Ica 36-14
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COMANDO DA AERONÁUTICA
PESSOAL - OFICIAL
ICA 36-14
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
PESSOAL - OFICIAL
ICA 36-14
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 23
ICA 36-14/2018
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÕES
Documento elaborado pela DIRENS e aprovado por ato do seu Diretor, que
tem por finalidade estabelecer normas gerais referentes à matrícula, à exclusão, à aprovação, à
certificação e aos demais aspectos relativos aos cursos e estágios atribuídos à DIRENS.
1.3 ATRIBUIÇÕES
1.4 ÂMBITO
2.1 DESTINAÇÃO
2.1.2 O candidato, aprovado no processo seletivo ao QOCon, é convocado pela Força Aérea
Brasileira principalmente para atender incumbências indispensáveis e distintas que não são
atendidas pelos quadros de carreira, onde o militar do QOCon realiza diariamente suas tarefas
específicas inerentes a sua especialidade, que oferecem suporte às diversas demandas da
instituição, contribuindo sobremaneira, de alguma forma, com a missão maior da Força Aérea
Brasileira.
2.1.3 O militar do QOCon deve ter em mente que, além de suas tarefas peculiares, ele é um
Oficial das Forças Armadas, que geralmente estará à frente dos trabalhos em grupo,
requerendo iniciativa, responsabilidade, liderança e espírito de equipe. Frequentemente irá se
defrontar com obstáculos, situações e desafios nunca experimentados, que exigirão do Oficial
conhecimento, raciocínio, estabilidade emocional e flexibilidade. Além de exercer suas
atividades durante o expediente, o militar irá concorrer aos serviços de escala e sobreaviso
regulamentados em sua Organização Militar, conforme sua especialidade.
2.1.4 O militar do QOCon é detentor de um conhecimento singular, que muitas vezes norteará
decisões de um Oficial Superior ou até mesmo um Oficial-General, exigindo lealdade,
honestidade de propósitos e visão prospectiva de futuro.
2.1.5 O Oficial, seguidor de princípios éticos, deve ter um comportamento exemplar, pois
além de representar a Força Aérea Brasileira, é uma referência para a tropa e para sociedade.
2.2 RECRUTAMENTO
2.4.2 A quantidade de vagas para a matrícula nos Estágios de Adaptação (EAS / EAT) e de
Instrução (EIS / EIT), visando ao ingresso no QOCon, será fixada pela Subdiretoria do
Serviço Militar (SDSM) da Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP), por localidade e
OM, com base nos claros existentes na Tabela de Pessoal (TP) aprovada por ato do
CMTAER.
2.5.1 A formação militar dos integrantes do QOCon, bem como a sua atualização e
complementação de instrução, será realizada por intermédio dos seguintes estágios:
a) Estágio de Adaptação e Serviço (EAS);
b) Estágio de Instrução e Serviço (EIS);
c) Estágio de Adaptação Técnico (EAT); e
d) Estágio de Instrução Técnico (EIT).
2.5.8 A programação das diversas fases dos Estágios caberá às respectivas organizações
militares, em consonância, no que couber, com a NOREG emitida pela DIRENS.
2.6.1 Ao ser incorporado para realização do EAS ou EAT, o convocado, como militar
temporário, será declarado Aspirante a Oficial da Reserva de 2ª Classe Convocado - QOCon,
em sua especialidade.
2.6.2 Os reconvocados para a realização do EIS ou do EIT serão incluídos no QOCon, no ato
de incorporação, no posto que já possuíam, como Oficial R/2 da Aeronáutica ou de outra
Força.
2.7.1.4 São condições para a inscrição e para a participação de profissionais de nível superior
no processo seletivo ao EAS:
a) ser voluntário, conforme o disposto na alínea “b” do item 2.7.1.2;
b) se militar da ativa, não estar cumprindo o SMI;
c) não ser oficial ou sargento de carreira ou praça estabilizada;
d) ter, se militar, parecer favorável do Chefe, Comandante ou Diretor da OM
em que serve;
e) estar classificado, se militar, no mínimo, no “Bom Comportamento”;
f) apresentar Declaração de Voluntariado e Compromisso para a Prestação do
Serviço Militar Temporário, anexando o diploma de conclusão do curso
profissional de nível superior, na área de sua capacitação, necessária ao
Comando da Aeronáutica;
g) não exceder a faixa etária de interesse do COMAER, contida no respectivo
Aviso de Convocação no ano previsto para a nova incorporação, respeitados
os limites constantes da Lei do Serviço Militar;
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h) estar prevista, para o processo seletivo, pelo menos uma vaga para a sua
especialidade em OM sediada na localidade, região metropolitana ou
guarnição onde declare residir;
i) ter concluído com aproveitamento ou estar em condições de concluir curso
superior de graduação (bacharelado ou licenciatura) em área necessária ao
COMAER, de forma que possa apresentar, por ocasião da habilitação à
matrícula no EAS, o diploma ou certificado de conclusão do referido curso
devidamente registrado, emitido por instituição de ensino superior
reconhecida pelo Ministério da Educação ou, ainda, declaração, devidamente
autenticada, expedida pelo estabelecimento de ensino, atestando a conclusão
do referido curso;
j) encontrar-se quites com o Serviço Militar até a data da matrícula no EAS;
k) estar em dia com suas obrigações eleitorais;
l) não ter sido, nos últimos 5 (cinco) anos, salvo em caso de reabilitação, na
forma da legislação vigente, condenado em processo criminal com sentença
transitada em julgado;
m) não ter sido, nos últimos 5 (cinco), salvo em caso de reabilitação, na forma
da legislação vigente, punido por ato lesivo ao patrimônio público de
qualquer esfera de governo, em processo disciplinar administrativo, do qual
não caiba mais recurso;
n) possuir idoneidade moral, a ser apurada por meio de averiguação da vida
pregressa junto aos órgãos públicos competentes, na forma expressa nas
Instruções Específicas sobre o processo seletivo;
o) se do sexo feminino, não apresentar estado de gravidez entre as datas de
inscrição para o processo seletivo e de início do EAS e atender às condições
previstas na legislação pertinente (Decretos nº 1.294 e 1.295, de 26 de
outubro de 1994); e
p) não ter sido, anteriormente, desligado de curso ou estágio ministrado em
estabelecimento militar de ensino por motivo disciplinar ou de conceito
moral.
2.7.2.1.1 Tem por finalidade a avaliação dos convocados para o SMI, quanto aos aspectos
físico, cultural, psicológico e moral, de forma a permitir que sejam aproveitados de acordo
com suas aptidões e de acordo com as necessidades de completamento de efetivo das diversas
OM da Aeronáutica localizadas na área geográfica de atuação dos SEREP.
2.7.2.1.2 A Seleção Geral dos candidatos é realizada pelas Comissões de Seleção Especial
(CSE) com a participação de militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob a
coordenação e a responsabilidade das Regiões Militares (RM), em conformidade com a Lei
no 4.375 (Lei do Serviço Militar - LSM), de 17 de agosto de 1964.
2.7.2.2.1 A Seleção Complementar tem por finalidade permitir a definição dos candidatos que
serão incorporados, dentre aqueles que foram distribuídos para a Aeronáutica na Seleção
Geral, corrigindo eventuais falhas não observadas naquela Seleção ou surgidas após a sua
realização, no tocante aos aspectos físico, psicológico e moral.
2.7.2.2.5 Todas as etapas do processo seletivo serão aplicadas de acordo com as instruções e
as normas em vigor no COMAER.
2.7.3.2.1 Após o término da 1ª fase do EAS, os aprovados serão classificados pela DIRAP nas
OM a que se destinam.
2.7.4.1 Poderão ser convocados para o EIS, em caráter voluntário, os integrantes do QOCon
MFDV que solicitarem prorrogação de tempo de serviço por conclusão com aproveitamento
de todas as fases do EAS.
2.7.4.2.5 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 de outras Forças Armadas serão incorporados
pela DIRAP, e incluídos no efetivo das OM onde realizarão um período de adaptação à
Aeronáutica, que coincide com a 1ª fase do EAS, sendo que, ao término deste, serão
classificados pela DIRAP nas OM a que se destinam.
2.8.2.1 São condições para a inscrição e para a participação de profissionais de nível superior
no processo seletivo ao EAT:
a) ser voluntário;
b) se militar da ativa, não estar cumprindo o SMI;
c) não ser oficial ou sargento de carreira ou praça estabilizada;
d) ter, se militar, parecer favorável do Chefe, Comandante ou Diretor da OM
em que serve;
e) estar classificado, se militar, no mínimo, no “Bom Comportamento”;
f) apresentar Declaração de Voluntariado e Compromisso para a Prestação do
Serviço Militar Temporário, anexando o diploma de conclusão do curso
profissional de nível superior, na área de sua capacitação, necessária ao
Comando da Aeronáutica;
g) não exceder a faixa etária de interesse do Comando da Aeronáutica, contida
no respectivo Aviso de Convocação no ano previsto para a nova
incorporação, respeitados os limites constantes na Lei do Serviço Militar;
h) estar prevista, para o processo seletivo, pelo menos uma vaga para a sua
especialidade em OM sediada na localidade, região metropolitana ou
guarnição onde declare residir;
i) ter concluído com aproveitamento ou estar em condições de concluir curso
superior de graduação (bacharelado ou licenciatura) em área necessária ao
Comando da Aeronáutica, de forma que possa apresentar, por ocasião da
habilitação à matrícula ao EAT, o diploma ou certificado de conclusão do
referido curso devidamente registrado, emitido por instituição de ensino
superior reconhecida pelo Ministério da Educação ou, ainda, declaração,
devidamente autenticada, expedida pelo estabelecimento de ensino, atestando
a conclusão do referido curso;
j) encontrar-se quites com o Serviço Militar até a data da matrícula no EAT;
k) estar em dia com suas obrigações eleitorais;
l) não ter sido, nos últimos 5 (cinco) anos, salvo em caso de reabilitação, na
forma da legislação vigente, condenado em processo criminal com sentença
transitada em julgado;
m) não ter sido, nos últimos 5 (cinco), salvo em caso de reabilitação, na forma
da legislação vigente, punido por ato lesivo ao patrimônio público de
qualquer esfera de governo, em processo disciplinar administrativo, do qual
não caiba mais recurso;
n) possuir idoneidade moral, a ser apurada por meio de averiguação da vida
pregressa junto aos órgãos públicos competentes, na forma expressa nas
Instruções Específicas sobre o processo seletivo;
o) se do sexo feminino, não apresentar estado de gravidez entre as datas de
inscrição para o processo seletivo e de início do EAT e atender às condições
previstas na legislação pertinente (Decretos no 1.294 e 1.295, de 26 de
outubro de 1994); e
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2.8.2.3 A Subdiretoria de Serviço Militar da DIRAP, por ocasião da elaboração dos Avisos de
Convocação e das Instruções Específicas para o processo seletivo para o EAT, poderá
estabelecer condições adicionais de cunho administrativo, desde que não contrariem as
determinadas nestas instruções.
2.8.3.1 A realização da Seleção será gerenciada no âmbito de cada SEREP, por uma ou mais
Comissões de Seleção Interna (CSI), a serem designadas pelos Comandantes das
Organizações Militares de Apoio (OMAP).
2.8.3.1.1 Caso haja claro de Capelão Militar a ser preenchido, a CSI deverá ter em sua
composição, pelo menos, um capelão, a fim de coordenar a seleção e designação dos
candidatos destinados ao preenchimento dos cargos relacionados com esse Serviço.
2.8.3.4 Todas as etapas do processo seletivo serão aplicadas de acordo com as instruções e as
normas em vigor no COMAER.
2.8.4.2.1 Após o término da 1ª fase do EAT, os aprovados serão classificados pela DIRAP nas
OM a que se destinam.
2.8.5.2.5 Os candidatos habilitados Oficiais R/2 de outras Forças Armadas serão incorporados
pela DIRAP, e incluídos no estado efetivo das OM onde realizarão um período de adaptação à
Aeronáutica, que coincide com a 1ª fase do EAT, sendo que, ao término desta serão
classificados pela DIRAP nas OM a que se destinam.
2.9.2 Ao serem designados para a realização do EIS ou EIT, os Oficiais R/2 serão
incorporados no Posto que possuírem.
2.9.2.1 A precedência hierárquica dos incorporados para a realização do EIS ou EIT será
definida pelo tempo de efetivo serviço prestado anteriormente no respectivo posto até a data
do desligamento decorrente do ato de sua exclusão do serviço ativo da Aeronáutica ou de
outra Força Armada, conforme documentos comprobatórios apresentados pelo militar, em
consonância com o Estatuto dos Militares.
2.9.3 As promoções dos integrantes do QOCon serão efetuadas, até o posto de Primeiro-
Tenente, após cumpridos os interstícios fixados pelo Comandante da Aeronáutica e satisfeitos
os requisitos estabelecidos na Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas e
no Regulamento de Promoções de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.
2.9.3.1 As promoções dos Aspirantes a Oficial e dos Oficiais do QOCon MFDV deverão,
ainda, considerar o disposto no Decreto no 63.704 (RLMFDV), de 29 de novembro de 1968;
na Lei no 5.292 (LMFDV), de 8 de junho de1967, alterada pela Lei nº 5.399, de 20 de março
de 1968, que dispõe sobre a prestação do Serviço Militar pelos estudantes de Medicina,
Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e
Veterinários; na Lei no 4.375 (LSM), de 17 de agosto de 1964; e no Decreto no 57.654
(RLSM), de 20 de janeiro de 1966.
2.10.2 O tempo máximo de permanência na ativa dos Oficiais do QOCon será de oito anos, de
acordo com a conveniência da administração da Aeronáutica e desde que, em tempo de paz:
a) o período de prorrogação não ultrapasse a data de 31 de dezembro do ano
em que o Oficial completar 45 anos de idade, data de sua desobrigação para
com o Serviço Militar; e
b) o tempo total de efetivo serviço prestado pelo requerente, sob qualquer
aspecto e em qualquer época, não venha a atingir dez anos, contínuos ou
não, computados para esse efeito todo o tempo de efetivo serviço prestado
às Forças Armadas.
2.10.2.1 Para fins de prorrogação, não serão computados os tempos de Serviço Público
Federal, Estadual ou Municipal prestados pelos militares, anteriormente às suas
incorporações.
2.10.3 Além do prescrito nos itens 2.10.2 e 2.10.2.1, são condições necessárias à concessão da
prorrogação do tempo de serviço dos integrantes do QOCon:
a) o interesse do serviço, com base nas demandas regionais;
b) ter sido julgado(a) apto em Inspeção de Saúde para fim das letras “d” e “e”
da ICA 160-1 (IRIS);
c) ter parecer favorável de seu Comandante, Chefe ou Diretor e do Chefe do
SEREP ou Autoridade Delegada;
d) se integrante do QOCon MFDV, ter parecer favorável do Diretor de Saúde
da Aeronáutica;
e) a existência de vagas na TP da OM; e
f) não ter restrições em relação aos conceitos moral e profissional informados
pela SECPROM.
3 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.5 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos à apreciação do Comandante da
Aeronáutica por intermédio do Comandante-Geral do Pessoal.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 4.375, de 17 de agosto de 1964. Lei do Serviço Militar. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 set. 1964. Seção 1, p. 7881.