Dissertação Dos Efeitos de Rebaixamento de Lençol Freático
Dissertação Dos Efeitos de Rebaixamento de Lençol Freático
Dissertação Dos Efeitos de Rebaixamento de Lençol Freático
ARQUITETURA E URBANISMO
Rio de Janeiro – RJ
2021
FREDERICO ABRAÃO AMÂNCIO MARIANO FERREIRA DA SILVA
Rio de Janeiro – RJ
2021
FREDERICO ABRAÃO AMÂNCIO MARIANO FERREIRA DA SILVA
Orientador XXXXXXXXXX
Universidade Veiga de Almeida
Professora Flavia Rodrigues
Examinador
Examinador
ISBN
xx-xxxx CDD-xxx-x
AGRADECIMENTOS
The research carried out portrays the process that originated transformed the
sustainable thought focused on architecture and urbanism besides reinforcing the importance
of this methodology and all its practical process. To give foundation to this thesis it was
indispensable to understand the concept of sustainability in general, as well as to cover the
research on the existence of technological buildings and how these processes are connected.
The objective of this work is to present a study and proposal for a preliminary
architectural design of a technological and sustainable building that is located in Porto
Maravilha - Rio de Janeiro.
The main point of the research is to survey data regarding the places that use these
resources and techniques, the existing certifications and their relevance to architecture, to
highlight sustainable, technological and functional elements, and to highlight innovative
techniques existing in the market. It establishes as a result to elaborate a building that has a
program of needs that can not only ensure the integrity and longevity of the environment as
well as reinforce the importance of the use of all the techniques portrayed during the
research, provide a harmonic relationship between the internal flows of the project with its
exterior, sending the user in addition to comfort and well-being, the best experience during
the flow of the building following all the norms and guidelines required for the
implementation and functionality of the project.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Modelo de construção sustentável..........................................................................................26
Figura 2: Exemplo de estrutura sustentável (Edifício 25 Verde)...........................................................27
Figura 3: Demonstrativo da redução de impactos ambientais e recursos ..............................................28
Figura 4: Exemplo de reforma verde......................................................................................................29
Figura 5: Torre Eiffel – um exemplo de Reforma Verde..........................................................30
Figura 6: Captação de águas pluviais.....................................................................................................31
Figura 7: Exemplo de telhado verde.......................................................................................................32
Figura 8: Respectivas pontuações de cada selo......................................................................................37
Figura 9: Caminho da certificação AQUA.............................................................................................42
Figura 10a: Hines’ Ducat Place III.........................................................................................................46
Figura 10b: Rogiet Primary School........................................................................................................46
Figura 11: Países de atuação do selo BREEAM.....................................................................................47
Figura 12: Madeira de Reflorestamento.................................................................................................48
Figura 13: Madeira produzida a partir de plástico reciclado..................................................................48
Figura 14: Integração entre os serviços do smart building.....................................................................55
Figura 15: Planta baixa do Pearl River Tower.......................................................................................59
Figura 16: Fachada da Torre...................................................................................................................60
Figura 17: Abertura para a passagem de vento.......................................................................................60
Figura 18: Conceitos presentes no Pearl River Tower...........................................................................61
Figura 19: Fachada do Eldorado Business Tower..................................................................................62
Figura 20: Corte da edificação................................................................................................................63
Figura 21: Área de 15 minutos de caminhada, desconsiderando e considerando o traçado de Paris.....75
Figura 22: Menara Mesiniaga.................................................................................................................78
Figura 23: Planta do edifício..................................................................................................................79
Figura 24: Composição dos jardins na edificação..................................................................................80
Figura 25: Fotografia de uma das varandas do Mesiniaga.....................................................................80
Figura 26: Faixa de alumínio ao longo da fachada Oeste.......................................................................81
Figura 27: Estrutura no topo do prédio para receber os painéis solares e as venezianas na fachada.....82
Figura 28: Planta Editt Tower................................................................................................................83
Figura 29: Centro de pesquisas L’Óreal.................................................................................................84
Figura 30: Edifício CH2 (Council House 2)...........................................................................................87
Figura 31: Sistema de condicionamento do ar no edifício CH2.............................................................88
Figura 32: Planta Tipo............................................................................................................................89
Figura 33: Mesas de trabalho..................................................................................................................90
Figura 34: Shower Towers.....................................................................................................................91
Figura 35: Indices do setor A.................................................................................................................95
Figura 36: Parâmetros urbanísticos do sub setor A3..............................................................................96
Figura 37: Mapa dos setores da AEIU do Porto Maravilha...................................................................96
Figura 38: Quadro de áreas...................................................................................................................100
Figura 39: Mapa de referências............................................................................................................101
Figura 40: Mapa de influência e principais vias de escoamento..........................................................102
Figura 41: Mapa do fluxo de trânsito de veículos automotores...........................................................102
Figura 42: Mapa do fluxo de trânsito de bicicletas..............................................................................103
Figura 43: Raio de ação de uma caminhada de 15 minutos.................................................................103
Figura 44: Estudo da insolação da área................................................................................................104
Figura 45: Corrente de vento vinda de Nordeste e do Sul....................................................................104
Figura 46: Mapa de áreas verdes no entorno dos lotes ........................................................................105
Figura 47: Exemplo de embasamento..................................................................................................106
Figura 48: Sistema de arcodiconado VRV...........................................................................................108
Figura 49: Sistema de captação de água da chuva e reutilização.........................................................108
Figura 50: Exemplo de varanda comercial...........................................................................................109
Figura 51: Esfera Niemeyer..................................................................................................................110
Figura 52: Jardim desenhado por Burle Marx no Aterro do Flamengo................................................111
LISTA DE QUADROS
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................17
2. OBJETIVO.................................................................................................................................................20
2.1 Objetivo Geral.........................................................................................................................20
2.2 Objetivos específicos...............................................................................................................20
3. METODOLOGIA DA PESQUISA..........................................................................................................21
4. JUSTIFICATIVA......................................................................................................................................22
7. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL....................................................................................................................29
7.1 CERTIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS E SUAS RELEVÂNCIAS........................................35
7.1.1 CERTIFICAÇÃO LEED..................................................................................................36
7.1.2 SELO AQUA....................................................................................................................42
7.1.3 SELO BREEAM...............................................................................................................46
7.2 MATERIAIS, DEFINIÇÕES E DIFERENÇA ENTRE SUSTENTÁVEL E ECOLÓGICO..................................................49
7.3 ELEMENTOS DE UM EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL..................................................................................................50
7.4 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DA ÁGUA, O GRANDE FOCO.................................................................................52
11. A ELETROMOBILIDADE......................................................................................................................75
1. INTRODUÇÃO
eficiência os materiais e bens naturais. Uma boa edificação sustentável ela mimetiza com o
seu entorno e a natureza, no sentido de se apropriar dos meios naturais para se ter menor
impacto ambiental.
Pensar nas pessoas que irão trabalhar naquele ambiente, cuidar da saúde, do bem estar
daquele colaborador que estará ali todos os dias trabalhando, falar um pouco sobre o well-
being (bem estar), esse novo método de trabalho que as empresas vêm cada vez mais
aplicando em seus escritórios.
20
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
4. JUSTIFICATIVA
A consciência global de que alguns recursos neste planeta são limitados produziu
uma transição entre empresas, governo, escolas, empresas midiáticas, ONGs e a sociedade de
modo geral. É um tema que se discute todos os dias, uma nova mudança no setor tecnológico,
uma nova cultura e uma maneira de pensar no ambiente, em escala global e até mesmo local,
e que ajuda a criar um senso de coletividade, onde cada indivíduo é responsável por uma
pequena parte do que acontece na sua região (jogando lixo nos lugares certos, preocupação
com a reciclagem).
Segundo Oliveira (2007):
programa Haussmann, de 1853. A adaptação ao novo modelo urbano está acontecendo, com a
abertura de novas estradas, a expansão das estradas existentes e a demolição, a construção de
infraestruturas novas e a promoção do saneamento. Diversas mudanças urbanas aconteceram
em Paris, Barcelona, Washington, Chicago, Viena, Rio de Janeiro e Nova York. O novo
conceito de cidade pensando é construído, com leis, regulamentos, controle público sobre
edifícios em todo o universo, onde a cidade dita o que pode ser construído, evitando o uso
indesejado perto de residências, por exemplo, indústrias poluentes. Os primórdios do
pensamento da cidade foram baseados na limpeza, blocos de construção perigosos foram
proibidos, descarte descritivo de resíduos, coleta geral de resíduos e melhor gestão de águas
residuais para as pessoas.
Os higienistas da época, conhecidos como médicos sanitaristas, baseavam-se em seu
conhecimento e experiência, e mudanças nas mais diversas cidades do mundo se baseavam
em conselhos médicos. Com essas esperanças de saúde e bem-estar, os níveis de habitação
mudaram drasticamente, com menos demanda por ventilação através de portas e janelas,
ventilação entre prédios vizinhos, áreas de exposição ao sol, segurança e muitos outros
problemas de saúde.
Seguindo essa mudança no pensamento urbano e na arquitetura e na adesão aos
códigos de construção aceitos, ele foi introduzido em 1980, através de estudos, pesquisas e
ampla preocupação dos cientistas sobre como os impactos ambientais são criados, não apenas
para a saúde, mas também em animais, plantas e em todo o ecossistema. Foi um grande
avanço para mudar a forma como os governos atuam nessas áreas, com foco no meio
ambiente, na sustentabilidade e pensando no desenvolvimento, na alimentação e na produção
sustentáveis, sem abandonar o conceito de conservação.
Os anos 90 foi um marco na geração do pensamento sustentável, quando governos ao
redor do mundo voltaram sua atenção sobre os problemas naturais que suas respectivas nações
estavam produzindo e propuseram melhorar os níveis de produção, com a redução do número
de emissões de carbono, manutenção de indústrias mais modernas e produção de mais energia
limpa, criação de veículos menos poluentes, construções sustentáveis, proteção ao meio
ambiente e reabilitação de áreas que foram danificadas pela ação antrópica, entre outras ações
e cuidados com o ambiente, através do surgimento de metas que são alcançadas e
desenvolvidas continuamente ao longo dos anos.
Atualmente, há grandes mudanças nas cidades e arredores em vários países, que
continuam a ser consideradas para unir a comunidade e trazer benefícios locais para seus
cidadãos, para trazer novos e modernos investimentos, muitas prefeituras recuperam espaços
24
públicos, novos espaços verdes e vias públicas, troca de móveis urbanos, reforma de prédios,
estradas e redução da aplicação da lei local para atrair novos empregos, cidadãos e comércio,
e lugares com mudanças singelas, muitas das quais às vezes são menos óbvias para a
população, com a integração entre os transportes, como trem e metrô, com pontos de ônibus
fixos, iluminação pública intercambiável para operação eficaz e de baixo custo, alternância de
encanamentos modernos evitando eventuais vazamentos, plantios de árvores e áreas de flores,
desobstruindo canais e para limpar cidades de forma eficaz.
No Brasil, uma das ferramentas da administração pública que permitiu e promoveu
tais reformas foi o plano-diretor de 1988, uma lei que visa reduzir a desigualdade nas diversas
áreas urbanas, criando desenvolvimento urbano e criando bem-estar social, permitindo aos
municípios administrar e administrar de forma eficaz e consolidar terras e abordar políticas
ambientais, Preços, Gestão Municipal, Saneamento, Preços e Esquemas de Planejamento
Espacial Municipal Propostos, que podem se concentrar em negócios e indústrias locais que
beneficiam a população local, como emprego e renda, bem como a lei e a ordem a depender
do tamanho da cidade. As decisões coletivas são tomadas pela participação ativa na formação
dos conselhos municipais, que auxiliam na gestão da gestão como prefeitos e vereadores.
Segundo Mattos, (2002):
No campo da construção civil, embora tenha havido várias mudanças ao longo dos
anos, se baseando em modelos retrospectivos, onde é apenas onerosa e destinada a
construtoras e outras pessoas envolvidas na construção. O advento de tecnologias de
construção consideradas rápidas e limpas, construção sólida, construção civil, leis que
garantem a segurança dos trabalhadores e acordos internacionais entre os governos para a
redução da poluição, tiveram impacto no mercado público da construção.
Mudanças de paradigmas, além de demandas de compras públicas e mais
conhecimento global, têm levado ao uso das melhores práticas na construção de novos
edifícios e na adaptação aos edifícios existentes. Tal movimento pelo desenvolvimento
25
construtivo, a busca por meios de vida sustentáveis e o desejo das pessoas por justiça social
ajudaram a moldar a mentalidade do nível de governo em relação às suas cidades e
assentamentos, com ênfase na qualidade de vida local e sobre o desenvolvimento local
sustentável.
Segundo Krebs (2002, p. 18):
Atualmente, essa é uma realidade em vários países, inclusive no Brasil, embora seja
uma pequena parte de todas as obras na construção civil. Este nicho construtivo já tem seu
mercado consumidor e é utilizado em diversos níveis, algumas edificações usam menos
sustentabilidade e algumas estão legalmente comprometidas com o tema, utilizando padrões
internacionais de qualidade, expedidos por órgãos de fiscalização governamentais, ou não,
que avalia, verifica e mantém a edificação materiais, classificados como estáveis ou naturais,
monitoram a extração vegetal e mineral e instalações internacionais que garantem a
construção verde ou sustentável. Essas instituições monitoram as atividades, desde a
implementação até a entrega do projeto, supervisionam a manutenção e a operação dos
projetos e exigem que os limites sustentáveis permaneçam dentro dos padrões recomendados
por um indicador de qualidade contínuo.
26
27
Condições climáticas;
Localização;
Proporção e formato da edificação;
Vizinhança;
O impacto no meio ambiente e nos ecossistemas;
Proteção e a criação de novos espaços verdes;
Conservação e reaproveitamento de água;
Recursos utilizados;
Redução da utilização de energia;
Pouca quantidade de resíduos oriundos da obra;
Reciclagem e destinação correta;
Aumento da eficiência e da qualidade da edificação, no que concerne a
construção;
Conservação e manutenção;
Durabilidade desses benefícios para seus usuários;
Durabilidade da construção;
Possibilidade de reciclagem da construção ao final de seu uso.
28
Este fato ganha grande importância, visto que, a construção civil é uma atividade
econômica com efeitos adversos no ambiente, pois contribui para o esgotamento de recursos
naturais, para o consumo de energia, para a poluição do ar e para a criação de resíduos. Elas
geram menos despesas, normalmente possuem sistema de aquecimento solar, maior
quantidade de vidros e janelas, que acabam gerando maior iluminação e ventilação dos
ambientes. Todos estes recursos farão com que o dono gaste menos com lâmpadas, energia
elétrica e ar condicionado.
30
7. EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL
A partir dessa figura, podemos compreender alguns dos aspectos técnicos das
tecnologias, como o gerenciamento de energia fotovoltaica, coberturas verdes, que auxiliam
na conservação da água pluvial e possibilitam o acesso à água para as mais variadas
utilidades, sistema de isolamento térmico auxiliar, o impacto de longo prazo dos custos de
energia no aquecimento ou resfriamento do prédio em clima quente, prevenção da luz solar
para evitar superaquecimento, sistema de reciclagem de água, uso em banheiros, lavanderia e
jardinagem, equipamentos de alta energia como bons em termos de controle de climatização
interna e controle de iluminação econômico e eficaz em diversos setores diferentes, onde se
pode controlar melhor a luz que deseja para o ambiente e a necessidade de uso.
31
materiais utilizados no ambiente de trabalho não sejam prejudiciais à saúde, como tintas e
solventes no ar ao longo dos anos.
A Reforma Verde é o modo de renovar edifícios antigos que visam manter sua
estrutura original e se adaptar aos materiais mais modernos e naturais e uma melhor eficiência
energética do edifício. Normalmente todo o edifício é demolido por dentro, restando fachadas
e o telhado. O histórico de edificações é necessário e realizar uma extensa pesquisa técnica,
que inclui planos de construção desde o tempo de construção, intervenções, pré-reformas,
materiais, diagnósticos de estrutura de construção e fundações, estudo de viabilidade técnica e
de transformação financeira, levantamento acerca das leis e regulamentos de construção e
reforma, entre outros.
No caso desse tipo de mudança, as vantagens são grandes, tais como: nenhuma
demolição significativa, redução do descarte de resíduos de materiais, reciclagem, reciclagem
de materiais como madeira que pode ser usada em reparos, muitos materiais de construção
podem ser devolvidos, reciclados ou doados a uma determinada instituição, como janelas,
portas, objetos de decoração antigos, dependendo do estado do prédio e da localização.
34
Essas intervenções podem em breve ter um impacto positivo nas novas construções e
podem precisar ser regulamentadas em termos de documentos e licenças da prefeitura e
agências reguladoras do governo. Um exemplo de renovação ou modernização ecológica é a
Torre Eiffel em Paris.
situa-se abaixo da grama e acima da laje, distribuição de água através de tubos, bombas ou
gravidade de pressão. A adoção de um sistema de automação para controlar o fluxo de água
ajuda a gerenciar e monitorar seu uso.
o projeto até a construção, utilizando técnicas que garantem a eficiência dos recursos naturais,
como eficiência energética, eficiência hídrica, redução de emissões de CO2, em ambientes
internos. e controle de qualidade do ar externo, gestão de recursos e seu impacto
(RODRIGUES et al., 2010, p.4).
Para obter um certificado LEED, é necessário o cumprimento de uma série de
condições estabelecidas na lista de requisitos e a concessão de créditos com base em uma lista
de objetivos pré-selecionados. Existem quatro níveis diferentes de certificação de edifícios
verdes - Certified, Silver, Gold e Platinum. Com uma estrutura simples, o LEED é uma
alternativa interessante entre as condições prescritas e as especificações de desempenho, e é
baseado nos princípios de uso e força ambiental combinados com padrões e recomendações
de rotas bem conhecidas, como a American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Condição Engenheiros (ASHRAE). ); Sociedade Americana de Testes e Materiais (ASTM);
Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA); e o Departamento de Energia dos EUA
(DOE) (RODRIGUES et al., 2010, p.4).
É necessário reconsiderar o método atual de desenho e construção, eliminando
paradigmas e conscientizando a equipe que trabalhará em todas as etapas do processo. Para a
obtenção da pontuação exigida é necessária a apresentação de documentos comprovativos.
Portanto, é necessária a documentação rigorosa de todas as ações realizadas entre todas as
etapas do projeto de forma integrada, clara e eficaz.
O certificado LEED tem 7 dimensões para serem testadas em edifícios, todos eles
com requisitos, nomeadamente procedimentos obrigatórios e responsabilidades, que são
recomendações que, quando cumpridas, confirmam pontos de construção. O nível de
certificado é definido pelo número de pontos obtidos (GBCBrasil, 2014).
Cada item tem um peso diferente, uma empresa testada pode somar até 110 pontos e,
para obter o certificado LEED, é necessário ter uma pontuação superior a 40 pontos. Quanto
maior a pontuação da construção, melhor é a qualidade da marca alcançada (SPITZCOVSKY,
2012).
Segundo o Green Building Council Brasil, pesquisas mostram que cerca de 80% do
custo durante o uso da edificação vem da operação da edificação e manutenção, duas
categorias exatas que podem ser convertidas em realidade sustentável (CONDOMÍNIOS
VERDES, 2013).
41
Um projeto de certificação ambiental pode demorar mais para ser reiniciado, estimado
em cerca de 30% a mais do que um projeto padrão. Isso se deve à necessidade de maior
manutenção na construção e operação dos empreendimentos, por meio da participação de uma
equipe multistakeholder com conhecimento detalhado das áreas operacionais (ABBATE,
2010).
42
O estudo da Poli-USP mostra que o aumento no valor das vendas de Green Building
pode chegar a 20%, enquanto o valor do condomínio pode ser reduzido em cerca de 30%, nos
cálculos de custos de energia, água e operação (ABBATE, 2010).
Como resultado do movimento dos Edifícios Verdes, uma série de incentivos fiscais
foi aprovada por algumas prefeituras, como Sorocaba - SP, Guarulhos - SP e São Carlos - SP,
com a construção dos IPTUs Verdes passando a oferecer descontos por meio da aplicação
desses processos, bem como a criação de bancos privados e privados (BNDES) que separam
linhas de crédito de longo prazo e taxas de juros mais baixas desde a construção,
incorporaram esses créditos sustentáveis (CASADO, 2010).
Onde:
Qualquer tipo de construção (nova ou existente) pode ser testada, com base em
critérios de desempenho ambiental, com certificações BREEAM. Existem dezesseis sistemas
disponíveis para verificar e avaliar adequadamente certas propriedades, tais como:
BREEAM Prisons;
BREEAM Retail;
BREEAM Education;
BREEAM, Multi-Residential;
BREEAM Communnities;
BREEAM Domestic Refurbishment;
BREEAM In Use.
Edifícios mais complexos estão sendo testados pelo BREEAM Bespoke, enquanto
aqueles fora do Reino Unido estão sendo testados pelo BREEAM International.
Dentro de cada um dos programas acima mencionados, dez categorias são avaliadas,
com diferentes níveis de importância, incluindo: gestão, saúde e bem-estar, energia,
transporte, água, resíduos, poluição do solo, uso do solo e meio ambiente, materiais de
construção e reciclagem, que são medidos mais tarde, como um bônus.
O número total de pontos ganhos em cada categoria determina a fase final do projeto.
Vale ressaltar que cada categoria possui um nível de importância, sendo que a estes são
atribuídos um número de pontos muito elevado. É necessário que você atinja um mínimo de
marcas acreditadas, eventualmente obtendo um certificado com vários níveis de qualificação,
como Aprovado (≥30), Bom (≥45), Muito Bom (≥55), Excelente (≥75) e Excelente (≥ 85 )
Cada nível tem um número mínimo de créditos a serem ganhos, os chamados créditos
obrigatórios, e a adequação de construção é proporcional ao número de pontos ganhos.
(a) (b)
Figura 10: (a) Hines’ Ducat Place III (b) Rogiet Primary School
Desse modo:
Os materiais têm uma análise abrangente na cadeia de produção, que vai desde o tipo
de produção, impacto ambiental, origem, transporte, armazenamento, eficiência de longa
duração e eficiência de mercadorias, análise do ciclo de vida, ingredientes químicos, se eles
têm características sustentáveis e quando usam produtos perigosos para a saúde do
trabalhador. Em geral, todas essas categorias são rastreadas e avaliadas com selos de rodovias
internacionais e órgãos governamentais como Inmetro, Procel Edifícios e Casa Azul, que são
marcas brasileiras e certificadas. Um exemplo de reflorestamento florestal sustentável, onde
novas áreas florestais nunca foram demolidas.
serviços essenciais existentes nas proximidades, você pode ir, como uma comunidade
conectada.
A água cinza tem esse nome porque contêm resíduos e já é usada em outras
aplicações, como lavar roupas, pratos, água que é facilmente reciclável, pode
ser usada para regar, limpar jardins.
A água negra tem esse nome porque contém matéria orgânica, saneamento,
alimentos, eles precisam de um sistema de tratamento de esgoto eficiente para
tratar essa água de reuso.
evitar água potável, para monitorar o uso da água na edificação, por meio de vários
hidrômetros, que devem ser instalados de forma prática, como medidor de abastecimento de
água, medidor de jardim e garagem, cada medidor de casa, ou sala comercial dependendo do
tipo de construção.
A adoção de tecnologias de economia de energia é um desafio que requer cuidadosa
consideração e design, antes de se considerar a geração de energia na área a ser utilizada, é
necessário focar no consumo mínimo de energia com o uso de aparelhos elétricos modernos e
inteligentes, como condicionadores de ar e aquecedores eficientes, iluminação eficiente e
controle de luz. Uma estrutura funcional bem projetada pode se beneficiar de soluções
eficazes de proteção solar e térmica. Outras soluções como: ar rarefeito e prismas de luz,
direcionando a transmissão da fachada para permitir a entrada de luz solar, mas não muito
quente, o que pode ser feito com telas de vento solar ou venezianas internas, que aumentam a
luz natural, tomando cuidado para não sair dos arredores muito quente no verão e não muito
frio no inverno, exigindo muito pouca luz elétrica para iluminar, resfriar ou aquecer o interior
dos edifícios.
Atualmente, a produção de energia renovável na área do projeto já está espalhada em
todo o mundo e, apesar do alto custo de instalação e manutenção, o sistema se paga a longo
prazo. Existem edifícios de vários tamanhos que produzem parte ou toda a sua energia e
alguns dos edifícios geram tanta energia que podem vender o resto da empresa para o resto do
mundo ou receber futuros descontos de cobrança de dívidas, a energia renovável mais comum
nas edificações, a energia solar, é obtida com a instalação de um sistema de painéis
fotovoltaicos e eólica por meio de aerogeradores.
O Brasil é um dos países com maior quantidade de energia limpa e pode ser um grande
promotor de energias renováveis. O seu cenário natural é magnífico, com muito vento e luz
solar e muitos eventos ao longo do ano. É importante ressaltar que os países se preocupam
com os gases de efeito estufa e o aquecimento global e mudam e promovem a geração de
energia limpa, reduzindo ao máximo o uso de combustíveis fósseis, que são os mais
degradantes para o ambiente.
Segundo Porto (2013. p. 5):
“Edifício inteligente” é uma palavra que não tem um significado, mas sim alguns. É
natural que pessoas diferentes tenham opiniões diferentes sobre um determinado assunto.
Portanto, algumas definições do que é uma estrutura inteligente pode ser incluída:
“Smart Building é aquele que integra dispositivos de controle automatizado em seus
sistemas técnicos e administrativos” (FRAZATTO, 2000).
O IBI - Instituto de Edifícios Inteligentes, define como: “aqueles que proporcionam
um ambiente produtivo e econômico por meio de quatro elementos básicos: Estrutura,
sistemas, serviços e gestão; e a relação entre eles”.
“Edifício é aquele que responde às necessidades dos seus utilizadores, ainda que
variadas, e mantém a capacidade de desenvolvimento, incorporando a qualquer momento os
recursos tecnológicos que podem ser facilitados” (NEVES, RPAA, 2002).
“Uma estrutura inteligente é aquela que incorpora, de forma lógica e econômica, os
recursos tecnológicos e técnicos disponíveis para fornecer os meios adequados para o
desenvolvimento da actividade humana” (NEVES, RPAA, 2002).
A partir de cada sub-definição, pode-se concluir que um edifício é considerado
inteligente se for capaz de proporcionar um ambiente produtivo e apresentar uma boa relação
custo-benefício por meio da melhoria de seus sistemas, serviços, estrutura e sua útil gestão da
saúde. Portanto, a "inteligência" de um edifício só pode ser testada pelo número de sistemas
automatizados em um edifício, pois o edifício pode ter um alto grau de automação e não é
inteligente. Desse modo, uma estrutura inteligente deve ter uma combinação de sistemas,
56
Para todos os serviços é possível configurar e gerir o serviço, para permitir que se
adapte a cada situação (eventualmente, por exemplo, para definir quais os equipamentos
associados ao serviço e de que tipo, especificar a sua identificação, locais da construção onde
se encontram instalados). Também é possível monitorar e avaliar o funcionamento do
equipamento e seus equipamentos de controle, a fim de detectar a ocorrência de falha e
registrar as horas de operação (esta informação será muito útil na realização de ações de
manutenção).
Embora tenha sido comprovado que funciona em coisas como: economia de energia,
simplificação da gestão institucional e prevenção da falha de equipamentos caros, alguns
investidores e proprietários de residências ainda consideram os edifícios inteligentes como
algo inacessível. Este é um dos muitos mitos que cercam edifícios inteligentes, já que o
investimento em tecnologia de construção se paga em um ou dois anos, proporcionando
economia de energia e outras formas de eficiência. Existem sistemas de gestão que geraram
retornos em poucos meses. E não é apenas a eficiência energética que os edifícios inteligentes
têm se destacado, reduzindo o custo de reparo de equipamentos por meio de sistemas que
detectam quando uma determinada peça precisa ser substituída ou reparada, tornando a vida
útil da máquina mais longa e mais reduzida.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, edifícios inteligentes e edifícios verdes
não são a mesma coisa. Enquanto o primeiro aumenta a eficiência energética dos sistemas
prediais e garante a qualidade do ar, o último inclui técnicas que vão além da construção de
sistemas flexíveis. Portanto, essas duas soluções não são o mesmo conceito, mas podem se
complementar. Além disso, acabam sendo muito atrativos para os locatários, pois eficiência
energética, redução dos custos de vida e manutenção e aumento da produtividade são fatores
de maior valor para os locatários, que reconhecem os benefícios e buscam cada vez mais
recursos inteligentes no edifício, como melhorias nos sistemas de segurança e sistemas de
alerta para a manutenção de equipamentos eficazes.
Não apenas em novos edifícios onde soluções inteligentes podem ser usadas, um dos
menores edifícios do mundo não é completamente novo, o Empire State Building, por
exemplo, mostrou um retorno sobre o investimento em tecnologia inteligente e superou a
economia de energia esperada pelo segundo ano consecutivo, após um processo de
restauração abrangente e gradual que começou em 2009. Todos os tipos de edifícios, sejam
comerciais ou residenciais, podem ser construídos ou reformados para serem inteligentes e
59
Desde o seu início, o edifício foi desenhado de uma forma moderna e, como resultado,
de uma forma inteligente. Os criadores estavam pensando em um brilhante projeto brasileiro
de verdade, quase sempre fora de sintonia com o mundo. O trabalho foi baseado em quatro
pilares principais, incluindo a capacidade de se conectar mais de perto com os mais diversos
sistemas. Além disso, era importante que o design fosse flexível, moderno e amigo do
ambiente. A seguir, trazemos parte do plano de layout da construção.
64
Essa obra se tornou realidade em 2006, quando as obras foram iniciadas. A construtora
buscou novos materiais necessários para a construção de outros edifícios ao redor do mundo
e, com isso, obteve um resultado bastante satisfatório. O primeiro ponto importante,
estabelecido quando o projeto foi batizado, embora bastante comum hoje, é a fachada
lustrosa. O vidro usado, na cor verde, permite que 70% da luz solar passe pela fachada e, além
disso, apenas 28% do calor também passa pelas placas de vidro. Embora o vidro usado na
construção seja duas vezes mais caro do que o vidro comum, os benefícios de curto e longo
prazo são muito maiores.
Está comprovado que, no curto prazo, mesmo durante a construção, ao reduzir a
necessidade de uso de ar condicionado para refrigeração dos ambientes, o projeto tem
conseguido reduzir custos com materiais de construção, pois tem menos carga. Estima-se que
haverá uma redução de cerca de 600 aparelhos de ar condicionado, o que também ajuda a
incorrer em gastos com energia no longo prazo. As janelas nos quartos com persianas
automáticas controlam a abertura e o fechamento dependendo da posição do sol.
Os condicionadores de ar utilizados foram baseados na tecnologia japonesa, que
consome menos energia e permite controlar a temperatura individual. Além disso, essa
tecnologia funciona muito bem, pois em aplicações de alto desempenho, é possível manter o
65
econômicos. Por exemplo, apenas nos Estados Unidos, as empresas que aderiram ao programa
voluntário OSHA (Administração de Segurança e Saúde Ocupacional), que inclui a
implementação de programas padrão de segurança e saúde, têm 54% menos acidentes e
doenças e menos de 60% a. 80% de dias perdidos do que outras empresas do mesmo setor no
mesmo país. Estima-se que desde 1982 houve uma economia de $ 1 bilhão como resultado
desses programas (OIT, 2003).
A Declaração de Barcelona sobre Boas Práticas para a Promoção da Saúde no
Trabalho (2002) destacou que a presença de trabalhadores e empresas saudáveis é essencial
para uma economia estável e próspera.
Cinquenta anos atrás, a OMS desafiou uma visão tradicional de saúde que se
concentrava em sua condição física e na ausência de doença e até mesmo descreveu a saúde
como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de
doença ou enfermidade” (OMS, 1946). Em 1950, a OMS, juntamente com a OIT, definiu
ainda saúde e saúde ocupacional como a promoção e manutenção de maior bem-estar físico,
mental e social em todas as ocupações, buscando prevenir problemas de saúde ocupacional, a
proteção dos trabalhadores mediante a exposição a perigos e trabalho habitual no local de
trabalho. Mais recentemente, em 1999, a American Psychological Association estabeleceu um
local de trabalho saudável como um local onde atividades de promoção da saúde eram
fornecidas, programas de apoio aos funcionários eram fornecidos, benefícios eram fornecidos
e condições de trabalho flexíveis eram administradas de maneira adequada ao seu
desenvolvimento, saúde e segurança e prevenção do estresse.
As últimas décadas foram marcadas por um trabalho significativo na identificação das
causas e efeitos da saúde e bem-estar ocupacional e na promoção da implementação de bons
hábitos (Caetano e Silva, por destaque; Chambel, 2005; Danna e Griffin, 1999). A literatura
existente (seja narrativa, sistemática ou meta-análise) revela que a saúde e o bem-estar no
trabalho são influenciados por dois tipos principais de coisas. Fatores individuais, como
características sociais, personalidade e recursos pessoais, e características organizacionais,
como condições de trabalho, relacionamento interpessoal, cultura e clima corporativo e
políticas e práticas de gestão.
Em seguida, o trabalho de consolidação apresentado na literatura revela que altos
níveis de saúde e bem-estar no local de trabalho estão associados a um alto grau / frequência
de comportamento de cidadania organizacional e alguns comportamentos de retração
organizacional (por exemplo, absenteísmo e benefícios), respectivamente, como efeitos
70
líder devem mostrar claramente seu respeito e preocupação com a saúde e o bem-estar dos
funcionários.
Por último, é de referir que, nos últimos anos, várias medidas foram postas em prática
para reconhecer e valorizar os esforços das empresas que promovem a saúde e o bem-estar em
contextos organizacionais, muitas vezes na forma de prémios, como o “Healthy Workplace”
pela American Psychological Association.
No local de trabalho, os desafios da prevenção e promoção da saúde ocupacional
renovam-se, exigindo um trabalho contínuo, quer por parte das empresas, no desenvolvimento
de programas de desenvolvimento contínuo, e pela comunidade científica em suas pesquisas
(diagnóstico e intervenção). Ao mesmo tempo, há o surgimento de novas medidas
preventivas, por exemplo, a tendência de integrar os sistemas de saúde em sistemas integrados
de gestão de saúde e segurança, projetados para promover o comportamento saudável e
garantir a adição de resultados positivos à produtividade organizacional (OIT, 2010).
Para além das intervenções ao nível organizacional, assegurar que se avança para a
criação de locais de trabalho saudáveis e o seu desenvolvimento contínuo requer a existência
de uma Cultura Nacional de Prevenção. O desenvolvimento e promoção desta nova cultura
requer que o direito à saúde e segurança no trabalho seja respeitado em todos os níveis, que
haja participação efetiva de governos, empregadores e trabalhadores na garantia de um
ambiente de trabalho saudável (onde as obrigações são claras, direitos e deveres de todas as
partes envolvidas).
A cor é um fenômeno físico relacionado à nossa visão e revelado por meio da luz. A
manifestação das cores, no entanto, não é um evento físico somente, mas também fisiológico
e psíquico (BARROS, 2006). Sentir e perceber as cores é um pensamento decorrentes dos
estudos feitos por Goethe, um pensador e poeta alemão.
As cores têm grande influência em nossa vida e se tornaram alvo de constantes estudos
nas mais variadas áreas, como o marketing, a comunicação, a administração, os recursos
humanos, entre outros.
Existem diversos estudos sobre as cores, que sempre foram observadas de modo a
facilitar a compreensão sobre sua influência no psicológico e nas escolhas das pessoas.
Alguns estudos apontaram que as cores podem influenciar as pessoas das mais diferentes
formas, dentro dos aspectos culturais da sociedade em que estão inseridas, influenciando de
modo direto na vida das pessoas.
De acordo com Farina (2006), as cores influenciam os seres humanos tanto em seu
caráter fisiológico quanto no psicológico, intervindo em sentimentos como alegria, tristeza,
exaltação, depressão, atividade, passividade, calor, frio, equilíbrio, desequilíbrio, e assim por
diante. Sob essa luz, se faz importante o estudo das cores e o modo como elas influenciam os
humanos.
Temos uma sensação do ambiente por meio dos motivos do ambiente, sem perceber.
No sentido escolhido, quando confrontado com uma explosão de sistema, características
interessantes ou que chamam a atenção são selecionadas, e é somente quando ocorre a
percepção (imagem) e consciência (pensamento, sentimento) que leva a uma reação que leva
ao comportamento.
73
Desta forma, a visão natural leva a pessoa a ver o ambiente construído como real e a
vê-lo. No caso dos locais de trabalho, existem alguns fatores ambientais, entre os quais
destacamos a cor, que atua como motivador e, quando surge, atrapalha o comportamento dos
colaboradores e, consequentemente, o seu desempenho e bem-estar.
A cor é um elemento natural que atua como motivador e pode influenciar o humor, a
satisfação e a motivação de uma pessoa (STONE, 2003). Dependendo do tipo de trabalho
executado, a cor do entorno pode influenciar o desempenho (KWALLEK et al., 1998;
KWALLEK & LEWIS, 1990) e a percepção das atividades (nível de demanda) (STONE &
ENGLISH, 1998). Portanto, determinar o efeito das cores locais em uma pessoa pode ser útil
na construção de espaços de trabalho (STONE, 2001).
O Urbanista Carlos Moreno, que cunhou o conceito (Ville du 1/4h) e também leciona
na Universidade de Sorbonne e é assessor da Anne Hidalgo, prefeita de Paris. A cidade de
quinze minutos surge a partir de uma nova realidade vivenciada por conta da pandemia do
Corona Virus, o projeto propõe que tudo o que os moradores da cidade necessitam deve estar
em um raio que seja a pé ou bicicleta a uma distância máxima de 15 minutos. Isso faria com
que os deslocamentos passassem a ser mínimo: entre residência, trabalho, escola, restaurante,
espaços de lazer, hospitais, parques e praças entre outras coisas.
Segundo o que foi discorrido na matéria no estadão por Beatriz Faria em 2021, a ideia
surgiu a partir de uma teoria desenvolvida pelo urbanista de ‘crono-urbanismo’, isso é, uma
mudança da ideia da relação que temos com o tempo de deslocamento dentro das cidades.
Carlos Moreno defende que vivemos em cidades fragmentadas e que, por não conhecermos
nossos vizinhos, não ocupamos o espaço urbano dos nossos bairros, estamos sozinhos,
sofremos.
Cada vez mais as cidades inteligentes tem voltado seus esforços para atender o bem
estar de seus cidadãos. A pandemia mostrou a necessidade de resiliência, como também a
fragilidade da saúde mental das pessoas. As cidades inteligentes devem ter políticas que
garantam a felicidade de seus cidadãos.
O perímetro total desse raio, daria 398 hectares e se levar em consideração o traçado
da cidade de Paris esse perímetro se reduziria a um polígono com área total com cerca de uns
300 hectares.
75
Na cidade do Rio de Janeiro, é possível trazer alguns desses conceitos para serem
introduzidos na nova região do Porto Maravilha.
11. A ELETROMOBILIDADE
De acordo com Igor Calvet, o governo já está trabalhando para que a infraestrutura de
recarga, com novos modelos de negócios públicos e privados, seja possível no país: “Todos os
países enfrentam talvez os mesmos obstáculos: custo, autonomia, tempo de recarga,
infraestrutura de recarga e, por fim, assimetria de informação do consumidor”.
Falar sobre mobilidade urbana sustentável é um dos grandes desafios para tornar as
cidades mais inteligentes e conectadas. O monitoramento do tráfego em tempo real nas vias
através de câmeras e sensores, de sistemas de controle de semáforos e os próprios aplicativos
de mobilidade que mostram as melhores rotas a serem seguidas ou em que local está o
determinado transporte de uma determinada rota, são exemplos de como a tecnologia vem
atuando no setor, mas somente isso não basta para que tornemos o meio de transporte mais
sustentável.
O Rio de Janeiro tem a pior mobilidade urbana do país. De acordo com pesquisa feita
pelo aplicativo MOOVIT. De acordo com o aplicativo 11% dos moradores da do Rio passam
mais de 2 horas em trajetos feitos em transportes públios. Já os passageiros da região
metropolitana do Rio, gastam em média 67 minutos em deslocamentos feitos nos transportes
públios.
O Menara Mesiniaga é a sede da IBM em Subang Jaya próximo a Kuala Lumpur. Foi
concebido pela primeira vez em 1989 e finalmente concluído em 1992. A IBM precisava de
um edifício que fosse uma vitrine corporativa de alta tecnologia para seu site altamente visível
e indústria de alta tecnologia. Além disso, Ken Yeang projetou este edifício como um
exemplo de suas práticas e princípios bioclimáticos de arranha-céus.
Dados técnicos:
Altura - 63 metros
Pisos (subterrâneos) – 1
O edifício conta com uma série de varandas com jardim, esses jardins começam em
uma larga facha no térreo da edificação e vem acompanhando as varandas, essas tem a função
79
de auxiliar no sombreamento dos andares e conjunto de janelas que vão do piso ao teto para
melhor aproveitamento da iluminação natural.
No topo da torre há uma estrutura em forma de “V” destinada a receber painéis solares
para complementar as necessidades de energia do edifício. Na época a qual o edifício
terminou sua construção, os painéis solares ainda não haviam sido instalados e com essa
estrutura toda pronta, ela também tem a função de aumentar o sombreamento do edifício e da
piscina, também localizada no topo da edificação.
Figura 27: Estrutura no topo do prédio para receber os painéis solares e as venezianas na fachada
O projeto Editt Tower, patrocinado pela Urban Development Authority e pela National
University of Singapore, revitalizou a região que é considerada "cultura zero". O ambiente
natural desta região, totalmente desvinculado do desenvolvimento urbano e da natureza, foi
totalmente destruído. Por outro lado, o projeto tem como objetivo aumentar a parcela da área
verde para 50%.
São 26 andares com painéis de 855 m² de painéis fotovoltaicos (que entregarão 39,7%)
para autossuficiência, ventilação natural, esgoto a biogás e uma unidade de isolamento total
cercada por vegetação cobrindo parte de sua área.
Cerca de metade da superfície da torre EDITT foi integrada à vegetação local, o que
permite que o fluxo de ar natural e esgoto sejam convertidos em biogás e fertilizantes. A torre
foi construída com uma variedade de materiais reciclados e reciclados, e um sistema central
de reciclagem estará acessível em cada andar.
As faixas de acesso público são conectadas aos andares superiores do mesmo nível da
rua, onde podem ser encontradas lojas, restaurantes e uma variedade de plantas. O edifício
83
também foi pensado para uso futuro, com muitas paredes e pisos que podem ser movidos ou
removidos, trazendo flexibilidade e mobilidade.
A construção é para edifícios comerciais, com lojas, salas de exposições, salões, etc. É
um projeto estimulante e um exemplo a seguir, pois resolve inúmeros problemas relacionados
à conservação, que estão sendo discutidos hoje, de forma simples e eficaz.
Uma contribuição significativa foi um projeto da Perkins & Willl + RAF, que buscou
estabelecer uma ligação harmoniosa entre o prédio de dois andares e a natureza, com uma
estrutura que se conformasse com a paisagem. Ao evitar a luz solar direta, a fachada inclinada
de vidro também ajudou a aumentar a penetração da luz natural sem produzir ganho de calor
significativo.
Para as empresas que desejam obter o certificado LEED, uma preocupação comum é
garantir o aproveitamento máximo de uma matriz energética limpa, capaz de reduzir as
emissões de CO₂. Nas instalações da L'Oréal, cerca de 15 por cento da energia utilizada é
gerada a partir de cerca de 1.200 painéis solares distribuídos em 2.400 m² no telhado do
edifício. A energia residual necessária à estrutura é proveniente da energia eólica, resultado de
uma parceria entre uma fabricante de cosméticos e uma geradora privada.
Além da energia, a água foi outro fator a ser considerado no processo de certificação
na L'Oréal, no Rio de Janeiro. Bons métodos de gestão da água, como a instalação de
dispositivos de poupança de energia (têm sido utilizados contentores com caixa integrada e
sensor de presença, por exemplo).
Outra nova iniciativa com o objetivo de reduzir o uso de água foi a introdução de
filtros de jardinagem, compostos por espécies de plantas regionais. Além de criar um
elemento paisagístico, o sistema permite que todas as águas residuais geradas, seja de
laboratório ou de captação de águas pluviais, sejam recicladas, convertidas em água de
irrigação reciclada, sistemas de incêndio e vasos sanitários.
Todos os tratamentos são realizados no subsolo pelas raízes das plantas, que são ricas
em micro-organismos e utilizam uma mistura presente em águas poluídas para sua digestão
85
Especificações técnicas
Área – 12500 m²
A ventilação natural nos espaços de trabalho é feita de forma indireta, com ar externo
insuflado pelo piso, com controle de saída pelos usuários. O ar entra por baixo, circula no
ambiente por diferença de pressão e sai através de aberturas no forro, plenus de exaustão e
shafts na fachada através norte (EKA, 2003), como pode ser visto na figura 31.
Não ocorre recirculação do ar, ele é renovado a cada meia hora. A ventilação natural
também acontece no período noturno e nos finais de semana auxiliando no resfriamento das
superfícies massivas de concreto expostas no ambiente interno, no piso e no forro. Junto da
estratégia de condicionamento ambiental do edifício, também há tetos e vigas frias para
resfriamento dos escritórios nos dias mais quentes do verão, acionados pelo BMS(sistema de
gestão predial automatizado), quando necessário. No inverno, um sistema de aquecimento
convectivo é acionado pelo piso, e ventiladores mecânicos auxiliam a circulação do ar no
ambiente (Morris-Nunn, 2007).
iluminação natural no interior dos escritórios resultam mais baixos, porém é argumentado um
bom aproveitamento da luz que acessa o ambiente, já filtrada pelos elementos externos
(Corney, 2003b).
O CH2 ainda conta com uma série de dispositivos relacionados à eficiência energética
como painéis fotovoltaicos (os quais produzem energia para o acionamento dos brises de
madeira), seis turbinas eólicas na cobertura, uma planta de cogeração a gás, coletores solares
para o aquecimento de água e “shower towers” (Corney, 2003)
2008). Para tanto, foram realizados uma série de estudos de avaliação de desempenho do
edifício para teste e escolha das estratégias a serem empregadas, e para o dimensionamento de
tantos elementos presentes nesse conjunto.
Não será exigido afastamento frontal nas áreas do setor A e o afastamento dos fundos
deve ser de 15 metros e não havendo edificação nas lateriais, 15 metros. Com o objetivo de
diminuir o impacto de circulação de automóvel no centro urbano o projeto do Porto Maravilha
estabelece uma exigência menor de vagas, substituída pela antiga exigência de uma (1) vaga
para cada 30M² a atual exigência é de uma (1) vaga para cada 50 M² (Lei complementar
101/2009)
Art. 22. Será permitida a construção de embasamento, afastado ou não das divisas do
lote, com altura máxima de cinco pisos e quinzemetros e afastamento frontalmínimo de
dozemetros, nas edificações residenciais multifamiliares, comerciais ou mistas, situadas na
ZUM, naAC-1,AC-2 da Lei n.° 2236, de 14 de outubro de 1994, na ZR-5 do Decreto n.°
7351, de 1988 e nas áreas regidas pelo Decreto n.° 10040, de 1991, incluídas nestaAEIU. §
1.° Nas situações previstas neste artigo a lâmina poderá ser localizada à frente do
embasamento, obedecendo ao afastamento frontal mínimo de sete metros. § 2.° Os
92
Taxa de ocupação
A taxa de ocupação se aplica à projeção das torres. Sob estas podem ser construídos
pavimentos-garagem, lojas e galerias que poderão extrapolar estes parâmetros desde que
respeitem afastamentos obrigatórios e taxa de permeabilidade - o percentual máximo da área
do terreno que pode ser impermeabilizado. A legislação prevê a manutenção da taxa de
ocupação nas áreas ao redor dos morros, sobretudo nos setores A e B, em 70% pois nestas
áreas há um tecido urbano consolidado com estas características.
O IAT é um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima
de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, somando-se as áreas de todos os
pavimentos. Todas as quadras da AEIU do Porto tem o IAT básico de 1,0, com o qual os
proprietários podem construir sem nenhum ônus extra. Em alguns subsetores, contudo, é
possível negociar Potenciais Adicionais Construtivos dentro dos IATs máximos permitidos,
que variam de acordo com os subsetores.
93
CEPACs
Setor A
Equivalência A1
94
Do entroncamento da Av. Rodrigues Alves com a Praça Mauá; seguindo por esta,
excluída, até a Rua Sacadura Cabral; pelo eixo desta até a Rua Silvino Montenegro; pelo eixo
desta até a Av. Rodrigues Alves; pelo eixo desta até o ponto de partida.
§4.° Os CEPAC poderão ser negociadoslivremente até que seus direitos sejam
vinculados a projeto de edificação para um lote específico, que deverá ser submetido aos
trâmites normais de aprovação perante a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro.
A cidade do Rio de Janeiro pode ser vista como um local de intensa insolação todos os
anos. Devido à alta luz solar na região onde as melhorias estão ocorrendo, certas medidas
devem ser tomadas para proteger o ambiente interno da luz e do calor extremos, mas também
para reduzir o consumo de eletricidade. Recomenda-se a utilização de “brise soleils” nas
futuras edificações para reduzir o aparecimento de raios solares, permitindo assim que os
espaços sejam iluminados por luz natural, sem causar excessiva luminosidade no seu interior.
b) CRE - parte exposta externa – luz que atinge o ambiente interno após a
exposição ao ambiente externo; e
c) CRI – parte interna indicada – luz que atinge o ponto no interior somente após
uma ou mais luzes serem visíveis no interior.
O reflexo da luz nas áreas internas e externas deve ser considerado ao escolher os
materiais de construção e móveis. Isso afetará diretamente a quantidade de luz natural
permitida em cada sala. Itens com alta intensidade de luz não são adequados para áreas com
muita luz. A forma do edifício também é um fator importante no que diz respeito à incidência
de luz solar nas grandes fachadas. Devido ao movimento do sol na parte sul do país, as
edificações devem ser orientadas para o leste para limitar a quantidade de luz solar que atinge
diretamente no meio do verão, e aumentar no inverno.
Com o crescimento das edificações retas, porque a cidade do Rio de Janeiro pode ser
vista como um local de intensa luz solar todos os anos, pode haver um aumento da exposição
solar nas edificações, deixando de proteger o interior de edifícios com iluminação excessiva, o
que aumenta a necessidade de reduzir o calor produzido.
O local a ser implantado as torres gêmeas fica na esquina da Rua Souza e Silva
número 7, ponto de identificação cinza na figura 38, onde tem um grande galpão que funciona
como estacionamento. No terreno ao lado ao projeto ainda tem espaço para uma praça com
grande massa arbórea no terreno ao lado, ponto de identificação verde, nos fundos do edifício
Vista Guanabara. A segunda torre estará localizada também na rua Souza e Silva, porém no
número 10 aonde está localizado o silo de número 3 da empresa Moinho Fluminense, ponto
de identificação vermelho na figura 38. A marcação em amarelo é aonde será construído um
passeio, para poder integrar a área da primeira torre com a grande praça jardim, marcação em
verde na figura 38.
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A área do projeto foi cuidadosamente escolhida pelo fato de estar localizado no centro
da metrópole do Rio de Janeiro, evidenciando já a melhor forma dos funcionários poderem
chegar até o trabalho, reduzindo assim a emissão de CO² por parte de locomoção.
Na frente do terreno principal há uma estação do VLT (Parada dos navios), que
através de estudos, evidencia ser um dos principais modais de transporte a serem utilizados
pelos contribuintes, pelo fato de o VLT se ligar diretamente a estação de trens Central do
Brasil. Principal meio de locomoção utilizado pela massa para acesso ao centro da metrópole
do Rio de Janeiro.
- Mapa de referências
ANÁLISE DO ENTORNO
99
O entorno do terreno é repleto por uma diversificação de usos dos demais terrenos,
como é possível observar na fifuta 39, propiciando ideias como a cidade de 15 minutos serem
postas em prática, ainda mais com a nova legislação de zoneamento do Porto Maravilha.
Após entendermos o entorno dos lotes, iremos fazer uma breve análise das condições
climáticas da localidade. Foram feitas benfeitorias vizando a longo prazo o adensamento
populacional na região, novo sistema de iluminação foi implementado, ampliação de calçadas
e adoção de vias exclusivas para pedestres, os padrões de urbanização favorecem, pela ordem,
a mobilidade a pé, não motora e de transporte público não poluente.
Após entendermos como as edificações iriam enfluenciar em seu entorno, foi feito um
estudo da tragetória solar para entender como a iluminação solar afetaria as edificações. A
incidência solar nas torres será maior nas fachadas Leste e Oeste. A zona do passeio ficará
bem protegida por estar localizada entre o primeiro terreno e o parque arbório. O parque
arbório receberá uma boa incidência solar, principalmente no período da tarde. Na figura 47
podemos ver a tragetória solar da região.
102
Ambos os edifícios estarão com sua testada virada para a Rua Souza e Silva. No hall
de entrada do edifício há um sistema de desbacterização das pessoas, aonde um jato de ar frio
é jogado contra a pessoa em direção aos pés e ela também passa por um carpete sanitizante,
novas medidas adotadas por conta do Covid 19.
O edifício conta com resfriamento passivo, muito parecido com o que temos no
projeto CH2, figura 34. São 13 elevadores ao todo, atendendo os 30 pavimentos, elevadores
que utilizam sistema regenerativo de energia, 10 atendentem o edifício todo e 3 atendem
apenas o embasamento. A empresa Engetax elevadores, fornecerá o elevador sustentável para
o projeto.
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O edifício conta com uma central tecnológica que gerencia equipamentos espalhados
por todo o edifício como, câmeras de segurança, gerenciamento da iluminação adequada de
trabalho de acordo com os horários do dia, comunicação, localização dos funionários dentro
do edifício, gerenciamneto dos elevadores, sistemas de sprinclers, irrigação dos jardins e
reutilizção da água. O sistema voltado para edificações inteligentes também cuida da
periodicidade em que os equipamentos devem fazer manutenção e também detecta se algum
equipamento está com problemas.
O pé direito será um pouco mais alto para que possamos trabalhar outros sistemas de
troca de ar, para assim poder dissipar o ar quente que fica na parte superior do ambiente
influenciando com o ar tratado.
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A utilização da água da chuva pode trazer até 50% de economia para a conta de água,
informação obtida através da empresa de consultoria Hidros. Além da economia financeira,
estamos poupando esse recurso tão importante para a vida, ajudando na prevenção de crises e
também ajudando a conter enchentes.
As torres gêmeas que estarão no lote da intersecção das ruas Souza e Silva com a
Avenida Rodrigues Alves estarão com os núcleos na fachada Leste, para poder proteger o
máximo possível do sol da manhã toda a fachada, além de ter venezianas por toda a fachada
com painéis solares instalados nelas. Essa ideia das venezianas vem a partir do edifício
Menara Mesiniaga, que é possível visualizar nas figuras 26 e 27.
Já a fachada virada para o Sul, terá uma proteção passiva de brises, parecida com o
edifício CH2, porém sem a mobilidade, fachada da figura 30. Essa proteção foi escolhida pelo
fato da fachada Sul receber o Sol do solstício de verão, época que os dias são mais longos e a
temperatura mais elevada.
O edifício que estará no outro logradouro da rua Souza e Silva, na frente do silo de
número 3, terá sua entrada principal voltada para a mesma rua, na direção Leste e o núcleo do
edifício estará na fachada Leste também, para proteger o máximo possível do sol da tarde a
fachada Leste, que também contará com os mesmos mecanismos de proteção que as torres
gêmeas, as venezianas, essa decisão foi tomada para que possamos ter o máximo de eficiência
energética no resfriamento do edifício.
A fachada voltada para o Norte, será toda de vidro temperado de dupla camada com
cristal líquido entre elas, tecnologia utilizada na última obra do Niemeyer, chamada de
“Esfera Niemeyer” e construída na cidade de Leipzig na Alemanha. Com um controlador
digital é possível escurecer o vidro e em diferentes graus de opacidade.
109
Na fachada voltada para o Sul, o edifício terá o mesmo tipo de proteção das outras
torres, os Brises. Na fachada voltada para o Oeste, que fica voltada para o silo, apenas uma
extensa fachada de vidro.
O jardim é todo feito com referências do nosso saudoso Roberto Burle Marx e conta
com reproduções de alguns de seus jardins.
Tratasse de uma grande homenagem a esse artista que temos o imenso prazer de dizer
que é brasileiro e que faz parte de nossa história.
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Construir cidades sustentáveis é um desafio que só pode ser alcançado com base em
modelos de uso da terra modernos e jovens. Considerando as regiões locais, como a
contextualização histórica, identidade, características físicas e relações socioeconômicas da
região.
O espaço pode ser visto de uma variedade de formas que ultrapassam as características
oficiais, portanto, quanto maior o sentimento de pertencimento a uma determinada
comunidade, maior será a vida de uma região. Em termos de mobilidade, priorizando o
transporte eficiente e integrado, tende a diminuir o congestionamento e também a emissão de
gases de efeito estufa na atmosfera.
A sustentabilidade urbana pode ser definida como o poder das políticas urbanas para
alinhar a prestação de serviços, a qualidade e o valor das necessidades da comunidade, para
buscar um equilíbrio entre as necessidades de serviços urbanos e o investimento em
infraestrutura. Um de seus desafios é conscientizar-se de que se trata de um processo a ser
seguido e não de fácil concretização.
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Buscar o conceito de cidade sustentável traz uma série de sugestões e estratégias que
querem atuar em diferentes níveis. A abordagem proposta visa introduzir ferramentas que
possam integrar esforços do setor público, para revitalizar, expandir e desenvolver a
infraestrutura urbana moderna, bem como estabelecimento privado, responsável pela
construção e manutenção do uso público dos equipamentos públicos, visando alcançar a
sustentabilidade urbana e eficiência. Priorizando o desenvolvimento social e a
sustentabilidade ambiental, produzir cidades produtivas com trabalho acessível a todos é uma
forma de valorizar o meio ambiente integrando os fatores ambientais e sociais.
112
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 Autor
Rio de Janeiro– RJ
2021
Autor
Frederico Abraão
Amâncio Mariano
Ferreira da Silva
UVA Trabalho de
Arquitetura Conclusão de
e Curso
Urbanismo