m1298734 - Eletrónica 2
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FONTES DE ALIMENTAÇÃO 2
ESTABILIZAÇÃO DE TENSÃO 2
Estabilização com Díodo Zener 2
Circuitos Integrados Reguladores de Tensão 3
Princípio de Funcionamento 6
FONTES COMUTADAS 8
COMPONENTES DE POTENCIA 11
TIRISTOR OU SCR 11
O TRIAC 12
Introdução 12
Exemplos 13
MOSFET 14
Características Gerais 14
Circuitos tipicos 15
IGBT 17
ESTABILIZAÇÃO DE TENSÃO
Esse ripple pode, em circuitos críticos (Ex: amplificadores) ser fonte de perturbações.
Vamos apresentar as diversas formas de estabilizar essa tensão, recorrendo a circuitos adicionais.
O Zener, é um diodo que, uma vez polarizado inversamente, mantém aos seus terminais uma tensão
estável.
Circuito
Estabilizador
U UU
1
D1 D2 R R
t t
Rz
R
+
R
2 D3 D4
Dz
_
C
U
R
No circuito típico apresentado, a tensão aos terminais de C é aplicada ao circuito composto por Rz e
Dz.
A tensão do díodo Dz tem que ser necessariamente inferior à tensão em C. Só assim existirá
corrente em Rz.
Assim a corrente flui desde o + de C, através de Rz, Dz até ao – de C (considere-se por enquanto o
circuito sem carga).
As variações da tensão de entrada, são “absorvidas” por Rz. A carga irá buscar a tensão estável
existente aos terminais de Dz.
A Corrente no zener (quando sem carga) nunca pode ser tal que destrua o zener por excesso de
potência.
Quando aplicada a carga, a corrente distribui-se por Dz e R. A corrente em R nunca pode ser tal
que leve a corrente no zener a zero, ( este deixaria de estabilizar ).
Quando sem carga, o zener “aquece” muito, pois a energia destinada à carga dissipa-se também
sobre o zener.
A diferença entre a tensão de entrada e de saída é sempre muito grande (comparando com
outras soluções).
Actualmente esta é a mais eficiente, mais fiável, mais simples e mais barata maneira de conseguir
uma tensão estável.
O objectivo de um regulador de tensão (em integrado ou não) é obter-se uma tensão estável,
independente das condições de entrada e da corrente de saída.
Controlador Limitador
de corrente de corrente
Tensão de
referência
comparador
+ R1
R2
Tensão de Referência
Neste bloco,obtém-se, a partir da tensão de alimentação (não estabilizada), uma tensão estabilizada.
Valores típicos são 7.15V (LM723), 2.2V (L200), 1.2V (LM317T). Este bloco não pode fornecer muita
corrente. Esta tensão é independente da tensão de alimentação e da temperatura.
Comparador
Este bloco compara a tensão de referência com a tensão de saída, (ou um extracto dela). O
resultado desta comparação é aplicado ao bloco controlador de corrente.
Neste bloco é controlada a corrente que irá passar da entrada para a carga. Normalmente é um
transistor de potência (ou mais). Actualmente também se usam transistores MOSFET de potência
(SIPMOS, VMOSFET...).
Limitador de Corrente
Este bloco tem como missão limitar a corrente de saída a um valor previamente definido, assumindo
assim um papel de protecção da carga contra correntes excessivas.
Para o conseguir, compara-se a queda de tensão que a corrente de saída irá provocar numa
resistência de muito baixo valor (0.1 a 10 Ohms) com uma tensão de referência.
O resultado dessa comparação é aplicado também ao bloco controlador de corrente, dando ou não
indicações a este para limitar a corrente de saída.
Diversos
S.O.A. ( Safe Operating Area ) - Se a potência dissipada no regulador (corrente que o atravessa
vezes a queda de tensão no mesmo) fôr superior a um valor considerado o máximo admissível para
as possibilidades de dissipação de energia, então este bloco dá indicações ao controlador de
corrente para reduzir a corrente de saída.
valor (100 a 150oC) é interrompida totalmente a corrente de saída, até a temperatura readquirir
valores seguros.
O comparador compara a tensão de referência com (um extracto) da tensão de saída, e aplica o
sinal resultante ao controlador de corrente. Se por acaso a tensão de saída baixar, o sinal de saída
do comparador fica positivo, obrigando o controlador a permitir maior passagem de corrente, levando
assim a tensão de saída a repor o valor inicial. Este é, um fenómeno de compensação.
O bloco limitador de corrente garante que a corrente de saída não exceda determinado valor, de
modo a proteger a carga e o próprio regulador.
Existem também os blocos SOA e Thermal Shutdown, que, em caso de sobrecarga, garantem a
não destruição do circuito integrado.
Actualmente os circuitos integrados reguladores de tensão são de longe os mais usados para a
obtenção de tensões estáveis. São superiores em perfomances a qualquer circuito baseado em
zener + transístor, e para a mesma especificação, são muito mais baratos.
Além disso ocupam muito menos espaço em circuito impresso. Todos os blocos funcionais acima
descritos se encontram colocados dentro do circuito integrado.
Ex:7805
+
+ R
-
1
R
2
-
-
Há várias alternativas:
REGULADOR FIXO POSITIVO, Ex: 7805 ( 5V );7809 ( 9V ); 7812 ( 12V ); 7815 ( 15V )…
IMPORTANTE: A configuração dos terminais varia, especialmente dos reguladores positivos para os
negativos.
Apresenta-se seguidamente uma configuração típica com regulador de tensão da série 78**.
(Ex: 7805)
U U
1
D1 D2R
t t
R
In Out +
Common
2 D4 R
D3
_
C
No regulador tratado anteriormente, consegue-se uma tensão estável na saída, aplicando na entrada
deste uma tensão superior à de saída.
Neste caso a tensão de entrada é rectificada, obtendo-se uma tensão contínua de (220 . 2), 310V.
Essa tensão é por sua vez transformada outra vez em corrente alternada, mas agora a uma
frequência muito mais elevada (30KHz a 5 MHz).
DC AC Alta freq. DC
Tensão alta abaixam. de tensão baixa tensão
A) B) C)
A grande vantagem deste tipo de fontes reside no menor tamanho do transformador, e filtro de saída,
pois quanto maior a frequência, menor o tamanho destes. Além disso não existe nenhum
componente que aqueça excessivamente, pois todos os componentes activos apenas trabalham em
comutação (ou conduzem tudo, ou nada).
Pode-se ainda usar transformadores com mais de um secundário, obtendo-se assim múltiplas
tensões de saída. Este é o caso das fontes de alimentação usadas nos aparelhos de televisão, e nos
computadores.
TIRISTOR OU SCR
O tiristor é constituído essencialmente por quatro camadas de semicondutor sucessivas na
sequência pnpn.
Gate
As camadas entre o ânodo e o cátodo tem no tiristor um elevado valor ohmico, por isso o tiristor está
bloqueado.
Para as camadas se tornarem condutoras, têm de estar duas condições previamente realizadas:
b) Um impulso de comando tem de estar na gate quando o ânodo for positivo em relação ao
cátodo.
Uma outra possibilidade de disparo do tiristor, mas que não deve ser aplicada, consiste em escolher
a tensão de ânodo positiva em relação ao cátodo tão elevada que o tiristor sem corrente de comando
disparo entra à condução. A esta tensão dá-se o nome de tensão de varredura de zero.
Para disparar o tiristor pelo eléctrodo de comando chega um sinal de corrente de comando de
aproximadamente 100 mA numa tensão de aproximadamente 2,5V.
Não é necessário que a corrente de comando esteja sempre a passar para que o tiristor permaneça
em estado de condução.
Porque se o tiristor entra à condução com um impulso de comando curto (durante só alguns
microsegundos) ele permanece ligado enquanto a tensão suportável (aproximadamente 3V) ou a
corrente de sustentação (aproximadamente 20 … 100 mA) entre o ânodo e o cátodo forem atingidas.
Para o colocar ao corte a tensão suportável ou a corrente de sustentação entre o ânodo e o cátodo
não podem ser atingidas. O tiristor fica ao corte automaticamente com corrente alternada quando, por
causa da perda de tensão, a tensão suportável não for atingida.
INTRODUÇÃO
Os triacs são componentes semicondutores, surgidos das mesmas pesquisas que resultaram o SCR.
Triac é um termo criado para definir um comutador de corrente alternada.
O triac na verdade é um SCR bidirecional, o que quer dizer que ele conduz a corrente em ambos os
sentidos. Este componente não possui cátodo, mas sim anodo 1 e anodo 2.
Todos os terminais, inclusive a porta estão conectados em ambos os tipos de cristais (P ou N),
portanto a porta pode ser acionada tanto por pulsos negativos como positivos.
Até receber um pulso, o Triac está em estado de não condução, ou seja bloqueio.
Na figura a seguir é mostrado o Triac com a disposiçãoo do chip de silicio, seu símbolo e sua
equivalência em SCR:
Tal como o SCR, os triacs tambem são usados para controlar a potência aplicada a uma carga pelo
método do controlo de fase. O triac pode ser disparado de modo a que a carga seja alimentada
durante uma parte de cada semiciclo. Durante cada semiciclo positivo, o triac está no corte durante
um certo intervalo, chamado de angudo de atraso (medido em graus), após o que é disparado e
conduz, alimentando a carga, durante o resto do semiciclo, chamado de ângulo de condução. Acção
semelhante se passa no semiciclo negativo, sendo que nesta alternâcia a corrente circula em sentido
contrário.
Esta figura mostra um circuito possível que controla 230V a partir de um circuito de comando isolado
da rede.
Exemplo de características:
É possível assim criar saídas complementares que podem colocar a saída ligada ao positivo ou ao
negativo. Ligar os dois mosfet seria neste caso destrutivo pelo que se criam medidas de protecção.
Photovoltaic Isolator.
São usáveis de uma forma semelhante aos MOSFET, mas com características muito melhoradas.
ou de 6 IGBT
TRIFÁSICA SINUSOIDAL
Até há bem pouco tempo atrás, os accionamentos que requeriam grandes variações de velocidade
em função do processo onde estavam inseridos, utilizavam motores de corrente contínua, pois eram
fáceis de controlar a velocidade.
Assim que começaram a surgir no mercado os variadores de frequência, verificou-se uma alteração
do tipo de equipamento utilizado em sistemas com necessidade de várias velocidades de
funcionamento, ou seja, as máquinas de corrente contínua passaram a ser substituídas pelos
motores assíncronos que eram controlados pelos variadores de frequência.
A vantagem a nível do rendimento e custos de manutenção dos motores C.A. relativamente aos
motores C.C. rapidamente compensa o investimento no variador de velocidade, essencialmente
devido ao facto destes equipamentos começarem a ter preços relativamente baixos
comparativamente a alguns anos atrás.
A ondulação é obtida através do corte da tensão contínua por meio de pulsos de curta duração, de
modo que a corrente alternada resultante seja o mais sinusoidal possível, através de controlo PWM
(Pulse Width Modulation - Modulação por Largura do Impulso).