Teoria Do Crime
Teoria Do Crime
Teoria Do Crime
TEORIA DO CRIME
Histórico
crime.
TEORIA DO CRIME
Histórico
ação em delito.
TEORIA DO CRIME
Histórico
A culpabilidade – responsabilidade
pessoal por um fato antijurídico –
pressupõe a antijuridicidade do fato,
do mesmo modo que a
antijuridicidade, por sua vez, tem de
estar concretizada em tipos legais.
TEORIA DO CRIME
Histórico
Isto é, o fato típico, a
antijuridicidade e a culpabilidade
conseguem defini-lo.
estruturais do crime:
TEORIA DO CRIME
conceito
ilícita e culpável.
TEORIA DO CRIME
conceito
Historicamente, a ação como primeiro
requisito do delito só surgiu em 1857
(BERNER). Sendo que a ideia de
ilicitude desenvolvida por IHERING para
a área civil (1867) só foi introduzida no
direito penal por FRANZ VON LIST e
BELING em 1881.
TEORIA DO CRIME
E a culpabilidade com origem em
MERKEL desenvolveu-se pelos
estudos de BINDING em 1877.
Posteriormente, no início do século
XX com BELING (1906) surgiu a ideia
de tipicidade.
TEORIA DO CRIME
conceito
E assim surgiram os elementos que
compõe o CRIME:
TEORIA DO CRIME
conceito
Obs.: alguns juristas dizem ainda que a estes
2. SISTEMA NEOCLÁSSICO
3. SISTEMA FINALISTA
4. SISTEMA FUNCIONALISTA
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
1. Sistema Clássico
dolo ou da culpa.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
CAUSAL/NATURALISTA DA AÇÃO:
Ação é a intervenção muscular
produzidas por energias de um impulso
cerebral que provoca modificações no
mundo exterior.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
Basta a relação natural de causa e
efeito entre conduta e resultado para
a existência do crime. O dolo e a
culpa são irrelevantes para o
enquadramento da conduta, só
importando o exame da culpabilidade.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
NORMATIVA DA CULPABILIDADE:
Culpabilidade é sinônimo de
reprovabilidade, LOGO, quem age sob
coação moral irresistível não pratica uma
conduta reprovável, porque a ela não
havia possibilidade de escolha livre e
consciente.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
POR ISSO, dentro da culpabilidade é
necessário analisar: quanto ao réu se
era possível haver exigibilidade de
conduta diversa.
Corrigiu a questão da
culpabilidade
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
A partir destes estudos desenvolveu-se a
típico ou não.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
Partindo-se deste pressuposto,
distinguiu-se a finalidade da
causalidade, para em seguida,
concluir-se que não existe conduta
típica sem vontade e finalidade,
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
e que não é possível separar o dolo e
a culpa da vontade típica, como se
fossem fenômenos distintos. Em vista
disso não se pode ignorar que a
finalidade, o dolo e a culpa estão
inseridos na própria conduta.
TEORIA DO CRIME
sistemas penais
3. Sistema Finalista
a quem:
FATO TÍPICO
a) Tenha por lei obrigação de cuidado,
proteção ou vigilância;
produziu o ato.
FATO TÍPICO
de cuidado.
FATO TÍPICO
ART. 18 CP Diz-se o crime:
doloso, quando o agente quis o
resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo;
culposo, quando o agente deu causa
ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
FATO TÍPICO
CRIME DOLOSO
DOLO DIRETO
quando o agente quer efetivamente
cometer a conduta descrita no tipo.
TEORIA DO CRIME
espécies de dolo
norma.
TEORIA DO CRIME
Crime Culposo
pelo resultado lesivo não querido,
tampouco assumido, pelo agente.
infração.
TEORIA DO CRIME
Crime Culposo
O DOLO É A REGRA,
A CULPA É A EXCEÇÃO.
TEORIA DO CRIME
Modalidades de Culpa
IMPRUDÊNCIA: É a conduta positiva
praticada pelo agente que, por não
observar o seu dever de cuidado, cause
resultado lesivo que lhe era previsível.
impunha.
TEORIA DO CRIME
Modalidades de Culpa
IMPERÍCIA: É a inaptidão,
agente.
TEORIA DO CRIME
Modalidades de Culpa
Culpa inconsciente: o resultado é
É a teoria do assentimento.
TEORIA DO CRIME
CULPA IMPRÓPRIA
(OU POR EXTENSÃO, OU POR
EQUIPARAÇÃO, OU ASSIMILAÇÃO)
tratamento diferenciado.
concorrência de culpas.
TEORIA DO CRIME
Crime Culposo
Observações finais
2. não há presunção de culpa no direito
penal, deve-se aferir no caso
concreto se houve ou não a
ocorrência de todos os elementos já
vistos para que se verifique a prática
de um crime culposo.
TEORIA DO CRIME
PRETERDOLO
PRETERDOLO
DOLO NO ANTECEDENTE
+
CULPA NO CONSEQUENTE
TEORIA DO CRIME
direito:
TEORIA DO CRIME
RESULTADO
do resgate.”
Classificação dos crimes quanto
ao resultado naturalístico:
de mera conduta: o tipo penal não faz
nenhuma alusão a resultado
naturalístico, limitando-se a descrever a
conduta punível independentemente de
qualquer modificação no mundo exterior.
bem tutelado.
Classificação dos crimes quanto
ao resultado JURÍDICO:
de perigo: caso a consumação se dê
apenas com a exposição do bem
jurídico a uma situação de risco. Ex.
Art. 130.
Classificação dos crimes quanto
ao resultado JURÍDICO:
E se subdividem:
ser demonstrado.
Classificação dos crimes quanto
ao resultado JURÍDICO:
de perigo abstrato: a prática da ação ou
omissão gera uma presunção absoluta de
que o bem jurídico já sofreu um risco, ocorre
“como legítima estratégia de defesa do bem
jurídico contra agressões em seu estado
embrionário, reprimindo-se a conduta antes
que ela venha produzir um perigo conreto ou
dano efetivo.
TEORIA DO CRIME:
Resultado
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
ITER CRIMINIS
COGITAÇÃO – IMPUNÍVEL
PREPARAÇÃO – IMPUNÍVEL, EXCETO
SE CONSTITUIR CRIME AUTÔNOMO
EXECUÇÃO – PUNÍVEL
CONSUMAÇÃO – PUNÍVEL
TEORIA DO CRIME:
Resultado
Art. 14 CP - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se
reúnem todos os elementos de sua
definição legal;
preparatórios.
TEORIA DO CRIME:
Crime Tentado
2. crimes preterdolosos
5. delitos de atentado
CRIMES QUE NÃO ADMITEM
TENTATIVA
6. crime habitual
8. crimes unissubsistentes
de resultado naturalístico.
TEORIA DO CRIME:
Resultado
A punibilidade do crime tentado é
justificada, como regra pelo Código
Penal, pela TEORIA OBJETIVA: deve
existir uma redução na pena quando o
agente não consga efetivamente
consumar a infração penal.
TEORIA DO CRIME:
Resultado
Golpe de Estado
tentativa
desistência voluntária
Desistência Voluntária e
Arrependimento Eficaz
de pena (pessoal/objetiva e
obrigatória)
TEORIA DO CRIME:
Resultado
Note-se que embora oferecida a
o RECEBIMENTO da denúncia.
TEORIA DO CRIME:
Resultado
Requisitos para cabimento do
arrependimento posterior:
parcial)
queixa
TEORIA DO CRIME:
Resultado
Obs1: extensão da redução aos co-autores =
possível.
É TAMBÉM CHAMADO DE
TENTATIVA INIDÔNEA,
situação de perigo.
TEORIA DO CRIME:
Resultado
RELATIVAMENTE ineficazes OU
TEORIA DO CRIME:
Resultado
NEXO CAUSAL
ou
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
É o vínculo formado entre a conduta
RESULTADO
X
RELAÇÂO DE CAUSALIDADE
TEORIAS:
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
TEORIA DA CAUSALIDADE
ADEQUADA: aqui, causa é a
condição necessária e adequada a
determinar a produção do evento
adequação.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Será irrelevante tudo aquilo que foi
imprevisível para o homeem prudente,
situado no momento da prática da
ação. Só o objetivamente previsível é
causa relevante (= interpretação
teleológica dos tipos penais).
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS
ANTECEDENTES CAUSAIS (OU DA
CONDITIO SINE QUA NON)
REGRA ADOTA PELO CP
Considera-se causa a ação ou omissão
sem a qual o resultado não teria
ocorrido.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Isso significa que todos os fatos que
antecedem o resultado se equivalem,
desde que indispensáveis à sua
ocorrência. Verifica-se se o fato
antecedente é causa do resultado a
partir de uma eliminação hipotética.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Partindo do resultado naturalístico
produção.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
SE SUPRIMIDO MENTALMENTE O
MODIFICAÇÃO NO RESULTADO, É
DESTE ÚLTIMO.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Contudo, existe falha na teoria da
produção do resultado.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Processo hipotético de eliminação:
ocorreu.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA
https://portal.trf1.jus.br/dspace/bitstrea
m/123/91150/1/A%20teoria%20da%2
0imputa%C3%A7%C3%A3o%20objeti
va.pdf
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
CONCAUSAS SÃO AS CAUSAS
CONCOMITANTES PARALELAS AO
FATO PRINCIPAL.
nexo causal.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
CAUSAS INDEPENDENTES – são as
causas que estão fora da linha de
desdobramento causal (esperado).
Trata-se de um resultado imprevisível,
inesperado e a depender do liame
pode romper o nexo causal.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
causas absolutamente
independentes: são aquelas causas
que teriam acontecido, vindo a
produzir o resultado, mesmo se não
tivesse havido qualquer conduta por
parte do agente.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
São causas que não dependem da
conduta do agente para existirem e
produzem por si só o resultado.
do resultado.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
A ausência de qualquer uma delas, ou
falecer.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
A causa é independente, porque a
morte foi provocada pelo acidente e não
pela facada, mas essa independência é
relativa, já que, se não fosse o ataque, a
vítima não estaria na ambulância
acidentada nem morreria.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
As causas relativamente independentes
pelo resultado.
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Para isso é preciso que essas causas
tenham entrado na esfera de
conhecimento do agente, pois, caso
contrário, estaremos diante da
responsabilidade penal objetiva ou
responsabilidade penal sem culpa (o que
não é admitido em nosso ordenamento).
TEORIA DO CRIME:
NEXO CAUSAL
Já as causas supervenientes relativamente
conduta inicial.
TEORIA DO CRIME
TEORIA DO CRIME:
TIPICIDADE
Por imposição do princípio NULLUM
TIPO
TIPICIDADE
TEORIA DO CRIME:
TIPICIDADE
TEORIA DO CRIME:
TIPICIDADE
Tipo = é um instrumento legal, logicamente
necessário e de natureza
predominantemente descritiva.
https://www.ibccrim.org.br/media/posts
/arquivos/1/artigo2.pdf
TEORIA DO CRIME:
TIPICIDADE
Elementares do tipo: são dados
essenciais à figura típica, sem os
quais ocorre uma atipicidade absoluta
ou uma atipicidade relativa (e gera
apenas a desclassificação para outra
figura típica).
TEORIA DO CRIME:
TIPICIDADE
Elementos que integram o tipo:
garantidora
fundamentadora
selecionadora de condutas
indiciária da ilicitude.
ERRO DE TIPO
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
circunda.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
prevista como:
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
1) elemento constitutivo do tipo
essencial)
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
sua percepção.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
Espécies de erro de tipo:
1) erro essencial
2) erro acidental
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
1) erro essencial – sempre exclui o
dolo.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
o resultado.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
Sendo evitável o erro, embora o agente
não responda pelo resultado a título de
dolo, pois este sempre estará afastado
pela ausência de vontade e consciência,
poderá ser-lhe atribuído a título de
culpa, se houver previsão legal para
esta conduta.
TEORIA DO ERRO
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
Erro de tipo acidental
irrelevante.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
erro sobre a pessoa
(error in persona)
(vítima virtual)
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
erro sobre objeto material
(error in objecto)
execução),
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
erro na execução de crime
Pessoa diversa
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
aberratio ictus
(desvio na execução ou erro no golpe)
ofender.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
aberratio ictus
(desvio na execução ou erro no golpe)
aberratio ictus:
relação de causalidade,
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
Aberratio causae
(erro sobre o nexo causal)
igualmente eficaz.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
Aberratio causae
(erro sobre o nexo causal)
Dolo Geral
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE TIPO
O agente pratica a conduta, e acreditando
olhos.
conduta.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE PROIBIÇÃO
Com o seu comportamento, o agente
absoluto.
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE PROIBIÇÃO
Importante frisar que a falta de
pena;
TEORIA DO CRIME:
ERRO DE PROIBIÇÃO
a falta de consciência da ilicitude
DESCRIMINANTES
PUTATIVAS
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
AS DESCRIMINANTES PUTATIVAS
CONSISTEM EM TANSFORMAR O
IMAGINARIAMENTE!
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
Descriminar significa transformar o
23 CP.
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
Quando falamos em putatividade,
escusáveis ou inescusáveis.
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
Sendo o erro escusável isenta o agente de
nas circunstâncias, e,
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
em segundo, lugar, o da ação subsequente
TEORIA LIMITADA DA
CULPABILIDADE
TEORIA DO CRIME:
descriminantes putativas
Para esta teoria se o erro do agente
ser de proibição.
TEORIA DO CRIME:
TEORIA DO ERRO
CONCLUI-SE QUE:
REALIDADE,
TEORIA DO CRIME:
TEORIA DO ERRO
E NO ERRO DE PROIBIÇÃO, A
ATO PRATICADO.
TEORIA DO CRIME
TEORIA DO ERRO