Colhedora Da Cana
Colhedora Da Cana
Colhedora Da Cana
Propelido de
Cana-de-Açúcar
Uma plataforma
Sumário
1 Introdução 4
3.1.1 Despontador 7
3.1.2 Triturador 7
3.2 Plataforma 8
3.2.3 Cabine 12
3.3 Motor 12
3.4.5 Manípulo 17
3.7 Elevador 19
3.8 Extratores 20
4 Operação e ajustes 22
5 Principais tecnologias 23
6 Manutenção 25
7.2.2 Horímetro 29
8 Vistoria de sinistro 34
9 Referências 41
4
1 Introdução
A cultura de cana-de-açúcar executada por meio de um sistema mecanizado se
dá pela utilização de diversos equipamentos e máquinas. Estes são
desenvolvidos em diferentes graus de complexidade, havendo variações quanto
ao seu uso e aplicação. Para o plantio, por exemplo, os equipamentos mais
simples apenas picam as mudas e fazem a distribuição no sulco, valendo-se de
uma quantidade maior de pessoas para realizar a alimentação das bicas. Em
contrapartida, implementos tracionados por trator e máquinas autopropelidas
realizam desde a abertura do sulco até a distribuição das mudas, adubação e
cobertura do sulco em uma única operação. Considerando isso, pode-se
verificar que, nos sistemas mecanizados de colheita, todas as operações de
corte, carregamento e transporte são realizados por máquinas.
Despontador Triturador
3.1.1 Despontador
A função do despontador é realizar o corte das pontas de cana-de-açúcar. O
despontador é composto por tambor central, com facas na sua base e dois
coletores.
Despontador
3.1.2 Triturador
O triturador tem como função a realização do corte e da trituração das pontas de
cana-de-açúcar em pedaços de cerca de dez centímetros, com o objetivo de
produzir um material mais fragmentado, contribuindo, assim, na distribuição
uniforme sobre o solo, a fim de facilitar as próximas operações agrícolas. Esse
equipamento é composto por um tambor triturador com facas em seu redor e
dois coletores, e seu uso é opcional.
8
Triturador
3.2 Plataforma
Sapata flutuante
Ponteiras
Cortador de base
3.2.3 Cabine
Local em que o operador, além de se manter mais seguro,¬¬ pode utilizar os
instrumentos e executar os controles da colhedora de cana-de-açúcar, através
do painel de controle disponível.
Cabine
3.3 Motor
Trata-se de um conjunto mecânico que atua na produção de potência, a fim de
permitir o funcionamento dos sistemas hidráulico, de arrefecimento, elétrico, de
lubrificação, de alimentação de diesel e de alimentação de ar. Na colhedora, o
motor possui quatro tempos, assim divididos: 1º tempo - admissão; 2º tempo -
compressão; 3º tempo - explosão; 4º tempo - escape.
13
1) Radiador de diesel;
Sistemas de lubrificação
Sistema de rolos
Rolo levantador
17
É constituído por dez rolos cerrilhados, que se dividem em cinco rolos móveis
localizados superiormente na estrutura da colhedora, e cinco rolos fixos,
situados na parte inferior. O rolo alimentador tem como finalidade transportar a
cana-de-açúcar do cortador de base até o picador, auxiliando também na
limpeza de impurezas, a qual ocorre pelas folgas entre os rolos de alimentação e
os picadores, à medida que a cana passa através dos rolos. Essas folgas
favorecem a retirada da sujeira e das pedras da cana antes que ela seja picada.
Rolo alimentador
3.4.5 Manípulo
Rolo picador
do elevador.
Rolo lançador
corrente.
Cesto do elevador
19
3.7 Elevador
A altura do elevador pode ser regulada da cabine, por meio de dois cilindros
hidráulicos que o apoiam. Além disso, a plataforma oscilante do elevador vira
para a direita e para a esquerda, em um total de 170º.
20
Elevador
3.8 Extratores
Extrator secundário
Flap
22
(1) É composta por roda motriz, roda guia, roletes inferiores e rolete superior,
redução final, esteira e truck. A roda com esteira pode ser utilizada em até 15%
de declividade do terreno.
(2) É constituída por aro, pneu e reduções finais. A roda com pneus pode ser
utilizada em até 10% de declividade do terreno.
1 2
4 Operação e ajustes
Para a realização da colheita mecânica, existem pontos relevantes que devem
ser observados, a fim de se minimizarem as perdas. Sendo assim, é
imprescindível considerar que:
• cortar as pontas no ponto em que a folha mais baixa termina, haja vista que o
corte nesse local oferece peso suficiente à ponta para que ela fique limpa;
Por fim, para o bom funcionamento do motor, é importante evitar que ele fique
em marcha lenta por tempo prolongado, pois isso pode provocar queda da
temperatura do líquido de arrefecimento abaixo dos parâmetros normais. Nessa
situação, o óleo do cárter é diluído por conta da combustão incompleta do
combustível, levando à formação de depósitos viscosos nos anéis de pistão,
pistões e válvulas, e ao acúmulo rápido de sedimentações no motor e
combustível não queimado no sistema de escapamento.
5 Principais tecnologias
5.1 Sistema de direcionamento automático
O sistema de direcionamento via satélite por barra de luz foi o primeiro sistema a
ser lançado no mercado brasileiro, além de ter sido o primeiro a ser oferecido ao
mercado no mundo. A barra de luz é um equipamento que favorece a
orientação visual, pois, com ela pode-se acompanhar o alinhamento da máquina
e efetuar os ajustes necessários. Os modelos de barra de luz associados a
monitores são os que oferecem mais informações ao operador, propiciando os
ajustes no alinhamento, inclusive durante a colheita. Esse sistema depende da
ação do condutor do veículo para corrigir o percurso programado, conforme a
informação visual dada por um conjunto de luzes indicativas presentes à frente
do operador. Existe também um visor que informa ao condutor qual a passada
da aplicação ou qual o erro em metros em relação ao alinhamento determinado
anteriormente.
Grande parte dos sistemas por barra de luz contém uma tela com um conjunto
de LEDs verdes e vermelhos. Caso a colhedora se afaste do alinhamento
programado, os LEDs vermelhos acendem e reorientam o operador ao traçado
correto. Por sua vez, quando a colhedora respeita o alinhamento programado, o
conjunto de LEDs verdes se mantém aceso.
Geralmente, as barras de luzes contêm poucos constituintes, que são: receptor
com antena de sinal GNSS; cabo de conexão do receptor ao monitor; cabo de
alimentação de energia; suporte para fixação; e monitor. Essas peças podem ser
montadas em qualquer parte da colhedora.
25
6 Manutenção
Nesta etapa, o principal objetivo é agendar a vistoria e garantir que ela ocorra de
maneira rápida e eficaz. É importante ser sempre cordial, procurar adequar-se à
necessidade do segurado e se lembrar de que a colhedora é uma máquina
importante para as operações agrícolas da fazenda e que muitas vezes o
segurado não poderá parar e deslocar a máquina para uma vistoria em qualquer
data. A seguir, algumas recomendações do que pedir e de como agendar a
vistoria:
7.2.2 Horímetro
Horímetro
Verificação geral:
3) Faróis e iluminação;
As fotos podem ser tiradas com uma câmera simples ou mesmo com um celular
que tenham resolução suficiente para essa tarefa.
Visão Traseira
32
3) Foto do horímetro.
fazenda ou funcionários.
8 Vistoria de sinistro
A ocorrência de um sinistro em uma colhedora agrícola é um evento delicado
que pode trazer prejuízos indiretos, como ter a produção comprometida por
uma operação que não pode ser realizada no tempo certo pela falta do
equipamento e ausência de substituto. Além disso, pode ter havido um acidente
de trabalho, em que funcionários, parentes ou o próprio segurado tenham se
ferido. Assim, é preciso ter sensibilidade ao falar com as pessoas envolvidas, seja
por telefone ou pessoalmente. Embora um dos objetivos da vistoria seja verificar
se existe nexo casual entre os danos reportados e o relato do acidente e evitar
uma possível fraude, é necessário ter bom senso e não adotar uma postura de
investigador policial desconfiando de tudo. É importante ser cordial, respeitoso,
evitar conflitos e recolher a maior quantidade de informações para poder dar um
parecer correto sobre o sinistro.
2) Procurar saber com detalhes a data, horário e local do sinistro, qual era a
operação realizada e em qual cultura. Perguntar qual a parte da colhedora que
está avariada e como essa avaria aconteceu.
As fotos podem ser tiradas com uma câmera simples ou mesmo com um celular
que tenham resolução suficiente para essa tarefa. Além das fotos, com a
facilidade das câmeras e celulares, é possível gravar vídeos curtos que
evidenciem a avaria na colhedora. Procurar não se limitar apenas à área da avaria,
mas fazer uma vistoria completa.
3) Foto do horímetro.
38
Partes danificadas
É preciso verificar o estado de limpeza da colhedora, pois, caso ela esteja muito
suja,a identificação dos danos pode ser prejudicada, além de também poder
indicar falta de cuidado com o equipamento.
5) Identificar cada peça solicitada na colhedora, procurar saber onde essa peça
está localizada e de que sistema faz parte. Se possível, pedir para mostrar a peça
danificada na colhedora.
6) Verificar se a peça cuja troca está sendo solicitada está de fato danificada.
9 Referências
JUNQUEIRA, R. A. Manutenção de colhedora de cana-de-açúcar. 1 ed. São
Paulo: SENAR, 2013. 206 p.
JOHN DEERE. Colheitadeiras. In: Colhedora de Cana: CH670. [S. l.], 2020.
Disponível em:
https://www.deere.com.br/pt/colheitadeiras/colhedora-de-cana/ch670/.
Acesso em: 25 mar. 2020.
CASEIH. Colheitadeiras: Cana. In: Cana. [S. l.], 2020. Disponível em:
https://www.metaagricola.com.br/colheitadeiras/cana. Acesso em: 25 mar.
2020.
@somosbroto
@somosbroto
@somosbroto