Virtudes Teologais - Guião para "Vem e Segue-Me - Coimbra 2023"
Virtudes Teologais - Guião para "Vem e Segue-Me - Coimbra 2023"
Virtudes Teologais - Guião para "Vem e Segue-Me - Coimbra 2023"
O que é graça?
É um dom divino concedido por Deus para ajudar o seu povo a acolher a salvação
e buscar a santidade. É uma dádiva um dom.
Objetivos:
Os tipos de graça:
- Graça atual: É a graça que Deus nos dá, um dom transitório, iluminando o
nosso entendimento e movendo a nossa vontade, para nos ajudar a fazer o bem, ainda que
custe e para evitar o mal, designam as intervenções divinas, quer na origem da conversão,
quer no decurso da obra de santificação. Trata-se de uma graça especial e momentânea de
Deus para alguma coisa concreta, seja fugir de um pecado, realizar um ato heróico e etc.
Os sacramentos são canais de graça atual e graça santificante, pois aumentam a graça
santificante, que já existe, e também dão graça atual
Parte prática: Portanto, podemos pedir a Deus graça(nesse caso a graça atual), para nos
ajudar nesse caminho, quando precisamos estudar, podemos pedir forças para estudar
bem, quando vamos falar com alguém que não gostamos, podemos pedir que nos ajude
a amar aquela pessoa e por aí vai. Cada um de vocês sabe onde o sapato aperta, onde
podemos pedir a Deus mais força. Agora, lembremos que a Graça ELEVA as virtudes,
precisamos cultivar nossas virtudes humanas, nossos bons hábitos, aqueles que nos
libertam do pecado. Com a força de Deus, nós conseguimos, com altos e baixos, sim,
mas conseguimos. Um exemplo concreto é a oração que fazemos no início da catequese,
através dela eu peço
Propósitos:
Objetivos:
Parte prática:
Fé:
É a virtude teologal pelo qual cremos em Deus e em tudo que ele nos disse e
revelou e que a Santa Igreja nos propõe crer, Deus é a própria Verdade.
A fé é o conhecimento que guia a vida dos filhos de Deus, consiste em uma firme
adesão (que é possível pela graça) a todas as verdades que Deus nos revelou, a tudo que
Deus nos disse sobre si mesmo e sobre o seu desígnio salvador para os homens e para o
mundo, não por que essas verdades sejam evidentes ou plenamente compreensíveis,
mas porque foram reveladas por Deus, Sabedoria suprema e summa Verdade.
A fé não é apenas um conjunto de conhecimentos considerados verdadeiros.
Como o que se crê é que Deus é criador e nosso salvador, a fé pressupõe uma abertura
plena da alma à acção salvadora de Deus em Cristo, um acto de confiança e de entrega à
ação de Deus em nós.
S. Paulo diz que somos justificados pela fé, portanto, tornamo-nos justos pela fé.
Não há outra salvação além da que Deus nos dá em Cristo.
A graça e a fé não são produzidas por nossas boas obras, mas recebido a graça e a
fé, é necessário viver como filho de Deus e evitar as obras incompatíveis com a vida da
graça. Por isso, o pecado nos afasta dessa graça, e por consequência, caso se trate de
um pecado grave, nos afasta por completo da graça santificante, portanto, da salvação.
Parte prática:
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Esperança
É a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos Céus e a vida eterna como
nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos
não nas nossas forças mas no socorro da graça do Espírito Santo, ou seja, é necessário a
fé.
A virtude da esperança corresponde ao desejo de felicidade de Deus colocou no
coração de todo o homem, assume as esperanças que inspiram as actividades dos
homens, purifica-as e ordena-as para o reino dos Céus, protege contra o desânimo,
sustenta no abatimento, dilata o coração na expectativa da bem aventurança eterna. O
ânimo que a esperança dá preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.
Só se pode obter a bem-aventurança pela graça e ajuda de Deus, portanto a
virtude da esperança inclui a confiança de que Deus sempre nos dará a ajuda necessária
para nos salvar, perdoando os nossos pecados quando pedirmos perdão, dando-nos
fortaleza para superar as provas e perigos, e acompanhando-nos sempre com a sua
onipotência misericordiosa.
A esperança chega a ser de certa forma contraditória, no sentido em que, quando
pensamos na santidade e perfeição cristã, sempre estaremos sujeitos às nossas
imperfeições, mas temos o anseio de buscar a perfeição cristã, mesmo sendo impossível.
Aqui é que se manifesta de maneira prática a nossa esperança.
Disse S. Josemaria: “Espera tudo de Jesus, tu nada tens, nada vales, nada podes,
ele agirá se nele te abandonares. “, embora no meio do caminho se sofra, esperamos que
Deus nos ajude e que cumprirá suas promessas. As três virtudes teologais compõem o
fundo a qual se tece a existência autêntica do homem cristão.
Excerto de S. Paulo:
Justificados pela fé, tenhamos paz com Deus, por meio de Nosso
Senhor Jesus Cristo, por quem temos acesso pela fé a esta graça, na qual
permanecemos firmes e nos gloriamos na esperança da glória dos filhos de
Deus. Mas não nos gloriamos somente nisto; alegramo-nos também nas
tribulações, sabendo que a tribulação exercita a paciência, a paciência a
prova e a prova a esperança; esperança que não engana, porque a caridade
de Deus foi derramada em nossos corações pelo Espírito Santo.
Nesta nossa terra muitos homens rectos, impelidos por um nobre ideal -
ainda que sem motivo sobrenatural, por filantropia - afrontam toda a espécie
de privações e consomem-se generosamente a servir os outros, a ajudá-los nos
seus sofrimentos ou nas suas dificuldades. Sinto-me sempre levado a
respeitar, e mesmo a admirar a tenacidade de quem trabalha decididamente
por um ideal limpo. No entanto, considero minha obrigação recordar que tudo
o que iniciamos aqui, se é empresa exclusivamente nossa, nasce com o selo da
caducidade. Meditai as palavras da Escritura: contemplei tudo o que as
minhas mãos tinham feito e as canseiras que tive ao fazê-lo e vi que tudo era
vaidade e vento que passa e que nada havia de proveitoso debaixo do sol.
Esta precariedade não sufoca a esperança. Pelo contrário, quando
reconhecemos a pequenez e a contingência das iniciativas terrenas, o trabalho
abre-se à autêntica esperança que eleva toda a actividade humana e a converte
em lugar de encontro com Deus. Essa tarefa é assim iluminada com uma luz
perene, que afasta as trevas das desilusões. Mas se transformarmos os
projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada
eterna e o fim para que fomos criados - amar e louvar o Senhor e possuí-lo
depois no Céu - os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e
inclusive em instrumento para envilecer as criaturas. Recordai a sincera e
famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas
amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade:
fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não
descansa em Ti!. Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do
que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança,
apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia
sem saciar.
A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir -
de me saber - filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser
virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa
natureza e é também virtude muito humana. Sou feliz com a certeza do Céu
que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos
chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua
misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está
marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um
valor imperecível. Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra,
antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura
descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus
Redentor.
Parte prática:
Propósitos:
Caridade:
João 13 34-35:
É a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele
mesmo ,e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade é a única
virtude teologal que no céu ainda estará presente.
Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos e entregue o meu corpo
para ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A Caridade é paciente, a
Caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não
procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com
a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.
Nas virtudes teologais não se emprega o conceito de: a virtude está no meio.
Atos de fé, esperança e caridade para que possamos indiretamente, isto é, pedimos a
Deus que aumente e que não nos afaste.
Parte prática:
Seria bom se comecemos a amar a Deus, meditando o quanto ele nos ama.
Lembrar que é um bom amigo, que nos quer bem e que nos dá tudo quanto é necessário
para sermos felizes. O seu caminho é bom, seu fardo é leve e o jugo é suave.
Podemos pensar em caridade como o ato de dar dinheiro, roupa, comida a
alguém necessitado, mas é mais do que isso. A caridade é
Propósitos: