Unidade IV A
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Unidade IV A
Objetivo da unidade:
Demonstrar a influência das ideias europeias nos processos de independência e na
formação dos Estados latino americanos bem como enumerar os pontos que marcam o
pensamento de Simon Bolívar, Frei Caneca e A Escola de Recife (especialmente Tobias
Barreto) na caminhada da Filosofia do continente durante o século XIX.
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Tudo isso agora passa a ser realizado a partir dos brados da liberdade,
igualdade, segurança e propriedade que atingem seu intuito máximo na Declaração dos
Direitos do Homem.
A burguesia que se firmou economicamente durante todo o Mercantilismo se
segura nestas ideias que lhe foram muito favoráveis e o passo definitivo para poder se
instalar como base de uma infraestrutura, como afirma Marx, que firma o Capitalismo
definitivamente e impõe tudo dai para frente. A Revolução industrial é o grande símbolo
dessa afirmação da burguesia.
O fim do direito de Linhagem coloca a burguesia no mesmo espaço da
nobreza, que estava se degradando cada vez mais. O “todos são iguais perante a lei” é a
grande ideia que se torna a bandeira de luta desta classe.
Na concepção de Vieira (2006) percebe-se que essas ideias absolutamente
revolucionárias, para a época, não levam a algo concreto de transformação efetiva da
sociedade. Questiona-se, assim, sua efetiva função social.
O individualismo se firmou com o liberalismo e a defesa da propriedade privada
que Goldman (1976) assim coloca: o individualismo crítico, a liberdade e a igualdade entre
todos os homens, a universalidade das leis, a tolerância e o direito à propriedade privada,
constituíram aquilo que poderíamos qualificar de denominador comum do pensamento
iluminista.
A burguesia usa como fundamento de seus interesses o Iluminismo e além de
criar um amplo mercado internacional livre de qualquer concorrência, tirar os entraves
medievais sobre a propriedade precisava assumir o poder político, determinar os limites do
aparelho jurídico do Estado criando uma nova ordem que garantia a segurança necessária
para o crescimento e afirmação de seus intentos como classe e como poder hegemônico.
Desta forma impunha a destruição da nobreza que estava desfalecida e a submissão da
classe proletária que vinha para substituir a anterior escravidão. Isso pode ser constatado
na seguinte ideia ... “o burguês liberal clássico de 1789 (…) não era um democrata, mas
sim um devoto do constitucionalismo, um Estado secular com liberdades civis e garantias
para a empresa privada e um governo de contribuintes e proprietários (HOBSBAWM,
2001)”.
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http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=40673
Este quadro procura mostrar de uma forma bastante clara o que era a Divisão
Internacional do Trabalho.
E do ponto de vista ideológico Aquino (2002) afirma que as grande corrente
ideológica como o Liberalismo, embora tenha tido enorme influência nas independências a
ausência de uma burguesia, anularam as conquistas que aparecem claras na Europa e nos
EUA.
Pomer (1979) assim se manifesta:
“Depois da Independência, a dominação pela Inglaterra capitalista não
desenvolveu o modo capitalista de produção. Limitou-se a organizar –
seguindo a linha colonial – produtos mercantis para a exportação;
persistiu na destruição de produções pré-coloniais e garantindo ou
simplesmente criando setores regidos por modos de produção pré-
capitalistas. Não bastante, o conjunto das sociedades hispano-índias
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Para ele na América Latina organização de modo muito rígido e quase feudal,
baseada na opressão e na corrupção. O colonialismo espanhol tinha deixado a população
americana sem direitos e impondo formas de controle que permitiam que os ameríndios se
considerassem efetivamente inferiores e dominados.
Nós somos um pequeno gênero humano; possuímos um mundo
aparte, cercado por dilatados mares, novo em quase todas as artes e
ciências, ainda que em certo modo velho nos usos da sociedade civil.
[…] nós, que apenas conservamos vestígios do que em outro tempo
foi, e que por outro lado não somos nem índios nem europeus, senão
uma espécie média entre os legítimos proprietários do país e os
usurpadores espanhóis: em suma, sendo nós americanos por
nascimento e nossos direitos os da Europa, temos que disputar estes
aos do país e que manternos nele contra a invasões dos invasores;
assim nos achamos no caso mais extraordinário e complicado.
Nesta Carta Bolívar preconiza a ideia de que o que une o continente Latino
americano são: a língua, a liberdade, a independência. Ele via a América Espanhola como
uma comunidade cultural interligadas e que tinham um passado comum, o colonialismo
espanhol.
Simón Bolívar não só queria romper os laços entre América e Espanha, mas
também rechaçar outras possíveis formas de colonialismo, como por exemplo, o norte
americano e o inglês. Ele não estava pensando em um Pan-americanismo liderado pelos
EUA e nem em um desenvolvimento controlado pelos ingleses.
Afirma que:
É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo
uma só nação com um só vínculo que ligue suas partes entre si
e com o todo. Já que tem uma origem, uma língua, um costume
e uma religião, deveria por conseguinte ter um só governo que
confederasse os diferentes Estados que hão de formar-se; mas
não é possível porque climas remotos, situações diversas,
interesses opostos, características diferentes, dividem a
América.
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Essa ideia de organização de um Estado Pan-americano vai se tornando cada vez menos
viável e na carta que Bolívar manda para o Gneral Juan José Flores em 1830, logo antes
de sua morte, deixa bem claro a dificuldade em se organizar um tipo de Estado destes.
V.S. sabe que eu tenho governado por vinte anos, e deles não
tirei mais do que uns poucos resultados comprovados:
1º, a América é ingovernável para nós;
2º, quem serve a uma revolução ara no mar;
3º, a única coisa que se pode fazer na América é emigrar; 4º,
este país cairá infalivelmente nas mãos da multidão
desenfreada para depois passar a tiranetes quase
imperceptíveis de todas as cores e raças;
5º, devorados por todos os crimes e extintos pela ferocidade,
os europeus não se dignarão a conquistar-nos;
6º, se fosse possível que uma parte do mundo voltasse ao caos
primitivo, esta seria a América em sua hora final.
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Bernardes (2006) afirma que Caneca não se separa dos princípios trazidos
pelo tomismo, mesmo porque era religioso e estava ligado à Igreja, mas isso não o impedia
de perceber no meio dos fatos a necessidade de uma luta contra as injustiças da época.
Defende o desejo de que os cidadãos buscassem sempre a perfeição para
evitar que a luta política levasse a consequências devastadoras e juízos falsos e inexatos
que marcaram sempre o domínio dos portugueses sobres os habitantes locais em
Pernambuco.
Nas colocações de Bernardes (2006) Caneca diz que o homem deve ter o
entendimento para, ao favor das suas luzes, saber marchar nos diversos caminhos da
vida", deveria este ser "bem formado com as ideias das coisas humanas", para não
cometer "erros absurdos" na formulação de "ideias falsas e inexatas das coisas sociais",
que concorriam inevitavelmente para a "perturbação da sociedade e a sua ruína final".
Responsabilizava não só o governo, mas também os cidadãos mais sábios e
eruditos do papel de formar o povo rude com as "luzes das ciências, artes e ofícios". Dai a
missão esclarecedora às pessoas de sua época e principalmente chama atenção para que
se torne mais visível a falsa ideia de cidadão e de pátria que se construiu na história que é
a maior causa da rivalidade entre os europeus e os nativos.
Em Lima (2008) Caneca recorre ao conceito etimológico da palavra "pátria",
cuja "acepção primitiva significa família, nação", e buscando nos autores clássicos
(sobretudo Cícero) e modernos (Puffendorf o mais citado), o fundamento para a sua
argumentação. Procurou ampliar - sempre baseado nos exemplos históricos e nos
"escritores latinos, franceses e ingleses" - a ideia de pátria, que é compreendida não como
simples lugar de nascimento e sim onde se está morando, onde se fixava a residência,
onde esta o animo de viver e onde se tira o necessário para sobreviver. Evidencia o sentido
de pátria com o sentido de gente. A pátria é formada por pessoas que tem muitas coisas
em comum e é o lugar em que vivem, se realizam e constituem seu múnus político aqui
entendido como estruturação político (efetivamente como poder de mando) e jurídica.
Por isso para ele o homem possui uma pátria mas esta é como se fossem
duas: uma faz parte por natureza e a outra é concedida por Direito. Porém Caneca vê
como mais legítima a segunda; “pátria não só é a cidade ou lugar em que nascemos, mas
aquele em que estamos estabelecidos (...), pátria também é o lugar em que nos vai bem”
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Ele vai muito mais longe do que o simples antiabsolutismo, recusa qualquer
convivência com o que considera como posição oposta. Isto tem consequências muito
interessantes, pois chega a defender um federalismo onde as diferentes regiões do país
tivessem vida própria e não aceitassem a unicidade proposta pelas elites. Chegou a
propalar que as diferentes regiões se organizassem espacialmente de forma autônoma.
Bernardes (2006) cita um texto de Caneca no Tifis Pernambucano de 1823 que
era afirmava “sim independentes, mas não constituídos”:
“O Brasil, só pelo fato de sua separação de Portugal e
proclamação de sua independência, ficou de fato independente
não só no todo como em cada uma de suas partes ou
províncias e estas independentes umas das outras.
Portanto, podia cada uma seguir a estrada que bem lhe
parecesse; escolher a forma de governo que julgasse mais
apropriada às suas circunstâncias; e constituir-se da maneira
mais conducente à sua felicidade.”
Isso levaria indubitavelmente à separação territorial visto que o laço que unia
as províncias era muito fraco e refletia apenas articulações entre o imperador e o Sistema
Constitucional.
Mesmo assim busca entender a ligação ente as diferentes regiões a partir de
um vínculo de identidade do indivíduo com a coletividade a que pertencem e dai surge o
espirito de nacionalidade. Procura entender os condicionamentos básicos ao forjamento do
Estado nacional no Brasil, levando em conta as identidades locais de onde aparece a ideia
de Estado-Nação que estava se construindo naquele momento. O fundamento era
entender essa vontade de pertencimento na construção de interesses comuns e da
responsabilidade de cada um em relação ao bem comum.
Nesta reflexão nação é fruto da livre escolha dos povos, de onde emana o
direito soberano a governar a si mesmo. Assim transformado em cidadão, ao brasileiro
dessa pátria escolhida cabem, porém deveres.
Considerando ser o povo o único e legítimo soberano quer demonstrar que a
Constituição é a própria expressão e garantia do pacto social, porque é nela que se
declaram os direitos, mas é nela também que se inscrevem os deveres dos súditos para
com sua pátria.
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19°: Todo o homem pode entrar no serviço de outro pelo tempo que quiser, porém não pode
vender-se, nem ser vendido. A sua pessoa não é uma propriedade alienável.
20°: Nenhuma pessoa pode ser privada da menor porção da propriedade sem seu conhecimento,
só no caso de haver necessidade pública, e esta legalmente contestada, que o exija evidentemente
e debaixo de uma justa e prévia indenização.
21°: Nenhuma contribuição poderá ser estabelecida, senão para utilidade geral, e para socorrer às
necessidades públicas. Todos os cidadãos têm o direito, pessoalmente ou por seus representantes,
de concorrer para o estabelecimento das contribuições.
30°: Os homens reunidos em sociedade devem ter um meio de resistir à opressão.
31°: Há opressão, quando uma lei viola os direitos naturais, civis e políticos, que ela deve afiançar.
Há opressão, quando uma lei é violada pelos funcionários públicos na sua aplicação aos fatos
individuais. Há opressão, quando os atos arbitrários violam os direitos dos cidadãos contra
expressão da lei. Em todo o governo livre o modo de resistência a estes diferentes atos de
opressão
32°: Um povo tem sempre o direito de rever, reformar e mudar a sua constituição. Uma geração
não tem o direito de sujeitar às leis as gerações futuras, e toda a herança nas funções é absurda e
tirânica.
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Ele tinha uma grande atuação política e seus escritos os mais diversos
assuntos como a defesa da liberdade presente na sua propaganda da abolição da
escravatura e da proclamação da república.
A sua intensa atividade filosófica começa como simpatizante do ecletismo
espiritualista; em meados do século XIX (década de 1860) descobre as novas ideias que
bebiam em Comte, Rena, Taine, etc., onde começa a aparecer as atuações sociais mais
fortes como as posições contra a escravidão. A profunda o comtismo mas também diverge
do mesmo chegando a não aceitar a ideia dos três estados. Na parte mais madura de sua
vida, no processo de constituição da Escola do Recife é sua a fase monista que torna Kant
mais conhecido no Brasil. Na última fase de sua trajetória já refletia o culturalismo
aproximando-se mais ainda de Kant, este culturalismo que é retomado nos anos trinta do
século XX por Dacir Menezes e Miguel Reale.
Contraria Silvio Romero, na Faculdade de Direito do Recife, quando este
declarara que a metafísica estava morta, Barreto diz: “já eu nutria minhas dúvidas a
respeito da defunta, que o positivismo tinha dado realmente por morta, porém que ainda
sentia-se palpitar”.
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Para aprofundamento
Leituras:
- VIEIRA, Vera Lucia. O Ideário Iluminista e a Prática Liberal na América Latina:
Dimensões Intelectuais da Subordinação e Dependência. 25 February 2006 | Ciencias
Sociales,Historia | Tags: Brasil, Historia de América Latina,Iluminismo.
Do site: http://www.ariadnatucma.com.ar/?p=101
- LIMA, Kelly Cristina Azevedo de Lima. Frei Caneca: Entre a liberdade dos antigos e a
igualdade dos modernos. ISSN 1517-6916. CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais.
Número 12 – Setembro de 2008.
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Do site: http://www.cchla.ufpb.br/caos/numero12/REVISTA_12_2007_Kelly%20Cristina
%20Azevedo.pdf
ATIVIDADE
O século XIX foi marcado pelos processos de independência do nosso
continente e a formação dos Estados latino-americanos.
As ideias que marcaram esse processo estão presentes nos escritos dos
principais pensadores do período.
A partir do pensamento de Simon Bolívar, do Frei Caneca e da Escola de
Recife (sobre tudo Tobias Barreto) mostre:
a) a linha de desenvolvimento que marca as características deles;
b) o papel das ideias de Bolívar na defesa do nosso continente chegando a
propor o Panamericanismo;
c) o contratualismo proposto pelo Frei Caneca;
d) o positivismo e a proposta de superação do mesmo chegando ao
culturalismo de Tobias Barreto.
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