Reparador de Brechas II
Reparador de Brechas II
Reparador de Brechas II
“Ek het jou lief; Ek is lief vir jou; Ich liebe dich; Ana Behibak;
Wǒ ài nǐ; Sarang Heyo; Mwen renmen ou; Jeg Elsker Dig; Je
t’aime; Te quiero / Te amo; Szeretlek; I love you: Ti amo; Jag
alskar dig; eu te amo Pai Amado!”
Agradecimentos
INTRODUÇÃO........................................................... 11
CAPÍTULO 1
ACIMA DAS CIRCUNSTÂNCIAS,
ESCOLHA ROMPER ............................................... 15
CAPÍTULO 2
NÃO HÁ MAIS NADA QUE EU DESEJE .... 45
CAPÍTULO 3
PROSSEGUINDO PARA O ALVO ................. 103
CAPÍTULO 4
CONCLUSÃO ....................................................... 137
Introdução
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Rita Salomé
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CAPÍTULO 1
Acima das
circunstâncias, escolha
romper
N
os tempos difíceis que estamos vivendo, Deus
tem nos alertado sobre a intimidade com Ele.
Essa intimidade gera vitória, traz fruto e um
crescimento contínuo. Não adianta termos um crescimen-
to por partes, ou seja, crescer apenas quando estamos com
dor, com problemas para nós insolúveis e depois quando
tudo passa, se resolve, ficamos estagnados! Precisamos ter
um crescimento contínuo. Porque o nosso foco não é viver
bem apenas aqui na terra, persistir no caminho para que
depois de não estarmos aqui, possamos estar na glória com
Jesus. A nossa inconstância nos afasta do foco e do propó-
sito. Em relação a isso, o Senhor trouxe ao meu coração
uma palavra diferente para um tempo como este que vive-
mos. Ele dizia: “Filha, todo o mundo tem relacionamento
comigo! Todo o mundo! Quem respira tem relacionamen-
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“Pobres vocês vão ter sempre, mas o Filho de Deus, o Noivo, Ele
não permanecerá sempre conosco! Porquanto sempre tendes convosco
os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.”
(Mateus 26:11)
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Não! Quem foi para a cruz foi Jesus, não foi a pessoa que
estamos olhando. Precisamos tomar atitudes conforme a
Palavra, não conforme aquilo que pensamos. É por isso
que Deus nos está chamando para romper, para sair deste
lugar que estamos.
As pessoas ouvem falar de nós, do nosso nome, e já
sabem qual é o tipo de reação que vamos ter, sabem
qual é o tipo de comportamento que vamos ter... Saia
desse lugar. Rompa. Há quanto tempo temos o mesmo
comportamento? É hora de romper, de dar um bas-
ta nessa situação. Seja transformado à luz da Palavra,
mas para isso, é preciso ter intimidade. Não adianta
dizer “Pastora, eu não entendo a Palavra, quanto mais
a transformação?”. Não entende a Palavra, busque de
Deus, peça ao Espírito Santo. Sabe por quê? Jesus foi,
mas, enviou o Espírito Santo para estar conosco. En-
tão ora, foi o Espírito Santo que inspirou os homens a
escreverem a Palavra, e Ele vai começar a ajudar na
sua compreensão e entendimento.
Examine-se o homem a si mesmo. Não é examina o es-
poso a mulher, e a mulher o esposo. Não! É examine-se o
homem, ou a mulher, a si mesmo! Escrevi esta palavra exa-
minando a minha própria vida. Não é porque eu sou super-
mulher na frente de vocês. Não, examinando a minha pró-
pria vida, as minhas atitudes, examinando aquilo que ainda
precisa ser transformado! Quero em mim o suave cheiro do
Senhor e não repetir sempre as mesmas coisas e erros. Nós
temos essa possibilidade porque dentro de nós habita o Es-
pírito Santo de Deus, mas vai de nós ter atitude, vai de nós
querer mudar, desejar ser transformado.
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te segue não tem. Vocês não têm pregado aquilo que tenho
mandado. Vocês não têm dado testemunho daquilo que te-
nho operado na vossa vida. E, principalmente, vocês não
querem mudar. Então vão dar conta da geração que se se-
gue”. A geração dos nossos filhos é uma geração indolente,
é uma geração que quando aperta chora, se torna almatica
– é aquela geração que toma as decisões através dos sentidos
da alma, que é a sede dos desejos, das emoções e da vonta-
de – uma geração sem joelho, é uma geração sem Palavra,
porque nós não semeamos isso. É difícil, somos muito ata-
refados, estamos muito preocupados e ocupados. Quando
Deus me disse isso, perguntei “Pai, o que devo fazer para
mudar essa história?”. Ele disse “Sai falando, sai pregando.
Se já pregavas, prega mais. Se já ministravas, ministra mais.
Chama a atenção desse povo, vai e diz que Eu estou dando
uma nova oportunidade para haver mudança”. Examinem-
-se! Os dias são maus! Hoje vemos as pessoas, amanhã não
vemos mais. Hoje estamos com as pessoas, amanhã não es-
tamos mais! Então, examina o teu coração nesse dia mau!
Não é julgar A ou B, é o nosso próprio coração! Deus está
a chamar-nos como rompedor. José tinha tudo para desistir,
porém, nunca desistiu. Nós enganamo-nos. O fato de estar-
mos na igreja, não quer dizer que não tenhamos de fazer es-
colha. A igreja, só por virmos, não garante a nossa escolha.
Em todo o momento precisamos escolher.
Em Lucas (23:39-43) está escrito: “E um dos malfei-
tores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o
Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, re-
preendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma
condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que
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os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus:
Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.
Então, o fato de Jesus estar presente, não implica que
não tenhamos de escolher. É o livre-arbítrio. Porque Deus
não é capataz, Ele é um Deus de amor que respeita as nos-
sas escolhas. Então, necessitamos romper! Temos de levar a
nossa alma ao lugar de descanso, para pastos verdejantes e
deixá-la lá apenas um tempo. Porque ninguém cresce sem
passar dificuldades. Ninguém amadurece sem passar por
etapas. E ninguém cresce espiritualmente em Deus sem ven-
cer obstáculos. Agora precisamos identificar na nossa vida o
seguinte: se estes obstáculos foram colocados por Deus ou
fomos nós que os colocamos por causa das nossas escolhas?
Examine-se o homem a si mesmo! Não olhe para a direita
nem para a esquerda. Olha para o teu próprio coração, para
as tuas atitudes, para as tuas palavras, para o teu posicio-
namento, para os teus queixumes, para os teus achismos...
Olha para ti mesmo! Eu estou olhando para mim! O que
interessa ficar em pânico ao ver o que está acontecendo nes-
tes dias? E dizer “vou voltar para a minha zona de conforto
e me esconder de tudo”. A nossa zona de conforto é debaixo
das mãos do Senhor e para isto é preciso deixá-Lo entrar em
lugares que até agora tínhamos fechado para Ele. Lugares
estes que nós próprios sabemos exatamente o que temos fe-
chado para supostamente o Senhor não ver. Deus é tão inte-
ligente e sábio que Ele não faz a comparação com o amigo,
mas sim com o pai. Ele não se apresenta como amigo, mas
como Pai. Ele dá o Seu Filho em resgate da Noiva. Rompa!
Saia desse lugar!
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“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as prática, asseme-
lhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.”
(Mateus 7:24)
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CAPÍTULO 2
D
esde que somos chamados por Deus, nos
tornamos filhos, amigos, servos, coopera-
dores, adoradores, ministros, embaixadores,
representantes e por aí vai, mas a base de todos estes atri-
butos é sermos vasos sabendo que Ele é o oleiro. Nesse
tempo de dia mau em que a nossa identidade tem sido
forjada e transformada, se torna vital não só reforçarmos
que somos vasos, mas também como as nossas atitudes e
posicionamentos nos fazem saber que tipo de vasos que-
remos representar o reino. Lembrando que não existe a
mínima possibilidade de o vaso ser usado sem passar pelo
processo de transformação e de restauração do oleiro. Na
verdade, sempre ficamos na expectativa de uma palavra
profética, mas esquecemos que cada palavra que sai da
boca de Deus para a nossa vida estará sempre fundamen-
tada numa estrutura de oração, posicionamento e confir-
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No Reino
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2. Vaso de Prata
Vaso oportunista, na ausência do ouro ele se apresen-
ta como a falsa humildade dizendo, “não tem ouro, mas
tem prata, é só uma questão de brilho”. Quanto mais
brilho, mais ele se consciencializa da sua importância até
porque a sua mistura e socialização é mais fácil que o de
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3. Vaso de Madeira
Se considera bastante humilde, o seu lugar preferido
é no meio dos seus, já que tem absoluta consciência que
sozinho fica quase sempre desenquadrado. Sempre junto
com outros vasos de madeira também, até porque no seu
coração este tipo de vaso nunca fica bem com a mistura
de outros tipos. Então tudo que ele faz chama o grupo e
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4. Vaso de Barro
O barro está presente desde a criação do homem. Ele
pode estar em todo tipo de ambientes, desde o glamour
até o rústico, a sua posição permanece a mesma. Mas a
sua presença é sempre notada as vezes pelo tamanho, cor
e modelo e faz com que a paisagem mude ou seja mesmo
transformada. Outra característica deste vaso é que ele
sabe que perde o seu valor quando tem uma rachadura
ou se ficar torto, e piora se for colado. Mas por mais do-
loroso que seja, melhor é quebrar e fazer de novo, porque
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soas e que não vamos precisar falar nada porque elas vão
dar a resposta de Deus e pôr-nos a refletir. Ele faz isto
com o reparador de brechas para ir alinhando. Vamos
na Igreja A, B ou C, ouvir outras pessoas e, no meio de
200 falas que parecem não interessar, vai haver um pon-
to, uma vírgula que vai agregar nas 200 falas e nos vai ali-
nhar. Neste alinhamento, Deus está a trabalhar conosco
para estarmos prontos lá para a frente.
Quando as pessoas nos desconstroem e tomam para
elas, é como se nós e aquela pessoa fossemos pintores de
casa. Deus dá para ela um pincel e põe-na a pintar o ro-
dapé e dá-nos um rolo para pintarmos lá em cima. Ou
seja, a distância é enorme. Elas pensam que estão lá em
cima, mas continuam pintando o rodapé. Quando já pin-
tamos lá em cima e Ele já nos mandou para o 1º andar
para pintar e vai-nos subindo. Não é fácil. Há pessoas
dentro deste processo que Deus está reparando “o repa-
rador de brechas”, tirando-o do choro, das lamentações,
Ele coloca pessoas nesse processo que caminharão conos-
co e vai nos analisando também. São diferentes daquelas
que vão tomando e vão arrancar de nós, isolar, pôr para
fora e tomar o nosso lugar. É uma estratégia delas.
Mas, tem outras pessoas que se aproximam de nós
e andam conosco, que vão tentar ser amigas, nos aben-
çoando de várias formas, com presentes aparentemente
desprovidos de qualquer intenção, mas é uma estratégia.
A rede que elas trabalham para poderem nos atrair para
elas, através de um outro processo infame é chamado
“gratidão”, até elas nos enredarem e enlaçarem. Com
isto, fazem com que trabalhemos para elas. Colocam-nos
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Interpretação:
Seta – significa direção.
Submarino – fala de decisão.
Homem inquieto – fala de distrações, roubo, obstácu-
los do inimigo etc.
Oceano – significa lugar de profundidade no cresci-
mento e conhecimento, escola de Deus.
Aprendizado:
Vidro – aponta para o que vem no futuro.
No fundo do mar:
Antes o submarino voltou à superfície para remover o
intruso: quando Deus inicia o processo, Ele mesmo tira todo
o impedimento. Porque é com Ele o tratamento direto.
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Mergulho:
É no Espírito para buscar as coisas de Deus, profun-
didade de riquezas.
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seu altar para você não receber o alerta: “Para e vai para
o quarto” a vida na sala é muito boa, todo mundo vê, mas
é o quarto que sustenta a sala. Entrar no quarto todos os
dias não é o mesmo que permanecer horas e horas. O
que você está falando? Precisamos estar atentos com a
próxima geração, é necessário deixar algo para essa ge-
ração que quer que “tudo venha na mão” e “se não der
como eu desejo, mudo de igreja ou faço do meu jeito, o
importante é brilhar”. Porque estamos clamando por avi-
vamento e nada ou quase em nada somos transformados
para que Deus possa mandar o avivamento. Percebi que
os processos que passamos em Deus nos fazem crescer
e sempre quando cumprimos a sua vontade amadurece-
mos cada vez mais.
Depois de quase 20 anos viajando e pregando, come-
cei a perceber que se eu buscasse mais Deus em uma inti-
midade profunda, a minha vida espiritual seria bem mais
intensa e constante.
Em 2 Crônicas (5:13-14), “E aconteceu que, quando eles
uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ou-
vir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles
a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e
louvando ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benig-
nidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a
saber, a casa do Senhor; E os sacerdotes não podiam permanecer em
pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor
encheu a casa de Deus”, esse é um dos motivos do meu altar
secreto e da nossa intimidade. Eu quero viver o que fala a
palavra de Deus, onde estão os milagres e as marcas que
deixaremos para as gerações que se seguem? Eu desejo
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EUROPA
1. A Casa de Bruxelas
Essa casa é a primeira a ser mencionada porque foi
nela que se deram os novos começos que transformaram
a minha vida, e revelaram grandes planos do calendário
do meu Senhor para mim. Não era uma casa muito vi-
sitada, aliás, até pouco conhecida. A Bélgica era apenas
mais um país para mim e nem fazia sentido os novos co-
meços, mas para Deus era o lugar ideal. Fui visitada por
Ele com muita paz, com lágrimas de gratidão a Ele e com
a restituição de forma amadurecida de novos planos para
o meu Ministério. Nessa casa iniciei, novamente, a tra-
jetória da única coisa que faço com muito amor e muito
zelo, ganhar almas e reparar veredas. Foi também um
tempo em que Deus criou a minha nova imagem e trou-
xe-me à lembrança sonhos, profecias e alguma estabili-
dade que precisava para esse novo tempo. E pensar que
eu não gostava da Bélgica, vinha e passava e sempre dizia
no meu coração “país estranho esse, frio, seco e muito
quieto, que lugar chato, dizia tantas vezes que fazia escala
ou até quando permanecia nele por algum tempo”. Me
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2. A Casa de Paris
Paris, uma linda cidade, cheia dos seus pormenores
e encantos, lugares turísticos lindos, mas para mim Paris
é mais do que isso, é o lugar de um dos meus quartos de
guerra que tenho na Europa. Na casa onde se localiza o
quarto de guerra, é um lugar com muita oração onde eu
entro e fico horas e horas lendo, orando e estudando a
Palavra. Este quarto é pequeno e lindo porque ele tem as
medidas de um altar secreto, só cabe uma pessoa. Deus
visita-nos e encoraja-nos a prosseguir. Mostra-nos coisas
na palavra com tanta simplicidade que a nossa expressão
é aquela, “meu Deus, já li isso tantas vezes e nunca tinha
visto desse modo”. Nesta casa, pude ver e dizer: “Deus
lembrou-se de mim, Ele tem me ensinado, que tudo co-
meça e termina n’Ele, quantas vezes nos esquecemos dis-
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3. A Casa de Lisboa
Lugar de mudança de penas, arrancar as cascas das
feridas, espaço físico com características espirituais para
sermos cuidados. Nessa casa, sempre que eu chego, en-
contro no meu quarto (quarto de profeta), na minha
cama, tudo renovado e o novo simboliza preparação para
mais uma caminhada. Na casa de Lisboa quando chega-
mos tem pijama novo, roupa interior nova, sapatos, casa-
cos, mala, cremes, tudo o que precisamos para a próxima
etapa. Chamo-a de casa da mudança de penas, porque
lá podemos ser o que somos, rir, brincar, descontrair e,
ainda, comer pizza e pipocas. A casa de Lisboa é uma
casa de cuidado íntimo e com muito amor e zelo, quan-
tas vezes me senti constrangida pelo amor, mas principal-
mente pela sensação de bem-estar não só natural como
espiritual. Tudo sempre limpo, preservado, preparam
aquilo que gostamos de comer. Essa casa tem uma torre
de encorajamento, aqui somos aprimorados a seguir os
sonhos, a lutar e a prosseguir, isso nos faz querer trans-
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4. A Casa de Espinho A
A casa do suprimento financeiro e de apoio. Eu não
encontro palavras para falar desta casa e de todos, fal-
tam-me palavras para agradecer tudo o que têm feito
por mim. Qualquer coisa que escrever aqui não seria
o justo nas palavras para descrever a minha gratidão a
Deus por essa família, eles são a verdadeira descrição
do que precisar, dinheiro, medicamentos, roupas, tem
nessa casa. O cuidado vai desde o pormenor de férias e
até ao chá diário das 17h, sempre regado com palavra,
muita oração e sempre cheia de incentivos para a mi-
nha caminhada com Deus. Aqui também se fala muito
de saúde e bem-estar com o Templo do Espírito Santo
(nosso corpo), um zelo precioso para estarmos bem para
a caminhada. Encontramos o apoio da oração da ma-
drugada e muito cuidado com pequenos detalhes. Aqui
tem acessórios para nos ajudar a sermos treinados para
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5. A Casa de Espinho B
Casa do refrigério, do bom descanso e de gente muito
simpática e hospitaleira, mais de 8 anos vindo repousar
neste lugar, o amor e o cuidado são os mesmos. Aqui dor-
me-se, aqui ora-se, faz-se experiências, lembramos a ges-
tão de uma casa natural. Aqui se ri de tanta coisa, mas,
também, alinha-se muita coisa. É, também, uma casa
com um grande depósito de oração, de coisas, de malas
e caixas, lugar de guardar manualidades depois da vida
de servir para o reino é o que gosto mais de fazer. Do jei-
to que arrumas as tuas coisas assim encontras, ninguém
mexe e nem revista para sondar nada, Deus é perfeito
nos detalhes. As minhas malas encontram aqui um abri-
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6. A Casa de Condeixa
Esta casa é muito diferente das outras em tudo. Aqui
quando batemos a porta já existe uma preparação para
retirar todo o cansaço da viagem no físico e no espiri-
tual. Para além de ser gerida por pastores que têm um
grande testemunho de vitória e conquista de território,
é como se fosse um lugar em que a nossa esperança
chegasse no final do nosso tanque de reserva e aí nessa
casa fosse completamente cheia. É um lugar de esperan-
ça. Parece Oséias (2:15) “Ali devolverei a ela as suas vinhas,
e farei do vale de Açor uma porta de esperança. Ali ela me res-
ponderá como nos dias de sua infância, como no dia em que saiu
do Egito”. Tudo se renova. Nos alimentamos de um pão
não só espiritual como físico. A preocupação que se tem
em pequenos detalhes é impressionante. Nos sentimos
muito bem nesse lugar. Só tenho a referir um detalhe,
sempre que vou a essa casa eu tenho prazo para ali es-
tar, é como se Deus determinasse que não poderia ficar
mais. Outra coisa, o carregar de baterias nessa casa se dá
no Monte. Na verdade, poderia se chamar da “Casa do
Monte”. Sempre tem uma subida ao monte para selar
o tanque cheio de novo. Lugar de novos sapatos e vigor
para a caminhada e a mudança de país, gratidão a Je-
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7. A Casa da Suíça A
A casa da filha do coração que não se esquece uma
amizade que nasceu antes mesmo de ter sido chamada
para missão na Suíça, já se vão quase 21 anos. Foi uma
das fases difíceis da minha vida no início porque havia
deixado o meu Isaque para trás e tive que cuidar de um
Isaque novo que nasceria naquele lugar. Passei dias de
muito choro, lembro que esta casa ficava em um vale e
dava a janela do meu quarto para as montanhas suíças, os
lindos e sufocantes Alpes e eu olhava, tentando entender
Atos (7:49), “O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés.
Que espécie de casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria
meu lugar de descanso?”. Observava se os Dedos de Deus fos-
sem apenas os Alpes Jesus, nunca consegui imaginar. Isso
definia meus dias enquanto ajudava essa casa que cres-
cia em graça e conhecimento. Esse lugar tornou-se um
ponto obrigatório de passagem ainda hoje quando vou à
Suíça, até porque criei vínculos muito fortes que foi alian-
ça realmente estabelecida por Deus. Ali, depois de tantos
anos se cuida com muito zelo de todas as necessidades,
existe realmente um suprimento quando estou muito
longe de Portugal onde mora o meu Isaque, ali abraço e
cuido para trazer a memória o que me traz a esperança.
Quantas vezes o Doegue, inimigo da minha alma tentou
destruir essa casa, com invejas, intrigas, palpites e muito
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8. A Casa da Suíça B
Esta casa foi durante anos abrigo nos meus primeiros
anos de missão na Suíça. Fui enviada por Deus para ajudar
dentro desse lugar. Tempos muitos diferentes de adaptação
de início de missão. Agora ao recordar, tudo se encaixa di-
reitinho, sem nenhuma sombra de dúvida. Deus agiu dentro
de mim nesse lugar de forma muito profunda. Me ajudou a
confirmar a minha renúncia deixada no Monte Moriá. A
pessoa dessa casa precisava de um cuidado especial. Mas
também recebi, não só doei, era impressionante as necessi-
dades supridas, e também as grandes descobertas na parte
espiritual. Foi um tempo de muito aprendizado pela doação
sem preço e sem tempo pessoal. Aprendi que o próximo de-
veria receber o tratamento de Lucas (10:29), “Mas ele, que-
rendo justificar-se, perguntou a Jesus: ‘E quem é o meu próximo?’”. Foi
um tempo inesquecível, recompensador e de muito aprendi-
zado e principalmente como já referi, na forma de doar e de
aprender a receber. Eu agradeço do fundo do meu coração
pelo tempo vivido nessa casa. O autor da vida transformou
toda a história. Continuo indo a essa casa onde se contam
muitos sonhos e se faz muita oração e um muito bom ma-
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9. A Casa da Irlanda
Essa foi uma das últimas casas da Europa antes de ter-
minar a escrita deste livro. É uma casa que tem uma parti-
cularidade muito interessante que só pode vir de Deus, tem
trigêmeos, cheios de vida e de muito barulho. Ficar nesse lu-
gar nos faz ver primeiro as mudanças que Deus realiza, mas
também o que podemos fazer pela sua obra independente
do lugar que Ele nos direciona. A Irlanda não é um país
muito fácil não só a nível de clima como também espiritual.
É um lugar de inúmeros desafios onde devemos estar muito
atentos em todos os níveis. O povo dessa casa tem muita
sede de saber de Deus, lá funciona um pouco como esponja,
uma coisa é certa, se não tiver conteúdo em Deus, não visite
essa casa porque as perguntas terão de ser respondidas a luz
da Palavra, por isso precisa de conteúdo. Foi um tempo dife-
rente e de bom ensino, mas também aprendi muitas coisas.
Ela tem dois pisos na estrutura física, o engraçado é ouvir o
trio de gêmeos descer ou subir as escadas, “oh meu Deus,
todas as vezes eu pensava que a escada estava a desabar,
mas não, era o jeito das crianças subirem e descerem cor-
rendo mesmo”. Outro fato acontecia às 6h, me acordavam
batendo na minha porta. “Pastora queremos café (risos)”,
se não fechasse a porta, aqueles três rostinhos surgiam na
porta da Pastora Rita. Íamos tomar café às 6h da manhã,
um frio imenso, meu Deus, às vezes eu descia, outras vezes
eu mandava eles descerem para esperar e dormia de novo
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RITA SALOMÉ
ção diário. Esta casa não tem Tv. Não tem muitas coisas
para distrair a nossa atenção. A todo o momento pedimos
anjos para guardarem aquele lugar porque, um General da
batalha quando tira a armadura para curar as feridas, o lu-
gar tem de ser bem guardado porque maior a experiência,
maior o ataque do inimigo contra nossa vida. Casa onde o
refrescar é no vale da bênção em oração. Às vezes, muitos
de nós quando viajamos demais, não nos damos conta das
feridas, às vezes tão profundas das batalhas, e mesmo assim
continuamos com a armadura, apesar de que ela mesma se
torna com o passar do tempo um obstáculo para curar as
feridas e ainda nos machuca mais. Vamos levantando tan-
to peso nosso, das pessoas, dos ambientes, países, enfim, de
todos os lugares..., que colocar azeite para curar as feridas é
impossível. Se não tirarmos a armadura em algum momen-
to, ela mesmo começa a nos ferir. O Apóstolo Paulo fez essa
comparação em Efésios (6:10-18):
“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam
toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas
do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes
e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as
forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a
armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer
inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes,
cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça
e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além
disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas
as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a
espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Orem no Espírito em
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3. A Casa de Goiânia A
A casa administrativa, de aconselhamento, suprimen-
to e de escudeiros. Muito zelo e cuidado das pessoas que
vivem nesta casa com a minha vida. Quando chego sin-
to-me em casa mesmo. Tudo é resolvido, tudo é tratado,
tudo é revisado, desde documentos até as malas. Temos
o nosso café depois do almoço que é um momento mar-
cante todos os dias, fazemos questão desse tempo, entre
alegria e pensamento, abordamos e expomos ideias e re-
solvemos, rimos, nos assustamos e rimos de novo, e assim
continuamos. À noite nos sentamos no sofá e começamos
a descortinar tantos assuntos que vão decorrendo pela
noite adentro. O quarto que foi gentilmente preparado
para mim serve de um lugar aprazível para busca, entre-
ga e estudo diante do altar do Senhor. Quantas revelações
proféticas Deus me ensinou nesse lugar? Não consigo
enumerar. Amo esta casa. Ela tem uma particularidade,
mesmo sem eu estar dentro dela, a família zela pela mi-
nha vida até de longe, o amor deles me envolve. Aquelas
pessoas que Deus coloca em nosso caminho parece que
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4. A Casa de Goiânia B
Essa casa foi uma casa de refúgio durante muitos anos
no Brasil. Gente boa e disponível, amável, casa limpa,
com integridade e muita generosidade. Sabe aquele lugar
que nos recebe quando não temos mais nenhum outro
para ir? Que nos abre as portas a qualquer hora? Aqui
tem sempre muito sorriso, divertimo-nos muito. Quando
tudo fica apertado, fazemos campanha com os hinos da
Harpa Cristã, o qual amo muito. Uma casa muito di-
ferente e cheia de aprendizado para quem quer crescer
em Deus em termos de batalha espiritual. Casa do arte-
sanato, mãos de ouro e da perfeição. Deus o Senhor faz
cada coisa. Vivenciamos e não nos apercebemos de muita
coisa. No final quando saímos e fazemos uma breve re-
trospectiva de tudo, concluímos o grande amor de Deus
por nós, é tudo muito interessante e lindo.
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7. A Casa de Curitiba
A casa de Curitiba é a minha entrada para o Sul do
Brasil, passagem obrigatória tanto de avião como de ôni-
bus. Na verdade, são duas casas integradas em uma só,
são lugares de tratamento de beleza natural que reflete
no espiritual. Mãe e filha, duas amigas lindas que eu te-
nho mais chegadas que irmãs. Uma vai me buscar quan-
do chego em Curitiba e dá aquele tratamento especial
logo de entrada, e a outra completa em termos de tra-
tamento de imagem pessoal com requinte e do melhor.
Deus é o máximo, Ele nos dá tudo em detalhe, nada é de
qualquer maneira. Aqui também tem a parte espiritual,
ou monte, ou igreja para recuperar as forças e ajustar a
descida para o Estado de Santa Catarina e outros. A ale-
gria vivida aqui nestas casas reflete a importância que faz
um reparador de brechas quando chega com água fresca
do céu para uma nova mensagem de vigor espiritual para
mudanças de vidas. Quando saio, levo comigo desde um
excelente cheiro no natural, no meu espírito levo força e
ânimo para os próximos lugares. Jesus como eu te amo,
gratidão pelo teu cuidado.
8. A Casa de Joinville
Casa da novidade e aplicação de todo o aprendiza-
do. Casa de amigos, onde somos colocados à prova no
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“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão
grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atra-
palha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a
corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e
consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta,
suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita
do trono de Deus. Pensem bem naquele que suportou tal oposição
dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem
se desanimem. Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram
até o ponto de derramar o próprio sangue. Vocês se esqueceram da
palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: ‘Meu filho, não
despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreen-
são, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a
quem aceita como filho’”.
(Hebreus 12:1-6)
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CAPÍTULO 3
Prosseguindo para o
alvo
P
ara todos nós que cremos em Deus sabemos
que nossa esperança n’Ele jamais é frustrada
e em todo tempo Deus sempre age em nossa
vida e em nossas escolhas. Nesse agir d’Ele sempre nos
deparamos com duas situações, a primeira é que somos
parte da resposta do problema que estivermos passando,
e, Ele vai trabalhar naquilo que ainda restou em nós. Esta
palavra me faz nunca desistir e mesmo cansada tantas ve-
zes sei sempre que haverá algo mais que ainda resta para
Deus continuar o processo que está realizando na minha
e na sua vida, Ele jamais perde o controle. Aqui vai uma
lista de coisas que ainda restou em nossa casa espiritual para
que sejamos levantados debaixo do braço forte do Senhor:
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- Princípio
“Honra ao Senhor com os teus bens e com a primeira parte de
todos os teus ganhos.” (Provérbios 3.9)
- Preço
“Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não
honra o Filho, não honra o Pai que o envio.” (João 5:23)
- Propósito
“Portanto, daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo;
a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, hon-
ra.” (Rm 13.7)
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- Prosperidade
2. A honra fere
A situação do sacerdote Eli em 1 Samuel (2:30) “Por-
tanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua
casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém
agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram
honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados”.
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pes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja
honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante
dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!”
Hamã fez de tudo para prejudicar Mordecai, o que
ele não sabia era que a pessoa que ele odiava pertencia ao
povo escolhido de Deus.
Por que a honra se tornou em um pilar que sobrou?
Por ela representar uma das chaves para Deus escrever
um memorial. Nós vemos o Apóstolo Paulo em Gálatas
(6.17) falar de marcas, e em Juízes (6-7) Gideão falando
de sinais. Tanto as marcas como os sinais seguem para o
túmulo com o homem, mas o memorial para além de ser
Deus a escrever, só Ele pode transmitir entre as gerações.
A Bíblia descreve em Josué (4) um memorial, passaram
em seco no rio e colocaram 12 pedras, a água tapou as
pedras, só quem sabe o que se passou desde a colocação
das pedras até ao dia de hoje é o Senhor e foi passando de
geração em geração até chegar aos nossos dias.
Interessante em Êxodo (3:15) “e Deus disse mais a Moi-
sés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais,
o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a
vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração
em geração”. Fala de um memorial que o próprio Deus fez.
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1 - Cedro do Líbano:
É sustentável, raiz profunda e forte. Cresce mais de
30 m. Em Cristo temos a capacidade de resistir, nossa
raiz está fundamentada na palavra. Tempestade não der-
ruba, sua madeira era usada para construção de navios,
templos e palácios. A sua capacidade de resistir nos faz
pensar que nós com Jesus não fomos feitos para desistir e
nem morrer no deserto. Crescemos muito porque fomos
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2 - Acácia:
Esta é uma árvore de madeira não perecível, por isso
era usada para construir elementos espirituais, servia
para fazer:
- A arca
- A mesa
- O Altar
3 - Murta:
Árvore que cresce em terreno pedregoso. Quando
prensada, ela produz um óleo que serve para perfumar.
Assim somos nós, somos esmagados em tempos de prova,
mas produzimos um perfume de adoração a Ele e não
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3 - Cipreste:
Quando processado, ele serve para a fabricação de
vários produtos terapêuticos. Ele tem função de curar fe-
ridas e estancar hemorragias. Fomos feitos para curar e
não para abrir feridas. Deus não nos chamou para ser-
mos cactos, nos chamou para sermos Cipreste. O graveto
desta árvore jamais multiplicará o veneno de fofoca etc.,
ele simplesmente estancará todo o sangue contaminado.
O poder de estancar sangrias impede que o que está a
nossa volta se destrua. Estamos aqui como filhos de Deus
não para alimentar guerras, mas para trazer a paz.
4 - Olmeiro:
Árvore forte, flexível e suporta impactos. Quase nin-
guém conhece, mas todos conhecemos a árvore que é
sustentada por ele, a Videira que estende os seus ramos
sobre o Olmeiro, contribuindo de forma grandiosa para
o seu crescimento. O Olmeiro tipifica a igreja, nós que
servimos nela, os cooperadores somos os sustentadores da
Videira. Tantas vezes vemos pessoas nas igrejas se sen-
tindo injustiçadas por não serem reconhecidas, hoje por
favor, se sinta livre você faz parte de uma estrutura de
sustentação que não é vista por homens, mas por Deus.
Você é o Olmeiro da sua liderança, por isso Deus te deu
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5 - Pinheiro:
Esta árvore onde ela está, melhora e ornamenta o am-
biente que se encontra. Sua principal característica é a sua
alta resistência ao fogo. Tantas vezes escutamos testemunhos
de pessoas que nos veem passar tanta prova e nos admiram
porque resistimos e ainda permanece em nós o brilho de
Jesus, porque somos como o Pinheiro, passamos pelo fogo,
resistimos e onde somos colocados todos se admiram pela
fidelidade de Jesus na nossa vida em nos manter de pé.
6 - Oliveira:
Tem uma raiz de 6 a 7 metros e com essa profundi-
dade nada consegue parar a Oliveira, ela cresce entre pe-
dras, rochedos, ninguém consegue barrar porque ela vai
rompendo até achar água. A Oliveira é comparada com
os cristãos que devem crescer em graça e conhecimento.
Os gravetos desta árvore não se contentam apenas com
o que têm, vão conhecendo e prosseguindo em conhecer
Jesus e a sua morte e ressurreição.
Qual é o graveto que você está produzindo e que
ainda restou como testemunho? Poderia me aprofundar
mais sobre essas árvores e continuar a comparação com
o tipo de pessoas que devemos ser para produzir bom
testemunho tanto para a nossa vida como para aqueles
que nos rodeiam.
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meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepulta-
da. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não
seja a morte me separar de ti. Vendo Noemi, que de todo estava
resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar.”
(Rute 1:16-18)
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CAPÍTULO 4
Conclusão
C
omo tudo na nossa vida tem sempre algo mais
até Deus dizer basta, neste livro também não
farei uma conclusão normal. Vou escrever aqui
a praticidade que aplico numa das edificações do meu al-
tar com Deus e no capítulo a seguir, o caro leitor poderá
desfrutar de um básico devocional direcionado para a nossa
intimidade com o amigo Espírito Santo. Dando sempre a
liberdade de acrescentar o que Deus te revelará e você mes-
mo poderá desenvolver o seu diário de oração com Deus.
Precisamos entender sobre o contato do homem com Deus
no Espírito. Como ministros e filhos para Deus, ministramos
ao seu coração, porém, a base de comunicação permanece
inalterada: O altar. Não mudou e não mudará a forma de se
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As armas comuns:
- Oração
- Intercessão que gera salvação
- Batalha espiritual para a consolidação da vitória
As armas coletivas:
- Jejum
- Bíblia
- Posicionamento
Uniforme de combate:
- Armadura de Efésios (6:12-18)
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4.2 DEVOCIONAL
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“Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os
presbíteros da igreja para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo
em nome do Senhor, a oração feita com fé curará o doente, o Senhor o
levantará, e se houver cometido pecados ele será perdoado. Portanto,
confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para
serem curados, a oração de um justo é poderosa e eficaz”.
(Thiago 5:14-16)
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“Mas quando você orar vá para seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai
que está no secreto, então seu Pai que vê no secreto, o recompensará”.
(Mateus 6:6)
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“E eis que certa mão me tocou, e fez com que me movesse sobre
os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos. E me disse:
Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te
dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado. E,
falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo.
Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia
em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te
perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por
causa das tuas palavras.”
(Daniel 10:10-12)
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“Agora vou subir a minha torre de vigia e esperar pela resposta que
o Senhor vai dar a minha queixa”.
(Habacuque 2:1)
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Jesus foi vitorioso na cruz por ter sido fiel até o fim
ao Pai, por não pecar, o espírito de santidade que estava
sobre Jesus nos fez filhos de Deus através dessa obediên-
cia e vitória sobre o pecado que através de Jesus fomos
chamados para a obediência da fé.
Temos sido chamados por Jesus para pertencermos
ao Pai, temos acesso ao Espírito Santo que nos ajuda nas
nossas fraquezas.
Que a nossa fé em Jesus seja conhecida em todas as
nações, Paulo falava para a igreja de Roma que quer mui-
to vê-los para repartir ensinamentos, assim animando
mutuamente pela fé.
Devemos cada dia mais olhar para o exemplo de Jesus
e nos alegrar por tamanho amor e entrega e anunciar,
pois, é poder para salvação dos que oram, o justo viverá
pela fé, Paulo fala que não há motivos para as pessoas não
acreditarem no Senhor, pois toda a criação prova que Ele
é real, assim como as criações provam que há um Deus,
precisamos orar para que o entendimento desta verdade
entre nos corações.
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“Foi o nome de Jesus que curou este homem, e vocês sabem que ele
era coxo antes, a fé no nome de Jesus, a fé que vem por meio Dele é
que produziu esta cura perfeita, como todos podem ver”.
(Atos 3:16)
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“Tomarei bastante cuidado para andar sempre pelo caminho certo, mas
para isso preciso muito da sua ajuda. Quero começar pela minha casa,
minha própria casa, tendo sempre um coração puro e sincero”.
(Salmo 101:2)
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia King James.
Bíblia Thompson.
CANAL, Vera. O Caminho de um Reparador
de Brechas.
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Central Gospel.
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Leão, Bruxelas, Bélgica.
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REBOLLO, David. Protocolos do Rompedor.
Campinas: Dabar.
RUBIM, Renato. O Espírito Santo – O Deus que
Vive em Você.
SOARES, Fernando. Altar, Comunicando com
Deus. Reino do Leão.
TOZER, A. W. Nós Nos Tornamos Naquilo Que
Amamos.
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