Omelia Ii Domenica Della Pasqua Anno B

OMELIA II DOMENICA DELLA PASQUA ANNO B
Caros irmãos e irmãs, hoje é o segundo domingo da páscoa.

Celebramos essas oitavas de páscoa com uma só alegria do dia da
Ressurreição de Jesus. Celebrar a ressurreição é sempre uma grande
alegria para o cristão, pois é celebrar a presença viva e vitoriosa de
Jesus em meio.
Neste segundo domingo de Páscoa a Igreja celebra o Domingo da
Misericórdia. A misericórdia não é somente o modo de agir do cristão. A
misericórdia é uma pessoa, é o próprio Deus. O papa Francisco tanto
nos falou no Ano da Misericórdia que o nome de Deus é Misericórdia. O
nome traz em si a identidade da pessoa. Essa é a identidade do nosso
Deus. A misericórdia é a face de Deus que Jesus revelou ao homem.
No Evangelho de hoje escutamos a narrativa do grande encontro de
Jesus Ressuscitado com os os apóstolos. Jesus vivo, ressuscitado,
vitorioso sobre o pecado e a morte, coloca-se no meio da Igreja reunida,
ministra sua Paz, seu Shalom, mostra suas chagas gloriosas, sopra
sobre eles o Espírito Santo e os envia. É isso que Jesus faz também
conosco todas as vezes em que nos reunimos para celebrar seu
mistério pascal, seja no tempo litúrgico da páscoa, seja em cada
domingo onde celebramos sua ressurreição, seja em cada missa que
participamos. Jesus se coloca no meio de nós, ressuscitado, nos
mostra suas chagas, ou seja, suas feridas de amor, onde ele assumiu as
feridas causadas pelos nossos pecados, que agora não estão mais
sangrando, mas estão gloriosas, ministra sobre nós a sua Paz, paz que
é fruto da reconciliação profunda nossa com Deus.
No Evangelho de hoje vemos ainda a figura de Tomé, um dos apóstolos
que não estava presente quando o Ressuscitado apareceu aos
apóstolos e, por isso, não acreditou. Tomé ainda não tinha tido a alegria
do encontro com Jesus Ressuscitado e sua fé estava enfraquecida, tudo
isso porque ele não estava reunido com a Igreja. Muitas vezes podemos
correr esse risco de termos uma fé fria porque não nos reunimos como
Igreja para a missa dominical. Achamos que não é tão necessário irmos
à Igreja no domingo, que não é necessário escutarmos a Palavra de
Deus, a homilia do sacerdote, que não é importante recebermos a
Eucaristia nem nos confessar. Nossa fè vai morrendo e não vamos
percebendo. Quando vermos, muitas coisas começam a não ter mais
tanto sentido para nós.
O Senhor deseja que esse seu encontro com Ele seja renovado a cada
missa que participamos. A cada missa Ele deseja nos perdoar, nos
mostrar suas chagas gloriosas para que possamos depositar as nossas
feridas. Ele deseja nos dar a experiência de Tomé que, depois de ter
encontrado o Senhor, tocado no seu lado aberto, teve sua fé renovada. A
cada missa o Senhor deseja renovar a nossa fé e nos fazer proclamar
como Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”.
O encontro com sua Misericórdia do Senhor também nos dá de modo
muito profundo através do sacramento da reconciliação. Hoje Jesus
disse aos seus apóstolos: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes
serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.
Assim, Jesus instituiu a Igreja como lugar e sacramento da misericórdia
e do perdão. Os ministros ordenados da Igreja são instituídos para
transmitirem uma santidade que não vem deles mesmos, mas do
Espírito, que renova e purifica a nossa vida.
Que o Senhor nos conceda a graça de sermos sempre renovados em
nossa fé pelo encontro com sua misericórdia.
OMELIA II DOMENICA DELLA PASQUA ANNO B
Cari fratelli e sorelle, oggi è la seconda domenica di Pasqua. Celebriamo

queste ottave di Pasqua con la stessa gioia del giorno della Risurrezione
di Gesù. Celebrare la risurrezione è sempre una grande gioia per il
cristiano, perché è celebrare la presenza viva e vittoriosa di Gesù in
mezzo a noi.
In questa seconda domenica di Pasqua la Chiesa celebra la Domenica
della Misericordia. La misericordia non è solo il modo di agire del
cristiano. La misericordia è una persona, è Dio stesso. Papa Francesco
ci ha detto così tanto nell'Anno della Misericordia che il nome di Dio è
Misericordia. Il nome porta in sé l'identità della persona. Questa è
l'identità del nostro Dio. La misericordia è il volto di Dio che Gesù ha
rivelato all'uomo.
Nel Vangelo oggi ascoltiamo la narrazione del grande incontro di Gesù
risorto con gli apostoli. Gesù vivo, risorto, vittorioso sul peccato e sulla
morte, si pone in mezzo alla Chiesa radunata, ministra la sua pace, il suo
Shalom, mostra le sue piaghe gloriose, soffia su di loro lo Spirito Santo e
li invia. Questo è ciò che Gesù fa con noi ogni volta che veniamo insieme
per celebrare il suo mistero pasquale, sia nel tempo liturgico della
Pasqua o in ogni domenica in cui celebriamo la sua risurrezione, o in
ogni Messa a cui partecipiamo. Gesù sta in mezzo a noi, risorto,
mostrandoci le sue piaghe, cioè le sue ferite d'amore, dove ha assunto le
nostre piaghe causate dai nostri peccati, che ora non sanguinano più,
ma sono gloriose, dacci la sua pace, la pace che è il frutto della nostra
profonda riconciliazione con Dio.
Nel Vangelo di oggi vediamo ancora la figura di Tommaso, uno degli
apostoli che non era presente quando il Risorto apparve agli apostoli e
quindi non credette. Tommaso non aveva ancora avuto la gioia di
incontrare Gesù risorto e la sua fede era indebolita, tutto perché non si
era riunito alla Chiesa. Spesso possiamo correre il rischio di una fredda
fede perché non ci raduniamo come chiesa per la messa domenicale.
Sentiamo che non è così necessario andare alla Chiesa di domenica, che
non è necessario ascoltare la Parola di Dio, l'omelia del sacerdote, che
non è importante ricevere l'Eucaristia o confessare. La nostra fede sta
morendo e non ce ne accorgiamo. Quando vediamo, molte cose
cominciano a essere meno sensate per noi.
Il Signore desidera che questo incontro con Lui si rinnovi ad ogni Messa
a cui partecipiamo. Ad ogni Messa vuole perdonarci, mostrarci le Sue
gloriose ferite per poter deporre le nostre ferite. Vuole darci l'esperienza
di Tommaso che, avendo incontrato il Signore, ha toccato il suo lato
aperto, ha rinnovato la sua fede. Ad ogni Messa il Signore vuole
rinnovare la nostra fede e farci proclamare come Tommaso: "Mio
Signore e mio Dio".
L'incontro con la misericordia del tuo Signore ci dà anche molto
profondamente attraverso il sacramento della riconciliazione. Oggi Gesù
disse ai suoi apostoli: "A coloro a cui perdonerete i peccati, saranno
perdonati; a coloro a cui non perdonerete, non saranno perdonati". Così,
Gesù istituì la Chiesa come il luogo e il sacramento della misericordia e
del perdono. I ministri ordinati della Chiesa sono istituiti per trasmettere
una santità che non proviene da loro stessi ma dallo Spirito, che rinnova
e purifica le nostre vite.
Possa il Signore donarci la grazia di essere sempre rinnovati nella nostra
fede incontrando la sua misericordia.
Sia lodato Gesù Cristo.

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Cari fratelli e sorelle, oggi è la seconda domenica di Pasqua. Celebriamo

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