Napoleão - Resinas
Napoleão - Resinas
Napoleão - Resinas
S U M Á R I O
1. A CIÊNCIA DOS 3B’S ................................................................................................................................... 22
Fundamentos da biocompatibilidade .............................................................................................................. 23
Fundamentos da biomimética ................................................................................................................................ 24
Bioatividade na Odontologia restauradora ................................................................................................ 37
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................................................. 206
RESINAS INJETÁVEIS 1
A segunda camada fina de compósito é co- A tecnologia adesiva tem provado sua eficiên-
mumente colocada usando resina composta. cia em restabelecer simultaneamente a rigi-
Uma técnica de estratificação pode ser usada, dez da coroa e permitir o máximo de proser-
com incrementos horizontais finos respeitan- vação do tecido duro remanescente. Estudos
do-se a morfologia dentária, suas caracterís- demonstraram que as restaurações com re-
ticas de cor e suas especificidades estéticas. sinas compostas permitem a recuperação da
rigidez do esmalte, o que não foi possível com
A capacidade única de um dente natural de restaurações de amálgama.
suportar cargas mastigatórias e térmicas du-
rante o período da vida é resultado da inter-
-relação estrutural e física de um tecido extre-
mamente duro (esmalte) e outro mais mole
e flexível (dentina). O reconhecimento dessa
inter-relação tem levado a uma preocupação
crescente sobre a resposta biomecânica do
tecido duro intacto aos procedimentos res-
tauradores. A situação tem sido particular-
mente instrutiva nos dentes posteriores. Um
passo importante foi obtido quando os pes-
quisadores focalizaram a atenção sobre os A
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A CIÊNCIA DOS 3B’s
A B C
1.17 A-C Casos onde o uso de materiais mais biomiméticos (fibra de vidro mais resina composta) falharam, mas a falha se
limitou a eles, sendo de forma mais amigável. Conseguimos recuperar o dente.
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RESINAS INJETÁVEIS 1
Solução aquosa 1 mm
de ácido
poliacrílico 1000 x 1µm
3 µm
Camada superficial modificada 200 nm
1000 x 1µm
Camada superficial
modificada
Fase iônica
Núcleo de vidro
multi-funcional
1.18 Partícula giomer e cada íons presente nela com suas principais funções.
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RESINAS INJETÁVEIS 2
MÓDULO DE ELASTICIDADE
corpo de prova
B
F máx
Mr
C
2.3 Esquema que ilustra o conceito da alteração do módulo 2.4 A-C Fratura da cúspide lingual do primeiro molar inferior.
de elasticidade. A força é exercida sob o corpo e o mesmo O mesmo foi restaurado com amálgama, cujo módulo de elas-
irá deformar. Quanto maior o módulo de elasticidade do den- ticidade é superior ao dente. Devido um trauma sob o dente
te, menor é a sua deformação. sua cúspide veio a fraturar e a restauração ficou intacta. Falha
catastrófica configurando em prognóstico duvidoso em relação
à indicação da permanência do dente com essa fratura.
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ENTENDENDO AS CARACTERÍSTICAS DOS DENTES
Embora não exista um valor constante na lite- gação das trincas dos materiais. A resistência à
ratura para o esmalte e a dentina, devido às fratura desempenha um papel vital na resina
diferenças atribuídas aos problemas técnicos composta; é uma medida da resistência de um
associados ao preparo e aos testes desses di- material à propagação de uma trinca de um
minutos corpos de prova, é óbvio que os valo- defeito preexistente de tamanho conhecido e
res dos materiais dessa propriedade têm sido nitidez infinita, ou seja, uma pré-rachadura. A
correlacionados fundamentalmente ao tama- tenacidade à fratura mostrou um aumento à
nho, formato, composição e distribuição das medida que o peso aumenta até um valor crí-
partículas inorgânicas. Por isso, as resinas com tico de 75%. Após este valor observou-se uma
PERDA DA RESTAURAÇÃO
A B
2.5 A,B Fratura da restauração em resina composta. Falha amigável: a restauração falhou, porém ainda tem-se o remanes-
cente anterior, devido à resina possuir um módulo de elasticidade menor que o dente.
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RESINAS INJETÁVEIS 5
A B
5.19 A,B Presença de LCNC em pré-molares (A). Foi utilizada a resina Beautifill Flow Plus (SHOFU) em sua viscosidade 00,
por ser mais viscosa; sendo assim, tem-se um melhor controle sabendo que o escoamento é 0 mm (B).
A B
5.20 A,B Faz-se a injeção direta da resina, depois de toda a fase de condicionamento com ácido fosfórico, e protocolo de adesão (A).
Após a injeção é realizada a checagem da restauração e, se necessário, utiliza-se uma espátula para melhor acomodação (B).
A B
5.21 A,B Após a fotoativação, é realizada a sequência de ajustes e polimento com os discos Super Snap (SHOFU) preto (A),
seguido do verde (B).
A B C
5.22 A-C O polimento final em Classe V será realizado com o disco menos abrasivo (branco) (A). Ainda assim, é recomenda-
do usar borracha espiral diamantada, disco de pelo e disco de feltro para o brilho final (B). Dessa forma tem-se a restauração
finalizada (C). Observar a qualidade da margem gengival quando se usa resina BIOATIVA. 81
POSSIBILIDADES CLÍNICAS
A B
C D
5.40 A-D Neste caso, pode-se perceber uma grande perda de estrutura oclusal nos dentes posteriores superiores (A) e
inferiores (B). Observa-se desgastes expressivos nos dentes inferiores e superiores (C,D).
A B
C D
5.41 A-D As matrizes transparentes foram realizadas com EVA aquecida, sobre um modelo de gesso replicado do encera-
mento (A,B). Nota-se a cópia da anatomia na barreira (C) e como ela se adapta na boca (D).
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RESINAS INJETÁVEIS 5
A B
C D E F
5.42 A-F Na camada oclusal de esmalte, foi usada uma resina Beautifill LS(SHOFU) devido à sua baixa contração (A). Ela
foi acomodada no índex a fim de preencher toda a região oclusa, l que será a ultima camada da restauração (B). Em seguida,
foi injetada a resina Beautifill Flow Plus F00(SHOFU) que irá fazer o preenchimento (C). Pode-se utilizar a técnica em mais um
dente, desde que seja alternado; não pode ser feita em dentes vizinhos (D). Depois de isolados os dentes, todo o processo
de condicionamento ácido e adesão deverá ser realizado (E). Logo após o condicionamento ácido e a adesão leva-se a matriz
preenchida com a resina em posição (F).
A B C
D E
5.43 A-E Todos os dentes superiores e inferiores posteriores foram tratados da mesma forma. Observa-se o resultado final
da reabilitação totalmente realizada com resina injetada em uma única sessão.
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