OFICIAL Mediador Extrato Convencao Coletiva
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As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2024 a 31 de dezembro de 2024 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) das Empresas de Prestação de
Serviços de Limpeza, Jardinagem, Manutenção Predial, Trabalho Temporário e Serviços
Terceirizáveis e dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário,
Jardinagem, Manutenção Predial, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis, com abrangência
territorial em DF.
As cláusulas sociais dispostas nesta Convenção Coletiva de Trabalho, sem efeito econômico, vigerão de 1º
de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2025.
Parágrafo Único – Os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) deverão ser negociados com a participação do
SEAC/DF, sob pena de nulidade.
www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR069886/2023&CNPJ=00438770000110&CEI= 1/30
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As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva não poderão utilizar salário inferior ao piso mínimo
de R$ 1.629,62 (mil seiscentos e vinte e nove reais e sessenta e dois centavos). Os salários normativos da
categoria por atividades específicas, já reajustados, vigentes a partir de 01 de janeiro de 2024 são:
Adestrador R$ 3.023,52
Agente de Portaria/Fiscal de Piso/Operador de Sistemas
R$ 1.775,88
Fechado de Câmeras
Ajudante R$ 1.629,62
Ajudante de Caminhão R$ 1.629,62
Ajudante de Cozinha R$ 1.629,62
Ajudante Geral de Manutenção e Reparos R$ 1.629,62
Alinhador/Balanceador de Autos R$ 2.109,12
Almoxarife R$ 2.405,96
Arquivista R$ 4.372,56
Arrumadeira R$ 1.629,62
Artífice/Oficial de manutenção R$ 2.405,96
Assistente Administrativo R$ 2.405,96
Atendente R$ 1.684,26
Auxiliar Administrativo R$ 1.684,26
Auxiliar Creche R$ 2.799,85
Auxiliar de Encarregado R$ 2.405,96
Auxiliar de Jardinagem R$ 1.629,62
Auxiliar de Serviços Gerais R$ 1.629,62
Bombeiro Hidráulico R$ 2.405,96
Borracheiro R$ 2.165,54
Cabineiro R$ 1.629,62
Camareiro R$ 1.629,62
Carpinteiro R$ 2.405,96
Carregador de Móveis R$ 1.629,62
Carregador/Estiva R$ 1.629,62
Chaveiro R$ 1.745,90
Chefe de Cozinha R$ 3.349,59
Copeira R$ 1.629,62
Costureira de livros R$ 1.629,62
Coumim R$ 1.684,26
Cozinheiro R$ 2.726,91
Eletricista R$ 2.405,96
Eletricista de Auto R$ 2.405,96
Encarregado de Jardinagem R$ 3.222,38
Encarregado de Limpeza R$ 3.222,38
Encarregado de Turma de Manutenção e Reparos R$ 3.222,38
Encarregado Geral R$ 4.019,36
Enrolador de Motores R$ 2.109,12
Estofador R$ 1.665,26
Fiscal Predial R$ 2.943,21
Frentista R$ 1.629,62
Funileiro R$ 2.405,96
Garagista R$ 1.775,88
Garçom R$ 2.405,96
Jardineiro R$ 2.405,96
Jauzeiro R$ 1.932,11
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REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Parágrafo Único – Os reajustes dos salários e auxílios que compõe este instrumento de trabalho deverão
ser repassados aos trabalhadores até 06 de março de 2024.
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O pagamento do salário será feito até o 5º (quinto) dia útil, mediante recibo, fornecendo-se cópia ao
empregado, com a identificação da empresa, e no qual constarão a remuneração com a discriminação das
parcelas, a quantia líquida paga, as horas extras e o desconto de 6% (seis por cento) incidente sobre o
salário (vale-transporte), inclusive para a Previdência Social, e o valor correspondente ao FGTS.
Parágrafo Segundo – Para as empresas associadas ao SEAC/DF, o pagamento do salário devido aos
trabalhadores no ano de 2024, poderá ser realizado até o 5º (quinto) dia útil bancário.
DESCONTOS SALARIAIS
Os Sindicatos convenentes se comprometem a envidar esforços junto aos tomadores dos serviços para
evitar qualquer desconto nos salários dos trabalhadores, na hipótese de deflagração de eventual movimento
grevista.
Parágrafo Primeiro – Caso seja possível a compensação de jornada, mediante anuência do tomador de
serviço, as empresas não descontarão os dias parados.
Parágrafo Segundo – Os empregados não sofrerão penalidades pelas faltas decorrentes do movimento
grevista, salvo quando a mesma for considerada abusiva ou descumpra a legislação vigente.
As empresas se obrigam a não efetuar descontos nos salários de seus empregados a título de
adiantamento salarial superior a 30% (trinta por cento) do valor do salário nominal de cada trabalhador,
salvo na hipótese de rescisão contratual, quando então o desconto poderá ser feito na integralidade do
saldo existente.
Parágrafo Único – A inobservância do caput desta cláusula tornará sem efeito o desconto efetuado,
ficando a empresa faltante obrigada a reembolsar o trabalhador o valor do desconto superior aos 30% (trinta
por cento), salvo se houve manifestação dos dois sindicatos em sentido contrário, após justificativa da
empresa.
Parágrafo Único – Cabe ao empregado a comprovação posterior do comparecimento para feitura da prova,
sob pena de ser descontado de seu salário a falta correspondente.
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Serão abonadas as faltas dos empregados para comparecimento à audiências judiciais, ainda que como
testemunha, desde que apresente, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, a intimação para
comparecimento e condicionada à comprovação do comparecimento em ata judicial.
As empresas deverão efetuar o pagamento do 13º (décimo terceiro) salário, para todos os seus
empregados em única parcela, até o dia 20 de dezembro de 2024.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Diante da inexistência de regulamentação específica por parte do Ministério do Trabalho e Emprego acerca
dos critérios para definição de banheiros públicos de uso coletivo e de grande circulação, para atender o
prescrito nos artigos 190 e 192 da CLT, considera-se para efeito de pagamento de insalubridade em grau
máximo (40%) sobre o salário-mínimo do trabalhador na função de Auxiliar de Serviços Gerais que exerça a
função em banheiros públicos e de grande circulação.
Parágrafo Primeiro – Entende-se como banheiro público e de grande circulação aquele localizado em
áreas que não possuam qualquer tipo de controle de acesso e não sejam de propriedade particular, e
entende-se como banheiro de alta circulação aquele que tenha 05 (cinco) ou mais vasos sanitários por
banheiro.
Parágrafo Segundo – Esta disposição não abrange as demais hipóteses de incidência do adicional de
insalubridade descritas em normas regulamentadoras.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Quando o trabalho de JAUZEIRO for exercido em balancim, será acrescido ao salário, a título de adicional
de periculosidade, o percentual de 30% (trinta por cento).
SALÁRIO FAMÍLIA
As empresas se obrigam a entregar recibo relativo à entrega de documento (Certidão de Nascimento) pelo
empregado, para fins de percepção de salário família, nos termos do art. 84 do Decreto MPAS no 3.048/99.
Parágrafo Único – As empresas efetuarão o pagamento de salário família na folha do mês subsequente à
formalização do pedido, cuja validade está condicionada à apresentação pelo trabalhador da documentação
exigida no e-social
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
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As empresas ficam obrigadas a pagar o Auxílio Alimentação no valor de R$ 42,20 (quarenta e dois reais e
vinte centavos) sem nenhum ônus para o trabalhador. O valor diário deverá ser pago pelos dias
efetivamente trabalhados, independentemente da carga horária diária. A presente parcela não integra os
salários, por não ter caráter de contraprestação de serviços.
Parágrafo Primeiro – Excetuados aos trabalhadores ativados na jornada “12x36”, até 31/08/2024, as
empresas poderão efetuar o pagamento deste benefício em 02 (duas) parcelas, sendo a primeira no dia 1º
(primeiro) de cada mês e a segunda parcela no 15º (décimo quinto) dia de cada mês.
Parágrafo Quarto – No ato da contratação e de forma excepcional, enquanto não é produzido o cartão
alimentação, no primeiro mês de admissão é facultado ao empregador promover o adiantamento de ajuda
de custo em pecúnia, sem que esse integre a remuneração e qualquer de seus reflexos, inclusive a não
incidência previdenciária.
AUXÍLIO TRANSPORTE
No ato de admissão, todo e qualquer empregado deverá informar, mediante preenchimento de formulário
disponibilizado pelas empresas, sua opção pelo recebimento de vale-transporte. Esses serão fornecidos
pelas empresas, de uma única vez, nos dias efetivamente trabalhados para deslocamentos
residência/trabalho e vice-versa, para satisfazer as exigências prevista no art. 7º do Decreto no 95.247/87,
que regulamenta a Lei no 7.619/87 e as previstas na Lei no 7.418/85.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados beneficiados com vale-transporte, será realizado o desconto de
6% (seis por cento), sobre o salário base do trabalhador, na forma da lei. Ocorrendo falta do trabalhador no
mês em curso, os ajustes serão realizados no mês subsequente, proporcionalmente à quantidade de vale-
transporte concedido para o novo período.
Parágrafo Segundo – Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por
qualquer motivo, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, este não fará jus ao recebimento do benefício
do vale-transporte, por inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.
Parágrafo Terceiro – No caso de decretação de nova crise sanitária, as empresas poderão conceder o
benefício do vale transporte em espécie e diretamente ao trabalhador, sem que descaracterize a natureza
do benefício, em consonância com os precedentes do STF (RE 487.410, RE 476.994 e RE 590.335 AGR).
Í Ú
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AUXÍLIO SAÚDE
Fica estipulado que para todos os contratos será obrigatório, por parte das empresas, a cotação em suas
planilhas de custo, o plano ambulatorial no valor de R$ 187,18 (cento e oitenta e sete reais e dezoito
centavos), unicamente por empregado envolvido e diretamente ativado na execução dos serviços, limitado
ao quantitativo de profissionais contratados pelo tomador dos serviços. O referido valor será repassado
pelas empresas mensalmente ao SINDISERVIÇOS/DF, visando à manutenção de um fundo administrado
pelo sindicato profissional, visando prover a assistência médica dos empregados pertencentes à base de
representação do sindicato, mediante assinatura de convenio saúde a ser firmado e administrado pelo
Sindicato Laboral, a ser prestado na forma dos parágrafos seguintes.
Parágrafo Primeiro – O Sindicato Laboral firmará contrato com empresa de saúde de boa reputação no
mercado. O benefício do plano ambulatorial previsto no caput não obriga o trabalhador a sua associação ao
SINDISERVIÇOS/DF. Optando o empregado por participar do plano hospitalar administrado pelo
SINDISERVIÇOS/DF, deverá ele contribuir com sua cota-parte, devendo habilitar-se junto ao
SINDISERVIÇOS/DF para providências e ajustes.
Parágrafo Segundo – Para implantação do benefício, deverá a empresa encaminhar, em arquivo eletrônico
até o dia 7 (sete) de cada mês, a relação dos empregados, acompanhada da documentação requerida pelo
SINDISERVIÇOS/DF, devendo a implantação e ativação, ocorrer até o dia 1º (primeiro) do mês
subsequente, devendo o pagamento ocorrer até o dia 20 (vinte) do mês da implantação.
Parágrafo Quarto – A participação do empregado e de seus dependentes será conforme o que for
preconizado no convênio citado no caput e normas da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Parágrafo Quinto – O não cumprimento desta cláusula no caso de repasses ao Sindicato Laboral, obriga a
empresa ao pagamento de uma multa de 1% (um por cento) sobre o valor devido, em benefício do Sindicato
Laboral, salvo em caso de atraso de pagamento por parte do tomador de serviço, devidamente
comprovado, hipótese em que não será devida a presente multa.
Parágrafo Sexto – Tendo em vista que o interesse coletivo suplanta o individual, mesmo que as empresas
possuam plano ambulatorial, o valor previsto no caput é devido.
Parágrafo Oitavo – Poderá ser formada a qualquer tempo, comissão intersindical com vistas a obter
melhorias na concessão do plano ambulatorial oferecido aos empregados, inclusive quanto à redução do
valor da mensalidade devida a tal título. Havendo alteração do valor, as partes assinarão termo aditivo com
as modificações acordadas entre si.
Parágrafo Décimo Primeiro – A empresa, ao repassar o valor a que se refere o caput da cláusula,
encaminhará ao SINDISERVIÇOS/DF e ao SEAC/DF a relação nominal dos empregados cujos valores
estão sendo recolhidos, bem como dos profissionais mencionados no parágrafo anterior, que servirá para
habilitá-lo junto ao plano ambulatorial.
Parágrafo Décimo Segundo – Os empregados que atuam em funções administrativas, nas empresas de
asseio e conservação e/ou outras empresas do mesmo grupo econômico sediadas no Distrito Federal,
poderão aderir ao plano ambulatorial contratado pelo SINDISERVIÇOS/DF, inclusive com a inclusão de
seus dependentes, desde que arquem com o custo total do mesmo, na forma contratada, atendidas as
normas estabelecidas pela ANS.
Parágrafo Décimo Terceiro – A condição estabelecida no parágrafo décimo segundo não se estenderá
automaticamente aos sócios das empresas, devendo qualquer pedido de inclusão, ser submetido à análise
e aprovação pelo SINDISERVIÇOS/DF.
Parágrafo Décimo Quarto – Fica a critério do SINDISERVIÇOS/DF a destinação de parte dos recursos
arrecadados com vistas à universalização do benefício, com o compromisso de prestação de contas
mensal.
Parágrafo Décimo Quinto – Se ocorrer a retirada ou a não adesão, por qualquer motivo, da parcela
relativa ao plano ambulatorial por ato unilateral do Tomador dos Serviços, a empresa comunicará o fato aos
seus empregados do contrato e ao SINDISERVIÇOS/DF, devendo informar que a assistência médica
somente continuará a ser prestada, caso o empregado decida assumir o compromisso, por escrito, de pagar
a cota-parte, até então repassada pela empresa.
Parágrafo Décimo Sexto – Todo e qualquer valor destinado ao plano ambulatorial, deve ser repassado ao
Sindicato Laboral, no prazo indicado no parágrafo segundo, sob pena de ser caracterizada apropriação
indébita e a empresa responsável incorrerá em multa equivalente a 1% (um por cento), incidente sobre o
valor devido.
Parágrafo Décimo Sétimo – Pelo não cumprimento dos termos pactuados nesta cláusula, as empresas
que deixarem de aderir ao plano ambulatorial, contratando plano diferente do gerido pelo Sindicato Laboral,
salvo a hipótese prevista no parágrafo décimo quarto, além de assumirem por conta e risco o tratamento
ambulatorial do trabalhador, incorrerão na penalidade de R$ 187,18 (cento e oitenta e sete reais e dezoito
centavos), por empregado, por mês, revertida ao Sindicato Laboral.
Parágrafo Décimo Oitavo – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das
multas previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF.
Fica convencionado que, as empresas pagarão mensalmente ao Sindicato Laboral, o valor de R$ 12,81
(doze reais e oitenta e um centavos), por empregado efetivado e diretamente ativado na execução dos seus
contratos de prestação de serviços, públicos ou privados, limitado ao quantitativo de trabalhadores
contratados pelos tomadores dos serviços. Valor esse a ser pago até o 20º (vigésimo) dia do mês
subsequente, sem ônus para o empregado, para fins de custeio de auxílio odontológico para todos os
trabalhadores.
Parágrafo Segundo – A empresa que não recolher ou repassar o auxílio odontológico, cometerá o crime de
apropriação indébita e ficará o Sindicato Laboral autorizado a mover ação Judicial pertinente, observado o
disposto na cláusula da Tentativa Prévia de Resolução Extrajudicial, prevista nesta Convenção Coletiva de
Trabalho.
Parágrafo Terceiro – Tendo em vista que o interesse coletivo suplanta o individual, mesmo que as
empresas possuam plano odontológico, o valor estipulado nesta cláusula é devido.
Parágrafo Quarto – Para dar plena efetividade no cumprimento integral do atendimento odontológico, o
SINDISERVIÇOS/DF poderá estabelecer regras e procedimentos administrativos.
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Parágrafo Sexto – Cessando ou não havendo repasse ao Sindicato Laboral, do valor convencionado para
o auxílio odontológico, as assistências e/ou atendimentos serão suspensos de imediato, ficando o
SINDISERVIÇOS/DF isento de qualquer responsabilidade, presente ou futura.
Parágrafo Oitavo – Pelo não cumprimento dos termos pactuados nesta cláusula, as empresas que
deixarem de aderir ao plano odontológico gerido pelo Sindicato Laboral, além de assumirem por conta e
risco o tratamento dentário do trabalhador, incorrerão na penalidade da seguinte forma:
a) multa no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor de R$ 12,81 (doze reais e oitenta e um
centavos), até 60 (sessenta) dias de descumprimento;
b) multa no percentual de 100% (cem por cento) após 61 (sessenta e um) dias de descumprimento.
Parágrafo Nono – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das multas
previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF.
SEGURO DE VIDA
Ficam instituídos os benefícios obrigatórios da Assistência Funeral no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) e Seguro de Vida no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), a serem cobertos mediante contratação de
apólice de seguro de vida e assistência funeral com Seguradora, em benefício do empregado efetivo ou não
afastado há mais de 12 (doze) meses.
Parágrafo Primeiro – O SEAC/DF disponibilizará para as empresas apólice de seguro de vida e assistência
funeral com seguradora no valor mensal de R$ 3,30 (três reais e trinta centavos) por empregado efetivo,
limitado ao número de funcionários previstos no contrato de prestação de serviço. A referida apólice de
seguro garantirá o pagamento das quantias dispostas no caput, em caso de morte do funcionário, de
acordo com as condições firmadas com a Seguradora indicada.
Parágrafo Terceiro – Juntamente com os valores destinados para a Seguradora, a empresa entregará,
mensalmente, a relação dos empregados efetivos, em arquivo eletrônico. A responsabilidade pela
conferência e guarda dos documentos será da Seguradora, devendo o relatório detalhado ser enviado ao
SEAC/DF para efetiva fiscalização da concessão do benefício estipulado na apólice.
Parágrafo Quarto – O SEAC/DF figurará na relação como estipulante da apólice, sendo dessa forma
representante das empresas, que figurarão como sub-estipulantes, porém, toda a responsabilidade de
cunho patrimonial, em caso de inadimplência contratual, recairá sobre as empresas e a Seguradora.
Parágrafo Quinto – Os benefícios descritos no caput serão custeados com os valores repassados
exclusivamente pelos contratantes da prestação dos serviços, órgãos da administração pública e pessoas
de direito privado.
Parágrafo Sexto – As empresas se obrigam a incluir nas planilhas de preço o valor destinado a Apólice de
Seguro, na oportunidade de repactuação dos contratos vigentes.
Parágrafo Sétimo – A partir da assinatura e registro desta Convenção Coletiva de Trabalho no sistema
mediador do Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas se obrigam, nas contratações privadas, bem
como em licitações e contratações públicas futuras, a incluir nas suas planilhas de custo e formação de
preços o valor destinado a Apólice de Seguro.
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Parágrafo Oitavo – A empresa que receber a quantia do órgão contratante terá até o dia 25 (vinte e cinco)
do mês subsequente para efetuar o repasse em favor da Seguradora.
Parágrafo Nono – Os benefícios, seguro de vida e assistência funeral, pelo seu caráter assistencial não
integram a remuneração do trabalhador em nenhuma hipótese, conforme previsão do artigo 458 da CLT.
Parágrafo Décimo – O benefício assistencial funeral deverá ser incluído no valor prescrito no caput.
Parágrafo Décimo Terceiro – As empresas que deixarem de aderir à apólice oferecida pelo SEAC/DF,
assumirão por conta e risco a indenização junto aos beneficiários do trabalhador no valor de R$ 12.000,00
(doze mil reais), independente de terem ou não apólice própria, haja vista que esta cláusula tem o princípio
de estimulo ao associativismo e por ser um benefício ao trabalhador.
OUTROS AUXÍLIOS
Os Sindicatos convenentes se esforçarão no sentido de fazer convênios com farmácias, no intuito dos
empregados poderem comprar remédios, e esses serem descontados de salário, com a devida autorização
prévia.
Os convênios assinados pelo Sindicato Laboral, em relação aos quais os empregados sindicalizados das
empresas aderirem, de forma escrita, e que requerem desconto nos recibos de pagamentos, esses valores
serão, obrigatoriamente, descontados pelas empresas, desde que o empregado autorize por escrito, e
repassados para o Sindicato Laboral até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente.
Parágrafo Primeiro – A carga horária mínima para emprego do trabalho intermitente é de 6 (seis) horas
diárias.
Parágrafo Segundo – O trabalhador convocado, com brevidade inferior a 72 (setenta e duas), horas não
poderá sofrer qualquer tipo de penalidade, em caso de recusa ou de não comparecimento.
Parágrafo Terceiro – Fica convencionado que o trabalhador intermitente não se prestará à substituição
definitiva do trabalhador efetivo, bem como não se prestará exclusivamente para cobertura do intervalo
intrajornada.
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Parágrafo Quarto – O trabalhador intermitente terá preferência de contratação para preenchimento de vaga
efetiva na função na qual foi contratado.
Parágrafo Quinto – O trabalhador intermitente que executar serviços por mais de 60 (sessenta) dias
ininterruptos e mesma carga horária deverá ser efetivado como mensalista.
Parágrafo Sexto – O trabalhador intermitente que não for convocado dentro do período de 6 (seis) meses
deverá ter seu contrato rescindido.
Parágrafo Oitavo – O trabalhador fará jus ao piso salarial correspondente ao trabalho efetivamente
exercido.
Os empregados readmitidos serão contratados por prazo indeterminado, desde que o contrato anterior
tenha sido de pelo menos 1 (um) ano.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
Parágrafo Primeiro – O aviso prévio será fornecido por escrito em 3 (três) vias, com contra recibo, devendo
constar expressamente como o trabalhador irá trabalhar no período de aviso ou se o mesmo será
indenizado.
Parágrafo Segundo – Durante o cumprimento do Aviso Prévio concedido pelo empregador, e em havendo
comprovação de haver o prestador obtido novo emprego, ficará este dispensado do seu cumprimento nos
termos da Súmula 276/TST, estendido esta condição ao trabalhador convocado para assumir cargo público,
seja através de concurso público ou cargo comissionado, estando este dispensado e sem ônus do
cumprimento do Aviso Prévio.
Parágrafo Terceiro – No caso do aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado, o
cumprimento do aviso se dará com a prestação de serviços pelo trabalhador no período previsto no art.
487, acrescidos dos 3 (três) dias por ano de serviço prestado, até o máximo de 60 (sessenta) dias,
perfazendo um total de até 90 (noventa) dias, na forma da Lei nº 12.506/2011.
As rescisões dos contratos de trabalho dos empregados, a partir de 12 (doze) meses de empresa, deverão
ser presencialmente assistidas pelo SINDISERVIÇOS/DF, mediante agendamento pela empresa.
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a) TRCT;
d) Extrato do FGTS;
k) Exame Demissional; e
l) Carta de Apresentação;
Parágrafo Quinto – No caso da não apresentação das guias devidamente quitadas, o SINDISERVIÇOS/DF
não poderá recusar-se a realizar as homologações, porém concederá prazo de 5 (cinco dias) para
comprovação do pagamento, após o qual incidirá a multa estabelecida no parágrafo anterior até à sua
efetiva comprovação.
Parágrafo Sexto - O Sindicato Laboral deverá ressalvar todas as parcelas que entenda serem devidas ao
empregado, sendo vedada a realização de ressalva genérica ao pedido de rescisão ou de quitação
homologado pelo SINDISERVIÇOS/DF, devendo o SINDISERVIÇOS/DF fazer constar expressamente quais
direitos não foram satisfeitos à data de sua intervenção.
Parágrafo Sétimo – Em havendo pagamento direto na conta corrente do empregado ou não, o prazo para
homologação presencial das rescisões de contrato de trabalho é de até 30 (trinta) dias corridos, contados a
partir da data dos prazos previstos no artigo 477 da CLT, § 6º, sob pena de multa constante no parágrafo 8º
do mesmo artigo.
Parágrafo Nono – As empresas deverão agendar as homologações presenciais, com antecedência mínima
de 5 (cinco) dias, sob pena de não serem atendidas.
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - MULTA POR ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Em caráter pedagógico, as multas por atraso no pagamento das verbas rescisórias obedecerão a gradação
de acordo com a higidez do empregador, calculada da seguinte forma:
I) multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) por dia de atraso no pagamento de verbas rescisórias que
não sejam apresentadas no prazo legal ao SINDISERVIÇOS/DF, para a empresa que tenha atrasado
em até 60 (sessenta) dias contados da data do pagamento;
II) multa de 0,2% (zero vírgula dois por cento) por dia de atraso no pagamento de verbas rescisórias
que não sejam apresentadas no prazo legal ao SINDISERVIÇOS/DF para a empresa que tenha
atrasado acima de 60 (sessenta) dias contados da data do pagamento.
Parágrafo Segundo – O valor da multa acima fica limitado ao montante da obrigação principal constante
nos TRCT's, ou seja, sobre as verbas rescisórias efetivamente devidas.
Parágrafo Terceiro – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das multas
previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF, desde que o seu pagamento ocorra de
forma administrativa.
Parágrafo Primeiro – Pelo serviço prestado, a empresa NÃO associada ao SEAC/DF pagará ao Sindicato
Laboral o valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) por cada trabalhador.
Parágrafo Segundo – Pelo serviço prestado, a empresa associada ao SEAC/DF pagará ao Sindicato
Laboral o valor de R$ 20,00 (vinte reais) por cada trabalhador.
Parágrafo Terceiro – O fornecimento pelo Sindicato Laboral do termo de quitação anual previsto no
art.507-b da Lei 13.467, está condicionado à apresentação integral da documentação para análise, bem
como ao fiel e integral cumprimento da convenção coletiva.
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As empresas ficam proibidas de fazer anotações na carteira de trabalho dos empregados da categoria, que
não aquelas determinadas por lei.
Parágrafo Único – A empresa que opte por transferir o trabalhador de uma empresa para outra do mesmo
grupo econômico, sem que haja quitação rescisória, deverá a empresa sucessora, obrigatoriamente,
promover a alteração do contrato de trabalho, regularizar os registros na CTPS, FGTS e Previdência Social
(INSS), bem como assumir todos os encargos e direitos do trabalhador da empresa sucedida.
Os Sindicatos convenentes comprometem-se a unir esforços no sentido de buscar convênios para viabilizar
cursos de formação, capacitação e reciclagem profissional.
NORMAS DISCIPLINARES
As empresas fornecerão cópias das penalidades aplicadas aos empregados para sua ciência, e também,
encaminharão mensalmente cópia ao SINDISERVIÇOS/DF, que deverá ser efetivada até ao 15º (décimo
quinto) dia do mês subsequente, sob pena de nulidade da penalidade aplicada.
Fica pactuado que às empresas que sucederem outras na prestação do mesmo serviço, em razão de nova
licitação pública ou novo contrato administrativo ou particular e/ou contrato emergencial, ficarão obrigadas a
contratar os empregados da empresa anterior, respeitando todas as estabilidades legais, inclusive as
gestantes; membros de CIPA; e todos os demais funcionários que na data do desligamento possua
qualquer tipo de estabilidade legal e/ou funcional, sem descontinuidade quanto ao pagamento dos salários e
a prestação dos serviços, limitado ao quantitativo de empregados do novo contrato, obrigando as empresas
que perderem o contrato a comunicar o fato ao Sindicato Laboral, inclusive por correspondência eletrônica,
até 20 (vinte) dias antes do final do mesmo.
Parágrafo Segundo – Caso a empresa exerça a faculdade prevista no Parágrafo Primeiro da presente
Cláusula, deverá comunicar o Sindicato Laboral no prazo de 30 (trinta) dias, antes do término do contrato, o
rol de empregados realocados e os respectivos postos de trabalho.
Parágrafo Terceiro – Para o fiel cumprimento das condições avençadas, o tomador de serviços, após dado
o aviso prévio à empresa, não poderá realizar a devolução de funcionários.
Parágrafo Quarto – Não exercendo sua faculdade de realocar seus trabalhadores, a empresa sucedida
estará obrigada a dispensar os empregados para permitir a contratação pela empresa sucessora, mediante
as seguintes condições:
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I) O Termo de rescisão Contratual, no campo referente à forma de rescisão, constará “sem justa causa”
e deverá constar, obrigatoriamente, no ato de homologação, a expressa referência à cláusula.
II) A empresa que está assumindo o contrato de prestação de serviços, admitirá o empregado da
empresa anterior e a ele concederá estabilidade no emprego de 90 (noventa) dias, sendo vedada a
celebração de contrato de trabalho a título de experiência nesse período.
III) No período da estabilidade (90 dias) a empresa que está assumindo a contratação só poderá
demitir o empregado por cometimento de falta grave ou por pedido formal do empregado.
IV) A empresa que está perdendo o contrato de prestação de serviços e, desde que o empregado seja
admitido pela empresa sucessora, fica desobrigada do pagamento do aviso prévio e suas respectivas
projeções, da indenização adicional prevista no artigo 12º da Lei 13.932/19, obrigando-se, entretanto, a
pagar as demais verbas rescisórias, sendo que a multa fundiária (art. 9º Decreto nº 99.684/90), será
calculada no percentual de 40% do FGTS devido ao empregado.
V) As verbas rescisórias a que se refere o item anterior deverão ser quitadas até o 10º (décimo) dia
após a rescisão do contrato de trabalho do empregado, ficando ajustado que o salário base, para
cálculo das verbas rescisórias, é o correspondente ao do último dia do contrato de trabalho, acrescido
da média das parcelas salariais variáveis, como horas extras e outras pagas com habitualidade, na
forma da lei.
Fica facultado ao empregado pessoa com deficiência (PCD) valer-se da garantia contida na Cláusula
Trigésima Segunda (“Incentivo à Continuidade”), optando por ser contratado pela empresa sucessora, em
detrimento da garantia prevista no art. 17, V, da Lei nº 14.020/2020.
Parágrafo Segundo – Caso o trabalhador opte pela contratação pela empresa sucessora, a empresa
sucedida estará isenta de qualquer responsabilidade em relação à estabilidade advinda do art. 17, V, da Lei
nº 14.020/2020, bem como da nova relação contratual firmada entre empregado e empresa sucessora.
ESTABILIDADE MÃE
Será garantido o emprego do trabalhador alistando, desde a data da incorporação no serviço militar até 90
(noventa) dias após a cessão do cumprimento, desde que se apresente à sua empregadora no prazo de 30
(trinta) dias.
Õ Í
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Os Sindicatos convenentes comprometem-se a unir esforços, no sentido de conseguir junto aos tomadores
de serviço, locais apropriados para as refeições dos trabalhadores e armários individuais para guarda de
seus pertences.
Parágrafo Único – Em atenção à NR 24, mediante comunicação prévia pelos trabalhadores, ou pelo
Sindicato Laboral, as empresas se comprometem a requerer do tomador a construção, ou reforma, de
ambientes aptos à refeição e armazenamento, com qualidade sanitária digna da pessoa humana.
Fica expressamente proibida a realização de ronda motorizada (carro, moto, qualquer outro tipo de veículo
motorizado ou bicicleta) por agentes de portaria e/ou fiscais de piso em condomínios residenciais,
comerciais, empresas e órgãos públicos, por configurar como atividade de segurança privada, cuja
atribuição é exclusiva do vigilante patrimonial, conforme Lei 7.102/1983 e Portaria 3.233/2013 DG/DPF.
Excetuadas as espécies de trabalho intermitente, tempo parcial ou por revezamento “12x36”, a jornada de
trabalho é de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.
Parágrafo Segundo – A jornada de trabalho estabelecida nesta cláusula poderá ser acrescida de horas
suplementares que serão remuneradas com adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal, ou
poderão ser compensadas, conforme previsto no parágrafo anterior.
Excetuada a escala “5x2”, fica expressamente autorizado o trabalho aos domingos e feriados, observadas
as demais disposições convencionais e legais aplicáveis.
PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA
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Fica vedado às empresas alterar a duração da jornada de trabalho estabelecida, salvo quando acordado
entre a empresa e o empregado, e sem que isso traga prejuízos ao trabalhador, conforme estabelecido pelo
Artigo 468 da CLT.
O cálculo da hora extra será efetuado dividindo-se o salário por 220 (duzentos e vinte) horas, acrescidos do
adicional de 50% (cinquenta por cento) do valor da hora resultante.
Parágrafo Único – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal
ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou
conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, devendo ser
assinalada na folha de ponto.
As empresas, na forma prevista na CLT, assegurarão à empregada, durante a jornada de trabalho, 2 (dois)
descansos especiais de meia hora cada um, para amamentar o próprio filho até que esse complete 6 (seis)
meses.
Parágrafo Único – Quando a saúde do filho assim o exigir, este período de 6 (seis) meses poderá ser
dilatado.
Ao empregado com jornada superior a 6 (seis) horas diárias, excluindo-se o trabalhador em jornada 12x36,
fica garantido um intervalo de 1 (uma) hora para refeição.
Parágrafo Primeiro – É facultado ao empregado permanecer ou não no local de serviço para o gozo do
intervalo sem que isso desnature a função desse.
Parágrafo Segundo – Tendo em vista a natureza continuada dos serviços nos locais de trabalhos onde são
adotados os postos 12x36 horas, considerando o fato de que os trabalhadores em sua grande maioria
efetuam as refeições em seu local de trabalho, além da impossibilidade de se compensar a hora não
trabalhada pela concessão do intervalo, acorda-se que o horário de refeição será de 1 (uma) hora, nos
termos do inciso III do art. 611-A da CLT.
Parágrafo Terceiro – As empresas concederão aos seus empregados 1 (um) intervalo de 10 (dez) minutos
para lanche, sendo este período computado como tempo de serviço. O intervalo será concedido somente
para o funcionário que trabalha 8 (oito) horas por dia ou mais, desde que haja concordância do Tomador do
serviço, e não haja prejuízo na execução do serviço.
CONTROLE DA JORNADA
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As empresas representadas pelo SEAC/DF poderão manter Sistema Alternativo de Controle de Jornada de
Trabalho, a saber:
b) folha de frequência;
c) biometria;
e) controle de ponto por meio de aplicativo de folha de pagamento disponível em aparelhos de telefonia
móvel (celular), que poderá ser do próprio funcionário, mantida a privacidade do funcionário;
Parágrafo Único – As partes signatárias reconhecem que o Sistema de Controle de Jornada, ora ajustado,
atende as exigências do art. 74, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho e o disposto no art. 2 da
Portaria nº. 373 de 25/02/2011, do Ministério do Trabalho e Emprego, desobrigando a instalação do
Registrador Eletrônico de Ponto – REP.
Fica proibido o uso do relógio vigia pelas empresas, independente da exigência do tomador de serviço.
As empresas poderão adotar a Jornada Especial 12x36, 12 (doze) horas corridas de trabalho por 36 (trinta e
seis) horas corridas de descanso, sem redução do salário, respeitados os pisos salariais da categoria.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que trabalham sob o regime da Jornada Especial é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, que será de 1 (uma) hora, permitido seu gozo ou
indenização.
Parágrafo Segundo – Consideram-se normais os dias de domingo e feriados, laborados nesta jornada
especial, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando
houver, de que tratam o art. 70 e o § 5o do art. 73 da CLT.
Parágrafo Terceiro – Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um
dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, sendo a hora noturna computada como de 60 (sessenta) minutos.
Em contrapartida, pactua-se que o percentual do adicional noturno será de 22,5% (vinte e dois e meio por
cento), incidindo sobre a hora trabalhada, com a finalidade de compensar a fixação da hora em 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo Quarto – No regime acordado de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de
descanso, não é devido o adicional noturno sobre as horas laboradas após as 05 horas da manhã (artigo
59-A da CLT).
Parágrafo Quinto – Na hipótese de parte da jornada do trabalhador se incluir no horário noturno e outra
parte se concretizar antes ou depois dele, em horário diurno, o mesmo somente terá direito ao recebimento
do adicional noturno por àquelas horas efetivamente situadas dentro do limite fixado por lei, ou seja, entre
22h00min e 05h00min, nos termos do parágrafo único do artigo 59-A da CLT.
Parágrafo Sexto – A remuneração mensal pactuada para a jornada 12x36 horas abrange os pagamentos
devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados, nos termos do parágrafo único do artigo 59-A da CLT.
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Parágrafo Sétimo – Diante da natureza compensatória desta jornada, pela qual não há suspensão para
concessão do intervalo de alimentação e repouso (o qual se inclui nas 12 horas que a nomeiam), considera-
se já remunerado pelo salário mensal o período reservado ao intervalo, razão pela qual a indenização por
eventual supressão desse se restringirá à incidência de 50% sobre o período suprimido e já pago (CLT, art.
59-a), não implicando na repetição da hora já remunerada; bem como a referida indenização não se aplica
para efeitos de cálculos, médias ou demais reflexos legais.
FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS
As férias poderão ser concedidas integralmente ou em até 02 (dois) períodos com a anuência do
trabalhador, na forma da lei vigente.
Parágrafo Primeiro – Na concessão das férias o início delas não poderá coincidir com sábados, domingos,
feriados ou dias compensados, nem com os dias 24 e 31 de dezembro.
Parágrafo Segundo – Em conformidade com o início das férias concedidas, o pagamento destas dar-se-á
dois dias antes do início das mesmas.
Parágrafo Terceiro – A empresa fornecerá aviso de férias ao empregado 30 (trinta) dias antes da
concessão das mesmas.
Parágrafo Quarto – Fica garantido o pagamento de férias proporcionais aos empregados que tiverem seu
contrato rescindido sem justa causa.
Parágrafo Quinto – Considerando a natureza da prestação de serviços na escala 12x36, o gozo das férias
deverá iniciar em dia de efetivo labor.
Parágrafo Sexto – Nas escalas 5x2 (segunda à sexta-feira) o gozo das férias poderá iniciar no 1º (primeiro)
dia útil subsequente ao labor.
LICENÇA REMUNERADA
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d) 1 (um) dia para acompanhamento de saúde por filho menor de quatorze anos ou, se for portador de
necessidades especiais, de qualquer idade, limitado há 05 (cinco) dias por ano, desde que haja
comprovação, por meio de atestado de saúde competente, a ser apresentado no primeiro dia do
retorno ao trabalho, que contenha o horário de atendimento, nome do filho atendido, tipo de
atendimento e o nome do acompanhante;
LICENÇA MATERNIDADE
A empresa garantirá que a empregada gestante, após completar o período aquisitivo, poderá marcar seu
período de férias na sequência da licença-maternidade.
Parágrafo Único – De modo a dar efetividade a esse benefício convencional, as empresas poderão
comunicar a empregada, em gozo da licença maternidade, sobre a existência dessa faculdade para que a
empregada possa manifestar sua opção.
Sem prejuízo das determinações contidas na NR-06, as empresas se obrigam ao fornecimento dos EPI’s a
todos os empregados que trabalhem com produtos químicos de limpeza, na forma da legislação vigente.
UNIFORME
Quando de uso obrigatório, no início do contrato de trabalho, as empresas fornecerão aos seus
empregados, gratuitamente, 02 (dois) conjuntos de uniformes completos e 01 (um) par de meias e calçado.
A cada 6 (seis) meses, será entregue 1 (um) conjunto de uniforme.
Parágrafo Primeiro – As empresas fornecerão a todos os seus empregados que trabalham à noite 01
(uma) japona (agasalho para o frio), de 12 (doze) em 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – As empresas fornecerão aos funcionários que trabalham ao ar livre, 01 (uma) capa
de chuva, por ano, além disso, disponibilizarão protetor solar fator 30 (trinta) diariamente. Considera-se “ao
ar livre” o trabalho desguarnecido de qualquer cobertura física por mais de 3 (três) horas contínuas.
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Em conformidade com o Art. 2º da Portaria SIT/DSST Nº 17, de 01/08/2007, que aprova o subitem 4.14.3 da
NR-4 que, por sua vez, altera a redação da Norma Regulamentadora nº 4, o Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) poderá ser organizado pelo SEAC/DF,
englobando as empresas da mesma atividade econômica, localizadas no Distrito Federal e em municípios
limítrofes.
Parágrafo Único – Fica assegurado o direito de cada empresa associada ao SEAC/DF organizar e manter,
individualmente, o seu próprio SESMT.
As empresas deverão preencher os formulários exigidos pela Previdência Social, por completo, para a
concessão de quaisquer benefícios, tais como: aposentadoria, acidente de trabalho, auxílio-doença, auxílio
natalidade, abono de permanência, atestado de afastamento do trabalho (AAT), atestado de volta ao
trabalho (AVT), etc., entregando-os ao interessado no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis (excluindo-se os
sábados).
As empresas fornecerão ao SINDISERVIÇOS/DF até o dia 15 (quinze) de cada mês, cópias das CATs
emitidas no mês anterior.
Parágrafo Único – Ocorrendo acidente de trabalho, com o afastamento do trabalhador por período superior
a 15 (quinze) dias, a empresa emitirá a CAT e encaminhará o trabalhador ao INSS.
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
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Os dirigentes sindicais, regularmente eleitos, terão acesso às dependências das empresas para a
colocação de avisos, comunicações em locais visíveis e apropriados, desde que não sejam contrários à
legislação vigente e com o assentimento prévio pela empresa no momento da colocação.
As empresas poderão disponibilizar, em suas sedes e nos locais de trabalho, espaço para fixação de
quadro de avisos e comunicações de interesse da categoria profissional, sob controle do
SINDISERVIÇOS/DF.
A 5 (cinco) dirigentes sindicais, regularmente eleitos, com a limitação de 1 (um) dirigente por empresa,
integrantes da Diretoria do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho
Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizados do Distrito Federal - SINDISERVIÇOS/DF será
garantida, enquanto durarem seus mandatos, a percepção de seus salários, sem a respectiva prestação
dos serviços.
Parágrafo Único – Os dirigentes sindicais serão liberados para comparecimento a congressos ou reuniões
sindicais mediante comunicação prévia de 48 (quarenta e oito) horas, e não sofrerão qualquer prejuízo em
suas remunerações quando os mesmos não excederem a 20 (vinte) dias por ano.
Parágrafo Primeiro – Nos termos do artigo 5º, inciso X, da Lei 13.709/2018, sempre que o Sindicato
Laboral tiver a necessidade de acessos aos dados sensíveis dos trabalhadores terceirizados, é primordial
que haja o consentimento do titular, por escrito, indicando precisamente a finalidade de sua utilização.
Parágrafo Segundo – Após a entrega dos dados, autorizada pelo seu titular, ao Sindicato Laboral, este
passará a ser o sujeito controlador e detentor das informações, ficando sujeito a aplicação do artigo 52 da
Lei 13.709/2018, em substituição à empresa que forneceu os dados.
Parágrafo Terceiro – Todas as informações e documentações fornecidas, estão e estarão sob sigilo e, em
hipótese alguma, serão usadas para outros interesses, ficando restritas ao âmbito administrativo do
Sindicato Laboral.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
As empresas descontarão de todos os seus empregados o valor equivalente a 3% (três por cento) do
salário nominal do mês de fevereiro de 2024, a título de taxa assistencial, em favor do SINDISERVIÇOS,
para custeio administrativo, assistencial e jurídico, conforme aprovação expressa em assembleia geral,
convocada para essa finalidade, através de Edital publicado no Jornal de Brasília, no mês de setembro de
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2023. O valor descontado deverá ser repassado ao Sindicato Laboral até o dia 15 de março de 2024,
conforme discriminado abaixo.
Parágrafo Único – O valor descontado, previsto no caput desta cláusula, deverá ser recolhido ao
SINDISERVIÇOS/DF, através de boleto bancário fornecido pelo mesmo, e o respectivo comprovante
entregue na Secretaria daquela Entidade, juntamente com a relação nominal, em ordem alfabética, de todos
os trabalhadores atingidos pelo desconto, contendo os respectivos valores.
As empresas ficam obrigadas a descontar dos empregados sindicalizados e mediante anuência expressa
do trabalhador, em folha de pagamento, a mensalidade devida ao SINDISERVIÇOS/DF no percentual de
1% (um por cento) do salário nominal recebido, mediante autorização do empregado por escrito.
Parágrafo Primeiro – Para efeito de controle do desconto da mensalidade sindical, as empresas deverão
remeter, mensalmente, ao SINDISERVIÇOS/DF até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao desconto,
uma relação alfabética de todos os empregados que autorizaram o desconto, devendo constar ainda a
função, a matrícula na empresa, salário e o valor do desconto.
Parágrafo Quarto – Em caso de atraso no depósito da mensalidade sindical recolhida, a empresa pagará
uma multa diária correspondente a 0,1% (zero virgula um por cento) do valor não recolhido, caso o atraso
não seja superior a 60 (sessenta) dias; ou 0,2% (zero vírgula dois por cento) do valor não recolhido, caso o
atraso seja superior a 60 (sessenta) dias, até a data da efetiva liquidação, limitados ao montante não
recolhido, a ser revertida para o SINDISERVIÇOS/DF.
Parágrafo Quinto – No caso de sucessão de empresas nos termos da cláusula da continuidade, serão
mantidos os descontos das mensalidades dos trabalhadores sindicalizados, mediante a apresentação por
parte do SINDISERVIÇOS/DF de uma relação dos trabalhadores para a empresa que está sucedendo a
outra conforme cláusula de continuidade, sem necessidade de apresentação de novas autorizações. A
relação deverá ser apresentada até o 15º (décimo quinto) dia do mês em que a empresa assumir o contrato.
Parágrafo Sexto – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das multas
previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF, desde que o seu pagamento ocorra de
forma administrativa.
Considerando o previsto no art. 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo
ou Convenção Coletiva, ressaltados as vedações previstas no art. 611-B; Considerado que o art. 611-B não
veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda a categoria econômica,
diante disso prevalece o negociado sobre o legislado; Assim por deliberação da Assembleia Geral do
Sindicato patronal de acordo com o disposto no art. 8º, inciso III da Constituição Federal, todas as
empresas que exercem atividades representadas pelo SEAC/DF recolherão a CONTRIBUIÇÃO DE
CUSTEIO PATRONAL, para a assistência a todos e não somente a associados, no valor total de R$ 14,00
(quatorze reais), por empregado (comprovado por meio do CAGED), referente ao mês de junho de 2024, a
ser recolhida em 4 (quatro) parcelas iguais e sucessivas, até o dia 15 (quinze) dos meses de julho, agosto,
setembro e outubro de 2024, conforme orientação emanada da Decisão do Supremo Tribunal Federal - STF
- RE 220.700-1 - RS - DJ. 13.11.98 e, mais recentemente, a decisão RE-189.960-3 – DJ. 17.11.2000,
facultado o direito à oposição, a ser manifestado em formulário disponível na sede do SEAC/DF, até o
dia 31 de janeiro de 2024. Às empresas associadas ao SEAC/DF que fizerem o recolhimento da
Contribuição de Custeio Patronal até às datas acima fixadas, será concedido um desconto de 50%
(cinquenta por cento). As guias de pagamentos deverão ser emitidas pelo site do SEAC/DF (www.seac-
df.com.br).
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Parágrafo Primeiro – Caso a guia de recolhimento da Contribuição de Custeio Patronal possua valor
inferior a R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) por empresa, o pagamento deverá ser efetivado em única
parcela até o dia 15 de julho.
Parágrafo Segundo – Caso o recolhimento seja feito em desacordo com o previsto no caput da presente
cláusula, a empresa não se beneficiará do desconto acima concedido, sendo-lhe imputada, ainda, uma
multa de 2% (dois por cento) e 0,22% (zero vírgula vinte e dois por cento) de juros, por dia de atraso, sobre
o valor total da contribuição, ficando inadimplente com o Sindicato Patronal até à regularização da situação
econômica.
Parágrafo Terceiro – Em caso de não recolhimento da Contribuição de Custeio Patronal prevista no caput
da presente cláusula, poderá o Sindicato Patronal recorrer à via judicial, para o cumprimento do inteiro teor
da mesma.
Parágrafo Quarto – As empresas que exercem atividades representadas pelo SEAC/DF recolherão a Taxa
Assistencial, conforme guia disponibilizada em site próprio do Sindicato Patronal. ( http://www.seac-
df.com.br/taxa-assistencial/ )
Subordina-se o desconto assistencial à não oposição do trabalhador manifestada no prazo de até 10 (dez
dias) a contar do registro deste Instrumento, por declaração assinada de próprio punho, na Secretaria do
Sindicato.
Por força desta convenção, as empresas para firmarem contratos ou aditivos com órgãos da administração
pública, direta, indireta ou contratação por setores privados, deverão apresentar certidão de regularidade
para com suas obrigações sindicais e trabalhistas.
Parágrafo Primeiro – Esta certidão será expedida pelos Sindicatos Convenentes, conjuntamente, assinada
por seus Presidentes ou seus substitutos legais, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, após a
devida solicitação, com validade de 90 (noventa) dias.
e) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na
CLT, bem como na legislação complementar concernente à matéria trabalhista e previdenciária.
Parágrafo Terceiro – A validade da certidão está condicionada à assinatura de ambos os entes Sindicais.
Parágrafo Quarto – A não solicitação, por parte do órgão público ou privado, da certidão de que trata a
presente cláusula poderá acarretar em responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, nos termos da
Súmula 331, itens IV e V, do Tribunal Superior do Trabalho, modificada pelo Superior Tribunal Federal.
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Ficam as empresas obrigadas a enviar ao SINDISERVIÇOS/DF suas GFIPs da empresa até o 15º (décimo
quinto) dia de cada mês. O não cumprimento desta cláusula acarretará em multa de 2% (dois por cento) ao
mês sobre o valor das mesmas em benefício do SINDISERVIÇOS/DF.
Parágrafo Segundo – Fica o Sindicato Laboral expressamente proibido de dar publicidade a quaisquer
informações comerciais, contidas na GFIP, sob pena de pagamento de multa equivalente à prevista no
caput desta cláusula, em favor do Sindicato Patronal.
Parágrafo Terceiro – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das multas
previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF, desde que o seu pagamento ocorra de
forma administrativa.
Parágrafo Único – Para o fiel cumprimento dos termos pactuados nesta Convenção Coletiva de Trabalho,
os sindicatos em conjunto assumem o compromisso de fiscalizar os contratos celebrados com entes
públicos e privados.
Esta Convenção Coletiva de Trabalho estabelece regras abstratas e impessoais do segmento. É verdadeira
Norma Legal e, portanto, dentro da categoria a que esse destina é, também, verdadeira Fonte do Direito.
Neste sentido pode-se afirmar, com “severus in iudicando” que cuida-se de verdadeiro direito positivo
aplicável. É lei embora tenha forma de Convenção Coletiva. A Constituição Federal (art. 7º, inc. XXVI)
reconhece as Convenções Coletivas de Trabalho. Diante desse fundamento constitucional estas integram o
nosso sistema de normas jurídicas trabalhistas. É certo que a Convenção Coletiva de Trabalho tem uma
extensão menor que a norma legal, por isso opera efeitos jurídicos apenas no seu âmbito de abrangência.
Mas esta é uma diferença que não pode ser considerada para excluí-la no campo das Normas Jurídicas, já
que – como acentua o Mestre Carnelutti – a Nação é o limite máximo e não o limite mínimo de extensão da
norma e, portanto, podem existir normas, legais e consuetudinárias, que se refiram a uma coletividade
menor, por exemplo, leis limitadas a uma região. A Convenção Coletiva de Trabalho delimita os limites da
categoria porque, assim como a Nação é o limite máximo da extensão da norma legal, o segmento, como
um todo, é o objeto máximo da aplicação da (norma) Convenção Coletiva de Trabalho. A Constituição
Federal de 1988 (art. 7º, inc. XXVI) prestigiou extraordinariamente os instrumentos normativos nascidos no
ventre da negociação coletiva. Além de reconhecer a sua legitimidade legal de cunho social e caráter
normativo, a Carta de 1988 conferiu autonomia institucional para se modelar e dirigir os direitos e deveres
trabalhistas da categoria, aperfeiçoando-os para a adaptação peculiar de cada segmento. A leitura dos
incisos IV, XIII e XVI do art. 7º conduz à inequívoca conclusão de que as Convenções Coletivas de Trabalho
adquirem notável relevo legal na Carta Política. Destarte, inegável se mostra à natureza legalista das
Convenções Coletivas de Trabalho de cada categoria, vez que estas são verdadeiras normas legais a
serem seguidas, obrigatoriamente, pelos operadores do direito trabalhista e por todos os integrantes do
segmento, sob pena de inquestionável afronta à Constituição Federal. As normas aqui estabelecidas, que
visam proteger a incolumidade, moralidade e dignidade do segmento e o seu fiel cumprimento, deve ser
uma constante para todos, seja empregado, empregador ou tomador de serviços.
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Os acordos individuais de trabalho extrajudiciais deverão ter a anuência dos sindicatos laboral e patronal,
sob pena de nulidade.
DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO
Nas hipóteses de descumprimento desta Convenção Coletiva de Trabalho que extrapolem a natureza
trabalhista, em especial aquelas imputações de natureza criminal, o Sindicato Laboral se compromete a
convocar a empresa, apontada como descumpridora, para tentativa prévia de resolução extrajudicial, em
tempo hábil, e dando amplo conhecimento sobre as irregularidades por ele constatadas.
Parágrafo Único – Apenas após comprovado silêncio da empresa convocada, ou infrutífera a tentativa de
resolução extrajudicial, o Sindicato Laboral ajuizará a ação pertinente.
Eventuais divergências de interpretação das cláusulas da presente Convenção deverão ser comunicadas,
por escrito, aos sindicatos convenentes, para fins de conciliação, no prazo de 15 (quinze) dias antes de
serem submetidas à justiça do trabalho.
As empresas deverão sempre colacionar a presente Convenção Coletiva nas suas propostas, quando
participarem de processo licitatório.
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Impõe-se multa, por descumprimento das obrigações de fazer, constantes do presente instrumento na
seguinte progressão:
a) Multa no valor equivalente a 30% (trinta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da parte
prejudicada, para a empresa que dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, não tenha incidido nesta
penalidade;
b) Multa no valor equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial da categoria, em favor da
parte prejudicada, para a empresa que dentro do prazo de 120 (cento e vinte), dias, tenha reincidido
nesta penalidade.
Parágrafo Primeiro – Prevalecem as multas por descumprimento, previstas nas cláusulas do presente
instrumento.
Parágrafo Segundo – Será concedido um desconto de 50% (cinquenta por cento) no percentual das multas
previstas na presente cláusula à empresa associada ao SEAC/DF, desde que o seu pagamento ocorra de
forma administrativa.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
As microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que fornecem serviços terceirizados de
agente de portaria / fiscal de piso, garagista, zelador, jardineiro, auxiliar de jardineiro, auxiliar de serviços
gerais, ajudante de manutenção, auxiliar de encarregado, encarregado de limpeza, encarregado de
jardinagem, encarregado geral, bombeiro hidráulico, eletricista, ajudante geral de manutenção,
recepcionista, bem como todas as demais categorias profissionais previstas na presente convenção coletiva
de trabalho (exceto servente de limpeza) não poderão ser optantes pelo regime de tributação do SIMPLES
NACIONAL, tendo em vista o impedimento legal previsto pelo artigo 17, inciso XII da Lei Complementar
123, de 14 de dezembro de 2006 e artigos 115 e 191, § 2º da Instrução Normativa 971, de 13 de novembro
de 2009 da Secretaria da Receita Federal.
Parágrafo Primeiro – As microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que fornecem, única e
exclusivamente serviços de limpeza e conservação, com a utilização do profissional servente de limpeza
poderão ser optantes do SIMPLES NACIONAL em virtude da permissão legal prevista no artigo 18, § 5-C,
inciso VI da LC 123/06, entretanto, não poderão fornecer outros tipos de serviços com os profissionais
previstos no caput da presente cláusula.
Aos contratos públicos ou privados, cujo objeto é preponderante os serviços de terceirização das atividades
indicadas na Cláusula Segunda da presente CCT, é proibida a utilização pelas empresas dos benefícios do
regime de CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA – CPRB.
• call center;
• construção civil;
ANEXOS
ANEXO I - TABELA DE ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
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Visando assegurar a exequibilidade dos contratos de Prestação de Serviços pelas empresas contratadas
junto aos tomadores, a fim de garantir a TOTAL adimplência dos Encargos Sociais e Trabalhistas, fica
convencionado que as Empresas do segmento abrangidas por essa Convenção Coletiva de Trabalho ficam
obrigadas a praticar o percentual mínimo de Encargos Sociais e Trabalhistas de 77,26% (setenta e sete
vírgula vinte e seis por cento) conforme planilha de cálculo, abaixo descrita. Os órgãos da Administração
Pública Direta ou Indireta Federal, Estadual e Municipal, visando preservar a dignidade do trabalho, criar
condições próprias e eficientes à realização dos serviços prestados e assegurar os benefícios diretos dos
trabalhadores, conforme acórdão TCU nº. 775/2007 deverão fazer constar em seus Editais de Licitação,
seja qual for à modalidade, o percentual de Encargos Sociais previsto nessa Convenção Coletiva de
Trabalho, como documento essencial a toda e qualquer modalidade de licitação, sob pena de nulidade do
certame, tal como disposto nos Art. 607 e 608 da CLT.
2 Ausências Legais %
REPOSIÇÃO DE FÉRIAS GOZADAS (Art. 142, DL 5.542/42 e Art. 7º,
A 7,29%
Inciso XVII da CF/88)
REPOSIÇÃO DE FALTAS E AUSÊNCIAS (Art. 18 da Lei 8.212/91 e
B 3,78%
Arts. 473 e 822 da CLT e Art. 7º, Inciso XIX da CF/88)
REPOSIÇÃO DE AFASTAMENTOS POR DOENÇA E ACIDENTE (Art.
C 0,12%
18 da Lei 8.212/91 e Art. 476 CLT e Tema 482 do STJ)
Total 11,19%
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Anexo (PDF)
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