Exercícios Analise3
Exercícios Analise3
Exercícios Analise3
Exercı́cios propostos em
2. Para cada um dos seguintes problemas, verifique que a função indicada é solução da respectiva equação
diferencial.
x
(a) 2y ′ + y = 0; y = e− 2 (b) x′ + 4x = 32; x=8
dx
(c) − 2x = e3t ; x = e3t + 10e2t (d) y ′ = 25 + y 2 ; y = 5 tan 5x
dt
dx x √ 2
(e) = ; x= t + c1 , t > 0, c1 > 0 (f) 2xydx + x2 + 2y dy = 0; x2 y + y 2 = c1
dt t
2
(g) y = 2xy ′ + y (y ′ ) ; y 2 = c1 x + 41 c1 (h) x′ = 2 |x|; x = t|t|
2 t τ2 2
(i) x′ + 2tx = 1; x = e−t + c1 e−t
0 e dτ (j) y ′′ − 6y ′ + 13y = 0; y = e3x cos 2x
2
d x dx
(k) −4 + 4x = 0; x = e2t + te2t (l) x′′ = x; x = et + e−t
dt2 dt
(m) x′′ + x = tan t; x = − cos t ln(sec t + tan t) (n) x′′ + (x′ )2 = 0; x = ln |x + c1 | + c2 , x = c1
(o) x2 y ′′ − xy ′ + 2y = 0; y = x cos(ln x), x > 0 (p) x2 y ′′ − 3xy ′ + 4y = 0; y = x2 + x2 ln x, x > 0
d3 x d2 x dx
(q) t3 3 + 2t2 2 − t + x = 12t2 ; x = c1 t + c2 t ln t + 4t2 , t > 0
dt dt dt
1 + ce2x
4. Seja y = a famı́lia de soluções, de um parâmetro, da equação diferencial y ′ = y 2 − 1. Por inspecção,
1 − ce2x
determine a solução singular desta equação.
√ √ dy x
5. Sejam y1 = 4 − x2 e y2 = − 4 − x2 soluções da equação diferencial = − , no intervalo (−2, 2).
√ dx y
4 − x2 , −2 < x < 0
Justifique porque y = não é solução.
−√4 − x2 , 0 ≤ x < 2
2
Equações diferencias de variáveis separáveis
8. Mostre que cada uma das equações diferenciais seguintes é de variáveis separáveis e resolva-as.
(a) xe−y sin x − yy ′ = 0 (b) y ′ = y 2 x3 (c) sec2 x dy + cosec y dx = 0
1 + 2y 2 dy dy
(d) x′ = (e) = sin x cos 2y − cos2 y (f) = y2 − 9
y sin x dx dx
dx t
(g) dy = 2t y 2 + 4 dt (h) (1 + x)dy − ydx = 0 (i) =−
dt x
dy
(j) xy 4 dx + (y 2 + 2)e−3x dy = 0 (k) (1 + y 2 )dx + (1 + x2 )dy = 0 (l) = xy 1/2 .
dx
dx
(a) = 4 x2 + 1 , x π4 = 1;
dy
(b) 1 + t4 dy + t 1 + 4y 2 dt = 0, y (1) = 0;
10. Para cada um dos seguintes casos, determine a função y cujo gráfico contenha o ponto indicado:
dy 1
(a) − y 2 = −9, P = (0, 0), Q = (0, 1), R= 3, 1 ;
dx
dy 1 1
(b) x = y 2 − y, P = (1, 2), Q = (1, −1), R= 2, 2 .
dx
dx
11. Uma equação diferencial da forma = f (at + bx + c), b = 0 pode sempre reduzir-se a uma equação de
dt
variáveis separáveis, através da substituição u = at + bx + c.
dx 1 dy dx 1−t−x
(a) = ; (b) = (x + y + 1)2 ; (c) = ;
dt t+x+1 dx dt t+x
dx √ dx
(d) = 2 + x − 2t + 3; (e) = 1 + ex−t+5 .
dt dt
12. Averigue se cada uma das seguintes equações é exacta. Resolva-a em caso afirmativo.
(a) (2t − 1) dt + (3x + 7) dx = 0 (b) (sin x − x sin t) dt + (cos t + t cos x − x) dx = 0
1 dx x
(c) 2x − + cos 3t + 2 − 4t3 + 3x sin 3t = 0 (d) (t + x) (t − x) dt + t (t − 2x) dx = 0
t dt t
3 3
(e) 3t2 x + ex dt + t3 + tex − 2x dx = 0 (f) 1− + x dt + 1 − + t dx = 0
t x
13. Calcule a solução de cada uma das seguintes equações diferenciais sujeitas à respectiva condição inicial.
2
(a) (t + x) dt + 2tx + t2 − 1 dx = 0, x(1) = 1
3
(c) (4x + 2t − 5) dt + (6x + 4t − 1) dx = 0, x(−1) = 2
2 2
3x − t dx t
(d) + 4 = 0, x(1) = 1
x5 dt 2x
(e) x2 cos t − 3t2 x − 2t dt + 2x sin t − t3 + ln x dx = 0, x(0) = e
1 dx
(f) + cos t − 2xt = x (x + sin t) , x(0) = 1
1 + x2 dt
14. Para cada uma das seguintes equações diferenciais, calcule k de tal forma que a equação diferencial seja
exacta.
15. Construa uma função M (t, x), de tal forma que a equação diferencial
1
M (t, x)dt + tetx + 2tx + dx = 0
t
seja exacta.
16. Construa a função N (t, x), de tal forma que a a equação diferencial
1 1 t
x 2 t− 2 + dt + N (t, x)dx = 0
t2 + x
seja exacta.
18. Usando uma substituição adequada, resolva as seguintes equações diferenciais homogéneas:
dx t + 3x √ dx √
(d) = ; (e) −xdt + (t + tx)dx = 0; (f) t − x = t2 + x2 .
dt 3t + x dt
4
19. Resolva cada uma das seguinte equação diferencial homogénea, sujeitas à condição inicial indicada.
dx x x
(a) tx2 = x3 − t3 , x(1) = 2; (b) t + xe t dt − te t dx = 0, x(1) = 0;
dt
dt
(c) xdt + t(ln t − ln x − 1)dx = 0, x(1) = e; (d) (t2 + 2x2 ) = tx, x(−1) = 1.
dy
dy 1 − e−2x dr 4
(e) +y = x ; (f) + r = θ4 ;
dx e + e−x dθ θ
dx
(g) y ′ = (10 − y) (ex + e−x ); (h) + 2tx = x + 4t − 2.
dt
21. Resolva cada um dos seguintes problemas de condições iniciais:
(a) Mostre que existe uma substituição da forma z = y l que transforma a equação (1), com k = 0, 1, numa
equação diferencial linear;
y
(b) Resolva a equação diferencial y ′ + 3x = − x3 y 4 .
23. Mostre que cada uma das equações diferenciais seguintes é de Bernoulli e resolva-as.
1
(a) 3y ′ + y = 2 ; (b) y ′ + xy = xy 2 ;
y
3 1 2
(c) y ′ − y = x4 y 3 ; (d) y ′ + 2xy = 2y 2 ex ;
x
x cos y
(e) 2y ′ sin t + y cos t = y 3 sin2 t; (f) 2x′ ln y + = ;
y x
(g) ty ′ + y = y 2 ln t.
5
24. Determine a solução de cada um dos seguintes problemas de valores iniciais:
(a) Mostre que a substituição y = y1 + u transforma a equação (3) numa equação diferencial linear;
26. Determine a solução de cada uma das seguintes equações diferenciais de Riccati, sendo dada uma das suas
soluções particulares:
Crescimento demográfico
O modelo de Malthus
O modelo matemático mais simples para descrever o crescimento populacional de algumas espécies é conhecido
por modelo de crescimento populacional ou de Malthus. Este modelo assume que uma população cresce a
uma taxa proporcional ao tamanho da população presente. Se P (t) representa o número de indivı́duos de
uma determinada espécie no instante t, então um esta situação pode ser descrita pela equação diferencial:
dP
(t) = KP (t) (4)
dt
27. O número inicial de bactérias numa cultura é 600 e aumenta para 1 800 em duas horas. A taxa de variação
do número de bactérias é directamente proporcional ao número de bactérias presente.
6
(a) Determine o número de bactérias ao fim de 4 horas.
28. No seu aniversário, o João recebeu um formigueiro onde o número de formigas cresce a uma taxa proporcional
ao número de formigas existentes em cada instante. Passadas 10 horas, o número de formigas tinha duplicado.
Quanto tempo demorará até ue o número de formigas tenha quadriplicado?
29. A equação diferencial (4) é apropriada à modelação do crescimento de uma população, mas só em condições
ideais. Um modelo mais realista deve ter em conta que, num determinado ambiente, os recursos são limitados
e portanto só há capacidade para um certo número de indivı́duos, L, que se designa por capacidade de suporte.
Segundo este modelo, inicialmente a população cresce exponencialmente, mas o número de indivı́duos tende
a estabilizar quando se aproxima a sua capacidade de suporte L. Considera-se então a seguinte equação
diferencial
dP P
(t) = KP 1− , (5)
dt L
onde K é a constante de proporcionalidade, e P (t) designa o número de indivı́duos da população em cada
instante.
(b) Deduza que a população cresce mais rapidamente quando atinge um número de indivı́duos igual a metade
da capacidade de suporte L.
30. Uma equipa de biólogos colocou num lago 400 peixes de uma espécie com capacidade de suporte de 10 000.
Ao fim do primeiro ano o número de peixes triplicou.
(a) Admitindo que o número de peixes cresce de acordo com o modelo logı́stico, determine o tamanho da
população passados t anos.
(b) Quanto tempo será necessário para que a população aumente para 5 000?
Propagação de doença
Na propagação de uma doença contagiosa, por exemplo o vı́rus da gripe, é razoável admitir a taxa de
propagação proporcional ao produto de atingidos pela doença x(t) pelo número dos não atingidos y(t):
dx
= Kxy (7)
dt
31. A propagação de um boato pode ser modelada da seguinte forma: a taxa de propagação é proporcional ao
produto da parte da população que já ouviu o boato pela parte que ainda não ouviu.
7
(a) Escreva uma equação diferencial que modele esta situação, e determine a sua solução.
(b) Uma aldeia tem 1 000 habitantes. Ás 8 horas, 80 pessoas tinham ouvido o boato, e ao meio-dia metade
da aldeia. A que horas 80% da população terá ouvido o boato?
32. Um estudante, portador do vı́rus da gripe, regressa ao colégio com mais 1 000 alunos. Suponha que o
colégio está completamente isolado e que o vı́rus se propaga a uma taxa proporcional, não apenas ao número
infectados, I, mas também ao número de alunos não infectados. Determine o número de infectados após 6
dias, sabendo que passados 4 dias eles já são 50.
Ṫ = K (T − Tm ) . (8)
33. Um objecto metálico à temperatura de 100o C é mergulhado em água. Ao fim de cinco minutos a temperatura
do objecto desceu para 60o C. Determine o instante em que a temperatura do objecto é de 31o C, sabendo
que a água é mantida a 30o C.
34. Ao meio-dia o Dr. Poiares chega à cena do crime e depara-se com um detective a tapar o corpo assassinado.
”Doutor, precisamos de saber a que horas foi cometido o crime.“—diz imediatamente o detective. O Dr.
Poiares repara que o ar condicionado estava ligado à temperatura de 20o C, e mede a temperatura do corppo:
34o C. ”Não mexam nem no corp nem no ar condicionado, que eu já volto”—grita o Dr. Poiares, para que
todos possam ouvi-lo. Passada 1 hora, ele verifica que a temperatura do corpo tinha descido para 33.7o C. A
que horas foi o crime cometido?
Desintegração radioactiva
As substâncias radioactivas desintegram-se por emissão expontânea de radiação. Factos experimentais mostram
que a taxa de desintegração é proporcional à quantidade de substância presente.
Se Q = Q(t) é a quantidade de uma substância radioactiva existente no instante t, então o processo de
desintegração pode ser descrito pela seguinte equação diferencial
dQ
(t) = KQ(t), (9)
dt
onde K é a constante de proporcionalidade, que sabemos ser bem definida sob o ponto de vista fı́sico.
A meia-vida de uma substância radioactiva é o tempo necessário para uma quantidade inicial dessa substância
, Q0 = Q(0), por desintegração, se reduzir a metade.
8
35. A meia-vida do rádio é de 1590 anos. Determine a percentagem de massa de rádio que se desintegra ao fim
de 100 anos.
1
36. Descobriu-se um osso fossilizado com da quantidade inicial de carbono 14. Sabendo que a meia-vida
1 000
do carbono 14 é de 5 600 anos, determine a idade do fóssil.
37. Após 3 dias, uma amostra de radão–222 reduziu-se, por desintegração, para 58% da quantidade original.
(b) Determine o tempo necessário para que a amostra se reduza a 10% da quantidade original.
Circuitos eléctricos
Num circuito eléctrico, (C-RL), constituı́do por um gerador G que, em cada instante t produz uma voltagem
de E(t) volts (V) e uma corrente I(t) ampéres (A), por uma resistência R ohms (Ω) e uma bobina que gera
uma indutância L henrys (H), tem-se que a diferença de potencial nas extremidades da bobina é dada por:
dI
VL (t) = L (t) (10)
dt
Então, de acordo com uma das leis de Kirchhoff, quando for fechado o interruptor, obtém-se:
ou seja
dI
L +R I =E (13)
dt
Se o circuito elétrico, (C-RC), for constituı́do por um gerador G que, em cada instante t produz uma voltagem
de E(t) volts (V) e uma corrente I(t) ampéres (A), por uma resistência R ohms (Ω) e um condensador (C)
com capacitância de C farads (F) e que gera uma carga de Q(t) coulombs, tem-se que a diferença de potencial
nas extremidades do condensador é dada por:
Q
VC (t) = . (14)
C
dQ
Tendo em conta que I = , de acordo com uma das leis de Kirchhoff, quando for fechado o interruptor,
dt
obtém-se:
VC (t) + VR (t) = E(t), (15)
ou seja:
dQ Q
R + = E(t). (16)
dt C
9
38. Suponha que num circuito elétrico (C-RC) a resistência é de 5 Ω, a capacitância de 0.05 F e o gerador
fornece uma voltagem constante de 60 V.
(a) Escreva uma equação diferencial que descreva a variação da carga no circuito ao longo do tempo e
resolva-a.
39. Suponha que num circuito elétrico (C-RL) a resistência é de 5 Ω, a indutância de 4 H e o gerador fornece
uma voltagem constante de 60 V.
(a) Escreva uma equação diferencial que descreva a variação da corrente no ciruito ao longo do tempo e
resolva-a.
10