Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal
Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal
Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 50
1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UTI
Fonte: www.saude.ba.gov.br
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
Fonte: www.thaqafnafsak.com
Relatamos que a UTI da Santa Casa de Caridade de Bagé apresenta uma boa
estrutura física, embora sua localização não esteja adequada, em relação aos
equipamentos e materiais mostra resultados satisfatórios, apesar da ausência de
alguns equipamentos e acessórios. Para que uma UTI possa cumprir com seu objetivo
que é prestar atendimento a pacientes críticos que exigem cuidados complexos e
especializados é fundamental que possua uma boa estrutura e espaço físico,
acessórios e equipamentos mínimos estabelecidos pelas normas estabelecidas pelos
órgãos regulamentadores e fiscalizadores.
O planejamento e o projeto devem ser baseados em padrões de admissão de
pacientes, fluxo de visitantes e funcionários, necessidade de instalações de apoio.
A organização físico-funcional de internação de paciente em regime de terapia
intensiva deve:
Proporcionar condições de internar pacientes críticos em ambientes individuais
e/ou coletivos conforme o grau de risco, faixa etária, patologia, riscos de
privacidade;
Executar e registrar assistência médica e de enfermagem intensiva;
Prestar apoio diagnóstico-laboratorial, de imagem e terapêutico
ininterruptamente durante 24 horas;
Manter condições de monitoramento e assistência respiratória contínua;
Prestar assistência nutricional e distribuir alimentos aos pacientes;
Manter pacientes com morte encefálica nas condições de permitir a retirada
dos órgãos para transplante, quando consentida.
Fonte: www.image.slidesharecdn.com
Planta Física:
Localização- deve ser quando possível localizada numa área geográfica
distinta dentro do hospital, com acesso controlado, sem trânsito para outros
departamentos;
Número de Leitos- os leitos necessários para uma cobertura segura e
adequada dependem do número de doentes, da quantidade de cirurgias,
recursos financeiros da instituição, grau de compromisso com os cuidados
intensivos. Um hospital geral deve destinar 10% da capacidade de leitos para
UTI;
Forma da unidade- a disposição dos leitos da UTI pode ser em área comum,
quartos fechados ou mista. A área comum proporciona observação contínua
do paciente. Unidades com quartos fechados possibilitam maior privacidade
dos pacientes, redução do nível de ruído e isolamento dos infectados e
imunossuprimidos. A unidade mista combina os dois tipos de disposição;
Áreas de pacientes- os pacientes devem ficar localizados de modo que a
visualização, direta ou indireta, seja possível durante todo o tempo, permitindo
a monitorização sob circunstâncias de rotina e emergência. O quarto fechado
para adulto deve ter dimensão mínima de 12 m 2 com distância de 1m entre
paredes e leito, exceto cabeceira. O uso de persianas, cortinas, biombos e
portas controlam o contato com a área ao redor;
Posto de Enfermagem deve ser centralizado, no mínimo 1 para cada 12 leitos,
e situar-se numa área de tamanho suficiente para acomodar todas as funções
da equipe de trabalho, com dimensões mínimas de 8 m 2. Deve haver
iluminação adequada, energia de emergência, balcão, lavabo, um sistema
funcional de estocagem de medicamentos, materiais e soluções e um relógio
de parede;
Sala de utensílios limpos e sujos- a sala de utensílios é utilizada para
armazenar materiais limpos e esterilizados, podendo também acondicionar
roupas limpas. O expurgo é um local para desinfecção e preparo dos materiais
e deve estar localizado fora da área de circulação da unidade;
Banheiro dos pacientes;
Copa dos pacientes;
Sala de serviços gerais;
Armazenamento de equipamentos- área para guardar os equipamentos que
não estão em uso contínuo. Deve ter tomadas elétricas para permitir a recarga
dos aparelhos operados a bateria;
Laboratório- quando o laboratório central não puder atender às necessidades
da UTI, um laboratório satélite deve ser capaz de fornecer os testes
bioquímicos e hematológicos mínimos, incluindo gasometria;
Sala de reuniões;
Área de descanso dos funcionários- cada UTI deve conter um local privado,
confortável e com ambiente descontraído. Deve conter sanitários masculinos e
femininos, chuveiros, armários, copa com instalações adequadas;
Conforto médico;
Sala de estudos- reservada para a educação continuada da equipe
multidisciplinar, contendo recursos audiovisuais, equipamentos informatizados,
bibliografias médicas e de enfermagem;
Fonte: www.hospitaldosuburbio.com.br
Fonte: www.amib.org.br
As disposições dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância),
quartos fechados ou mista. A área comum proporciona observação contínua do
paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias laváveis que proporcionam
uma relativa privacidade dos pacientes.
As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotadas de
painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é
necessária uma central de monitorização no posto de enfermagem, com transmissão
de onda eletrocardiográfica e frequência cardíaca.
Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos
pacientes, redução do nível de ruído e possibilidade de isolamento dos pacientes
infectados e imunossuprimidos.
Salas de isolamento são recomendáveis e cada instalação de saúde, deve-se
considerar a necessidade de salas de isolamento com pressão positiva e negativa
nestas salas. Esta necessidade vai depender principalmente da população de
pacientes e dos requisitos do Ministério da Saúde.
Fonte: www.tabascohoy.com
Fonte: www.ellubrasil.com.br
Fonte: www.1.bp.blogspot.com
Fonte: www.4.bp.blogspot.com
Fonte: www.3.bp.blogspot.com
Fonte: www.image.slidesharecdn.com
Fonte: www.ibes.med.br
Fonte: www.ibes.med.br
Fonte: www.interfisio.com.br
Fonte: www.ipvisao.com.br
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
Fonte: www.conteudo.imguol.com.br
Fonte: www.bebemamae.kkmqzsodnuzbvo.netdna-cdn.com
Fonte: www.ae01.alicdn.com
Instrumentos empregados na verificação da temperatura corporal.
Termômetro de mercúrio:
É o mais familiar para os pacientes; consiste de um tubo de vidro com um
filamento de mercúrio do bulbo até a extremidade distal, que, com o calor,
expande o volume, dando a temperatura na escala de graus Celsius de 35° a
41°C; a coluna de mercúrio não deverá flutuar ou diminuir a menos que seja
vigorosamente abaixada; a leitura se faz ao nível dos olhos, o bulbo não
deverá ser tocado; há três tipos: oral, axilar e retal; a forma do termômetro tem
o efeito de uma lente de aumento, sendo que o tubo onde está o número tem,
aproximadamente, 0,001 até 0,002 polegadas de diâmetro. O mercúrio é
metal líquido, de coloração prateada e dentro do termômetro não é absorvível,
não ocasionando danos ao paciente; o vidro é um bom dissipador de calor.
Quanto maior a superfície do vidro que circunda o mercúrio, tanto mais rápidos
serão o aquecimento e a elevação do mercúrio.
Fonte: www.ae01.alicdn.com
Termômetro eletrônico:
Consiste de um dispositivo com bateria e leitura eletrônica (digital), com um sensor
de temperatura coberto por outro dispositivo plástico que, em se trocando a cada
paciente, previne infecção cruzada. Dispositivos intercambiáveis servem para
temperatura oral e retal; com apenas poucos segundos de inserção a temperatura
podem ser lidos; um termômetro eletrônico não é necessariamente mais acurado
que um termômetro de mercúrio porque os fatores que interferem na medida deste
último afetam, da mesma forma, a medida do termômetro eletrônico.
Este pode, inclusive, ser menos acurado pelo menor tempo de inserção.
Termômetro descartável:
São finas tiras de plásticos com papéis impregnados quimicamente. Servem para
temperatura oral e de superfície, são usados da mesma forma que o termômetro
de mercúrio. A mudança de cor denota o valor da temperatura a ser lida. São
necessários 45 segundos.
Fonte: www.microlifebrasil.com.br
Fonte: www.draraquelfaria.com.br
Fonte: www.wikihow.com
Fonte: www.biomigmmh.com.br
Fonte: www.enfermeiroaprendiz.com.br
Fonte: www.2.bp.blogspot.com
Fonte: www.4.bp.blogspot.com
Fonte: www.4.bp.blogspot.com
Fonte: www.3.bp.blogspot.com
Fonte: www.medportal.com.br
Fonte: www.portalenf.com
Fonte: www.i.ytimg.com
ARAÚJO, Thelma Leite de, FARO, Ana Cristina Mancussi e, LAGAÑA, María Teresa
Cicero. Temperatura Corporal: Planejamento da Assistência de Enfermagem na
Verificação da Temperatura; no Atendimento da Febre e da Hipertermia Maligna.
Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v26n3/0080-6234-reeusp-26-3-
315.pdf> Acesso dia 22/05/2017.
CASTRO, Ana Claudia Oliveira, DUARTE, Elysangela Dittz, DINIZ, Ieda Aparecida
Diniz. Intervenção do Enfermeiro às Crianças Atendidas no Ambulatório de
Seguimento do Recém-Nascido de Risco. Disponível em
<http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/viewFile/1159/1320> Acesso dia
22/05/2017.
KAMADA, Ivone, ROCHA, Semiramis Melani Melo, BARBEIRA, Claudia Benedita dos
Santos. Internações Em Unidade Terapia Intensiva Neonatal No Brasil - 1998-
2001. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n4/v11n4a05> Acesso dia
22/05/2017.