Aia 02
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CURSO DE
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
AMBIENTAL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
CURSO DE
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
AMBIENTAL
MÓDULO II
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MÓDULO II
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necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso
coletivo;
II – racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potenciais ou efetivamente
poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas
para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas;
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, incluindo a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação
ativa na defesa do meio ambiente. (LEI FEDERAL Nº 6.938, 1981,
art.2).
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CONSELHO DE GOVERNO: Órgão superior de assessoria ao Presidente
da República na formulação das diretrizes e política nacional do meio ambiente.
INSTITUTO BRASILEIRO DE
MINISTÉRIO DO MEIO
MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
AMBIENTE - MMA: Planeja, coordena,
NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA: É
controla e supervisiona a política
vinculado ao MMA. Formula, coordena,
nacional e as diretrizes estabelecidas
fiscaliza, controla, fomenta, executa e
para o meio ambiente, executando a
faz executar a política nacional do meio
tarefa de congregar os vários órgãos e
ambiente e da preservação e
entidades que compõem o SISAMA.
conservação dos recursos naturais.
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7 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA
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avaliar a implementação de trabalhos desse zoneamento, inclusive em nível estadual.
Atualmente a matéria é regulamentada pelo Decreto no. 4.297/02.
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potencialmente poluidoras. É dirigido pelo IBAMA, nos termos do artigo 17, Item I da
Lei n°. 6.938/81. Existe ainda o Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas -
CNEA, criado pela Resolução CONAMA 06/89, alterada pela Resolução CONAMA nº
292, de 2002.
Licenciamento ambiental
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8 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental,
relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de
recuperação da área degradada e análise preliminar de risco.
Impacto Ambiental Regional – todo e qualquer impacto que afete
diretamente a Área de Influência Direta do Projeto (AID), no todo ou em parte, o
território de dois ou mais Estados.
FONTE: CONAMA (1997)
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FIGURA 7 - PLANTAS PARA ÁREAS DEGRADADAS
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Indústria de Produtos Minerais não Metálicos
Beneficiamento de minerais, não metálicos, não associados à extração;
Fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais
como: produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.
Indústria Metalúrgica
Fabricação de aço e de produtos siderúrgicos;
Produção de fundidos de ferro e aço/forjados/arames/relaminados com
ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia;
Metalurgia dos metais não ferrosos, em formas primárias e
secundárias, inclusive ouro;
Produção de laminados/ligas/artefatos de metais não ferrosos com ou
sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia;
Relaminação de metais não ferrosos, inclusive ligas;
Produção de soldas e anodos;
Metalurgia de metais preciosos;
Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas;
Fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de
superfície, inclusive
Galvanoplastia;
Fabricação de artefatos de ferro/aço e de metais não ferrosos com ou
sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia;
Têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de
superfície.
Indústria Mecânica
Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios
com ou sem tratamento térmico e/ou de superfície.
Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e Comunicações
Fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores;
Fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para
telecomunicação e informática;
Fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos.
Indústria de Material de Transporte
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Fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e
acessórios;
Fabricação e montagem de aeronaves;
Fabricação e reparo de embarcação e estruturas flutuantes.
Indústria de Madeira
Serraria e desdobramento de madeira;
Preservação de madeira;
Fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e
compensada;
Fabricação de estruturas de madeira e de móveis.
Indústria de Papel e Celulose
Fabricação de celulose e pasta mecânica;
Fabricação de papel e papelão;
Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra
prensada.
Indústria de Borracha
Beneficiamento de borracha natural;
Fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de
pneumáticos;
Fabricação de laminados e fios de borracha;
Fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de
borracha, inclusive látex.
Indústria de Couros e Peles
Secagem a salga de couros e peles;
Curtimento e outras preparações de couros e peles;
Fabricação de artefatos diversos de couros e peles;
Fabricação de cola animal.
Indústria Química
Produção de substâncias e fabricação de produtos químicos;
Fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de
rochas betuminosas e da madeira;
Fabricação de combustíveis não derivados de petróleo;
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Produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais
vegetais e outros produtos da destilação da madeira;
Fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de
borracha e látex sintéticos;
Fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-
desporto, fósforo
De segurança e artigos pirotécnicos;
Recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais;
Fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos;
Fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,
inseticidas, germicidas e fungicidas;
Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes,
solventes e secantes;
Fabricação de fertilizantes e agroquímicos;
Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários;
Fabricação de sabões, detergentes e velas;
Fabricação de perfumarias e cosméticos;
Produção de álcool etílico, metanol e similares.
Indústria de Produtos de Matéria Plástica
Fabricação de laminados plásticos;
Fabricação de artefatos de material plástico.
Indústria Têxtil, de Vestuários, Calçados e Artefatos de Tecidos
Beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e
sintéticos;
Fabricação e acabamento de fios e tecidos;
Tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e
artigo diversos de tecidos;
Fabricação de calçados e componentes para calçados.
Indústria de Produtos Alimentares e Bebidas
Beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos
alimentares;
Matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueados e derivados de
origem animal;
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Fabricação de conservas;
Preparação de pescados e fabricação de conservas de pescado;
Preparação, beneficiamento e industrialização de leite e derivados;
Fabricação e refinação do açúcar;
Refino/preparação de óleo e gorduras vegetais;
Produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para
alimentação;
Fabricação de fermentos e leveduras;
Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para
animais;
Fabricação de vinhos e vinagre;
Fabricação de cervejas, chopes e maltes;
Fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e
gaseificação de águas minerais;
Fabricação de bebidas alcoólicas.
Indústria de Fumo
Fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de
beneficiamento do fumo.
Indústrias Diversas
Usinas de produção de concreto;
Usinas de asfalto;
Serviços de galvanoplastia.
Obras Civis
Rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos;
Barragens e diques;
Canais para drenagem;
Retificação de curso de água;
Abertura de barras, embocaduras e canais;
Transposição de bacias hidrográficas;
Outras obras de arte.
Serviços de Utilidades
Produção de energia termoelétrica;
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Transmissão de energia elétrica;
Estações de tratamento de água;
Interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto
sanitário;
Tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos);
Tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de
agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros;
Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive
aqueles provenientes de fossas;
Dragagem e derrocamentos em corpos d’água;
Recuperação de áreas contaminadas ou degradadas.
Transporte, Terminais e Depósitos
Transporte de cargas perigosas;
Transporte por dutos;
Marinas, portos e aeroportos;
Terminais de minérios, petróleo e derivados e produtos químicos;
Depósitos de produtos químicos e produtos perigosos.
Turismo
Complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e
autódromos.
Atividades Diversas
Parcelamento do solo;
Distrito e polo industrial.
Atividades Agropecuárias
Projeto agrícola;
Criação de animais;
Projetos de assentamentos e de colonização.
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Utilização do patrimônio genético natural;
Manejo de recursos aquáticos vivos;
Introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas;
Uso da diversidade biológica pela biotecnologia.
FONTE: CONAMA (1997).
A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei 6.938/81, tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à
vida; visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico,
aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidas as seguintes diretrizes:
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Educação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa
do meio ambiente.
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10 O MINISTÉRIO PÚBLICO E AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Mas foi ação civil pública que se tornou o principal instrumento de defesa do
meio ambiente que na opinião de Antunes (1992), “... é uma das principais, senão a
principal área de manobra do MP no ramo do Direito Processual Civil”.
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Na opinião de Machado (1995, p.21):
11 LEITURAS COMPLEMENTARES
Quanto à cobrança, ressalta-se que alguns pontos da lei foram vetados pelo
presidente da República. O que reduziu as possibilidades de desvio dos recursos
cobrados para aplicação fora da bacia ou de isenções de cobrança pelo uso da
água, bem como de uso dos recursos gerados no orçamento geral da União, quando
provenientes de rios de seu domínio. Também foi descartada do corpo da lei a
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previsão de compensação financeira aos municípios com áreas afetadas pelos
investimentos para proteção dos recursos hídricos.
Quanto ao setor elétrico, a questão principal era que a outorga para o uso da
água não deveria se confundir com a concessão do serviço de geração de energia.
A empresa geradora deveria obter a outorga junto ao Conselho Nacional de
Recursos Hídricos, ou ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos, se fosse o caso,
além de conseguir a concessão para a geração de energia elétrica junto ao
respectivo órgão regulador competente.
O artigo que fazia a distinção entre outorga pelo uso dos recursos hídricos e
outorga para concessão do serviço público, entretanto, foi integralmente vetado.
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Rio 92, que foram aprimorados para serem factíveis e passíveis de serem
implementados. Entre os princípios básicos da Agenda 21 estão:
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coordenação da gestão de recursos hídricos com o uso da terra; e a integração da
gestão de bacias hidrográficas com a gestão dos sistemas costeiros e estuários.
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O CNRH é o órgão superior da hierarquia administrativa da gestão de águas,
responsável pelas grandes questões do setor e pela resolução de contendas
maiores.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Art. 3º O valor da compensação financeira corresponderá a um fator
percentual do valor da energia constante da fatura, excluídos os tributos e
empréstimos compulsórios.
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Art. 6º A compensação financeira pela exploração de recursos minerais,
para fins de aproveitamento econômico, será de até 3% (três por cento) sobre o
valor do faturamento líquido resultante da venda do produto mineral, obtido após a
última etapa do processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação
industrial.
§ 1º (Vetado).
§ 2º (Vetado).
I - (Vetado).
II - (Vetado).
III - (Vetado).
§ 3º (Vetado).
I - (Vetado).
II - (Vetado).
III - (Vetado).
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III - 10% (dez por cento) aos Municípios onde se localizarem instalações
marítimas ou terrestres de embarque ou desembarque de óleo bruto e/ou gás
natural.
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Art. 9º Os Estados transferirão aos Municípios 25% (vinte e cinco por cento)
da parcela da compensação financeira que lhes é atribuída pelos arts. 2º, § 1º, 6º, §
3º e 7º desta Lei, mediante observância dos mesmos critérios de distribuição de
recursos, estabelecidos em decorrência do disposto no art. 158, inciso IV e
respectivo parágrafo único da Constituição, e dos mesmos prazos fixados para a
entrega desses recursos, contados a partir do recebimento da compensação.
JOSÉ SARNEY
FIM DO MÓDULO II
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