(BOX 3) Os Melhores Contos Gays - A P Wilson
(BOX 3) Os Melhores Contos Gays - A P Wilson
(BOX 3) Os Melhores Contos Gays - A P Wilson
QUARENTENA
ERÓTICA
A P Wilson
1ª Edição
SUMÁRIO
Rapidinha na praia
Aliviando com o peão da obra
Brotheragem entre vizinhos
Dividindo o quarto com o cunhado
De férias com o sogrão
O guarda-costas
Beco do prazer
Em segredo com o cunhado
Flagrei meu primo com o filho do caseiro
O pescador
A P Wilson
Rapidinha na praia
Esta quarentena está sendo desgastante. Depois de duas semanas em
isolamento, eu já estava para pirar. Assistir lives, filmes, e até mesmo malhar já
estava me sendo uma tarefa insuportável, até que naquela manhã eu olhei o
tempo fechado e respirei fundo. Eu tinha que dar uma escapada.
Vesti uma bermuda, uma camiseta regata, então calcei meus tênis e peguei
o fone de ouvido. A recomendação era colocar máscara, então tive que
obedecer, e assim, mesmo sabendo que a polícia podia me parar, resolvi
arriscar.
Eu me dirigi à orla de Copacabana. Nunca tinha visto o Rio tão parado, e
se aparecia alguém na rua, era uma ou outra pessoa que assim como eu,
cansara de ficar em casa. Correr pelo calçadão desnivelado era até estranho, eu
o poderia fazer de olhos fechados, já que não havia quase ninguém transitando.
Foi quando resolvi apressar os passos, correr em um ritmo mais acelerado e do
nada, comecei a sentir minha ereção dar sinais de vida.
Ter pau grande é um problema, porque não tem como guardar direito e
quando você vai fazer algo como correr, se não acomodá-lo em uma boa
posição, pode pegar-se com um endurecimento involuntário.
Tive que diminuir os passos, e ainda que tentasse controlar, o amigão já
estava marcando o tecido. Parei um momento, virei para o mar e com as mãos
na região, tentei ajeitá-lo discretamente, foi quando despercebido senti uma
aproximação pelas costas, e num susto me virei, a voz chegando ao meu
ouvido:
— Bom dia senhor, tem um minuto?
Na surpresa dei um passo para trás, e levou um instante até eu me situar.
Era um cara da minha altura, com olhos azuis e o cabelo penteado para o lado.
Engolindo em seco, retirei os fones e ofeguei.
— Puta que o pariu cara, você quase me matou. Eu pensei que fosse um
assalto.
— Um assalto? — ele retrucou sorridente e somente agora eu reparava na
caixa de isopor que trazia em mãos. Ele era um cara magricela, usava regata e
se tivesse vinte e cinco anos era muito.
— Sabe como é. A gente não devia sair, e... com apenas alguns que se
arriscaram a burlar a ordem, sabe-se lá quem está a espreita.
Ele sorriu, e eu só sabia que sorriu porque percebi o franzir das
bochechas. Assim como eu usava uma máscara, a dele era estampada. Foi neste
momento que me peguei acalorado, e tirando a camiseta para secar o suor, o
observei fitando meu gesto. Então desviou o olhar.
— É que estou vendendo chocolates para ajudar com a facul. Você teria
interesse?
— Vendendo chocolates? — questionei ajeitando a bermuda. O susto do
carinha viera bem a calhar, eu amoleci completamente. Então fitei sua face
uma segunda vez e apreciei seus belos olhos.
— Bem, a pandemia interrompeu as aulas, mas não as mensalidades.
— E qual o curso que você faz? — busquei me equilibrar.
— Engenharia de Petróleo.
— Engenharia de quê? — retruquei surpreso. Não é sempre que se
esbarra com alguém que cursa algo tão incomum — Tá aí. Um curso diferente.
Houve um sorriso e ele olhou ao redor, então me peguei a seguir seus
olhos até a caixa, e quando ele a abriu, senti o cheiro de cacau chegar ao meu
nariz. Cocei a nuca.
— Puts, mas doces há esta hora? — olhei para ele, então umedeci os lábios
— É que estou evitando açúcares. Dieta, entende?
— Dieta? Mas para quê? — ele zombou indicando minhas curvas, então
eu sorri. Embora discípulo da malhação, se eu deslizasse, voltaria a engordar.
Ele insistiu: — Ah, vai lá. Só um, para sua namorada.
— Eu não tenho namorada — respondi com mesmo ar brincalhão,
olhando rapidamente para além de onde estava parado — Nem namorada,
nem outra garota. Na realidade moro sozinho, e com a quarentena, sabe-se lá
quando encontrarei uma.
Houve um momento de silêncio, percebi que ele ficou sem jeito e senti-
me sem graça, vendo-o fechar a caixa. Mas, o que eu poderia fazer? Eu não
gostava de chocolates.
— Entendo — ele agradeceu gentilmente, e pôs-se a ajeitar os óculos —
Mas caso mude de ideia, estou sempre por aqui, neste horário.
— Mesmo com a proibição?
— Mesmo com a proibição — ele retrucou — O prefeito não vai pagar
minhas contas, vai?
— Não vai mesmo.
Então fitei aquele carinha um momento mais. Em seguida dei um leve
apertão em seu ombro e me afastei. Ele ficou observando-me flexionar os
ombros sob um coqueiro, e fazendo um sinal de despedida, viu-me pendurar a
camiseta na bermuda e retomar o ritmo da corrida. Conforme fui me
afastando, senti o corpo esquentar ante o sol que surgia por entre as nuvens, e
na bermuda, novamente a vara começou a incomodar roçando na cueca. Tive
que parar.
Puts, será que meu pau não iria contribuir?
Umedecendo os lábios vi um casal se aproximando e disfarcei. Dando de
costas, olhei na direção da qual vim, e reparei no vendedor de chocolates
sentado na calçada a retirar os tênis. Ele subia a barra da calça até os joelhos e
agora, caminhando para a areia, seguiu até perto do mar. Colocou a caixa de
isopor ao lado, e curvando-se ante as ondas removeu a máscara.
Fiquei observando-o umedecer o rosto e me coloquei em seu lugar. Puts,
eu precisava parar de ser tão mesquinho. O que era um ou dois chocolates? Eu
poderia até dá-los para o porteiro. Resolvi voltar.
— Hey?! Cara do chocolate!
Me aproximei no mesmo ritmo compassado em que me afastei. Ele
erguera o rosto e colocara os óculos, observando meus tênis afundando na
areia. Em seguida ficou de pé e se ajeitou.
Assim como todos que caminhavam no calçadão, estava precavido,
voltando a colocar sua máscara.
— O que houve? Mudou de ideia?
Eu sorri, ele era divertido.
— Quantos têm aí? — zombei, chegando mais perto. Então o vi menear a
cabeça, abaixando-se ante a caixa. Eu parei frente a ele, minha sombra
cobrindo-o, e sinceramente, aquela posição me pareceu bastante atrativa. Eu
ali, um pouco endurecido, e ele à altura da ereção. Sem falar no elástico da
cueca que escapava discretamente pelo cós da calça. Uma zorba branca de
elástico cinza.
Ele me encarou.
— Trinta e dois.
— Puts. Trinta e dois? — eu arqueei a sobrancelha, olhando ao redor —
E está vendendo por quanto? — questionei por curiosidade, vendo-o se
levantar.
— Dois reais cada. Sessenta e quatro no total — brincou, ajeitando a
máscara. A caixa mediana estava entre nós e minha sombra projetava-se sobre
ela.
— Esta é sua única forma de renda? — eu questionei surpreso.
— Antes da pandemia não, mas agora — ele olhou para o calçadão, para a
quietude da avenida e então para mim — Agora eu não sei. Essa que é a
verdade.
Eu umedeci os lábios, preparava-me para pegar a carteira quando ele
completou:
— Mas o fato é que as contas estão vencendo, então estou topando
qualquer coisa no momento.
Era impressão minha ou o carinha estava dando em cima de mim?
Eu meneei a cabeça, o isolamento estava mexendo com meu juízo.
— Qualquer coisa? — retruquei, afastando a mão da cintura, local onde
estava a carteira. Ele ficou fitando-me, e então se sentou. Eu o acompanhei.
— Ora, não qualquer coisa, claro — sorriu, ajeitando-se melhor. O sol
novamente surgia, e embora com nuvens escuras, não parecia querer chover —
Mas o básico, a gente tá disposto.
Umedeci os lábios, ele ajeitava os óculos. Então se virou para mim.
— Básico?
Sorriu, e discretamente abaixou os olhos para o centro das minhas pernas.
Senti-me corar.
— Ei? Do que você está falando?
Questionei, conferindo se alguém nos observava.
— Que te ajudo por cinquentão.
— Cinquentão? — quase caí para trás, então me recompus — Você não
está propondo... — olhei para trás, e tornei a ele — Me deixar comer sua
bunda por cinquenta reais? Está?
Ele fez um momento de silêncio, também olhou os arredores então
tornou a mim. O percebi umedecer os lábios.
— A bunda não, mas eu pago um boquete até você gozar.
Eu sorri sem jeito, o sol voltando a aparecer. O cara dos chocolates estava
com as contas tão atrasadas assim?
— Eu só tenho trinta.
— Trinta não rola — ele olhou para além da areia, então tornou a mim —
Trinta é muito pouco, e você tem cara que pode pagar mais.
— As garotas cobram muito menos durante a noite.
— Então espere escurecer — ele se levantou zombeteiro, e deu de costas
pegando a caixa. Fitei aquela silhueta por um momento, e ergui-me em seu
encalço.
— Não, espere aí — o interrompi, o coração acelerado — Quarenta pila,
pode ser? — fitei um senhor caminhando ao longe, então tornei a ele — É o
que tenho. Só porque quero te ajudar.
— Quarenta? — ele olhou para mim, meu volume marcava e ele o fitou
um momento. A brisa soprando contra a bermuda ajudava a delinear — Tudo
bem. É muito grande?
— Um pouco — Eu esbocei um sorriso. Aquela caminhada não podia
estar me saindo melhor.
Voltei a ele:
— E como faremos? No meu apê ou no seu?
— Apê? Não. — ele disse ajeitando a máscara, ela deixava seus olhos
ainda mais destacados — Não é um programa. É só um... favor.
— Ah, sim, perdão. Não foi o que eu quis dizer.
Ele engoliu em seco e olhou ao redor, então tornou a mim.
— Tá vendo o barzinho próximo dos coqueiros? — eu ergui meus olhos e
fitei o local afastado. Estava fechado há duas semanas, e apenas alguns
pássaros pousavam no balcão. — A porta do banheiro está estragada. Eu vou
esperá-lo lá.
Gesticulei positivamente e vi o carinha dar de costas e se afastar com os
tênis e a caixa em mãos. Esperei algum tempo olhando ao redor, tentando
disfarçar a ereção, e quando ele sumiu, disfarcei e então o segui.
Que loucura, fazer algo assim em plena luz do dia, e pior, no banheiro de
um quiosque que em manhãs normais estaria movimentadíssimo. A única vez
que havia feito algo do tipo fora em uma festa no interior, e fazia muito
tempo.
Quando cheguei conferindo os arredores, empurrei a porta discretamente
e entrei. Ele já estava ali, sentado na tampa do sanitário, esperando. Eu recostei
a superfície às costas, e travando-a com o corpo, me virei afrouxando a
bermuda. Ele impediu minha mão de abaixar o elástico.
— O que houve? — questionei, percebendo uma entrada de ar no topo da
parede.
— O dinheiro primeiro.
Fiquei fitando-o um instante. A luz que entrava por aquele vão iluminava
o recinto, então respirei fundo, procurando minha carteira. Tirei duas notas de
vinte e entreguei a ele.
Quando o rapaz conferiu o valor e guardou no bolso, eu o observei fazer-
me chegar para mais perto. Enquanto ajeitava a mediana caixa de isopor em
uma lateral, eu afrouxei o elástico, e enfiando a mão dentro da cueca, puxei o
bastão para fora.
Meu pau surgiu notável. Marcado por veias, tinha um cabeção rosado, e
como o rapaz pôde notar, já estava molhadinho. Eu o balancei ante seu rosto.
— Vamos lá. Quando você quiser.
Meu coração palpitava agitado, observando-o subir a máscara de forma a
desproteger apenas os lábios. Talvez por causa delas não sentíssemos o mau
cheiro do lugar.
Dei outro passo e rocei-o em seu nariz.
O cara dos chocolates tinha um tímido traço labial. Ele estava silencioso e
isso só colaborou, já que deslizando a cobertura da minha ereção, fez o
cabeção aparecer. Céus, a pegada dele era gostosa.
O cara começou a sugar calmamente. Deslizava a língua pela cabeça,
deslizava a cabeça para dentro e fora dos lábios. Sua língua molhada volteava-o
deliciosamente, e ofegando, eu coloquei a camiseta sobre a caixa de chocolates,
e fiquei a massagear meus mamilos.
Que delícia, sentir sua boca indo e vindo, apreciando a curva avantajada.
Ele deslizava a língua pela circunferência molhada, massageava minhas bolas e
voltava a foder com os lábios. Meu pau estava tão inchado, que sua boca ficava
esticadinha, e ele saboreava deixando saliva escorrer pela extensão.
Eu procurei a voz:
— Você quer quanto pra me deixar colocar atrás?
Ele afastou-se, fitando meu rosto enquanto punhetava.
— Eu não dou a bunda cara — voltou a dar lambidas, enquanto me
mostrava o dedo anelar. Somente agora percebi que o carinha era
comprometido.
— Casado?
— Noivo.
— De mulher ou de... Ohh.
Ele abocanhou uma segunda vez e eu revirei os olhos. Ficou sugando por
um minuto, e então se afastou, cuspindo pré-gozo na lateral. Eu tinha um pau
babão.
— Mulher — falou masturbando.
Ele chupava muito bem, e o jeito firme como segurava me fazia querer
um pouco mais.
— Mas, ela sabe? — Ofeguei. Meu tesão indo as alturas — Digo, sobre
você...
— Você contaria? — questionou e eu sorri. Talvez me achasse um idiota
pela pergunta, mas de repente a história ficara interessante.
— Não — respondi sem jeito, umedecendo os lábios, fazendo sair mais
pré-gozo a fim de que ele voltasse a mamar — É claro que não.
Então o carinha dos chocolates continuou o serviço. Eu estava adorando
sua desenvoltura, e percebia que ele curtia pagar boquete. Segurando sua
cabeça, eu não resisti dar leves estocadas, até que em uma destas o fiz
engasgar. Ele se livrou limpando o queixo.
— Porra cara, vai com calma. Quase sufoquei.
— Perdão — gaguejei, o pré-gozo deslizando pela curva — Eu não resisti.
É que sua boca é muito gostosa.
Ele meneou a cabeça, então fez menção de voltar a mamar.
— Calma, espere um momento — pedi, engolindo em seco, então conferi
lá fora. — Vamos lá, aceita a proposta. Eu... te dou cem pra você me deixar
foder sua bunda. Aqui mesmo.
— Cem?
— Sim, mas... não tenho na carteira. Eu moro sozinho. Você pode ir ao
meu apê mais tarde e pegar.
— Não cara, eu já disse que não dou o cu.
— Eu sei que não, mas cem vai te ajudar bastante. Pensa bem. — engoli
em seco, o tesão nas alturas, e então ele me pegou pelos quadris e me fez
aproximar. Fitando meus olhos, meneou a cabeça e voltou a abocanhar. Eu
ofeguei.
Oh.
Fiquei sentindo prazer por um longo momento. Ele sugava intensamente,
movendo os lábios para um lado e outro, então se afastava, cuspia na extensão,
e masturbava. Foi quando ergueu os olhos.
— Vamos lá, goza de uma vez. Eu tenho que vender os chocolates.
Eu gesticulei positivamente, toquei sua cabeça e o fiz voltar a pôr na boca.
Ficamos naquele movimento por um longo momento, até que massageando
seus cabelos, não resisti e esguichei o primeiro jato. Céus, que delícia.
Foi como dar mamadeira para ele, e saiu tanta porra, que ao me afastar, ela
escorreu por seu queixo. Sorridente, eu ofeguei terminando na punheta, e
virando-se, ele cuspiu o gozo no chão. Procurei a voz.
— Puts, me desculpa, não resisti.
— Não resistiu? Sei. — ele limpou os lábios, cuspindo uma segunda vez
— Devia ao menos ter avisado — resmungou procurando um lenço para se
secar. Meu pau pingava entre nós, e a exemplo dele, também passei a me
ajeitar. Então resolvi insistir:
— Mas e quanto à proposta? Vai mesmo negar?
— Qual? Dar minha bunda? — Ele retrucou tomando um pouco de água,
e eu chacoalhei o membro para ele apreciar uma última vez, a fim de guardar
na memória — já foi maluquice demais isso aqui — ergueu-se, esperando-me
afastar para poder sair — Porém eu estou de boa. Pra mim não vai rolar.
— É uma pena — eu disse saindo da sua frente — Mas, se algum dia
mudar de ideia, anota meu número aí...
Para minha tristeza o vendedor de chocolates pegou meu telefone, mas
nunca me ligou. Não sei se perdeu a anotação ou jogou fora, mas nunca saiu
da minha cabeça. Fico a me questionar se um dia voltaremos a nos esbarrar, e
uma coisa é certa, com aquela boca safada, fará maravilhas na cama.
A P Wilson
Aliviando com o peão da obra
PARTE UM
PARTE DOIS
Então o dia seguiu aquecido pelo sol. Passamos todo o tempo entre as
pedras analisando os operários, e embora vez por outra eu ouvisse a voz de
Luiz Cláudio junto aos demais, mantive a distância, como era o ideal. Eles
continuavam a montar as bases da ponte, outros engenheiros conferiam a
qualidade do serviço, e vez por outra eu não resistia dar uma pausa apenas
para apreciar o peão à distância.
Luiz Cláudio era muito chamativo, estava completamente sujo de pó, e
seus braços fortes ficavam evidentes na camiseta surrada. Ele carregava
madeiras e ferragens, aquela era sua função do dia, já que o mestre de obras
era quem as distribuía.
Então a tarde chegou e após o almoço eles passaram a encher algumas
bases. Houve alguns imprevistos por causa da alta do córrego, mas isso não
atrasou o cronograma. Peões subiam e desciam o declive içando carrinhos
pesados de cimento, e as veias marcando os braços eram impossíveis de não
serem notadas. Fiquei cruzando entre eles, conferindo uma e outra atividade,
até que finalmente o período encerrou, e eles foram liberados para tomar
banho e jantar.
E assim outra noite chegou. O vento frio retornara com o declinar do sol,
e algumas gotinhas de chuva já varriam os telhados. Eu fiquei na porta do meu
chalé observando o movimento, e aos poucos, após o jantar, os trabalhadores
se reuniam nos barracões a novamente fazerem algazarra com seus violões. Já
estava tudo escuro, os grilos cantavam, e os demais engenheiros conversavam
sorridentes em suas cabines. Foi quando me assustei com uma voz ecoando
pela lateral.
— Boa noite seu Leonardo. Observando a paisagem?
Eu me virei para o escuro, a silhueta parada com algumas ferramentas em
mãos.
— Luiz Cláudio? — fitei sua feição, o peão desta vez estava sóbrio e isso
por si só fora um alívio — O que houve? Ainda trabalhando?
Ele esboçou um sorriso largo, e após um segundo, entrou na área. Eu
percebi o som de suas botas pressionando o soalho, e agora o homem ajeitava
o chapelão.
— O encarregado me pediu para conferir algumas armações feitas mais
cedo — acendeu uma lanterna, e pude ver que trazia a mochila consigo —
Essa chuva vai engrossar, e ele temeu que o leito do córrego subisse e levasse
o serviço novamente.
Fitei a claridade apagar, então virei para ele.
— As armações arrastadas na noite anterior foi um prejuízo, mas... desta
vez tudo vai dar certo — sorri, então fitei seu feição cansada — Mas e você?
Animado com os onze meses de companhia? — passei um olhar ao redor,
pondo-me a ajeitar a calça. Eu estava com as mesmas roupas que usara todo o
dia, assim como ele.
— Claro que estou. Esta foi uma oportunidade única. Pode acreditar.
Meneei a cabeça, olhando para a algazarra em um dos barracões.
— E pelo visto, tomar banho no meio da noite é rotina — brinquei ao
percebê-lo remexendo a mochila.
Vi um novo sorriso emoldurar seus lábios, em seguida o sabonete surgir.
— Ora, fazer o quê seu Leonardo? Peão é Peão — fez uma pausa, então
tornou a mim — Aliás, obrigado por ontem. Não me lembro bem o que
houve, mas sei que se o senhor não tivesse descido comigo, eu poderia ter
sofrido um acidente. Eu meio que exagerei na dose.
Eu sorri meneando a cabeça.
— Relaxa, eu sei bem como é passar dos limites. O álcool é uma tentação.
— Cocei a nuca, a porta aberta atrás de mim, e seus olhos passeando pelos
arredores.
— Não é sempre que eu bebo tanto. Digamos que ontem eu estava muito
cansado — disse voltando a me observar, separando algumas roupas na
mochila — Aliás, se quiser me fazer companhia. Os peões já terminaram, acho
que só eu não banhei.
— Companhia? — Sorri coçando a nuca, então olhei para trás, lembrando
que naquela noite eu estaria sozinho.
— O senhor está com as mesmas roupas do dia. Então deduzo que não
tomou banho.
E de fato, eu não tinha.
— Você é um bom observador Luiz — zombei, recostando a porta —
Espero apenas que esses banhos frios não me dê um baita resfriado. Mas
vamos, é melhor ter alguma companhia naquele lugar escuro.
Aquele orifício guloso gemia com minha pica entrando e saindo toda
molhada, e ofegante, Luiz auxiliava abrindo as laterais, sentindo-me mover
deliciosamente. Ele estava ofegante devido ao contato, e com o rosto
encaixado aos travesseiros, permitiu-me estocar deleitoso, deslizando as mãos
por sua pele bronzeada, sentindo as curvas. Foi então que percebi as mãos dele
procurando as minhas.
Luiz Cláudio agora me fazia abraçá-lo com firmeza pelas costas, pondo
minha mão em seu pau duro, e sentindo o entra e sai da minha pica, passou a
rebolar, forçando-me a masturbá-lo. Quando compreendi o que buscava,
ajeitei minhas pernas e recostei um pouco mais, acelerando também em seu
membro, até que o peão engoliu ofegante com os movimentos, deslizando
deliciosamente minha mão junto à sua na ereção.
— É assim que você gosta? Com força?
— Sim patrão — ele gaguejou, extasiado demais para falar — Fode antes
que alguém chegue. Fode.
E lembrei que ele tinha razão, que fazíamos tudo aquilo enquanto os
demais pensavam que ele estava no banho. Eu desejava comer aquela bunda há
bastante tempo, e agora que encontrava a oportunidade, não podíamos
interromper sem concluir. Todavia, já não demoraria tanto assim, eu sentia a
região latejando loucamente, e fazendo silêncio, concentrei-me em aquecer
meu leite, forçando em sua bunda.
Oh... Oh... Oh...
Aquela seria uma construção inesquecível. Ali, no chalé apertado, eu e o
peão trepávamos deliciosamente. Pensar sobre o assunto fazia-me sentir cada
vez maior excitação, e acolhido pelo canal guloso, sentia o pau dele latejar
loucamente em minha mão.
Ohww...
Ohww...
Ohww...
Estava gostoso, muito gostoso. Tudo o que queríamos era alcançar o ápice
de uma vez, sentir nosso jorro fluindo, e eu estocava de forma mais firme.
Ohww... Ohww... Ohww...
— Delícia.
Ohww... Ohww... Ohww...
— Safado. Safado.
Cada musculatura do meu corpo contraía no desejo pela bunda dele, e
quando dei por mim percebi o peão amassando os travesseiros, esguichando
nos lençóis. Aquilo era demais para mim, sentir seus jatos, ele tendo um
orgasmo na minha mão, e eu queria ter o meu junto ao dele.
Toma. Toma. Toma.
A pressão de entra e sai era deliciosa, deslizava muito bem e certamente o
cu dele ficaria inchado. Eu sabia que estava gostando, pois revirava os olhos, e
empinando, engolia em seco para que eu não parasse.
Era isso que você queria?
Então aguenta.
Aguenta levar rola.
Agora recordava seus olhares dia-a-dia, nosso banho. Seu canal estava tão
gostoso, que quando dei por mim minha ereção jorrou num esguicho
delicioso.
— Porra. Estou gozando. Estou gozando.
E ele sorriu. Agora sentia a camisinha encher, os jatos virem um a um.
Primeiro um forte, depois outro, e então outros dois mais curtos. Era tanta
porra que eu me perguntava se não iria parar de sair.
As coxas do peão tremiam de tesão, a divisão estava toda molhada, e
quando enfim tirei o pau removendo a camisinha, só vi o rastro de porra
escorrendo pela curva cabeçuda. Eu desfaleci.
Eu excitava meu pau enquanto ele excitava o dele. Estávamos com a veia
do braço latejando de ir e vir nas silhuetas, e vez por outra desviávamos o
olhar da televisão e sorriamos, um olhando para o pau do outro. O meu
latejava, assim como o dele, cuja a cabeçona cor de vinho já estava toda
molhada. Na TV, a cena de um loirão penetrando um bombado começou a
rolar, e ver o cara dando na bunda do outro fizera aquecer meu sangue. Eu
olhei para o espelho, percebendo-o de perfil, com o pau hasteado, foi quando
resolvi arriscar, e sem pensar duas vezes, peguei na vara do meu vizinho.
Moacir virou-se assustado e fixou minha mão junto à dele. Ele fizera uma
pausa no pau, mas logo retornara deixando-me ajudá-lo. Conforme eu fui
pegando o jeito em punhetar aquela extensão morena, deixou que eu fizesse
sozinho e procurou a minha. Agora, um estimulava a vara do outro.
Sorriamos apreciando o formato envolto por nossas mãos, a dele era
morena e larga, a minha avermelhada e curva, e quando me assustei, Moacir
inclinou-se rumo à minha virilha, e senti um arrepio quando sua boca
envolveu a extensão. Eu engoli em seco sem saber como reagir, e sentindo sua
língua passeando pela cabeça, apenas relaxei. Meu coração estava acelerado, eu
olhei para a janela às nossas costas, e o muro que dividia os lotes era alto, ainda
assim, era bom não arriscar. Foi quando procurei seu ouvido.
— É melhor fecharmos a janela.
Ele fechou a janela enquanto eu subia para sua cama. Quando Moacir
procurou minha ereção e eu senti sua sucção desajeitada, passei a me despir da
bermuda, ficando nu sobre os lençóis. Minha bunda colava toda suada, estava
quente, e sentir um homem chupando meu pau, desencadeava uma adrenalina
que me fazia suar ainda mais. Seus lábios subiam e desciam aflitos pela tora
torta, e enquanto ele terminava de retirar a bermuda, ficando com o rabão para
cima, eu dei uma punhetada rente sua língua.
— Gostou do sabor?
— Uma delicia — ele limpou os lábios grossos, ajeitando-se melhor. Tinha
um bigode ralo sob o nariz, e os mamilos cor de café estavam durinhos —
Mete na minha boca, vem.
Eu gesticulei positivamente, então, deixando-o deitar a cabeça sobre um
travesseiro, subi para sobre seu rosto, posicionei meu pau rente a seus lábios e
penetrei. A cor e formato da minha rola eram apetitosos, percebi, pois ele
chupava de olhos abertos, apreciando os contornos e meus pentelhos
aparados. Ele sentia o sabor, acariciava meus ovos, e eu movia lentamente,
indo e vindo, vez por outra fazendo-o engasgar.
Moacir degustava respirando pelo nariz, tinha um ofegar quente, uma
sucção firme, mamando meu pau como se fosse uma chupeta. Seus olhos
estavam em mim, o quarto estava abafado, suor escorria por nossos corpos, e
o filme pornô rolava no vídeo.
Fiquei parado sobre ele algum tempo, indo e vindo com os quadris,
sentindo suas mãos deslizarem por minha bunda, e somente após alguns
minutos percebi que aquela podia ser minha única oportunidade com um cara.
Eu procurei seu pau.
Oh.
O vizinho gemeu quando abrindo suas pernas e o coloquei na boca.
Massageava seus ovos grandes enquanto o chupava, sentindo a textura, o
cheiro de suor, e com a língua explorei cada cantinho daquela extensão
carnuda. Gemendo, meu vizinho ofegava com o sobe e desce da minha boca,
seu pau completamente duro escorria pré-gozo, e deslizando a língua ao redor
da cabeça, eu o observei esticar o braço até uma gaveta, de onde tirou um
preservativo. Ele queria levar? Acho que esta era a hora.
— Moacir — ofegante, recebi dele a camisinha, e o vizinho massageava o
canal com um lubrificante que pegara no mesmo lugar — Eu não sei como
fazer isso — Sorri me encapando, imaginando que não seria tão difícil assim.
Ele retribuiu.
— Ora, Relaxa — seu hálito tinha cheiro de cerveja — É só enfiar como
se fosse uma boceta, o gel ajuda a entrar mais rápido.
— Tudo bem.
Então eu me centralizei na cama, ele ficou de costas e eu me posicionei.
Moacir já sabia como fazer, empinou o rabo, pegou meu pau, colocou no
orifício, e mordiscando os lábios, auxiliou-me no penetrar vagaroso, guiando-
me para suas entranhas. Enquanto deslizava (ele relaxava bem), eu apreciava
sua feição pelo espelho, fui mordiscando os lábios, apreciando a sensação
deliciosa de seu desconforto. Moacir pressionava o orifício ao redor do meu
pau, relaxava um pouco, e como meu pau é babão, a cabeça foi sendo sugada
pela cavidade. Alucinado com aquilo (perder meu membro dentro de outro
homem) eu o ouvi gemer encaixado até a metade, então a tora deslizou de vez.
— Puta que pariu.
— Acho que agora é com o carro do leite.
— Mete de uma vez. Alguém pode chegar. — Ele engoliu em seco.
Comecei a mover mais fundo. Sua divisão estava toda molhada de suor e
gel, e meu pau escorria dentro da camisinha. Apoiei uma perna sobre o
colchão e suspendi meu corpo, posicionei-me melhor, e então deixei-me dar
uma surra de piroca naquele cu arregaçado, ouvindo gemidos de desconforto.
— Caralho de cu gostoso, porra. — Eu sussurrei ofegante.
— Arregaça ele — retrucou, puxando uma toalha para secar o suor —
Enche meu cu de porra, seu puto.
E eu me calei com sua ousadia. Encarei nosso reflexo no espelho, e num
vacilar de perna, voltei a ficar de joelhos, passando a meter sem parar, roçando
meu peitoral em suas costas, deitando sobre ele, forçando-o a me dar prazer
com aquele rabo grande.
Ah... Ah... Ah...
— Tá gostando né? Seu cu parece uma bocetinha.
— Bastante. Enche de leite, vai.
Moacir ofegou e mordeu a toalha, gemendo intensamente. Lá fora alguém
passava no corredor e eu sentia-me temeroso.
Indo e vindo, pus-me a meter intensamente. Então anunciei:
— Vou gozar. Vou gozar.
E veio. Um jato, e então outro, e então mais dois dentro do orifício. Os
primeiros foram intensos, estavam carregados de desejo, já os demais menos
volumosos.
Quando olhei para a mão do meu vizinho vi que estava molhada, os olhos
fechados, um sorriso nos lábios, e a rola latejando. Era jorro, eu conseguira
fazê-lo gozar junto a mim, e puxando meu pinto para fora, tirei a camisinha e
o deixei ver o sêmen escorrendo até minhas bolas.
Depois daquela tarde as coisas entre nós ficaram estranhas, todavia isso
não importaria muito, já que voltaríamos a trabalhar e um mês depois ele e a
mulher mudariam de cortiço. Assim é a vida nestes lugares alugados, estamos
sempre procurando um barraco melhor.
A P Wilson
Dividindo o quarto com o cunhado
PARTE UM
***
As luzes foram apagadas cedo, já que todos estavam cansados e
trabalhavam no dia seguinte. Lá fora relampejava e o quarto mergulhara em
breu. Deitado ao lado de Emerson, meus pensamentos me deixavam inquieto,
lembrando-me daquele volume na cueca frouxa, quando ele tirou a bermuda
na minha frente, e isso me fazia latejar. Assim com Luciana, ele dormia
profundamente, de ladinho, já eu, cheio de intenções erradas, precisava me
controlar, tentando adormecer.
No entanto estava difícil demais. A presença dele me entorpecia, e a
ciência de que estava tão pertinho, virado para mim, me deixava
desconsertado. Era errado, eu sabia, e embora nunca tenha feito tamanha
loucura, acabei por chegar mais perto, e como quem nada quer, flexionei o
joelho e deixei-o roçar o volume dele, com cuidado, apenas para sentir o calor.
Fiquei assim por algum tempo, imóvel, curioso com a curva, e quando percebi
que Emerson se mexeu, afastei-me, ajeitando-me outra vez no cantinho da
parede, procurei dormir.
Na manhã seguinte eles já não estavam ali. Virei para o local onde
Emerson passara a noite e os lençóis estavam amarrotados. Ergui-me coçando
os olhos, certifiquei-me de que estava sozinho, então, após ouvir o zunido de
martelo no andar acima, compreendi que era um novo dia. Lembrando-me da
noite anterior, entendi porque meu pau estava molhado, e com o tesão
pedindo para ser aliviado, aproveitei a privacidade dos cobertores com o cheiro
dele.
PARTE DOIS
PARTE TRÊS
PARTE QUATRO
A cortina que cobria a porta findou sua visão e instantes depois eu entrei
no banho. Fiquei ali dentro, cruzando os dedos para que ele tomasse
iniciativas, e pude perceber quando seus passos fizeram-se ouvidos do outro
lado. Ele parou frente à porta um instante, parecia indeciso, então veio as duas
batidinhas.
— Wallace?!
— Oi? — Eu engoli em seco, sentindo a água correndo por minhas
curvas — Emerson? Você me chamou?
— Sim. Faz um favor aqui — ele chamou lá de fora, e fechando a ducha
eu me aproximei. Abri uma pequena fresta para observá-lo e notei que estava
só de bermuda.
— Algum problema?
Ele olhou um momento para mim, e então para a entrada da sala. Parecia
conferir algo, e em seguida fez-me recuar um passo quando empurrou a porta.
Eu o vi entrando, ele fechou a superfície e em seguida abaixou a bermuda,
descartando-a sobre a pia. Sem palavras, meu coração acelerou ao ver aquele
membro moreno outra vez ao relento, e como era de se esperar, Emerson
estava bastante duro. Ele tocou meu ombro, e dando de costas, seguimos ao
chuveiro.
***
Quando o trovão ribombou rasgando a noite, a barraca clareou, revelando
rapidamente a silhueta dos colchões. Eu estava deitado coberto apenas por um
lençol fino, e então ouvi o chiado aproximando-se distante. A chuva chegava
vinda por sobre as colinas, chacoalhando as árvores, fazendo o rio correr mais
intenso. Em instantes a ventania se convertera em mais trovões, e no meio da
mata a noite desabou. Preocupado com as crianças, eu me sentei para ver
como Cristina estava se saindo, mas a barraca deles estava do outro lado do
gramado, perto do carro, e surpreendi-me apenas quando a silhueta do meu
sogro se aproximou vindo de lá, entrando completamente molhado com sua
lanterna. Foi tudo muito rápido e agora ele se ajeitava ao lado.
— Puts — disse fechando a entrada — O céu desabou — Sorriu e
encarou-me tirando a camiseta, deixando-me ver seu peitoral novamente
exposto. Seu Ricardo tinha um corpão muito atraente.
— Com aquele calorão, era de se prever que cairia um temporal —
Comentei ajeitando meu lençol, voltando a olhar para o celular.
Ele abaixou-se rente à mochila, procurando alguma coisa, e quando se
aproximou do corredorzinho entre os colchões, senti meu coração acelerar
com sua bunda ficando empinada diante de mim. Imediatamente desviei os
olhos daquela cena. Comecei a ficar rubro enquanto mexia no celular, mas
num reflexo, tornei a olhar para ela. No início foi estranho, mas então dei por
mim a sentir algumas reações dentro da cueca. “Céus, a bunda do meu sogro estava
me deixando de pau duro?”
Meneei a cabeça, e engolindo em seco, disfarcei sob o lençol. Sentia-me
confuso por de repente me imaginar fodendo a bunda dele, e um arrepio me
subiu pela espinha. Minha respiração saía de forma estranha, e eu me
recordava de seus olhares quando eu era mais moço, ajudando meu pai com os
cavalos. Foi quando o percebi pegar um sabonete.
— Seu Ricardo? Onde o senhor está indo?
Ele se virou, novamente abrindo a saída da barraca.
— Ora, resolvi aproveitar a chuva para tomar um banho. Você não quer
vir? — Senti-me corado com ele ajeitando o pau na sunga. Constrangido, eu
desviei o olhar.
— Bem, eu... não sei. O mundo está desabando lá fora.
— Ora, quem vê assim diz que não foi criado na fazenda — ele sorriu
brincalhão — Há uma ducha que se forma na lateral da cachoeira, é escuro,
mas seguro. E bem, mesmo com a água fria, é melhor que dormir sujo.
Eu pensei um momento, e sem saber o que responder, aceitei.
Descemos lado a lado, ele de sunga e eu de bermudão. Ali embaixo, no
escuro das pedras laterais à cachoeira, nos lavamos sorridentes. A água estava
gelada, o sabonete espumava bem, e imaginar que meu sogro estava nu bem ao
meu lado, me fazia sentir desconsertado.
Esfregamos os cabelos, as costas, as partes íntimas, e quando terminamos,
tornamos a vestir as peças umedecidas. Subindo a elevação em direção à
barraca, entramos completamente molhados e sorridentes, sentando-se sobre
algumas roupas usadas, enquanto nos secávamos.
— Ora, foi um sapo, tenho certeza. — eu dizia, referindo-me a algo que
caíra sobre a gente enquanto estávamos lá embaixo — Até fez barulho.
— Sapo nada, aquilo era lodo. Lodo das folhagens.
Respirei fundo meneando a cabeça e o vi livrar-se da peça íntima, puxando
uma toalha, a secar-se nela. Seu pau estava mole diante dos meus olhos, e
fitando-o secá-lo, eu engoli em seco. Era um pau atraente, não tão grande
como o meu, e seu Ricardo tinha bolas chamativas.
Fechando a entrada da barraca para fazer cessar o vento, segui seu
exemplo e também tirei minha sunga. Fiquei nu frente a ele, buscando por
uma toalha, e percebi que seu Ricardo olhava fixamente para entre minhas
pernas, parecendo apreciar a visão enquanto secava a bunda. Meu pau estava
mole, balançava enquanto eu secava o rosto, e quando enfim me virei para ele,
seu Ricardo se afastou.
PARTE DOIS
Mas eu não resisti e entrei na ducha d’água. Como eu esperava, estava puta
gelada e me fez bater os dentes. Ensaboamos-nos rapidamente, enxaguamos a
espuma com a chuva a engrossar sobre nossas cabeças, e subimos o declive
apressadamente, cruzando a escuridão até estarmos protegidos dentro da
barraca. Sozinhos e completamente molhados, seu Ricardo não pensou duas
vezes até fechar a entrada e ir retirando a sunga, ficando completamente nu de
costas para mim. Eu o fitei de pertinho, a lanterna refletia em sua divisão, e ali,
no escuro, percebi o quanto sua bunda era atrativa. Pensei um pouco
observando os montes, e rindo de algo que ele falava enquanto secava o rosto,
decidi por provocar.
Toquei o elástico da minha sunga, e no exato instante em que ele se virou,
eu a abaixei. Meu pau ficou livre e percebi seus olhos atraídos para ele.
Infelizmente eu estava amolecido, meus ovos enrijeceram devido ao frio, e
passando ao seu lado, segui até minha mala. Foi nesse momento, que
aproveitando do aperto, resolvi roçar sem querer em sua bunda, e
imediatamente ele se afastou.
“Ei meninão, cuidado com essa coisa aí”.
Virando-me a secar o peitoral, eu sorri:
“Qual é sogrão? Não precisa ter medo. Essa cobra aqui só pica quando
está acordada”.
“E quem me garante que ela está dormindo de verdade?”
Abaixei os olhos e fitei a silhueta na claridade da lanterna. E não é que o
homem tinha razão? Ao mínimo contato com sua pele, ela pareceu despertar.
Eu meneei a cabeça e pus-me a secá-la.
“Pode deixar. Ela só ficou animadinha porque pensou que ia trabalhar”.
PARTE EXTRA
Minha mente estava confusa, será que eu estava com tanta necessidade de
comê-lo novamente? Aquela noite na barraca tudo fora motivado pelo fetiche,
mas, e agora? Se eu ficasse dando ousadia, seu Ricardo iria querer me satisfazer
cada vez mais?
Eu estava afastado deles, observando-os de longe enquanto sorriam
conversando debaixo da árvore. O almoço havia ficado para trás, e trazendo
uma latinha de cerveja aos lábios, mantinha-me silencioso na rede, buscando
colocar os pensamentos no lugar, refletindo sobre o que acontecera mais cedo
no banheiro. A atração no meu sogro me deixava confuso, a recordação de sua
bunda engolindo meu pau com tanta vontade me fazia endurecer. Eu ainda
sentia a sensação de nós dois gemendo no espaço apertado.
Enquanto tentava me recompor, Cristina chegou, sentando-se a me fazer
companhia. Conversar com minha mulher ajudara a fazer o tempo passar, mas
sempre que meu olhar se fixava novamente em meu sogro, uma multidão de
pensamentos me invadia.
***
A tarde se foi, e todos foram banhar. Jantamos juntos, ficamos um tempo
na sala, e conforme as crianças adormeceram, eu ajudei Cristina a levá-las para
o quarto no andar superior. Só então, quando a casa enfim ficou em sossego,
eu vesti uma camiseta vendo-a ajeitar nossa cama. Ela exclamou:
“O que houve? Não vai se deitar?”.
Olhando para além da janela, fixei a escuridão. Então umedeci os lábios.
“Eu estou sem sono amor, acho que o jantar pesou. Pretendo dar uma
volta no jardim, quer vir?”.
“Você sem sono William? Quer algo para tomar?” — ela brincou
subindo para o colchão, e eu a vi se embrulhara, então sorri.
“Ora, acontece. Mas você pode ficar aqui em cima, eu volto daqui a
pouco”.
“Só não faça barulho. Provavelmente já estarei dormindo”.
Deixei o casarão recostando a porta, e sentindo o frio daquela região, eu
cruzei a fazenda, descendo em direção aos estábulos. Era uma região escura,
mas eu a conhecia bem. Estava com o coração acelerado e olhava para trás
preocupado de estar sendo seguido, mas quando cheguei ao cercado, seu
Ricardo assoviou chamando minha atenção, ele já me esperava.
“Pensei que não viria mais” — ele sorriu.
“Cris demorou a deitar”
“Mas e as crianças? Todas já adormeceram?”
“Sim. Apenas Cristina está acordada, mas está no quarto”.
“Ótimo...” — ele umedeceu os lábios, fitando os arredores — “Vamos
entrar lá, vai ser rápido” — retrucou indicando a região, e eu ajeitei minha
calça, acompanhando-o para dentro.
Quando notei estar ficar tarde e começando a fazer frio, ergui os olhos do
celular e fitei as cadeiras afastadas. Eles estiveram no estabelecimento por um
bom tempo, por isso precisei ficar a distância fiscalizando o movimento.
Com o avançar das horas, enfim os vi caminhando em minha direção,
Dona Lídia estava irritada, e passando por mim sem dar satisfações, fez meu
patrão parar bufando. Eu umedeci os lábios.
— Doutor Roberto? O que houve? Não conseguiram fazer as pazes?
— Lídia está irredutível — ele disse vendo-a sumir rumo ao prédio, estava
visivelmente entorpecido — Por mais que conversamos, permanece irritada
com a garçonete. Eu disse que a garota só estava sendo gentil, mas ela está
uma fera. Disse que não vamos dormir no mesmo quarto — meneou a cabeça
e encarou-me um instante, deixando-me vê-lo respirar fundo enquanto se
sentava na cadeira ao lado.
— Bem, se bem conheço a patroa, o senhor realmente não entra na suíte
esta noite — Comentei com um sorriso, colocando meu celular no bolso —
Quer que eu fale com ela?
— Não — Doutor Roberto levantou-se apoiando uma latinha de cerveja
na mesa, então colocou as mãos na cintura — Se ela não quer minha
companhia, eu também não quero a dela. Mas agora preciso de um banho,
estou grudando de suor.
— Um banho? Essa é uma boa ideia. O senhor deseja que eu veja com a
gerência se há algum quarto extra?
— Quarto extra? Para quê? Você não foi hospedado em uma suíte?
— Bem, sim. Mas é um quarto mais simples, para funcionários, e o
senhor...
— Então está perfeito — ele retrucou interrompendo minha fala,
tomando o último gole e batendo a mão em meu ombro — Se a ducha estiver
funcionando já é um bom lugar. Creio que Lídia se acalme quando a
embriaguez passar.
Eu pensei um momento, e sem alternativas retruquei:
— Bom, se o senhor insiste — disse ajudando-o a se apoiar em meus
ombros, o homem chegava a trocar os passos — Ele fica no segundo andar.
Eu o ajudo.
No dia seguinte ficamos nas piscinas. Doutor Roberto agia como se nada
houvesse acontecido, e de fato, como se lembraria se estava bêbado?
Permanecia em companhia da mulher que também parecia mais calma passada
a embriaguez, porém, foi novamente a noite cair, e a discussão recomeçou.
Eles outra vez exageraram na dose, nunca vi um casal beber tanto.
Brigaram feio no saguão do resort, e como na noite anterior, Doutor Roberto
veio ficar no meu quarto. Entrando a reclamar da esposa, percebi quando se
sentou na poltrona e pôs-se a tirar as roupas. Eu o observei ficar nu, ele pegou
uma toalha, seguiu ao banheiro e após sair foi a minha vez de ir me refrescar.
Na volta o observei já deitado. Eu novamente vestira apenas uma zorba, e
enquanto me ajeitava frente ao espelho, percebi que deu uma sacada em minha
mala, porém nada falou.
Desliguei o abajur e fiquei um silêncio, apenas ouvindo-o falar uma e
outra coisa sobre relacionamentos. Estávamos no escuro, aos poucos a
conversa mudou para os ganhos da empresa, e quando percebi, a madrugada
havia chegado.
Naquela escuridão eu fiquei acordado ouvindo-o suspirar. O quarto estava
silencioso, e Doutor Roberto ficara tão perto de mim que era impossível não
sentir o calor de sua respiração. Foi quando fiquei a pensar: o que eu ganharia
seduzindo o patrão? O homem tinha grana para comprar várias mansões, e
como todo endinheirado, visivelmente não tinha mais com o quê gastar.
Meu coração estava acelerado, e procurando coragem, resolvi tentar algo
só para tirar a prova. Era um grande risco, eu sabia, mas simplesmente meu
lado interesseiro falou mais alto.
Engolindo em seco, eu virei para seu lado e trouxe meu corpo para mais
perto, senti que ele não reagiu, então parei um momento. Fiquei assim,
recostado ao corpo dele, então pensei: será que eu deveria prosseguir?
A noite continuava silenciosa, ele dormia de barriga para cima, e como na
madrugada, foi a minha vez de conduzir a mão até seu elástico. Passeei-a pelo
tecido, sentindo seus pentelhos aparados e a espessura do volume, e após
alguns minutos acariciando, enfiei minha mão para dentro dela e o trouxe para
fora.
Estava curioso com aquilo, visualizar a grossura do pau do meu patrão.
Ele era um ricaço atraente, praticava esportes, e suas sungas estavam sempre
recheadas. Se algo rolasse entre nós dois, isso poderia me render uma boa vida.
Eu afastei os lençóis, e respirando com dificuldade, apreciei seu mastro
amolecido e decidi por colocá-lo na boca. Trêmulo e sem pudor, comecei a
mamar o homem por alguns minutos, e enquanto sugava, dei com ele a
endurecer lentamente, o que fez um sorriso emoldurar meus lábios.
O pau do Doutor Roberto estava inchando em minha boca, eu guiava
meus lábios fodendo-o com saliva, umedecendo a extensão, enquanto
desajeitado massageava suas bolas. Ele nada dizia, e após alguns minutos,
estremeci quando o senti tatear meu pescoço, e acariciando-o, o homem
demonstrou estar gostando. Guiou-me então no vai e vem, interrompendo
após alguns minutos ao dar-me dois tapinhas.
Afastei os lábios e fitei sua expressão. Não sabia o que diria, todavia ele
apenas ajeitou-se a retirar a cueca, e entendi o que significava. Enquanto
Doutor Roberto ajeitava o corpo e massageava o orifício, eu também me despi
e posicionei-me. Ele sorriu ajustando meus quadris e passando mais saliva no
canal, o apreciei posicionando minha ereção.
Agora Doutor Roberto me deslizava em sua entrada. Para minha surpresa,
ele já era alargado, e a cabeça da vara encaixou-se com perfeição à
circunferência arrombada. Eu podia sentir a umidade do meu pré-gozo
escorrendo pela divisão, seu orifício piscava, e tomando-o pelas coxas, comecei
a empurrar lentamente.
Doutor Roberto gemeu quando sentiu a cabeça abrindo passagem, ele me
segurava pelos quadris, guiando-me para dentro, então, projetando meu corpo
sobre o dele, fui descendo, sentindo a tora deslizar naquela cavidade quente até
tocar sua próstata.
Céus, que cu fundo. A vara do meu patrão estava dura contra minha
barriga, e a minha deslizava em seu interior. Umedecido de pré-gozo, eu pude
sentir meu membro latejando lá dentro, e sob seu acenar, fiz silêncio e comecei
a bombar.
Doutor Roberto cerrou os lábios e ficou a gemer sentindo minha vara ir e
vir em sua bunda. Eu fodia seu canal com delicadeza, trêmulo, enquanto ele
procurava uma boa posição. O homem já era acostumado a dar, sabia
exatamente como posicionar-se para facilitar o vai e vem, e ficou a apreciar
minha vara, ouvindo a cama gemer, até que revirando os olhos, ele gozou.
PARTE TRÊS
PARTE DOIS
Liguei lá em casa e avisei que dormiria com eles. Tomei banho, e vesti as
roupas que Rafael me emprestou. Após algum tempo fomos para a sala assistir
um filme. Com o correr das horas, Luquinhas acabara por cochilar em seus
braços, e observando meu cunhado deitado todo a vontade junto a ele, eu não
sabia como reagir. Preparava-me para dizer algo sobre subir para o quarto, mas
quando o faria, o surpreendi olhando para mim, e então ele se sentou. O
menor gemeu, mas não acordou, embora tenha se mexido, o sono do
Luquinhas era sempre pesado.
— Adormeceu — sussurrei, esboçando um sorriso para ele.
— Sim. Até que enfim adormeceu — Rafael concordou com um acenar
de cabeça.
A noite estava quieta, eu podia ouvir o som da televisão e apreciar
Luquinhas dormindo tranquilamente, então gaguejei tornando a olhar em
direção ao meu cunhado.
— Quer ajuda para levá-lo para cima?
— Não — Rafael umedeceu os lábios, e então ofeguei com ele erguendo-
se. Ele ajeitou a bermuda torta, e após conferir o menor que tinha o rosto
oculto em uma almofada, sentou-se ao meu lado, conduzindo a mão até minha
coxa. Meu coração acelerou.
— Rafael? — o repreendi, tentando afastar sua mão, e ele apenas sorriu do
meu jeito desengonçado. Eu sou alto e magrelo, quando fico nervoso não sei
como reagir, e conferindo o pequeno novamente, ele curvou-se a sussurrar em
meu ouvido.
— Vamos fazer alguma coisa?
Eu gaguejei, sentindo-me estremecer. Meu cunhado sabia que eu não
conseguia resistir suas investidas, e não era a primeira vez que nos
envolvíamos. Pensei por um minuto, fixando Luquinhas adormecido, então
engoli em seco sentindo sua mão passear por minha coxa.
— Tudo bem, mas não aqui. Vamos para um lugar seguro — disse engolindo em
seco, tornando a conferir o menor.
Rafael sorriu, olhou para o Luquinhas e tornou a mim.
— Está certo. Me espera no escritório que vou levar o Lucas para cima e já volto.
Aquilo era literalmente uma loucura, eu sei, mas quando ele entrou no
escritório eu estava completamente duro. Eu o aguardava sentado no sofá que
havia na lateral, e quando meu cunhado fechou a porta e parou à minha frente
eu gaguejei.
— Pronto?
— Ele não vai acordar.
— Tem certeza?
— O Lucas tem um sono pesado.
Com um sorriso safado ele ajeitou-se a puxar minhas pernas para si. Eu o
senti posicionar-se entre elas, e o ajudei a desabotoar a bermuda. Sua boca
procurou minha boca, meu cunhado tinha as mãos ágeis, e eu o sentia
deslizando-as a me desnudar com destreza. Minhas entranhas comprimiam,
seu pau estava duro como o meu, e eu o senti roça-lo nas minhas coxas
quando se deitou sobre mim. Meu coração palpitava acelerado, e eu engolia em
seco, voltando a procurar seus lábios.
Sentia frio no baixo ventre e estava com o orifício piscando. Seus dedos
percorrendo meu corpo enquanto me beijava era alucinante, e encontrando
minha bunda, ele abriu a divisão deslizando o dedo por meu canal. Eu ofeguei.
— Você gosta disso, não é seu puto? — senti seu dedo massageando lá
embaixo, com saliva, então sorri ajeitando-me melhor.
— Me deixa chupar.
Ele mordiscou meu queixo, então ficou de pé, posicionando-se à minha
frente a masturbar o membro. Eu me curvei tomando sua ereção, e deslizando
a pele, vi o cabeção saltar ao relento. Passei a sugar.
Minha nossa, que saudades de sentir o gosto daquela rola.
Rafael inclinara-se para frente, e eu ofeguei sentindo-o dar estocadinhas
enquanto segurava minha cabeça. Seu pau ia e vinha arranhando meus lábios,
vez por outra escapava lambuzando meu rosto, e eu tornava a abocanhar.
Então parou um momento.
— Vamos lá. Me deixa colocar nesse rabão.
Eu confiava nele, já fazíamos aquilo há ao menos três anos. Na realidade,
nunca me machucou. Nossa relação começou em um passeio ao clube, quando
ele ainda namorava minha irmã. Naquela tarde apostávamos passar um por
debaixo das pernas do outro na piscina, e uma coisa puxou a outra, até que
terminamos fodendo no banheiro.
— Vem pro tapete.
Ele me fez ajoelhar de costas. Fiquei a recordar nossa primeira vez depois
do clube, então me curvei, abrindo a divisão. Como estava demorando a
colocar, eu olhei para trás e o vi pegando um frasco que trouxera consigo.
— Você pegou no quarto?
— Sim — ele sorriu pedindo para que eu voltasse à posição. Então senti
meu orifício comprimir quando ele deslizou os dedos lambuzados de gel
lubrificante.
Curvando-me, fiquei abrindo as laterais, percebendo-o deslizar o produto
num vai e vem delicioso, que me fazia piscar. Ele massageava de forma bem
erótica, e quando engoli em seco, senti aquela coisa quente posicionada na
divisão.
Rafael estava super duro, seu pau molhava meu canal, e eu revirava os
olhos com ele deslizando a silhueta inchada por ele. Eu estava ofegante,
sentindo meu orifício desabrochar para a cabeça redonda entrar, e quando ele
finalmente a conduziu para dentro, eu cerrei os dentes sentindo a pressão.
Sempre ardia a princípio, sempre ardia quando ele entrava, mas passado os
minutos encaixados, finalmente senti ficar gostoso.
Oh.
Ele me posicionou e ficou movendo os quadris no tapete. Ofegante a
meter, Rafael fazia mil imagens passarem diante de mim. Imagens daquela
tarde no clube, roçando na piscina. Imagens dele me deixando chupar no
banheiro do quarto, e então de nós dois quicando no chuveiro. Rafael sabia
muito bem o cunhado que tinha, ele só precisava pedir, e dar um
empurrãozinho.
Agora seus dedos deslizavam em minha pele molhando-me de pré-gozo.
Ele me segurava pelos quadris e estocava com mais força, fazendo-me gemer,
deslizar em suas mãos e engolir em seco. Eu sentia meu orifício comprimindo
sua ereção, e ele gemia ao meu ouvido.
— Puto. Cunhadinho puto. — ofegava acariciando minhas coxas. Sua vara
preenchendo meu interior — Você queria isso não é? Já estava com saudades
de levar rola no cuzão.
— Sim Rafael... fode.
O pau do meu cunhado era muito bom. Largo, ia abrindo meu orifício
enquanto eu me masturbava. A família nunca desconfiou de nossa
proximidade, pelo contrário, adoravam o fato de nos darmos bem. Então, é
claro que aproveitávamos as oportunidades.
Anh. Anh.
Eu curtia aliviar meu cunhado sempre que possível. Foi com ele que perdi
o cabaço, meu orifício tinha o formato exato para seu membro.
— Bota tudo.
— Safado.
Seu corpo estava quente colado ao meu. Seu membro deslizava para
dentro explorando o encaixe perfeito aberto por sua tora. Eu sentia minhas
pernas bambas roçarem às dele, e me curvando, elevei a bunda um pouco
mais, abrindo-a, sentindo a sensibilidade do entra e sai.
— Isso Rafa. Isso, isso.
Seu membro estava me fazendo revirar os olhos. Rafael segurava-me pelos
quadris e eu só desejava sentir mais pressão, que fodesse minha bunda como
se fosse a última vez.
Oh. Oh. Oh.
Ia à lua e ele desencaixava e tornava a encaixar, então me conduziu ao
sofá.
Não conseguimos dialogar, e após me fazer sentar de pernas abertas,
voltou a ocupar seu espaço. Eu mantinha as pernas abertas, envoltas aos
quadris dele, e ele ofegava ao meu pescoço. Nossos corpos roçavam no sofá, e
ele sorria deliciado.
— Está gastando?
Senti-me ser puxado para o lado, e ele invertera as posições. Sentado no
sofá, me fez ficar em seu colo, e de frente para ele, gemi sobre a ereção.
— Fode safado... Fode minha rola.
Eu não parei de mover, estava trêmulo, pressionando a musculatura,
ofegando enquanto ele beliscava meus mamilos. Seu pau estava tão bom, lateja
em meu interior, e eu estava completamente extasiado com o entra e sai,
desejando sentir seu leite quente.
— Goza. Goza.
Eu acariciava os braços dele, ofegando com a ondulação dos músculos
esculpidos, e ele bombava mais gostoso, gemendo deleitado pelo prazer de
possuir outro cara. Então me apoiei melhor.
AN. AN. AN.
Que loucura. Eu nunca pensei que ficaríamos viciados. Ele respirava
ofegante, suas mãos marcando minha pele e eu engolia em seco,
completamente sem ar. Então ele se calou. O suor de sua virilha molhava
minha bunda, é quando suas mãos firmaram meus quadris e ele fixou meus
olhos, senti a primeira leitada.
Oh Céus. Que delícia de leite.
Estava jorrando em jatos, eu podia sentir meu orifício ficando ensopado, e
a vara dele indo e vindo lambuzava a divisão. Estava saindo cada vez mais
grosso, e agora esguichava também do meu.
Rafael conseguira, ele me dera prazer, ele sempre conseguia me fazer
gozar junto a ele, e afastando a mão do meu pau, limpou-a em minha bunda e
me fez descansar em seus braços. Ficamos naquela mesma posição por um
bom tempo, sorrindo sem palavras, sentindo a rola amolecer. E então, com um
tapa, meu cunhado me fez desencaixar. Tomamos um banho, e cada um foi
dormir em seu quarto.
A P Wilson
Flagrei meu primo com o filho do caseiro
Viagens para o interior são cheias de histórias para contar. Geralmente o
que se relata são aventuras de pescaria, banhos de rio e galope a cavalo, mas
neste conto, quero relatar como percebi algo diferente entre meu primo e o
filho do caseiro. Nós somos de São Paulo, e todos os anos viajamos de férias
para a fazenda do meu avô, no interior. Guilherme é filho do caseiro, ajuda o
pai durante o dia, e com a nossa chegada, acabou fazendo amizade com meu
primo Matheus.
Bem, naquela noite estávamos apenas os três na varanda do casarão. Eu
estava morrendo de sono devido à tarde no rio, e após alguns minutos
cochilando na rede, despertei percebendo que estava tarde, assim, resolvi me
levantar e ir para a cama. Meu primo e Guilherme faziam-me companhia,
porém estavam em um sofá. Fixando-os, vi que não pareciam cansados, e
sentados lado a lado, conversavam despreocupadamente no escuro, ajeitando
as bermudas quando me perceberam despertar.
Eu estranhei o jeito como eles se ajeitaram quando me viram se mexer, e
reparando em especial em suas bermudas, resolvi fingir que nada havia
percebido, apenas anunciei que estava entrando, e me retirei.
Então meu primo e o filho do caseiro ficaram para trás. Eu entrei e
recostei a porta, e quando saí do campo de visão, imediatamente parei rente à
janela, ocultando-me na lateral da cortina, fingindo ter seguido meu caminho.
Todavia fiquei espionando-os por uns bons minutos.
O casarão estava quieto. Lembro-me que Matheus olhava para Guilherme
e para os terrenos escurecidos, então, fixando sua mão, percebi que havia
colocado o pinto para fora. O pinto do meu primo é grande, eu já o havia
visto algumas vezes, e oculto pela janela, observava a silhueta ereta, apontando
para o lado.
Em meio a esses acontecimentos percebi que Guilherme virou-se um
minuto a conferir o caminho contrário ao que eu tinha seguido, e agora,
ajeitando-se melhor, conduziu a mão ao pau do meu primo. Lembro-me de
sentir meu pau endurecer e cruzei os dedos torcendo para que rolasse algo
entre eles, e agora, vendo que eu não retornaria e a escuridão os ocultava, meu
primo enfim teve uma reação, que foi a de deslizar a mão pela mão de
Guilherme, fazendo-o estimular sua curva.
Meu primo e o filho do caseiro estavam movendo aquela tora
vagarosamente. Eles nada falavam, apenas massageavam a ereção. Fiquei com
água na boca observando os dois atentos à ausência de movimento, e
Guilherme passou a estimular o pau do meu primo sozinho.
Eu respirava fundo tentando ver melhor. Matheus não fixava o pau, ficava
conferindo os arredores, temeroso que alguém aparecesse. Minutos depois ele
sutilmente levou a mão até seu pescoço, e tateando-o, fê-lo curvar-se,
alinhando a cabeça à sua virilha. Eu me ajeitei, e percebi que o filho do caseiro
agora aproximava a boca e passava a chupar meu primo. Ficaram assim por um
bom tempo, ocultos pelo escuro, e eu, com o pau duraço, só conseguia respirar
baixinho atento aos dois, torcendo para que ninguém interrompesse.
Nesse momento Guilherme já estava aumentando o vai e vem dos lábios.
Lembro-me que eu estava adorando tudo aquilo, parecia estar muito gostoso, e
quando meu primo ofegou, vi Guilherme ficar imóvel e ele gemer. Minutos
depois o filho do caseiro afastou os lábios, e vi meu primo com um sorriso
sacana, engolindo em seco enquanto ajeitava a bermuda. Em seguida
Guilherme se afastou, cuspiu na grama, e limpando os lábios, disse algo,
despediu-se dele e deixou o casarão. Esta foi minha deicha para correr ao
quarto e fingir estar dormindo.
***
Então era esse o motivo para meu primo sumir vez por outra com o filho
do caseiro, eles estavam trocando boquete. Se meu tio ao menos desconfiasse
que tinha um filho que curtia este tipo de coisa, a situação ficaria séria, e assim,
durante aquelas férias dediquei-me a ficar atento ao dois.
Na quinta-feira após o almoço eles falaram que iriam dar uma volta a
cavalo. Eu fiquei atento aos dois seguindo ao estábulo, e quando o deixaram,
adiantei-me a segui-los. Eles galoparam vagarosamente por entre as árvores,
conversando, até chegar a uma região oculta por pedras que levava à cachoeira.
Eu os segui escondido por entre as árvores, e quando consegui vê-los outra
vez, estavam à beira de uma gruta, recostados às pedras. Eu os observei
conversando sorridente e o filho do caseiro olhava ao redor, até que, para
minha surpresa, percebi quando Matheus se aproximou e tomando seu rosto,
deu-lhe um beijo. Não “um” beijo, mas “o” beijo. Matheus sugava a boca dele
desajeitadamente, ficava sem ar, e até parecia que queria engoli-lo. Eu vi a boca
dos dois coladinhas e até mordisquei a minha, então, quando Guilherme tocou
o pescoço do meu primo, meu primo colocou a mão entre suas pernas,
massageando seu volume. Depois de algum tempo assim, Matheus enfiou a
mão dentro de seu short, fazendo com que Guilherme sorrisse. Guilherme
ajeitou-se melhor, olhando para o caminho que conduzia à gruta, então, após
alguns minutos sentindo meu primo massagear seu pau, afastou-se, e o vi
voltar às margens da cachoeira conferindo a falta de movimento.
Meu primo continuou ali, apertando o pau enquanto o aguardava retornar.
De repente, ele também foi até a cachoeira, e conferindo o que Guilherme
fazia, o acompanhou de volta à gruta. Os dois estavam apenas de bermuda,
eram fortes, e eu tive que descer se quisesse continuar assistindo. Eu tive que
parar antes de chegar às pedras, e ocultando-me ali — o barulho da cachoeira
me ajudava — procurei apenas relaxar. Vi que estavam recostados às rochas, as
bocas unidas trocavam contato, e minutos após, a língua do meu primo desceu
para o mamilo do Guilherme.
Eu estava todo arrepiado com a coragem deles. Sentia minha vara
endurecida, e então ofeguei ao ver Matheus colocando o rapaz de costas,
ajudando-o a despir a bermuda. Vi a bunda do Guilherme surgir, ela era
grande e então o pauzão do meu primo se aproximou, ele latejava.
Os lábios quentes voltaram a roçar o pescoço de Guilherme, e com ele
empinando sob seu toque, Matheus ajeitou o membro em sua divisão,
cuspindo nela para lubrificar. Ele umedecia o canal estimulando o orifício do
Guilherme, e ficou assim até que Gui por atitude própria pegou a silhueta e
começou a encaixar, estimulando-se com ela. O pau do meu primo era um
tanto grosso e me fez gemer quando vi Guilherme cerrar os dentes com a
cabeça entrando, então ele parou de forçar.
Ofegando, meu primo agora sussurrara algo ao seu ouvido enquanto
conferia a conexão, só então começou a empurrar novamente com ele a
empinar. Ficou forçando com cuidado, passando o dedo no orifício do
Guilherme, abrindo para cuspir e massagear. Meu primo fazia algumas pausas,
ficava parado deslizando o dedo, e Guilherme gemia ante o toque, sentindo o
pau pulsar livre. Acho que se meu primo não se controlasse, torava o filho do
caseiro sem dó.
Passado alguns minutos, Guilherme fez um sinal e meu primo começou a
encaixar novamente, puxando-o para a virilha. Parece que eles já tinham feito
aquilo antes, e Guilherme cerrava os dentes.
Meu primo agora ajeitava sua posição e com o rapaz reclinado sobre a
rocha, pôs-se a mover os quadris. Ele deslizava calmamente dentro do
Guilherme, ouvindo-o gemer, e deslizando a mão para ajeitar sua posição, foi
bombando levemente, observando-o masturbar o membro. Guilherme
ofegava com ele socando, olhava ao redor, e oculto entre as folhagens, eu
sentia meu pau latejar.
Os minutos foram passando, Matheus bombando, e quando dei por mim
minha mão estava toda molhada. Voltei a fixá-los, Matheus bombava, e
quando ofegou jogando o rosto para o alto, ficou parado um longo momento
com Guilherme a cerrar os dentes, até que afastando-se, vi sua rola sair toda
molhada. Então observamos o filho do caseiro virando-se a mostrar a mão
igualmente umedecida, o gozo do meu primo escorria por entre suas pernas, e
bastante sorridentes, eles subiram as bermudas, e retornaram ao local onde
haviam deixado os cavalos. Eles ficaram ali a tarde toda, conversando sob as
árvores. Subiram de volta ao casarão apenas quando estava escurecendo, e até
hoje não desconfiam que alguém os pegara em flagrante.
A P Wilson
O pescador
A praia do Farol estava movimentada. Era dois de fevereiro, dia de festa
na Bahia, dia de homenagens a rainha do mar. Por todos os lados pessoas
vestidas de branco e azul caminhavam sorridentes pela areia, a fim de
despachar suas flores e agrados nas águas azuladas do oceano. E eu estava ali, a
observá-las, afastado em respeito à crença, apenas de sunga vermelha a tomar
sol sobre uma pedra. Minha regata estava pendurada ao pescoço, e eu
aguardava a chegada de um amigo pescador que ficara de me conduzir em sua
embarcação à praia deserta de Setiquara, há alguns quilômetros dali, por água.
Ele já estava atrasado e eu impaciente, porque havia pago adiantado pelo
serviço.
De férias em Salvador, a reserva ecológica era a única coisa que me faltava
visitar antes de retornar ao Rio de Janeiro. Carioca, eu estava bastante curioso
para conhecer aquela última beleza do litoral baiano, e não deixaria Salvador
enquanto não realizasse meu desejo.
Foi por volta do meio-dia que avistei a figura se aproximar vinda da região
afastada. Ele devia ter a mesma idade que eu, seus quarenta anos, porém, pela
vida difícil debaixo do sol, tinha a aparência mais castigada, fortemente
bronzeada, com um físico sarado completamente chamativo.
— Seu Natanael, perdoe-me pelo atraso — ele se aproximou de mãos
juntas, bastante humilde, não desejando que eu o repreendesse pelo pormenor
— Tive contratempos por causa dos festejos, mas aqui estou, só um
pouquinho atrasado — ele retrucou, e eu, sorridente, ergui-me a ajeitar os
óculos escuros, dizendo que não tinha problemas, que o importante era estar
ali. Ele me cumprimentou e em seguida indicou-me onde estava sua
embarcação.
Geralmente em dia de festa no mar, os pescadores não se lançam às águas,
em respeito à tradição, porém, o pescador seu Pedro estava passando por um
momento de dificuldade financeira, por isso, acabara por aceitar fazer o
serviço por alguns trocados extras.
Então, vestindo a regata e tomando minha mochila, o segui em direção ao
lado contrário do farol, pelas pedras, avistando ao longe a mediana
embarcação que aguardava-nos entre os rochedos.
Sob as orientações do homem, e desviando-me dos pedregulhos, eu subi a
bordo observando o quão rústico era aquele barquinho. Chamo de barquinho,
mas tratava-se de uma embarcação até espaçosa. Não pude deixar de notar que
ainda estava com um odor desagradável de pescados, mas ainda assim, era
melhor que nada.
Seu Pedro então subiu após mim, e puxou a âncora do fundo do mar,
caminhando para o local onde eu o aguardava. Coçando a barba e ajeitando a
camisa que estava com os botões soltos, dirigiu-se à casa de máquinas, e
enquanto desviava de caixotes e cordas, eu reparei que havia apenas nós dois a
bordo.
— Seu Pedro — Eu questionei caminhando até ele, observando-o curvar-
se até um motor, dando cordas — Somente eu e o senhor faremos esta
viagem? — Ele me encarou sorridente, e erguendo-se, se pôs a responder.
— Como eu disse seu Natanael. Em dia de festa no mar ninguém se
arrisca a navegar. Só estou levando o senhor até a praia porque estou
necessitando do dinheiro, e como a pescaria não anda muito boa por estas
regiões, não podia perder a oportunidade de negócio.
Eu o observei melhor, e reparei que o homem era até interessante.
Diferente dos outros pescadores com os quais eu tinha conversado na noite
anterior, seu Pedro era um tanto charmoso, e sem dúvida, de astral bem mais
animado. Tinha a minha estatura, porém com braços fortes assim como o
peitoral, coxas firmes e panturrilhas chamativas. O tórax, visível pela camisa
aberta a balançar com a brisa, era trincado e com uma atraente trilha de pelos
escuros que sumia rumo à bermuda surrada. Conforme se movia, percebi que
tinha uma elevação muito interessante.
Eu me afastei a fim de deixá-lo trabalhar. Seu Pedro puxava uma corda
aqui, abaixava-se a recolher uma rede ali, até que me chamando, fui conduzido
para onde ficava o timão, frente à proa da embarcação. Estabilizando o barco
pelas águas turvas do mar baiano, mantendo o litoral à distância, seguia sempre
reto, recostando-se junto a mim, à amurada rente à proa. Foi quando curioso
se pôs a perguntar:
— E o senhor faz o quê lá na cidade seu Natanael? Tem cara de homem
de negócios.
Eu sorri pela gentileza, observando o mar ser cortado sob o casco da
embarcação. Aos poucos o farol e seus devotos ficavam para longe, e o barco
danava-se rumo às praias desertas.
— Sou funcionário público seu Pedro, trabalho em prédios do governo.
— Isso é muito bom seu Natanael. Quisera eu ter estudado para deixar
essa vida difícil de pescador. Todo ano é uma dificuldade, se não fosse os
programas de incentivo, não sei o que faria para alimentar minha família — ele
sorriu, já precisando falar alto por causa do alto ronco do motor.
— Ah. Então o senhor é casado? — Questionei quando ele encontrou um
chapéu e levou à cabeça, em seguida, afastou-se um instante a mover algumas
alavancas, e então retornou.
— Casado e bem casado seu Natanael — ele disse colocando a mão sobre
os olhos para conseguir observar algo ao longe. — Casado e pai de nove filhos
— sorriu e outra vez recostou-se à amurada, apoiando os braços na lateral de
madeira envelhecida.
— Nove seu Pedro? — Fiquei embasbacado com aquilo.
— Nove seu Natanael — ele sorriu frisando o meu olhar — Seriam dez,
mas minha mulher perdeu um ainda na barriga — Desviou a visão ainda
sorridente, tornando a observar o mar.
Alguns peixes passavam bem próximos ao borbulhar das águas
espumantes, e naquele momento, fiquei a me perguntar o que aquele homem
tinha de tão bom oculto entre as pernas. Afinal, para fazer nove filhos com a
mesma mulher, só tendo um bom ânimo para a coisa. Foi aí que perguntei:
— E o senhor é pescador há muito tempo seu Pedro?
— Desde que me entendo por gente — ele virou-se a sorrir, o homem era
muito falador — Meu pai era pescador, e meu avô pescador antes dele. Fui
trazido para o mar com a idade de doze anos. Hoje com quarenta, são vinte e
oito domando o desconhecido.
— Vinte e oito anos debaixo de sol? Meu Deus. — Sorri virando-me uma
vez mais para as águas.
O pescador ficara com o olhar distante, como se fazendo a conta em
mente para saber se me dissera o tempo correto, e então, aproveitando-me da
breve distração, dei uma olhadinha mais curiosa em sua fisionomia,
observando suas mãos apoiadas no parapeito, marcadas pela lida com tarrafas,
e então em direção ao seu short desgastado, percebendo que ali dentro,
roçando a madeira do navio, havia um relevo proeminente.
Instantaneamente me senti excitar, e no balanço do barco, recostei-me a
exemplo dele, na amurada de madeira manchada de musgos, sentindo o
movimento das águas estimular meu membro, roçando-o levemente para um
lado e para o outro.
Aos poucos a sunga vermelha foi ficando recheada, e na aflição para
disfarçar, puxava assunto com o pescador para ver se ele se distraía, não
percebendo minha excitação involuntária.
Eu tentava controlar os pensamos a fim de fazê-la desinchar, mas quanto
mais me concentrava na tara, mais meu pau ficava duro.
— E seus filhos seu Pedro. Todos estudam? — questionei.
— Só o mais velho que não, ele está com dezenove anos. Preferiu seguir o
caminho do mar, e me ajuda nas pescarias.
— Sério? Que bom isso. Trabalhar em família — então quis saber — Mas
me diga, geralmente quantos pescadores vão para o alto-mar neste barco?
Ele virou-se a sorrir.
— Dez com meu filho. O Luciano.
Eu arregalei os olhos, tentando disfarçar a mala com a camiseta branca
que não a cobria por completo, então o observei afastar-se de volta ao leme, e
respirei fundo.
— Mas... como cabem dez homens nesse barco apertado seu Pedro? Dez
homens e um monte de peixe?
Ele gargalhou de lá, e senti o barco começar a virar para um pouco mais
distante da região de pedras. Aflito, não desgrudava de jeito nenhum daquela
amurada beijada pelas ondas, pois se eu me movesse um centímetro que fosse,
para a direta ou esquerda, o homem, que agora estava agachado a mexer em
algumas cordas, iria perceber o avolumado na sunga vermelha.
— Cabe moço. A maioria é tudo magro, então cabe sim. Cada um pesca
por sua família, e então dividimos os lucros ao fim do mês.
Eu sorri e ao longe avistei os primeiros sinais da reserva. Então tive que
questionar, sabendo que nossa decida estava próxima.
— E onde fica o banheiro seu Pedro? Não consigo vê-lo em lugar algum.
Ele gargalhou lá atrás e eu o observei uma vez mais. Agora olhava-me
parecendo analisar meu mau jeito encoxando seu ganha pão, e fiquei
constrangido por não poder me virar. Se eu o fizesse para conversarmos cara a
cara, não seria somente minha bunda grande que ele observaria delineada pela
sunga, mas também a pica avantajada.
— Banheiro de marinheiro é o mar seu Natanael. Se quiser urinar é só
procurar um vão qualquer.
Ou seja, os marinheiros mijavam no oceano.
Por um segundo, naquele balanço todo, sentindo a madeira do barco roçar
meu pau outra e outra vez, fiquei a imaginar um dia de rotina como pescador.
Pense só, um espaço apertado, sem ter para onde ir. Todos os dez homens
cintilando suor, e não bastasse isso, a cada hora, um deles se aproximando da
amurada, abaixando o short, e puxando a vara para fora, a fim de se aliviar nas
águas azuladas.
Eu tentava controlar a droga dos pensamentos a todo custo, mas era
impossível não fantasiar. Um membro de cada jeito: morenos, brancos,
avermelhados. Com as cabeças grandes, pontudas, algumas avantajadas. Pau
médio, pau pequeno, pau grosso. Inclinado para cima, para baixo, ou para o
lado. Fiquei imaginando seu Pedro parando um instante para descansar
daquela rotina desgastante. A rola dura apoiada sobre aquele peitoril tingido de
escuro, enquanto o jato prateado cintilava o sol e acertava o mar. Então, para
minha surpresa, a voz divertida outra vez ecoou as costas, aproximando-se.
— Ora seu Natanael. Não seja tão constrangido homem — eu estava
corado, o sol queimando meu rosto a ponto de deixá-lo vermelho — Pode se
aliviar daí mesmo, garanto que não corre o risco de um peixe pular e comer
seu berimbal.
“Berimbal?” — Eu sorri para ele ajeitando os óculos de sol — “Como
será que o pescador adivinhara? Como será que adivinhara que meu membro
era realmente inclinado para um lado, a exemplo de um berimbal?” — Apenas
meneei a cabeça sorridente, e o observei postar-se ao meu lado.
— É aliviar aqui no mar ou lá na ilha seu Natanael — ele disse
resmungando ao meu lado — Infelizmente banheiro chique para homem que
trabalha para o governo só tem nos cruzeiros que aportam aos fins de ano —
E dizendo isso, me assustei como na maior naturalidade, o homem ajeitou-se
ao meu lado, foi abrindo o botão do short, o zíper e puxando o mastro para
fora.
Não consegui desviar a visão de sobre aquela vara apontada para frente,
rumo às ondas. Ela estava mole, e com os dedos seu Pedro revelou a cabeçona
rosada que pulando para fora, logo verteu o fluído amarelo.
Meu coração acelerou. Eu respirei fundo, a urina dele cintilando o sol, e
então, discretamente aproveitei sua posição para seguir até próximo da casa de
máquinas, onde havia deixado a mochila com meus pertences.
Eu ajeitei meu pau, e então, sentei-me em um caixote a vasculhar em
busca de um short, mas para meu azar, não havia trazido. Certamente, na
pressa para visitar a prainha, esqueci nas areias do farol.
Então a voz de seu Pedro ecoou lá de fora, guardando o membro:
— Olha lá seu Natanael — ele apontava o distante — Chegamos ao
ponto turístico. Vamos nos preparar para aportar tudo bem?
[...]
A ilha era deserta. Naquele dia estava literalmente sem pessoas, já que o
movimento turístico só ocorria quando barcos traziam os interessados, porém,
em dia de festa, como seu Pedro explicara mais cedo, apenas ele tivera
coragem de se lançar ao mar.
Descendo à frente, pela escadinha improvisada, dei um mergulho antes de
subir para a areia, conseguindo amenizar a tensão. Minha camiseta ficara
completamente ensopada, e como era branca, deixava aparente meu tórax e os
mamilos rosados.
— E aqui estamos nós, a praia de Tinharé — ele disse parando ao lado,
ajeitando o chapéu sobre a cabeça.
— É uma reserva ecológica, não é? — Questionei.
— É sim seu Natanael, ninguém pode pescar, construir ou fazer sujeira na
ilha. Ela não é muito longa, mas tem uma grande diversidade de bichos.
Eu caminhei pela areia branca separando a máquina fotográfica, e
conforme andávamos, tirava foto das coisas que o seu Pedro ia me explicando.
Fotos de pássaros, lagartos, bichos selvagem. Passamos uma grande parte da
tarde ali, jogando conversa fora e desbravando a natureza, até que quando o
sol começou a descer no poente, sumindo no mar, seu Pedro disse que
precisávamos retornar porque a maré iria começar a subir, e as ondas podiam
ficar agitadas.
Eu concordei com ele, e pedi que apenas me desse um tempo extra para
tirar algumas últimas fotografias. Não podia deixar a ilha sem registrar aquele
belo pôr do sol que pintava o céu de alaranjado, e tão pouco, o gentil pescador
que me conduzira pela imensidão azul do mar da Bahia.
Assim, pedi educadamente a seu Pedro que se posicionasse de frente para
mim, mantendo as costas viradas para a embarcação e o oceano. O homem era
muito envergonhado, e então, após muito relutar, fez uma pose única e eu
pude registrá-lo.
Minha nossa. Como o físico do pescador era atraente. Ele tinha o peitoral
forte, e como estava com a frente da camisa desabotoada, me permitia ver a
deliciosa divisão que havia em seu tórax. Aquela trilha de pelos escuros que
seguia para dentro do seu short me deixava inebriado, e então, com um sorriso,
voltei a ele, que já preparava a escada para subirmos novamente.
— Vamos então seu Natanael? Não dá para esperar mais. Olha só a maré
começando a subir.
Eu atentei-me à água que começava a ensopar a areia. Aquilo era lindo,
mas também assustador. Apressei-me com a mochila, e ficando à frente dele,
apoiei meu pé na escada para subir. Porém, no movimento que fiz para me
erguer, senti as mãos do homem envolverem minhas coxas, apenas com a
intenção de ajudar-se a pegar impulso, e no nervosismo, acabei por deslizar na
madeira molhada, tropeçar e cair de cara na areia inundada.
Seu Pedro deu uma gargalhada e logo correu para me ajudar. Ele tomou-
me pelo braço e me ajudou a se erguer. Eu cuspia um pouco de água salgada e
ele continuava a rir com intensidade, e enquanto me limpava, senti suas mãos
procurarem meu corpo a me ajudar.
É claro que estranhei aquilo, aquela “liberdade” em remover a areia das
minhas pernas, tórax e braços. E então, desviando-me ainda sem jeito, voltei a
tentar subir a escadinha, e já lá em cima vi seu Pedro a lavar o rosto uma
última vez, fazendo sua prece pela viagem segura, então o homem molhou os
cabelos, e subiu em seguida.
— Você está bem seu Natanael? Se machucou? — Perguntou recolhendo
a escadinha. E eu, torcendo a camiseta ensopada, apenas ria junto a ele.
— Não seu Pedro, foi apenas um susto graças a Deus. Eu é que tenho que
pedir perdão para o senhor, pelo mau jeito e por deixarmos a praia somente ao
escurecer.
— Ora. Deixe disso seu Natanael, turistas sempre acabam aprontando
uma das suas. Teve uma vez que dois deles sumiram no meio dessa mata, e
quando consegui encontrá-los, já havia passado do horário do jantar.
Sentei-me em um caixote observando o homem acender um lampião. A
fraca claridade iluminava apenas a lateral do leme, e então ele ligou o motor
botando o barco para navegar, vindo fazer-me companhia na parte escurecida.
Sobre nós, o céu estrelado começava a dar o ar da graça.
— Se perderam foi? — Questionei quando o vi sentando-se ao meu lado,
em um caixote que trouxera.
— Se perderam o quê seu Natanael — o homem olhou para mim
tomando um gole de água e ofereceu-me. Eu, como estava com minha própria
garrafa, recusei, e ele continuou — Eram dois desses garotos que vem para o
carnaval a fim de aprontar, então, já bêbados, se esconderam por aí para fazer
suas safadezas.
Engoli em seco.
— Safadezas seu Pedro? Como assim?
— Ah. Você sabe seu Natanael. Safadeza de garotos. — O homem deu
uma gargalhada que ecoou acima do som de motor, o que acabou por me
assustar.
— Ah, sim, o senhor está falando de garotos gays?
— Esses mesmo seu Natanael. Esses mesmos. — e então, me encarando,
pôs-se a explicar — Mas olha, não me entenda mal. Eu não tenho
preconceitos, viu? Para mim, cada um que viva da forma que achar melhor. O
que importa é não prejudicar o próximo.
Eu sorri a seu exemplo, sentindo a brisa fria beijar meu rosto.
— O importante é ser feliz, não é seu Pedro?
— Chupando pica ou se deixando chupar seu Natanael.
Percebi que o pescador estava ficando muito assanhado com o cair da
noite. E lembrando-me de suas mãos a pouco, tocando minhas coxas, resolvi
ver onde aquilo podia dar.
— Mas continue me contando seu Pedro. O senhor chegou ao meio da
mata no exato momento em que eles estavam “brincando”?
O homem gargalhou dando batidinhas na minha perna desnuda, próxima
à sua. Eu senti um arrepio subir pela espinha.
— Eu não quis constrangê-los seu Natanael. Deixei que terminassem o
serviço, e só então fingi estar chegando.
— Aha. Então o senhor ficou de espionagem?
Ele deu outra gargalhada, e eu o percebi apertar o volume por cima do
short. Mesmo distantes do lampião, a claridade ainda permitia uma pouca
visibilidade.
— Olha lá seu Natanael. O senhor não me comprometa.
Eu sorri vendo o quanto ele era aberto a tais assuntos.
— Mas me conte homem, estava ou não espionando os tais turistas?
Ele ria e batia a mão na altura do meu joelho, aquilo estava me deixando
excitado.
— Fiquei vendo seu Natanael. E olha, só conto isso pro senhor porque
sei que já está indo embora de Salvador. Os outros pescadores não podem
sequer sonhar com isso.
— Ora homem — eu o repreendi — Mas o que você poderia fazer? Não
havia alternativa, era ficar esperando os rapazes terminarem seu chupa-chupa,
ou atrapalhá-los.
Bem a vontade com aquele jeitão dele de ficar batendo no meu joelho,
resolvi tomar confiança e começar a fazer o mesmo com o seu. Então,
conforme eu ria de suas conversas safadas, também ia dando tapinhas em seu
joelho, sentido a força de suas pernas.
— Mas me conte seu Pedro — resolvi apelar — E o senhor ficou só
olhando, ou... você sabe — flexionei minha voz para que ele entendesse o
duplo sentido.
— Pelo amor de Deus seu Natanael, o senhor está me comprometendo
homem.
Eu ri.
— Aha. Então o senhor aproveitou da cena, não foi?
Ele ria, e meneava a cabeça. E eu percebia que seus toques em minha
perna eram cada vez mais intensos. Então passei a me apalpar também, a
exemplo de como ele fazia em seu membro. Logo o pescador reparou em
minhas segundas intenções e em minha mala estufando a sunga.
— Confesso que aproveitei seu Natanael. Achei diferente ver dois homens
tendo relação. Eu geralmente os via se beijando na praia em época de carnaval,
mas daí vê-los tendo relação, foi diferente.
Então deixei escapar a pergunta que não queria calar.
— E o senhor ficou curioso para saber como era?
O homem reduziu a intensidade do riso, e eu fiquei sem jeito, temeroso de
que minha pergunta tivesse ido longe demais.
— Olha — ele começou naquele jeitinho arrastado — Curioso, curioso...
eu não fiquei — passou a se justificar — mas confesso que ver o moreno
sendo chupado pelo loirinho me deixou de espada em pé.
— Espada em pé?
— É seu Natanael, espada em pé.
Então ele ergueu-se e eu o observei ajeitar o short que estava bem
avolumado como minha sunga. Caminhando até o leme a fim de ajustar o
curso do barco, agachou-se recolhendo algumas cordas e ajeitando alguns
caixotes que atrapalhavam o caminho, retornou.
— Seu Natanael — ele aproximou-se de onde eu estava, outra vez
recostado na amurada do barco, no escuro, deixando que as ondas movessem
minha ereção pressionada contra a madeira — Acho que ainda vamos demorar
um pouco para chegar viu? As ondas cresceram e o motor do barco não
consegue ir mais rápido que isso.
— Ora seu Pedro — eu retruquei virando-me para ele — Não se
preocupe. O importante é chegarmos hoje, porque amanhã cedo retorno ao
Rio.
Ele gargalhou e senti escorar-se um tanto mais perto de onde eu estava,
tanto que seu braço roçou o meu.
— Que bom que o senhor não se importa seu Natanael — ele sorriu e
então, sem saber o que eu tinha na cabeça, estiquei minha mão para a região
baixa de suas pernas, e no escuro toquei sua mala. Ele nada disse, apenas ficou
olhando para o brilho longínquo da festa na areia, as mãos apoiadas sobre a
amurada do barco, fingindo nada sentir.
Percebendo que o pescador estava gostando daquela aproximação, resolvi
prosseguir dando leves apertõezinhos.
— Deve ser uma benção poder ter essa visão todo dia, ao retornar, não é
seu Pedro? — questionei, ainda com as massagens safadas em seu volume.
Sem desviar os olhos do mar, e apenas sentindo o membro pressionar minha
mão contra a lateral da embarcação, o pescador respondia como se nada
estivesse ocorrendo.
— Uma beleza seu Natanael, uma beleza — o senti dar mais algumas
imprensadinhas, e então ele sorriu virando-se rapidamente para mim, sem
graça — O senhor quer ver beleza é dia de fim de ano. O céu fica todo
colorido de luzes.
— Deve ser magnífico seu Pedro — retruquei quando ele voltou a olhar
para o distante, e continuei a pressionar seu membro. Então, ficamos um
instante em silêncio, até que senti, a meu exemplo, sua mão vacilante, também
procurar minha sunga. Deixei que a tateasse até encontrar o relevo, e assim
como eu fazia ao dele, ele começou a fazer ao meu. Respirei pesadamente.
— Seu Pedro — eu gaguejei, corroído pela sensação — Aqueles rapazes
que o senhor surpreendeu... — ele apertava com mais força agora, tentando
masturbar meu pau por cima do tecido — Eles... será que eles descobriram
que o senhor estava os vendo?
O homem respirou fundo, sem desviar os olhos do distante, e eu com
cuidado tentava enfiar minha mão pela cintura de sua bermuda, sentindo seus
pelos roçando meus dedos.
— Se descobriram não sei seu Natanael. Mas... — ele me percebeu
agachar ao seu lado, afoito para conseguir abrir seu zíper. Engoliu em seco,
trêmulo — Mas se... se tivessem descoberto... — tornou a engolir em seco
virando-se um pouco para facilitar minha busca — Acho que não teriam me
pedido para trazê-los no outro dia, certo? — Então, olhando para o topo da
minha cabeça, e depois lá para a casa de máquinas, ele me ajudou a desfazer o
botão, e vacilante, puxou a vara para fora, balançando um instante para
enrijecer. Eu imediatamente a abocanhei e o pescador revirou os olhos —
Nossa senhora — o ouvi suspirar baixinho enquanto degustava a cabeça inchada
de seu pau, com a minha língua molhada.
Ficamos em silêncio, apenas ouvindo o ruído do motor e o barco seguir
lentamente pela escuridão. Seu Pedro nada fazia, apenas olhava para os lados,
como se alguém pudesse aparecer no meio do mar. E bombando lentamente,
me sentia trabalhar com a língua.
— O senhor está bem seu Pedro? — questionei após alguns minutos e ele
gaguejou. Neste momento, agachado, eu já havia pinçado minha vara pela
lateral da sunga, e a acariciava enquanto mamava o pescador.
— Estou sim seu Natanael. Apenas ouvindo o barulho dos tambores na
praia. O senhor consegue ouvir?
Tornei a afastar minha boca de sua vara. Ela saiu toda melada de pré-gozo.
— Estou sim seu Pedro. Será que é a hora de despachar os barquinhos?
Ele suspirou profundamente quando tornei a enfiá-lo na boca.
— Nossa senhora.
Ele sussurrava baixinho cada vez que eu o sugava com mais intensidade,
então, erguendo minhas mãos às laterais de seu short, comecei a puxá-lo para
baixo, fazendo ceder por aquelas coxas bronzeadas, até passar pelos joelhos e
chegar aos pés. Seu Pedro pôde sentir a brisa marinha beijar a bunda desnuda,
e de olhos fechados, evitando olhar para baixo, não me percebeu retirar minha
sunga.
Agora, os dois homens naquele barco em meio ao nada, estavam apenas
de camiseta, desnudos da cintura para baixo.
Eu ergui-me e seu Pedro abriu os olhos. Nossas varas ficaram bem
próximas, e eu, cuspindo na mão, aproximei-as ainda mais, e só então ele as
fixou, observando-me masturbar as duas ao mesmo tempo. Resolvi apelar.
— Seu Pedro. Sua esposa não vai achar ruim de chegarmos tarde à praia?
Ele respirou fundo, e me acompanhou para a lateral do barco, olhando
para a praia iluminada. Seguia às minhas costas, e eu, molhando a mão de
saliva, umedecia a parte interna da minha bunda.
— Ela já está acostumada seu Natanael. O mar é algo imprevisível — ele
disse-me encaixando a vara no momento em que empinei a bunda em sua
direção. Pude sentir o pescador pincelando no meio dela, e ajeitando-me sobre
a amurada, ele começou a roçar em minha entrada.
A pica do pescador era quente e cheia de veias.
— Que bom seu Pedro — eu disse sentindo a cabeça de seu membro
tentando invadir musculatura — Isso é muito bom.
— É sim seu Natanael — ele ofegava tentando me alargar com os dedos
— É muito bom. Muito bom mesmo.
Eu me empinava um pouco mais sobre a amurada, e olhando para a praia,
levava minhas mãos às nádegas, abrindo-as para que ele encontrasse o orifício.
E então, piscando, relaxei para que no seu nervosismo ele conseguisse entrar.
A cabeça penetrou umedecida pela saliva, então, guiando a base, seu Pedro
enfim começou a entrar. Agora, depois de já haver me alargado, finalmente
começou o vai e vem vagaroso, respirando fundo, sussurrando baixinho.
“Engole, engole meu pau.”
Eu o ouvia retrucar enquanto meu orifício engolia sua vara, exibia um
sorrisinho revirando os olhos, porque a vara do pescador era larga, porém
agradável de acolher, o que facilitava a penetração.
Então senti quando ele tirou a mão da base, e apoiando as duas na
amurada do barco, imprensou-me contra a madeira. Mordendo os lábios,
sentia a deliciosa sensação das estocadas firmes, e me empinava mais, deixando
que seu Pedro sentisse toda a maciez da minha bunda, praticamente empalada.
“Isso, isso, engole, engole”.
Seu Pedro começou a bombar mais forte, e enquanto o fazia, eu sentia
meu tórax amassar contra a madeira do barco. Ele ficou a meter, meter, meter,
e quando percebi que respirava bastante ofegante, senti seu caldo quente
descer por minhas coxas, escorrendo até as panturrilhas.
Agora, afastando-me um pouco da amurada, ainda com ele fincado a
socar, pus-me a bater uma punheta rápida, e de tão excitado, esguichei na
madeira e alguns pingos caíram no mar. Fui diminuindo o ritmo
vagarosamente conforme o pau amolecia, e sorri aliviado com aquela loucura.
Seu Pedro então tirou a vara do meu orifício e virando-se a balança-la no
relento, limpou na sunga e passou a procurar o short perdido. O primeiro
tecido que tateou foi a minha sunga, que devolveu-me e em seguida achou sua
vestimenta, que trajou.
Eu terminava de ajeitar meu pau quando ele retrucou seguindo para o
leme:
— Bom seu Natanael. Acho que é bom irmos um pouco mais rápido, não
é? Para ver se chegamos mais cedo na praia.
Eu sorri, e caminhando até a mochila, peguei a máquina fotográfica. Na
frente do barco, próximo ao lampião, ele mexia em alguns botões e então senti
quando a velocidade aumentou um pouco.
Agora, aproximando-me outra vez, eu tive de pedir:
— Seu Pedro. Não me leve a mal, mas, o senhor se importaria se eu
guardasse uma recordação?
Ele olhou-me envergonhado, sem compreender, e então indiquei a região
entre suas pernas. Respirando fundo, observando a praia se aproximar, ele me
chamou para uma lateral contrária da casa de máquinas, e ali abaixou a calça
novamente.
Num clique com flash eternizei aquela imagem envolta por pentelhos
escuros.
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Esta é uma obra de ficção. Os fatos aqui narrados são produto da imaginação.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas, locais, fatos ou situações da vida
real deve ser considerado mera coincidência.
1ª Edição. 2020.