Apostila Fundamentos de Informática
Apostila Fundamentos de Informática
Apostila Fundamentos de Informática
DE INFORMÁTICA
GOVERNO DO ESTADO DO MARNHÃO
Flávio Dino
Governador do Estado do Maranhão
Jhonatan Almada
Reitor
Frederico Westphalen - RS
2014
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Diagramação
Cássio Fernandes Lemos/CTISM
Leandro Felipe Aguilar Freitas/CTISM
CDU 004
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Bem-vindo a Rede e-Tec Brasil!
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma
das ações do Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego. O Pronatec, instituído pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo
principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação
Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira propiciando caminho
de o acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre
a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e as instâncias
promotoras de ensino técnico como os Institutos Federais, as Secretarias de
Educação dos Estados, as Universidades, as Escolas e Colégios Tecnológicos
e o Sistema S.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao
garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da
formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou
economicamente, dos grandes centros.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país,
incentivando os estudantes a concluir o ensino médio e realizar uma formação
e atualização contínuas. Os cursos são ofertados pelas instituições de educação
profissional e o atendimento ao estudante é realizado tanto nas sedes das
instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional
qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz
de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com
autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social,
familiar, esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você!
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Fevereiro de 2014
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
e-Tec Brasil 6 Tecnologia da Informática
Sumário
Palavra do professor-autor 9
Apresentação da disciplina 11
Projeto instrucional 13
Aula 5 – Internet 79
5.1 Como tudo começou 79
5.2 Princípios de funcionamento 81
5.3 O que se pode fazer com a internet 84
e-Tec Brasil
Aula 7 – Planilha eletrônica – parte 2 107
7.1 O que são funções 107
7.2 Categorias e funções principais 108
7.3 Gráficos 118
Referências 136
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Como futuro profissional, é muito importante que você possa tirar o maior
proveito possível das ferramentas computacionais que tiver a seu alcance.
Para tanto, é necessário compreender os princípios de funcionamento do
computador e conhecer o potencial de suas funcionalidades em diferentes
áreas de aplicação (negócios, educação, lazer, etc.).
9 e-Tec Brasil
aprenda a buscar constantemente novos conhecimentos e reciclar os antigos.
Desejamos a você um excelente estudo, e que possamos de alguma forma
colaborar com sua transformação pessoal e profissional.
Um grande abraço!
Bruno B. Boniati
Evandro Preuss
Roberto Franciscatto
e-Tec Brasil 10
Apresentação da disciplina
11 e-Tec Brasil
Projeto instrucional
CARGA
OBJETIVOS DE
AULA MATERIAIS HORÁRIA
APRENDIZAGEM
(horas)
Refletir sobre o que entendemos
por tecnologia.
Ambiente virtual: plataforma
1. Tecnologia, Conceituar e diferenciar computação
Moodle.
computador, de informática.
Apostila didática. 07
computação e Apresentar os princípios básicos de
Recursos de apoio: links,
informática funcionamento do computador.
exercícios.
Identificar o que se pode fazer com
o computador.
Diferenciar os componentes físicos
Ambiente virtual: plataforma
e lógicos de um computador.
Moodle.
2. Hardware e Identificar e operar os componentes
Apostila didática. 08
software de hardware.
Recursos de apoio: links,
Caracterizar os tipos de softwares e
exercícios.
suas aplicações.
Conhecer as funções do sistema
operacional. Ambiente virtual: plataforma
Abrir e encerrar aplicativos por meio Moodle.
3. Sistemas
do sistema operacional. Apostila didática. 07
operacionais
Gerenciar arquivos e pastas. Recursos de apoio: links,
Utilizar a área de transferência para exercícios.
compartilhar conteúdo entre aplicativos.
Identificar o que se pode fazer com
Ambiente virtual: plataforma
um editor de textos.
Moodle.
Conhecer os conceitos de cursor e
4. Editor de textos Apostila didática. 07
seleção.
Recursos de apoio: links,
Utilizar recursos para formatação de
exercícios.
texto e parágrafo.
Contextualizar o surgimento da internet.
Ambiente virtual: plataforma
Apresentar os principais conceitos
Moodle.
envolvidos no funcionamento da
5. Internet Apostila didática. 08
internet.
Recursos de apoio: links,
Conhecer a finalidade e o funcionamento
exercícios.
da internet.
13 e-Tec Brasil
CARGA
OBJETIVOS DE
AULA MATERIAIS HORÁRIA
APRENDIZAGEM
(horas)
Identificar o que se pode fazer com
Ambiente virtual: plataforma
uma planilha eletrônica.
Moodle.
6. Planilha Conhecer os conceitos de célula,
Apostila didática. 08
eletrônica – parte 1 intervalo e referência.
Recursos de apoio: links,
Identificar e utilizar operadores para
exercícios.
construção de fórmulas.
Conhecer as principais funções Ambiente virtual: plataforma
disponíveis em planilhas eletrônicas. Moodle.
7. Planilha
Utilizar funções para resolução de Apostila didática. 08
eletrônica – parte 2
problemas. Recursos de apoio: links,
Construir gráficos. exercícios.
Identificar o que se pode fazer com Ambiente virtual: plataforma
um editor de apresentações. Moodle.
8. Editores de
Organizar slides utilizando-se de Apostila didática. 07
apresentação
elementos gráficos. Recursos de apoio: links,
Aplicar efeitos de transição e animação. exercícios.
e-Tec Brasil 14
Aula 1 – Tecnologia, computador,
computação e informática
Objetivos
Vamos utilizar a tecnologia do fogo como exemplo. Você sabe o que é preciso
para se produzir fogo? Para que tenhamos fogo precisamos de no mínimo três
elementos: combustível (madeira, papel, álcool, gás, etc.), calor e oxigênio.
Sem qualquer um destes três componentes não há fogo. Observe a Figura 1.1,
nela podemos distinguir diferentes aplicações da tecnologia do fogo e não
necessariamente as últimas imagens (vela (b), isqueiro (c) e fogão a gás (d)
são mais tecnológicas em relação à primeira imagem (atrito de gravetos (a))
se considerarmos intuito de se produzir fogo.
Figura 1.2: Exemplos de computadores – mainframe (a), micro controlador (b), smart-
phone (c), tablet (d), notebook (e), desktop (f)
Fonte: CTISM
Resumo
Nessa aula, estudamos um pouco dos conceitos que permeiam a tecnologia
da informação e o uso de computadores. Abordamos as principais profissões
da área, os tipos de computadores e um pouco sobre o funcionamento básico
dos mesmos. Por hora é isso que você precisava saber para se contextualizar
um pouco sobre informática e computadores. Para não ficar apenas na teoria,
seria importante que você realizasse algumas atividades de ambientação acerca
do uso do computador (especialmente se este for seu primeiro contato). Em
nossa próxima aula abordaremos de forma mais aprofundada os componentes
de um computador: o hardware e o software.
Atividades de aprendizagem
1. O que é tecnologia?
Objetivos
2.1 Hardware
Você já deve ter ouvido falar na expressão “dividir para conquistar”. Essa será
nossa estratégia para trabalhar o conteúdo dessa aula. Uma divisão inicial
do conteúdo já se pressupõe pelo próprio título da aula, ou seja, vamos falar
em um primeiro momento sobre hardware e posteriormente falaremos sobre
software. Além disso, cada tópico será ainda dividido em partes menores: os
tipos de hardware e os tipos de software.
Você consegue identificar nela alguns componentes que você utiliza ou visualiza
quando está em frente a um computador? O hardware do computador é
composto pela Central Processing Unit (CPU), também conhecida como unidade
central de processamento, memória e periféricos. Observe o diagrama da Figura
2.2, na qual ilustra um pouco melhor essa divisão. A seguir, aprofundaremos
um pouco cada um dos itens do diagrama.
2.1.2 Memória
A memória é um ajudante fiel do processador e sua quantidade não está
diretamente ligada à velocidade de processamento, embora tenhamos essa
impressão. A memória como o próprio nome já nos indica, é responsável por
armazenar informações que o processador está utilizando no momento, ou
então, que irá utilizar futuramente. Vamos dividir a memória em dois tipos:
memória principal e memória secundária.
Bom, você deve estar se perguntando: “Como faço para gravar as informações
das tarefas que realizo no computador sem correr o risco de perdê-las em um
eventual desligamento do computador?” A resposta para essa pergunta está
na memória secundária, ou nos dispositivos de armazenamento. O mais famoso
deles é o disco rígido, ou HD (Hard Disk). O HD é um dispositivo eletromecâ-
nico que contém alguns discos magnetizados sobre os quais uma cabeça de
leitura e gravação consegue acessar os dados. Os dados armazenados em um
HD ficam disponíveis independente da existência ou não de energia elétrica.
Figura 2.7: Memórias flash – pen drive (a), cartão de memória (b), tocador de música digital (c)
Fonte: CTISM
Certamente, ao longo do curso, você terá contato com um pen drive, hoje
ele é vendido como material escolar em qualquer livraria e nos oferece muita
Figura 2.10: Modelos de mouse – serial (a), PS/2 (b), USB (c) e wireless (d)
Fonte: CTISM
Fonte: Autores
Imagens: CTISM
Figura 2.12: Monitor CRT (a), monitor LCD (b) e projetor (c)
Fonte: CTISM
Fonte: Autores
Imagens: CTISM
Fonte: Autores
Imagens: CTISM
Por hora, é isso que você precisava saber sobre hardware. Observe que há
um conjunto grande de terminologias que podem ser novas para você. Na
próxima seção será abordada a outra parte do qual o computador se divide,
o software.
2.2 Software
O software é a parte intangível do computador, ou seja, a parte lógica. Sem
o software o hardware é apenas um aglomerado de circuitos integrados
e dispositivos eletrônicos, porém com o software o hardware ganha vida,
executando as instruções que lhe são passadas por meio dos programas de
computador.
O sistema operacional pode ser visualizado como uma camada entre o hardware
e os aplicativos. Toda vez que um aplicativo (software) precisa imprimir, ele
irá pedir ao sistema operacional que encaminhe seu material à impressora
(hardware). Toda vez que um aplicativo precisar salvar uma informação para
recuperá-la posteriormente, ele irá pedir ao sistema operacional que ative
o dispositivo de armazenamento (HD, pen drive, etc.), que neste caso é o
hardware. Observe o diagrama da Figura 2.14 para entender melhor como
funciona o sistema operacional.
Resumo
Nessa aula, conhecemos os dois conceitos chaves em relação ao funcionamento
do computador: o hardware, sua parte física (dispositivos, componentes
eletrônicos, placas, circuitos, etc.) e o software, sua parte lógica (programas).
No decorrer da primeira parte da aula discutimos sobre as principais divisões do
hardware: processador (CPU), memórias (principal e secundária) e periféricos
(de entrada e saída). No segundo momento falamos sobre os tipos de softwares
e suas diferentes aplicações: sistemas operacionais (inicializam e controlam o
hardware), aplicativos/utilitários (softwares de propósito geral) e linguagens
de programação/compiladores (softwares para fazer softwares). Em nossas
próximas aulas falaremos especificamente sobre software, começando pelo
sistema operacional.
Atividades de aprendizagem
1. Identifique nas palavras cruzadas os termos correspondentes às perguntas
a seguir:
(3) Periférico de entrada e saída utilizado para que dois computadores possam
se comunicar por meio de uma linha telefônica.
(( ) Disco rígido
(( ) Monitor LCD
(( ) GPS
(( ) Webcam
(( ) Impressora matricial
(( ) Cartão de memória
(( ) Caixas de som
(( ) Microfone
Objetivos
• Inicializam o hardware.
Uma janela é uma área geralmente retangular composta por uma barra de
título com alguns botões de controle que atuam sobre a própria janela. Os
botões de controle podem minimizar a janela (ocultando-a temporariamente),
maximizá-la (fazendo com que a mesma ocupe todo o tamanho da área de
trabalho) ou restaurá-la (de forma que retorne ao seu tamanho original). As
janelas são normalmente delimitadas por bordas, que se clicadas e movimen-
tadas, permitem que a mesma seja redimensionada. Para mover uma janela
utiliza-se clicar sobre sua barra de título arrastando-a até sua nova posição.
Figura 3.2: Exemplos de interfaces gráficas dos sistemas operacionais Linux (a) e MS
Windows (b)
Fonte: CTISM, adaptado de Linux (a) e MS Windows (b)
Resumo
No decorrer dessa aula você conheceu as três principais funções que um sistema
operacional deve oferecer aos programas instalados no mesmo e executados
pelo usuário. Conversamos sobre a atividade conhecida como gerenciamento
de processos, pelo qual o sistema operacional rege e organiza os programas
que estão sendo executados. Durante a aula compreendemos o conceito de
arquivo e diretório e conhecemos as principais operações que o sistema ope-
racional nos disponibiliza para a organização de gerenciamento dos mesmos.
Por fim, conhecemos a área de transferência e suas famosas operações de
copiar e colar ou recortar e colar. Em nossa próxima aula, começaremos a falar
sobre aplicativos de propósito específico, ou seja, começaremos a explorar
categorias de programas de computador para edição de textos, acesso à
internet, tabulação de dados e organização de apresentações multimídia.
(( ) Um computador que não tenha sistema operacional não pode ser utilizado.
(( ) Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas (neste caso conhecidas
como subpastas).
Objetivos
Uma seleção é uma área de texto que receberá alguma ação. Antes da aplicação
de qualquer efeito sobre um texto precisamos marcar ou delimitar a área que
receberá o resultado do efeito. Clicando-se com o botão direito do mouse
sobre uma área de texto ou objeto gráfico (ex. figura) que está selecionada,
o aplicativo normalmente nos oferece um menu suspenso com atalhos para
opções aplicáveis à seleção. Existem diferentes formas de realizar uma seleção:
Com o teclado
• Pressionando a tecla SHIFT no início da seleção (mantendo-a pressionada)
e utilizando as teclas de movimentação (←, ↓, →, ↑, HOME, END).
Em linhas gerais podemos dizer que as interfaces (janelas) de ambos são muito
semelhantes. Inicialmente nos é apresentado uma área em branco que simula
o papel. Essa área é delimitada por margens cuja área pode ser dimensionada
pela visualização das réguas (vertical e horizontal). No caso específico do MS
Word, a organização das barras de ferramentas foi dividida em abas, sendo
estas divididas por grupos de botões.
São exemplos de fontes: Arial, Times, Verdana, Tahoma, entre outras. Quando
selecionamos uma área de texto podemos modificar o tipo da fonte, aumen-
tar seu tamanho, trocar sua cor e aplicar alguns efeitos. A formatação dos
caracteres é normalmente acessada por meio de uma barra de ferramentas
(pelo menos as opções mais comumente utilizadas) ou então por uma janela
específica (formatação de fonte ou formatação de caracteres).
Além do tipo, tamanho e cor, podemos adicionar aos caracteres alguns efeitos
ou estilos. Observe o Quadro 4.1 que demonstra os principais efeitos/estilos.
Sobrescrito km2
Subscrito H2O
4.4.1 Tabelas
Tabelas são quadros organizados com um determinado número de linhas e
colunas. Observe a Figura 4.5, nela observamos as janelas que são exibidas
após acionarmos a inclusão de uma tabela em nosso documento de texto.
No MS Word (figura da esquerda) através do menu “Inserir”, botão “Tabela”
e no LibreOffice Writer (figura da direita) a partir do menu “Inserir”, opção
“Tabela”, podemos especificar a quantidade de linhas e colunas desejadas,
assim como outras opções. O resultado para ambos os casos é ilustrado na
mesma figura (uma tabela com 5 colunas e 2 linhas).
4.4.2 Símbolos
Há inúmeras situações onde precisamos incluir no texto um caractere não
identificado no teclado do computador (ex. uma tesoura para indicar que
determinada linha pontilhada deve ser recortada ). Os editores nos oferecem
opções para localizar e incluir caracteres especiais ao longo do texto. No MS
Word (Figura 4.6) essa opção é encontrada no menu “Inserir” botão “Sím-
bolo”. No caso do LibreOffice Writer (Figura 4.7) essa opção está disponível
no menu “Inserir” opção “Caractere Especial”.
4.4.3 Figuras
Certamente, você já ouviu falar na expressão “uma imagem vale mais do que
1000 palavras”. Os editores de texto também permitem a inclusão de arquivos
externos. Neste caso, qualquer arquivo de imagem que possa ser reconhecido
pelo editor de textos pode ser incluído no documento. Algumas opções são
oferecidas para edição da imagem, especialmente o redimensionamento da
mesma e o controle de sua disposição em relação ao texto (sobre ou atrás do
texto, com o texto ao seu redor, etc.). Os ícones a seguir são arquivos externos
que foram incorporados ao documento que você está lendo: , .
Observe nas janelas das Figuras 4.8 (MS Word) e 4.9 (LibreOffice Writer) que a
correção é feita de acordo com o idioma do texto e as palavras ou expressões
que não foram compreendidas pelo editor de textos são apresentadas ao usuário,
juntamente com alternativas (correções) ou opções de ignorar a correção.
Neste sentido, há dois recursos interessantes que são oferecidos pelos editores
de texto:
Para finalizar nossa aula, é importante que tenhamos presente que uma
vez concluída a edição de um documento, o mesmo precisa ser salvo caso
tenhamos necessidade de recuperá-lo posteriormente. Neste momento o
editor de textos irá exibir uma janela que irá lhe questionar sobre o local
onde deseja salvar o documento e o tipo (formato) a ser utilizado. Observe
a Figura 4.10, em ambos os casos o documento está sendo salvo em uma
pasta denominada “Exemplos” que fica dentro da pasta “Documentos”. O
tipo do arquivo utilizado foi “Texto OpenDocument - *.odt”, tanto no editor
MS Word (Figura 4.10a) quanto no LibreOffice Writer (Figura 4.10b).
Você observou que as janelas exibidas na Figura 4.10 são muito semelhantes?
Isso se deve ao fato de que no momento que um documento precisa ser
salvo a tarefa é delegada para o sistema operacional, ou seja, é o sistema
operacional que irá conversar com o usuário lhe apresentando os locais onde
o arquivo poderá ser salvo.
Resumo
Essa foi a primeira aula em que falamos sobre funcionalidades de um aplicativo
especializado: o editor de textos. Certamente, você já deve ter ouvido falar
nas antigas máquinas de escrever ou máquinas de datilografia, e é normal
pensarmos em um editor de textos como uma evolução de tal máquina, não
acha? No entanto, ao longo da aula, conhecemos diferentes recursos que
podemos aplicar sobre o texto digitado de forma ágil e simples, lhe inferindo
uma melhor aparência e recursos avançados (tabelas, figuras, símbolos, etc.).
É importante lembrar-se do conceito de cursor e seleção, uma vez que servirão
de base para o restante das funcionalidades oferecidas. Nossa intenção neste
momento é de incentivá-lo a praticar, pois certamente será a prática diária que
lhe dará a segurança necessária para operar com destreza aplicativos deste tipo.
a) CAPS LOCk.
b) NUM LOCk.
c) DELETE.
d) TAB.
e) BACkSPACE.
Objetivos
CPE
Cuja tradução seria algo
como “equipamento dentro
das instalações do cliente”
é um termo técnico genérico
utilizado por fornecedores
de serviços de comunicação.
Sua definição está atrelada
ao contexto em que é
utilizada, por exemplo para
uma empresa de telefonia o
CPE pode ser o aparelho de
telefone (no caso dos serviços
de voz) ou o modem (para
Figura 5.2: Componentes do acesso à internet serviços de dados), já no caso
Fonte: CTISM de uma operadora de telefonia
móvel o CPE é o telefone
• Customer Premises Equipment (CPE) é o equipamento que conecta o celular. Qualquer equipamento
que seja necessário para
dispositivo à rede de acesso (exemplo: modem). um cliente receber o serviço
de comunicação é um CPE
(roteadores, cable modem,
• Rede de acesso é o tipo de infraestrutura que liga o dispositivo ao provedor receptor de ondas de
de internet (exemplos: cabos de cobre, fibra ótica, Wi-Fi). rádio, etc.).
Outro formato bastante difundido são as salas de bate-papo, nas quais o usuário
se conecta a um servidor específico (que geralmente não exige cadastro prévio, O software Skype é um
apenas um identificação de usuário), escolhe uma “sala” (geralmente atrelada exemplo de aplicativo que
permite a um usuário da
a um tema) e pode se comunicar com todos os usuários presentes na mesma. internet, realizar chamadas
Nesse formato, também é possível que os usuários se comuniquem diretamente e conversar com pessoas
de seu contato, sem gastar
sem que a mensagem seja exibida a todos os participantes da conversa. com ligações telefônicas
convencionais. Para isso é
preciso que os demais amigos
Independente do formato, a conversa em tempo real utiliza-se do modelo cliente/ aos qual você queira conversar,
também estejam utilizando o
servidor. Uma aplicação cliente responsabiliza-se por apresentar as mensagens mesmo software. Para saber
recebidas da aplicação servidora e direcionadas ao usuário utilizador, além de mais informações sobre o
Skype, acesse:
coletar e de submeter as mensagens do usuário para a aplicação servidora de http://www.skype.com/pt-br/
forma que esta se encarregue de disponibilizá-las aos destinatários.
Um aplicativo de acesso
Além de um protocolo (conjunto de regras para que dois dispositivos “con-
remoto permite que um versem”) e de uma linguagem de marcação (para permitir que os usuários
usuário tenha acesso a um
computador, por exemplo, se expressem), era necessário um software que, utilizando-se do protocolo
mesmo não estando perto desenvolvido, conseguisse obter os documentos escritos em HTML, interpretá-los
dele. Através da instalação
de um aplicativo de acesso e exibi-los. Por meio deste software, esperava-se que o usuário “navegasse”
remoto e uma conexão de
acesso a internet é possível
pelo hipertexto, ou seja, ao encontrar no texto uma ligação com outro material,
acessar um computador que com um simples clique, o usuário seria direcionado para uma nova página/
esteja em qualquer lugar e
operar, como se estivesse conteúdo.
fisicamente sentado em
frente ao microcomputador.
Para saber quais softwares Diante de tal necessidade, Tim Berners-Lee criou um protótipo daquele que
utilizar, dicas e avaliação
quanto as funções destes
viria a ser um dos softwares mais indispensáveis para quem deseja utilizar a
aplicativos, não deixe de internet: o navegador (ou browser). A partir de então diferentes empresas
acessar e ler o conteúdo do
seguinte endereço: tem oferecido aos internautas este que é sem dúvida um dos aplicativos mais
http://pcworld.uol.com. importantes para quem faz uso do computador. Na Figura 5.7, podemos visua-
br/reviews/2010/05/01/
conheca-as-melhores- lizar as janelas de quatro dos principais browsers utilizados na atualidade: MS
ferramentas-gratuitas-para-
acesso-remoto/
Internet Explorer (a), Mozilla Firefox (b), Google Chrome (c) e Apple Safari (d).
Figura 5.7: MS Internet Explorer (a), Mozilla Firefox (b), Google Chrome (c) e Apple Safari (d)
Fonte: CTISM, adaptado de MS Internet Explore, Mozilla Firefox, Google Chrome e Apple Safari
http://tvescola.mec.gov.br/
index.php?option=com_
zoo&view=item&item_id=5906
Resumo
Ao longo dessa aula, estudamos um pouco da história e das motivações que
levaram ao surgimento da internet. Também, abordamos algumas tecnologias
que balizam seu funcionamento, entre elas os conceitos de protocolo, número
IP, sistema de nomes de domínio, etc. De forma sucinta, tratamos de algumas
coisas que podemos fazer com a internet, como transferir documentos entre
dispositivos separados fisicamente, conversar com outras pessoas – tanto
de forma on-line como off-line –, acessar recursos remotos e navegar pela
grande teia de informações.
Atividades de aprendizagem
1. Qual a principal motivação dos cientistas em desenvolver a internet?
3. Imagine a seguinte situação: você precisa enviar para Belo Horizonte (MG)
uma cópia de um documento (certidão de nascimento, por exemplo) e o
prazo que você tem é muito curto para enviar a cópia impressa pelo correio.
Uma alternativa seria enviar o material por FAX, mas o único aparelho que
você tinha para acesso parou de funcionar. Descreva com suas palavras uma
alternativa para o envio do documento utilizando recursos computacionais.
(( ) E-mails podem ser lidos e enviados não somente por meio de computa-
dores, mas também a partir de telefones celulares e PDAs (computadores
de mão) com acesso à internet.
(( ) Todo endereço começa com a palavra www que significa (World Wide
Web – Rede de Alcance Mundial).
Objetivos
Figura 6.5: Utilização de fórmulas – valores originais (a) e valores alterados (b)
Fonte: CTISM, adaptado de MS Excel
De uma forma bastante simplista, tudo que se faz em uma planilha de cálculo
se resume à organização (tabulação) de dados, formatação dos mesmos e o
relacionamento destes por meio de fórmulas que produzem valores dinâmicos.
Imagine uma empresa que faz importação de produtos e que tem seu estoque
atrelado ao valor do dólar. Todo dia a cotação do dólar sofre alteração e o
preço de seus produtos precisa ser alterado, neste caso podemos usar uma
planilha para atualizar o preço dos produtos em função da cotação do dólar.
Bordas da célula
Cor de preenchimento
e cor da fonte
Alinhamento horizontal
(à esquerda, centralizado
ou à direita)
Aumentar e diminuir o recuo
(espaços em branco antes do
conteúdo da célula)
Observe na Figura 6.6 que a sigla “Jan” (Janeiro) foi digitada em uma deter-
minada célula. Na sequência, o usuário selecionou a célula e clicou na sua
alça arrastando-a duas células para baixo. Neste caso a planilha propôs que
o conteúdo das duas outras células fosse: “Fev” e “Mar” (sequência lógica
para o termo inicial “Jan”).
Mas o que é uma referência a uma célula? Referenciar uma célula significa
citar seu nome em uma fórmula. Por exemplo, na fórmula “=2012–A5” a
informação “A5” é uma referência à 5ª célula da coluna A. Existem basica-
mente três tipos de referências e sua diferenciação se dá pela forma como as
mesmas serão tratadas quando suas fórmulas forem arrastadas ou copiadas
para outras células.
Resumo
Essa aula nos permitiu um primeiro contato com um aplicativo conhecido
como planilha eletrônica, grande responsável pelo crescimento da indústria
de software para computadores pessoais. Conhecemos a estrutura de uma
planilha, formada por linhas e colunas, cuja intersecção dá origem à célula
(unidade básica de trabalho). Entendemos o funcionamento das fórmulas que,
ao serem informadas em uma célula, indicam ao software que seu conteúdo
precisa ser calculado/processado. Utilizamos a alça da célula para propagar
fórmulas e compreendemos as diferentes formas de referenciar uma célula.
Por hora é isso que precisávamos conhecer acerca de planilha eletrônica.
Certamente são conceitos novos que precisam de um pouco de prática para
serem absorvidos. Nossa próxima aula continuará abordando o uso de planilhas
eletrônicas, porém falando mais sobre funções e construção de gráficos.
Atividades de aprendizagem
1. Descreva o que se pode fazer com uma planilha eletrônica, considere de
que forma este tipo de aplicativo pode colaborar nas atividades do curso
que você realiza.
a)
b)
c)
d)
e)
a) D6
b) C9
c) E5
d) D9
e) B9
a) 9
b) 15
c) 21
d) 25
e) 54
=?3 * J?
Agora, experimente arrastar a célula pela alça até as demais de forma que
a tabela fique totalmente preenchida. Percebeu o resultado? A tabuada é
um dos melhores exemplos didáticos para se compreender o conceito de
referência mista.
Objetivos
Construir gráficos.
Na planilha ilustrada pela Figura 7.1 foram utilizadas diferentes funções (CONT.
VALORES, CONT.NÚM, MÉDIA, MÁXIMO e MÍNIMO), cada uma com um
propósito específico (contar o número de células não vazias, contar o número
de células que contém números, encontrar o valor médio, encontrar o maior
número, encontrar o menor número). Observe também que não basta informar
o nome da função, é preciso passar os parâmetros.
Um parâmetro é algo que indica para a função como a mesma deve trabalhar
(ou com o que deve trabalhar). Por exemplo, quando usamos a função MÁXIMO
para encontrar o maior valor, precisamos informar para a mesma o intervalo
de células onde tal valor será procurado. Os parâmetros são indicados dentro
de parêntesis, logo após o nome da função.
Função Exemplo
=SOMA(A1;J5;C3)
=SOMA(célula1;célula2;célulaN)
Soma as células A1, J5 e C3
=SOMA(A1:B3)
=SOMA(intervalo)
Soma os valores do intervalo A1:B3
=SOMA(A1:B3; D5)
=SOMA(célula1;intervalo1)
Soma os valores do intervalo A1:B3 e dá célula D5
Fonte: Autores
Função Exemplo
=CONT.NÚM(A1;J5;C3)
=CONT.NÚM(célula1;célula2;célulaN)
Conta quais células entre (A1, J5 e C3) contém números
=CONT.NÚM(A1:B3)
=CONT.NÚM(intervalo)
Conta quais células do intervalo A1:B3 contém números
Fonte: Autores
Função Exemplo
=MÉDIA(A1;J5;C3)
=MÉDIA(célula1;célula2;célulaN)
Calcula a média aritmética das células A1, J5 e C3
=MÉDIA(A1:B3)
=MÉDIA(intervalo)
Calcula a média aritmética do intervalo A1:B3
Fonte: Autores
Função Exemplo
=MÁXIMO(A1;J5;C3)
=MÁXIMO(célula1;célula2;célulaN)
Calcula o maior valor entre as células A1, J5 e C3
=MÁXIMO(A1:B3)
=MÁXIMO(intervalo)
Calcula o maior valor entre as células do intervalo A1:B3
=MÍNIMO(A1;J5;C3)
=MÍNIMO(célula1;célula2;célulaN)
Calcula o menor valor entre as células A1, J5 e C3
=MÍNIMO(A1:B3)
=MÍNIMO(intervalo)
Calcula o menor valor entre as células do intervalo A1:B3
Fonte: Autores
Função Exemplo
=HOJE()
=HOJE()
Retorna a data atual
Fonte: Autores
• DATA – retorna uma data a partir dos dados dia, mês e ano passados como
parâmetro. Recebe como parâmetro três valores ou referências à células
que contenham: o ano, o mês e o dia separados por “;” (ponto-e-vírgula).
Exemplos:
Função Exemplo
=DATA(A1;J5;C3)
=DATA(célulaAno;célulaMes;célulaDia) Monta uma data com os valores de C3 para dia, J5 para mês
e A1 para ano
=DATA(2012;9;25)
=DATA(valorAno;valorMes;valorDia)
Monta a data 25/09/2012
Fonte: Autores
Função Exemplo
=DIA(A1)
=DIA(célulaData)
Retorna o dia da data informada na célula A1
=DIA(“25/09/2012”)
Retorna o valor 25
=DIA(valorData)
=DATA(HOJE())
Retorna o dia da data corrente
=MÊS(A1)
=MÊS(célulaData)
Retorna o mês da data informada na célula A1
=MÊS(“25/09/2012”)
Retorna o valor 9
=MÊS(valorData)
=MÊS(HOJE())
Retorna o mês da data corrente
=ANO(A1)
=ANO(célulaData)
Retorna o ano da data informada na célula A1
=ANO(“25/09/2012”)
Retorna o valor 2012
=ANO(valorData)
=ANO(HOJE())
Retorna o ano da data corrente
Fonte: Autores
Função Exemplo
=DIA.DA.SEMANA(A1)
=DIA.DA.SEMANA(célulaData)
Retorna do dia da semana da data informada em A1
=DIA.DA.SEMANA(“25/09/2012”)
Retorna o valor 3 (terça-feira)
= DIA.DA.SEMANA(valorData)
=DIA.DA.SEMANA(HOJE())
Retorna o número do dia da semana da data corrente
Fonte: Autores
Função Exemplo
=AGORA()
=AGORA()
Retorna a data e hora atuais
Fonte: Autores
Função Exemplo
=TEMPO(A1;J5;C3)
=TEMPO(célulaHr;célulaMin;célulaSeg) Monta uma hora com os valores de A1 para hora, J5 para minutos e
C3 para segundos
=TEMPO(10;20;35)
=TEMPO(valorHr;valorMin;valorSeg)
Monta a hora 10:20:35
Fonte: Autores
Função Exemplo
=HORA(A1)
=HORA(célulaHorário)
Retorna a hora do horário informado na célula A1
=HORA(“10:20:35”)
Retorna o valor 10
=HORA(valorHorário)
=HORA(AGORA())
Retorna a hora do horário atual
=MINUTO(A1)
=MINUTO(célulaHorário)
Retorna os minutos do horário informado na célula A1
=MINUTO(“10:20:35”)
Retorna o valor 20
=MINUTO(valorHorário)
=MINUTO(AGORA())
Retorna os minutos do horário atual
=SEGUNDO(A1)
=SEGUNDO(célulaHorário)
Retorna os segundos do horário informado na célula A1
=SEGUNDO(“10:20:35”)
Retorna o valor 35
=SEGUNDO(valorHorário)
=SEGUNDO(AGORA())
Retorna os segundos do horário atual
Fonte: Autores
Função Exemplo
=CONCATENAR(A1;J5;C3)
=CONCATENAR(célula1;célula2;célulaN)
Agrupa os conteúdos das células A1, J5 e C3 em uma única célula
=CONCATENAR(“BOM ”; “DIA ”; “TURMA”)
=CONCATENAR(valor1;valor2;valorN)
Agrupa as palavras e forma a frase: “BOM DIA TURMA”
=CONCATENAR(“O resultado é ”;B3)
=CONCATENAR(valor1;célula1) Supondo que a célula B3 contenha o valor 500 então o resultado da
concatenação será “O resultado é 500”
Fonte: Autores
Função Exemplo
=CONT.VALORES(A1;J5;C3)
=CONT.VALORES(célula1;célula2;célulaN)
Conta quantas células entre (A1, J5 e C3) não são vazias
=CONT.VALORES(A1:B3)
=CONT.VALORES(intervalo)
Conta quantas células do intervalo A1:B3 não são vazias
Fonte: Autores
Função Exemplo
=ESCOLHER(2;“JAN”;“FEV”;“MAR”;“ABR”)
Escolhe a opção dois (FEV) da lista informada
=ESCOLHER(indice;valor1;valor2;valorN) =ESCOLHER(A2;5;10;15;20;25;30)
Se na célula A2 contiver o valor 3 a opção escolhida será 15 (3º nº da
lista), se o valor for 1 então a opção escolhida será 5 (1ª opção da lista)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=NÚM.CARACT(A1)
=NÚM.CARACT(célula)
Retorna número de caracteres armazenados na célula A1
=NÚM.CARACT(“BOM DIA”)
=NÚM.CARACT(palavra) Retorna o valor 7, que representa o número de caracteres da
expressão “BOM DIA” (o espaço em branco conta também)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=ARRUMAR(A1)
=ARRUMAR(célula) Retira os espaços em branco à direita e à esquerda do conteúdo
da célula A1
=ARRUMAR(“ BOM DIA, HOJE TEMOS SOL ”)
=ARRUMAR(palavra) Retorna a expressão “BOM DIA, HOJE TEMOS SOL” (sem os
espaços em branco antes e depois da expressão inicial)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=PRI.MAIÚSCULA(A1)
=PRI.MAIÚSCULA(célula) Supondo que na célula A1 o valor armazenado seja “planilha de
cálculo” o valor resultante será “Planilha De Cálculo”
=PRI.MAIÚSCULA(“GALERA”)
=PRI.MAIÚSCULA(palavra) Retorna a expressão “Galera” (com a primeira letra em letra
maiúscula)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=MAIÚSCULA(célula) =MAIÚSCULA(A1)
ou Supondo que na célula A1 o valor armazenado seja “planilha” o
=MAIÚSCULA(palavra) valor resultante será “PLANILHA”
=MINÚSCULA(célula)
=MINÚSCULA(“GALERA”)
ou
Retorna a expressão “galera”
=MINÚSCULA(palavra)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=ESQUERDA(célula;num_carecteres) =ESQUERDA(A1;3)
ou Supondo que na célula A1 o valor armazenado seja “planilha” o
=ESQUERDA(palavra; num_caracteres) valor resultante será “PLA” (3 caracteres à esquerda)
=DIREITA(célula;num_carecteres)
=DIREITA(“GALERA”;3)
ou
Retorna a expressão “ERA” (3 caracteres à direita)
=DIREITA(palavra; num_caracteres)
Fonte: Autores
Função Exemplo
=SOMASE(A1:D5;“>5”)
=SOMASE(intervalo;condição) Soma todas as células do intervalo A1:D5 que tiverem valores
maiores do que 5
=SOMASE(A1:A8;”kg”;C1:C8)
=SOMASE(intervalo_teste; condição;intervalo_soma) Soma os valores do intervalo C1:C8 se as células equivalentes
no intervalo A1:A8 contiverem o valor “kg”
Fonte: Autores
Função Exemplo
=E(A1>5;A3=10)
Retorna VERDADEIRO se A1 for maior que 5 e A3 for igual a 10.
=E(condição1,condição2,condiçãoN) No caso de A1 ser maior que 5 mas A3 não for igual a 10 então
o retorno será FALSO, assim como se ambas as expressões
forem falsas
Fonte: Autores
Função Exemplo
=OU(A1>5;A3=10)
Retorna VERDADEIRO se A1 for maior que 5 ou A3 for igual a
10. No caso de A1 ser maior que 5 mas A3 não for igual a 10
=OU(condição1,condição2,condiçãoN) então o retorno será VERDADEIRO, o mesmo caso vale se A3
for igual a 10 mas A1 não for maior que 5. No caso de A1 ser
menor ou igual a 5 e A3 for diferente de 10 então o retorno
será FALSO
Fonte: Autores
Neste caso, um funcionário que não tenha filhos tem direito ao benefício 2?
(Resposta: SIM). E um funcionário que tenha 3 filhos e tenha um salário de
R$ 1.500,00 tem direito 2? (Resposta: SIM).
Agora vamos tentar expressar por meio de uma função “SE” essa problemática
que foi discutida, observe a planilha ilustrada na Figura 7.2.
Uma vez que temos uma tabela organizada e sobre a qual conseguimos
imaginar um gráfico, tanto o MS Excel como o LibreOffice Calc nos oferecem
assistentes para construção do gráfico. O primeiro passo consiste em selecionar
o intervalo onde estão os dados. Em seguida, no caso do LibreOffice Calc existe
um menu “Inserir/Gráfico” ou um botão na barra de ferramentas ( ) através
do qual é iniciado o “Assistente de Gráficos”. No caso do MS Excel a inclusão
de um gráfico é iniciada através da aba “Inserir” onde podemos escolher
diferentes opções de gráficos, conforme pode ser observado na Figura 7.3.
• Valores de eixo – os valores de eixo (Y) são criados a partir dos dados
da planilha. Observe, na Figura 7.4, que os valores de eixo variam de 0 a
10.000 (compreendendo o intervalo aproximado dos valores da planilha).
Tanto no MS Excel como no Libre Office Calc é possível escolher uma determi-
nada forma ou tipo para o gráfico. A escolha do tipo deve estar relacionada ao
destaque que se quer dar para a informação ou mesmo o conjunto de dados
tabulados. Por exemplo, para representar o aumento de usuário da internet,
podemos utilizar um gráfico de linha, onde, ao longo do tempo será possível
Resumo
Ao longo das últimas duas aulas, abordamos a temática das planilhas ele-
trônicas. Nessa aula, em especial, conhecemos o que é uma função e quais
são as principais entre tantas. Entendemos, também, que podemos construir
gráficos a partir de tabelas em planilhas de dados. Você pode até não acreditar,
mas muito do que se faz profissionalmente em empresas é organizado em
Atividades de aprendizagem
1. Você já precisou desenhar um gráfico? Que tal exercitar o que vimos na aula
de hoje com um desenho? Organize uma tabela contendo os seus gastos
mensais (moradia, alimentação, transporte, educação, etc.) e os represente
graficamente usando papel e caneta (se tiver lápis de cor, melhor ainda).
a) 5
b) 6
c) 12
d) 15
e) 21
a) DIAS_NO_MÊS()
b) DIA_ÚTIL()
c) DIAS_360()
d) HOJE()
e) DIA_TRABALHO_TOTAL()
c) Digite:
• Em B3 – Funcionários
• Em C3 – Salário
• Em D3 – Contribuição
Objetivos
Figura 8.2: Caixas de texto – MS Power Point (a) e LibreOffice Impress (b)
Fonte: CTISM, adaptado de MS Power Point
A ação de inclusão de novos slides irá se repetir até que a apresentação seja
finalizada. O trabalho de organizar uma apresentação consiste basicamente
de incluir e formatar uma sequência de slides contendo outros elementos
(textos, figuras, tabelas, etc.). Uma vez que a apresentação está concluída o
usuário pode dar início a sua exibição. No MS PowerPoint uma apresentação
é iniciada através da guia “Apresentação de slides” por meio do botão
ou também através da tecla de atalho “F5”. No LibreOffice Impress a tecla
de atalho “F5” também inicia uma apresentação assim como o botão .
A utilização excessiva de texto corrido (como uma página de livro, por exemplo)
não é nenhum pouco recomendado. O recurso multimídia de uma apresentação
não foi feito e não é adequado para projeção de grande quantidade de texto
com letra pequena. E se durante a palestra, aula ou reunião o apresentador
começar a ler o conteúdo dos slides tal como estão sendo projetados, a
situação se agrava ainda mais. Então se lembre de utilizar apenas tópicos e
frases curtas, que lhe guiarão durante a fala. Se for necessário apresentar
Outra situação muito comum que se observa são os exageros nos efeitos
de transição e nas animações. Existe uma animação que simula a digitação
de um texto, inclusive com o som da tecla sendo pressionada. Este recurso
é maravilhoso para demonstrar a escrita de uma palavra (para destacar sua
importância, por exemplo). No entanto se torna extremamente chato se
utilizado de forma demasiada e sobre uma frase ou parágrafo.
Animações lentas e sem propósito também devem ser evitadas. Utilize uma
animação apenas se for necessário e útil para a apresentação, por exemplo,
para demonstrar que determinados tópicos devem ocorrer em sequência
(neste caso eles poderiam entrar um após o outro). Ou então para esmaecer
um tópico que já foi apresentado permitindo que um novo tópico tenha
maior destaque.
Atividades de aprendizagem
1. Organize uma sequência de slides para fazer uma apresentação pessoal.
Tente construir pequenas frases ou expressões que respondam a seguinte
pergunta: “Quem é você” (onde e quando nasceu, o que gosta de fazer,
qual o time do coração, quais são seus objetivos com este curso, etc.).
a) Transição de slides.
b) Esquemas de animação.
c) Personalizar animação.
d) Esquemas multimídia.
e) Autoformas.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2004.