Eletrônica Digital
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SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
O homem, através dos tempos, sentiu a necessidade da utilização de sistemas
numéricos. Existem vários sistemas numéricos, dentre os quais se destacam: o
sistema decimal, o binário e o hexadecimal. O sistema decimal é utilizado por
nós no dia-a-dia e é, sem dúvida, o mais importante dos sistemas numéricos.
SISTEMA DECIMAL
O sistema decimal de numeração é composto por 10 símbolos ou dígitos: 0,
1, 2,3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9; usando tais símbolos, podemos expressar qualquer
quantidade. O sistema decimal, também chamado de sistema de base 10, pois
ele usa 10 dígitos, evoluiu naturalmente como resultado do fato de os seres
humanos, terem 10 dedos. O sistema decimal é um sistema de valor posicional,
no qual o valor de um dígito depende de sua posição. Por exemplo, o número
594significa:
40
Neste exemplo podemos notar que o algarismo menos significativo (4)
multiplicaaunidade(1ou100),osegundoalgarismo(9)multiplicaadezena(10ou 101) e
o mais significativo (5) multiplica a centena (100 ou 102). A soma desses
resultados irá representar o número. Podemos notar ainda, que de maneira
geral, a
regrabásicadeformaçãodeumnúmeroconsistenosomatóriodecadaalgarismo
correspondente multiplicado pela base (no exemplo 10) elevada por um índice
conforme o posicionamento do algarismo nonúmero.
SISTEMA BINÁRIO
No sistema binário de numeração, existem apenas dois algarismos: 0 (zero) e
1(um). Por isso sua base é dois. Cada dígito ou algarismo binário é chamado de
bit (do inglês “binarydigit”, ou seja, dígito binário). Um bit é a menor unidade de
informação nos circuitosdigitais.
A tabela a seguiu mostra a correspondência entre números decimais
ebinários:
41
42
Conversão do sistema binário para o decimal
Para converter um número binário em decimal, deve-se multiplicar cada bit
pelo seu valor de posição (que é indicado pelo valor da base) e somar
osresultados.
Exemplo:
Na conversão de 110012 para o sistema decimal, procede-se da seguinte forma:
EXERCÍCIOS
1 – Converta do Sistema Binário para o SistemaDecimal.
1)
a) ( ) 710
b) ( ) 810
c) ( ) 910
d) ( ) 1010
2)
a) ( ) 1310
b) ( ) 1510
c) ( ) 1610
d) ( ) 1810
3)
a) ( ) 6510
b) ( ) 9810
c) ( ) 10210
d) ( ) 10710
4)
a) ( ) 510
b) ( ) 610
c) ( ) 810
d) ( ) 1010
6)
a) ( ) 9810
b) ( ) 12110
c) ( ) 23310
d) ( ) 24110
43
Conversão do sistema decimal para o binário
A conversão de números do sistema decimal para o sistema binário é
realizada efetuando-se divisões sucessivas do número decimal pela base a ser
convertida (no caso 2) até o último quociente possível. O número transformado
será composto por este último quociente (algarismo mais significativo) e, todos
os restos, na ordem inversa àsdivisões.
Exemplo:
EXERCÍCIOS
1)
a) ( ) 110012
b) ( ) 110112
c) ( ) 111012
d) ( ) 111102
2)
a) ( ) 10000012
b) ( ) 10000112
c) ( ) 10001012
d) ( ) 10001112
3)
a) ( ) 1100002
b) ( ) 1100012
c) ( ) 1100102
d) ( ) 1100112
4)
a) ( ) 1100100002
b) ( ) 1100100102
c) ( ) 1100101102
d) ( ) 1101100002
5)
a) ( ) 10001000012
b) ( ) 10001000102
c) ( ) 10001001002
d) ( ) 10001010002
44
SISTEMAHEXADECIMAL
O sistema hexadecimal tem a base 16. Os 16 símbolos que constituem a
numeração hexadecimal são os seguintes algarismos e letras: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, A, B, C, D, E eF.
A tabela a seguir mostra relação entre numeração decimal ehexadecimal.
EXERCÍCIOS
1 – Converta do Sistema Hexadecimal para o SistemaDecimal.
1)
a) ( ) 16110
b) ( ) 16310
c) ( ) 16510
d) ( ) 16710
2)
a) ( ) 43210
b) ( ) 43510
c) ( ) 43610
d) ( ) 44310
45
3)
a) ( ) 8010
b) ( ) 8510
c) ( ) 9510
d) ( ) 9610
4)
a) ( ) 110
b) ( ) 910
c) ( ) 1010
d) ( ) 1610
5)
a) ( ) 25110
b) ( ) 25510
c) ( ) 26110
d) ( ) 26510
EXERCÍCIOS
Converta do Sistema Hexadecimal para o SistemaDecimal.
1)
a) ( ) FC16
b) ( ) FD16
c) ( ) FE16
d) ( ) FF16
2)
a) ( ) B9616
b) ( ) BA616
c) ( ) BC616
d) ( ) BD616
3)
a) ( ) 34616
b) ( ) 34B16
c) ( ) 35616
d) ( ) 35A16
4)
a) ( ) 2AF16
b) ( ) 2BE16
c) ( ) 2CE16
d) ( ) 2DF16
46
47
5)
a) ( ) ED16
b) ( ) EE16
c) ( ) EF16
d) ( ) FF16
EXERCÍCIOS
1 – Converta do Sistema Hexadecimal para o SistemaBinário.
1)
a) ( ) 1111011012
b) ( ) 1111011102
c) ( ) 1111011112
d) ( ) 1111101012
2)
a) ( ) 1101100111101002
b) ( ) 1101100111101012
c) ( ) 1101100111101102
d) ( ) 1101100111110012
3)
a) ( ) 1111000012
b) ( ) 1111100012
c) ( ) 1111110012
d) ( ) 1111111012
4)
a) ( ) 11101112
b) ( ) 11110012
c) ( ) 11110102
d) ( ) 11111002
5)
a) ( ) 100000002
b) ( ) 1000000002
c) ( ) 10000000002
d) ( ) 100000000002
48
Conversão do sistema binário para o hexadecimal
É análoga à conversão do sistema binário para o octal, mas neste caso,
agrupamos de 4 em 4 bits da direita para a esquerda.
EXERCÍCIOS
1)
a) ( ) 916
b) ( ) A16
c) ( ) B16
d) ( ) C16
2)
a) ( ) 3016
b) ( ) 3516
c) ( ) 3916
d) ( ) 4016
3)
a) ( ) 6816
b) ( ) 7816
c) ( ) 7916
d) ( ) 8916
4)
a) ( ) 4E716
b) ( ) 4E816
c) ( ) 4F716
d) ( ) 4F816
5)
a) ( ) 1D116
b) ( ) 1E116
c) ( ) 1E216
d) ( ) 1F116
49
AritméticaBinária
As operações aritméticas podem ser realizadas com números binários,
exatamente da mesma forma como com números decimais.
O computador manipula os dados (números) através de uma representação
binária. Aprenderemos agora a aritmética do sistema binário, a mesma usada
pelos processadores.
Adiçãobinária
A adição de dois números binários é executada exatamente da mesma
maneira que a adição de números decimais. Existem apenas quatro casos que
podem ocorrer na adição dos dígitos binários (bits) em qualquerposição.
São eles:
0 + 0 =0
0 + 1 =1
1 + 0 =1
1 + 1 = 0 Vai 1 para a próxima posição(10)
1 + 1 + 1 = 1 Vai 1 para a próxima posição(11)
EXERCÍCIOS
1) + =
a) ( ) 1000102
b) ( ) 1001002
c) ( ) 1001102
d) ( ) 1001112
2) + =
a) ( ) 10000001002
b) ( ) 10000010002
c) ( ) 10000100002
d) ( ) 1000100002
3) + =
a) ( ) 10110102
b) ( ) 10111012
c) ( ) 10111102
d) ( ) 10111112
50
4) + =
a) ( ) 1110102
b) ( ) 1110112
c) ( ) 1111002
d) ( ) 1111012
5) + =
a) ( ) 1002
b) ( ) 1012
c) ( ) 1102
d) ( ) 1112
Subtraçãobinária
Para subtração de números binários utilizamos as seguintes regras:
0 - 0 =0
0 - 1 = 1 Vai 1 para a próxima posição(11)
1 - 0 =1
1 - 1 =0
0 - 1 - 1 = 0 Vai 1 para a próxima posição(11)
51
EXERCÍCIOS
1) - =
a) ( ) 10101012
b) ( ) 10101102
c) ( ) 10101112
d) ( ) 10110002
2) - =
a) ( ) 102
b) ( ) 112
c) ( ) 1002
d) ( ) 1012
3) - =
a) ( ) 00102
b) ( ) 00112
c) ( ) 01102
d) ( ) 01112
4) - =
a) ( ) 02
b) ( ) 12
c) ( ) 102
d) ( ) 112
5) - =
a) ( ) 010002
b) ( ) 011002
c) ( ) 011112
d) ( ) 100012
52
53
CAPÍTULO 4
Variáveislógicas
As variáveis lógicas são todas as variáveis envolvidas em um circuito digital,
podem ser de dois tipos: de entrada e desaída.
3
Exemplo: em um circuito com três variáveis de entrada, será possível 2 ,
combinações.
54
3
C=2 =8
FUNÇÃO E OUAND
A função E é aquela que executa a multiplicação de duas ou mais variáveis
booleanas esta função também é conhecida como função AND, nome derivado
do inglês. Sua representação algébrica para duas variações é S = A . B, onde se
lê S = A eB.Para melhor compreensão, vamos utilizar e analisar o circuito
representativo da função E visto nafigura.
A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
55
Porta e ou and
A porta E é um circuito que executa a função E, sendo representada na
prática, através do símbolo visto nafigura.
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
56
PORTA “OU” OU “OR”.
É a porta que executa a função OU. Representaremos a porta OU através do
símbolo visto nafigura.
A S
0 1
1 0
PORTA INVERSORA
O inversor é o bloco lógico que executa a função NÃO. Suas representações
simbólicas são vistas nafigura.
57
Tabela da verdade da função NE OUNAND
A tabela apresenta a função NE para 2 variáveis deentrada.
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Pela tabela da verdade, podemos notar que esta função é o inverso dafunção
E.
FUNÇÃO NE OUNAND.
A porta NE é o bloco lógico que executa a função NE. Sua representação
simbólica é vista nafigura.
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Podemos notar pela tabela da verdade que a função NOU representa a função
ouinvertida.
58
FUNÇÃO OUEXCLUSIVO.
A função que ele executa, como o próprio nome diz, consiste em fornecer 1 à
saída quando as variáveis de entrada forem diferentes entresi.
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
FUNÇÃOCOINCIDÊNCIA.
A função que ele executa, como seu próprio nome diz, é a de fornecer 1 à
saída quando houver uma coincidência nos valores das variáveis deentrada.
Vamos, agora, montar sua tabela daverdade:
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
59
Se compararmos as tabelas da verdade dos blocos OU Exclusivo e Coincidência,
iremos concluir que estes são complementares, ou seja, teremos a saída de um
invertido em relação à saída do outro. Assim sendo, podemosescrever:
QUADRORESUMO
60
EXERCÍCIOS
1 - A porta lógica que produz uma saída A.B é:
a) ( ) E
b) ( ) OU
c) ( ) NE
d) ( ) NOU
a) ( ) OR
b) ( ) AND
c) ( ) NOT
d) ( ) NOR
61
4 - Qual função lógica executa a tabela-verdade abaixo?
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
a) ( ) AND
b) ( ) NOT
c) ( ) NOR
d) ( ) NAND
a) ( ) NOT
b) ( ) NOR
c) ( ) NAND
d) ( ) AND
62
Na saída S, teremos o produto A . B, pois sendo este bloco uma porta E, sua
expressão de saída será: S1 = A . B. Como S1 é injetada em uma das entradas
da porta OU pertencente a segunda parte do circuito e na outra entrada está a
variável C, a expressão de saída será:
S = S1 + C.
Para determinarmos a expressão final, basta agora, substituirmos a expressão
S1 na expressão acima, obtendo então:S = A . B + C ( expressão que o circuito
representa).
Outra maneira mais simples para resolvermos o problema, é a de
escrevermos nas saídas dos diversos blocos básicos do circuito, as expressões
por estes executadas. A figura abaixo ilustra este procedimento.
S=A.B+C
EXERCÍCIOS
1)
a) ( ) S = ( A . B ) . ( C . D )
b) ( ) S = ( A + B ) . ( C + D )
c) ( ) S = ( A + B ) + ( C + D )
d) ( ) S = ( A . B ) + ( C . D )
2)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
63
3)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
4)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e)
a) ( )
b) ( )
C) ( )
d) ( )
64
f)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
65
Substituindo as saídas e no bloco da figura acima, obtemos o circuito
completo, que é visto na figura abaixo.
EXERCÍCIOS
a)
b)
c)
d)
e)
66
Para esclarecer este processo, vamos utilizar a expressão:
1º 1º 1º
Resultado
A B C D membro membro membro
Final S
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 1 1
0 1 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 1 1
1 0 0 0 0 1 0 1
1 0 0 1 0 0 0 0
1 0 1 0 1 1 0 1
1 0 1 1 1 0 0 1
1 1 0 0 0 1 0 1
1 1 0 1 0 0 0 0
1 1 1 0 0 1 0 1
1 1 1 1 0 0 0 0
67
Logo após, vamos preencher a tabela utilizando os casos notáveis, que
permitem a conclusão do resultado final imediato:
Nos casos remanescentes onde B =1, temos S = 1, pois da mesma forma que
nos casos anteriores .
O termo será igual a 1, somente no caso remanescente 100, levando
para este caso a saída da expressão para 1 (S = 1).
Por exclusão, ou ainda, por substituição dos valores, concluímos que no
último caso (101), temos na saída S = O.
A tabela a seguir apresenta o resultado com todos os casos preenchidos e
assinalados conforme a análise efetuada.
EXERCÍCIOS
1 - Monte uma única tabela verdade para provar as identidades das expressões
abaixo:
a)
b)
c)
d)
a)
b)
68
c)
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 1
1 1 1
S=
Notamos que o método permite obter, qualquer que seja a tabela, uma
expressão padrão formada sempre pela soma de produtos. No próximo capítulo,
relativo à álgebra de Boole, estudaremos o processo de simplificação desta, bem
como, de outras expressões booleanas, possibilitando a obtenção de circuitos
mais simplificados.
69
EXERCÍCIOS
1 - Determine a expressão booleana das tabelas verdade abaixo.
a)
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 1
b)
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 0
c)
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
70
integrados comerciais, assegurando principalmente a redução de componentes e
a consequente minimização do custo dos sistemas.
71
INVERSOR A PARTIR DE UMA PORTA NE
Vamos analisar a tabela da verdade de uma porta NE:
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
72
Observando a tabela 2.25 nos dois primeiros casos, concluímos que uma
outra maneira é a de aterrar (fornecer nível O) uma das entradas e utilizar a
outra como sendo a entrada do inversor (A = O : B = O => S = 1 e B = 1 => S
= O). A figura abaixo apresenta esta outra maneira de se obter um inversor a
partir de uma porta NOU.
mostrando que uma porta NOU pode ser formada por um E com suas
entradas invertidas. A figura mostra esta equivalência e a tabela prova a
igualdade.
A B
0 0 1 1
0 1 0 0
1 0 0 0
1 1 0 0
73
74
PORTAS NE E “E”, A PARTIR DE OU, NOU E INVERSORES
A B
0 0 1 1
0 1 1 1
1 0 1 1
1 1 0 0
QUADRO RESUMO
EXERCÍCIOS
1 - Desenhe o circuito OU Exclusivo, utilizando apenas portas NE.
75
76
ÁLGEBRA DE BOOLE E MAPA DE VEITCH-KARNAUGH
ÁLGEBRA DE BOOLE
Consiste na aplicação de um conjunto de postulados e teoremas com os quais
desenvolvemos a simplificação de uma expressãológica.
POSTULADOS
Postulado da complementação
Postulado da adição
Postulado da multiplicação
77
78
TEOREMAS DE MORGAN
TABELA RESUMO
79
80
EXERCÍCIOS
a)
a) ( ) S = A
b) ( ) S =
c) ( ) S = 1
d) ( ) Não há minimização, neste caso.
b)
a) ( ) A+B
b) ( ) AB
c) ( )
d) ( ) Não há minimização, neste caso.
c)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( ) Não há minimização, neste caso.
d)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( ) Não há minimização, neste caso.
81
e)
a) ( ) S = 0
b) ( ) S = A
c) ( ) S = A + B
d) ( ) Não há minimização, neste caso.
MAPAS DE VEITCH–KARNAUGH
São dispositivos práticos para simplificação de expressões lógicas com até
cincovariáveis.
Constitui-se numa forma diferente de escrever uma tabelaverdade.
n
É constituído por 2 células, onde “n” é o número de variáveis. Cada célula
corresponde a uma das alternativas das combinações possíveis das variáveis, e
em seu interior indicamos o nível alto oubaixo.
A seguir as configurações dos mapas para até quatro variáveis:
82
TÉCNICAS DE SIMPLIFICAÇÃO PORMAPAS
POR MINITERMOS
Uma vez mapeados os dados, começa-se a “laçar” o maior número de células
com “1” formando laços que contenham um número de células potência de 2 e
que sejam vizinhas. Esgotados os laços maiores, parte-se para os laços de
ordem imediatamente inferior até que todos os “1” tenham sido laçados.
Considera-se célula vizinha aquela em que apenas uma variável mudou. A
expressão simplificada será dada por uma função “ou” de funções “E” das
variáveis que nãomudaram.
POR MAXITERMO
O processo é semelhante ao anterior, ou seja, os “laços” são de “0” e não de
1. Neste caso considera-se verdadeira os “0” e falsos os “1”. Porém desta forma
obtemos o complemento da função, ou seja, a saídaS.
83
DIAGRAMA DE VEITCH-KARNAUGH PARA DUASVARIÁVEIS
FORMAS DE AGRUPAMENTO
84
DIAGRAMA DE VEITCH-KARNAUGH PARA 3VARIÁVEIS
85
TRANSFERÊNCIA DA TABELA PARA O MAPA
FORMAS DE AGRUPAMENTO
86
DIAGRAMA DE VEITCH-KARNAUGH PARA 4VARIÁVEIS
As possibilidades assumidas pelas variáveis A, B, C eD.
87
TRANSFERÊNCIA DA TABELA PARA O MAPA
88
FORMAS DE AGRUPAMENTO
Exemplo:
89
90
EXERCÍCIOS
91
3 - Escreva a expressão booleana minimizada para cada Mapa de Karnaugh
dado:
a)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
b)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
c)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
92
d)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
e)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
f)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
93
g)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
h)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
i)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
94
j)
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
a)
A B C S
0 0 0 1
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
b)
A B C S
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 1
1 1 1 0
95
c)
A B C D S
0 0 0 0 1
0 0 0 1 0
0 0 1 0 1
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 0
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a)
b)
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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