Roteiro GPON Laserway Equipamentos
Roteiro GPON Laserway Equipamentos
Roteiro GPON Laserway Equipamentos
ROTEIRO
1. Diagrama do cenário
2. Bancada de testes
4. Site Furukawa:
- Equipamentos + Splitter
- Site Suporte
5. Laserway Manager
6. Provisioning
DBA
Para saber o quanto de recurso uma determinada ONU necessita, a OLT coleta informações
a respeito da utilização dos recursos das ONUs.
OLT pode garantir banda adicional para usuários que necessitem em detrimento de recursos
ociosos de outros usuários.
T-CONT
Para realizar o primeiro acesso a OLT devemos conectar o cabo console a um computador e a outra
extremidade a interface console da OLT.
Para acesso via porta console é necessário que o computador tenha instalado o software Putty ou
similar.
Cabo:
- Console: RJ45 – DB9
- Opcional: Adaptador DB9 – USB
Login do sistema:
SWITCH login:
SWITCH> enable
É recomendável que a OLT opere sempre na versão mais recente, assim como as ONUs.
Os firmwares mais recentes (tanto para OLT quanto para ONU) podem ser encontrados na página
de Suporte Técnico da Furukawa Electric:
https://www.furukawalatam.com/pt-br/suporte-tecnico
IMPORTANTE: Prestar muito a atenção na área de flash "OS" que está sendo usada pelo Switch,
ou seja, a área que estiver (default)(running), recomenda-se que não seja utilizada, e sim, a área
que estiver livre.
1 - Verificar a versão de firmware da ONU, bem como, o espaço "OS" que será sobrescrito
# gpon
# show onu firmware version <OLT-ID>
# show onu firmware version <OLT-ID> <ONU-ID>
5 - Atualizar o Firmware
# gpon
# gpon-olt <OLT-ID>
# onu firmware download <ONU-IDs> <nome_arquivo_firmware.x> os2
ou apenas...
# onu firmware download <ONU-IDs> <nome_arquivo_firmware.x>
8 - Resetar a ONU
# onu reset <ONU-ID>
- Alterar o hostname:
# enable
# conf t
# hostname Switch
Primeiro temos que configurar uma rota de saída default (padrão), o endereço IP indicado na rota
default pode ser genérico 0.0.0.0/0 indicando uma rota padrão ou IP de algum equipamento válido
na rede como um gateway, por exemplo: 10.0.1.1
Devemos configurar também o DNS server (servidor DNS), apontando para um endereço IP do seu
servidor local ou algum público, por exemplo o DNS server do Google 8.8.8.8
E por fim devemos configurar a porta de gerenciamento MGMT indicando um endereço IP válido da
sua rede ou até mesmo configurando para que ele busque um endereço via DHCP.
- Configurar um DNS
# dns server <IP-DNS> !Ex: 8.8.8.8
# show ip route
# show dns
Ainda que não seja obrigatório, é aconselhável adicionar as informações para as VLANs criadas,
como as seguintes:
Descrição das VLANs: Permite atribuir um nome para o serviço prestado por cada VLAN.
Por exemplo, “VLAN DE DADOS” ou “Wi-Fi Clientes”.
Atribuição de um endereço IP para a interface de cada VLAN (chamada SVI: Switched
Virtual Interface): Isto permite testes de ping (ICMP) para operações de comutação e
roteamento de pacotes.
# enable
# configure terminal
# bridge
- Criar a VLAN 10
# vlan create 10
# show vlan 10
# show vlan port 1
DBA-Profile: Atribui a banda dinâmica e o SLA para os serviços de voz, dados e vídeo.
Traffic-Profile: Define o perfil do tráfego dos serviços oferecidos e as características de
Bridge Layer-2 e QoS das portas de usuário (com o modo de funcionamento das VLANs,
através de um perfil especial chamado “Extended-Vlan-Tagging-Operation”.
ONU-Profile: Encapsula todos os profiles criados. Contém todas as informações sobre os
serviços dos usuários e se aplica diretamente nas ONUs/ONTs.
VoIP-Profile: Contém as informações sobre o serviço de telefonia VoIP, tais como: protocolo
de sinalização, endereços de registro, codecs de voz, funcionalidades PABX (transferência de
chamada, conferência, chamada em espera) etc.
Multicast-Profile: Contém as informações sobre os grupos de multicast que serão acessados
pelos usuários.
Em seguida é atribuído o Onu-profile para a ONU, para que ela opere com os perfis exigidos:
DBA profile
Extended-Vlan-Tagging-Operation
IEEE 802.1p - Fornece um mecanismo para implementar a qualidade de serviço (QoS) no nível de
controle de acesso à mídia (MAC).
Níveis de prioridade: Oito diferentes classes de serviço estão disponíveis conforme expresso no
campo PCP de 3 bits no cabeçalho IEEE 802.1Q adicionado ao quadro.
Priority Traffic types
0 (lowest) Background
1 (default) Best effort
2 Excellent effort
3 Critical applications
4 Video, < 100 ms latency and jitter
5 Voice, < 10 ms latency and jitter
6 Internetwork control
7 (highest) Network control
Duas categorias de regras independentes podem ser configuradas: untag e single-tag, cada uma
com seu filter e treat.
Configuração de untagged-frame
Configuração de single-tagged-frame
Tratamento de pacotes marcados (tagged) sem alteração de marcação (vlan trunk).
Tratamento de pacotes marcados (tagged) com alteração de marcação na saída (vlan
translation - troca de uma VLAN para outra).
Tratamento de pacotes marcados (tagged) com adição de marcação na saída (Q-in-Q -
Stacked VLAN ou VLAN sobre VLAN).
o Q-in-Q: Permite que várias marcas de VLAN em um quadro Ethernet, para trafegar
uma VLAN dentro de outra VLAN – sem alterar a TAG original.
Componentes do Extended-Vlan-Tagging-Operation
Traffic profile
Como vimos antes, os perfis DBA-Profile, Multicast-Profile e VoIP-Profile devem ser aplicados
no Traffic-Profile, assim como o perfil especial Extended-Vlan-Tagging-Operation.
Além disso, o Traffic-Profile inclui as características de Bridge Layer-2 e QoS das portas de
usuário.
Portanto, define o perfil de tráfego dos serviços oferecidos aos usuários.
Serviços de usuário:
- Qual é a largura de banda atribuída? (Definido no DBA-Profile)
- Quais são as configurações de rede, tais como Vlan, 802,1q, CoS? (Definido no Extended-Vlan-
Tagging-Operation)
- Quais configurações de usuários terão acesso a este serviço? (Definido no próprio Traffic-Profile)
A OLT fornece a solução de gerenciamento fácil e eficiente para vários modelos de serviço que
incluem a funcionalidade de bridging MAC e mapeamento 802.1p usando o perfil de tráfego. Existem
duas funções principais da camada 2 disponíveis: bridging MAC e mapeamento 802.1p. A ponte
MAC é descrita em IEEE 802.1D. A ponte possui muitos recursos e pode ser usada para direcionar o
tráfego com base no endereço MAC ou nas características da VLAN (usando o recurso de filtro da
VLAN). A função de mapeamento descreve a direção do tráfego de uma entidade do lado UNI para
IDs de porta do lado ANI. O mapeador é equivalente a uma ponte MAC com filtros VLAN que
operam apenas nos bits prioritários dos tags VLAN.
ONU profile
Componentes do ONU-profile
!
bridge
vlan create 10,20
!
vlan add 10 9 untagged
vlan add 20 9 tagged
vlan add 10,20 2 tagged
vlan description 10 Gerencia
vlan description 20 Dados
!
!
interface 10
no shutdown
ip address 10.0.1.10/24
!
interface 20
no shutdown
ip address 10.0.2.10/24
!
ip route 0.0.0.0/0 10.0.1.1
!
!
gpon
!
dba-profile dba create
mode sr
sla fixed 256
sla maximum 1031616
apply
!
!
extended-vlan-tagging-operation vlan10 create
downstream-mode enable
untagged-frame 1
treat inner vid 10 cos 0 tpid 0x8100
apply
!
extended-vlan-tagging-operation vlan20 create
downstream-mode enable
untagged-frame 1
treat inner vid 20 cos 0 tpid 0x8100
apply
!
traffic-profile dados create
tcont 1
gemport 1/1
dba-profile dba
mapper 1
gemport count 1
bridge 1
ani mapper 1
vlan-filter vid 20 untagged discard
uni eth 1
extended-vlan-tagging-operation vlan20
apply
!
!
onu-profile dados create
traffic-profile dados
apply
# gpon
# gpon-olt <OLT-ID>
- O próximo passo é fixar as ONU-IDs na porta OLT, passando do modo automático de descoberta
de número serial para o modo manual.
# onu fix <ONU-ID>
ou
# onu fix all
Após ter registrado as ONUs/ONTs, e depois de alterá-las para o modo de registro manual,
deve-se aplicar um dos ONU-Profile, previamente criados, em cada uma das ONUs/ONTs.
TESTES DE VERIFICAÇÃO:
→ Conectar PC na Eth1 da ONU/ONT, se um servidor DHCP estiver configurado e
distribuindo IP e saída para a Internet estiver OK sai navegando.
exit
gpon-olt <OLT_ID>
show onu info
- Consultar Ip-Host
show onu ip-host <ONU_ID>
TESTES DE VERIFICAÇÃO:
1. Testes de ping:
# omci ping 1
# ping <IP-HOST>
2. Navegador: <IP-HOST>:8080
admin/fkw123 para o usuário final do produto.
support/fkw@123 para uso do administrador.
voip-profile “Nome_do_VOIP-Profile”
Devemos definir o
Protocolo PSTN
Protocolo voip (SIP)
Servidor proxy
Servidor de registro
Dns
Chamada
Plano de discagem
O perfil VoIP mantém todo o parâmetro VoIP, incluindo configuração do servidor, plano de discagem
etc. Esse perfil de VoIP é então vinculado as ONUs/ONTs nos quais o administrador está prestando
um serviço de telefone.
Você pode definir as configurações de VOIP por meio do provisionamento OMCI ou XML (não
ambos). O modo OMCI suporta interoperabilidade de vários fornecedores. Nesse modo, a OLT
armazena toda a configuração da ONU/ONT.
Após sua criação o Voip-Profile deve ser associado a um Traffic-Profile em uma bridge dedicada.
codec-nego
<1-4> Group Selection - priorização de codec na negociação
codec
pcmu ~ g729: codecs definidos pela IETF RFC 3551.
Pode-se utilizar: pcmu, gsm, g723, dvi4-8, dvi4-16, lpc, pcma, g722, l16.2, l16.1, qcelp, cn, mpa,
dvi411, dvi422, g729 ou g728. Valores-padrão: pcma, pcmu, g729, g723.
packet-period
VALUE <10-30> ms (default 10ms)
A opção packet-period determina o tempo de montagem do pacote, em milissegundos, com base
nos sinais analógicos (criação do frame).
silence-suppression
VALUE <0-1> (0:off 1:on)
A configuração de silence-suppression permite enviar um sinal/ruído de conforto para o usuário
quando não há tráfego, o que fornece a sensação de que a chamada não ficou “muda”, quando um
dos interlocutores para de transmitir. Este processo gera uma economia de banda.
Para especificar o tipo de transporte de DTMF, use o comando abaixo – VER NOTA TÉCNICA NT -
Operação DTMF
oob-dtmf {enable | disable}
Especifica o transporte de DTMF. Quando habilitado os sinais DTMF são transportados out-of-band
via sinalização no RTP. Quando desabilitado os sinais DTMF são transportados no fluxo in-band.
A opção pstn-protocol-variant é para definir o código do país, que neste caso para o Brasil é 55.
O Session Initiation Protocol (SIP) é o protocolo mais usado para estabelecer, gerir e terminar
sessões multimídia (VoIP, vídeo, messaging, videoconferência, etc).
Para definir as configurações necessárias para estabelecer a sinalização entre o SIP agente (ONT) e
o servidor SIP é necessário a configuração de alguns elementos de rede e são necessárias para a
detecção correta de chamadas por telefones analógicos conectados às portas FXS.
As opções proxy-server, outbound-proxy-server, register-server, host-part-server e dns
primary são para o serviço SIP softswitch - endereços IP do softswitch.
Dial Plan
Podemos definir o Dial Plan, como um grupo de regras que informam à central do PBX-IP o que
fazer ou como lidar com os números discados por um usuário. O plano de discagem funciona como
uma tabela de roteamento de chamadas, cada número discado lê as informações do plano de
discagem e decide para onde está indo.
Por exemplo, um número é discado por um usuário, você pode gerenciar o número com um padrão
de discagem, para adicionar ou remover algo. É usado no caminho de saída e de entrada.
Basicamente, o número é analisado primeiro no plano de discagem, se atender a determinadas
condições predefinidas, esse número pode ser enviado através de um tronco, enviado para um
ramal internamente ou pode executar determinadas funções no PBX-IP, tudo depende do que que
foi definido no plano de discagem ou no DialPlan.
Padrão de dígitos = x.T - T Tempo limite de dígito variável. Nesta tabela, T também inicia o tempo de
4 segundos. O ponto representa qualquer número de dígitos. O gateway continua coletando dígitos
até decorridos 4 segundos entre os dígitos ou até o sinal de cerquilha (#) ser pressionado.
Alguns exemplos:
dial-plan table 1 162XXX 162XXX captura aquele ramal
dial-plan table 2 2XXX todos ramais começam com 2, depois do 4ª número já completa a ligação
Service Ip-host config e Pots
Para telefonia deve-se sempre configurar o parâmetro ip-host config 1 no traffic-profile. Este
parâmetro indica que a ONU/ONT deverá tomar um endereço IP (por dhcp ou estaticamente) para
estabelecer comunicação lógica com o softswitch.
A configuração IP-Host (ip-host-config 1) é usada para mapear uma porta bridge com um endereço
IP nas ONUs/ONTs para administração remota. O IP-Host (ip-host-config 1) também é usado para
definir um cliente VoIP.
NOTA: Quando temos os ONUs/ONTs agindo como um roteador, a configuração terá que ser feita
como IP-Host 2 (ip-host-config 2).
No serviço IP-Host nós configuramos o tipo de endereço (estático ou dinâmico), o servidor DNS e o
modo de operação das VLANs, que é a mesma configuração nas portas UNI da ethernet.
Por último, declaramos o serviço VoIP, que contém a ativação das portas Pots, o método de
gerenciamento e o perfil voip.
O método de gerenciamento OMCI significa que todas as configurações serão feitas pela OLT de
maneira centralizada.
Depois de criar um perfil de onu (onu-profile) contendo o traffic-profile do serviço de telefonia, resta
apenas a configuração de registro dos telefones.
Neste passo é necessária a inserção de duas linhas de comando na interface da OLT. Na primeira
se define o número de telefone do usuário em questão (101 no exemplo) e na segunda se definem
usuário e senha para registro do assinante no servidor de telefonia (usuário 101 e senha fkw123 no
exemplo).
# gpon-olt <OLT-ID>
# onu static-ip 1 ip-host 1 10.0.1.101/24 gw 10.0.1.1
TESTES DE VERIFICAÇÃO:
Para verificar o estado de registro das linhas telefônicas utilize o comando abaixo:
(gpon-gpon-olt-1)# show onu voip line <ONU_ID>
Para verificar o endereço IP da ONU/ONT que é usado para comunicar com o softswitch (ip-host-
config 1), utiliza-se o comando abaixo:
(gpon-gpon-olt-1)# show onu ip-host <ONU_ID>
8. Backup do sistema
Finalmente, após ter verificado a funcionalidade das configurações, é importante salvá-las na
memória NV-RAM (Não volátil RAM), de maneira que estas possam permanecer no sistema, apesar
de possíveis desligamentos da OLT.
# write memory
ou
# copy running-config startup-config
Para sua conveniência, você pode aplicar um dos perfis ONU como o padrão
perfil a todas as ONUs ou aplique um perfil ONU a ONUs especificadas com um determinado nome
de modelo.
PORT-BRIDGE
A funcionalidade de port-bridge é normalmente utilizada em redes empresariais e permite a
comunicação entre computadores ou telefones IP que trabalham em ONUs/ONTs pertencentes à
mesma OLT.
* Esta opção deverá permanecer SEMPRE ativa em uma rede LAN Laserway, para as portas OLT.
*Como em uma porta GPON há muitas ONUs conectados, não configure para bloquear a porta OLT
quando o loop for detectado (porque isso pode afetar todas as ONUs.
Você deve usar esse recurso apenas para enviar pacotes LOOP-DETECT pela OLT em portas
específicas. A OLT fornece um recurso que pode bloquear automaticamente a ONU por um intervalo
de tempo específico quando ela descobre um loop.
Como funciona:
- A OLT está enviando quadros de detecção de loop nas portas GPON (incluindo o OLT MAC no
MAC de origem do quadro);
- Se esse quadro de detecção de loop chegar à porta LAN da ONU (a OLT aprenderá seu próprio
endereço MAC na OLT), a OLT descobriu que há um loop;
- O recurso de monitor OLT SRCMAC bloqueará automaticamente este ONU por tempo definido.
gpon
gpon-olt <OLT-ID>
olt srcmac-monitor enable
O desbloqueio de uma ONU em loop pode ser configurado para ocorrer de forma administrativa ou
de forma automática, baseado em uma temporização (expire-timeout).
Caso seja utilizado o modo automático de desbloqueio, recomenda-se utilizar temporização de no
mínimo 300 segundos a fim de permitir a remoção do loop físico.
NOTA.: Após a configuração do loop-detect, pode ser necessário desativar/ativar a porta da OLT.
gpon-olt <OLT-ID>
# olt deactivate
# olt activate
O syslog trabalha com mensagens que possuem níveis de severidade que vão de 0 a 7.
O nível 0 é Emergency e o 7 é Debugging. O nível 7 pega todos os problemas que vão de 1 a 7. Por
exemplo, se setarmos o nível 6 Info, este pega do nível 1 ao 6.
Interpretação de Logs:
Identificação do Loop:
O primeiro registro que deve ser consultado para identificação de problemas (troubleshooting) com
as OLTs GPON é o syslog do equipamento.
Conflitos de MAC podem ser identificados por entradas no syslog como as seguintes:
------------------------------------------
| Jun 23 15:54:47 GPON[278]: ONU(2/2,13) |
| Found afflict Mac(00:24:21:fe:52:ba). |
| Stats(TC:4999,IC:2527, MC:2443) |
| |
| Jun 23 15:54:47 GPON[278]: ONU(2/2,14) |
| Found afflict Mac(00:24:21:fe:52:ba). |
| Stats(TC:4999,IC:2527, MC:2443) |
------------------------------------------
Se o laser de uma dada ONU estiver ligado consistentemente por um erro no módulo óptico, todas
as outras ONUs, que estão conectadas a mesma OLT, serão desregistradas. Uma única falha em
uma ONU pode causar o colapso de uma rede PON inteira. Para prevenir, utilize:
enable
configure terminal
gpon
gpon-olt <OLT-ID>
olt signal-check enable
olt signal-check auto-onu-block enable
show olt signal-check <OLT-ID>
# conf t
# gpon
# gpon-olt <OLT-ID>
# onu port-config <onu_index> uni eth <porta_eth> power-control enable
TROUBLESHOOTING
As técnicas mais comuns utilizadas para análise e correção de problemas na plataforma GPON
(troubleshooting) são:
Ping
Usado para testar se seu sistema está corretamente conectado à rede;
Utiliza mensagens ICMP (Internet Control Message Protocol);
Quando uma mensagens ICMP echo request é recebida pelo destino que estamos
procurando, uma mensagem de ICMP echo reply é enviada para a localização de origem do
teste.
Traceroute
Usado para descobrir a rota que os pacotes tomam para chegar ao seu destino;
O comando utilizado é o SWITCH# traceroute <IP address>;
Se o contador expira seu tempo antes de receber uma resposta, um asterisco (*) é imprimido
na tela;
PM-Profile
Usado para monitorar a performance, em que a OLT coleta estatísticas de tráfego das ONUs,
incluindo detalhes de gemport ou quadros ethernet por exemplo.
A OLT gera relatórios dessas estatísticas a cada 15 min.
gpon
pm-profile PM_DADOS create
pm uni-eth-frame
apply
IMPORTANTE: Opção recomendada para troubleshooting para não aumentar a utilização de CPU
da OLT devido a muitas requisições.
- A partir da aplicação do PM-PROFILE podem agora ser utilizados os comandos # show onu
statistics ?.
Port Mirroring
O Port mirroring é a função de monitoramento designada a uma porta. Aqui uma porta de
monitoramento é chamada de "monitor port" e uma porta que será monitorada é chamada de
"mirrored port". Os tráfegos transmitidos em uma porta espelhada são copiados e enviados para a
porta de monitoramento para que um usuário possa monitorar o tráfego.
Existem vários softwares de monitoramento no mercado, porém aqui destacam-se o Tcpdump e o
Wireshark.
- Habilitar o monitoramento:
enable
configure terminal
bridge
mirror enable
SNMP V2:
# snmp community ro public
# snmp community rw private
SNMP V3:
# snmp user <SNMP_USER> md5 <PASSWORD>
# snmp group <group_name> v3 <SNMP_USER>
# snmp view all included 1.3.6
# snmp access <group_name> v3 auth all all all
# show snmp
# show running-config snmp