TCC Cálculo Balanceamento Rede Dutos Despoeiramento
TCC Cálculo Balanceamento Rede Dutos Despoeiramento
TCC Cálculo Balanceamento Rede Dutos Despoeiramento
VITÓRIA
2023
FRANCINI BERTOLDI LIBARDI
MATEUS PIETRALONGA LEOCADIO
VITÓRIA
2023
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo)
Primeiramente a Deus por sempre nos dar força para seguir em frente diante de todos
os desafios que apareceram em nossa trajetória.
Ao nosso professor orientador Aurélio Azevedo Barreto Neto pela orientação, suporte,
apoio e incentivo sempre que preciso ao longo deste processo;
A todos, nosso muito obrigado. Este TCC não teria sido possível sem a colaboração
e apoio de cada um de vocês.
RESUMO
With the increase in urban expansion and the development of national industries, a
concern has become evident regarding issues associated with pollutant emissions that
directly influence air quality. Particulate matter control in industries is a crucial aspect
of environmental management and public health, complying with increasingly stringent
regulations. Among the techniques used, filtration systems stand out, with bag filters
being the most notable. These are efficient devices for removing solid particles from
industrial exhaust gases. They operate by passing these gases through a porous
filtering medium, capturing the particles and allowing the cleaner gas to exit. Their
effectiveness, coupled with low impact on gas flow and relatively easy maintenance,
makes them a common choice in many industrial sectors. However, particulate matter
control is not limited solely to filter installation. It also involves proper management of
captured waste, regular equipment maintenance, and the implementation of good
operational practices to maximize filtration system efficiency. This study aims to verify
the balancing of a duct network in an existing industrial dust removal project. This
verification is carried out using fluid dynamics simulation software, including FluidFlow
and ANSYS Fluent 2021 R1. The results indicated that the dust removal system is not
balanced, therefore making it impossible to guarantee that hoods will receive the
adequate flow as per the original design.
Q Vazão [m³/s];
A Área transversal da seção de escoamento [m²];
V Velocidade média de escoamento do ar [m/s];
Pd Perda de Carga Dinâmica [mm ca];
g Gravidade [m/s²];
ρ Densidade do ar [kg/m³];
P Pressão do fluido em um ponto específico [Pa];
ℎ Altura do ponto em relação a um ponto de referência [m];
D Diâmetro interno do duto [m];
ΔP Perda de Carga [Pa];
f Coeficiente de atrito [N];
L Comprimento retilíneo de duto [m];
𝜀 Rugosidade das paredes do duto, [Ra].
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 12
2 OBJETICO 14
2.1 OBJETIVO GERAL 14
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO 14
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA 15
3.1 POLUIÇÃO DO AR 15
3.2 MATERIAL PARTICULADO 16
4 SISTEMA DE DESPOEIRAMENTO 17
4.1 COIFAS 18
4.2 SISTEMA DE DUTOS 19
4.2.1 Velocidade do ar nos dutos 21
4.2.2 Perdas de carga em duto de seção circular 22
4.2.3 Balanceamento do sistema de dutos 23
4.3 VENTILADORES 24
4.4 EQUIPAMENTOS DE CONTROLE 25
4.5 FILTROS DE MANGAS 26
4.5.1 Mangas filtrantes 27
4.5.2 Limpeza do filtro de mangas 29
5 METODOLOGIA 33
5.1 COLETAR OS DADOS DO PROJETO 33
5.2 LAYOUT DO PROJETO 34
5.3 DIMENSIONAMENTO EM SOFTWARE DE SIMULAÇÃO FLUIDFLOW 35
5.4 MODELAGEM COMPUTACIONAL NO ANSYS FLUENT (CFD) 41
5.4.1 Domínio computacional 41
5.4.2 Hipóteses e condições de contorno 42
6 RESULTADOS 44
6.1 RESULTADOS DA SIMULAÇÃO 1 (FLUIDFLOW) 44
6.2 RESULTADOS DA SIMULAÇÃO 2 (CFD) 45
7 CONCLUSÕES 50
REFERÊNCIAS 52
12
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, um dos pontos mais preocupantes para o IEMA (Instituto Estadual
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) com relação às questões ambientais é a
poluição gerada pelas indústrias capixabas. No ano de 2022, as indústrias capixabas
foram responsáveis por cerca de 31,16% das emissões brutas de CO2 totais do
estado (Couzemenco, 2022).
A metalurgia vem sendo utilizada pelas civilizações humanas há muito tempo.
Com o passar dos séculos, as técnicas de metalurgia foram se aperfeiçoando
e seu domínio pelo homem permitiu a criação de diferentes ligas metálicas,
resultantes da manipulação de variados tipos de minerais e de acordo com
as necessidades de criação de novos produtos para uso em diversas
atividades. (Fraisoli, 2016).
A busca incessante por melhorias nas práticas industriais e promoção de eficiência
operacional conduz organizações a investigar em estudos as inovações especiais
para otimização de seus processos. No contexto específico de uma usina, a gestão
eficaz dos resíduos sólidos e a minimização da emissão de partículas no ambiente
representam pilares fundamentais para atingir padrões ambientais mais específicos e,
ao mesmo tempo, melhorar a saúde e a segurança no trabalho local.
A indústria siderúrgica é altamente poluidora. Além dos gases poluidores SO2 , NO2
e CO2 ela lança na atmosfera, quando não é realizada a captação, quantidades
enormes de particulados de minério, carvão e cinzas. A Poluição nas usinas
siderúrgicas ocorre, portanto, em razão do material particulado conduzido ao ar
atmosférico e os gases e outros contaminantes formados nos altos-fornos e nos fornos
de fabricação do aço. (IEMA, 2021; Cavalcanti, 2012).
Vale destacar que a indústria do aço tem comprometido e avançado cada vez mais,
no uso racional dos recursos naturais. Segundo o Relatório de Sustentabilidade
publicado pelo Instituto Aço Brasil, em 2020.
Sendo assim, faz-se necessário o controle da emissão de material particulado no ar
atmosférico, que pode ser realizada por diversos tipos de equipamentos dependendo
do processo e dos interesses econômicos e ambientais. Os mais aplicados são o
precipitador eletrostático, o lavador de gás, o ciclone e o filtro de mangas.
As mangas desempenham o papel de meios filtrantes, podendo ser confeccionadas a
partir de uma variedade de materiais e submetidas a diversos tratamentos. Entre os
materiais mais comuns empregados em filtros de mangas industriais destacam-se o
poliéster, notável por sua capacidade de resistir a temperaturas relativamente
13
2 OBJETIVO
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 POLUIÇÃO DO AR
Um poluente atmosférico pode ser caracterizado como qualquer substância que tenha
o potencial de causar danos à saúde humana, à fauna, à flora, bem como à segurança
e às atividades da comunidade, de acordo com a Resolução CONAMA número 491,
datada de 19 de novembro de 2018.
A avaliação da poluição atmosférica é realizada pela medição da concentração de
substâncias poluentes específicas presentes no ar, no entanto, a categorização dos
poluentes é uma tarefa desafiadora devido à vasta gama de substâncias que podem
ser encontradas na atmosfera (CETESB, 2022).
Em razão do aumento das emissões associado ao crescimento industrial, um dos
poluentes que tem recebido uma atenção crescente nos estudos é o Material
Particulado (MP). Este, pode ser descrito como um conjunto de poluentes compostos
por fuligem, partículas em pó e material em suspensão na atmosfera, caracterizados
por seus diâmetros reduzidos.
Esses materiais particulados resultam da queima de substâncias como combustíveis
fósseis, biomassa vegetal, bem como de processos industriais, desgaste de pneus e
freios (Conceição, 2017).
São partículas finas, quer sejam de natureza sólida ou líquida, que permanecem em
suspensão no ar. Elas são invisíveis a olho nu quando individualmente dispersas, mas
quando se agrupam, criam uma névoa que reduz a visibilidade (Baird, 2002).
Uma prática comum na classificação de material particulado envolve o uso de
subscritos numéricos para referir as partículas com diâmetro menores que tamanhos
específicos. As partículas designadas como MP1.0 compreendem um conjunto de
partículas com diâmetro aerodinâmico inferior a 1.0 μm, enquanto MP2.5 refere-se a
partículas com diâmetro inferiores a 2,5 μm, e MP10 abrange partículas com diâmetro
inferiores a 10 μm (Baird e Cann, 2011).
A remoção desse material particulado do ar é realizada através do processo de
separação gás-sólido, que ocorre por meio de métodos como filtração em filtros de
manga, ciclones, precipitadores eletrostáticos, ou ainda filtros híbridos, dependendo
do processo. Vale destacar que a filtração em filtro de mangas é o método mais eficaz
e amplamente utilizado pelas indústrias. (Pacheco, 2002).
16
4 SISTEMA DE DESPOEIRAMENTO
O controle das emissões de material particulado por parte das indústrias, também
desempenha um papel fundamental na proteção do meio ambiente e da saúde
humana. Além dos benefícios econômicos para a empresa, que incluem evitar multas
e sanções impostas por órgãos reguladores, existem vantagens adicionais. Isso
engloba a recuperação de materiais que de outra forma seriam perdidos nas emissões
atmosféricas e a valorização da marca perante os consumidores, que estão cada vez
mais preocupados com questões ambientais.
Dentro da siderurgia, o controle da poluição do ar é realizado por meio dos sistemas
de Ventilação Local Exaustora, comumente conhecidos como "Sistemas de
Despoeiramento". Esses sistemas têm a função de purificar os gases de exaustão,
retendo parte dos poluentes antes de liberá-los na atmosfera.
Em termos gerais, como esquematizado na Figura 1, os sistemas de controle de
partículas consistem em coletas de poluentes, uma rede de dutos, um dispositivo de
controle, um ventilador e uma chaminé. Inicialmente, o gás contendo as partículas é
capturado pelas coletas de poluentes (coifas) e direcionado, através da rede de dutos
de entrada, para o dispositivo de controle. Nesse ponto, os poluentes são retidos no
dispositivo de controle (como filtros de mangas), e, por fim, o ar purificado é liberado
na atmosfera através da chaminé. (Lisboa, 2007)
4.1 COIFAS
Uma vez que a emissão é capturada pelo dispositivo apropriado, geralmente coifas, o
gás juntamente com os contaminantes é direcionado ao equipamento de controle por
meio de um sistema de dutos (EPA, 2002).
O sistema de dutos é responsável por interligar todos os componentes, captor,
ventilador e equipamentos de controle de contaminantes. São responsáveis ainda por
transportar as partículas, gases ou vapores (Valdiero; Thesing, 2016).
Esse sistema de dutos é composto por um conjunto de tubulações destinadas a
conduzir o ar sob uma pressão relativamente baixa, onde a compressibilidade do ar
pode ser desconsiderada (Mancintyre, 2014). O sistema de dutos engloba trechos
retos, acessórios como curvas e conexões em forma de “Y”, dispositivos de controle
e fluxo, como dampers e suportes para dutos (EPA, 2002).
20
1
P + 2 ρ. v²+ ρ. g .ℎ = constante Eq. 1
Onde:
P, a pressão do fluido em um ponto específico ao longo da linha de corrente;
ρ, a densidade do fluido;
v, a velocidade do fluido nesse ponto;
g, a aceleração devido à gravidade;
ℎ, a altura do ponto em relação a um ponto de referência.
Q = A.v Eq. 2
Q, a vazão [m³/s];
A, a área transversal da seção de escoamento [m²];
v, a velocidade média de escoamento do ar [m/s].
Sendo assim,
4𝑄
𝐷=√
𝜋𝑉
Em que:
Q, vazão de ar a ser transportada, m³/s;
V, velocidade mínima recomendada para o tipo de equipamento, m/s;
D, diâmetro interno do duto, m.
D (cm) A B C
≤20 24 22 20
20 a 46 22 20 18
46 a 76 20 18 16
>76 18 16 14
Fonte: Clezar; Nogueira, 2009
Em que:
A, Contaminante não abrasivo, serviço normal;
B, Contaminante abrasivo, concentração fraca, serviço severo;
C, Contaminante abrasivo, concentração alta, serviço muito severo.
Segundo Clezar e Nogueira (2009), é viável determinar a perda de carga por meio da
equação de Darcy-Weisbach, o que é aplicável tanto em situações de escoamento
laminar quanto turbulento.
𝐿 𝑉2
Δ𝑃 = 𝑓. 𝐷 . 𝜌. Eq. 4
2
Em que,
ΔP, Perda de carga, Pa;
f, Coeficiente de atrito;
D, Diâmetro interno do duto, m;
V, Velocidade média do escoamento, m/s;
L, Comprimento retilíneo de duto, m;
ρ, Massa específica do ar, kg/m³.
𝑓 = 𝑎 + 𝑏. 𝑅𝑒 −𝑐 Eq. 6
Onde,
𝜀 𝜖 0,225
a = 0,53. 𝐷 + 0,0094. (𝐷)
𝜀 0,44
b = 88. (𝐷)
𝜀 0,134
c = 1,62. (𝐷)
4.3 VENTILADORES
Durante o processo de filtração, o gás é obrigado a passar através das mangas, que
atuam como uma barreira porosa. Nesse cenário, mesmo que os poros sejam muito
pequenos, eles permitem a passagem das moléculas de gás, enquanto as partículas
de maior tamanho são retidas, incapazes de atravessar essa barreira, ficando retidas
em sua superfície até serem removidas. Essa dinâmica envolve cinco mecanismos de
coleta, com quatro deles ilustrados na Figura 4.
Nessa representação, as linhas simbolizam o fluxo de gás, a fibra corresponde a um
corte transversal de uma fibra do meio filtrante, e os círculos representam as partículas
coletadas por diferentes mecanismos.
A impactação é um mecanismo que entra em ação com partículas de tamanho
relativamente grande. Devido à sua inércia, essas partículas são capturadas por meio
28
do impacto direto com as fibras presentes no tecido da manga. Por outro lado, a
interceptação ocorre com partículas de tamanho médio, que possuem menos inércia,
mas ainda não o suficiente para atravessar as fibras, sendo, portanto, capturadas pelo
filtro, (Santos, 2017; Wang, Pereira e Hung, 2004).
A difusão representa um outro mecanismo de coleta que envolve partículas
extremamente pequenas, com diâmetros menores que 0,1 μm. Essas partículas se
movem aleatoriamente e podem, eventualmente, encontrar as fibras do tecido. Além
disso, essas partículas podem carregar uma carga elétrica e serem atraídas pelas
fibras, o que é conhecido como deposição eletrostática, (Santos, 2017; Wang, Pereira
e Hung, 2004). Por fim, o quinto mecanismo é a deposição gravitacional, que se aplica
a partículas maiores e mais pesadas.
Além disso, o mecanismo por jato de ar pulsante requer menos espaço que os demais
e apresenta menos partes móveis (Mukhopadhyay, 2009).
33
5 METODOLOGIA
O presente sistema conta com 60 pontos de captação sendo eles 3 pontos futuros. As
coifas captam as emissões de correias transportadoras de diferentes materiais e
características físicas. Todas têm como característica o enclausuramento lateral nas
correias para obter uma maior eficiência.
35
Selecionando as curvas, conforme ilustrado na Figura 10, após os captores que nos
levam até a tubulação principal, levando em consideração o ângulo e a relação R/D
(raio/diâmetro) pois cada um tem uma perda de carga diferente.
36
Acessório K Acessório K
0,10
0,50
0,25
Para definir os coeficientes das curvas cujo ângulo não é tabelado, foi feita uma
interpolação para achar o valor do K ideal, como apresentado em uma parte do
sistema na Figura 11, onde cada símbolo ‘K’ representa além de uma perda de carga
de algum elemento, como coifas, a perda de carga de uma curva de determinado
ângulo.
38
hf = ( V² / 2 * g ) * ρ [Eq. 7]
Para estabelecer o domínio computacional da Figura 15, com base nas informações
coletadas, houve a necessidade de delimitar o trecho (as geometrias tridimensionais
que foram elaboradas por meio do software ANSYS SpaceClaim 2021 R1) de
interesse para o estudo, que são, as coifas 5, 6, 7 e 8, juntamente com seus
respectivos dutos, conforme ilustrado na Figura 16.
Coifa 7
Além disso, com o intuito de aprofundar a análise na bifurcação dos dutos, foram
calculados os vetores de velocidade. Na figura 19 é possível observar que os vetores
dos dois prolongamentos da bifurcação têm colorações diferentes o que sugere que
as velocidades não estão iguais.
6 RESULTADOS OBTIDOS
Veloc.
Veloc. Diferença Vazão Vazão
Memorial Diferença
Coifa FluidFlow na Memorial FluidFlow
Cálculo de vazão
[m/s] velocidade (m³/h) (m³/h)
[m/s]
1 22,1 25,03 2,93 4.550 5159,17 609
2 19,8 18,99 -0,81 4.550 4360,43 -190
3 20,8 20,77 -0,03 2.975 2973,02 -2
4 23,9 26,6 2,7 2.975 3315,61 341
5 19 25,42 6,42 20.000 23349,75 3.350
6 19,3 22,78 3,48 8.750 10051,25 1.301
7 20,3 25,07 4,77 20.000 21837,12 1.837
8 21,4 21,32 -0,08 8.750 8704,49 -46
9 23,9 25,32 1,42 2.975 3156,6 182
10 19,8 24,5 4,7 5.200 6444,84 1.245
11 19,8 24,5 4,7 5.200 6444,84 1.245
12 19,1 22,28 3,18 4.550 5296,83 747
13 21,3 23,8 2,5 4.550 5089,71 540
14 19,8 20,26 0,46 4.550 4651,94 102
15 22,8 19,69 -3,11 2.975 2573,82 -401
16 20,6 20,8 0,2 2.100 2122,67 23
17 20,8 20,61 -0,19 2.975 2949,41 -26
18 23,8 26,32 2,52 4.550 5029,62 480
19 22,8 24,3 1,5 2.975 3175,3 200
20 22,9 25,58 2,68 4.550 5077,48 527
21 21,2 25,78 4,58 3.600 4373,8 774
22 21,1 26,48 5,38 5.200 6516,17 1.316
23 19,8 21,88 2,08 4.550 5024,27 474
24 23,5 20,38 -3,12 5.200 4518,26 -682
25 22,7 26,32 3,62 5.200 6043,05 843
26 23,5 21,58 -1,92 5.200 4783,67 -416
27 22,7 29,15 6,45 5.200 6694,5 1.495
28 21 22,2 1,2 2.975 2900,92 -74
45
Para melhor analisar essa diferença de vazão e velocidade, devido à perda de carga
entre as coifas da direita (5 e 6) com as coifas da esquerda (7 e 8) do nosso sistema
de despoeiramento, foram feitas diferentes análises ao longo dos dutos como
mostram as Figuras 21 a 24.
Figura 21: Vista frontal com vetores de velocidade nos dutos da coifa 7 e 5
Figura 23: Comparação do perfil de velocidade nos dutos das coifas maiores
Figura 24: Vista frontal com vetores de velocidade nos dutos da coifa 8 e 6
É notório que a velocidade no interior dos dutos, juntamente com a vazão, pois vazão
e velocidade são diretamente proporcionais quando a área é constante, representada
pelos vetores de velocidades com colorações de azul, onde a velocidade é mais baixa,
até as de coloração vermelha, onde as velocidades são mais altas, está diferente, o
que nos confirma que a rede de dutos está desbalanceada. Podemos verificar tal
afirmação com bases numéricas extraídas da simulação na imagem do software
representada pela Figura 25.
7 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 622p. ISBN
8536300027
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