1005 2fundamentos@3 2
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Introdução
Na aula de hoje, tentaremos começar a responder uma pergunta que permanece ao longo de toda a
história – Quem é Jesus?!
De fato, esta é uma questão central da fé cristã. O próprio Jesus perguntou aos discípulos: “Quem dizeis
que eu sou?!”. Ainda hoje a pergunta é bem atual, já que a visão de uma pessoa sobre Jesus irá determinar sua
visão sobre Deus, sobre o homem e sobre a salvação.
Jeremias (amor), Elias (jlgamemnto), Joao batista (reencarnação, místico – como hoje!), um dos profetas,
discípulos: filho de Deus – hoje : um grande homem, grande exemplo!
Apostila de Cristologia WESLEY SILVA./ BLOG DO MARCELO BERTI
I. A Divindade de Jesus
Além destes pontos temos também várias declarações sobre Jesus, de que ele era o “Filho de Deus” –
Pedro, Natanael, discípulos, centurião romano.
O fato de Jesus ser chamado de Filho de Deus aponta para sua divindade (mesma natureza de Deus) e não
para sua cronologia (foi criado em algum momento).
Ex: Israel – Eleição, Nós – adoção/ renascimento/ anjos – criação / Jesus – único com a mesma natureza!! Tem a
ver com sua divindade não com sua cronologia. Jo 5.18
b. Tinha necessidades e sentimentos humanos – Fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), cansaço (Jo 4.6), chorou
(Jo 11.35), tristeza (Mt 26.38).
A partir destas duas compreensões precisamos tratar agora de como foi possível existir alguém ao mesmo tempo
divino e humano, Jesus deu demonstrações perfeitas de ambas as situações (homem e Deus): morte, milagres,
fome, choro, crescimento.Grande mistério!.
“Dizer que não conseguimos entender isso é humildade adequada. Mas dizer que não é possível parece
1
mais arrogância intelectual.”
Encarnação – Jesus abriu mão de sua glória e nunca usando sua divindade em seu próprio favor.(Ex:
transformar pedras em pães, descer da cruz).
Quando lemos que ele esvaziou-se temos que entender que isto está diretamente relacionado com a
ação subsequente em que ele assumiu a forma de servo. Uma vez que todo o contexto(Fp 2) fala de humildade,
podemos concluir que este auto-esvaziamento está relacionado com a humildade (e humilhação) demonstrada por
Cristo ao deixar sua glória e assumir a forma finita de um ser humano. Isto tem a ver com forma e não com
conteúdo.
Algumas pessoas ensinam que Jesus “abriu mão” de alguns de seus atributos durante sua encarnação.
Este é um pensamento comum, porém apresenta vários riscos à doutrina de Deus e da total divindade de Cristo, já
que neste caso o Deus encarnado não seria totalmente Deus, ou seria um Deus diferente.
Seu nascimento virginal, além de ser um fato sobrenatural também aponta para um aspecto teológico
importante : a linhagem pecaminosa de Adão estava sendo interrompida. O pecado é transmitido às gerações
através do homem. Sl 51; Rm 5.12
As tentações de Cristo foram reais, embora fossem insuficientes para vencê-lo. A natureza divina torna a
pecabilidade impossível. O pecado não faz parte da natureza humana básica, mas sim da corrompida. Adão e Eva
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antes da queda e Jesus foram os únicos seres humanos puros. Jesus fez o que Adão e Eva deveriam ter feito mas
não fizeram.
1
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. p. 463
2
Op. Cit. p. 443
3
Apostila de Cristologia – Wesley Rodrigues Silva. IBCU. p.6.
Um pecador não precisa de argumento, precisa de um salvador. Vc pode ser um pecador melhor que os
outos, mas continuará sendo pecador .
Rei
e. Vence o Diabo – Gn 3.15; I Jo 3.8
f. Reconcilia todas as coisas - A natureza caída, a humanidade caída, a religiosidade corrompida. Cl 1.20
g. Cumpre o pacto davídico – Lc 1.32
Morte
Ressurreição
35% dos evangelhos tratam da última semana, morte e ressurreição de Cristo.
Conclusão
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Estudar a pessoa de Cristo envolve ir de eternidade a eternidade. Só assim conseguiremos entender a
abrangência de sua obra e o desenvolvimento de seus ofícios.
Muitas coisas não foram abordadas nesta aula, mas tudo o que foi dito teve o único objetivo de reforçar a
mensagem de que não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12).
A singularidade da pessoa de Jesus, o Deus-homem, apesar de ser um grande mistério nos apresenta
cabalmente o plano resgatador do Deus que amou o mundo de tal maneira que Deus o seu filho único para que
todo aquele que ne crê não pereça mais tenha a vida eterna (Jo 3.16).
4
Tom Nelson. Cristology.