Manual Do Entrev Istador
Manual Do Entrev Istador
Manual Do Entrev Istador
Entrevistador
5ª Edição
Conteudistas
Aline Diniz Amaral, Ana Gabriela Filippi Sambiase, Ana Paula Barrela Avila, Fernanda Pe-
reira de Paula, Fernando Eleto Coelho, Liomar Leite de Morais Lima, Nilze Cronemberger
Nazareth e Roberta Pelella Mélega Cortizo
Apoio Técnico
Anna Claudia Romano Pontes, Antônio Carlos Menezes, Bárbara Marques Vieira, Beatris
Camila Duqueviz, Blenda Cavalcante de Oliveira, Bruna Barreto Bastos, Celiana Noguei-
ra Cabral dos Santos, Cristiane Vasconcelos Horta Godinho, Denise do Carmo Direito,
Felipe Jardim Ribeiro Lins, Greziella Ferreira da Silva, Iara Monteiro Attuch, Keli Rodri-
gues de Andrade, Letícia Bartholo de Oliveira e Silva, Mariana Gangana Ribeiro Hermont,
Marina Carvalho de Lorenzo, Natália Guimarães Duarte Sátyro, Othília Maria Baptista de
Carvalho e Renata Machado Amorim.
Distribuições e informações
Ministério da Cidadania
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação
Esplanada dos Ministérios - Bloco A | 3º andar
CEP: 70054-906 – Brasília/DF
Correio eletrônico: capacitacao.sagi@cidadania.gov.br
Mensagem ao entrevistador
O
Ministério da Cidadania (MC) ocupa, hoje, posição de destaque na im-
plementação de políticas sociais. Ao fortalecer e articular as políticas de
Assistência Social, de Transferência de Renda e de Segurança Alimentar
e Nutricional, o MC vem consolidando uma rede de proteção e promoção social,
que busca garantir os direitos de cidadania para toda a população brasileira, mas
principalmente para sua parcela mais vulnerável.
Mais do que uma base de dados das famílias de baixa renda, o Cadastro Úni-
co é uma ponte que facilita o acesso de cada pessoa e família cadastrada a
políticas públicas que melhorem suas condições de vida. Para construir essa
ponte, um dos primeiros passos é preencher os formulários de cadastramento
com técnica e método, fazendo com que as informações registradas reflitam a
realidade das famílias.
3 MENSAGEM AO ENTREVISTADOR
7 APRESENTAÇÃO
D
esde 2004, o MC tem realizado diversas ações para qualificar as infor-
mações do Cadastro Único, entre elas, o aperfeiçoamento do formulário
de cadastramento, bem como a uniformização de conceitos e a padroni-
zação da forma de conduzir e registrar a entrevista com as famílias.
Criado em 2001, é
regulamentado pelo Decreto
nº 11.016, de 2022, com sua
gestão disciplinada pela
Portaria MDS nº 177, de 2011.
O
Governo Federal tem acesso aos dados coletados, que permitem conhecer melhor as
características de cada família cadastrada, suas necessidades e potencialidades.
A inclusão das famílias no Cadastro Único permite identificar o grau de vulnerabilidade delas,
considerando questões como:
• renda;
• número das pessoas conviventes;
• escolaridade dos membros;
• condições de moradia;
• condições de acesso ao trabalho; e
• a presença de deficiências que possam afetar algum dos membros da família.
10
Além disso, é possível identificar o pertencimento da família a Grupos Populacionais Tradicio-
nais e Específicos (GPTEs).
Com esse conjunto de informações, o poder público tem uma visão mais aprofundada de al-
guns dos principais fatores que caracterizam a pobreza, identificando as necessidades de cada
família e das pessoas que a compõem, o que permite elaborar políticas públicas de proteção
social voltadas para essa população.
ATENÇÃO: GPTEs são grupos familiares que possuem formas próprias de organização
social, com aspectos culturais, sociais, religiosos ou de ocupação territorial com caracte-
rísticas diferenciadas – como famílias ciganas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas – ou
que estão em uma condição específica como os catadores de material reciclável e as
pessoas em situação de rua.
O cadastramento é voltado para as famílias de baixa renda, que são aquelas com renda mensal
por pessoa igual ou inferior a ½ salário mínimo.
Famílias com renda superior a esse perfil poderão ser incluídas no Cadastro Único, desde que
estejam pleiteando ou participem de programas ou serviços sociais implementados em nível
federal, estadual ou municipal.
O município é o principal responsável pelo processo de cadastramento das famílias. Não po-
deria ser diferente, pois o contato com as famílias cadastradas, ou que têm perfil para o cadas-
tramento, é diretamente realizado pela gestão municipal do Cadastro Único.
Isso torna o município o maior responsável por garantir que o Cadastro Único seja alimentado
com informações qualificadas e torna o entrevistador o parceiro fundamental para que o Cadas-
tro Único alcance seus objetivos.
Para desempenhar essa função, o entrevistador deve ser capacitado e deve sempre realizar consul-
tas a este Manual, a fim de que as informações coletadas sejam registradas com a máxima exatidão.
11
Como realizar o processo de cadastramento das famílias?
Em ambos os casos, a entrevista deve ser completa, ou seja, o entrevistador deve fazer, ou
confirmar junto ao Responsável pela Unidade Familiar (RUF), todas as perguntas existentes nos
formulários de cadastramento.
ATENÇÃO: A coleta dos dados das famílias deve ser realizada por meio do preenchimen-
to do formulário impresso ou diretamente no Sistema de Cadastro Único.
A entrevista para a coleta de dados das famílias pode ser feita de três formas:
A coleta das informações no domicílio das famílias é a forma mais recomendada para a entrevista
de cadastramento, pois permite a verificação, no local, das condições socioeconômicas da família.
12
ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO CADASTRO ÚNICO
Assim, a fim de assegurar a boa qualidade dos dados cadastrais e garantir que as informa-
ções registradas no Cadastro Único estejam sempre de acordo com a realidade das famílias, o
município deve realizar a atualização periódica dos registros cadastrais.
• Sempre que houver alguma mudança nas características da família, referentes a: compo-
sição familiar, endereço, renda, documentação e escolaridade; ou
SAIBA MAIS: A atualização é um processo permanente e contínuo, uma vez que a realida-
de da população é dinâmica, ou seja, se altera com muita rapidez.
A responsabilidade pela atualização dos dados das famílias não é somente do entrevistador,
mas também dos responsáveis pela gestão municipal do Cadastro Único.
Antes de iniciar a entrevista, é preciso compreender o que o Cadastro Único considera como
Família, Morador, Responsável pela Unidade Familiar (RUF) - Responsável Familiar (RF) e Repre-
sentante Legal (RL) -, e Autodeclaração.
13
Conceitos iniciais para
a realização da entrevista
P
ara realizar a entrevista, é fundamental compreender diversos conceitos. Para começar,
serão tratados os conceitos de Família, Morador, Responsável pela Unidade Familiar (RUF)
– Responsável Familiar (RF) e Representante Legal (RL) - e Autodeclaração.
O RF pode se fazer
representar por um a) Família – unidade composta por um ou mais indivíduos que contribuam para o rendimento
terceiro para prestar ou tenham suas despesas atendidas pela unidade familiar e que sejam moradores em um
as informações para
mesmo domicílio.
o Cadastro Único por
meio de procuração.
Quando o cadastro da b) Morador – pessoa que:
família é feito por um
procurador, a pessoa • tem o domicílio como local habitual de residência e nele resida na data da entrevista;
representada constará • embora ausente na data da entrevista, tem o domicílio como residência habitual; ou
como RF. Contudo, é
o procurador que pres- • está internada, abrigada ou privada de liberdade por período menor ou igual a 12 (doze) meses.
tará as informações e
assinará o(s) formu- c) Responsável pela Unidade Familiar (RUF) – pessoa responsável por prestar as informações
lário(s). O procurador ao Cadastro Único em nome da família, que pode ser: Responsável Familiar (RF) - deve ser um
jamais poderá constar
no cadastro da família dos componentes da família e morador do domicílio, com idade mínima de 16 (dezesseis) anos,
como um de seus preferencialmente mulher; Representante Legal (RL) - indivíduo não membro da família e que
componentes, se ele
próprio não for um não seja morador do domicílio, legalmente responsável por pessoas menores de dezesseis anos
morador. ou incapazes e responsável por prestar as informações ao Cadastro Único, quando não houver
morador caracterizado como Responsável Familiar. Nas situações em que a família tiver o RL,
este a representará e atuará em nome da família que está sendo cadastrada. Sendo assim, o RL
que será entrevistado para prestar as informações da família e de seus integrantes.No momento
da entrevista, as informações de todas as pessoas da família devem ser prestadas pelo RUF.
14
Porém, antes de iniciar o preenchimento do formulário de cadastramento, o RUF deve ser
alertado de que ele será responsável pelos dados registrados no cadastro de sua família e de-
verá assinar ao final, responsabilizando-se pelas declarações feitas.
ATENÇÃO: Caso perceba que as informações prestadas durante a entrevista são diferen-
tes da realidade da família, informe a situação ao gestor municipal. Ele encaminhará al-
gum membro da equipe do Cadastro Único do município para realizar uma visita domici-
liar e emitir um parecer sobre a situação da família.
Representante Legal (RL) – Para que seja possível realizar o cadastramento de famílias que
não podem indicar um RF, foi implementado pelo Cadastro Único o conceito de Represen-
tante Legal - RL. O RL é uma pessoa que não é integrante da família e, assim, não pode ser
considerada como Responsável Familiar, mas que possui atribuição legal para representar,
por meio de tutela, curatela ou guarda, uma determinada pessoa ou família que se deseja ca-
dastrar. O RL deve ser instituído por previsão legal ou determinação judicial e deve garantir
que as informações prestadas sobre a pessoa ou a família durante a entrevista são verdadei-
ras, tanto no ato da inclusão cadastral como durante atualização dos dados.
Com o RL será possível realizar o cadastramento de pessoas e famílias que não possuem um
RF, segundo os conceitos do Cadastro Único. Sendo assim, o RL será necessário para cadastrar
crianças e adolescentes menores de 16 anos e sem vínculos familiares e que são atendidas por
abrigos públicos, bem como pessoas com mais de 16 anos também sem vínculos familiares e
que, por incapacidade civil, não podem ser cadastradas como RF da família. O coordenador de
um abrigo ou o dono de uma instituição por exemplo poderá ser o RL das crianças abrigadas/
institucionalizadas.
O cadastramento com o RL serve para qualquer situação em que a família não possua um
15
RF, segundo os conceitos do Cadastro Único. Não importa qual programa, benefício ou serviço
que a família vai acessar com o cadastramento.
No próximo capítulo, serão apresentados alguns procedimentos que devem ser adotados
antes e durante a entrevista.
16
Contato com
o entrevistado
P
ara garantir a qualidade das informações, o entrevistador deve, antes de iniciar o contato
com o entrevistado:
• organizar todo o material que será utilizado na entrevista (caneta, formulários do Cadas-
tro Único, filipeta de descrição dos Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos, GPTE
(última página desse Manual);
• vestir-se de forma adequada; e
• usar o crachá de identificação.
CUIDADOS INICIAIS
DURANTE A ENTREVISTA
17
INFORME ao entrevistado que
ele deve manter as informações
da família sempre atualizadas no
Cadastro Único.
18
APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: O pré-cadastro é o autocadastramento preliminar
realizado pelo cidadão. Nele o RF poderá cadastrar a si e aos demais integrantes que
constituem sua família utilizando o aplicativo.
O pré-cadastro, realizado via APP, não substitui o cadastramento presencial de famílias nos Pos-
tos do Cadastro Único. Ele tem como objetivo otimizar e agilizar o processo de cadastramento de
famílias e pessoas pelas gestões municipais. Com o pré-cadastro pronto, é preciso ir a um posto
de atendimento em até 240 dias para validar os dados inseridos e finalizar o cadastramento.
O pré-cadastro poderá ser realizado exclusivamente pelo RF da família, que será identifi-
cado obrigatoriamente pelo CPF mediante login no gov.br, que é um sistema do Governo
Federal para utilizar serviços públicos digitais.
• CPF, nome, data de nascimento e nome da mãe do RF (esses dados serão trazidos
automaticamente do gov.br e não poderão ser alterados pelo cidadão);
• Telefone e e-mail (esses dados também serão trazidos do gov.br, porém, se neces-
sário, o RF poderá alterar ou completar);
• Informações de cada um dos integrantes da família a serem cadastrados, incluindo
o próprio RF: Documentos (será preciso informar pelo menos um documento de cada
pessoa, de preferência o CPF. Para o RF, obrigatoriamente o CPF), País, UF e Município
de Nascimento; Nome complete do pai; Nome completo da mãe; Cor ou raça; Sexo; Data
de Nascimento; Nome social/apelido; Nome completo; Grau de parentesco com o RF;
• Caso a pessoa tenha sido identificada com renda formal em outras bases do governo
federal, essa renda será incluída no quesito 8.05, e serão calculados os quesitos 8.07
e 8.08, considerando a quantidade de meses trabalhados e a soma da remuneração
recebida no período de 12 meses anteriores. Os dados de benefícios previdenciários e
do BPC serão incluídos no quesito 8.09, quesito 2. Os dados de seguro desemprego, in-
cluindo todas as suas modalidades (Seguro Desemprego Formal, Seguro Desemprego
Pescador Artesanal, Bolsa Qualificação, Seguro Desemprego Empregado Doméstico,
Seguro Desemprego Trabalhador Resgatado) serão incluídos no quesito 8.09, item 3.
Um pré-cadastro realizado no APP pelo cidadão, após ser inserido na base nacional do
Cadastro Único, passa a ter o mesmo comportamento e critérios de validação que todos
os demais cadastros inseridos pelas gestões municipais.
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APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: Importante destacar que todas as informações pre-
viamente inseridas pelo(a) cidadão(ã) poderão ser alteradas pela gestão municipal e que
não há mudanças no processo de entrevista. Segue sendo obrigatória a apresentação da
documentação do Responsável Familiar e dos demais integrantes da família no momento
da entrevista, bem como deve ser observado o cumprimento dos conceitos e regras do
Cadastro Único.
SAIBA MAIS: Algumas vezes, mesmo depois de passado algum tempo, a família continua
morando no mesmo endereço, com as mesmas pessoas e nas mesmas condições, ou
seja, os dados da família permanecem os mesmos. Para isso foi disponibilizada no APP a
funcionalidade “Atualização cadastral por confirmação”.
O RF poderá realizar a confirmação de atualidade dos seus dados e de sua família pelo APP,
caso atenda as seguintes regras: Esteja no estado cadastral Cadastrado; Os dados de ende-
reço estejam completos; Não tenha indicativo de óbito para qualquer integrante; A família
tenha Responsável Familiar; Não tenha qualquer integrante na Averiguação Cadastral.
A Atualização Cadastral por Confirmação somente poderá ser feita se os dados cadastrais
exibidos continuarem os mesmos. Isso quer dizer que não é preciso (nem possível) incluir,
apagar ou alterar informações (exceto dados de contato, ou seja, telefone e e-mail do RF
são os únicos dados que poderão ser alterados na Atualização Cadastral por confirmação).
20
Formulários de
Cadastramento
O Formulário Principal pode ser utilizado tanto para a coleta de dados de novas famílias, que
nunca foram cadastradas, quanto para a atualização das informações das famílias que já foram
incluídas no Cadastro Único.
21
FORMULÁRIOS AVULSOS
Governo Federal lso 1 e
crição
local b) Des
itorial ENTREVISTADOR
ida de terr
- Un
1.19
1.21 - Nome
dig o ADOR
a) Có a
EVIST
Como o próprio nome diz, o Formulário Avulso 1 traz os blocos que identifi-
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- Ref
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1.20 ação
localiz Assinatura do
1.22 - CPF do entrevistador - entrevistador
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1.23 - Observações Assina istador
entrev
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- No
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Assinatura do representante da
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Formulário Suplementar 1
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2.03 - Identificação (NIS/PIS/PASEP)
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Recebe s de uen A/M
10 - projetoção de peq ria MM
pa de cria rce
Partici tária, na (Pa MDS
11 - comuni indíge pelo
ares) teira
O Formulário Suplementar 2 deve ser preenchido para famílias em situação de rua. Para cada
componente da família em situação de rua, deverá ser preenchido 1 (um)formulário Suplementar 2.
O Formulário Suplementar 3 deve ser utilizado quando a família tiver um Representante Legal – RL.
22
Padrão de registro das informações
nos formulários do Cadastro Único
A
qualidade das informações coletadas na entrevista depende, fundamentalmente, do cor-
reto preenchimento dos formulários do Cadastro Único e, para que isso aconteça, foram
estabelecidos padrões para o registro das informações.
O profissional responsável por inserir os dados no Sistema de Cadastro Único deve compreen-
der todas as informações registradas com clareza. Além disso, os formulários do Cadastro Único
são documentos públicos e podem ser submetidos a processos de auditoria.
Por essas razões, é essencial conhecer e seguir os padrões de preenchimento dos formulários,
listados a seguir:
b) Atente aos quesitos que têm indicação de salto – isso significa que a sequência depende
da resposta dada pelo entrevistado. Quando o quesito não tiver salto, continue a entrevista
conforme a sequência definida no formulário de cadastramento;
Exemplo: No quesito 2.02, do Bloco 2, caso a resposta dada seja “1 – Particular permanen-
te”, passe ao quesito 2.03, conforme a sequência estabelecida:
03
23
• Caso a resposta dada seja “2 – Particular improvisado” ou “3 – Coletivo”, observe a indica-
ção de salto, que orienta que o próximo quesito a ser respondido é o 3.01:
c) Para o registro por meio da marcação de quadrícula – assinale com X aquela que corres-
ponda à resposta do entrevistado;
1 - Número
1830980
Esquerda para direita Deixar em branco
24
ATENÇÃO: Para os registros numéricos em reais, o valor deve ser colocado próximo à
vírgula, ou seja, inicie o preenchimento da direita para a esquerda.
Exemplo: R$ 15,00 (quinze reais) / R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais)/ R$ 20,00
(vinte reais).
15
185
20
• Quando o valor a ser registrado for igual a R$ 0,00 (zero real) – marque apenas a quadrí-
cula “Não tem” ou “Não recebe” ou “Não recebeu”, como no exemplo acima;
ENTREVISTADOR
1.21 - Nome
• Registre cada letra em uma única quadrícula, deixando uma quadrícula em branco entre
duas palavras;
25
• Se, no quesito “1.14 – Nome do logradouro”, houver referências numéricas, não escreva o
número por extenso;
5 - DOCUMENTOS
5.01 - Tipo e dados da Certidão
a) Tipo 1 - Nascimento 2 - Casamento 3 - Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI)
b) Dados
1 - Nome do cartório NÃO utilizar caracteres especiais ou acentos (logo, 5º será escrito apenas como 5 e CARTÓRIO como CARTORIO).
7 - Estado de registro
B AH I A
8 - Município de registro
F E I RA DE S AN T ANA
26
• Separe as palavras ao mudar de linha, mas nunca deixe quadrícula em branco entre as
letras de uma mesma palavra;
GA BR I E L A CR I S T I NA V A SCONCE L OS DE F I GUE I
01
REDO
ATENÇÃO: Para não deixar quadrícula em branco entre as letras de uma mesma palavra,
a separação das sílabas não deve seguir a orientação das regras da língua portuguesa.
Exemplo: Xukurú-Karirí
3 - FAMÍLIA
(Observe os conceitos de morador e de família na contracapa do formulário)
3.01 - A família é indígena?
1 - Sim 2 - Não - Passe ao 3.05
XUKURU K AR I R I
• Evite fazer abreviações; caso isso seja necessário, mantenha sempre a primeira e a última
palavra, abreviando somente a(s) intermediária(s);
27
A QUALIDADE das informações coleta-
das na entrevista depende, fundamen-
talmente, do correto preenchimento
dos formulários do Cadastro Único.
f ) Ocorrendo marcação incorreta de uma quadrícula – anule-a com dois traços paralelos na
diagonal e proceda à marcação correta;
1.07 - Modalidade da
operação
1 - Inclusão
2 - Alteração
g) Erro no registro de letras ou algarismos – anule-os com dois traços paralelos na diagonal
e faça o registro correto imediatamente acima do espaço correspondente;
28
h) Erro no registro de palavras – anule-as com dois traços paralelos na horizontal e faça o
registro da palavra correta imediatamente acima do espaço correspondente;
2 - Não sabe
2 - Não sabe
i) Caso ocorra erro de preenchimento ou alguma situação que inviabilize o registro das infor-
mações nos Blocos 1, 2 e 3 – anule com 2 (dois) traços paralelos na diagonal todos os blocos,
do 1 ao 10, e registre as informações em outro Formulário Principal, na presença do entrevis-
tado, e continue a entrevista.
29
j) Não sendo possível efetuar a correção de um erro para uma pessoa nos Blocos 4 a 8 – anule
com dois traços paralelos na diagonal os blocos 4, 5, 6, 7 e 8 relacionados à essa pessoa e
continue a entrevista no espaço do formulário reservado à pessoa seguinte (próximo bloco 4).
Caso não seja possível continuar no mesmo formulário, utilize um Formulário Avulso 2 – Iden-
tificação da Pessoa. Nesses casos, transcreva cuidadosamente todos os dados já coletados, na
presença do entrevistado.
Governo Federal
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Formulário Avulso 2
Identificação da Pessoa
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania
Departamento do Cadastro Único
F2.02
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE
1.01 - Código familiar 1.02 - UF 1.03 - Município 1.04 - Distrito 1.05 - Subdistrito 1.06 - Setor censitário
1.07 - Modalidade da 1.08 - Forma de coleta 1.09 - Formulário(s) preenchido(s) 1.10 - Data da entrevista
operação de dados
1 - Inclusão 1 - Sem visita domiciliar 0 - Principal 2 - Avulso 2 / / 2 0
2 - Alteração 2 - Com visita domiciliar 1 - Avulso 1 3 - Suplementar(es) nº(s) Dia Mês Ano
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.)
1.14 - Nome
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
1.18 - CEP
a) Código b) Descrição
ENTREVISTADOR
1.21 - Nome
Assinatura do
1.22 - CPF do entrevistador - entrevistador
1.23 - Observações
Assinatura do representante da
prefeitura/órgão responsável pelo cadastramento
31.439 v004 1
k) Após o preenchimento de todo o formulário – faça um traço na diagonal dos blocos que
ficarem em branco, tanto no Formulário Principal, quanto nos Avulsos. Isso garante que não
haja preenchimento de quesitos após a assinatura do RF e entrega do Comprovante de Pres-
tação de Informações.
2 - CARACTERÍSTICAS DO DOMICÍLIO
(Não preencher para famílias em situação de rua)
2.01 - O local onde está situado o seu domicílio tem, na maioria, 2.08 - Qual é a forma de abastecimento de água utilizada no seu
características: domicílio?
1 - Urbanas 2 - Rurais 1 - Rede geral de distribuição
2 - Poço ou nascente
2.02 - Qual é a espécie do seu domicílio?
1 - Particular permanente 3 - Cisterna
3 - Madeira aproveitada
2.11 - O lixo do seu domicílio:
4 - Madeira aparelhada
1 - É coletado diretamente
5 - Cerâmica, lajota ou pedra
2 - É coletado indiretamente
6 - Carpete
3 - É queimado ou enterrado na propriedade
7 - Outro material
4 - É jogado em terreno baldio ou logradouro (rua, avenida, etc.)
MARIANA
2.06 - Qual é o material predominante na construção das paredes 5 - É jogado em rio, lago ou mar SIDNEY
externas do seu domicílio?
6 - Tem outro destino GRAZIELLE
1 - Alvenaria/tijolo com revestimento
2 - Alvenaria/tijolo sem revestimento 2.12 - Qual é a forma de iluminação utilizada no seu domicílio?
DANIELLE
3 - Madeira aparelhada 1 - Elétrica com medidor próprio GUSTAVO
4 - Taipa revestida 2 - Elétrica com medidor comunitário
5 - Taipa não-revestida 3 - Elétrica sem medidor
6 - Madeira aproveitada 4 - Óleo, querosene ou gás
7 - Palha 5 - Vela
8 - Outro material 6 - Outra forma
2.07 - O seu domicílio tem água canalizada para, pelo menos, um 2.13 - Existe calçamento/pavimentação no trecho do logradouro (rua,
cômodo? avenida, etc.), em frente ao seu domicílio?
1 - Sim 2 - Não 1 - Total 2 - Parcial 3 - Não existe
115
3 - FAMÍLIA
(Observe os conceitos de morador e de família na contracapa do formulário)
3.01 - A família é indígena?
1 - Sim 2 - Não - Passe ao 3.05
ATENÇÃO: Os quesitos 1.01, 1.02 e 1.03 serão preenchidos pelo Sistema de Cadastro Úni-
co após a entrevista, portanto, não devem ser anulados.
30
ORIENTAÇÕES SOBRE O PREENCHIMENTO COM AUXÍLIO DE LISTAS
Para facilitar o preenchimento dos dados, consulte as listas disponibilizadas, já que muitas
vezes a família pode não saber informar a resposta ou não saber a correta grafia.
3.11 3.12
(b - Código) (b - Código)
31
COMO PREENCHER
OS FORMULÁRIOS
Bloco 1
Identificação e controle
Os Quesitos 1.01 a 1.03 serão automaticamente preenchidos pelo Sistema de Cadastro Único.
Depois de atribuídas pelo Sistema, apenas informações dos Quesitos 1.01 e 1.02 devem ser
transcritas nos formulários de cadastramento da família.
Preencha o formulário da família com o Código Familiar, após a digitação dos dados no Siste-
ma de Cadastro Único.
Unidades da Federação (UFs) são os estados, criados por lei federal, e o Distrito Federal.
34
Quesito 1.03 – Município Não preencher
Os municípios são territórios em que se dividem os estados e são criados por legislação estadual.
Não é necessário preencher este quesito após a digitação dos dados no Sistema de Cadastro Único.
Os distritos são territórios em que se dividem os municípios, e são criados por legislação
municipal. Eles dispõem normalmente de cartórios de registro civil de pessoas naturais e nos
municípios maiores, podem sediar subprefeituras ou administrações regionais. Todo município
tem pelo menos um distrito.
Não é necessário preencher este quesito após a digitação dos dados no Sistema de Cadastro Único.
Os subdistritos são territórios em que se dividem os distritos e são criados por legislação
municipal. Geralmente são estabelecidos apenas em algumas grandes cidades para subdividir
distritos de grande população ou extensão.
Não é necessário preencher este quesito após a digitação dos dados no Sistema de Cadastro Único.
O setor censitário, quando existente, define uma área contínua, podendo ser urbana ou rural,
que agrega um número de domicílios ou de unidades não residenciais.
Não é necessário preencher este quesito após a digitação dos dados no Sistema de Cadastro Único.
Modalidade de operação é a indicação da ação que está sendo realizada pelo entrevistador na
coleta de dados com a família. Ela pode ser inclusão ou alteração.
A ser marcada para aquelas famílias que ainda não têm suas informa-
1. Inclusão ções incluídas no Cadastro Único, ou seja, aquelas que estão sendo
entrevistadas pela primeira vez.
Quando houver qualquer tipo de atualização nos dados da família ou
2. Alteração
da pessoa já cadastrada.
35
Quesito 1.08 – Forma de Coleta de Dados Preenchimento obrigatório
A forma de coleta de dados indica o modo como é feita a entrevista com a família: sem visita
domiciliar ou com visita domiciliar.
Este quesito serve para facilitar o controle, pela gestão municipal, dos formulários utilizados
durante a entrevista.
Deve ser preenchido no final da entrevista, quando já tiver sido realizada a coleta dos dados da
família e, portanto, já se sabe quais formulários foram preenchidos para aquela família.
36
LOCALIZAR uma família é essen-
cial para o Cadastro Único. Por
isso, as informações de ende-
reço devem ser preenchidas com
a máxima atenção.
Registre, com dois algarismos, o dia, o mês e o ano em que foi feita a coleta de informações
para o cadastramento da família/pessoa ou a atualização de dados. Caso as informações tenham
sido registradas em mais de uma ocasião, considere o primeiro dia da entrevista. Toda vez que
houver uma nova entrevista com a Família, este quesito deve ser alterado.
37
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
Localizar uma família é essencial para o Cadastro Único, por isso as informações de endereço
devem ser preenchidas com a máxima atenção.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Registre os dados da forma mais completa possível. Uma dica é perguntar, ao preencher todos
os quesitos, se outra pessoa encontraria a residência a partir do endereço registrado.
APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: Caso a família tenha realizado o pré cadastro pelo
APP, o endereço já virá preenchido no Sistema de Cadastro Único. O entrevistador deverá
conferir todo o endereço e poderá alterá-lo caso necessário.
38
Quesito 1.11 – Localidade Preenchimento obrigatório
É o nome pelo qual é conhecido o local ou a região onde está situado um logradouro. Nas
áreas urbanas, em geral, a localidade é o bairro, enquanto nas áreas rurais indica a região do
município onde se situa o endereço, como, por exemplo, povoado, vila, etc.
Ao preencher este quesito para áreas urbanas, não é necessário colocar a palavra “Bairro”. Veja
o exemplo de preenchimento para o “Bairro de Santana”: basta preencher “SANTANA”.
Para áreas rurais, a orientação é diferente. Isso porque este quesito ajuda a suprir a carência
de dados de endereço nessas regiões, e quanto mais completa a informação, melhor. Assim, se
o domicílio está localizado no “Povoado da Água Doce”, registre “POVOADO DA AGUA DOCE”.
ATENÇÃO: O Quesito 1.20 – “Referência para Localização”, que será apresentado mais
adiante, também auxilia na elaboração de uma descrição de localização mais precisa de
residências rurais.
LOGRADOURO
É o local onde está situado o domicílio da família. Normalmente são ruas, avenidas, praças, ou
outras áreas públicas de circulação de pessoas, veículos ou mercadorias.
Nas áreas rurais, quando não for possível identificar um endereço, as propriedades rurais po-
derão ser consideradas logradouros.
O registro de um logradouro pode ser formado por até três componentes: tipo, título e nome.
Indica o tipo de logradouro, que pode ser: rua, avenida, igarapé, travessa, praça, rodovia, etc.
O título indica a patente, a profissão, o título de nobreza, ou algo que qualifique o nome. Por
exemplo: professor, general, barão, santa, aluno, pintor, menino, escravo, viúva, etc.
O título pode apresentar nomes compostos, como: Juiz de Paz, Professor Doutor, Nossa Se-
nhora, Vice-Prefeito.
39
Atente para os casos em que um título, na verdade, é o próprio nome do logradouro. Por exem-
plo, Rua Imperador (tipo+nome), diferente de Rua Imperador Alexandre (tipo+título+nome).
Não são todos os domicílios que possuem um título; logo, caso o domicílio não tenha título,
este quesito não será preenchido.
Se houver números no nome do logradouro, este não deverá ser registrado por extenso, deve-
-se utilizar o algarismo, como, por exemplo: “7 DE SETEMBRO”.
Registre o número do logradouro conforme declarado pelo entrevistado. Caso não exista nu-
meração, ou o entrevistado não saiba informar o número, deixe este quesito em branco.
No exemplo “Rua Juiz de Fora, nº 12B”, a letra B, que acompanha o número 12, deve ser regis-
trada neste quesito. No caso de “Rodovia Anhanguera KM 13”, a informação KM será inserida
em complemento do número.
Também são colocadas neste quesito dados como: FUNASA, SUCAM, etc.
Não são todos os domicílios que possuem um complemento do número; logo, ele é opcional.
Este quesito será sempre alfabético, ou seja, nele só poderão ser registradas letras.
Se o endereço não tiver número, preencha, obrigatoriamente, este quesito com “SN”. Nesse
caso, é muito importante que se preencha o quesito “Referência para Localização”, a fim de fa-
cilitar a localização do domicílio.
Devem ser registradas, neste quesito, todas as informações que não foram inseridas nos que-
sitos anteriores de endereçamento, tais como: casa, frente, fundos, lado, térreo, loja, bloco, apar-
tamento etc.
40
Quesito 1.18 – Código de Endereçamento Postal (CEP) Preenchimento obrigatório
Este é um quesito que não pode ser deixado em branco, pois seu preenchimento é obrigató-
rio, por isso, quando não constar um CEP para o endereço registrado, preencha com o CEP do
endereço que for mais próximo.
A Unidade Territorial Local é uma divisão territorial definida e organizada pelo município, de
acordo com critérios estabelecidos pela gestão municipal, para servir de referência para o regis-
tro do domicílio de famílias.
Assim, para cada Unidade Territorial Local, deve ser atribuído pelo município um código que a
identifique, de modo a padronizar o registro das famílias que residem na mesma Unidade.
Caso opte por utilizar este quesito, o município deverá elaborar uma tabela com os códigos
atribuídos a cada Unidade e sua respectiva descrição, para auxiliar o cadastramento e a localiza-
ção desses domicílios.
Se o município começar a trabalhar com Unidade Territorial Local, ele terá que atribuir códigos
a todos os cadastros da sua base. Assim, consulte a lista de UTL do município para registrar o
código e a descrição correspondente à unidade onde fica o endereço da família.
a) Código: 001;
Descrição: Região do CRAS do bairro Pingo D’ouro.
b) Código: 002;
Descrição: Região do CREAS do bairro Sobradinho.
É uma informação descritiva utilizada para facilitar a localização de uma unidade residencial
que teve seu endereço informado no Cadastro Único.
Preencha este quesito sempre que o domicílio não tiver número, estiver em área rural, ou seja,
de difícil localização.
41
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• No caso de famílias em situação de rua, utilize este quesito para registrar o nome do
equipamento de assistência social ou da instituição de acolhimento.
• No caso de famílias ciganas, utilize este quesito para descrever as referências que facili-
tam a localização do acampamento dessas famílias. Os ciganos, em geral, se estabelecem
em pontos fixos no território que são usados como base ou referência para o deslocamen-
to cotidiano. Esses pontos fixos podem ser bairros em municípios específicos ou mesmo
loteamentos (chácaras, sítios, ranchos, etc) em áreas mais restritas, mas que, invariavel-
mente, estão próximas a centros urbanos.
UF: Alagoas
Município: Delmiro Gouveia
Endereço: Avenida Presidente Castelo Branco, nº 269 – Loja A – Centro
CEP: 57480-000
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) CEN T RO
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
269
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
LO J A A
1.18 - CEP 57480 000
42
UF: Ceará
Município: Senador Sá
Endereço: Rua Coronel Apoliano, nº 8 C, Fundos 2 – Centro
CEP: 62470-000
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) CEN T RO
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
8 C
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
FUNDOS 2
1.18 - CEP 62470 000
UF:Tocantins
Município: Palmas
Endereço: Avenida LO 03, SN, Lote 01 – 306S
CEP: 77021-026
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) 3 0 6S
1.14 - Nome
LO 0 3
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
SN
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
LOT E 0 1
1.18 - CEP 77021 026
43
b) Endereços em Área Rural
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.)
1.14 - Nome
DOS T AMO I OS
44 KM
1.17
1.17 -- Complemento
Complemento adicional (apartamento,
adicional (apartamento, casa,
casa, sobrado,
sobrado, fundos,
fundos, bloco,
bloco, lote,lote, quadra,
quadra, etc.)etc.)
a) Código b) Descrição
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) L OMB A GRANDE
5500
1.17
1.17 -- Complemento
Complemento adicional (apartamento,
adicional (apartamento, casa,
casa, sobrado,
sobrado, fundos,
fundos, bloco,
bloco, lote,lote, quadra,
quadra, etc.)etc.)
a) Código b) Descrição
44
c) Endereçamento de Famílias Quilombolas
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) QU I L OMBO B ANANA L
1.14 - Nome
MUMBUCA
SN
1.17
1.17 -- Complemento
Complemento adicional (apartamento,
adicional (apartamento, casa,
casa, sobrado,
sobrado, fundos,
fundos, bloco,
bloco, lote,lote, quadra,
quadra, etc.)etc.)
a) Código b) Descrição
UF: Bahia
Município: Campo Formoso
Endereço: Rua Principal, s/n, Comunidade Lage dos Negros
CEP: 44790-974
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) COMUN I DADE L AGE DOS NEGROS
CEN T RO
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
269 SN
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
LO J A A
1.18 - CEP 47
5 44
7890 90
0 70
4
45
d) Endereçamento de Famílias Indígenas
UF: Pernambuco
Município: Floresta
Endereço: Aldeia Travessão do Ouro, BR-360, Km 29 – Serra do Periquito
CEP: 56400-000
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) S ERRA DO P ER I QU I TO
1.14 - Nome
T RA V E S S AO DO OURO
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
29 KM
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
BR 3 6 0
1.18 - CEP 56400 000
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) D I S T R I TO DE S AN T A CRU Z
1.14 - Nome
BOA E S P ERANCA T E KOA PORA
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
SN
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
46
e) Endereçamento de Pessoas em Situação de Rua
UF: MS
Município: Nova Andradina
Endereço: Rua Alcides Menezes de Farias, nº 166 – Irman Ribeiro – CRAS Nova Andradina
CEP: 79750-000
ENDEREÇO DA FAMÍLIA
1.11 - Localidade (bairro,
povoado, vila, etc.) I RMAN R I B E I RO
1.14 - Nome
A L C I DE S MENE Z E S DE F AR I A S
1.15 - Número 1.16 - Complemento do número (s/nº, km, A, FUNASA, SUCAM, etc.)
166
1.17 - Complemento adicional (apartamento, casa, sobrado, fundos, bloco, lote, quadra, etc.)
a) Código b) Descrição
ENTREVISTADOR
Neste quesito, registre seu nome completo, conforme o modelo de grafia apresentado no
cabeçalho do formulário.
Preencha este quesito com o seu número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
47
Este quesito deve ser preenchido na presença do RF e com o seu consentimento, isto é, ele
deve estar de acordo com o que for observado.
ATENÇÃO: Não utilize este quesito para registrar suspeita de trabalho infantil – que pos-
sui quesito específico –, subdeclaração de renda ou qualquer outro dado de que a família
discorde ou não esteja ciente.
Obs.: É comum, no caso das famílias acampadas, que somente um integrante permaneça
no acampamento, enquanto o restante da família resida em domicílio na sede do municí-
pio ou mesmo em município vizinho. Isso ocorre porque os acampamentos não possuem
estrutura de serviços públicos, o que obriga parte da família a buscar fontes de sustento
em outros locais e acesso a serviços básicos na cidade.
Assinatura obrigatória
Obs.: este quesito pode ser assinado pelo entrevistador, digitador ou outro funcionário da
prefeitura que trabalhe com o Cadastro Único e que tenha sido designado pelo gestor municipal
como responsável pelo setor do Cadastro Único no município.
48
Bloco 2
Características do domicílio
E
ste bloco tem por finalidade identificar a espécie do domicílio da família cadastrada e levan-
tar suas características, tais como número de cômodos, forma de abastecimento de água,
coleta de lixo, etc. Antes de conhecer os quesitos deste bloco, é fundamental compreender
o conceito de domicílio.
• separado, ou seja, limitado por paredes, muros, cercas etc., e coberto por um teto, inde-
pendentemente do material utilizado pela família para essa finalidade, garantindo privacida-
de aos moradores, e
• independente, o que significa possuir acesso direto, de modo que seus moradores não
precisem passar pela moradia de outra(s) família(s) para acessá-lo.
ATENÇÃO: É possível que num mesmo lote coexistam mais de um domicílio. Assim como
num edifício residencial, apesar dos moradores utilizarem áreas comuns, como pátios, cor-
redores e jardins, etc., cada apartamento configura um domicílio separado e independente.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO: Não preencha este bloco para pessoas que este-
jam em situação de rua.
Quesito 2.01 – O local onde está situado o seu domicílio tem, na maioria, características
Preenchimento obrigatório
49
Considere:
1 – Urbanas; ou
2 – Rurais.
Este quesito busca identificar a característica principal do domicílio da família. Para tanto,
oriente o entrevistado utilizando os conceitos abaixo:
O domicílio das famílias que ocupam um cômodo de uma casa de cômodos e locais simila-
res, como cortiços, é considerado como particular permanente.
50
ATENÇÃO: Domicílio particular não quer dizer que a família seja proprietária do imóvel.
O Cadastro Único não coleta informação quanto ao domicílio da família ser alugado ou
próprio e independe do tempo que a família reside no local.
Obs.: mesmo em áreas de maior vulnerabilidade como favelas, é possível encontrar domicí-
lios que serão considerados particulares permanentes, desde que atendam às características
estabelecidas anteriormente.
Nesses locais, pessoas ou famílias podem fixar moradia, adaptando o espaço às suas ne-
cessidades. Os domicílios particulares improvisados podem estar em áreas privadas como
prédios ou casas abandonados, construções, acampamentos em áreas rurais, ou em áreas
públicas como barracas, tendas, etc.
São exemplos de domicílio coletivo: abrigos, campings, hotéis, pensões, quartéis, postos
militares, asilos, conventos, alojamento de trabalhadores, etc.
1 Particular Permanente.
Caso seja marcado o item 2 ou 3,
2 Particular Improvisado. o restante do Bloco 2 não deve ser
3 Coletivo. preenchido.
51
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Não preencha este bloco para pessoa em situação de rua, como informado anteriormente.
Mesmo que essas pessoas estejam em abrigos ou em casas de passagem, essas são ins-
tituições de acolhimento de caráter temporário, portanto, para fins de preenchimento do
Cadastro Único, não devem ser marcadas como domicílios coletivos.
Considere como cômodo cada compartimento do domicílio coberto por um teto e limitado por
paredes, inclusive o banheiro e a cozinha.
ATENÇÃO: Banheiros são os únicos cômodos que podem não estar cobertos por teto,
porém, é necessário que estejam delimitados por paredes.
Registre, com dois algarismos, o total de cômodos que compõem o domicílio. Inclua, no total,
os cômodos existentes na parte externa da residência que sejam parte integrante do domicílio.
Para os domicílios situados em casa de cômodos e locais similares (como cortiços), não com-
pute no total de cômodos as cozinhas e banheiros de uso comum (comunitários).
Quesito 2.04 – Quantos cômodos estão servindo, permanentemente, de dormitório para os mo-
radores do seu Domicílio?
Registre o número de quartos ou de qualquer outra dependência (sala de visitas, cozinha, etc.)
que estiverem servindo de dormitório permanente aos moradores.
1. Para o Cadastro Único, Famílias Conviventes são compostas por duas ou mais unidades nucleares,
parentes ou não, que residem em um mesmo domicílio e, necessariamente, compartilham um ou mais
cômodos da casa, mas não compartilham rendas e despesas.
52
Inclua, também, os cômodos integrantes do domicílio que se situam na parte externa e são
usados com essa finalidade.
Considere como material predominante aquele utilizado em maior quantidade no piso do do-
micílio, ou aquele que, de algum modo, se sobressai aos demais materiais utilizados.
Quesito 2.06 – Qual é o material predominante na construção das paredes externas do seu Domicílio?
2. Adobe: Terra argilosa usada para fazer tijolos crus e rebocos. Ou tijolo grande desse barro, seco ao sol;
tijolo cru.
3. Lambris: Revestimento de madeira ou mármore nas paredes ou teto de uma sala.
53
2. Alvenaria/tijolo sem reves- Para paredes de tijolo, adobe e pedra, sem qualquer
timento tipo de revestimento;
Para paredes de qualquer tipo de madeira que foi
3. Madeira aparelhada trabalhada (industrializada), ou seja, preparada para
construir paredes;
Para paredes feitas de barro ou cal e areia, utilizando
4. Taipa revestida varas de madeira, estuque4 ou pau-a-pique5, revestidas
por qualquer tipo de material;
Para paredes não revestidas feitas de barro ou cal e
5. Taipa não revestida areia,utilizando varas de madeira, tabique, estuque ou
pau-a-pique;
Para paredes feitas de madeira de embalagens, tapu-
6. Madeira aproveitada
mes, andaimes, etc.;
7. Palha Para paredes feitas de sapé, folha ou casca de vegetal;
Para paredes feitas com material que não se enquadre
8. Outro material
em qualquer das categorias anteriores.
Quesito 2.07 – O seu domicílio tem água canalizada para, pelo menos, um cômodo?
2. NÃO Quando não houver água canalizada para nenhum cômodo do domicílio.
54
Quesito 2.08 – Qual é a forma de abastecimento de água utilizada no seu Domicílio?
ATENÇÃO: Registrar o item que se enquadra primeiro na ordem relacionada é uma forma
de captar o nível de acesso da família a serviços públicos básicos, sendo uma informação
importante na avaliação da vulnerabilidade a que a família está exposta. Essa lógica de
marcação se aplica aos quesitos 2.08; 2.10; 2.11 e 2.12.
55
Quesito 2.10 – De que forma é feito o escoamento do banheiro6 ou sanitário7?
6. Considere como banheiro o cômodo que dispõe de chuveiro ou banheira e aparelho sanitário (vaso
sanitário, privada, etc.).
7. Considere como sanitário o local limitado por paredes de qualquer material, coberto ou não por um teto,
que dispõe de aparelho sanitário ou buraco para dejeções.
56
Quesito 2.11 – O lixo do seu domicílio
57
Quando o domicílio possuir iluminação elétrica sem me-
didor que registre o consumo do domicílio, proveniente de
gerador, conversor de energia solar, rede geral, etc. Quan-
3. Elétrica sem medidor
do há ligação irregular de energia elétrica, a forma de ilumi-
nação deve ser identificada neste item, uma vez que a famí-
lia tem acesso, mesmo que indireto, a um serviço público.
Quando a iluminação do domicílio for obtida por meio
4. Óleo, querosene ou gás
de bico ou lampião a óleo, gás ou querosene.
Quando a iluminação do domicílio for obtida por meio
5. Vela
de vela.
Quando a forma de iluminação do domicílio não se en-
6. Outra forma
quadrar nas categorias anteriormente descritas.
Por exemplo, se a
iluminação do domicí-
lio se dá por meio de No caso de existir mais de uma forma de iluminação no domicílio, assinale aquela que se en-
lampião a querosene e quadra primeiro na ordem enumerada.
também por meio de
velas, deve ser assina-
lado o item “4 – Óleo,
querosene ou gás”. Quesito 2.13 – Existe calçamento/pavimentação no trecho do logradouro (rua, avenida, etc.) em
frente ao seu domicílio?
58
Bloco 3
Família
P
ara registrar corretamente as informações nos quesitos do Bloco 3, é necessário aprofun-
dar alguns conceitos apresentados na Unidade 1:
É importante ressaltar que cada pessoa deve ser cadastrada em somente uma família.
MORADOR
• têm o domicílio como local habitual de residência e nele resida na data da entrevista;
• embora ausente na data da entrevista, têm o domicílio como residência habitual. Se a pes-
soa deixar de morar com sua família e fixar residência em outro local, ela não poderá mais
ser considerada moradora; e
• estiverem, por um período igual ou inferior a 12 (doze) meses (adotando como referência
a data da entrevista), nas seguintes condições:
» internadas ou abrigadas em:
– estabelecimentos de saúde (hospital, casa de saúde);
– instituições de longa permanência para idoso;
– equipamentos que prestam serviços de acolhimento (abrigos, instituições psiquiátri-
cas e comunidades terapêuticas);
– instituições de privação de liberdade (delegacias, presídios ou instituições similares);
– conventos;
– pensionatos; ou
– outros estabelecimentos similares.
59
Toda pessoa que atenda aos critérios do conceito de morador deve ser cadastrada como compo-
nente da família moradora do domicílio, independentemente de sua condição de renda, idade etc.
SAIBA MAIS: Por exemplo, um filho que completa 18 (dezoito) anos não deve ser excluído
da família porque completou a maioridade; ou, algum componente que conseguiu um
emprego formal não deve ser excluído da família porque possui uma renda.
Por exemplo: considere
um casal com um filho.
Esse filho se casa e conti- FAMÍLIAS CONVIVENTES
nua morando no mesmo
domicílio dos pais, mas
sem compartilhar sua São famílias compostas por duas ou mais unidades nucleares, parentes ou não, que residem em
renda com eles, nem um mesmo domicílio e, necessariamente, compartilham um ou mais cômodos da casa, mas não
depender da renda de
compartilham rendas e despesas.
seus pais. Temos, então,
duas unidades nucleares
diferentes, compostas de As famílias conviventes podem dividir as despesas habituais da casa: aluguel, água e luz, mas
duas pessoas cada uma, não compartilham outros gastos nem dividem os rendimentos.
que chamamos de famí-
lias conviventes.
ATENÇÃO: Como o Cadastro Único é autodeclaratório, é importante deixar os concei-
tos de cadastramento bem claros para o RF e realizar as entrevistas corretamente. Caso
perceba algum indício de irregularidades nas respostas, informe o gestor, que tomará as
providências necessárias.
Agora que os conceitos já foram aprofundados, é preciso entender que os quesitos do Bloco 3,
apresentados a seguir, abordam informações importantes da família, tais como: origem étnica,
componentes moradores do domicílio e despesas, entre outras.
60
MESMO as pessoas que não
sejam parentes, mas dividam as
rendas e despesas de um domi-
cílio são, para o Cadastro Único,
uma família
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Estão presentes em todas as regiões do Brasil. Apesar de a maioria das famílias indí-
genas residir em terras indígenas, muitas dessas famílias, por diversos fatores, migram
para áreas urbanas.
• Mesmo quando residem em cidades, a pessoa ou família tem a noção clara de pertencimen-
to cultural a algum povo indígena. Assim, ela saberá informar a qual povo a família pertence.
61
ATENÇÃO: As famílias indígenas também podem se autodeclarar como pertencentes a
um dos outros 14 (catorze) Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos que são iden-
tificados: no Formulário Suplementar 2 – Pessoa em situação de Rua; e no Formulário
Suplementar 1, sendo no quesito 2.02 – trabalhador resgatado de situação análoga ao de
escravo – ou no quesito 2.07 – como pertencente aos seguintes grupos familiares: famí-
lias ciganas, extrativistas, pescadores artesanais, pertencentes à comunidade de terreiro,
ribeirinhas, agricultores familiares, assentadas da reforma agrária, beneficiária do PNCF,
acampadas, atingidas por empreendimento de infraestrutura, catadores de material reci-
clável, família de preso do sistema carcerário.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Este quesito não é de preenchimento livre. Há uma lista de Povos Indígenas previamen-
te carregada no Sistema de Cadastro Único.
• Se a entrevista for feita no formulário e sem acesso ao sistema, naquele momento, é im-
portante levar impressa a lista de povos/etnias e terras indígenas para facilitar a anotação
da grafia correta das informações.
62
Quesito 3.03 – A família reside em terra ou reserva indígena? Preenchimento obrigatório
se o quesito 3.01 tiver como res-
posta “1 – Sim”
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Considere:
Terra Indígena
• aquelas tradicionalmente ocupadas por índios e por eles habitadas em caráter permanente;
• necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradi-
ções, conforme definido pelo § 1º, do artigo 231, da Constituição Federal de 1988.
Reserva Indígena
• Área destinada a grupo indígena, com os meios suficientes à sua subsistência, confor-
me a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973.
• As terras das reservas são, geralmente, doadas por terceiros, adquiridas ou desapro-
priadas pela União e se destinam à posse permanente dos povos indígenas.
63
Quesito 3.04 – Qual é o nome da terra ou reserva indígena? Preenchimento obriga-
tório se o quesito 3.03 tiver
como resposta “1 – Sim”
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Registre, no espaço próprio, o nome da terra ou reserva indígena onde reside a família.
Caso, por qualquer motivo, não seja possível identificar o nome da terra ou reserva na
lista, marque o item “2 – Não sabe”.
• Este quesito não é de preenchimento livre. Há uma lista de terras ou reservas indígenas
previamente carregada no Sistema de Cadastro Único.
• Se a entrevista for feita no formulário e sem acesso ao sistema naquele momento é im-
portante levar impressa a lista de povos/etnias e terras indígenas para facilitar a anotação
da grafia correta das informações.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• O território é central na identidade desses grupos, e a terra pode ter origens diversas
como doações de terras realizadas a partir da desagregação de monoculturas, compra de
terras pelos próprios sujeitos com o fim do sistema escravista, terras obtidas em troca da
prestação de serviços ou áreas ocupadas no processo de resistência ao sistema escravista.
64
ATENÇÃO: As famílias quilombolas também podem se autodeclarar como pertencentes
a um dos outros 14 (catorze) Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos que são
identificados no Formulário Suplementar 2 – Pessoa em situação de Rua; e no Formulário
Suplementar 1, sendo no quesito 2.02 – trabalhador resgatado de situação análoga ao de
escravo – ou no quesito 2.07 – como pertencente aos seguintes grupos familiares: famí-
lias ciganas, extrativistas, pescadores artesanais, pertencentes à comunidade de terreiro,
ribeirinhas, agricultores familiares, assentadas da reforma agrária, beneficiária do PNCF,
acampadas, atingidas por empreendimento de infraestrutura, catadores de material reci-
clável, família de preso do sistema carcerário.
Assim, observe que uma família quilombola pode também pertencer a comunidade de
terreiro, por exemplo, mas ela não poderá ser marcada de forma simultânea como família
quilombola e indígena, e vice-versa.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Se a entrevista for feita no formulário e sem acesso ao sistema naquele momento é im-
portante levar impressa a lista de comunidades quilombolas do município para facilitar a
anotação da grafia correta das informações.
65
Quesito 3.07 – Quantas pessoas moram no seu Domicílio?
Preenchimento obrigatório, exceto para a família em situação de rua e famílias que residem
em domicílios coletivos
Registre, com dois algarismos, o número total de pessoas que residem no mesmo domicílio
que a família cadastrada.
Para preencher este quesito, conte o número total de pessoas que convivem naquele domicí-
lio, e não apenas aquelas que compõem a família do entrevistado.
ATENÇÃO: Este quesito não deve ser preenchido para famílias que estejam em situação
de rua, bem como para famílias que residem em domicílio coletivo.
Preenchimento obrigatório, exceto para a família em situação de rua e famílias que residem
em domicílios coletivos
Este quesito é importante para identificar a existência de famílias conviventes.
Registre, com dois algarismos, o número de famílias residentes no domicílio em que a família
cadastrada reside.
ATENÇÃO: Este quesito não deve ser preenchido para famílias que estejam em situação
de rua, bem como para famílias que residem em domicílio coletivo.
Quesito 3.09 – Há alguma pessoa dessa família internada, abrigada ou privada de liberdade há
12 meses ou mais?
Preenchimento obrigatório
Em caso afirmativo, registre, com dois algarismos, o número de pessoas, levando em conta os
seguintes grupos etários:
Caso contrário, assinale o item “0 – Não tem” correspondente, para cada uma das três opções acima.
66
NÃO esqueça que as pessoas da
família que estão internadas, abri-
gadas ou privadas de liberdade
por período menor ou igual a 12
(doze) meses também são consi-
deradas moradoras do domicílio.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Caso a família declare que há algum componente recolhido (mesmo que por menos de
12 meses) a estabelecimento prisional, questione se a família deseja ser identificada como
família de presos do sistema carcerário no quesito 2.07, do Formulário Suplementar 1.
67
Caso duas ou mais pessoas tenham o primeiro nome iguais, registre também o último so-
brenome delas, de modo a diferenciá-las. Se elas também possuírem o último sobrenome igual,
registre outro sobrenome da pessoa, complementando o registro de forma a não restar dúvidas
de que são pessoas diferentes.
Exemplo: Adelaide é a Responsável pela Unidade Familiar. É casada com Pedro e tem 2 (dois)
filhos: João e Francisco. Seus filhos moram com eles, assim como sua nora, Helena, e sua neta,
Mariana. O sogro de Adelaide, Sr. Pedro de Oliveira Lima, também mora no domicílio. Todos
compõem uma mesma família.
1 ADELAIDE 7 HELENA
2 PEDRO 8
3 JOAO 9
4 FRANCISCO 10
5 PEDRO LIMA 11
6 MARIANA 12
Caso a família tenha mais de 12 (doze) pessoas, utilize um Formulário Avulso 1 – Identificação
do Domicílio e da Família para completar a lista de moradores, identificando o restante dos
componentes da família.
1 Energia elétrica;
2 Água e esgoto;
3 Gás, carvão e lenha;
4 Alimentação, higiene e limpeza;
68
AO COMPLETAR a lista de com-
ponentes da família, certifique-se
junto ao entrevistado de que
todas as pessoas listadas são
moradoras do mesmo domicílio
e fazem parte da mesma família.
5 Transporte;
6 Aluguel.
7 Medicamentos de uso regular.
Registre o valor, em reais, dos gastos da família cadastrada, desprezando os centavos. Por exemplo, supondo
que a família cadastrada
Observe que no Cadastro Único não são registradas todas as despesas que a família tem, mas paga, a cada 2 (dois)
somente os gastos que constam neste quesito. meses, o gás no valor
de R$ 55,00 (cinquenta
e cinco reais). Dessa
Para os itens de despesa da família, como: energia elétrica, água e esgoto, gás, carvão, le-
forma, o gasto mensal a
nha, alimentação, higiene, limpeza, transporte e medicamentos de uso regular, registre o valor ser colocado no cadastro
médio mensal ou aproximado. desta família, no item
3 – Gás, carvão e lenha,
é R$ 27,00 (vinte e sete
Para o item aluguel, registre o pagamento pela ocupação do domicílio de residência da famí- reais).
lia. Não inclua os gastos correspondentes a condomínio, luz, gás, etc, exceto quando não for
possível, de modo algum, separar o valor do aluguel desses tipos de despesas.
Pessoas que residem em instituições podem, se desejarem, registrar o valor pago à instituição
no item “alimentação, higiene e limpeza”, caso não consigam determinar o valor de cada des-
pesa separadamente.
69
Por exemplo, supon- Caso a família não tenha despesa mensal com qualquer desses itens, assinale o item “0 – Não
do que duas famílias tem” correspondente a cada um deles.
dividam o valor do
aluguel, no valor de R$
400,00 (quatrocentos Quando houver mais de uma família no domicílio, registre somente os gastos da família ca-
reais), o gasto mensal a dastrada. Nos domicílios onde residam famílias conviventes, e elas optem pela divisão dos gas-
ser colocado no cadastro tos, calcule e registre a média mensal gasta por aquela família.
desta família, no item
6 – Aluguel, é R$ 200,00
(duzentos reais).
Quesito 3.11 – Nome e código do Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS/MS) em que os
membros da família são atendidos quando necessitam Preenchimento
Preechimento não obrigatório
Obrigatório
Este quesito deve ser preenchido com o nome e o código do Estabelecimento de Assistência à
Saúde (EAS) que a família frequenta ou costuma frequentar.
O código deve ser preenchido a partir de listagem do próprio município. Caso a família não
frequente estabelecimento de assistência à saúde, deixe o quesito em branco.
Quesito 3.12 – Nome e código do Centro de Referência de Assistência Social (Cras/Creas) em que
os membros da Família são Atendidos quando necessitam Preenchimento
Preechimento não obrigatório
Obrigatório
Este quesito deve ser preenchido com o nome e o código do Centro de Referência de Assistên-
cia Social (Cras) ou com o nome e o código do Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas) no qual a família é atendida, quando for o caso.
O código deve ser preenchido a partir de listagem do próprio município. Caso a família não
frequente Cras ou Creas, deixe o quesito em branco.
70
Bloco 4
Identificação da pessoa
Neste quesito, registre de forma sequencial, utilizando dois algarismos, o número que corres-
ponde à ordem em que a pessoa foi listada na Lista de Componentes da Família Moradores do
Domicílio, constante no Bloco 3 do formulário.
É recomendável que a primeira pessoa a ser cadastrada seja aquela que for indicada como
Responsável Familiar (RF).
Evite fazer abreviações, porém, quando o espaço disponível para o registro do nome completo
não for suficiente, mantenha sempre o primeiro e o último nome, abreviando somente os inter-
mediários.
• sem sobrenome;
• que tenha apenas 1 (um) nome; ou
• que nome ou último sobrenome tem apenas uma letra.
ATENÇÃO: O registro de apenas uma palavra no quesito 4.02 – Nome completo só é per-
mitido para pessoas que não possuam documentos listados no Bloco 5.
71
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Registre o nome na língua indígena de acordo com a grafia do povo/etnia, conforme cons-
ta no documento oficial apresentado (Registro Administrativo de Nascimento de Indígena
– RANI, certidão de nascimento, RG, título de eleitor, etc.). O nome na língua indígena
não é vexatório; e
Para o indígena que tenha Certidão de Nascimento ou de Casamento com nome não
indígena, mas que se identifica pelo nome indígena, registre neste quesito o nome como
consta na Certidão e o nome indígena no quesito 4.04 – Apelido/Nome Social 4.04.
O NIS é o Número
de Identificação Social,
gerado individualmente Quesito 4.03 – Identificação (NIS/PIS/PASEP)
pela Caixa Econômica
Federal (CAIXA) após Preenchimento obrigatório após o processamento do cadastro junto ao Cadastro NIS8
processamento das in-
formações registradas
no Sistema de Cadastro Este quesito registra o Número de Identificação Social – NIS – que é atribuído pelo Sistema de
Único. Este número Cadastro Único após o cadastramento da pessoa que apresentou a documentação mínima exigida.
identifica as pessoas
cadastradas na base Transcreva esse número neste quesito somente depois que a CAIXA atribuir o NIS à pessoa e
de informações sociais
do Governo Federal. O essa informação for disponibilizada no Sistema.
NIS é pessoal, único e
intransferível.
Quesito 4.04 – Apelido/ Nome Social Preenchimento
Preechimento não obrigatório
Obrigatório
Apelido é a designação informal para identificar determinada pessoa, ou seja, o nome pelo
qual a pessoa é conhecida, e pelo qual atende como se fosse o próprio nome.
Já o Nome Social é aquele atribuído a pessoas cuja identificação civil não reflete adequada-
mente sua identidade de gênero. É usualmente adotado por travestis e transexuais e deve ser
coletado por solicitação do próprio interessado.
Assim, no momento da entrevista, a travesti ou a/o transexual, embora precise informar dados
referentes ao registro civil, poderá informar seu nome social.
Quando for o caso, registre o apelido ou o nome social da pessoa, conforme modelo de grafia
apresentado no cabeçalho do formulário.
8. Cadastro NIS é o sistema da CAIXA no qual são cadastrados os trabalhadores ou cidadãos que sejam
público-alvo de políticas públicas e contribuintes individuais. É por meio do Cadastro NIS que ocorre o
processo de localização ou atribuição do Número de Identificação Social (NIS) para os indivíduos cadas-
trados, a partir das informações inseridas nos Blocos ‘4 – Identificação da Pessoa’ e ‘5 – Documentos’ dos
formulários de cadastramento.
72
Quesito 4.05 – Sexo Preenchimento obrigatório
1 Masculino.
2 Feminino.
ATENÇÃO: Como o Cadastro Único faz uso do NIS para validação da documentação,
embora seja possível, no quesito 4.04, preencher o nome social, conforme orientação
de gênero da pessoa, todas as demais informações devem ser exatamente aquelas que
aparecem na documentação apresentada.
Registre o dia e o mês de nascimento da pessoa com dois algarismos e o ano com quatro algarismos.
Caso não sejam apresentados documentos que contenham tal informação, solicite ao entrevis-
tado que informe a sua data de nascimento.
Quesito 4.07 – Relação de parentesco (nome) com a pessoa Responsável pela Unidade Familiar – RF
Preenchimento obrigatório
73
Neto(a) ou bisneto(a) – considere, inclusive, o(s) que seja(m) netos ou bisnetos
5
somente do cônjuge do RF.
6 Pai ou mãe – considere, também, o padrasto e madrasta do RF.
7 Sogro(a) – considere, também, o padrasto e a madrasta do cônjuge do RF.
Irmão ou irmã – considere, inclusive, os que não têm laços consanguíneos (ado-
8
tivos ou de criação) com o RF.
Genro ou nora – para a pessoa que é cônjuge, havendo ou não vínculo matrimo-
9
nial formalizado, do(a) filho(a) ou enteado(a) do RF.
Outro parente – avô(ó), bisavô(ó), cunhado(a), tio(a), sobrinho(a), primo(a) do
10
RF ou somente do(a) cônjuge deste.
Não parente – para o componente da família que não possui laço de parentesco
11
com o RF.
Faça a pergunta sobre cor ou raça e registre a opção de resposta declarada pelo RF para cada pessoa.
Caso o entrevistado não saiba informar, ou responda algo que não esteja definido nas classifi-
cações disponíveis, leia as opções de cor ou raça para que o entrevistado possa declarar aquela
mais adequada.
A classificação
Assinale, conforme o caso: amarela não se refere
à pessoa que tenha a
1 Branca – para a pessoa que assim se declarar. pele amarelada por so-
frer de moléstia como
2 Preta – para a pessoa que assim se declarar. impaludismo, malária,
amarelão, etc.
Amarela – para a pessoa que se declarar amarela
3
(de origem japonesa, chinesa, coreana, etc.). Esta classificação se
Parda – para a pessoa que se declarar parda, mulata, aplica aos indígenas
4 que vivem em terras
cabocla, cafuza9, mameluca10, morena ou mestiça. indígenas ou não.
5 Indígena – para a pessoa que se declarar indígena.
74
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO: Não existe vinculação entre a definição da cor/raça
e a identificação da família como indígena, quilombola, pertencente à comunidade de
terreiro ou qualquer outro Grupo Populacional Tradicional e Específico.
Para obter essa informação, consulte, primeiramente, um documento apresentado pela pes-
soa. Caso não seja apresentado qualquer documento, solicite à pessoa que informe o nome de
sua mãe.
Se o espaço disponível não for suficiente para transcrever o nome completo, mantenha sem-
pre o primeiro e o último nome, abreviando somente os intermediários.
O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando o entrevistado assim declarar.
Para obter essa informação, consulte, se possível, um documento apresentado pela pessoa.
Caso não seja apresentado nenhum documento, solicite à pessoa que informe o nome do pai.
Se o espaço disponível não for suficiente para transcrever o nome completo, mantenha sem-
pre o primeiro e o último nome, abreviando somente os intermediários.
O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando o entrevistado assim declarar.
Neste município – para a pessoa que nasceu no município onde está sendo feito
1
o cadastramento. Se assinalado esse item, passe para o quesito 4.15.
Em outro município – para a pessoa que nasceu em outro município e está mo-
2 rando no município onde está sendo feito o cadastramento. Se assinalado esse
item, passe para o quesito 4.12.
Em outro país – para a pessoa que nasceu em outro país e está morando no mu-
3 nicípio onde está sendo feito o cadastramento. Se assinalado esse item, passe
para o quesito 4.14.
75
Quesito 4.12 – Em que estado (nome) nasceu?
Registre o nome completo do estado em que a pessoa nasceu. Se o estado mudou de nome,
registre o nome atual.
ATENÇÃO: O item “2 – Não sabe” só pode ser assinalado caso o entrevistado não apre-
sente nenhum documento e não saiba em que estado nasceu.
ATENÇÃO: O item “2 – Não sabe” só pode ser assinalado caso o entrevistado não apre-
sente nenhum documento e não saiba em que município nasceu.
ATENÇÃO: O item “2 – Não sabe” só pode ser assinalado caso o entrevistado não apre-
sente nenhum documento e não saiba em que país estrangeiro nasceu.
APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: Caso a família tenha realizado o pré cadastro pelo
APP, já virá preenchido no Sistema de Cadastro Único o Nome completo, Nome social/
apelido (se informado), Sexo, Data de Nascimento, Grau de parentesco com o RF, Cor ou
raça, Nome completo da mãe (se informado), Nome completo do pai (se informado), País,
UF e Município de Nascimento.
76
Quesito 4.15 – O nascimento de (nome) foi registrado em cartório de registro civil?
Preenchimento obrigatório
SAIBA MAIS: No caso de cadastramento de pessoas que nunca foram registradas ou que,
apesar de terem sido registradas, não possuem a Certidão de Nascimento ou qualquer
documento oficial de identificação, deve-se comunicar a situação ao gestor municipal,
pois essas pessoas devem ser encaminhadas aos serviços de registro civil para providên-
cias quanto ao registro e/ou emissão da certidão, segunda via, ou ainda para os serviços
de emissão de documentos de identificação.
Também se aplica às
A identificação das pessoas sem documentação é muito importante para que o município pos- pessoas que não sabem
sa organizar políticas e ações locais de mobilização para o registro de nascimento e emissão de se foram registradas e
não possuem qualquer
documentação civil, de modo a garantir a cidadania dessas pessoas. documento listado no
Bloco 5.
77
Bloco 5
Documentos
Certidão de
Nascimento
Registro
Certidão de Administrativo
Casamento de Nascimento
Indígena
CPF
Carteira de
Documento
trabalho e
de Identidade
previdência
(RG) social
Título de
eleitor
Estes documentos
são importantes para Para fins de cadastramento, como regra geral, o RF deve, obrigatoriamente, apresentar CPF
garantir que as pessoas ou Título de Eleitor. No caso de cadastramento de famílias indígenas ou quilombolas, observe
sejam corretamente
identificadas e que orientações para cadastramento diferenciado.
estejam registradas
uma única vez na base Para os demais componentes da família, solicite a apresentação de ao menos um documento
do Cadastro Único. previsto neste bloco:
• Certidão de Nascimento;
• Certidão de Casamento;
• Registro Geral de identificação (RG);
• Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
• Carteira de Trabalho e Previdência Social; ou
• Título de Eleitor.
78
ATENÇÃO: O NIS só será atribuído às pessoas que apresentarem ao menos um dos do-
cumentos indicados acima. Só assim, as pessoas estarão efetivamente cadastradas.
Quanto mais completa e qualificada for a identificação das pessoas registradas no Cadastro Único,
maior é a possibilidade de se fazer a correta identificação da vulnerabilidade de famílias/pessoas e, com
isso, de implementação de ações específicas voltadas para essas famílias/pessoas nele inseridas.
A entrevista para a pessoa que não possui documentos deve ser feita normalmente, mas os
quesitos relativos à documentação devem ser deixados em branco.
A família será incluída no Cadastro Único, mas a pessoa em questão não estará efetivamente
cadastrada e, por isso, não será contada para o cálculo da renda por pessoa, não receberá NIS e
não estará habilitada a participar de programas sociais.
SAIBA MAIS: Quando a família ou algum componente da família não possuir nenhum documento
de identificação, oriente-os a buscar o serviço de emissão da documentação e solicite ao RF que
apresente o(s) documento(s) após sua emissão, para complementação do cadastro da família.
Perceba que há uma grande diferença entre não possuir documentos e não apresentá-los no
ato da entrevista.
No primeiro caso, a pessoa não possui registro civil ou perdeu todos os documentos que pos-
suía. No segundo, ela apenas não apresentou a documentação durante a entrevista.
79
As pessoas que possuem documentos, mas não os apresentam no momento da entrevista,
não precisam ser encaminhadas para a emissão de documentação. No entanto, essas pessoas
devem ter seus dados coletados e devem ser orientadas a levar a documentação para que te-
nham seu cadastramento concluído.
SAIBA MAIS: Estrangeiros podem ser incluídos no Cadastro Único, sendo que o RF deve
apresentar necessariamente o CPF (por não poder tirar o Título de Eleitor), e os demais
componentes da família devem apresentar ao menos um dos documentos brasileiros
listados neste bloco.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Se a pessoa possuir a RANI, e também CPF, RG, Carteira de Trabalho ou Título de Elei-
tor, registre as informações de todos os documentos apresentados.
80
Lembre-se: para as famílias indígenas e quilombolas, o registro do CPF ou do Título de Eleitor Assim, se for apre-
sentada Certidão de
também é muito importante. Assim, se a pessoa tiver esses documentos, é essencial que sejam Nascimento (no item
registrados nos formulários de cadastramento. Caso não possuam estes documentos, devem “a–Tipo”), por exem-
ser encaminhados para os serviços de emissão de documentação, de preferência para aqueles plo, alguns quesitos
referentes a ela nos
que oferecem este serviço de forma gratuita. subitens do item
“b – Dados” deverão
ser preenchidos (a
Preenchimento obrigatório condicionado obrigatoriedade será de
Quesito 5.01 – Tipo e dados da Certidão
alguns itens, a depen-
der da data de emissão
Este quesito identifica o tipo de certidão civil que o entrevistado possui. Caso a pessoa opte da certidão). A mesma
por apresentar um dos tipos de documento deste quesito, todos os dados referentes a ele devem orientação se aplica
quando for apresentada
ser preenchidos, obrigatoriamente. a Certidão de Casamen-
to ou a RANI.
Assinale, conforme o caso:
a) Tipo
81
Registre o número da folha que consta na certidão. Para
4. Número da Folha as certidões com data de emissão posterior a 1º de janei-
ro de 2010, este item deve ser deixado em branco.
Registre o número do termo ou da RANI que consta na cer-
5. Número do Termo/RANI tidão. Para as certidões com data de emissão posterior a 1º
de janeiro de 2010, este item deve ser deixado em branco.
Registre o número da matrícula constante nas certidões de
nascimento ou casamento emitidas a partir de 1º de janei-
6. Matrícula
ro de 2010. Para as certidões com data de emissão anterior
a 1º de janeiro de 2010, o item deve ser deixado em branco.
7. Estado de registro Registre o nome do estado onde a pessoa foi registrada.
8. Município de Registro Registre o nome do município onde a pessoa foi registrada.
Preenchimento obrigatório para o RF, caso não apresente o Título de Eleitor, à exceção das
famílias indígenas e quilombolas
82
Quesito 5.03 – Dados do Documento de Identidade (RG)
Lembre-se! A Carteira de Motorista não substitui o RG, pois não contém a data de emissão, o
estado emissor nem o órgão emissor do RG, que são de preenchimento obrigatório.
83
O NIS só será atribuído às
pessoas que apresentarem ao
menos um dos documentos
indicados no Bloco 5 .
Preenchimento obrigatório para o RF, caso não apresente o CPF, à exceção das famílias
indígenas e quilombolas
Registre todos os dados do documento expedido pela Justiça Eleitoral, que garante à pessoa
o exercício do voto:
APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: Caso a família tenha realizado o pré cadastro pelo
APP, já virá preenchido no Sistema de Cadastro Único pelo menos um documento por
pessoa, sendo obrigatório o CPF para o RF. Os demais documentos deverão ser coletados,
caso o RF leve para a entrevista.
84
Bloco 6
Pessoas com deficiência
N
o Cadastro Único, a deficiência é entendida como a permanente inabilidade da pessoa
de realizar uma ou mais atividades do seu dia-a-dia (tais como comunicar-se, cuidar de
si, trabalhar, ir à escola, etc.), em função da diminuição de alguma capacidade, como
enxergar, ouvir, movimentar-se, entre outras.
Assim, uma pessoa que usa óculos, por exemplo, pode ser considerada deficiente no sentido
de que sua falta de visão prejudica a realização das atividades diárias. Entretanto, considerando
que há a possibilidade da utilização de óculos, e se, com eles, a pessoa tem autonomia, ou seja,
consegue realizar suas tarefas sem problemas, não deve ser considerada uma pessoa com defi-
ciência.
ATENÇÃO: Para haver registro no formulário, todas as deficiências relatadas devem ser
permanentes, independentemente se a pessoa nasceu ou adquiriu a deficiência. Uma
situação transitória de incapacidade física ou mental não é considerada deficiência.
Quesito 6.01 – (Nome) tem alguma deficiência permanente que limite as suas atividades habitu-
ais (como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.)? Preenchimento obrigatório
85
Quesito 6.02 – Qual é o tipo de deficiência que (nome) tem?
Assinale, conforme o caso. Neste quesito, pode ser marcado mais de um tipo de deficiência,
com exceção das opções 1 e 2 e das opções 3 e 4, que não podem ser marcadas simultaneamente:11
11. Para saber mais sobre as definições técnicas dos tipos de deficiência, consulte a legislação específica.
86
Dificuldade para a execução dos movimentos devido à
alteração total ou parcial de uma ou mais partes do cor-
po humano, prejudicando principalmente os movimen-
tos das pernas e dos braços, havendo muitas vezes a
necessidade do uso de aparelhos (cadeira de rodas, mu-
letas, aparelhos ortopédicos, próteses para os braços)
para que a pessoa possa se locomover, alimentar-se,
vestir-se. São consideradas formas de deficiência física:
• Perda total ou parcial dos movimentos das pernas (pa-
raplegia/ paraparesia);
• Perda total ou parcial dos movimentos dos dois bra-
ços e das duas pernas (tetraplegia/ tetraparesia);
• Perda total ou parcial dos movimentos de um mem-
bro: braço ou perna (monoplegia/ monoparesia);
5. Deficiência física • Perda total ou parcial dos movimentos de um lado do
corpo (hemiplegia);
• Amputação ou ausência de membros;
• Baixa estatura/anões (nanismo);
• Casos de ostomia: pessoas que têm abertura feita ci-
rurgicamente no organismo, que liga um órgão interno
(por exemplo, intestino ou bexiga) com o meio externo,
para eliminação de urina ou fezes, sendo necessário o
uso de bolsa coletora. Conforme o segmento exteriori-
zado, as ostomias recebem nomes diferenciados, por
exemplo: intestino (colostomia), traqueia (traqueosto-
mia), entre outros;
• Pessoas que nascem ou que adquirem deformidades
no corpo que dificultem o desempenho de atividades; e
• Paralisia cerebral.
Atraso no desenvolvimento global e intelectual, o que
pode dificultar a aprendizagem e a adaptação da pessoa
ao meio em que vive. Quanto maior o atraso no desen-
volvimento, mais acentuado é o nível da deficiência, ou
seja, maior é a dificuldade para a pessoa desenvolver ha-
6. Deficiência mental ou in-
bilidades de autocuidados, comunicação e sociabilida-
telectual
de. A deficiência mental pode ser leve, moderada ou se-
vera, a depender do grau de atraso no desenvolvimento
da pessoa. As pessoas com deficiência mental demoram
mais para começar a andar, falar, ler e escrever, em com-
paração com as pessoas sem deficiência mental.
87
Forma frequente de deficiência mental causada por alte-
ração genética que ocorre no momento da concepção.
As pessoas com a síndrome apresentam dificuldade no
aprendizado e na movimentação do corpo (hipotônicas)
7. Síndrome de Down
e são facilmente reconhecidas pelos sinais físicos: olhos
“puxados” devido à prega nas pálpebras, prega única na
palma da mão ao invés de duas, membros pequenos, pes-
coço grosso e curto, língua geralmente para fora da boca.
Distúrbios psiquiátricos que afetam o funcionamento
emocional, social, cognitivo e comportamental. São pes-
soas que podem apresentar instabilidade de humor e
fortes alterações emocionais (depressão, euforia, agres-
sividade), perdem a noção da realidade e perdem a per-
8. Transtorno ou doença cepção de si (agem muitas vezes como se assumissem
mental a personalidade de outras pessoas). Não apresentam
problemas de aprendizagem ou rebaixamento intelectu-
al – por isso, não são confundidas com as pessoas com
deficiência mental. Incluem as doenças psicóticas, autis-
mo, distúrbios psiconeuróticos, distúrbios cerebrais de-
generativos, distúrbios de conduta e de personalidade.
Pessoas que apresentarem doenças crônicas (câncer, AIDS, entre outros) poderão ser identi-
ficadas em uma das opções listadas acima caso venham a sofrer limitações decorrentes dessas
enfermidades para a realização das atividades diárias.
Do mesmo modo, os beneficiários do BPC que recebem o benefício por apresentarem doenças
incapacitantes poderão ser identificados como pessoas com deficiência se sofrerem limitações
provocadas pela doença para a realização das atividades diárias. Neste caso, deverá ser informada
a deficiência ocasionada pela doença neste quesito.
Quesito 6.03 – Em função dessa deficiência, (nome) recebe cuidados permanentes de terceiros?
Este quesito admite múltipla marcação, exceto quando a resposta for “Não”, que inviabiliza a
marcação de outras opções. Marque o(s) item(ns) abaixo, conforme o caso:
1 Não.
2 Sim – de alguém da família.
Sim – de cuidador especializado – quando os cuidados especiais forem presta-
3
dos por um profissional contratado.
4 Sim – de vizinho.
5 Sim – de instituição da rede socioassistencial.
6 Sim – de outra forma.
88
Bloco 7
Escolaridade
O
objetivo desse bloco é caracterizar o grau de instrução de cada componente da família,
investigando a alfabetização e a frequência escolar. As pessoas que estão frequentando
a escola devem informar a série e o grau de instrução; aquelas que não estão frequen-
tando, mas já frequentaram a escola, devem informar a última série concluída com aprovação e
a conclusão ou não do curso.
• Educação Superior.
A educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, tem
por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternân-
cia regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e
em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo
de aprendizagem assim o recomendar.
12. Para saber mais sobre o sistema educacional brasileiro, consulte a legislação específica.
89
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Os Povos Indígenas têm o direito a uma educação diferenciada, pautada pelo uso das
línguas indígenas, pela valorização dos seus conhecimentos e saberes milenares e pela
formação dos próprios índios para atuarem como docentes em suas comunidades; e
Para cada instituição de ensino brasileira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-
cionais Anísio Teixeira (INEP), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), atribui um có-
digo de identificação, denominado “código INEP”. Este é utilizado para identificar a(s) escola(s)
nas quais o(s) componente(s) da família está(ão) matriculado(s).
Para a pessoa capaz de ler e escrever, pelo menos, um bilhete simples no idio-
1. SIM ma que conhece. Considere também como alfabetizada a pessoa que, por al-
gum motivo, tornou-se física ou mentalmente incapacitada de ler ou escrever.
Para a pessoa que não aprendeu a ler e escrever ou que, embora tenha
2. NÃO aprendido, esqueceu. Marque também este item para pessoas que só sai-
bam escrever o próprio nome.
ESCOLA
Considere como “frequentando escola” a pessoa que, na data da entrevista, está matriculada em:
90
• Ensino especial: modalidade de educação escolar voltada ao campo da aprendizagem que
se destina às pessoas com necessidades especiais de qualquer ordem. Essas necessidades
podem ser originadas de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, como também de
características como altas habilidades (altas habilidades/superdotação) ou talentos;
• Curso de alfabetização para adultos;
• Curso pré-vestibular;
• Curso de especialização ou extensão universitária; e
• Cursos técnicos e profissionalizantes reconhecidos pelo MEC.
Não considere na situação de “frequentando escola” a pessoa que esteja frequentando somente:
CRECHE
Não considere como “frequentando creche” a criança que fica em casa sob os cuidados de
outra pessoa, geralmente identificada como “mãe crecheira”.
91
Se assinalado esse item e a criança tiver 14 (catorze) anos
ou mais, passe para o quesito 8.01; se a pessoa em ques-
4. Nunca frequentou
tão tiver menos de 14 (catorze) anos, passe para o quesito
8.09, itens 2 e 4.
Este quesito é
essencial para a vali- Quesito 7.03 – Qual é o nome dessa escola ou creche que (nome) frequenta?
dação do cadastro da
família, devendo ser, Preenchimento obrigatório se o quesito 7.02 tiver sido preenchido com uma das seguintes
necessariamente, opções de resposta: “1 – Sim – Rede Pública” ou“2 – Sim – Rede Particular”
preenchido.
Registre, no espaço próprio, o nome completo do estabelecimento.
Caso o entrevistado não saiba o nome da instituição de ensino, esclareça que o cadastro ficará
incompleto em função da ausência dessa informação, e solicite que ele vá ao posto de cadastra-
mento do Cadastro Único com esse dado, a fim de que o cadastro seja complementado.
ATENÇÃO: Este quesito não visa saber se a escola é municipal ou estadual, mas se ela
está localizada dentro dos limites do município em que a família reside, facilitando, as-
sim, o registro de seu nome.
Quesito 7.05 – Qual é o estado e o município onde está localizada a escola ou creche?
Preenchimento obrigatório se o quesito 7.04 tiver sido preenchido com o item: “2 – Não”
92
Quesito 7.06 – Código do INEP/MEC da escola ou creche
Preenchimento obrigatório se o quesito 7.02 tiver sido preenchido com uma das seguintes
opções de resposta: “1 – Sim – Rede Pública” ou“2 – Sim – Rede Particular”
Deve ser registrado o código INEP/MEC do estabelecimento educacional frequentado pela pessoa.
O registro do código INEP pode ser feito pelo entrevistador ou pelo gestor após a entrevista,
consultando a lista que vincula os códigos com as respectivas instituições de ensino do municí-
pio. Por esse motivo, o registro correto do nome da escola é fundamental.
Depois de consultada a lista, caso não exista código para aquele estabelecimento, assinale o
item “2 – Não tem”.
93
5. Ensino fundamental regular Curso de ensino fundamental organizado em 9
(duração de nove anos) (nove) anos.
Atendimento educacional especializado no ensino
fundamental regular voltado a pessoas deficientes,
6. Ensino fundamental especial com transtornos globais do desenvolvimento ou Al-
tas Habilidades/ Superdotação, por exemplo, pesso-
as que frequentam a Apae.
Curso de ensino médio organizado em 3 (três) ou
4 (quatro) séries anuais ou em regime de créditos,
7. Ensino médio regular períodos letivos, semestres, fases, módulos, ciclos,
etc. Considere aqui também os cursos técnicos de
nível médio.
Atendimento educacional especializado no ensino
médio regular voltado a pessoas deficientes, com
8. Ensino médio especial transtornos globais do desenvolvimento ou Altas
Habilidades/Superdotação, por exemplo, pessoas
que frequentam a Apae.
Nova denominação para o curso supletivo de ensino
9. Ensino fundamental EJA –
fundamental ou de 1º grau, seriado ou não. Se assi-
séries iniciais (supletivo de 1ª a 4ª)
nalado esse item, passe para o quesito 8.01.
Nova denominação para o curso supletivo de ensino
10. Ensino fundamental EJA –
fundamental ou de 1° grau, seriado ou não. Se assi-
séries finais (supletivo de 5ª a 8ª)
nalado esse item, passe para o quesito 8.01.
Nova denominação para o curso supletivo de ensino
11. Ensino médio EJA (supletivo) médio ou 2° grau, seriado ou não. Se assinalado esse
item, passe para o quesito 8.01.
Curso destinado à alfabetização de jovens e adultos.
12. Alfabetização para adultos
Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.01.
13. Superior, aperfeiçoamento,
especialização, mestrado, dou- Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.01.
torado
Curso preparatório para prestar exame de admissão
14. Pré-vestibular ao ensino superior. Se assinalado esse item, passe
para o quesito 8.01.
94
Considere:
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e mo-
dalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços
e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do
ensino regular. Os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com defici-
ência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação. Dessa ma-
neira, entende-se a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e mo-
dalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular.
• Classe comum – classe de estabelecimento regular de ensino que oferece educação escolar a
pessoas com ou sem necessidades especiais, dispondo ou não de apoio pedagógico adequado;
• Atendimento educacional especializado – conjunto de atividades, recursos de acessibilidade
e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suple-
mentar à formação dos alunos no ensino regular. O atendimento educacional especializado
deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realiza-
do em articulação com as demais políticas públicas;
• Classe especial – classe de estabelecimento regular de ensino que oferece educação escolar
exclusivamente a pessoas com necessidades especiais, contando com algum apoio pedagógico
(professores capacitados, recursos instrucionais, salas de recursos, oficinas pedagógicas, etc.); e
• Escola especial – estabelecimento de ensino não regular que oferece educação escolar exclu-
sivamente a pessoas com necessidades especiais.
95
Quesito 7.08 – Qual é o ano/série que (nome) frequenta?
Este quesito identifica o ano ou a série do ensino fundamental ou médio que a pessoa está
cursando.
1 Primeiro(a).
2 Segundo(a). Por exemplo, caso a pessoa
tenha respondido que frequenta
3 Terceiro(a). o ensino fundamental regular
com duração de 8 (oito) anos
4 Quarto(a). (quesito 7.07 – opção 04) e cur-
sa, atualmente, a 7ª série, este
5 Quinto(a). quesito deve ser preenchido
com a opção “7 – Sétimo(a)”.
6 Sexto(a). Supondo que a pessoa esteja
matriculada no ensino funda-
7 Sétimo(a).
mental regular com duração
8 Oitavo(a). de 9 (nove) anos (quesito 7.07
– opção 05), e cursa o 7º ano,
9 Nono(a). a marcação também deve ser
feita no “7 – Sétimo(a)”.
10 Curso não seriado13.
ATENÇÃO: Os quesitos 7.09 a 7.11 apresentados a seguir devem ser preenchidos somen-
te para a pessoa que não frequenta escola, mas já frequentou, ou seja, para aquelas pes-
soas que tiveram o quesito 7.02 preenchido com o item “3 – Não– Já frequentou”.
Quesito 7.09 – Qual foi o curso mais elevado que (nome) frequentou, no qual concluiu pelo me-
nos um/uma ano/série?
Preenchimento obrigatório se o quesito 7.02 tiver sido preenchido com o item: “3 – Não
– Já frequentou”
13. Cursos não seriados são aqueles que se caracterizam por não seguirem as concepções conhecidas
como séries anuais, períodos semestrais, mas que são reconhecidos e normatizados pelos conselhos de
educação e atendem às necessidades da comunidade escolar.
96
Assinale, conforme o caso:
14. Alfabetização para adultos Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.01.
15. Nenhum Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.01.
• frequentou escola, mas não concluiu a primeira série do ensino fundamental, primeiro
grau ou equivalente; ou
• frequentou, mas não concluiu creche, pré-escola, classe de alfabetização ou curso de alfa-
betização para adultos.
97
ENTENDE-SE que ensino espe-
cial é uma modalidade de educa-
ção escolar voltada para o campo
da aprendizagem, que se destina
às pessoas com necessidades
especiais de qualquer ordem.
Lembre-se de que o Quesito 7.10 – Qual foi o último ano/série que (nome) concluiu com aprovação nesse curso que
ensino fundamental frequentou?
pode ir do 1º ao 9º ano
ou da 1ª a 8ª série, e Preenchimento obrigatório se uma das opções de resposta 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 do quesito
que ensino médio vai
da 1ª a 3ª ou 4ª série. 7.09 tiver sido preenchida
Este quesito identifica o último ano/série concluído com aprovação, para a pessoa cujo curso
mais elevado que frequentou tenha sido o de ensino fundamental, médio ou equivalente.
1 Primeiro(a).
2 Segundo(a).
3 Terceiro(a).
4 Quarto(a).
5 Quinto(a).
6 Sexto(a).
7 Sétimo(a).
8 Oitavo(a).
9 Nono(a).
10 Curso não seriado.
98
Quesito 7.11 – (Nome) concluiu este curso que frequentou?
Preenchimento obrigatório se uma das opções de resposta 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 do quesito
7.09 tiver sido preenchida
Este quesito identifica o curso concluído pela pessoa, marcado no quesito 7.09.
99
Bloco 8
Trabalho e remuneração
E
ste bloco identifica algumas informações sobre o tema trabalho e remuneração, e deve ser
preenchido para as pessoas de 14 (catorze) anos de idade ou mais, com exceção dos itens
2 e 4 do quesito 8.09, aplicável a todas as idades14.
TRABALHO
ATENÇÃO: O Cadastro Único não considera como trabalho as tarefas domésticas do(a)
dono(a)-de-casa.
Caso o entrevistado tenha mais de um trabalho, considere como principal o de maior número
de horas normalmente trabalhadas por semana. Se o entrevistado tiver 2 (dois) trabalhos de igual
carga horária, deverá escolher um dos dois para registro no formulário como trabalho principal.
REMUNERAÇÃO
A renda familiar mensal é a soma dos rendimentos brutos, ou seja, sem descontos, auferidos
por todos os integrantes da família. Nesse cálculo, não são incluídos os valores referentes aos
seguintes programas:
14. O aumento na idade mínima para coleta de informações sobre trabalho e remuneração, de 10 (dez)
para 14 (catorze) anos de idade, foi motivado pelos padrões adotados na PNAD Contínua do IBGE. Esta
mudança também diminui o impacto da remuneração de trabalho infantil na renda da família.
100
Assim, com exceção dos rendimentos descritos anteriormente, toda e qualquer remuneração
deve ser informada no momento da entrevista. A regulamentação do Cadastro Único define
apenas as exceções, ou seja, aquilo que não deve ser computado como renda familiar, tornando
obrigatória a declaração de todas as outras formas ou fontes de renda dos integrantes da família.
Neste bloco, os dados sobre a renda estão nos quesitos 8.05, 8.08 e 8.09. Toda e qualquer
remuneração que se enquadrar nesses quesitos deve ser considerada para o cálculo da renda
familiar mensal e, portanto, deve ser coletada na entrevista.
ATENÇÃO: Apenas devem ser registrado nesse bloco os valores que a família recebe dire-
tamente em dinheiro. Se o pagamento do trabalho ou a doação feita à família se deu em
forma de serviços ou bens (por exemplo, doação de cestas básicas, pagamento de contas
da família, etc), ainda que esses itens tenham um valor de mercado, esse valor não deve
ser computado como renda da família.
Como dito anteriormente, para o preenchimento desses quesitos, deve ser informada a re-
muneração bruta recebida. Para o empregador ou para aquele que trabalha por conta própria
(autônomos, “bico”), o rendimento corresponde à retirada no período.
Considera-se:
• Remuneração bruta – o pagamento mensal total recebido pela pessoa, sem os descontos
registrados (INSS, Imposto de Renda, dias não trabalhados, etc.).
Exemplo: Garçom
salário bruto: R$ 465,00
gorjetas: R$ 200,00
desconto INSS: R$ 37,20
salário recebido: R$ 427,80
Remuneração bruta (R$ 465,00 + R$ 200,00): R$ 665,00
• Retirada – o ganho mensal (remuneração bruta menos os gastos efetuados com o empre-
endimento, tais como: pagamento de empregados, compra de equipamentos, matéria-prima,
energia elétrica, telefone, etc.) daquele que trabalha por conta própria ou é empregador.
Exemplo: Mecânico (dono de oficina)
remuneração bruta: R$ 3.100,00
aluguel: R$ 200,00
luz, água, telefone: R$ 180,00
peças: R$ 1.620,00
ajudante: R$ 300,00
Retirada:(R$ 3.100,00 – R$ 200,00 – R$ 180,00 – R$ 1.620,00 – R$ 300,00): R$ 800,00
101
Quesito 8.01– Na semana passada, (nome) trabalhou? Preenchimento obrigatório
Este quesito investiga se a pessoa exerceu, na semana anterior à entrevista, trabalho com ou
sem remuneração.
Quesito 8.02 – Na semana passada, (nome) estava afastado de um trabalho por motivo de doen-
ça, falta voluntária, licença, férias ou por outro motivo?
Preenchimento obrigatório se o quesito 8.01 tiver sido preenchido com o item “2 – Não”
Para a pessoa que tinha algum trabalho, mas não o exerceu na semana ante-
1. SIM rior à entrevista por motivo de doença, falta voluntária, licença, férias, quebra
de máquina, limitação de produção ou qualquer outro motivo.
Para a pessoa que, na semana anterior à entrevista, não teve qualquer traba-
2. NÃO
lho. Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.05.
Quesito 8.03 – Esse trabalho principal que (nome) exerceu foi na agricultura, criação de animais,
pesca ou coleta (extração vegetal)?
Preenchimento obrigatório se o quesito 8.01 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim” ou o
quesito 8.02 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim”
Considere trabalho principal aquele de maior número de horas normalmente trabalhadas por
semana, nos casos em que a pessoa tenha mais de um trabalho.
102
É CONSIDERADO trabalho
tanto o exercício de atividades
remuneradas quanto o exercício
de atividades não remuneradas.
Para a pessoa que, na semana anterior à entrevista, teve algum tipo de ativida-
1. SIM
de na agricultura, criação de animais, pesca ou coleta como trabalho principal.
Para a pessoa que não teve qualquer uma dessas atividades como trabalho
2. NÃO
principal.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Caso a família responda “sim” neste quesito, pode ser que ela pertença a algum Grupo
Populacional Tradicional e Específico, tais como: Família de Agricultores Familiares, Famí-
lia Extrativista e Família de Pescadores Artesanais.
• Utilize a Filipeta de descrição dos GPTEs, que se encontra na última página deste Ma-
nual, para consultar o conceito básico de cada um desses grupos e para tirar eventuais
dúvidas das famílias.
103
Quesito 8.04 – Nesse trabalho principal, (nome) era:
Preenchimento obrigatório se o quesito 8.01 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim” ou o
quesito 8.02 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim”
O objetivo deste quesito é identificar a relação de trabalho existente entre a pessoa e o empre-
endimento (negócio, firma, instituição, etc.) em que trabalha. Considere o trabalho principal que
a pessoa tinha na semana anterior à data da entrevista.
ATENÇÃO: Se o entrevistado trabalhou por conta própria, mas teve, pelo menos, um em-
pregado, marque o item “09 – Empregador”.
104
CONSIDERE trabalhador por conta
própria a pessoa que trabalhou
explorando seu próprio empreendi-
mento, sozinha ou com sócio, sem
ter empregado .
105
CONSIDERE trabalho princi-
pal aquele de maior número
de horas normalmente tra-
balhadas por semana.
ATENÇÃO: Quem prestou serviço militar obrigatório (conscrito) não se enquadra nesta ca-
tegoria, e, sim, no item “03 – Empregado sem carteira de trabalho assinada”. Da mesma
forma, quem trabalhou em órgãos públicos, mas foi contratado por empresa terceirizada
não se enquadra nesta categoria, e, sim, no item “04–Empregado com carteira de trabalho
assinada”.
106
Para a pessoa que exerceu uma ocupação com ou sem re-
muneração, cumprindo estágio obrigatório ou voluntário,
10. Estagiário visando à habilitação para exercício de uma profissão. É
permitido o estágio para pessoas com idade superior a 16
(dezesseis) anos.
Para a pessoa que exerceu uma ocupação com ou sem re-
muneração, por meio da qual aprendeu uma profissão ou
ofício. A condição legal de aprendiz é um contrato de traba-
11. Aprendiz lho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado.
É permitida a condição de aprendiz para pessoas entre 14
(catorze) e 24 (vinte e quatro) anos, exceto para pessoas
com deficiência, para as quais não há idade máxima.
Quesito 8.05 – No mês passado, (nome) recebeu remuneração de trabalho? (Se sim, registre o
valor bruto da remuneração efetivamente recebida em todos os trabalhos).
Preenchimento obrigatório
Não se incluem nos salários as ajudas de custo e as diárias para viagem que não excedam 50%
(cinquenta por cento) do valor do salário recebido pelo trabalhador. Considere ajuda de custo
os valores pagos ao empregado ou ao servidor para cobrir as despesas de viagem, mudança e
instalação do trabalhador que é transferido para trabalhar em outra cidade.
SAIBA MAIS: Os valores relativos à rescisão de trabalho devem ser coletados (salário, fé-
rias e gratificação natalina proporcionais e verbas indenizatórias), com exceção do FGTS.
107
ATENÇÃO: Para a pessoa licenciada por instituto oficial da Previdência Social, registre o
valor bruto do benefício recebido no mês anterior à data da entrevista, como o auxílio-do-
ença, auxílio-acidente ou auxílio-doença acidentário, o salário-maternidade e o salário-fa-
mília. Se, além do benefício, a pessoa tiver recebido outra remuneração proveniente de
trabalho, o valor bruto também deve ser registrado neste quesito.
ATENÇÃO: Este item não tem qualquer relação com o quesito 3.10, referente às despesas
da família, ou seja, a família pode afirmar que “Não recebeu” e, ainda assim, ter despesas
registradas.
Preenchimento obrigatório
1. SIM • teve trabalho remunerado em qualquer período nos últimos 12 (doze) meses; e
• que estava licenciada pelo instituto oficial da Previdência Social em qual-
quer período nos últimos 12 (doze) meses.
Para a pessoa que não teve trabalho remunerado, nem recebeu benefício pre-
2. NÃO
videnciário no período. Se assinalado esse item, passe para o quesito 8.09.
O período dos últimos 12 (doze) meses deve ser contado a partir do mês anterior à data da en-
trevista. Por exemplo, se a entrevista ocorreu em 29 de dezembro de 2016, deve ser considerado
o período de novembro de 2016 a dezembro de 2015.
108
Quesito 8.07 – Quantos meses trabalhou nesse período?
Preenchimento obrigatório se o quesito 8.06 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim”
Registre, com dois algarismos, o número de meses trabalhados nos últimos 12 (doze) meses.
Se a pessoa trabalhou mais de 15 (quinze) dias em determinado mês, considere como traba-
lhado o mês completo.
Se a pessoa esteve licenciada por instituto de previdência oficial nos últimos 12 (doze) meses,
os meses relativos a essa licença também devem ser somados.
O período dos últimos 12 (doze) meses deve ser contado a partir do mês anterior à data da en-
trevista. Por exemplo, se a entrevista ocorreu em 29 de dezembro de 2016, deve ser considerado
o período de novembro de 2016 a dezembro de 2015.
Quesito 8.08 – Qual foi a remuneração bruta de todos os trabalhos recebidos por (nome)
nesse período?
Preenchimento obrigatório se o quesito 8.06 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim”
O período dos últimos 12 (doze) meses deve ser contado a partir do mês anterior à data da en-
trevista. Por exemplo, se a entrevista ocorreu em 29 de dezembro de 2016, deve ser considerado
o período de novembro de 2016 a dezembro de 2015.
Para este quesito, considere as orientações descritas para o preenchimento do quesito 8.05.
ATENÇÃO: O valor indicado neste quesito não pode ser inferior ao valor registrado no
quesito 8.05.
109
Quesito 8.09 – Quanto (nome) recebe, normalmente, por mês de:
Preenchimento obrigatório
Este quesito identifica remunerações mensais não provenientes de trabalho ou de licença por
instituto oficial da previdência social, recebidos normalmente pela pessoa.
Registre, no espaço próprio, o valor recebido em reais, desprezando os centavos, de cada uma
das seguintes fontes de remuneração:
110
NÃO considere como tra-
balho não remunerado as
tarefas domésticas do(a)
dono(a)-de-casa.
ATENÇÃO: O item 2 (Aposentadoria, aposentadoria rural, pensão ou BPC/Loas) pode ser pre-
enchido para menores de 14 (catorze) anos, quando esses benefícios forem destinados a eles.
16. Seguro-defeso é uma assistência financeira temporária concedida ao pescador profissional que exerce
sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxí-
lio eventual de parceiros, e que esteja com suas atividades paralisadas no período de defeso.
111
Quantia paga espontaneamente pelo responsável (pensio-
neiro) ou fixada pelo juiz para manutenção dos filhos e/ou
4. Pensão alimentícia do ex-cônjuge.
Caso a pessoa, normalmente, não receba pensão alimentí-
cia, assinale o item “0 – Não recebe”.
ATENÇÃO: O item 4 (Pensão alimentícia) pode ser preenchido para menores de 14 (cator-
ze) anos, quando esse benefício for destinado a eles.
17. É um benefício legalmente devido aos dependentes de trabalhadores que contribuem para a Previdên-
cia Social. Ele é pago enquanto o segurado estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto e não receba
qualquer remuneração da empresa para a qual trabalha, nem auxílio doença, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço. O segurado preso não recebe qualquer benefício. Ele é pago a seus dependentes
legais. O objetivo é garantir a sobrevivência do núcleo familiar, diante da ausência temporária do provedor.
112
APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO: Caso a família tenha realizado o pré cadastro pelo
APP, o entrevistador deverá conferir rendas de trabalho formal (quesitos 8.05, 8.07 e
8.08) e recebimento de benefícios previdenciários, assistenciais ou trabalhistas (itens
2 e 3 do quesito 8.09) que poderão vir de outras bases do Governo Federal. As demais
informações deverão ser coletadas.
Destaca-se que as informações pré-preenchidas buscam agilizar o processo de entrevis-
ta e integrar dados de renda da pessoa, mas devem ser conferidas e podem ser alteradas
ou complementadas pela gestão municipal, incluindo eventualmente outras rendas que
não foram recuperadas das bases do Governo Federal, como renda formal de servidores
públicos, renda informal e o preenchimento de outros itens do quesito 8.09.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
• Caso a família informe que recebe seguro-defeso ou auxílio-reclusão, pode ser que ela
se declare como família de pescador artesanal e família de preso do sistema carcerário,
respectivamente.
• Utilize a Filipeta de descrição dos GPTEs, que se encontra na última página deste Ma-
nual, para consultar o conceito básico de cada um desses grupos e para tirar eventuais
dúvidas das famílias.
113
Bloco 9
Responsável pela Unidade Familiar – RF
O quesito 9.01 – Contato(s) (letras a,b e c) do Bloco 9 corresponde ao cadastramento das in-
formações de contato do RF. Portanto, quando a família tiver um RL (e não um RF), este quesito
deverá ficar em branco (e estará blindado no Sistema de Cadastro Único) impedindo o cadastra-
mento das informações.
Contudo, o espaço destinado para coletar a assinatura do Responsável pela Unidade Familiar
deverá ser assinado normalmente!
ATENÇÃO: lembre ao entrevistado que caso ele venha a ser selecionado, com base nos
dados inseridos no Cadastro Único, para algum programa ou receba benefício a que não
tenha direito, ele poderá ser penalizado por omissão de informações ou pela prestação
de informações falsas.
Relembre ao entrevistado que a atualização de dados deve ser feita no prazo de, no máximo,
24 (vinte quatro) meses, contados da data da entrevista ou sempre que houver alguma mudança
nas características da família, referentes a: composição familiar, endereço, renda, documentação
e escolaridade.
Solicite ao RF que assine o formulário. Caso ele não saiba assinar, registre a expressão A
ROGO e, a seguir, o nome do responsável.
114
Caso a família tenha RL, ele deverá assinar normalmente.
Solicite à família que informe pelo menos um telefone e um e-mail para contato.
Registre o DDD (dois dígitos) e o número do(s) telefone(s) de contato do RF, o telefone pri-
mário e o secundário. Além de preencher o número corretamente, marque um dos tipos dispo-
níveis: celular, trabalho, residencial, recado.
Caso a família não possua nenhum telefone para contato ou não queira declarar um telefone
no momento da entrevista, marque uma das opções “não tem” ou “não declarado”.
Registre também neste quesito o e-mail declarado pelo RF, podendo ser o e-mail pessoal ou
o e-mail de recado, que poderá ser de qualquer outra pessoa da família ou outro que a família
deseje informar. Caso nenhum e-mail seja informado, marque neste quesito “não tem” ou “não
declarado”.
115
Bloco 10
Marcação livre para o município
E
ste bloco identifica a ocorrência de trabalho infantil, ou seja, trabalho exercido por pessoas
com idade inferior a 16 (dezesseis) anos, salvo aquelas entre 14 (catorze) e 16 (dezesseis)
anos que trabalham na condição de aprendiz.
a) a resposta dada pela família nos quesitos 8.01 e 8.02 – em relação às pessoas com idade
entre 14 e 16 anos); e
O preenchimento deste quesito pode, a qualquer tempo, ser atualizado quando for identificada
a ocorrência ou superação de trabalho infantil em uma família.
O registro da superação do trabalho infantil deve ser feito nos casos em que, no momento de
entrevista de atualização cadastral (preferencialmente por meio de visita domiciliar), for possível
verificar que:
116
ATENÇÃO: Para ajudar a identificar as famílias com trabalho infantil, é fundamental um
olhar atento. Quando houver suspeita da existência de trabalho infantil, procure, de ma-
neira discreta, averiguar melhor a situação. Se não for possível ter certeza, mas os indícios
forem bastante fortes, preencha “SIM” no quesito 10.01 (Há trabalho infantil na família?)
e faça uma observação recomendando ao gestor uma visita domiciliar por um(a) assis-
tente social para averiguações mais precisas. Essa orientação é válida, também, quando a
entrevista não for feita no domicílio da família.
TRABALHO INFANTIL
Considera-se trabalho infantil toda forma de trabalho, remunerada ou não, exercida por crian-
ças e adolescentes com idade inferior a 16 (dezesseis) anos.
Vale destacar que o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção
ao Adolescente Trabalhador de 2004 define o trabalho infantil como: “aquelas atividades econômi-
cas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por
crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 (dezesseis) anos, ressalvada a condição de aprendiz a partir
dos 14 (quatorze) anos.”.
A Constituição Federal de 1988 proíbe o trabalho de pessoa com idade inferior a 16 (dezesseis)
anos, exceto na condição legal de aprendiz a partir dos 14 (catorze) anos. Mas, a condição legal
de aprendiz (único caso em que o trabalho é permitido para pessoas com idade inferior a 16
(dezesseis) anos, não sendo caracterizado como “trabalho infantil”) é definida pelo art. 428, da
Lei nº 10.097: “Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo
determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de dezoito
anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o
seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as tarefas
necessárias a essa formação.”.
Famílias com crianças em situação de trabalho infantil podem ser incluídas no Cadastro Único,
independentemente da renda familiar por pessoa.
117
Quesito 10.01 – Há Trabalho Infantil na Família? Preenchimento obrigatório
Para a família que tenha criança e/ou adolescente exercendo trabalho (remu-
1. SIM
nerado ou não).
ATENÇÃO: Não considere como trabalho infantil os afazeres domésticos realizados pe-
las crianças, tais como: arrumar o próprio quarto ou outras pequenas atividades, que
fazem parte da educação na família. Entretanto, sempre que a participação da criança em
atividades domésticas corresponder a longas jornadas ou a exposição a riscos, preencha
“SIM” neste quesito.
Preenchimento obrigatório se o quesito 10.01 tiver sido preenchido com o item “1 – Sim”
Este quesito deve ser preenchido com o nome completo da criança e/ou adolescente que
exerça trabalho.
118
Comprovante de prestação de informações e
Termo de Autorização para envio de mensagens
N
o final da entrevista, leia para o RF (ou peça para ele ler) a declaração contida no Com-
provante de Prestação de Informações, por meio da qual o entrevistado declara a veraci-
dade das informações repassadas e se compromete a atualizar os dados sempre que
houver mudanças nas características da família, especialmente no que se refere a: composição
familiar, endereço, renda, documentação e escolaridade ou no prazo de, no máximo, 24 (vinte e
quatro) meses, contando da data da entrevista.
Nome do município
Após entregar o comprovante ao RF, solicite a ele que preencha e assine o ateste de recebimen-
to do comprovante.
119
OS COMPROVANTES de prestação
de informações devem ser totalmente
preenchidos e entregues ao RF sem-
pre que houver inclusão ou atualiza-
ção de dados da família. Lembre-se
de que para cada formulário é neces-
sário entregar um comprovante.
No caso de famílias que estejam com documentação pendente, ou seja, que possuam docu-
mentos, mas não tenham apresentado no momento da entrevista, o Comprovante de Prestação
de Informações não deve ser entregue. Informe ao RF que o comprovante só será entregue após
apresentação dos documentos solicitados.
No caso de famílias em que nenhum dos componentes possua registro civil e, consequente-
mente, documentação, entregue o comprovante. No entanto, essas pessoas não receberão NIS.
Com já foi dito neste Manual, o cadastro dessa família servirá para identificação das pessoas sem
documentação no município, a fim de subsidiar estratégias de registro de nascimento e emissão
de documentação civil. Solicite ao RF que retorne ao setor responsável pelo cadastramento no
município assim que tiver a documentação, a fim de complementar o cadastro da família.
120
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ENVIO DE MENSAGENS (VIA CELULAR E E-MAIL)
Local:____________________________ Data:____/_____/_____
___________________________________________________________
Assinatura
Com a assinatura deste termo, declaro que o telefone e e-mail informados são c) o serviço de envio de mensagens será prestado por prazo indeterminado,
de minha propriedade e autorizo o MC e a CAIXA a enviar mensagens por podendo ser cancelado a qualquer tempo sem aviso prévio, sem prejuízo para
esses canais zando os dados e autorizações informados por mim no minha pessoa ou ainda para o MC e a CAIXA;
formulário do Cadastro Único, de acordo com as seguintes condições:
d) o MC e a CAIXA não se responsabilizam por problemas nos serviços de
a) o envio de mensagens se dará somente para fins de implementação de celular e e-mail nem por acessos de outras pessoas às mensagens recebidas por
as públicas e estudos e pesquisas, conforme previsto no Decreto nº mim;
6.135, de 26 de junho de 2007, que regulamenta o Cadastro Único;
e) as dúvidas sobre o envio de mensagens podem ser esclarecidas pelo site
b) as mensagens se limitarão a textos e JAMAIS conterão links, endereços de e- www.caixa.com.br ou central de atendimento telefônico da CAIXA (0800 726
mail, propagandas de terceiros, arquivos anexos, solicitação de senha nem 0104).
pedidos de autorização;
Local:____________________________ Data:____/_____/_____
___________________________________________________________
Assinatura
ATENÇÃO: Caso a família seja cadastrada por um Representante Legal – RL, este deverá
preencher e assinar o Comprovante de prestação de informações e o Termo de Autoriza-
ção para envio de mensagens.
121
Formulários
Avulsos
No momento da coleta de dados, caso a família tenha mais de 12 (doze) componentes, utilize
um Formulário Avulso 1 para registrar seus nomes, a partir do 13º (décimo terceiro) integrante,
na “Lista de Componentes da Família Moradores do Domicílio” (já que o Formulário Principal
permite listar, no máximo, doze moradores do domicílio).
No caso de atualização das informações do domicílio e/ou da família (Blocos 1, 2, 3 e/ou 10),
faça, necessariamente, nova entrevista, coletando todos os dados da família novamente.
122
ATENÇÃO: A cada atualização cadastral, confira os quesitos de todos os blocos para veri-
ficar todas as possíveis alterações.
Caso seja usado o Formulário Avulso 1, ele deve ser anexado ao Formulário Principal, tomando o
cuidado de coletar a assinatura do Responsável pela Unidade Familiar – RF ao término da entrevista.
No momento da coleta de dados, caso a família tenha mais de 6 (seis) componentes, utilize
um Formulário Avulso 2 para cada pessoa a mais (já que o Formulário Principal permite cadas-
trar, no máximo, seis componentes da família).
2ª situação: erro de preenchimento ou alguma situação que inviabilize o registro dos Blocos 4 a
8 para a pessoa número de ordem 6
Quando ocorrer erro de preenchimento ou alguma situação que inviabilize o registro dos Blo-
cos 4 a 8 para a 6ª (sexta) pessoa da família.
Nos casos de atualização das informações sobre os componentes da família, ou seja, as in-
formações constantes nos Blocos 4, 5, 6, 7 e/ou 8, realize, necessariamente, nova entrevista,
coletando todos os dados da família novamente.
ATENÇÃO: A cada atualização cadastral, confira os quesitos de todos os blocos para veri-
ficar todas as possíveis alterações.
Caso o Formulário Avulso 2 seja preenchido, ele deve ser anexado ao Formulário Principal, tomando
o cuidado de coletar a assinatura do Responsável pela Unidade Familiar– RF ao término da entrevista.
• Para famílias com até seis componentes: utilize apenas o Formulário Principal.
• Para famílias que tenham de 7 (sete) a 12 (doze) componentes: utilize tanto o Formulário
Principal quanto o Formulário Avulso 2 – Identificação da Pessoa.
123
Exemplo:
Considere uma família de 8 (oito) componentes. Nesse caso, siga o passo-a-passo abaixo:
• Para famílias com mais de 12 (doze) componentes, utilize o Formulário Principal, o For-
mulário Avulso 1 e o Formulário Avulso 2.
Exemplo:
Considere uma família de 15 (quinze) componentes. Nesse caso, siga o passo-a-passo abaixo:
ATENÇÃO: Caso a família tenha um Representante Legal – RL, o quesito 9.01 – Conta-
to(s) (letras a, b e c) do Bloco 9 dos Formulários Avulsos deverá ficar em branco. Contu-
do, o espaço destinado para coletar a assinatura do Responsável pela Unidade Familiar
deverá ser assinado normalmente.
124
Formulários
Suplementares
Preenchimento obrigatório
Este formulário deve ser utilizado para detectar a vinculação das famílias aos Programas e
Serviços oferecidos pelo Governo Federal, assim como identificar as famílias pertencentes a
determinados Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTEs).
Os quesitos de 1.01 a 1.10, do Bloco 1, devem ser preenchidos com igual conteúdo do que
registrado no Bloco 1 do Formulário Principal de Cadastramento.
125
O mesmo se aplica às informações do Entrevistador, que, no Formulário Suplementar 1, cor-
respondem aos quesitos 1.11 a 1.13.
Para preenchê-los, siga as orientações descritas nos quesitos 1.21 a 1.23, do Bloco 1, do Formu-
lário Principal deste Manual.
Quesito 2.01 – Indique abaixo, marcando com x, se a família ou algum membro da família é bene-
ficiário de algum programa da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan).
126
Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricul-
tura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança
alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos
públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.
Sobre o item 1, quem pode vender leite para o PAA Leite são os agricultores familiares18, com
Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP). São priorizadas para aquisição as cooperativas e
outras organizações formalmente constituídas, detentoras da DAP Especial Pessoa Jurídica,
que realizem a pasteurização do leite de seus cooperados e/ou contratem o beneficiamento do
leite e vendam o leite já pasteurizado ao Programa.
Sobre o item 2, quem pode receber leite do PAA Leite são as famílias registradas no Cadastro
Único, pessoas atendidas pela rede socioassistencial (tais como: CRAS, Centro POP, CREAS,
entre outras) e equipamentos de alimentação e nutrição (tais como: restaurantes populares,
cozinhas comunitárias, bancos de alimentos).
A execução do programa pode ser feita por meio de seis modalidades: Compra com Doação
Simultânea, Compra Direta, Apoio à Formação de Estoques, Incentivo à Produção e ao Consu-
mo de Leite (PAA Leite), Compra Institucional e Aquisição de Sementes.
127
Modalidade Finalidade Forma de Participação
Incentivo à
produção e ao Aquisição de leite de vaca ou cabra e
consumo do destinação diretamente a beneficiários ou Individual
Leite – PAA entidades
Leite
Aquisição de Compra de sementes ofertadas por Associação ou
Sementes organizações da agricultura familiar Cooperativa
Compra de produtos da agricultura
Compra Individual ou
familiar por diversas organizações
Institucional Cooperativa
públicas, por meio de chamada pública
Os Restaurantes Populares são locais onde são produzidas e ofertadas refeições, em muni-
cípios com mais de 100 mil habitantes, com capacidade de atendimento de mais de 1.000 in-
divíduos/dia. Têm por objetivo ampliar a oferta de refeições adequadas com preços acessíveis
à população de baixa renda e em situação de insegurança alimentar e nutricional.
O acesso ao Restaurante Popular é livre e dispensa o cadastramento prévio para usufruir das
refeições servidas no local.
Os cursos sobre alimentação e nutrição são cursos sobre alimentação saudável ministrados
nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). As ações são desenvolvidas para a
comunidade em geral, envolvendo cursos, encontros, campanhas e produção e distribuição
de material educativo, ou integram projetos locais com instituições diversas. O objetivo é pro-
mover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis, estimulando a auto-
128
nomia do indivíduo e a mobilização social, valorizando e respeitando as especificidades cul-
turais e regionais dos diferentes grupos sociais e etnias, no que diz respeito à perspectiva da
Segurança Alimentar e Nutricional e à garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada.
O item 10, sobre a cisterna de água para consumo, é uma tecnologia popular para captação
e armazenamento de água da chuva a partir do telhado do domicílio, sendo armazenada em
um reservatório de 16 mil litros. Representa uma solução de acesso a recursos hídricos para
a população rural de baixa renda do semiárido brasileiro que sofre com os efeitos das secas
prolongadas.
j) Item 14 – marque caso nenhum dos 13 programas ou serviços listados acima tenha sido
identificado.
129
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Quesito 2.02 – Indique abaixo, marcando com X, se algum membro da família foi resgatado
do trabalho análogo ao de escravo por órgão do governo (Ministério do Trabalho, Polícia
Federal, etc.)? Preenchimento obrigatório
De acordo com o art. 149, do Código Penal, o trabalho análogo ao de escravo caracteriza-se
por uma dessas condições ou a combinação delas:
Essas pessoas são identificadas e libertadas pelos Grupos de Fiscalização Móveis, do Minis-
tério do Trabalho, formado por auditores fiscais do trabalho.
Devido ao seu alto grau de vulnerabilidade, as famílias com algum componente resgatado de-
vem ser cadastradas, se assim desejarem, desde que possuam perfil para o Cadastro Único.
2 - Não
Quesito 2.03 – Indique abaixo, marcando com X, se a família ou algum membro da família é be-
neficiário de algum programa do Ministério de Minas e Energia.
Para preencher o quesito 2.03, é importante conhecer previamente o modo como funcionam
os programas sociais do Ministério de Minas e Energia nos municípios em que se localizam as
famílias entrevistadas.
130
a) Item 1 – refere-se ao benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica.
A Tarifa Social de Energia Elétrica é um desconto de 10% (dez por cento) a 65% (sessenta e
cinco por cento) na conta de luz, destinado às famílias inscritas no Cadastro Único com renda
mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou que tenham algum componente beneficiário
do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
O desconto também pode ser concedido para as famílias inscritas no Cadastro Único com
renda mensal de até 3 (três) salários mínimos, que tenham algum componente portador de
doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico pertinente requeira o uso con-
tinuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, deman-
dem consumo de energia elétrica, nos termos do regulamento.
Para auxiliar na identificação das famílias beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica,
examine a conta de luz do domicílio. Nas contas de luz de residências que possuem a Tarifa
Social, geralmente esse desconto está discriminado de alguma das seguintes formas:
Para fazer essa identificação, pergunte se a família recebe ou já recebeu algum desses equi-
pamentos da empresa de energia elétrica responsável pela emissão da conta de luz.
Conforme critérios estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia, a família que ainda não
dispõe de energia elétrica em sua propriedade tem o direito de ser atendida pela distribuidora
de energia elétrica, sem qualquer ônus, desde que a carga declarada não ultrapasse a 50kW.
131
Caso a família, que reside no meio rural, esteja cadastrada no Cadastro Único, ela terá direito
também à instalação gratuita pela concessionária do padrão de entrada, ramal de conexão e
instalações internas.
Para identificar se a família recebeu esse benefício, pergunte se houve a cobrança de alguma
taxa no momento da instalação da energia elétrica no domicílio.
d) Item 4 – marque caso nenhum dos 3 (três) benefícios listados acima tenha sido identificado.
Quesito 2.04 – Preencha o quesito abaixo com o número/ código de identificação da unidade
consumidora, indicado na conta de energia elétrica do domicílio.
Preenchimento
Preechimento não obrigatório
Obrigatório
Para preencher o quesito 2.04, durante a entrevista com a família, é importante examinar a
conta de energia elétrica do domicílio.
Verifique o titular da conta que, como componente da família, deverá ser identificado por seu
número de ordem no tópico da letra “a” deste quesito.
Caso a conta de luz não esteja no nome de algum morador do domicílio, preencha o tópico da
letra “a” com o código 99.
No tópico da letra “b”, transcreva o código da unidade consumidora, que também está indi-
cado na conta de luz.
Quesito 2.05 – Indique abaixo, marcando com x, se algum membro da família recebe algum be-
nefício ou é atendido por algum Programa da Assistência Social.
Para preencher o quesito 2.05 durante a entrevista com a família, é importante conhecer pre-
viamente os benefícios, programas e serviços oferecidos do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS). Em geral, os serviços e programas são executados pela Secretaria Municipal de Assis-
tência Social, ou órgão similar responsável pela política de assistência social no município.
132
ATENÇÃO: Em ambos os casos, a renda familiar mensal por pessoal deve ser inferior a ¼
(um quarto) do salário-mínimo.
O benefício é coordenado e financiado pelo 2.05 - Indique abaixo, marcando com X, se algum membro da família
recebe algum benefício ou é atendido por algum programa da
Ministério da Cidadania, mas a requisição e o Assistência Social.
Este quesito admite múltipla marcação.
pagamento são feitos pelo Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS). 1 - Benefício de Prestação Continuada - BPC deficiente
social básica do SUAS e é ofertado pelo Centro 15 - Serviço de referência e apoio à habilitação e reabilitação de
pessoas com deficiência
de Referência de Assistência Social (CRAS). Ele
16 - Serviço de enfrentamento à violência, abuso e exploração
se destina a famílias em situação de vulnerabili- sexual contra crianças, adolescentes e suas famílias
dade social decorrente de pobreza, privação ou 17 - Serviço de acompanhamento social a adolescentes em medida
ausência de renda – como famílias beneficiárias socioeducativa de liberdade assistida
Básica do SUAS. O SCFV está diretamente arti- 21 - Serviço de atendimento no domicílio de pessoas idosas e
culado ao PAIF e caracteriza-se por fazer aten- pessoas com deficiência
133
São oferecidos por meio do SCFV e direcionados para crianças na referida faixa etária. Obje-
tivam desenvolver atividades com crianças, familiares e comunidade, para fortalecer vínculos
e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência do-
méstica e o trabalho infantil. Por meio deles, são feitas atividades de convivência, socialização
centrada na brincadeira e orientação sobre cuidados com a criança pequena.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se a criança parti-
cipa desse tipo de atividade desenvolvida no CRAS ou em algum outro local que faça parte da
rede socioassistencial do município.
São oferecidos por meio do SCFV direcionado para pessoas nesta faixa etária. Têm o obje-
tivo de promover a sociabilidade entre seus membros, o envelhecimento ativo e saudável, o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, prevenindo o isolamento do idoso, bem
como sua institucionalização em abrigos. Tais atividades contribuem para o exercício da cida-
dania, a participação social, a qualidade de vida, a manutenção do convívio com a família e a
comunidade, a ampliação do acesso a serviços e direitos, a autonomia e o protagonismo das
pessoas idosas.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se o idoso participa
desse tipo de atividade desenvolvida no CRAS ou em algum outro local que faça parte da rede
socioassistencial do município.
Esse abrigo oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes (até 18 anos) em
situação de abandono ou afastados do convívio familiar, mediante a aplicação, pelo juiz, de
medida protetiva (Art. 98, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), face à impossibi-
lidade temporária da família ou responsáveis cumprir sua função de cuidado e proteção. O
134
serviço é ofertado em espaços com aspecto semelhante ao de uma residência, inseridos na
comunidade, em áreas residenciais, em ambiente acolhedor e condições institucionais para o
atendimento com padrões de dignidade. Deve oferecer atendimento personalizado e em pe-
quenos grupos e favorecer o convívio familiar e comunitário das crianças e adolescentes aten-
didos, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local.
O item 8 refere-se a abrigo para pessoas idosas, e só deve ser perguntado se houver pessoas
idosas na família.
Oferta acolhimento provisório para adultos e famílias em situação de rua ou outras situações
de risco pessoal e social, que demandem este tipo de provisão. Realizam-se ações voltadas ao
fortalecimento da autonomia e autocuidado, encaminhamentos para inclusão no Cadastro
Único e promoção do acesso à rede de serviços, a direitos e a oportunidades de preparação
para inserção no mundo do trabalho. Busca afiançar acolhimento, possibilitar a reconstrução
dos vínculos familiares e sociais e estimular a conquista de independência individual/familiar
e social, promovendo a convivência familiar e comunitária dos seus usuários.
Esse serviço objetiva complementar a Proteção Social Básica do SCFV, oferecendo mecanis-
mos para garantir a convivência familiar e comunitária e criar condições para a inserção e per-
manência do jovem de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos no sistema educacional. As atividades
desenvolvidas estimulam o convívio e a participação cidadã e abordam questões relativas ao
trabalho, além de conhecimentos, valores e atitudes que reflitam no desenvolvimento integral
dos adolescentes. O serviço pode ser desenvolvido no CRAS ou em outro local que faça parte
da rede socioassistencial do município.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se há jovens nessa
faixa etária participando desse tipo de atividade.
f) Item 12 – refere-se ao ProJovem urbano. – Não marque esta opção. Este Programa foi
descontinuado!
Não preencher
135
g) Item 13 – refere-se ao ProJovem Campo. – Não marque esta opção. Este Programa foi
descontinuado!
Não preencher
h) Item 14 – refere-se ao ProJovem Trabalhador. – Não marque esta opção. Este Programa
foi descontinuado!
Não preencher
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se a pessoa com defici-
ência participa de atividades de habilitação ou reabilitação ofertadas pela rede socioassistencial.
Quando se trata de situações de risco pessoal e social contra a criança ou o adolescente, visa
assegurar sua proteção imediata e atendimento à família, com o objetivo de contribuir para a
prevenção de agravamentos e superação de padrões violadores de direitos. Outros segmentos
como mulheres, adultos, idosos e pessoas com deficiência podem ser atendidos por ocorrência
de situações diversas, tais como: violência física, psicológica ou sexual; situação de rua e men-
dicância; discriminação em razão da orientação sexual, raça, etnia ou outras. Dispõe de equipe
técnica multiprofissional que mantém permanente articulação com a rede de serviços socioa-
ssistenciais, com outras políticas públicas e com os órgãos operadores do direito (Ministério
Público, Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude, Defensoria Pública e outros).
Para saber se a família entrevistada é beneficiada por este Serviço, pergunte se participa de
atendimento no CREAS.
136
k) Itens 17 e 18 – referem-se ao serviço de acompanhamento social de adolescentes em medida
socioeducativa de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade.
Esse serviço também foi incorporado ao PAEFI e integra a Proteção Social Especial de Média
Complexidade do SUAS. É ofertado pelos CREAS municipais ou regionais. Trata-se de serviço
que oferece apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus mem-
bros em situação de risco pessoal e social, com ameaça ou violação de direitos. Compreende
atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o forta-
lecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função
protetiva da família.
Quando se trata de situações de risco pessoal e social contra a criança ou o adolescente, visa
assegurar sua proteção imediata e atendimento à família, com o objetivo de contribuir para a
prevenção de agravamentos e superação de padrões violadores de direitos. Outros segmentos
como mulheres, adultos, idosos e pessoas com deficiência podem ser atendidos por ocorrência
de situações diversas, tais como: violência física, psicológica ou sexual; situação de rua e men-
dicância; discriminação em razão da orientação sexual, raça, etnia ou outras. Dispõe de equipe
técnica multiprofissional que mantém permanente articulação com a rede de serviços socioa-
ssistenciais, com outras políticas públicas e com os órgãos operadores do direito (Ministério
Público, Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude, Defensoria Pública e outros).
Para saber se a família entrevistada é beneficiada por este Serviço, pergunte se participa de
atendimento no CREAS.
137
Trata-se do Serviço de Proteção Social Especial a Pessoas com Deficiência e suas Famílias,
do SUAS. O Centro-Dia de Referência é uma unidade pública especializada que atende jovens
e adultos com deficiência, que dependem de cuidados. As famílias também podem ser atendi-
das e orientadas no Centro-Dia. Nesta unidade, são desenvolvidas atividades que permitam a
convivência em grupo, cuidados pessoais, fortalecimento das relações sociais, apoio e orien-
tação aos cuidadores familiares, além de acesso a outros serviços e a tecnologias que propor-
cionem maior grau de autonomia e convivência. O Centro-Dia oferece atenção à pessoa com
deficiência em situação de dependência durante o dia e, ao mesmo tempo, serve de apoio às
famílias e aos cuidadores familiares na diminuição do estresse decorrente dos cuidados pro-
longados na família. É, portanto, uma alternativa coletiva de cuidados pessoais, complementar
aos cuidados das famílias.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se a pessoa com de-
ficiência é atendida em Centro-Dia que faça parte da rede da Assistência Social do município.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse serviço, pergunte se ela utiliza esse
tipo de serviço da rede socioassistencial do município.
Em linhas gerais, os Projetos de Inclusão Produtiva são entendidos como ações indutivas de
processos de desenvolvimento local, que se realizam mediante a busca da qualificação sócio-
profissional dos membros das comunidades beneficiárias ou de um determinado território, ou
ainda que promovam a criação ou o fortalecimento de iniciativas locais no campo da geração de
trabalho e renda, por meio do investimento para a instalação ou ampliação de unidades produti-
vas coletivas, que se orientem pelas diretrizes e modalidades associativas da Economia Solidária.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse tipo de serviço, pergunte se algum
componente da família participa desse tipo de projeto.
138
É um programa que articula a inclusão no Cadastro Único, o acesso à transferência de renda
do PAB e a inserção da criança e da família em serviços socioassistenciais após identificação
de situações de trabalho infantil. O Peti passou por aprimoramentos que levaram à incorpo-
ração das ações socioeducativas e de convivência pelo SCFV, da Proteção Básica do SUAS.
Conta com ações estratégicas voltadas ao fortalecimento da intersetorialidade na prevenção,
identificação e enfrentamento das situações de trabalho infantil.
Para saber se a família entrevistada se beneficia desse tipo de serviço, pergunte se há criança
ou adolescente que esteja participando do SCFV, no CRAS ou outro lugar da rede socioassis-
tencial, após identificação de situação de trabalho infantil.
q) Item 24 – deve ser marcado caso nenhum dos programas ou serviços listados acima tenha
sido identificado.
Quesito 2.06 – Indique abaixo se a família ou algum membro da família é ou foi beneficiário de
algum programa habitacional do Ministério das Cidades.
Essas orientações são divulgadas por meio de Instruções Operacionais, disponíveis na página
do MC.
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Quesito 2.07 – Identifique abaixo se sua família pertence a algum Grupo Populacional
Tradicional e Específico: Preenchimento obrigatório
Sendo assim, uma família não pode ser registrada em duas categorias simultaneamente. Caso
a família se reconheça em mais de um grupo (ribeirinho e extrativista, por exemplo), ela deverá
optar por apenas um deles.
139
ATENÇÃO: Para preencher este quesito, tenha em mãos a Filipeta dos Grupos Populacio-
nais Tradicionais e Específicos e pergunte: “A sua família se identifica como pertencente a
um dos Grupos Populacionais Tradicionais Específicos?”
SAIBA MAIS: A Filipeta de descrição dos GPTEs está disponível no anexo deste livro para
consulta. Ela pode ser destacada do material para facilitar o trabalho do entrevistador
durante o processo de entrevista, pois nela foram relacionados os conceitos básicos de
cada um desses grupos.
GRUPOS TRADICIONAIS:
São, portanto, grupos populacionais que compartilham valores e práticas culturais diversas,
fruto de processos civilizatórios plurais e herdadas de determinado povo, como os indígenas, os
ciganos, entre outros.
SITUAÇÃO ESPECÍFICA:
São aqueles que por questões conjunturais, ou seja, situações em que a combinação de fatores
diversos converge para a construção de determinada realidade que os coloca em situação de
vulnerabilidade, mas que podem não mais pertencer ao grupo se determinada situação social
mudar. É o caso dos catadores de material reciclável, os atingidos por obras de infraestrutura,
pelas pessoas em situação de rua, entre outros.
• Famílias ciganas;
• Famílias extrativistas;
• Famílias de pescadores artesanais;
• Famílias pertencente às comunidades de terreiro;
• Famílias ribeirinhas;
• Famílias de agricultores familiares;
• Famílias assentadas da reforma agrária;
140
• Famílias Beneficiárias do Programa Nacional de Crédito Fundiário;
• Famílias acampadas;
• Famílias atingidas por empreendimentos de infraestrutura;
• Famílias de preso do sistema carcerário; e
• Famílias de catadores de material reciclável.
Veja algumas breves definições que permitem conhecer melhor essa realidade:
Ser cigano é ser filho de cigano, viver em comunidade, participar de sua cultura e ter suas
principais características dadas pela hereditariedade. Ou seja, há vínculo de parentesco entre
os membros do grupo e eles se organizam, na maior parte das vezes, em torno da família e
da comunidade.
Para uma abordagem inicial a esse grupo familiar, é importante entrar em contato primeiro
com o líder do grupo de forma a explicar a importância do Cadastro Único e responder às dú-
vidas que essa comunidade pode ter em relação a esse processo.
Código: 101
Descrição:
FAMILIA CIGANA
A família extrativista é comumente identificada como aquela cuja principal atividade desen-
volvida para seu sustento é a extração sustentável dos recursos naturais, em particular produ-
tos florestais, incluindo aquelas situadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável,
como RESEX (Reserva Extrativista), RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável) e FLONA
(Floresta Nacional).
141
Dessa forma, a atividade extrativista é mais do que uma mera atividade econômica, confi-
gurando-se como um costume local, “uma forma de ficar todo mundo junto”. É comum haver
áreas de uso comunitário onde o trabalho de extração é feito de forma coletiva.
Código: 201
Descrição:
FAMILIA EXTRATIVISTA
Vale observar que a pesca artesanal pode ser desenvolvida tanto no mar quanto nos rios e
demais ambientes relacionados (lagos, lagoas, açudes, represas, baías, enseadas, lagunas,
estuários, manguezais, etc.), podendo o pescador trabalhar com espécies diversas e utilizar
várias técnicas e petrechos.
Essa atividade pode ser realizada com uso de embarcação de pequeno porte, motorizada ou
não, ou sem embarcação (quando há coleta manual nas praias ou nos mangues).
Código: 202
Descrição:
FAMILIA DE PESCADORES ARTESANAIS
142
Se o pescador artesanal apresentar sua carteira de pescador (RGP), essa documentação
pode auxiliar na identificação da família como pescadora artesanal. No entanto, lembre-se de
que as famílias de pescadores que não apresentem o documento também podem se declarar
como pertencente a esse grupo e serem identificadas dessa forma no Cadastro Único.
Dessa forma, essas comunidades possuem uma cultura diferenciada e uma organização
social própria, que constituem patrimônio cultural afrobrasileiro.
ATENÇÃO: Uma família pode, por exemplo, se declarar como Pertencente a Comunidade
de Terreiro e Quilombola. Nesse caso, o Cadastro Único permite a dupla marcação, pois
o quesito que identifica a família Quilombola está no Formulário Principal.
Código: 203
Descrição:
FAMILIA PERTENCENTE A COMUNIDADE DE TERREIRO
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2.07 - Indique abaixo se sua família pertence a algum grupo
populacional tradicional ou específico.
Código: 204
Descrição:
FAMILIA RIBEIRINHA
Os agricultores familiares possuem em comum a relação com o campo, por meio da atividade
agrícola, na qual utilizam os recursos naturais da propriedade e a força de trabalho da família.
Código: 205
Descrição:
FAMILIA DE AGRICULTORES FAMILIARES
As famílias assentadas da Reforma Agrária são aquelas reconhecidas pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra), após terem sido selecionadas e homologadas, por
meio de processo seletivo, para participar do Programa de Reforma Agrária. Essas famílias
constam da Relação de Beneficiários (RB), com direitos e deveres expressos em contrato de
concessão de uso da terra.
Importante lembrar que as famílias assentadas devem residir no local em que possuem a terra.
144
Como identificar famílias assentadas da reforma agrária no Cadastro Único:
Código: 301
Descrição:
FAMILIA ASSENTADA DA REFORMA AGRARIA
O Programa Nacional de Crédito Fundiário é uma política pública do Governo Federal criada
para que os trabalhadores rurais sem terra, ou com pouca terra, possam adquirir imóveis ru-
rais para exploração em regime de economia familiar.
Código: 302
Descrição:
FAMILIA BENEFICIARIA DO PROGRAMA NACIONAL DE CREDITO FUNDIARIO
Essas famílias podem permanecer acampadas durante longo período de tempo, até que
tenham sua situação regularizada.
145
É importante ressaltar que nem sempre a família reside permanentemente no acampamen-
to, principalmente os acampados rurais, ou seja, em luta por terra. Muitas vezes, essas famí-
lias passam parte da semana – como os fins de semana – no local, como forma de pressionar
os setores responsáveis pela reforma agrária, mas durante a semana reside na sede do muni-
cípio para que, por exemplo, as crianças possam estudar e os adultos trabalhar.
Isso significa que o cadastro deve ser feito no município em que a família reside a maior
parte do tempo e que, mesmo assim, por ser autodeclaratório, pode se declarar acampada.
Código: 303
Descrição:
FAMILIA ACAMPADA
As famílias atingidas por empreendimentos de infraestrutura são aquelas que, devido à rea-
lização de obras públicas, sofreram transformações sociais, econômicas e culturais significa-
tivas provocadas pelo deslocamento compulsório de sua moradia ou perda de sua atividade
econômica, acarretando mudanças no seu modo de vida. As famílias podem ser cadastradas
preferencialmente antes do início das obras, mas também podem ser cadastradas depois do
início das obras.
146
2.07 - Indique abaixo se sua família pertence a algum grupo
populacional tradicional ou específico.
Código: 304
Descrição:
FAMILIA ATINGIDA POR EMPREENDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA
São consideradas famílias de presos aquelas que têm algum componente recolhido a esta-
belecimento penal, espaços utilizados pela Justiça com a finalidade de alojar pessoas presas,
provisória ou definitivamente, ou submetidas à medida de segurança.
Muitas vezes, ter um membro da família preso pode significar a redução da renda familiar, a
eventual exposição a organizações criminosas ou a situações que levam outro membro fami-
liar a se inserir na criminalidade. Comumente, essas famílias também são alvo de discrimina-
ção e preconceitos por parte da sociedade.
ATENÇÃO: Não se enquadram neste grupo as famílias com jovens submetidos ao regime
socioeducativo.
Código: 305
Descrição:
FAMILIA DE PRESO DO SISTEMA CARCERARIO
A família de catador de material reciclável é aquela cuja renda principal provém da catação,
triagem, processamento e comercialização de materiais recicláveis, sendo essa atividade a
profissão habitual ou principal meio de vida de um ou mais dos seus membros.
147
Os materiais mais comercializados são papel, papelão, plástico fino e duro, metal, vidro e
madeira, entre outros. Além disso, há catadores que trabalham com matéria orgânica que é
recolhida e enviada para usinas de compostagem.
Os catadores de material reciclável, por realizar suas atividades nas ruas e nos lixões, não
necessariamente são pessoas em situação de rua. Apesar de ser comum essa sobreposição.
Código: 306
Descrição:
FAMILIA DE CATADORES DE MATERIAL RECICLAVEL
CADASTRAMENTO DIFERENCIADO:
Este Formulário Suplementar deve ser preenchido para cada pessoa que esteja em situação de rua.
148
ABORDAGEM
Devido à peculiaridade do modo de vida das famílias de pessoas em situação de rua, a abor-
dagem para o cadastramento dessas famílias exige uma preparação prévia a ser promovida pela
gestão local juntamente com a Proteção Social Especial.
Onde cadastrar
As informações desse Formulário são importantes para que as pessoas em situação de rua
sejam corretamente identificadas e suas características sejam conhecidas pelos governos Fede-
ral, estadual e municipal, para a implementação de políticas e programas específicos voltados à
promoção da autonomia dessas pessoas.
Os quesitos de 1.01 a 1.10 do Bloco 1 devem ser preenchidos como no Bloco 1 do Formulário
Principal de Cadastramento, com a ressalva de que neste Formulário Suplementar não há os
quesitos referentes ao endereço da família. Assim, transcreva os quesitos 1.01 ao quesito 1.10 do
Formulário Principal para o Formulário Suplementar 2.
• Nome;
• CPF e Assinatura do entrevistador; e
• Observações e Assinatura do representante da prefeitura/órgão responsável pelo cadastramento.
Registre, sequencialmente, com dois algarismos, sempre de acordo com a ordem em que a pes-
soa foi listada na Lista de Componentes da Família, constante no Bloco 3 do Formulário Principal.
149
Em caso de família em situação de rua, a primeira pessoa a ser cadastrada deverá ser sempre
a indicada como Responsável pela Unidade Familiar (RF).
Evite fazer abreviações. Caso o espaço disponível para o registro do nome não seja suficiente,
faça-o obedecendo às regras de abreviação apresentadas neste Manual.
Como também visto neste Manual, não será permitido o cadastramento da pessoa com o
registro de apenas um nome ou letra. Excepcionalmente, o registro de apenas um nome será
permitido apenas para pessoas que não possuam nenhum documento por não terem sido regis-
tradas ou por não terem a Certidão de Nascimento.
Preencha este quesito com o Número de Identificação Social (NIS) de cada componente da
família, que pode ser também o número de inscrição no Programa de Integração Social (PIS) ou
no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
Depois que a CAIXA atribuir NIS à pessoa e essa informação for disponibilizada ao município,
esse número deve ser transcrito para este quesito.
Este quesito busca conhecer o local em que o entrevistado habitualmente passa as noites.
Considere:
a) Rua – locais situados sob pontes, marquises e viadutos, a frente de prédios privados e públi-
cos, em espaços públicos não utilizados à noite, em parques, praças, calçadas, praias, cascos
de barcos na areia, embarcações não utilizadas no período noturno, portos, estações de trem,
rodoviárias, a margem de rodovias, em esconderijos protegidos, dentro de construções com
áreas internas ocupáveis, galerias subterrâneas, becos, postos de gasolina, áreas próximas
aos depósitos de lixo, à reciclagem de material, ao ferro velho, às feiras e pontos comerciais,
depósitos e prédios fora de uso, casas e prédios abandonados e outros locais relativamente
protegidos do frio e da exposição à violência.
150
De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, o Serviço de Acolhi-
mento Institucional (abrigo ou casa de passagem) funciona como moradia temporária, em
unidades inseridas na comunidade com características residenciais, ambiente acolhedor e es-
trutura física adequada, visando o desenvolvimento de relações mais próximas do ambiente
familiar. Deve estar distribuído no espaço urbano de forma democrática, respeitando o direito
de permanência e usufruto da cidade com segurança, igualdade de condições e acesso aos
serviços públicos.
Observe que a soma dos dias assinalados em cada item não pode ultrapassar ao número 7
(sete), por ser a quantidade de dias que totalizam uma semana.
Este quesito busca investigar o período de tempo em que o entrevistado encontra-se em situa-
ção de rua, utilizando como locais de moradia ou pernoite os espaços de tipos variados, listados
no quesito anterior.
Leia as opções de resposta para o entrevistado e assinale, conforme o caso, o período de tem-
po que a pessoa afirmou:
151
Quesito 2.06 – Quais os principais motivos pelos quais (nome) passou a morar na rua/ albergue/
outro?
Preenchimento obrigatório
Este quesito identifica as razões que motivaram o entrevistado a utilizar, em dado momento,
como local de moradia ou pernoite, os espaços de tipos variados, listados no quesito anterior.
Assinale, conforme o caso (pode ser marcado mais de um motivo, caso o entrevistado escolha
mais de uma opção).
152
Houve transferência temporária para uma cidade com mais
ofertas de serviço de saúde para o entrevistado ou para al-
7. Tratamento de saúde
guém da família fazer tratamento específico. Por não ter ami-
gos ou familiares na cidade, utiliza-se das ruas para pernoitar.
O entrevistado optou por viver na rua por considerar que
8. Preferência/ opção
nesse ambiente sua liberdade era maior que no lugar ante-
própria
rior que lhe servia de moradia.
9. Outro Outra motivação não listada anteriormente.
O entrevistado não se recorda ou diz não saber os motivos
10. Não sabe/ Não lembra
que o levaram a morar na rua.
11. Não respondeu Não houve resposta para a pergunta.
Quesito 2.07 – Há quanto tempo (nome) mora nesta Cidade? Preenchimento obrigatório
Este quesito identifica o período de tempo que a pessoa em situação de rua está residindo na
cidade em que foi entrevistada.
Leia as opções de resposta para o entrevistado e assinale, conforme o caso, o período de tem-
po que a pessoa afirmou:
Este quesito busca identificar se o indivíduo mora na rua com algum familiar e/ou cônjuge ou
se está sozinho naquela situação.
Para aquele entrevistado que respondeu viver com outros familiares e/ou
cônjuge. Nesse caso, é necessário preencher adequadamente as informações
1. SIM
sobre os componentes da família existentes no Bloco 3 do Formulário Princi-
pal de cadastramento.
153
Quesito 2.09 – (Nome) tem contato com parente que vive fora da rua?
Preenchimento obrigatório
1 Todo dia.
2 Toda semana.
3 Todo mês.
4 Todo ano.
5 Quase Nunca.
6 Nunca.
Quesito 2.10 – Nos últimos 6 (seis) meses, (nome) frequentou ou participou de alguma atividade
comunitária?
Preenchimento obrigatório
Este quesito visa listar quais atividades comunitárias a pessoa frequentou ou participou, por-
tanto, admite múltipla marcação, exceto quando a resposta for “Não sabe/não lembra” ou “Não
respondeu”, que inviabiliza a marcação de outras opções. Marque a(s) quadrícula(s) abaixo,
conforme o caso:
Considere escola:
• curso regular;
• pré-escola, ensinos fundamental, médio e superior, mes-
trado ou doutorado;
• ensino de jovens e adultos (EJA) – de ensino fundamental
ou de ensino médio, ministrado sem escola;
• ensino especial: modalidade de educação escolar voltada
1. Escola ao campo da aprendizagem que se destina às pessoas com
necessidades especiais de qualquer ordem. Essas necessi-
dades podem ser originadas de deficiência física, sensorial,
mental ou múltipla, como também de características como
altas habilidades, super dotação ou talentos;
• curso de alfabetização para adultos;
• curso pré-vestibular; e
• curso de especialização ou extensão universitária.
2. Associação
3. Cooperativa
4. Movimento social
154
5. Não sabe/ Não lembra
6. Não respondeu
Quesito 2.11 – Nos últimos 6 (seis) meses (nome) foi atendido em algum dos lugares abaixo?
Preenchimento obrigatório
Este quesito admite múltipla marcação, exceto quando a resposta for “Nenhum”, que inviabi-
liza a marcação de outras opções. Marque a(s) quadrícula(s) abaixo, conforme o caso:
Quesito 2.12 – Alguma vez (nome) teve emprego com Carteira de Trabalho assinada?
Preenchimento obrigatório
1. SIM Para aquelas pessoas que já tiveram emprego com carteira de trabalho assinada.
3. NÃO Para aquelas pessoas que não sabem ou não lembram se já tiveram empre-
SABE go com carteira assinada.
Quesito 2.13 – O que (nome) faz para ganhar dinheiro? Preenchimento obrigatório
Este quesito visa identificar a(s) atividade(s) por intermédio da(s) qual(is) a pessoa em situa-
ção de rua adquire o seu sustento, por isso admite múltipla marcação, exceto quando a resposta
for “Não respondeu”, que inviabiliza a marcação de outras opções. Marque a(s) quadrícula(s)
abaixo, conforme o caso:
155
1 Construção civil.
2 Guardador de carro/flanelinha.
3 Carregador/estivador.
4 Catador de material reciclável.
5 Serviços gerais/limpeza/outro.
6 Pede dinheiro.
7 Vendas.
8 Outro.
9 Não respondeu.
ATENÇÃO: Caso a família tenha um Representante Legal – RL, o espaço nos formulários
suplementares destinado para coletar a assinatura do Responsável pela Unidade Familiar
deverá ser assinado normalmente.
Este Formulário Suplementar deve ser preenchido quando a família tiver Representante Legal – RL.
Conforme já estudado neste Manual, o RL é uma pessoa que não é integrante da família e, assim, não
pode ser considerada como Responsável Familiar, mas possui atribuição legal para representar, por
meio de tutela, curatela ou guarda, uma determinada pessoa ou família que se deseja cadastrar. O
RL deve ser instituído por previsão legal ou determinação judicial e deve garantir que as informações
prestadas sobre a pessoa ou a família durante a entrevista são verdadeiras, tanto no ato da inclusão ca-
dastral como durante atualização dos dados sempre que houver mudanças nas informações da família.
156
• A primeira reproduz informações de Identificação e Controle do Bloco 1;
• A segunda, dados do Entrevistador, responsável pela coleta dos dados;
• E a terceira, Identificação do Representante Legal, que contém os quesitos necessários
para o cadastramento do RL.
IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE
Os quesitos de 1.01 a 1.10 devem ser preenchidos como no Bloco 1 do Formulário Principal de
Cadastramento, com a ressalva de que neste Formulário Suplementar não há os quesitos refe-
rentes ao endereço da família. Assim, transcreva os quesitos 1.01 ao 1.10 do Formulário Principal
para o Formulário Suplementar 3.
ENTREVISTADOR
• Nome;
• CPF e Assinatura do entrevistador; e
• Observações e Assinatura do representante da prefeitura/órgão responsável pelo cadastramento.
Os quesitos 3.01 a 3.11 se referem aos dados de identificação e caracterização do RL. Após
informar os dados de caracterização no Sistema de Cadastro Único, um número de NIS será
atribuído de forma on-line para ele:
Registre o NIS do RL quando essa informação for disponibilizada no Sistema de Cadastro Único.
Registre o dia e o mês de nascimento do RL com dois algarismos e o ano com quatro algaris-
mos. Para obter essa informação, consulte, se possível, um documento oficial do RL.
157
Quesito 3.05 – Nome completo da mãe
Registre o nome completo da mãe do RL. Para obter essa informação, consulte, se possível,
um documento apresentado. Caso não seja apresentado nenhum documento com essa informa-
ção, solicite ao RL que informe o nome da mãe.
O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando o entrevistado assim declarar.
Registre o nome completo do pai do RL. Para obter essa informação, consulte, se possível, um
documento apresentado. Caso não seja apresentado nenhum documento com essa informação,
solicite ao RL que informe o nome do pai.
O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando o entrevistado assim declarar.
Registre o número da inscrição do Cadastro de Pessoa Física – CPF do RL atribuído pela Re-
ceita Federal.
Registre se o RL nasceu 1 - Neste município (se assinalado esse item, passe para o quesito 3.12),
2 - Em outro município ou 3 - Em outro país (se assinalado esse item, passe para o quesito 3.11).
Registre em que estado o RL nasceu. O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando o
entrevistado assim declarar.
Registre em que município o RL nasceu. O registro do item NÃO SABE deve ser feito quando
o entrevistado assim declarar (passe para o 3.12).
Registre em que país estrangeiro o RL nasceu. O registro do item NÃO SABE deve ser feito
quando o entrevistado assim declarar.
158
Os quesitos 3.12 e 3.13 coletarão os dados de contato do RL. Mas atenção, essas informações
não devem ser confundidas com os dados de contato da família:
Registre, com DDD (dois dígitos), o telefone 1 e o telefone 2 (caso ele informe) do RL.
Registre o nome pelo qual é conhecido o local ou a região onde o RL reside (geralmente, é o
nome do bairro).
Quesito 3.17 – UF
159
Quesito 3.19 – Tipo
Indica o tipo de logradouro, que pode ser: rua, avenida, igarapé, travessa, praça, rodovia, etc.
Caso o endereço tenha um Título (professor, princesa, doutor, etc.), este também deverá ser
colocado nesse quesito (exemplo: RUA PROFESSOR).
Registre o número do logradouro conforme declarado pelo RL. Este quesito só poderá ficar em
branco caso o quesito 3.22 – Complemento do número seja preenchido.
Não são todos os domicílios que possuem um complemento do número, se for o caso, deixe
o quesito em branco (nesse caso, o quesito 3.21 – Número será de preenchimento obrigatório).
160
Encerrando
a Entrevista
O
contato com o entrevistado é finalizado após o preenchimento de todos os formulários.
Nesse momento, lembre ao entrevistado que as informações prestadas ao Cadastro
Único são sigilosas e somente poderão ser utilizadas para formulação e gestão de polí-
ticas públicas e realização de estudos e pesquisas, conforme dispõem o Decreto n° 11.016, de 29
de março de 2022, e a Portaria n° 10, de 30 de janeiro de 2012. Por isso, assegure às famílias que
as informações prestadas não serão públicas e, também, reafirme que as famílias são responsá-
veis pelas informações prestadas.
b) Ler para o Responsável pela Unidade Familiar - RUF (ou seja, para o RF ou para o RL) a decla-
ração contida no Bloco 9 e no Comprovante de Prestação de Informações;
• é necessário atualizar as informações prestadas sempre que houver alterações nos dados
da família, tais como mudança de endereço, de renda, da composição da família, escolarida-
de e documentação, ou no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data da
entrevista de inclusão ou da última atualização;
• os programas sociais que fazem uso das informações do Cadastro Único possuem re-
gras para a seleção das famílias. Por isso, as famílias somente poderão ser beneficiárias
de programas sociais se cumprirem os critérios de acesso e, se for o caso, os critérios de
permanência estabelecidos para cada um desses programas. Ressalte, ainda, que a inclusão
no Cadastro Único não garante a participação da família em qualquer um deles. Ou seja,
quem seleciona as famílias para serem beneficiárias dos programas sociais são os órgãos
responsáveis por essas políticas e não a gestão do Cadastro Único.
• caso seja necessário completar alguma informação, será preciso retornar ao local respon-
sável pelo cadastramento para continuar a entrevista; e
• a família pode entrar em contato com o gestor do Cadastro Único no município, caso
tenha mais perguntas ou queira saber sobre a situação do seu cadastro. Para facilitar esse
contato, informe que o telefone do órgão responsável estará no comprovante de prestação
de informações.
161
d) Agradecer ao entrevistado;
h) Ler ao entrevistado o Termo de Autorização para envio de mensagens via celular e e-mail. Se
o RUF concordar com o Termo, solicite que ele assine o ateste de concordância.
Entrevistador, seu papel é essencial e seu trabalho é o primeiro passo para que muitas pessoas
tenham acesso a políticas públicas, como de saúde, de educação, de renda e de trabalho. Mantenha
esse Manual do Entrevistador sempre à mão e o estude sempre para revisar todas as instruções.
162
Grupos tradicionais e específicos
Quesito 2.07 do Formulário Suplementar 1
É aquela que, depois de ter sido assentada em Aquela que possui componente recolhido a
Projetos da Reforma Agrária, firmou com o Incra estabelecimento penal, espaço usado pela
contrato de concessão de uso de terra e recebeu Justiça com a finalidade de alojar pessoas
o Título de Domínio inegociável pelo prazo de presas provisoriamente ou condenadas, ou
dez anos. Essas famílias exploram a terra para ainda que estejam submetidos a medida de
produção de bens agrícolas e aropecuários. segurança. Não se enquadram neste grupo
famílias com jovens submetidos a regime
socioeducativo. Caso o preso esteja recolhido a
estabelecimento penal há mais de 12 meses, ele
não será incluído na lista de Componentes da
código FAMÍLIA BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA
Família Moradores do Domicílio, mas deve ser
302 NACIONAL DE CRÉDITO FUNDIÁRIO
lembrado no item 3.09 do Formulário Principal.
Diretamente beneficiada pelo Programa
Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), que
oferece condições para que os trabalhadores código FAMÍLIA DE CATADORES
rurais sem terra ou com pouca terra possam 306 DE MATERIAL RECICLÁVEL
comprar um imóvel rural por meio de financia-
mento. O programa é composto por um Aquela em que um ou mais componentes têm
conjunto de ações que promovem o acesso à como atividade econômica a coleta de mate-
terra e aos investimentos básicos e produtivos, rial reciclável e reaproveitável como papel,
o que permite estruturar os imóveis rurais. papelão e vidro, materiais ferrosos e não
ferrosos. A atividade pode se dar nas ruas e
lixões, por isso é comum esses trabalhadores
serem confundidos com pessoas em situação
código de rua. Apesar de fazerem da rua seu local de
FAMÍLIA ACAMPADA
303 sustento, esta não configura sua sobrevivên-
cia nos mesmos termos que para pessoas em
Aquela que se encontra organizada em movi- situação de rua.
mentos sociais que lutam por acesso à terra e
à moradia, tanto na cidade quanto no campo.
Os acampamentos são espaços de transição
código
na luta pela terra e pela moradia. Essas NENHUMA
famílias podem permanecer acampadas por
000
longos períodos, até que tenham sua situação Este quesito será assim preenchido no caso
regularizada. de a família não se enquadrar em nenhuma
das categorias listadas.
Formulário Suplementar 2
Pessoas em Situação de Rua
Esta obra foi impressa na Imprensa Nacional
SIG, Quadra 06, lote 800. Cep: 70610-460, Brasília-DF
Tiragem: 4.000 exemplares
Manual do
Entrevistador
5ª Edição