Analise Risco AFF 01
Analise Risco AFF 01
Analise Risco AFF 01
MSc.Eng.Celeste França 1
CONCEITO DE RISCO
2
O risco é inerente a qualquer atividade.
Acidentes podem ser evitados;
As pessoas têm o direito às informações
sobre os riscos a que possam estar
expostas;
Segurança é fator de melhoria contínua e
contribui para a excelência empresarial.
Trabalhar com segurança é direito e dever
de cada um;
3
“DESLOCAMENTO DO
PENSAMENTO”
4
DIMENSÕES DOS FATORES
DE RISCO
5
CONCEITO DE GR
• A função básica da gerência de riscos é eliminar ou
reduzir os obstáculos que possam surgir e impedir a
empresa de realizar seus objetivos.
• GR é o processo de tomar e executar decisões que
minimizem os efeitos adversos que perdas acidentais
possam ter sobre uma organização.
• A disciplina de GR está em plena evolução e sempre
estará, pois o desenvolvimento da tecnologia e o
aprimoramento das instituições sociais criam novos
riscos a todo momento.
6
O que por vezes não percebemos?
7
ETAPAS DO PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
1. Identificação de Riscos;
2. Análise de Riscos;
3. Avaliação de Riscos;
4. Tratamento dos Riscos;
8
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
9
CONTROLE EFETIVO DO RISCO
CONTROLE
EFETIVO DO RISCO
MSc.Eng.Celeste França 10
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO BASEADA
EM RISCO
COMUNICAÇÃO DO RISCO
MSc.Eng.Celeste França 11
Gerência de Risco
ENTENDENDO O
RISCO
BASEADA EM
O que precisa ser feito?
CONFORMIDADE
SEGURANÇA
TODOS OS
ENVOLVIDOS
CICLO DE VIDA
DA INSTALAÇÃO
14
AVALIAÇÃO DE RISCO
- Técnicas -
•APP ou APR;
•HAZOP;
•FMEA;
•ÁRVORE DE EVENTOS;
•SÉRIE DE RISCOS;
•ÁRVORE DE FALHAS
15
APP ou APR
Enfoca problemas de Segurança e de
Operabilidade, que possam alterar a
produção, a qualidade do produto ou a
eficiência do processo (eventos macro)
16
HAZOP
Enfoca os riscos globais de uma instalação
que possam causar danos aos operadores,
meio ambiente, propriedades, continuidade
operacional. (Realizado para Riscos Críticos
e Moderados da APP)
17
Definição da APP
Avaliação sistemática e indutiva, cujo objetivo é
identificar possíveis cenários indesejáveis, inerentes
combinando freqüência e conseqüência, visando
propor ações de melhoria e/ou medidas mitigadoras.
18
Etapas para Elaborar a Análise
Preliminar de Perigos (APP)
1ª Etapa – Estudar / apresentar o descritivo do processo
2a Etapa – Entender o comportamento físico-químico das
substâncias e identificar equipamentos e atividades críticas
3ª Etapa – Divisão dos sub-sistemas
4ª Etapa – Identificação dos eventos indesejáveis – Perigos
(Preenchimento da planilha)
5a Etapa – Elaborar a Matriz de Risco
6a Caracterização de Cenários
7ª Etapa – Elaborar plano de ação para implementar as
ações corretivas
19
Detalhe das Etapas da APP
1a Etapa
O trabalho da APP deve preceder de uma
apresentação sucinta do processo pelo
coordenador da equipe ou outra pessoa
indicada por ele.
2a Etapa
A equipe deve considerar a lista de equipamentos
críticos, propriedades físico-químicas das
substâncias e os impactos ao meio ambiente,
trabalhadores e comunidade.
É importante consultar o Manual de Procedimento e
Operação, FISPQ e bibliografia técnica.
3a Etapa
A divisão em sub-sistemas é importante para
organizar os trabalhos e direcionar a equipe
evitando dispersar os assuntos a serem discutidos.
21
Planilha da APP
PERIGO CAUSA(S) MODOS DE EFEITO(S) CATEGORIA DE C.F VR MEDIDAS
DETEÇÃO SEVERIDADE PREVENTIVAS/
(coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (coluna 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) CORRETIVAS
(col. 8)
• Coluna 1 - Perigo
• Coluna 2 - Causas
• Coluna 3 - Modos de Detecção
• Coluna 4 - Efeitos
• Coluna 5 - Categoria de Severidade
• Coluna 6 - Categoria de Freqüência
• Coluna 7 - Valor do Risco
• Coluna 8 - Medidas Preventivas / Mitigadoras
22
Planilha da APP - Coluna 1 (Perigo)
Coluna 1: PERIGO
Esta coluna deverá conter os perigos identificados
para o sistema em estudo e que podem causar dano
às instalações, afetar a saúde e impactos ao meio
ambiente.
Como exemplo temos: vazamento, incêndio,
explosões, contaminação, decomposição, entre
outros.
23
Planilha da APP - Coluna 2 (Causa)
Coluna 2: CAUSA(S)
As causas básicas de cada perigo devem ser listadas
nesta coluna.
Estas causas podem envolver tanto falhas
intrínsecas de equipamentos como erros de
operação e problemas de manutenção.
24
Planilha da APP - Colunas 3 e 4
(Modo de Detecção e Efeitos)
PERIGO CAUSA(S) MODOS DE EFEITO(S) CATEGORIA DE C.F VR MEDIDAS
DETEÇÃO SEVERIDADE PREVENTIVAS/
(coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (coluna 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) CORRETIVAS
(col. 8)
26
Planilha da APP - Coluna 6
(Categoria de Freqüência)
27
Planilha da APP - Coluna 7
(Valor do Risco)
PERIGO CAUSA(S) MODOS DE EFEITO(S) CATEGORIA DE C.F VR MEDIDAS
DETEÇÃO SEVERIDADE PREVENTIVAS/
(coluna 1) (coluna 2) (coluna 3) (coluna 4) (col. 5) (col. 6) (col. 7) CORRETIVAS
(col. 8)
CATEGORIA DE
CONSEQÜÊNCIA
Exemplo de
Matriz de Risco
IV 0% 25% 5% 0%
VRD – 0%
VRB – 30%
III 0% 30% 10% 0%
VRM – 30%
VRS – 35%
II 0% 20% 0% 0% VRC – 5%
I 0% 0% 10% 0%
D C B A
CATEGORIA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
29
Planilha da APP - Coluna 8
(Medidas Preventivas / Corretivas)
Estabelecer um coordenador;
Homogeneizar o conhecimento sobre a técnica;
Formar uma equipe multi disciplinar;
Evitar discussões paralelas;
Respeitar o ponto de vista dos colegas;
Propor ações mitigadoras factíveis;
Cuidar dos prazos sem comprometer a análise;
Ajudar o grupo a manter a análise centrada no
assunto.
32
APP e HAZOP - Formação de Equipe
Equipe - 5 a 8 participantes
Líder - Conhecedor das técnicas, deve orientar os
demais participantes, coordenar as reuniões,
cobrar as pendências de reuniões e trabalhos
anteriores.
Especialistas - Gerente, engenheiros ou supervisores
Aplicação da Técnica
Reuniões com no máximo 3 h de duração
Divisão do processo em unidades de análise (sub-sistemas)
Preenchimento das planilhas
Levantamento das estatísticas dos cenários
Análise dos resultados e elaboração de relatório
33
APP e HAZOP - Divisão em sub sistemas
34
APP e HAZOP - Documentação
Desenho da instalação;
Descritivo do processo;
Ficha de informação de segurança produtos
químicos;
Fluxograma de engenharia (P&I - Piping and
Instrumentation Diagrams);
Fluxograma de processo e diagrama de bloco;
Descrição dos equipamentos e instrumentação.
35
APP e Hazop
Atribuições do Coordenador
Conhecer o processo e dispor de documentação;
Motivar a participação da equipe;
Consultar outros técnicos, quando necessário;
Planejar e preparar as reuniões;
Distribuir e cobrar tarefas;
Negociar adequadamente a formação da equipe
Conhecer outras técnicas de gerenciamento de risco;
Ser objetivo e claro, otimizando as reuniões e o
relatório
Buscar um nível adequado de análise.
36
Análise de Modos e Falhas e Efeitos
FMEA
37
Introdução FMEA
38
Introdução FMEA
39
Introdução FMEA
40
Introdução FMEA
41
Justificativa para implementação do FMEA
42
Tipos de FMEA
43
Tipos de FMEA
A aplicação de medias pra evitar modos de falha potencias
de projeto não necessariamente deve ser feita no projeto.
Em alguns casos a prevenção de problemas de projeto é
realizada através de ações de produção, que pode ser mais
barata e ser um caminho mais curto.
Esse princípio é conhecido com ”Relevância das Etapas
Posteriores” ou “Princípio da Relevância”.
Prevenir problemas de processo utilizando uma ação de
projeto, em alguns casos, pode ser a estratégia mais
eficiente e eficaz.
Isso é conhecido como “Controle de Etapas Anteriores”. A
equipe de FMEA deve considerar as duas opções ao
analisar o FMEA.
44
Elementos básicos do FMEA
Todas as variações de FMEA devem incluir os cinco
elementos básicos, a fim de, garantir a eficácia do
método.
Planejamento do FMEA 1
Interpletação 4
Acompahnamento 5
45
Elementos básicos do FMEA
46
Elementos básicos do FMEA
47
Elementos básicos do FMEA
Implementar um esquema para identificar os modos
de falha mais importantes, a fim de, trabalhar neles ou
melhorá-los. Normalmente o esquema mais comum
quantificar é classificar cada uma das três categorias.
Há duas abordagens para esse elemento do FMEA e
3 isso pode criar confusão. Uma abordagem é avaliar a
ocorrência e a detecção de cada causa que contribui
para o modo de falha. A outra é avaliar a ocorrência e
a detecção do modo de falha. Independente da
abordagem adotada pela equipe de FMEA, as
conclusões devem ser as mesmas.
48
Elementos básicos do FMEA
A construção e a análise do FMEA exigem a
utilização de outras ferramentas de suporte a
qualidade e confiabilidade. Geralmente, os
dados devem ser analisados utilizando-se
métodos estatísticos antes de preencher uma
5 coluna de FMEA ou comprovar as
recomendações para medidas corretivas. Se
não houver capacidade de utilização destas
ferramentas de suporte ou acompanhamento
dentro da equipe, pouquíssimo ou nenhum
benefício pode ser esperado do FMEA, alem da
produção de um formulário para auditoria.
49
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
50
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
51
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
52
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
53
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
54
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
2 - Quem deve participar e como deve participar?
Uma pessoa da equipe (o engenheiro) normalmente possui maior
conhecimento sobre o assunto, entretanto essa pessoa pode
não compreender todos os aspectos do projeto, processo ou
serviço.
O fato de não dominar todas os aspectos do projeto, processo ou
serviço não determina incapacidade ou incompetência. O FMEA
é uma metodologia para identificar o pequeno percentual de
problemas potenciais que não foi considerado pelo engenheiro.
As pessoas que irão participar do FMEA devem ser capazes de
desempenhar suas funções necessárias ao FMEA e estar
dispostas a aceitar essas atribuições delegadas pelo
responsável pelo FMEA. O responsável pelo FMEA deve ser o
engenheiro ou o responsável pelo projeto, processo ou serviço.
55
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
58
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
5 - Pode-se começar o processo FMEA durante o
desenvolvimento do projeto FMEA?
Dependendo do retorno para a qualidade e para a
confiabilidade do investimento inicial. Quais projetos
estão causando mais problemas, estes são os que trarão
maior retorno em relação a qualidade e a confiabilidade
59
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
60
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
61
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
9 - Que classificação deve-se atribuir as escalas?
Deve ser feita em conjunto com a equipe e deve
representar o problema tratado.
62
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
10 - Como se devem atribuir valores com eficiência e
precisão não chega a um acordo?
Os valores atribuídos ao FMEA devem ser previamente
discutidos entre os membros da equipe, que devem
fazê-lo observando as características do sistema
estudado. As definições destes valores são
formalizados em planilhas auxiliares.
63
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
11 - Deve-se elaborar o FMEA avaliando cada modo de
falha da esquerda para a direita ou há alguma
vantagem em construir inteiramente cada coluna antes
de passar a diante à coluna seguinte?
O formulário de FMEA deve ser preenchido coluna a
coluna, não deve ser preenchido seguindo por linhas.
64
Pré-requisitos para o FMEA
Planejamento do FMEA
12- Está sendo feito corretamente?
O processo deve ser controlado durante toda sua execução
para que não se desvirtue de seu objetivo.
O processo de elaboração do FMEA não pode ser
negligenciado. Caso isso aconteça o risco de se perder
o retorno para a confiabilidade e qualidade são grandes.
A equipe não deve fazer concessão à não obediência
do método
65
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
66
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
Regra básica 01 – Por outro lado se um dos membros da
equipe insistir na manutenção de um determinado modo de
falha, a fim de, preservar a dinâmica da equipe. Se esse
modo de falha não for realmente importante, isso se tornará
obvio a medida que a equipe evoluir com o FMEA. Lembre-
se que o FMEA exige:
Conhecimento de todos os aspectos da vida do projeto;
Nível operacional de compreensão das ferramentas de
qualidade e confiabilidade;
Uma dose de bom senso.
67
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
68
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
69
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
70
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
Os dois caminhos devem levar a mesma conclusão. A
classificação da ocorrência e a detecção das causas é mais
direta e os formulários mais recentes refletem esta
característica incluindo cada escala exatamente atrás da
coluna correspondente.
71
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
Part./ Requisito Modo de Efeito de Método de
Severid Causa Ocorr Detec RPN Recomendação
Proc. funcional falha falha detecção
Modo de
Função Efeito Causa Ocorr Severid Detc RPN Recomendação
falha
72
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
Independente da abordagem as soluções de análise dos
modos de falha deve passar pela avaliação das causas
desses modos de falha selecionados no FMEA.
O estabelecimento de definições especificas e o ajuste de
escalas de classificação para cada um dos valores das
escalas antes do desenvolvimento do FMEA economizará
tempo e aumentará a precisão das classificações realizadas
pela equipe. Não transfira escalas existentes ou genéricas
diretamente para o procedimento interno de FMEA da
empresa. Pode ser que muitas destas escalas definições não
oferecem definições distintas de cada valor. Podendo levar a
equipe de FMEA a discussões intermináveis. As escalas
devem refletir:
73
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
74
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
75
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
76
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
77
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
78
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
E jamais!!!
Ocorrerá falha?
79
Pré-requisitos para o FMEA
Regras básicas do FMEA
80
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
81
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
82
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
83
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
84
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
85
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
Por outro lado uma equipe muito pequena será mais barata
e mais rápida, entretanto, existe risco de que as
informações obtidas neste trabalho não forneça uma base
segura para tomada de decisão.
Para representar os agentes impactantes no projeto é
recomendado que o estudo envolva um grupo de 5 a 7
pessoas para a equipe central de FMEA.
Essa quantidade não impede que a solicitação de
informações de outras pessoas não designadas a equipe de
FMEA.
86
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
87
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
88
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
89
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
5. Consenso da equipe;
6. Nota média como estratégia de
contingência para extremos de
decisão.
90
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
91
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
Membros
Efeito do modo
de falha
1 2 3 4 5 6 7
A 9 - 8 10 9 8 9
B 7 8 2 7 9 9 7
C 8 3 3 9 2 2 8
D 7 7 7 7 7 7 7
92
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
O primeiro passo é organizar as notas em ordem crescente
e colocá-las em uma matriz. Nesta matriz se mostram as
médias.
Falha Efeito Causa Detecção 1 2 3 4 5 6 7 Média
A 8 - 8 - 9 9 10 9
B 2 7 7 7 8 9 9 Extremo
C 2 2 3 3 8 8 9 Cisão
D 7 7 7 7 7 7 7 7
MSc.Eng.Celeste França 93
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
A 8 - 8 - 9 9 10 9
D 7 7 7 7 7 7 7 7
MSc.Eng.Celeste França 94
Pré-requisitos para o FMEA
Equipe do FMEA
O modo de falha B possui um extremo, que pode ter sido
ocasionado por uma informação que somente uma parte da
equipe domine.
Para identificar o motivo deste extremo é necessário alocar
algum tempo para explicação por parte destes membros.
Após, esclarecido o motivo pelo aparecimento do extremo
devem ser propostos novos valores e verificado se a média
é uma forma eficiente avaliação.
B 2 7 7 7 8 9 9 Extremo
MSc.Eng.Celeste França 96
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
A forma de construção do FMEA é apresenta apenas para
servir como base para o desenvolvimento da metodologia
em cada empresa ou situação.
FMEA - Análise de Efeitos e de Modos de Falha
Cabeçalho
1
Modos Ações
Funções Efeitos Severidade Causas Ocorrência Controles Detecção Status
de falha recomendadas
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
MSc.Eng.Celeste França 97
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Cabeçalho do FMEA
MSc.Eng.Celeste França 98
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Cabeçalho do FMEA
MSc.Eng.Celeste França 99
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Cabeçalho do FMEA
FMEA – Análise de Efeito e Modos de Falha
Projeto ES Original
Produção MD Data
Qualidade Contrato
Fornecedores Levantamento
101
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Funções
102
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Funções
Como exemplo será utilizado o projeto de um copo
descartável de café.
A intenção é apenas verificar a metodologia do FMEA.
Quando se pergunta a função do copo descartável de café,
a resposta mais comum é: “Usar para tomar café”.
Muitas equipes de FMEA tendem a passar diretamente
para os modos de falha, o que não deve ser feito.
Lembre-se:
103
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Funções
104
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Funções
Quais outras funções devem desempenhar o projeto?
Quais outras funções satisfazem o cliente?
Funções
Isolar termicamente
Ser descartável
Conter líquido
Resistir a derramamentos quando está
dirigindo
manter o café
O café está frio O gosto ruim 3
quente
Ocorrência
Função Modo de falha Efeito Causa
(1-10)
Deve conter o
Vazamento Vazamento Vazamento
café
Modo de
Função Efeito Causa
falha
121
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Modos de falha
Essa abordagem simples funciona, mesmo com sua
simplicidade.
Freqüentemente, se perde de vista o problema ou objetivo
e todo o esforço torna-se voltado apenas para a
ferramenta.
Mantenha a simplicidade o suficiente para
obter a resposta e então pare.
Planeje e implemente ferramentas mais
complexas em mais avançadas somente se a
resposta não for viável usando ferramentas
mais baratas e que economizam tempo.
122
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Efeitos
Descreve as conseqüências do modo de falha. O que os
clientes sentem quando este modo de falha potencial
ocorre? Três práticas comuns podem mascarar as
verdadeiras conseqüências:
126
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Severidade
127
Descrição da escala de severidade Grau
Efeito não percebido pelo cliente. 1
Efeito bastante insignificante, percebido pelo cliente; entretanto,
2
não faz com que o cliente procure o serviço.
Efeito insignificante, que perturba o cliente, mas não faz com que,
3
procure o serviço.
Efeito bastante insignificante , mas que perturba o cliente, fazendo
4
com que procure o serviço.
Efeito menor, inconveniente para o cliente; entretanto, não faz com
5
que o cliente procure o serviço.
Efeito menor, inconveniente para o cliente; fazendo com que
6
procure o serviço.
Efeito moderado, que prejudica o desempenho do projeto levando a
uma falta grave ou uma falha que pode impedir a execução das 7
funções do projeto.
Efeito significativo, resultando em falha grave; entretanto, não
coloca a segurança do cliente em risco e não resulta em custo 8
significativo da falta.
Efeito crítico que provoca a insatisfação do cliente, interrompe as
funções do projeto, gera custo significativo de falha e impõe um
9
leve risco de segurança. (não ameaça a vida nem provoca
incapacidade permanente) ao cliente.
Perigoso, ameaça a vida ou pode provocar incapacidade
permanente ou outro custo significativo da falta que coloca em risco 10
a continuidade operacional da organização.
Tabela – exemplo de gradação de severidade
128
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
Para cada modo de falha liste todas as causas ou razões
possíveis que poderiam resultar neste modo de falha.
Que condições causam este modo de falha?
Ao responder esta pergunta são comuns os seguintes
erros:
129
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
Ao limitar a busca de causas pode se limitar os benefícios
do FMEA.
Não se deve limitar a busca de oportunidades de melhoria.
Identifique todas as causas independente da fonte, que
contribuem para a falha.
130
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
No caso de FMEA de projeto as causas que contribuem
para um modo de falha pode ser:
Projeto;
Fornecedor;
Cliente;
Ambiente;
Qualquer local entre o projeto e o cliente.
131
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
132
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
Todas as causas identificadas tendem a contribuir com o
modo de falha que está sendo investigado; entretanto,
muitas destas causas talvez contribuam pouquíssimo
com este modo de falha. Somente algumas causas,
chamadas causas básicas, tendem a contribuir com a
maior parte do modo de falha.
133
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
134
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Causas
136
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
Nesta coluna deve ser respondida a seguinte pergunta:
Com que freqüência esse modo de falha ocorre?
É a freqüência deste modo de falha ou causa, ou seja,
existem duas abordagem para tratar esta coluna:
137
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
138
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
139
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
Três causas:
143
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
Por exemplo, uma empresa no processo de
desenvolvimento de seus procedimentos internos de FMEA
pesquisou o desenvolvimento da qualidade nos últimos
dois anos.
Os registro da qualidade da fabricação, os relatórios de
garantia de campo e os testes de engenharia sugere que, o
nível histórico geral de qualidade dos produtos pode variar
de 0,8% a 22%.
Essa foi usada para desenvolver uma escala de ocorrência
específica para a organização, utilizando três etapas.
144
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
145
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
Percentual Grau
0,000 - 0,01 1
0,011 – 0,2 2
0,210 – 0,60 3
0,610 – 2,00 4
2,001 – 5,00 5
5,001 – 10,00 6
10,001 – 15,00 7
15,001 – 20,00 8
20,001 – 25,00 9
146
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
147
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
148
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ocorrência
Escala de avaliação de ocorrência Percentual Grau
Extremamente remoto, altamente Menos de
1
improvável 0,01
Remoto, improvável 0,011 – 0,2 2
Pequena chance de ocorrência 0,210 – 0,60 3
Pequeno número de ocorrências 0,610 – 2,00 4
Espera-se um número ocasional de 2,001 – 5,00
5
falhas
Ocorrência moderada 5,001 – 10,00 6
Ocorrência freqüente 10,001 –
7
15,00
Ocorrência elevada 15,001 –
8
20,00
Ocorrência muito elevada 20,001 –
9
25,00
Ocorrência certa Mais de 25 10
Tabela – Escala de avaliação de ocorrência
149
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Controles
Esta coluna será a base para se avaliar a coluna seguinte
(detecção), pois, fornecerá informações sobre o tipo de
controle que a organização utiliza.
Alguns exemplos de controle são apresentados a seguir:
150
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Controles
151
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
152
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
Para a detecção e a escala de detecção existem duas
definições ou condições distintas, como descrito:
153
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
Define-se cliente como qualquer pessoa ou operação posterior ao
local onde o problema pode ser gerado, por exemplo:
Fornecedor Cliente Resultado
Cliente final Marketing Lista de desejos e necessidades
Marketing Engenharia de projeto Exigências para projeto
Controle da qualidade Planos de inspeção
Engenharia de projeto Projeto
Engenharia de projeto
Manufatura Características de controle
Fornecedor Exigências
Engenharia de processo Manufatura Diagrama de processo
Materiais
Manufatura
Componentes
Fornecedor
Operadores Materiais
Componentes
Operador de processo Produto
Primeiro operador Posterior Produto acabado
Cliente final Produto entregue
Tabela – Relação de interdependência de clientes
154
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
155
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
Fornecendo uma advertência mais precoce (detecção) para
que o cliente possa adotar medidas para evitar uma falha
catastrófica, como por exemplo:
Rótulos de advertência;
Ruídos internos de alerta, para detectar a
deterioração do sistema;
Sistemas automáticos de desligamento
(fusíveis)
156
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
157
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
158
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Detecção
159
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
160
Pré-requisitos para o FMEA
Construção do FMEA
Ações recomendadas
162
Introdução AFF
163
Introdução AFF
Causa
164
Histórico AFF
165
Histórico AFF
166
Aplicação AFF
168
Simbologia e definições AFF
169
Simbologia e definições AFF
Símbolos de eventos
Evento interligado por uma comporta. Há
outros eventos de entrada responsáveis por
sua ocorrência
170
Simbologia e definições AFF
Símbolo de transferência
171
Simbologia e definições AFF
173
Evento topo
Exemplo:
O sistema representado na figura apresenta o
funcionamento de uma caixa de água. Neste sistema
foram identificados como situações criticas a:
Falta de água para os consumidores (suprimento
cessa)
O transbordamento gerando infiltrações, inundação,
etc.
175
Montagem da AFF
Analisando o sistema utilizando AFF, para situação falta
de água para o consumidor
176
Falta de água nos
pontos de consumo
OU
Não entra água na OR
tubulação de saída
Tubulação de
saída interrompida
OU
entupida
OR
Falta de água
na rede
177
Falta de água nos
pontos de consumo
Montagem da AFF
OU
OR
Tubulação de
Falta de água
entrada rompida ou
na rede
entupida
178