Caderno de Questões 2023 - Josimar Padilha
Caderno de Questões 2023 - Josimar Padilha
Caderno de Questões 2023 - Josimar Padilha
RUMO À APROVAÇÃO
Letra c.
Nesta questão é possível verificar que os itens I e II podem ser valorados, ou seja, podem
receber o valor lógico de verdadeiro ou falso, o que os tornam proposições.
Sobre o item III sabemos que frases interrogativas, imperativas, exclamativas, sentenças
abertas, sem verbos e paradoxos não são proposições.
Errado.
Na bivalência, a proposição pode assumir dois valores: V ou F, por isso o termo “bi”. Um dos
princípios da lógica bivalente é exatamente a não contradição. Ou seja, a proposição não
assume simultaneamente valores lógicos distintos.
Letra e.
Questão muito interessante, pois temos uma aplicação real quanto à interpretação de uma
sentença sendo aberta, não podendo ser valorada, e de uma sentença sendo fechada
(proposição), podendo ser valorada. É importante também percebermos que as sentenças
se encontram entre aspas, isto é, são passíveis de interpretação.
Segundo a questão, existem duas forcas para execução do prisioneiro: se proferisse uma
sentença verdadeira, ele deveria ser enforcado na Forca da Verdade, mas, por outro lado,
se a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na Forca da Mentira. À primeira vista,
temos uma interpretação de que tal situação é absurda, porém, quando analisamos pelo
ponto de vista lógico, podemos interpretar que existem pensamentos passíveis de valoração
(V ou F) dentro da lógica bivalente e pensamentos completos, que não possuem
interpretação, ou seja, sentenças abertas.
Errado.
É necessário ressaltar a importância da linguagem da lógica formal.
Certo.
É necessário ressaltar a importância da linguagem da lógica formal para que possamos
interpretar corretamente os pensamentos, ou seja, proposições.
Errado.
A proposição indicada não é composta e condicional. Dessa forma, temos uma proposição
simples. É importante observar que o termo “consequência” não indica uma proposição
condicional, pois temos apenas um pensamento.
Argumento CB1A5-II
CADERNO DE QUESTÕES
No argumento seguinte, as proposições P1, P2 e P3 são as premissas, e C é a conclusão.
• P1: Se os recursos foram aplicados em finalidade diversa da prevista ou se a obra foi
superfaturada, então a prestação de contas da prefeitura não foi aprovada.
• P2: Se a prestação de contas da prefeitura não foi aprovada, então a prefeitura ficou
impedida de celebrar novos convênios ou a prefeitura devolveu o dinheiro ao governo
estadual.
• P3: A obra não foi superfaturada, e a prefeitura não devolveu o dinheiro ao governo
estadual.
• C: A prefeitura ficou impedida de celebrar novos convênios.
As proposições P1, P2, P3 e C, que integram o argumento CB1A5-II, são compostas por
diversas proposições simples, e o argumento CB1A5-II pode ser escrito, na forma simbólica,
como P1∧P2∧P3→C. Dessa forma, na tabela-verdade do argumento CB1A5-II, a quantidade
mínima de linhas que precisam ser preenchidas para se determinar a validade ou invalidade
do argumento é igual a
a. 4.
b. 8.
c. 16.
d. 32.
e. 64.
Letra c.
Observe que a questão quer saber a quantidade mínima de linhas que precisam ser
preenchidas para se determinar a validade ou invalidade do argumento.
A proposição dada foi: P1 ∧ P2 ∧ P3 → C.
Ao olhar as premissas dadas, é possível verificar que existem 5 proposições e, para
encontrar a quantidade de linhas da tabela-verdade, usamos a potenciação na base 2: 25 =
32 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠.
Para que o argumento seja válido, as premissas deverão ser verdadeiras e a conclusão
também. Dessa forma, como são 32 linhas, metade delas deverão ser falsas, isto é, 16
linhas.
Logo, 16 linhas seriam necessárias para invalidar o argumento.
Certo.
Para indicar a quantidade de linhas da tabela-verdade, basta resolver: 2𝑛 , em que 𝑛 é a
quantidade de proposições simples.
Como temos 4 proposições, a quantidade de linhas será 24 = 16 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠. Como 16 < 20 , o
item está certo.
CADERNO DE QUESTÕES
Letra c.
Na lógica bivalente, segundo os Princípios Fundamentais da Lógica Proposicional, temos
que uma proposição será verdadeira ou falsa, não admitindo um terceiro valor. O número de
valorações possíveis para uma proposição, sendo ela simples ou composta, será dado por:
nº de linhas = 2n, em que “n” representa o número de proposições simples.
Errado.
Nesta questão, temos outra condicional e, na tabela-verdade de uma condicional, a única
forma de se obter FALSO é se tivermos 𝑉 → 𝐹.
Então, os casos para que possamos ter verdade, segundo a tabela-verdade, seriam:
(𝑉 → 𝑉), (𝐹 → 𝑉), (𝐹 → 𝐹)
Com isso, podemos notar que a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo
setor Alfa são mal atendidos” pode assumir a valoração FALSO também, desde que a
proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos” seja
FALSA também.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos
servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
CADERNO DE QUESTÕES
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, então
os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então
os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor
padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue o item seguinte.
Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar
prejudicado” for falsa e a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa”
for verdadeira, então a proposição P1 será falsa.
Certo.
A proposição P1 tem o formato de uma condicional. Para se obter falso em uma condicional,
basta que tenhamos o formato 𝑉 → 𝐹.
Dessa forma, “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa (V), então o trabalho
dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado (F)”.
Logo, o item está correto.
• P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos
servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
• P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
• P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, então
os servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
• P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então
os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
• C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos
que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor
padecem.”.
Errado.
CADERNO DE QUESTÕES
A proposição P4 tem o formato de uma condicional. Para se obter verdade em uma
condicional, basta que tenhamos os formatos 𝑉 → 𝑉, ou 𝐹 → 𝑉, ou 𝐹 → 𝐹.
Sendo assim, “os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos”
pode assumir tanto o valor lógico Falso como o valor lógico Verdadeiro.
Logo, não deverá ser necessariamente verdadeira.
Errado.
A proposição P tem o formato de uma condicional do tipo 𝐴 → 𝐵, e a negação de uma
condicional é dada por 𝐴 ∧ ¬𝐵.
Logo, a negação correta seria: “O servidor gosta do que faz e o cidadão-cliente não fica
satisfeito”.
Errado.
P é uma proposição composta, formada por uma condicional 𝐴 → 𝐵.
Como temos duas proposições, a tabela-verdade será formada por 22 = 4 linhas.
Errado.
Para uma condicional ser falsa, devemos ter uma estrutura 𝑉𝐸𝑅𝐷𝐴𝐷𝐸𝐼𝑅𝑂 → 𝐹𝐴𝐿𝑆𝑂. A
questão usa a palavra “precedente”, que é o mesmo que antecedente. Ora, o antecedente,
como dito, deverá ser necessariamente VERDADEIRO.
Tendo como referência essas proposições, julgue o item seguinte, a respeito da lógica de
argumentação.
A tabela-verdade da proposição P1ʌ P2ʌ Q1ʌ Q2 tem mais de 30 linhas.
Certo.
Para indicar a quantidade de linhas da tabela-verdade, basta resolver: 2𝑛 , em que 𝑛 é a
quantidade de proposições simples.
Então, podemos organizar as proposições para a contagem da seguinte forma:
P: a empresa privada causa prejuízos à sociedade.
Q: o governo interfere na gestão.
R: o governo dá sinalização indesejada para o mercado.
S: a popularidade do governo cai.
T: o governo será visto como fraco.
Como são 5 proposições simples, temos 25 = 32 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠, o que torna o item certo.
Errado.
Essa questão está trabalhando a ideia de falsidade em uma condicional. Para se obter falso
em uma condicional, é necessária uma estrutura do tipo 𝑉𝐸𝑅𝐷𝐴𝐷𝐸𝐼𝑅𝑂 → 𝐹𝐴𝐿𝑆𝑂.
Afirmar que as proposições dadas são falsas significa dizer que as suas negações serão
verdadeiras. Logo, teremos:
“Se a afirmação foi feita pelo político (F), a população não acredita na afirmação feita pelo
político (V).”
Então a sentença terá o formato de 𝐹𝐴𝐿𝑆𝑂 → 𝑉𝐸𝑅𝐷𝐴𝐷𝐸, o que em uma condicional tem o
valor atribuído de VERDADEIRO.
Logo, o item está errado em afirmar que a sentença seria falsa.
Texto 1A10-I
No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
CADERNO DE QUESTÕES
Saulo, sonegador de impostos, fez a seguinte afirmação durante uma audiência para tratar
de sua eventual autuação: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada mês,
pago meus impostos em dia”.
Letra b.
É importante observar que o texto afirma que os auditores sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem afirmações falsas. Dessa forma,
podemos concluir que a frase feita por Saulo é falsa, uma vez que ele é sonegador.
Nas questões de lógica de primeira ordem, é de suma importância sabermos transcrever da
linguagem natural (português) para a linguagem da lógica formal. Sendo assim, vamos
simbolizar a afirmação de Saulo: “como sou um pequeno comerciante, se vendo mais a cada
mês, pago meus impostos em dia”.
Temos uma proposição condicional:
“Se sou um pequeno comerciante e se vendo mais a cada mês, então pago meus impostos
em dia”
Simbolizando:
PC = pequeno comerciante
VM = vendo mais a cada mês
PI = pago meus impostos em dia
V F
Letra a.
Valorando as proposições A e B:
A: Campo Grande é a capital de Mato Grosso do Sul = verdadeiro
B: Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil nas eleições de 2018 = verdadeiro
Letra e.
Representando as proposições simples:
IPVA: José pagou IPVA.
IPTU: José pagou IPTU.
CA: José comprou apartamento.
VC: José comprou a casa.
CADERNO DE QUESTÕES
Simbolizando as proposições (premissas) de acordo com a linguagem da lógica formal e
partindo do pressuposto de que todas são verdadeiras, temos:
F F
P2: ~CA = V
Letra d.
Simbolizando as proposições (premissas) de acordo com a linguagem da lógica formal e
partindo do pressuposto de que todas são verdadeiras, temos:
P1: Ana é costureira (F) → Bruno não é pedreiro. (F) = V
P2: Bruno não é pedreiro (F) → César é servente. (F) = V
P3: César é servente (F) → Débora não é faxineira. (F) = V
P4: Débora não é faxineira (F) → Eliana é cozinheira. (F) = V
P5: Eliana é cozinheira (F) → Francisco não é mecânico. (F) = V
P6: Francisco é mecânico. = V
Letra d.
Temos uma questão de aplicação de tabela-verdade. Vamos simbolizar cada uma das
proposições (afirmações) com seus respectivos conectivos lógicos e valoração já
determinada pelo comando da questão, vejamos:
Errado.
Temos uma questão que envolve tabelas-verdade e linguagem lógica formal. Primeiramente,
é necessário representar a proposição condicional: “Aposentados são idosos, logo eles
devem repousar”:
P: Aposentados são idosos.
Q: Aposentados devem repousar.
P(𝐹) →Q((V/F) = V
CADERNO DE QUESTÕES
Sendo a proposição P falsa, temos que independentemente do valor da proposição Q
(consequente), a proposição composta será sempre verdadeira.
Certo.
A questão refere-se à linguagem formal, isto é, à transcrição da língua natural para a
linguagem da lógica de primeira ordem.
É importante perceber que a proposição composta (p ∧ q) → ~p tem como pensamento
principal uma condição. O antecedente é a proposição conjuntiva (p ∧ q) e o consequente
é a proposição ~p.
Nesse caso, é correto afirmar que são valoradas como verdadeiras apenas as proposições
a. I, II, V, VIII e IX.
b. I, III, IV, VI e IX.
c. II, III, IV e VII.
d. II, IV, VII, VIII e IX.
e. III, V, VI, VII e VIII.
Letra a.
Questão que exige do candidato uma noção de geometria plana para valorar as proposições.
Logo, é importante conhecer conceitos e fundamentos dentro da matemática.
V: I → II
De acordo com as valorações dadas às proposições I e II, temos: V → V = V
VI: I → III
De acordo com as valorações dadas às proposições I e III, temos: V → F = F
VII: I → IV
De acordo com as valorações dadas às proposições I e IV, temos: V → F = F
VIII: III → IV
De acordo com as valorações dadas às proposições III e IV, temos: F → F = V
IX: III → II
De acordo com as valorações dadas às proposições III e II, temos: F → V = V
26. (VUNESP/POLÍCIA CIVIL-SP/2013) André tem um conjunto de cartas. Cada carta tem
apenas um número em uma das faces e a foto de apenas um animal na outra. André dispôs
quatro cartas sobre a mesa com as seguintes faces expostas: cisne, gato, número 7 e
número 10, como se mostra:
CADERNO DE QUESTÕES
André disse: “Se na face de uma carta há número par, então no verso há um animal
mamífero”.
Para verificar se a afirmação de André está correta, é
a. suficiente que se verifiquem os versos das cartas B e C.
b. suficiente que se verifiquem os versos das cartas A e C.
c. suficiente que se verifiquem os versos das cartas A e D.
d. suficiente que se verifiquem os versos das cartas B e D.
e. necessário que se verifiquem os versos das quatro cartas.
Letra c.
É importante interpretar que a questão trata de uma aplicação de tabela-verdade em que
devemos analisar a proposição condicional, um dos conectivos mais cobrados em lógica
proposicional.
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Quando a questão pergunta quais cartas devem ser viradas para a afirmação seja
verdadeira, temos que verificar qual situação não torna a proposição P verdadeira:
Figura A:
Figura B:
Figura C:
Figura D:
Errado.
Temos mais uma vez a aplicação de tabela-verdade condicional, exigindo também a
transcrição da linguagem natural para a linguagem da lógica formal (simbologia) da
proposição P4.
É possível observar que temos uma proposição composta condicional em que o antecedente
é falso e o consequente é falso. Logo, pela tabela-verdade, podemos inferir que a proposição
P4 é verdadeira.
Certo.
Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto na questão anterior, e observando
que o conectivo principal é o bicondicional, uma boa saída é verificar se a primeira parte de
proposição composta é igual à segunda, pois na tabela-verdade do “se, e somente se”, caso
os valores sejam iguais, teremos verdade com valor lógico. Assim:
[P → Q] ↔ [Q∨(~P)]
[P → Q] ↔ [(~P) ∨Q] “comutamos a segunda parte da proposição”
[P → Q] ↔ [(~P) ∨Q] “a primeira parte da proposição e a segunda são equivalentes – Lei
condicional”
[P → Q] ↔ [(~P) ∨Q]
V ↔ V =V
F ↔ F =V
É tautologia.
Certo.
Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto na questão anterior, e observando
que o conectivo principal é o bicondicional, uma boa saída é verificar se a primeira parte de
proposição composta é igual à segunda, pois na tabela-verdade do “se, e somente se”, caso
os valores sejam iguais, teremos verdade com valor lógico. Assim:
¬[P∨(¬Q)] ↔ [(¬P)∧Q] “aplicando a Lei de Morgan na primeira parte da proposição”
[(¬P)∧Q] ↔ [(¬P)∧Q] “temos que são equivalentes as duas partes”
V ↔ V=V
F ↔ F=V
É tautologia.
Letra d.
Para evitar construir várias tabelas-verdade, como visto nas questões anteriores, vamos
analisar cada uma das opções:
a. p ᴧ ~ p
Temos uma contradição, pois, quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No
conectivo de conjunção, a proposição será sempre falsa quando os valores forem diferentes.
b. p → ~ p
Temos uma contingência, pois, quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No
conectivo de condicional, teremos os dois valores, verdadeiro e falso, para cada situação.
c. p ↔ ~ p
Temos uma contradição, pois, quando a proposição p for verdadeira, ~p será falsa. No
conectivo bicondicional, a proposição será sempre falsa quando os valores forem diferentes.
d. ~ (p ᴧ ~ p)
Temos uma tautologia, pois, aplicando a Lei de Morgan, teremos (~ p v p) e, na proposição
disjuntiva, teremos que a proposição composta será sempre verdadeira para qualquer valor
atribuído a proposição p.
Letra a.
De acordo com a proposição p v ~ r → q ᴧ ~ r, vamos analisar cada uma das afirmações:
I. A tabela-verdade, nesse caso, terá seis linhas. (Incorreto)
Temos 3 proposições simples, logo o número de linhas na tabela será dado por 2 n = 23 = 8
linhas.
II. A tabela-verdade, nesse caso, terá oito linhas. (Correto)
Temos 3 proposições simples, logo o número de linhas na tabela será dado por 2 n = 23 = 8
linhas.
III. Haverá apenas três linhas da tabela-verdade na coluna correspondente à proposição
composta p v ~ r → q ᴧ ~ r, que assumirá o valor verdadeiro. (Incorreto)
Nesse caso, construiremos a tabela-verdade da proposição p v ~ r → q ᴧ ~ r
Errado.
CADERNO DE QUESTÕES
Nessa questão, construiremos a tabela-verdade, uma vez que temos apenas duas
proposições simples e o conectivo principal é uma conjunção.
P Q P→Q [P→Q] ∧ P
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
Certo.
Uma proposição composta será uma tautologia quando suas interpretações (valores lógicos)
forem todas verdadeiras. Dessa forma, podemos construir a tabela-verdade da proposição
p → (q → p):
P Q Q→P P → (Q → P)
V V V V
V F V V
F V F V
F F V V
De acordo com a última coluna, podemos inferir que se trata de uma tautologia.
É interessante ressaltar que muitas vezes a construção de tabelas-verdade pode ocasionar
a perda de tempo durante a resolução da prova; sendo assim, sugiro um método prático para
essa questão.
Torna-se mais prático tentar mostrar que a proposição p → (q → p) é falsa, isto é, caso a
proposição composta possa ser interpretada como falsa, teremos a certeza de que ela não
é uma tautologia. Porém, se ocorrer algum absurdo lógico, ou até mesmo uma contradição,
a proposição será uma tautologia. Vejamos:
A proposição: p (V) → [(q (V) → p (F))] (F) = F
Ao tentar mostrar que a proposição composta é falsa, podemos observar que a
proposição simples “p” é valorada como verdadeira e falsa simultaneamente . Logo, não
conseguimos mostrar que a proposição composta é falsa; sendo assim, temos uma
proposição que só pode ser verdadeira, ou seja, uma tautologia.
CADERNO DE QUESTÕES
34. (CESPE/INSS/TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL/2016) Com relação a lógica
proposicional, julgue os itens subsequentes.
Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica esportes” e “Cláudio tem uma
alimentação balanceada”, é correto afirmar que a proposição “Cláudio pratica esportes ou
ele não pratica esportes e não tem uma alimentação balanceada” é uma tautologia.
Errado.
Representando as proposições:
P: “Cláudio pratica esportes”
Q: “Cláudio tem uma alimentação balanceada”
Temos a proposição composta: (P ˅ ~P) ˄ ~Q. Para verificar se é uma tautologia, tentaremos,
de uma maneira mais prática, mostrar que a proposição pode ser falsa.
(P ˅ ~P) ˄ ~Q = F
F ˄ (V/F) = F
Observe que, na primeira parte (1º conjuntivo), temos uma contradição (P ~P), ou seja,
será sempre falso. Dessa forma, para a proposição composta, o 2º conjuntivo (~Q) pode ser
V ou F, porém o resultado da proposição composta será falso, não sendo uma tautologia.
Certo.
Tautologia é um assunto importante em raciocínio lógico, uma vez que é constante nos
processos seletivos; logo, é importante encontrar um caminho mais rápido, como proposto
no comentário. Teremos a aplicação de leis de equivalências para facilitar a resolução, pois,
se fôssemos construir tabelas-verdade, seria muito demorado.
Uma questão bem complexa, porém aplicaremos um método bem prático, ou seja, por meio
das equivalências lógicas, podemos verificar se a proposição é tautológica (já visto em
questões anteriores).
Colocar P em evidência
São equivalentes
CADERNO DE QUESTÕES
V ↔ V = V é tautologia
F ↔ F = V é tautologia
Errado.
Com o mesmo raciocínio do comentário anterior, tentaremos mostrar o contrário, isto é,
verificar se a proposição composta por ser falsa.
v F
(P˄Q)→R ˅ R =F
v v
F F
De acordo com as valorações, podemos inferir que é possível a proposição composta ser
falsa sem nenhum problema. Logo, não é uma tautologia.
Letra d.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públicos
devido à sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações que
estão no final deste capítulo.
A afirmação dada na questão é uma proposição condicional, em que sua negação é dada da
seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P → Q tem como
negação P∧~ Q.
Podemos representar a declaração “Se Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase
do concurso, então elas têm chance de aprovação”.
P: Ana e Maria foram classificadas para a segunda fase do concurso; P: antecedente
Q: elas têm chance de aprovação; Q: consequente
~Q: elas não têm chance de aprovação.
CADERNO DE QUESTÕES
Negação
[P → Q] [P ∧~ Q]
Letra d.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públicos
devido a sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações que
estão no final deste capítulo.
No caso de duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem
formadas pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem
contrários.
Afirmação Negação
P∧ Q V R ~P ∨ ~Q ∧ ~R
Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró Não gosto de ouvir clássicos ou não amo
ou troco isso por uma praia cantar forró, e não troco isso por uma praia
É importante ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas. Dessa
forma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva
é: negamos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e
vice-versa.
A negação de “Gosto de ouvir clássicos e amo cantar forró ou troco isso por uma praia” é
“Não gosto de ouvir clássicos ou não amo cantar forró, e não troco isso por uma praia”.
Podemos representar a declaração ‘Se acabou a energia elétrica ou não tive tempo, então
fui trabalhar com a roupa amassada’.
P: Acabou a energia.
Q: Não tive tempo.
R: Fui trabalhar com a roupa amassada.
[P ∨ Q]: antecedente
R: consequente
Negação
[P ∨ Q] → R [P ∨ Q] ∧ ~ R
Letra d.
Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P → Q
tem como negação P ∧ ~Q.
Podemos representar a declaração “Se Carlos não foi bem no exame, vai ficar em casa”.
P: Carlos não foi bem no exame; P: antecedente
Q: ficar em casa; Q: consequente
~Q: não vai ficar em casa
Negação
[P → Q] [P ∧~ Q]
Letra c.
Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P → Q
tem como negação P ∧ ~Q.
Podemos representar a declaração “se estou de dieta, então fecho a boca”
P: Estou de dieta; P: antecedente
Q: Fecho a boca; Q: consequente
Negação
[P → Q] [P ∧~ Q]
Letra b.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos públicos
devido a sua grande incidência. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações que
estão no final deste capítulo.
No caso de duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem
formadas pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem
contrários.
Afirmação Negação
PV¬Q ~ P∧Q
“Leonardo é dentista ou Marcelo não é “Leonardo não é dentista e Marcelo é
médico” médico”
Letra a.
No caso de duas proposições compostas, uma é a negação da outra, quando forem formadas
pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdades forem
contrários. Uma das principais negações é a condicional, pois, além de ser a mais complexa
para memorizar, é a mais cobrada em concursos públicos.
Temos uma proposição composta condicional, em que a negação é dada por p˄¬q, isto é,
afirma o antecedente e nega o consequente. Dessa forma, a negação da proposição será:
Os carregadores são fortes e eles não terminam rápido ou ficam cansados.
Errado.
Dada a proposição P condicional e valorando de acordo com o comando, temos:
O tribunal entende que o réu tem culpa (V) → o réu tem culpa. (V/F) = V / F
Podemos inferir que a proposição P será V ou F, uma vez que, se o antecedente for V e o
consequente for F, a proposição condicional será falsa; e, se o antecedente for V e o
consequente for V, a proposição P será V.
Errado.
Nas últimas provas realizadas pela banca Cebraspe, tem sido bastante cobrada a negação
de proposições simples. Assim, é importante observar o comentário.
A proposição “O tribunal entende que o réu tem culpa” é uma proposição simples, em que
há um sujeito e um predicado, logo é importante ressaltar que a ideia é negar o sentido
principal da frase, isto é, a ação do sujeito. Dessa forma, a negação será: “O tribunal não
entende que o réu tem culpa”.
CADERNO DE QUESTÕES
Errado.
No item, temos uma proposição composta disjuntiva em que a negação de A ˅ B será (¬A ˄
¬ B), uma vez que essas duas proposições são formadas pelas mesmas proposições simples
e os resultados de suas tabelas-verdade são contrários.
Dessa forma, vamos conferir se o item está de acordo:
Afirmação: “Um empresário tem atuação antieconômica ou antiética”.
Negação: “Um empresário não tem atuação antieconômica e não tem atuação antiética”.
Certo.
O item está correto, uma vez que a negação da proposição: “Não condenamos a corrupção
por ser imoral ou não condenamos a corrupção por corroer a legitimidade da democracia”
(¬A ˅ ¬B) é “Condenamos a corrupção por ser imoral e por corroer a legitimidade da
democracia” (A ˄ B).
Certo.
CADERNO DE QUESTÕES
Temos uma proposição condicional A → B cuja negação será A ^ ¬B:
[(se eu fosse traficante)] → [(estaria levando uma grande quantidade de droga ^ a teria
escondido)]
Afirma-se o antecedente e nega-se o consequente. Logo, temos como negação a
proposição: “Sou traficante e não estou levando uma grande quantidade de drogas ou não a
teria escondido”.
Certo.
Nessa questão, é trabalhada a ideia de equivalência da condicional. Observe que podemos
representar P3 como: 𝐴 → 𝐵, em que 𝐴 = “O trabalho dos servidores públicos que atuam no
setor Alfa fica prejudicado”, e 𝐵 =”Os servidores públicos que atuam nesse setor padecem”.
Uma das equivalências da condicional é a contrapositiva, em que: 𝐴 → 𝐵 ⇔ (¬𝐵) → (¬𝐴).
Ou seja, nega as duas proposições e inverte.
Logo, teremos: Se os servidores públicos que atuam nesse setor NÃO padecem, então o
trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa NÃO fica prejudicado.
Certo.
CADERNO DE QUESTÕES
Essa questão trabalha com a equivalência da condicional, a contrapositiva, na qual se nega
as duas proposições e inverte: 𝐴 → 𝐵 ⇔ (~𝐵) → (~𝐴).
Então, deve-se negar P∨R e negar também Q∧S.
A negação de uma disjunção é dada por uma conjunção: P∨R é (~𝑃) ∧ (~𝑅). E a negação
de conjunção é dada por uma disjunção: Q∧S será (~𝑄) ∨ (~𝑆).
Logo, P∨R→Q∧S será equivalente a (~𝑄) ∨ (~𝑆) → (~𝑃) ∧ (~𝑅), o que torna o item correto.
Letra a.
Nessa questão, é preciso saber sobre as propriedades e equivalências de uma condicional.
Primeiramente, ao estudar estruturas lógicas, precisamos saber o que é uma condição
necessária e o que é uma condição suficiente.
Em uma proposição condicional, o antecedente sempre será condição suficiente para o
consequente e, por final, o consequente sempre será uma condição necessária para o
antecedente.
Logo, Carlos ser aprovado no concurso do TJ/PR é uma condição suficiente para Carlos
possuir o ensino médio completo. Além disso, Carlos possuir o ensino médio completo é uma
condição necessária para ser aprovado no concurso do TJ/PR.
Texto 1A10-I
No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Durante uma audiência para tratar da autuação da empresa X, um auditor fiscal fez as
seguintes afirmações sobre essa empresa:
Nessa situação hipotética, à luz da premissa estabelecida no texto 1A10-I, assinale a opção
que apresenta uma proposição necessariamente verdadeira.
a. “A empresa X errou em sua declaração de imposto”.
b. “A empresa X apresentou inconsistência em sua declaração de imposto”.
c. “A empresa X foi notificada, autuada e multada”.
d. “A empresa X não sanou o erro identificado e foi autuada”.
e. “A empresa X recorreu da autuação ou foi multada”.
Letra e.
Essa é uma questão de implicação lógica. A questão afirmou que auditores fiscais sempre
fazem afirmações verdadeiras, logo A1, A2 e A3 são verdades.
Como todas as afirmações são verdadeiras, basta encontrar uma alternativa que seja
equivalente a alguma das afirmações. Utilizamos então a Lei de Morgan, que consiste em
negar o antecedente e trocar o conectivo para uma disjunção. Nessa equivalência, o
consequente não será alterado.
“Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei” é equivalente a “A empresa recorreu
da autuação OU eu a multei”.
Com isso, temos como resposta a letra “E”, que afirma que “A empresa X recorreu da
autuação ou foi multada”.
Letra d.
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
A→B
↔ ¬A˅B
A → B é equivalente a ~ B → ~ A (contrapositiva)
A → B é equivalente a ~ A v B.
Dessa forma, a equivalência de ‘Se planto no tempo certo, então a colheita é melhor’ pode
ser:
Ou
Letra a.
Importante ressaltar que a declaração é uma proposição condicional, em que sua negação
é dada da seguinte forma: mantém o antecedente e nega o consequente, ou seja, P → Q
tem como negação P ∧ ~Q.
Podemos representar a declaração “Se a noite vira dia, então o animal da noite volta para a
toca”.
P: A noite vira dia; P: antecedente
Q: O animal da noite volta para a toca; Q: consequente
Negação
[P → Q] [P ∧~ Q] (A noite vira dia e o animal da noite não volta para a toca)
CADERNO DE QUESTÕES
56. (CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/2018) A
negação da proposição “O IPTU, eu pago parcelado; o IPVA, eu pago em parcela única”
pode ser escrita como
a. “Eu não pago o IPTU parcelado e não pago o IPVA em parcela única”.
b. “Eu não pago o IPTU parcelado e pago o IPVA parcelado”.
c. “Eu não pago o IPTU parcelado ou não pago o IPVA em parcela única”
d. “Eu pago o IPTU em parcela única e pago o IPVA parcelado”.
e. “Eu pago o IPTU em parcela única ou pago o IPVA parcelado”.
Letra c.
No caso de duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem
formadas pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem
contrários. É importante também interpretar que temos uma proposição conjuntiva, ou seja,
o conectivo “e” está implícito.
Afirmação Negação
P∧Q ~P ∨ ~Q
O IPTU, eu pago parcelado; o IPVA, eu Eu não pago o IPTU parcelado ou não
pago em parcela única pago o IPVA em parcela única
Volto a ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas. Dessa
forma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva
é: negamos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e
vice-versa.
Letra d.
No caso de duas proposições compostas, uma será a negação da outra quando forem
formadas pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade forem
contrários. É importante também interpretar que temos uma proposição conjuntiva, ou seja,
o conectivo “e” está implícito.
Afirmação Negação
~P ∧ Q P ∨ ~Q P → Q (equivalentes)
Mateus não ganha na loteria ou ele compra Mateus ganha na loteria ou não compra
aquele carrão aquele carrão
CADERNO DE QUESTÕES
ou
Se Mateus ganha na loteria, então ele
compra aquele carrão
Volto a ressaltar que podemos ter proposições simples afirmativas ou negativas. Dessa
forma, uma maneira prática de negarmos uma proposição composta disjuntiva ou conjuntiva
é: negamos as proposições simples e trocamos a disjunção “ou” por uma conjunção “e”, e
vice versa.
Nessa questão, temos a negação mais convencional, porém a banca fez uma equivalência
do que seria a resposta. Achei bacana, pois, além de exigir conhecimento de negações, o
candidato deve saber equivalências lógicas.
Letra b.
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
A→B
↔ ¬A˅B
A → B é equivalente a ~ B → ~A (contrapositiva)
A → B é equivalente a ~ A v B.
Dessa forma, a equivalência de “Se os conselhos foram ouvidos, então a decisão foi
acertada” pode ser:
“Os conselhos não foram ouvidos ou a decisão foi acertada”.
Ou
“Se a decisão não foi acertada, então os conselhos não foram ouvidos”.
Letra b.
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
A→B
↔ ¬A˅B
A → B é equivalente a ~ B → ~A (contrapositiva)
A → B é equivalente a ~ A v B.
Ou
Letra d.
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
CADERNO DE QUESTÕES
A→B
↔ ¬A˅B
Letra a.
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
A→B
↔ ¬A˅B
Ou
Certo.
Dada a proposição condicional:
P1: (As ações de um empresário contribuírem para a manutenção de certos empregos da
estrutura social) → (tal empresário merece receber a gratidão da sociedade).
A proposição composta é uma proposição condicional. Assim, temos duas possíveis
equivalências lógicas:
↔ ¬B → ¬A (contrapositiva)
A→B
↔ ¬A ˅ B
Certo.
Dada a proposição P:
P: (Não condenarmos a corrupção por ser imoral ˅ não a condenarmos por corroer a
legitimidade da democracia) → (a condenaremos por motivos econômicos).
Errado.
Dada a proposição P:
P: (Não condenarmos a corrupção por ser imoral ˅ não a condenarmos por corroer a
legitimidade da democracia) → (a condenaremos por motivos econômicos).
CADERNO DE QUESTÕES
A → B ↔ ¬A ˅ B
Equivalência: (condenarmos a corrupção por ser imoral ˄ a condenarmos por corroer a
legitimidade da democracia) ˅ (a condenaremos por motivos econômicos).
Errado.
Uma possibilidade para a proposição P ser verdadeira é que o antecedente seja Falso e o
consequente seja Falso. Logo, o item está errado, uma vez que a proposição
“Condenaremos a corrupção por motivos econômicos” pode ser falsa. Vejamos: (não
condenarmos a corrupção por ser imoral ˅ não a condenarmos por corroer a legitimidade da
democracia) (F) → (a condenaremos por motivos econômicos) (F) = V
Na proposição composta condicional, podemos ter o antecedente e o consequente falsos e,
ainda assim, a proposição composta será verdadeira.
Nos termos da Lei n. 8.666/1993, “É dispensável a realização de nova licitação quando não
aparecerem interessados em licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo
para a administração”. Considerando apenas os aspectos desse mandamento atinentes à
lógica e que ele seja cumprido se, e somente se, a proposição nele contida, – proposição P
– for verdadeira, julgue o item seguinte.
Certo.
É importantíssima a questão da linguagem da lógica formal, pois a banca exige do candidato
uma interpretação no que diz respeito à passagem da linguagem natural para a linguagem
da lógica formal. Nessa prova, para julgar os demais itens, é fundamental que o candidato
tenha representado corretamente a proposição P.
A questão exige do candidato uma interpretação lógica, isto é, a banca quer verificar se ele
sabe a linguagem da lógica formal.
O termo “quando” indica um conectivo condicional, sendo que ele não possui a propriedade
comutativa, isto é, P → Q não é equivalente a Q → P.
Para representar a proposição P, o termo “quando” anuncia o antecedente “não apareceram
interessados em licitação anterior e esta não pode ser repetida sem prejuízos para
administração” e o consequente será “É dispensável a realização de nova licitação”.
— Mário, você não vai tirar férias este ano de novo? Você trabalha demais!
— Ah, João, aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias.
CADERNO DE QUESTÕES
Considerando o diálogo acima, julgue os itens seguintes, tendo como referência a declaração
de Mário.
67. (CESPE/SERPRO/2013) A declaração de Mário é equivalente a “Se o indivíduo trabalhar
com o que gosta, então ele estará sempre de férias”.
Certo.
A banca, nessa questão, exige do candidato uma interpretação quanto à linguagem da lógica
formal.
A proposição “Aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias” tem o mesmo
significado de uma proposição condicional “Se o indivíduo trabalha com que gosta, então ele
estará sempre de férias”.
Certo.
De uma maneira mais interpretativa, ou seja, informal, a proposição “Enquanto trabalha com
o que gosta, o indivíduo estará de férias” tem o mesmo significado.
69. (CESPE/SERPRO/2013) “Se o indivíduo estiver sempre de férias, então ele trabalha com
o que gosta” é uma proposição equivalente à declaração de Mário.
Errado.
É importantíssima a questão da linguagem formal, pois a banca exige do candidato uma
interpretação lógica no que diz respeito à passagem da linguagem natural para a linguagem
da lógica formal. Podemos ressaltar que o único conectivo lógico que não possui a
propriedade comutativa é o condicional.
De acordo com a proposição feita por Mário, temos que se trata de uma condicional, a qual
não possui a propriedade comutativa, ou seja, P → Q não é equivalente a Q → P.
O item apresenta uma proposição em que se comuta o antecedente e o consequente, o que
não é permitido, uma vez que as interpretações não são as mesmas (não produzem as
mesmas tabelas-verdade).
Ao comentar a respeito da qualidade dos serviços prestados por uma empresa, um cliente
fez as seguintes afirmações:
P1: Se for bom e rápido, não será barato.
P2: Se for bom e barato, não será rápido.
P3: Se for rápido e barato, não será bom.
Com base nessas informações, julgue os itens seguintes.
Errado.
Representando a proposição, temos:
P1: (Foi bom ˄ rápido) → (não será barato)
Errado.
Temos, nessa questão, uma proposição composta, em que a banca cobrou do candidato a
diferença entre a disjunção inclusiva e a disjunção exclusiva.
Errado.
Duas proposições são equivalentes quando produzem as mesmas interpretações, ou seja,
tabelas-verdades idênticas.
Certo.
A negação de proposições compostas é um assunto muito importante em concursos devido
a sua grande incidência em provas. Sendo assim, é importante guardar as leis de negações.
Certo.
Para que o argumento seja válido, as premissas deverão ser verdadeiras, assim como a
conclusão.
As premissas Q1 e Q2 possuem a proposição “o governo será visto como fraco” em comum.
Com isso, podemos utilizar a regra do corte, em que sobrará:
• Q1: Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na
sua gestão, o governo será visto como fraco.
• Q2: Se o governo for visto como fraco, a popularidade do governo cairá.
Se a empresa privada causar prejuízos à sociedade e se o governo não interferir na sua
gestão, então a popularidade do governo cairá.
A sentença encontrada é justamente a conclusão fornecida, o que torna o argumento válido.
Errado.
Para resolver essa questão, podemos utilizar o método da conclusão falsa. Nesse método,
dizemos que a conclusão é falsa e verificamos se os argumentos são válidos ou inválidos.
Se todas as premissas forem verdadeiras e a conclusão falsa, o argumento será inválido,
porém, se alguma premissa for falsa, o argumento será válido.
Dessa forma, consideramos “A popularidade do governo cairá” como falso e, ao analisarmos
Q2, verificamos que, por ser uma condicional com o consequente falso, o seu antecedente
deverá ser falso também, para que a premissa se torne verdade. Logo, “governo for visto
como fraco” é falso também:
Q2: Se o governo for visto como fraco (F), a popularidade do governo cairá (F).
A mesma análise é realizada em P2:
P2: Se o governo der sinalização indesejada para o mercado (F), a popularidade do governo
cairá (F).
Observe que Q1 e P1 possuem o mesmo antecedente, que deverá ser falso para que a
premissa seja verdadeira. Sendo assim, não temos nenhuma contradição, o que leva a
concluir que o argumento é inválido, pois a conclusão é falsa e as premissas são verdadeiras.
Letra c.
Dilema destrutivo é uma regra de inferência válida da lógica proposicional. É a inferência que
diz: se P implica Q e R implica S, e Q ou S é falsa, então P ou R deve ser falsa. Em suma,
se duas condicionais são verdade, e pelo menos um de seus consequentes for falso, então
um dos antecedentes tem que ser falso. Dilema destrutivo é a versão disjuntiva de modus
tollens.
Representando as proposições, teremos:
P1: ACP → BAL
P2: BCP → BBL
P3: ~BAL v ~BBL
CADERNO DE QUESTÕES
Temos, nessa questão, um dos tipos de argumento (dilema destrutivo) comum nas provas
da VUNESP.
Aplicando o dilema destrutivo:
Conclusão: ~ ACP v ~BCP
Letra d.
Validade de um argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma
conclusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas
e a conclusão.
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que
a conclusão seja verdadeira, torna-se necessário que as premissas sejam verdadeiras, até
porque, se uma das premissas for falsa, tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a
verdade das premissas garante a verdade da conclusão.
Simbolizando as premissas do argumento, teremos:
P1: (IFA ^ PC) (F) → RC (F) = V
P2: ~RC =V
A conclusão do argumento tem que ser consequência das premissas apresentadas, logo a
alternativa que será verdadeira em decorrência da verdade das premissas será:
Letra e.
Temos uma questão de inferência lógica, em que iremos simbolizar as premissas e
considerar que a proposição “Marta é enfermeira” é verdadeira, conforme indicado pelo
comando da questão.
Vejamos:
P1: ~ME (F) V ~CM (V) = (V)
P2: ~DP (F) → CM (F) = (V)
P3: PD (V) V ~DP (F) = (V)
P4: ME = (V)
Agora iremos valorar as proposições em cada uma das opções para encontrar aquela que é
verdadeira.
a. Se Clarice não é médica (V), então Marta não é enfermeira (F). = F
b. Se Marta é enfermeira (V), então Douglas não é professor (F). =F
c. Paulo é diretor (V) e Douglas não é professor (F). = F
d. Clarice é médica (F) ou Paulo não é diretor (F) = F
e. Se Clarice é médica (F), então Douglas não é professor (F) = V
Letra a.
Nessa questão, temos uma inferência lógica, em que iremos simbolizar as proposições e,
em seguida, aplicar as tabelas-verdade conforme as valorações dadas no comando:
P1: ACB (F) → ~BA (F) = V
P2: CD (F) ˅ ~BA (F) = F
P3: DOT (V) v ACB (F) = V
P4: ~FA (F) → ~DOT (F) = V
Para a resolução, é importante iniciar pela segunda proposição, pois, para que o conectivo
“ou” seja falso, é necessário que ambas as proposições sejam falsas.
Analisando as alternativas segundo os operadores lógicos, temos:
a. Fernando trouxe o almoço (V) ou Antônio canta bem (F). = V
b. Carlos é dançarino (F) e Fernando trouxe o almoço (V). = F
c. Carlos não é dançarino (V) e Daniela não organiza tudo (F). = F
d. Ou Daniela organiza tudo (V) ou Bruna é atriz (V). = F
e. Bruna não é atriz (F) e Fernando não trouxe o almoço (F). = F
Letra d.
Representando as premissas do argumento e partindo do pressuposto de que todas são
verdadeiras, teremos:
P1: A investigação é feita adequadamente ^ as provas são consistentes (F) → é certo
que o réu será condenado (F) = (V)
P2: O réu não foi condenado = (V)
Letra a.
Validade de um argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma
conclusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas
e a conclusão.
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que
a conclusão seja verdadeira, torna-se necessário que as premissas sejam verdadeiras, até
porque, se uma das premissas for falsa, tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a
verdade das premissas garante a verdade da conclusão.
Representando as premissas, teremos de encontrar uma premissa P2 verdadeira, e deixar a
premissa P1 também verdadeira, garantindo a conclusão verdadeira. Dessa forma, teremos
um argumento válido.
P1: Alexandre é casado com Carla (F) ↔ Maria é irmã de Carla (F) = (V)
P2: Carla não é irmã de Maria. (V).
Conclusão: Alexandre não é casado com Carla. (V)
Letra c.
Se é falsa a afirmação “Renato é inocente ^ Raquel é culpada = F” e se é verdadeira a
afirmação “Renato é inocente → Raquel é culpada = V”, temos duas possibilidades para que
as proposições sejam F e V respectivamente:
1ª POSSIBILIDADE:
Na segunda proposição condicional, uma das possíveis valorações para que seja verdadeira
é que o antecedente seja verdadeiro e o consequente seja falso, veja:
Renato é inocente (F) → Raquel é culpada (V) = V
Para que a primeira proposição seja falsa na conjunção, pelo menos uma das proposições
simples deve ser falsa. Logo, se temos as valorações dadas na condicional, podemos valorar
a primeira proposição:
Renato é inocente (F) ^ Raquel é culpada (V) = F
Podemos inferir que as proposições:
Se Renato é inocente (F), Renato é culpado.
Se Raquel é culpada (V), Raquel é culpada.
2ª POSSIBILIDADE:
Na segunda proposição condicional, uma das possíveis valorações para que seja verdadeira
é que o antecedente seja falso e o consequente seja falso, veja:
Renato é inocente (F) → Raquel é culpada (F) = V
CADERNO DE QUESTÕES
Para que a primeira proposição seja falsa na conjunção, pelo menos uma das proposições
simples dever ser falsa. Logo, se temos as valorações dadas na condicional, podemos
valorar a primeira proposição:
Renato é inocente (F) ^ Raquel é culpada (F) = F
Podemos inferir que as proposições:
Se Renato é inocente (F), Renato é culpado.
Se Raquel é culpada (F), Raquel não é culpada.
Conclusão:
Diante das 2 possibilidades, temos que sempre será verdadeiro que Renato é culpado.
Uma sequência de proposições A¹, A², ..., Ak é uma dedução correta se a última proposição,
Ak, denominada conclusão, é uma consequência das anteriores, consideradas V e
denominadas premissas.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os
possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido
que a proposição P (¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue os itens subsequentes.
Errado.
Representando as proposições com seus respectivos operadores lógicos, temos:
V/F V
Certo.
Um argumento será válido, ou será uma dedução correta, quando a conclusão for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um
argumento verdadeiras, isso resulta necessariamente em uma conclusão verdadeira. A
validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e
a conclusão.
Argumento é a relação que associa um conjunto de proposições P1, P2, P3, ... Pn, chamadas
de premissas (hipóteses), a uma proposição C, chamada de conclusão (tese) do argumento,
nesse caso dedutivo.
Representando as premissas e aplicando as tabelas-verdade, teremos:
F F
Certo.
A: “Todo número inteiro é par”.
CADERNO DE QUESTÕES
A segunda proposição é um
quantificador Universal
Negativo. Conjuntos disjuntos.
Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras, é correto concluir logicamente
que
87. (CESPE/2008) Joaquina não é cidadã brasileira.
Certo.
Joaquina não pertence ao conjunto “cidadão brasileiro”.
CADERNO DE QUESTÕES
88. (CESPE/2008) Todos os que têm direito de herança são cidadãos brasileiros.
Errado.
Ver comentário da questão 88. Houve comutação do quantificador universal afirmativo, o
qual não aceita tal propriedade.
89. (CESPE/2008) Se Joaquina não é cidadã brasileira, então Joaquina não é de muita sorte.
Errado.
Ver comentário da questão 88. Temos um conectivo condicional, em que podemos valorar
as proposições dadas:
Sendo assim, temos que o item está errado, pois não podemos garantir a verdade da
proposição dada.
Letra a.
Temos uma questão de inferência lógica, em que iremos aplicar diagramas lógicos, mas
primeiro devemos negar a primeira premissa, vejamos:
Premissa I. Todos os alunos estudam. (F) ➔ Premissa I: Alguns alunos não estudam. (V)
Premissa II. Alguns professores estudam. (V)
Letra a.
Nessa questão, temos premissas formadas por quantificadores lógicos. Por isso,
construiremos diagramas lógicos.
Letra e.
Podemos responder a essa questão por meio de diagramas lógicos, uma vez que o conectivo
de disjunção exclusiva corresponde à união dos exclusivos.
Dessa forma, temos que Rodrigo é diretor ou Paulo não é tesoureiro, e não podemos ter a
intersecção, ou seja, Rodrigo diretor e Paulo não tesoureiro.
Letra c.
Temos uma questão de inferência lógica, em que as proposições são formadas por
quantificadores lógicos; logo, serão analisadas por diagramas lógicos, vejamos:
P2: Alguns candidatos que fazem boa prova são aprovados no concurso.
CADERNO DE QUESTÕES
Dessa forma, podemos inferir que há (algum) candidato aprovado no concurso que fez uma
boa prova.
Certo.
Representando as proposições por meio de seus diagramas lógicos temos:
Errado.
De acordo com os diagramas, podemos inferir que o elemento “x” não é perigoso, porém é
revistado diariamente.
Errado.
A negação da proposição universal afirmativa é dada pelo particular negativo, em que
devemos negar a quantidade e a qualidade. Logo, a negação será “Alguns detentos
considerados perigosos não são revistados diariamente”.
Errado.
De acordo com os diagramas e as possíveis posições em que o elemento “x” pode ficar,
podemos inferir que, apesar de ele não ter cometido crime estando armado, ele pode ou não
ser revistado diariamente.
CADERNO DE QUESTÕES
Errado.
De acordo com os diagramas e as possíveis posições em que o elemento “x” pode estar
desde que seja perigoso, não podemos afirmar que ele cometeu crime à mão armada.
Errado.
Na análise de um argumento, é fundamental determinarmos quem são as premissas e quem
é a conclusão. Na filosofia, temos alguns termos que anunciam premissas e outros que
anunciam conclusão.
Termos que anunciam conclusão: “logo”, “assim”, “portanto” e “então”.
Termos que anunciam premissas: “pois” e “porque”.
No argumento dado, temos o termo “pois” anunciando as premissas.
Validade de um argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma
conclusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas
CADERNO DE QUESTÕES
e a conclusão.
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que
a conclusão seja verdadeira, torna-se necessário que as premissas sejam verdadeiras, até
porque, se uma das premissas for falsa, tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a
verdade das premissas garante a verdade da conclusão.
Representando o argumento:
P1: as pessoas saudáveis são muito trabalhadoras.
P2: as pessoas trabalhadoras sempre enriquecem.
C: A saúde é uma fonte de riqueza.
Podemos representar as premissas e a conclusão pelos seguintes diagramas, verificando a
validade do argumento:
Certo.
Na análise de um argumento, é fundamental determinarmos quem são as premissas e quem
é a conclusão. Na filosofia, temos alguns termos que anunciam premissas e outros que
anunciam conclusão.
Termos que anunciam conclusão: “logo”, “assim”, “portanto” e “então”.
Termos que anunciam premissas: “pois” e “porque”.
CADERNO DE QUESTÕES
No argumento dado, temos o termo “pois” anunciando as premissas.
Validade de um argumento
Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma
consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma
conclusão verdadeira.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas
e a conclusão.
Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que
a conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas sejam verdadeiras, até
porque, se uma das premissas for falsa, tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a
verdade das premissas garante a verdade da conclusão.
Representando o argumento:
P1: Porto de Itaqui está localizado na Ilha de Marajó.
P2: A Ilha de Marajó está localizada em São Paulo.
Conclusão: O Porto de Itaqui está no Sudeste brasileiro.
Errado.
Essa questão trabalha com a ideia de sequências lógicas. Nessa sequência, é possível
encontrar o termo utilizando a seguinte fórmula:
𝑎𝑛 = 𝑎(𝑛−2) ∙ 2
Em que:
𝑎𝑛 = 𝑒𝑛é𝑠𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑢𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠, 𝑛 = é 𝑜 𝑖𝑛𝑑í𝑐𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑢𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠
Assim, para encontrar o 12º termo, teremos:
𝑎12 = 𝑎(12−2) ∙ 2
𝑎12 = 𝑎10 ∙ 2
𝑎12 = 1200 ∙ 2
𝑎12 = 2400
Se an for o n-ésimo termo da sequência, em que n=1,2,3,..., então, para n≥3, tem-se que
𝑎𝑛 = 2 × 𝑎𝑛−2
Certo.
Essa questão trabalha com a ideia de sequências lógicas. Como vimos na questão anterior,
para encontrar qualquer termo, basta utilizar a fórmula : 𝑎𝑛 = 𝑎(𝑛−2) ∙ 2
Observe que a fórmula funcionará somente parara valores de 𝑛 ≥ 3. Com isso, o item está
correto.
Letra e.
Observe que a sequência formada sempre repete “BRASIL2019”, que é formado por 10
algarismos. Logo, se multiplicarmos por 13 vezes essa sequência, teremos 130 algarismos.
Então, se retirarmos um algarismo, teremos BRASIL201, ou seja, o algarismo de posição
129 é o número 1. Portanto, é um número ímpar.
A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a
figura representar uma vista superior do referido sólido.
Errado.
Para resolver essa questão, é necessário saber analisar desenhos em 3D. Como são cubos,
observe que, na vista frontal, os três cubos da base podem estar em profundidades
diferentes. Como o desenho sugere, existe sim a possibilidade de dois cubos à frente e um
ao centro.
Na vista da esquerda, também pode ocorrer a ideia de profundidade, porém a imagem acima
está em desacordo com a imagem frontal, pois o segundo cubo que está no centro do lado
esquerdo da figura existe e, na imagem sugerida, este cubo está em falta. Logo, a imagem
não é uma possibilidade de representação da figura.
CADERNO DE QUESTÕES
105. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) As figuras seguintes ilustram a vista
frontal e a vista da esquerda de um sólido que foi formado empilhando-se cubos de mesmo
tamanho.
A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a
figura representar uma vista superior do referido sólido.
Certo.
Para resolver essa questão, é necessário saber analisar desenhos em 3D. Como são cubos,
observe que, na vista frontal, os três cubos da base podem estar em profundidades
diferentes. Como o desenho sugere, na visão frontal existe a possibilidade de três filas, sendo
um cubo atrás, dois cubos ao centro e um cubo à frente.
Na vista da esquerda, também pode ocorrer a ideia de profundidade, onde é possível a
existência de três cubos empilhados no ponto mais alto do desenho. Logo, a imagem é uma
possibilidade de representação da figura.
A partir das figuras precedentes, julgue o item a seguir, com relação à possibilidade de a
figura representar uma vista superior do referido sólido.
CADERNO DE QUESTÕES
Certo.
Para resolver essa questão, é necessário utilizar a ideia de desenhos em 3D. Como são
cubos, observe que, na vista frontal, os três cubos da base podem estar em profundidades
diferentes. Como o desenho sugere, na visão frontal existe a possibilidade de um desenho
no formato de um “L”
Na vista da esquerda, também pode ocorrer a ideia de profundidade, onde é possível a
existência de três cubos empilhados no ponto mais alto do desenho e dois cubos na segunda
linha. Logo, a imagem é uma possibilidade de representação da figura.
Para completar o tabuleiro, preenchendo cada casa com apenas uma dessas letras, de modo
que casas com lados adjacentes não sejam preenchidas com a mesma letra, João deverá
escrever na casa destacada na figura
a. somente a letra A.
b. somente a letra B.
c. somente a letra C.
d. somente a letra B ou a letra C.
e. qualquer uma das letras A, B ou C.
Letra e.
Para resolver essa questão, é preciso saber que lado adjacente significa um ao lado do outro.
Assim são as possibilidades de preenchimento:
A B A
C A B
A B C
OU
CADERNO DE QUESTÕES
A B C
C A B
B C A
OU
A B A
C A C
A C B
Com isso, já podemos ver que qualquer uma das letras poderá substituir o espaço destacado.
Letra c.
Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de concursos públicos
é a progressão aritmética. Logo, é importante saber as suas relações: termo geral da PA e
soma dos termos de uma PA.
O termo geral da PA é dado por:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) × 𝑟,
Em que:
𝑎1 é o primeiro termo, 𝑎𝑛 é o enésimo termo, 𝑟 é a razão da PA e 𝑛 é o índice do termo que
procuramos.
No caso em questão, considera-se 𝑎1 = 3 e tem-se que 𝑟 = 2.
Sabe-se que o 𝑎𝑛 = 69. Dessa forma, queremos encontrar o valor de 𝑛
69 = 3 + (𝑛 − 1) × 2
69 = 3 + 2𝑛 − 2
2𝑛 = 69 − 1
68
𝑛=
2
𝑛 = 34
Então, nesse dia foram protocolados 34 processos.
Letra d.
Nota do autor: Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de
concursos públicos é a progressão aritmética. Logo, é importante saber as suas relações:
termo geral da PA e soma dos termos de uma PA.
Letra e.
Uma das principais sequências numéricas que acontecem em provas de concursos públicos
é a progressão aritmética. Logo, é importante saber as suas relações: termo geral da PA e
soma dos termos de uma PA.
Temos, nesse caso, uma progressão aritmética e uma sequência numérica, em que, a partir
do 2º termo, a diferença entre um número e seu antecessor resulta em um valor constante r.
CADERNO DE QUESTÕES
Dessa forma, temos:
a8 + a9 = a5 + a3 + 189
a20 - a1 = ?
Sabe-se que:
a1
a2 = a1 + r
a3 = a1 + 2r
a4 = a1 + 3r
...
a20 = a1+ 19r
Logo,
a20 = a1 + 19r
a20 - a1 = 19r
a20 - a1 = 19 x 21
a20 - a1 = 399
111. Uma aranha demorou 20 dias para cobrir com sua teia a superfície total de uma janela.
Ao acompanhar o seu trabalho, curiosamente, observou-se que a área da região coberta
pela teia duplicava a cada dia. Se desde o início ela tivesse contado com a ajuda de outra
aranha de mesma capacidade operacional, então, nas mesmas condições, quantos dias
seriam necessários para que, juntas, as duas revestissem toda a superfície de tal janela?
a. 10.
b. 12.
c. 15.
d. 18.
e. 19.
Letra e.
Essa questão é bem interessante e iremos resolvê-la de maneira intuitiva, vejamos:
A1= aranha 1.
A2 = aranha 2.
D1, D2, D3, ..., D20 = dias
Vamos considerar que cada uma delas realiza a tarefa “1” no primeiro dia e, nos dias
CADERNO DE QUESTÕES
seguintes, o valor duplica.
D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A1+ 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A2 0
Podemos perceber que o trabalho que é feito por cada uma delas sozinhas em um dos dias
é o mesmo que é realizado pelas duas no dia anterior. Assim, o trabalho realizado no
vigésimo dia é o mesmo realizado pelas duas juntas no décimo nono dia.
112. (VUNESP) Na sequência numérica 2, 3, 5, 9, 17, 33, 65, 129, ..., mantida a ordem
preestabelecida, o próximo elemento é
a. 273.
b. 257.
c. 249.
d. 281.
e. 265.
Letra b.
Temos uma questão tranquila, na qual precisamos encontrar a lei de formação, ou seja, o
padrão realizado para formar cada um dos termos posteriores. Veja:
Primeiro termo: 2
Segundo termo: (2+1) = 3
Terceiro termo: (3 +2) = 5
Quarto termo: (5 +4) = 9
Quinto termo: (9+ 8) = 17
Sexto termo: (17+16) = 33
Sétimo termo: (33+32) = 65
Oitavo termo: (65+64) = 129
Nono termo: (129+128) = 257
Podemos observar que o termo que é somado corresponde ao dobro do anterior (em negrito).
Assim, o próximo termo será 257.
113. (VUNESP) Na sequência (4; 4; 6; 12; 30; 90; ...), a partir do 2° termo, cada termo é
obtido por meio de uma operação, ou operações, aplicada (s) ao termo imediatamente
anterior. O 7° termo somado ao 10° termo, ambos dessa sequência, resultam em
a. 5445.
b. 7020.
CADERNO DE QUESTÕES
c. 27035.
d. 28665.
e. 29610.
Letra d.
1º termo “4”
2º termo “4” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (4x3 = 12 / 2 = 6)
3º termo “6" multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (6x4= 24/2 = 12)
4º termo “12” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (12x5 = 60/2 = 30)
5º termo “30” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (30x6 = 180/2 = 90)
6º termo “90” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (90x7 = 630/2 = 315)
7º termo “315” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (315x8 = 2520/2 = 1260)
8º termo “1260” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (1260x9 = 11340/2 = 5670)
9º termo “5670” multiplicar pelo termo seguinte e dividir por 2 (5670x10 = 56700/2 = 28350)
10º termo 28350
114. (VUNESP) A sequência ((3, 5); (3, 3, 3); (5; 5); (3, 3, 5); ...) tem como termos sequências
contendo apenas os números 3 ou 5. Dentro da lógica de formação da sequência, cada
termo, que também é uma sequência, deve ter o menor número de elementos possível.
Dessa forma, o número de elementos contidos no décimo oitavo termo é igual a
a. 5.
b. 4.
c. 6.
d. 7.
e. 8.
Letra a.
Vamos lá! Não se esqueça de que essas questões podem ser feitas de várias formas, ou
seja, podemos ter mais de uma lei de formação para a mesma sequência, porém é
necessário que todos os termos sejam incluídos na lei.
Para cada termo, será acrescentada 1 unidade. Sendo:
1° (3;5) = 8 (somar o número 3 + 5 = 8)
2° (3;3;3) = 9
3° (5;5) = 10
4° (3;3;5) = 11
Qual sequência lógica será usada para achar o próximo resultado = 12?
5° (3;3;3;3) = 12
6° (5;5;3) = 13
7° (5;3;3;3) = 14
8° (5;5;5) = 15
CADERNO DE QUESTÕES
9° (5;5;3;3) = 16
10° (5;3;3;3;3) = 17
Seguindo essa lógica, teremos na 18° (5;5;5;5;5) = 25 (ou seja, o número 25 está sendo
representado com o menor número de termos possível).
Então o número de elementos contidos no 18° é igual a 5.
Seja uma sequência que tenha o mesmo padrão de formação da anterior e que comece com
o número 1551, o próximo número ímpar dessa sequência será o
a. 1715.
b. 1727.
c. 1733.
d. 1749.
e. 1751.
Letra b.
A sequência é uma soma dos dois dígitos do meio do número anterior na ordem inversa.
Então para 1551 ficaria:
1551 + 55 = 1606
1606 + 06 = 1612
1612 + 16 = 1628
1628 + 26 = 1654
1654 + 56 = 1710
1710 + 17 = 1727
116. (VUNESP) Estela nasceu em uma segunda-feira, dia 16 de setembro de 2002; seu irmão
nasceu 2 222 dias depois, em uma
a. segunda-feira.
b. terça-feira.
c. quarta-feira.
d. quinta-feira
e. sexta-feira.
Letra d.
Para resolver essa questão, é preciso saber que os anos bissextos que caíram em 2000, 2004,
2008 etc. possuem 366 dias. Se um ano não bissexto começar em uma segunda-feira, terminará
na segunda-feira, e o ano novo começará na terça-feira. Então, para cada ano que passa,
aumenta-se um dia da semana e, se for ano bissexto, aumenta-se 2 dias na semana. O prazo
CADERNO DE QUESTÕES
de 2.222 dias terá 6 anos e 1 mês, já contando os 2 anos bissextos. Porém, há uma pegadinha
nessa questão, porque ela quer saber o mesmo dia 16 de setembro, mas temos de acrescentar
um dia na semana (se 30 dias) se contarmos até o dia 15 de setembro. Então, para o dia 16,
teremos que contar + 2 dias, ficando assim: 6 anos = 6 dias, 2 anos bissextos = 2 dias, se
passaram 1 mês e 1 dia = 2 dias. Então 6 + 2 + 2 = 10 dias. Se começou na segunda-feira,
terminará na quinta-feira que é o dia 16 (anos bissextos são anos olímpicos).
117. (VUNESP) Meu carro saiu do conserto hoje, quinta-feira. O mecânico pediu para voltar
daqui a 90 dias para fazer uma revisão. Esse dia será em uma:
a. segunda-feira.
b. terça-feira.
c. quarta-feira.
d. quinta-feira.
e. sexta-feira.
Letra c.
Sabendo que uma semana tem 7 dias, faremos da seguinte forma:
90/7 = 12 semanas fechadas e ainda restam 6 dias. Para fechar essa última semana, seria
necessário mais um dia, que seria uma quinta-feira. Portanto, a revisão será feita em uma
quarta-feira.
Letra d.
Percebe-se que, para que haja 5 quintas, 5 sextas e 5 sábados, é necessário um mês de 31
dias e, nesse caso, o mês tem de começar, necessariamente, na quinta-feira, senão haverá
apenas 4 quintas ou 4 sábados. Do mesmo modo, percebe-se que, para haver esse número de
quintas e sábados, o mês tem de iniciar na quinta e encerrar no sábado.
Considerando que, nessa situação hipotética, somente uma das afirmações feitas pelos
auditores seja falsa, assinale a opção que apresenta o maior número de empresas de porte
G que podem ser fiscalizadas por um mesmo auditor.
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5
Letra d.
Para entender melhor a questão, é preciso saber que existem 20 possibilidades diferentes.
Vamos montar uma tabela para melhor visualização:
1 2 3 4 5
ME
P
M
G
Aldo afirma que fiscalizou 5 empresas de porte médio. ou seja, ele fiscalizou: 𝑀1, 𝑀2, 𝑀3,
𝑀4, 𝑀5.
Bruno afirma que fiscalizou 4 empresas do mesmo setor, ou seja, ele deveria fiscalizar uma
empresa ME, uma empresa P, uma empresa M e uma empresa G. Porém, todas as
empresas M já foram fiscalizadas por Aldo, o que significa que ou Bruno ou Aldo está
mentindo.
CADERNO DE QUESTÕES
Como Carlos afirmou que “Fiscalizei cinco empresas cujo porte recebe uma classificação
que começa com a letra M”, é necessário que pelo menos uma empresa M seja fiscalizada
por Carlos, o que mostra que é Aldo o mentiroso.
Se Dario afirmou que “Fiscalizei três empresas de um setor e duas empresas de outro setor”,
podem ser empresas P e M.
Como Bruno diz a verdade e fiscalizou 4 empresas do mesmo setor, o maior número de
empresas de porte G que podem ser fiscalizadas por um mesmo auditor é igual a 4.
Letra c.
Temos uma questão de associação, em que iremos construir uma tabela que nos auxiliará a
relacionar as informações:
IDADES 18 28 26
Observe que nas alternativas existem operadores lógicos, que deverão ser levados em
conta, e as proposições simples serão valoradas conforme as informações da tabela.
Vejamos:
Logo, “Carlos não é engenheiro (F) ou Carlos tem 26 anos (V) = V (verdade)
CADERNO DE QUESTÕES
121. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/VUNESP/2018) Considere as primeiras figuras de uma
sequência:
Letra e.
Temos uma questão de sequências, em que, a partir da 10ª figura, começa a repetir a mesma
sequência. Dessa forma, dividiremos 232 por 9 para calcular quantos blocos se repetem.
232 / 9 = 25 e resto igual a 7. Ou seja, teremos 25 blocos com 9 figuras e sobrarão 7 figuras.
Sendo assim, a resposta é a figura:
Letra e.
Temos uma questão de associação, em que iremos construir uma tabela para melhor
relacionar as informações:
1. Sabe-se que a de maior idade (41) vai trabalhar de carro e seu local de trabalho não é
Pinheiros, tampouco Santana. Logo. temos duas possibilidades para o bairro de quem tem
41 anos.
IDADE 26 32 36 41
NOMES
TRANSPORTE Carro
BAIRRO Centro ou
Ipiranga
2. Samantha tem menos idade que Franciane (não tem 41 anos), não vai trabalhar de ônibus
e trabalha no Ipiranga.
IDADE 26 32 36 41
NOMES Não Samantha
TRANSPORTE Carro
BAIRRO Centro ou
Ipiranga
IDADE 26 32 36 41
NOMES Não Samantha
TRANSPORTE Motocicleta Carro
BAIRRO Pinheiros Centro ou
Ipiranga
4. Samantha tem menos idade que Franciane, não vai trabalhar de ônibus e trabalha no
Ipiranga.
CADERNO DE QUESTÕES
IDADE 26 32 36 41
NOMES Samantha Franciane Não Samantha
TRANSPORTE Motocicleta Não ônibus Carro
BAIRRO Pinheiros Ipiranga Centro
5. Débora não anda de ônibus e é mais velha que Samantha e que Franciane.
IDADE 26 32 36 41
NOMES Samantha Franciane Débora
TRANSPORTE Motocicleta Carro
BAIRRO Pinheiros Ipiranga Centro ou
Ipiranga
IDADE 26 32 36 41
NOMES Kaoana Samantha Franciane Débora
TRANSPORTE Motocicleta Bicicleta Ônibus Carro
BAIRRO Pinheiros Ipiranga Santana Centro
Letra a.
Vamos imaginar que a sequência inicia no 4º termo. Assim, subtrairemos os três primeiros,
109 – 3, e teremos uma sequência de 106 termos. Começando do 4º termo, temos que, de
sete em sete termos, as letras A e B são consecutivas.
Logo, dividiremos 106 por 7 e teremos o quociente de 15, isto é, 15 blocos com duas figuras
que as letras A e B aparecem consecutivas. O resto da divisão é igual a 1, portanto podemos
inferir que a primeira figura consecutiva também possui as letras A e B consecutivas. Será a
primeira do próximo bloco.
Teremos então 15 x 2(aparecem juntas duas vezes em cada bloco) = 30 + 1 (a primeira figura
do bloco consecutivo) = 31 vezes.
Letra e.
Temos uma questão de associação. Por isso, construiremos uma tabela para melhor
associar as informações.
Como já visto em várias questões anteriores, iremos relacionar as informações:
Nomes: Luiz, Marcos, Naldo e Osvaldo
Esportes: Handebol, Voleibol, Futebol e Basquetebol
Idades: 32, 18,21 e 29
CADERNO DE QUESTÕES
Nomes Luiz Marcos Naldo Osvaldo
Esportes
Idade
6ª – O jogador de basquete tem 29 anos. Como Marcos não é futebol, teremos voleibol
para Marcos.
7ª – O melhor amigo de Naldo é o jogador de voleibol (podemos inferir que Naldo faz
futebol).
Fique esperto, pois nas alternativas há conectivos lógicos, os quais devem ser analisados:
Ao analisar a letra “e”, temos:
Marcos pratica futebol (F) ou tem 18 anos (V) = V (conectivo de disjunção)
Uma pessoa guardou em seu bolso duas notas de R$ 100, três notas de R$ 50 e quatro
notas de R$ 20. Essa pessoa deseja retirar do bolso, de forma aleatória, sem olhar para
dentro do bolso, pelo menos uma nota de cada valor. Considerando essa situação, julgue os
itens a seguir.
125. (CESPE/DEPEN/2013) Para que ao menos uma nota de cada valor seja retirada do
bolso, a pessoa deverá retirar, pelo menos, oito notas.
Certo.
Essa questão exige uma certeza para que possamos retirar uma quantidade mínima de notas
e entre elas haja pelo menos uma de cada valor, ou seja, notas de valores diferentes.
Nesse caso, iremos pensar na pior hipótese:
Suponhamos que você retire apenas notas do mesmo valor, ou seja, 4 notas de R$ 20,00,
depois 3 notas de R$ 50,00 e, por último, torna-se necessário retirar apenas mais uma nota,
que será de R$ 100,00. Dessa forma, teremos que retirar do bolso 8 notas para ter a certeza
de que teremos ao menos uma nota de cada valor.
126. (CESPE/DEPEN/2013) Para que ao menos uma nota de cada valor seja retirada do
bolso, a pessoa deverá retirar, no máximo, uma quantia equivalente a R$ 410.
Certo.
Faremos uma aplicação do “método da pior hipótese”, ou Princípio da Casa dos Pombos,
para melhor compreensão do método.
Para que tenhamos o valor máximo, torna-se necessário que as 8 notas retiradas sejam do
maior para o menor valor. Logo, devemos ter a seguinte situação:
2 (duas) notas de R$ 100 = R$ 200,00
3 (três) notas de R$ 50 = R$ 150,00
3 (três) notas de R$ 20 = R$ 60,00
CADERNO DE QUESTÕES
_________________________________
TOTAL = R$ 410,00
O casal Cássio e Cássia tem as seguintes peculiaridades: tudo o que Cássio diz às quartas,
quintas e sextas-feiras é mentira, sendo verdade o que é dito por ele nos outros dias da
semana; tudo o que Cássia diz aos domingos, segundas e terças-feiras é mentira, sendo
verdade o que é dito por ela nos outros dias da semana.
127. (CESPE/MI/2013) Se, em certo dia, ambos disserem “Amanhã é meu dia de mentir”,
então essa afirmação terá sido feita em uma terça-feira.
Certo.
Vamos construir uma tabela para que possamos visualizar melhor a situação
Cássia, na terça-feira (fala mentira), diz: “Amanhã é meu dia de mentir”. Se ela fala
mentiras nesse dia, então deverá falar a verdade na quarta-feira, o que realmente acontece,
conforme podemos observar na tabela.
Certo.
De acordo com a tabela, podemos valorar as proposições, pois sabemos quando a pessoa
está falando a verdade e quando ela está mentindo.
A proposição: “Cássia foi ao supermercado no sábado” será falsa (F), pois foi dita em uma
terça-feira.
CADERNO DE QUESTÕES
A proposição: “comprará arroz” será verdadeira (V), pois foi dita em uma quarta-feira.
Valorando as proposições, podemos aplicar os valores na proposição composta a seguir:
“Se Cássia for ao supermercado no sábado (F) → comprará arroz (V)” = VERDADEIRO
129. (VUNESP) Em um edifício com apartamentos somente nos andares de 1º ao 4º, moram
4 meninas, em andares distintos: Joana, Yara, Kelly e Bete, não necessariamente nessa
ordem. Cada uma delas tem um animal de estimação diferente: gato, cachorro, passarinho
e tartaruga, não necessariamente nessa ordem. Bete vive reclamando do barulho feito pelo
cachorro, no andar imediatamente acima do seu. Joana, que não mora no 4º, mora um andar
acima do de Kelly, que tem o passarinho e não mora no 2º andar. Quem mora no 3º andar
tem uma tartaruga. Sendo assim, é correto afirmar que
a. Kelly não mora no 1º andar.
b. Bete tem um gato.
c. Joana mora no 3º andar e tem um gato.
d. o gato é o animal de estimação da menina que mora no 1º andar.
e. Yara mora no 4º andar e tem um cachorro.
Letra e.
De acordo com as informações, iremos preencher a tabela a seguir, ok?
Segundo a informação “Bete vive reclamando do barulho feito pelo cachorro, no andar
imediatamente acima do seu”, Bete não possui cachorro e não mora no 4º andar.
Segundo a informação “Joana, que não mora no 4º, mora um andar acima do de Kelly”,
podemos inferir que Joana não mora 4º andar (mora no 3º ou no 2º) e Kelly não mora 4º
andar. Dessa forma, sobrou o 4º andar para Yara.
Segundo a informação “Joana, que não mora no 4º, mora um andar acima do de Kelly, que
tem o passarinho”, podemos inferir que Kelly tem o passarinho e não mora no 2º andar.
Segundo a informação “Joana, que não mora no 4º, mora um andar acima do de Kelly” e a
tabela, podemos inferir que Joana mora no 2º e Kelly no 1º andar.
Segundo a tabela: Bete mora no 3º andar.
Segundo a informação “Quem mora no 3º andar tem uma tartaruga”, Bete tem tartaruga.
Segundo a informação “Bete vive reclamando do barulho feito pelo cachorro, no andar
imediatamente acima do seu”, a pessoa que mora no 4º andar, um acima de Bete, tem
cachorro. Sobrou o gato para Joana.
Segundo a informação “Joana, que não mora no 4º, mora um andar acima do de Kelly”,
podemos inferir que Joana não mora no 4º andar (mora no 3º ou no 2º) e Kelly não mora 4º
andar.
Analisando as alternativas:
a. Kelly não mora no 1º andar. (FALSO)
b. Bete tem um gato. (FALSO)
c. Joana mora no 3º andar e tem um gato. (F)
d. o gato é o animal de estimação da menina que mora no 1º andar. (F)
e. Yara mora no 4º andar e tem um cachorro. (V)
130. (VUNESP) Luiz, José e Mauro são amigos e cada um deles pertence a um partido
político diferente. Os partidos são:
Partidos dos Operários, Partido dos Esforçados e Partido dos Professores. Dois dos amigos
são candidatos a vereador e um deles é candidato a prefeito da cidade onde moram. O
Partido dos Operários não inscreveu candidato à prefeitura. Mauro mora perto do amigo que
pertence ao Partido dos Operários, que é um dos candidatos a vereador. Luiz não é
candidato a vereador. Nenhum dos filiados do Partido dos Esforçados quis ser candidato à
prefeitura. A partir dessas informações, é possível concluir, corretamente, que
a. Luiz pertence ao Partido dos Esforçados.
b. José pertence ao Partido dos Professores.
c. Mauro não é candidato a vereador.
d. José não é candidato a vereador.
e. Luiz pertence ao Partido dos Professores.
Letra e.
Segundo a informação “Luiz não é candidato a vereador”, ele só pode ser candidato a
prefeito. Logo, José e Mauro são vereadores.
Segundo a informação “O Partido dos Operários não inscreveu candidato à prefeitura”,
podemos inferir que Luiz não é do Partido dos Operários.
Segundo a informação “Mauro mora perto do amigo que pertence ao Partido dos Operários,
que é um dos candidatos a vereador”, Mauro não é do Partido dos Operários;
consequentemente, José é do Partido dos Operários.
Segundo a informação “Nenhum dos filiados do Partido dos Esforçados quis ser candidato
à prefeitura”, temos que Mauro não é candidato a prefeito e é filiado ao Partido dos
Esforçados. Consequentemente, Luiz é do Partido dos Professores.
De acordo com as informações, iremos preencher a tabela a seguir, ok?
Analisando as alternativas:
a. Luiz pertence ao Partido dos Esforçados. (F)
b. José pertence ao Partido dos Professores. (F)
c. Mauro não é candidato a vereador. (F)
d. José não é candidato a vereador. (F)
e. Luiz pertence ao Partido dos Professores. (V)
131. (VUNESP) Três amigos, Antônio, Bento e Carlos foram à floricultura do seu José e
encomendaram, cada um, um vasinho de flores, que deveria ser entregue às suas
respectivas namoradas. Um deles encomendou margaridas, o outro, violetas, e, o outro,
begônias, não necessariamente nessa ordem. Conversaram muito com o seu José e depois
foram embora. Por algum motivo, perdeu-se a informação de qual era a flor que cada um
dos três amigos havia encomendado. Relembrando a conversa que tivera com os rapazes,
seu José lembrou-se, com certeza, dos seguintes fatos:
I. Bento não encomendou violetas.
II. Carlos é mais velho do que o rapaz que encomendou violetas.
III. O rapaz que encomendou as margaridas é o mais jovem dos três.
Letra e.
Segundo as informações:
I. Bento não encomendou violetas.
II. Carlos é mais velho do que o rapaz que encomendou violetas.
III. O rapaz que encomendou as margaridas é o mais jovem dos três.
Sabendo-se que, dos três maridos, apenas um é o matemático, seu nome e sua natureza
são, respectivamente,
a. Senhor Gyzt, torpe.
b. Senhor Gyzt, probo.
c. Senhor Zygt, probo.
d. Senhor Tygz, probo.
e. Senhor Tygz, torpe.
Letra e.
Temos uma questão de Verdades e Mentiras. Nesse tipo de questão, devemos experimentar
e verificar se há ou não uma contradição. Se houver uma contradição, a hipótese será
descartada.
Hipótese 1
Senhor e senhora Gyzt – probos e dizem a verdade (VV)
Senhor e senhora Tygz – torpes e mentem (FF)
Senhor e senhora Zygt – casal misturado (VF ou FV)
Hipótese 2
Senhor e senhora Gyzt – casal misturado (VF ou FV)
Senhor e senhora Tygz – torpes e mentem (FF)
Senhor e senhora Zygt – probos e dizem a verdade (VV)
Não há contradições por enquanto, pois quem deve ser o matemático é o senhor Tygz.
Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático. Ela diz a verdade e confirma que o matemático
é o senhor Tygz.
Portanto, não houve conflitos. Então, a nossa hipótese está correta e o matemático é
realmente o senhor Tygz e ele é torpe.
133. (2014/VUNESP) Roberto, Erasmo e Vanderlei são cantores. Cada um deles possui um
veículo: um sedã, uma pick-up e uma SUV, não necessariamente nessa ordem. Cada um
canta um destes gêneros de música: axé, pagode e sertanejo, não necessariamente nessa
ordem. Sabe-se que o Vanderlei não possui a pick-up e não canta axé. O cantor que possui
o sedã é o cantor de axé. Roberto é o cantor de pagode. A partir dessas informações, pode-
se concluir corretamente que
a. Vanderlei possui a SUV e Roberto possui o sedã.
b. Roberto canta pagode e Erasmo possui a pick-up.
c. Erasmo canta sertanejo e Vanderlei canta pagode.
d. Erasmo canta axé e Roberto possui a pick-up.
e. Vanderlei possui o sedã e Erasmo canta pagode.
Letra d.
Segundo a informação: Roberto é o cantor de pagode. (1)
Segundo a informação: Sabe-se que Vanderlei não possui a pick-up e não canta axé. Assim
quem canta axé só pode ser Erasmo (2). Sobrou, dessa forma, Vanderlei com sertanejo (3).
Segundo a informação: O cantor que possui o sedã (4) é o cantor de axé.
Segundo a informação: Vanderlei não possui a pick-up e não canta axé. Assim, Vanderlei
possui a SUV (5) e pick-up Roberto (6).
134. (2014/VUNESP) Três amigas – Cláudia, Luiza e Ângela – gostam de ler livros, jornais
e revistas, não necessariamente nessa ordem, e cada uma delas aprecia apenas um desses
tipos de leitura. Uma delas tem 20 anos, outra tem 30 e a outra tem 40. Sabendo que Cláudia
tem 20 anos, que Ângela gosta de ler revistas e que Luiza não tem 30 anos e não gosta de
ler jornais, assinale a alternativa correta.
a. Luiza tem 40 anos e Cláudia gosta de ler jornais.
b. Ângela tem 40 anos e Luiza gosta de ler livros.
c. Luiza gosta de ler revistas e Ângela tem 30 anos
d. Cláudia gosta de ler livros e Ângela tem 40 anos.
e. Ângela tem 40 anos e Luiza não gosta de ler livros.
Letra a.
Segundo a informação: Sabendo que Cláudia tem 20 anos (1).
Segundo a informação: Ângela gosta de ler revistas. (2)
Segundo a informação: Luiza não tem 30 anos e não gosta de ler jornais. Como Cláudia
tem 20 anos, então temos para Luiza 40 anos (3). Se Luiza não gosta de ler jornais e Ângela
gosta de revista, temos para Luiza gostar de livros (4).
Segundo a informação: Sobraram Jornal para Claudia (5) e a idade de 30 anos para
Ângela. (6)
O número da porta aonde está o prêmio e o número da porta do homem que mente são,
respectivamente, iguais a
a. 1 e 3.
b. 2 e 4.
c. 3 e 1.
d. 3 e 4.
e. 4 e 2.
Letra b.
Primeiramente, vamos destacar o que diz o enunciado:
1) Existe apenas UM prêmio e está atrás de UMA porta.
2) UM dos homens que vigiam as portas é mentiroso.
3) TRÊS homens que vigiam as portas falam a verdade.
Analisando com mais cuidado a alternativa “d”, também podemos eliminá-la, pois, se o
prêmio estivesse atrás da porta 3, então o que o homem disse na porta 4 seria verdade e o
mentiroso seria o homem da porta 3. Porém, não há resposta em que o prêmio e o homem
que mente sejam da porta 3.
136. (VUNESP) Artur, Breno e Ciro estavam brincando sozinhos em casa. À tarde, quando
sua mãe, dona Maricota, chegou, encontrou o seu belo vaso de cristal quebrado em mil
pedaços. Muito brava, perguntou aos três sobre quem havia sido o culpado.
Letra b.
Fique ligado nessa dica: caso um dos meninos afirme que o outro está falando a VERDADE,
então necessariamente eles pertencem ao MESMO GRUPO. Ou seja, são dois mentirosos
ou dois que falam a verdade, ok?
“Breno: Arthur está dizendo a verdade.” – Temos aqui a chave do problema, pois há apenas
um mentiroso na questão. Dessa forma, não há como Breno e Arthur pertencerem ao grupo
dos mentirosos. Assim, concluímos que Ciro é o mentiroso.
“Ciro: Não foi o Arthur!” – Sabendo que Ciro é mentiroso, podemos então concluir que FOI
O ARTHUR!
Assim, teremos que Ciro mentiu e Arthur quebrou o vaso.
137. (VUNESP) Antônio, Bernardo e Caetano são três amigos. Sempre que uma pergunta é
feita a eles, dois falam a verdade e um mente.
Ao serem questionados sobre quem era o mais velho, responderam:
O nome de quem mentiu ao responder essa pergunta e o nome do mais velho dos amigos
são, respectivamente,
a. Bernardo e Bernardo.
b. Bernardo e Caetano.
c. Antônio e Antônio.
d. Caetano e Caetano.
e. Antônio e Bernardo.
Letra c.
Nessa questão, podemos encontrar uma contradição entre Antônio e Bernardo, uma vez que
Antônio diz que Bernardo é o mais velho (nasceu primeiro) e Bernardo afirma que não é o
mais velho. Assim, podemos inferir que um deles mente e o outro fala a verdade.
Como sabemos que dois falam a verdade e a única mentira está entre Bernardo e Antônio,
CADERNO DE QUESTÕES
podemos inferir que Caetano fala a verdade.
Se Caetano fala a verdade, ele diz que Antônio é o mais velho, o que realmente é.
Assim, Bernardo fala a verdade e, consequentemente, Antônio mente.
138. (VUNESP) Alexandre, Carlos e Marcio são amigos, e seus apelidos, não
necessariamente nessa ordem, são Titi, Totó e Tutu. Ao serem questionados sobre quem
tinha qual apelido, responderam:
No entanto, Paulo, que sabia os apelidos dos três, avisou, corretamente, que apenas um
dissera a verdade ao responder à pergunta. Os apelidos de Alexandre, Carlos e Marcio são,
respectivamente,
a. Titi, Totó e Tutu.
b. Titi, Tutu e Totó.
c. Totó, Titi e Tutu
d. Totó, Tutu e Titi.
e. Tutu, Totó e Titi.
Letra c.
Se Alexandre estiver falando a verdade e for Titi, isso gerará uma contradição com Carlos,
que diz não ser Titi e, nesse caso, estará mentindo, pois só existe um que fala a verdade.
Se Alexandre mente, então ele não é Titi e só pode ser Totó ou Tutu.
Se Carlos mente, então ele é Titi.
Se os dois mentem, Marcio tem de falar a verdade, então ele não é Totó e é Tutu.
Sendo assim, Alexandre é Totó; Carlos é Titi e Marcio é Tutu.
Sabe-se que um, e apenas um deles, não falou a verdade. Desta maneira, é possível concluir
corretamente que
a. Roberto não é alto e Paulo mentiu.
b. Roberto é alto e Paulo mentiu.
c. Roberto não é alto ou Sérgio mentiu.
d. Roberto é alto ou Sérgio mentiu.
e. Roberto não é alto e Roberto mentiu.
CADERNO DE QUESTÕES
Letra d.
Vamos fazer essa questão por experimentação, sabendo que temos duas verdades e
uma mentira.
Hipótese 1 – Temos uma contradição entre as declarações, ou seja, uma pessoa que fala a
verdade, mente ao mesmo tempo (descartar).
Hipótese 2 – Quando Paulo diz que Roberto é alto, de acordo com a tabela, ele diz a
verdade, portanto Roberto é alto. Em seguida, Roberto diz que Paulo mentiu e, de acordo
com a tabela, quem acaba mentindo é Roberto. Sérgio diz que Roberto mentiu e, de acordo
com a tabela, Roberto realmente mentiu. Com isso, concluímos que:
Roberto é alto, Paulo não mentiu e Roberto mentiu.
Vamos agora para as alternativas:
a. Roberto não é alto e Paulo mentiu: (FALSO) ^ (FALSO) = (FALSO)
b. Roberto é alto e Paulo mentiu: (VERDADEIRO) ^ (FALSO) = (FALSO)
c. Roberto não é alto ou Sérgio mentiu: (FALSO) v (FALSO) = (FALSO)
d. Roberto é alto ou Sérgio mentiu: (VERDADEIRO) v (FALSO) = (VERDADEIRO)
e. Roberto não é alto e Roberto mentiu: (FALSO) ^ (VERDADEIRO) = (FALSO)
140. Em um bosque há 180 árvores. Sabe-se que cada árvore tem pelo menos 30 folhas e
que nenhuma árvore tem mais de 200 folhas. Pode-se concluir que:
a. existe pelo menos uma árvore com 200 folhas.
b. o número médio de folhas por árvore é 115.
c. existe alguma árvore com 115 folhas.
d. o número total de folhas é certamente maior que 6.000.
e. existem pelo menos duas árvores com mesmo número de folhas.
Letra e.
Pelo “método da pior hipótese”, ou Princípio da Casa dos Pombos, só podemos afirmar o
que temos certeza. Primeiramente, iremos levantar algumas informações do enunciado:
1) No bosque temos 180 árvores;
2) Cada árvore possui de 30 a 200 folhas, ou seja, temos 171 quantidades diferentes; (200
– 30 + 1 = 171, os valores 30 e 200 são quantidades. Se apenas subtrairmos, excluiremos
um dos valores, o que não é correto).
141. Em um saco há 100 moedas idênticas em tamanho e forma. Uma delas, porém, é falsa,
sendo mais leve que uma moeda verdadeira. Todas as moedas verdadeiras têm o mesmo
peso. Com uma balança de pratos, o número mínimo de pesagens que permite descobrir
com certeza a moeda falsa é:
a. 5.
b. 6.
c. 8.
d. 10.
e. 12.
Letra a.
Vamos separar as moedas em 3 grupos, ou seja, dois grupos nas balanças e um grupo fora.
É importante observar que, nos pratos da balança, a quantidade de moedas deve ser sempre
igual.
Separar em três partes proporciona uma menor quantidade de pesagens (o que se deseja).
A cada pesagem, pense na pior hipótese, ou seja, a moeda falsa estará no grupo das que
sobram, uma vez que é a maior quantidade.
1ª pesagem: 33 + 33 = 66 (equilibrando); sobram 34.
Letra b.
Podemos observar que as figuras seguem uma progressão aritmética em que o primeiro
termo possui 5 triângulos, o segundo termo possui 9 triângulos, o terceiro termo possui 13
triângulos, ou seja, aumenta-se sempre 4 triângulos (razão).
Dessa forma, podemos pensar o seguinte: o centésimo termo será o primeiro termo (5
triângulos + (99 termos x 4 (razão)) = 5 + 396 = 401 triângulos.
Nessa situação, a quantidade de senhas diferentes que podem ser formadas é igual a
a. 3.674.
b. 5.690.
c. 1.965.600.
d. 3.276.000.
e. 6.500.000.
Letra e.
CADERNO DE QUESTÕES
É importante ressaltar que muitas questões de análise combinatória tornam-se mais práticas
e rápidas quando aplicamos os Princípios de Contagem, isto é, Princípio Aditivo (ou) e
Princípio Multiplicativo (e).
Observe que os primeiros dois dígitos devem ser distintos. Assim, para o primeiro dígito,
teremos a possibilidade de 26 letras do alfabeto; para o segundo, como não pode haver
repetições, teremos apenas 25 letras disponíveis:
𝟐𝟔 × 𝟐𝟓 × ___ × ___ × ___ × ___
Os demais 4 dígitos da senha devem ser números inteiros entre 0 e 9, admitindo-se
repetição, ou seja, temos 10 números possíveis a cada dígito.
𝟐𝟔 × 𝟐𝟓 × 𝟏𝟎 × 𝟏𝟎 × 𝟏𝟎 × 𝟏𝟎 = 6.500.000
Pelas condições dadas, existem 6.500.000 senhas diferentes possíveis.
Errado.
Nessa questão, temos uma combinação, pois trata-se de formação de pares, em que a
ordem dos elementos não altera a natureza.
Primeiramente, vamos calcular quantos pares poderiam ser formados sem qualquer
restrição. Então, vamos calcular a combinação dos 12 processos em pares.
Dessa forma, utilizaremos a fórmula:
𝑛!
𝐶𝑛,𝑝 =
𝑝! (𝑛 − 𝑝)!
Em que: 𝑛 = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 e 𝑝 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠.
Substituindo na fórmula, teremos:
12!
𝐶12,2 =
2! (12 − 2)!
12!
𝐶12,2 =
2! 10!
12 × 11
𝐶12,2 =
2×1
132
𝐶12,2 = = 66
2
Agora vamos retirar todos os pares em que não há nenhum com periculosidade, ou seja,
12 − 5 = 7 processos.
CADERNO DE QUESTÕES
7!
𝐶7,2 =
2! (7 − 2)!
7!
𝐶7,2 =
2! 5!
7×6
𝐶7,2 =
2×1
42
𝐶7,2 = = 21
2
Então, a quantidade de pares de processos distintos que podem ser formados de modo que
pelo menos um dos processos se refira a adicional de periculosidade será igual a diferença
entre a quantidade total de pares a serem formados e a quantidade de processos em que
não há nenhum com periculosidade:
𝐶12,2 − 𝐶7,2 = 66 − 21 = 45 pares.
Como 45 é diferente de 35, o item está errado.
Se todas as estatais tiverem a chance de ficar sob a gestão da União, então a quantidade
de maneiras distintas de escolher as três empresas que não serão privatizadas será inferior
a 230.000.
Errado.
Nessa questão, temos também uma combinação, pois a ordem dos elementos não altera a
natureza. Dessa forma, utilizaremos a fórmula:
𝑛!
𝐶𝑛,𝑝 =
𝑝! (𝑛 − 𝑝)!
Em que: 𝑛 = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑎𝑖𝑠 e 𝑝 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑛ã𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑣𝑎𝑡𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠.
Substituindo, teremos:
138!
𝐶138,3 =
3! (138 − 3)!
138!
𝐶138,3 =
3! 135!
138 × 137 × 136
𝐶7,3 =
3×2×1
2.571.216
𝐶7,3 = = 428.536
6
Como 428.536 > 230.000, o item está errado.
CADERNO DE QUESTÕES
Letra b.
Nessa questão, temos um arranjo simples, pois a ordem dos elementos altera a natureza,
visto que são dois tipos de cargos distintos, um de coordenador e outro de subcoordenador.
Porém, ao escolher os agentes operacionais, a ordem não será relevante, então usaremos
uma combinação.
Primeiramente, vamos calcular a quantidade de maneiras diferentes que temos para
escolher um coordenador e um subcoordenador:
Dessa forma, utilizaremos a fórmula:
𝑛!
𝐴𝑛,𝑝 =
(𝑛 − 𝑝)!
Em que: 𝑛 = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 e 𝑝 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜𝑠.
Coordenador: 𝐴7,1
7! 7!
𝐴7,1 = (7−1)! ⇒ 6! = 7 maneiras de se escolher um coordenador.
Agora, para calcular a quantidade de maneiras de se ter um subcoordenador, retiramos a
pessoa que ocupou o cargo de coordenador, restando apenas 6 pessoas possíveis para
assumir este cargo.
Subcoordenador: 𝐴6,1
6! 6!
𝐴6,1 = (6−1)! ⇒ 5! = 6 maneiras de se escolher um subcoordenador.
As demais vagas serão agentes, e a ordem não é relevante, pois não altera a natureza.
𝑛!
Usaremos a fórmula: 𝐶𝑛,𝑝 = 𝑝!(𝑛−𝑝)!
Agentes: 𝐶5,5
5! 5!
𝐶5,5 = 5!(5−5)! ⇒ 5! = 1 maneira de se escolher 5 agentes com as cinco pessoas restantes.
Agora basta multiplicar os eventos:
Letra d.
A questão trabalha com formação de placas, senhas, códigos etc., e a ordem dos elementos
altera a natureza. Dessa forma, iremos multiplicar as possibilidades para que possamos
encontrar a quantidade de placas. Como a questão solicita a taxa de aumento em relação à
quantidade possível de placas no sistema antigo, iremos calcular o antes e o depois.
= 175.760.000
É importante observar que podemos repetir os caracteres (letras e algarismos).
= 456.976.000
Letra a.
A questão trabalha com formação de placas, senhas, códigos etc., e a ordem dos elementos
altera a natureza. Dessa forma, iremos multiplicar as possibilidades para que possamos
encontrar a quantidade de placas.
= 10.000
Letra b.
Essas questões que envolvem ordem são comuns também na banca Cebraspe.
I – Com os algarismos {1, 2, 3,4 e 5}, iremos calcular todos os números de três algarismos
que começam com os algarismos “1” e “2”.
CADERNO DE QUESTÕES
Em seguida, teremos de calcular os que começam com “3”, e haverá algumas restrições. É
importante observar que podemos repetir algarismos, uma vez que os algarismos que
formam os números não são distintos.
Números que começam com os algarismos “1” e “2”:
II – Com os algarismos {1, 2, 3,4 e 5} iremos calcular todos os números de três algarismos
que começam com o algarismo “3”.
- Começam com “3” e o segundo algarismo vai até o algarismo “4”:
É importante observar que, no segundo cálculo, dentre os 20 números formados, haverá dois
que serão maiores que 343, uma vez que, na última posição, colocamos cinco possibilidades,
porém os números que terminam com “4” e “5” não podem ser considerados. Dessa forma,
vamos subtraí-los: 20 – 2 = 18.
Encontrando a resposta: 50 + 18 = 68.
Letra a.
Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
CADERNO DE QUESTÕES
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto, a ordem não importa, ou seja, se a ordem
for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum não utilizarmos todos os
elementos para construção de novos grupos, uma vez que, se todos forem utilizados,
obteremos apenas um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a Natureza”). Podemos
afirmar que se trata de uma combinação, com a seguinte fórmula:
C n!
n,p =
(n − p)! p!
10! 10 × 9 × 8!
𝐶10,2 = = = 45
(10 − 2)! 2 ! 8! 2!
Podemos também utilizar o Princípio Multiplicativo para resolver essa questão, em que
haverá 02 “tracinhos”, uma vez que se trata de formação de duplas:
___10_ × _9__ = 45
2 1 Temos 09 possibilidades para
Nessa posição, temos esta posição.
apenas 10 possibilidades. Como a ordem dos elementos
não altera a natureza, iremos
dividir pelo fatorial do número
de tracinhos.
Letra d.
Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto, a ordem não importa, ou seja, se a ordem
for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum não utilizar todos os elementos
para construção de novos grupos, uma vez que, se todos forem utilizados, obteremos apenas
um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a Natureza”). Podemos afirmar que se trata
de uma combinação, com a seguinte fórmula:
C n!
n,p =
(n − p)! p!
I- Pela fórmula, teremos a multiplicação de 2 combinações: 𝐶5,2 × 𝐶3,2
5! 3!
𝐶5,2 × 𝐶3,2 = ×
(5 − 2)! 2 ! (3 − 2)! 2 !
5! 3!
×
(3!)2 ! (1!)2 !
5 × 4 × 3! 3 × 2!
×
(3!)! 2! (1!)2 !
5×4 3
×
2! 1
5×4 3
×
2 1
60
= 30
2
II- Aplicando o Princípio Multiplicativo: para resolver essa questão, teremos 2
responsáveis unicamente por projetar a rede e outros 2 responsáveis unicamente por instalar
e configurar a rede.
Letra c.
Nas questões em que a ordem dos elementos altera a natureza, multiplicaremos as
possibilidades. Nesses casos não teremos divisão, uma vez que, a cada nova troca de
posição dos elementos, serão formados novos agrupamentos. Podemos ressaltar que a
maioria dos casos com essa particularidade serão arranjos ou permutações. Uma boa
maneira de interpretarmos se é um arranjo ou uma permutação, está se todos os elementos
serão utilizados ou não.
Se todos os elementos forem utilizados e a ordem alterar a natureza, será uma permutação.
Se todos os elementos não forem utilizados e a ordem importar, então teremos um arranjo.
Nessa questão, são 6 comerciais, e teremos apenas de calcular todas as possíveis ordens
dos comerciais. Assim, podemos aplicar permutação ou até mesmo o PFC.
Fórmula de Permutação: 𝑃𝑛 = 𝑛!
Letra a.
Nessa questão, temos uma combinação, pois ela trata de formação de equipes, em que a
ordem dos elementos não altera a natureza.
São 10 funcionários, dos quais 3 falam inglês e 7 não falam inglês.
A questão solicita a quantidade de equipes com 4 desses funcionários, de maneira que ao
menos um dos escolhidos saiba falar inglês. É importante perceber que, ao citar “ao menos
um”, podemos ter as seguintes interpretações para as equipes:
- 1 fala inglês e 3 não falam inglês.
(Ou) +
- 2 falam inglês e 2 não falam inglês.
(Ou) +
- 3 falam inglês e 1 não fala inglês.
Dessa forma, iremos calcular cada uma das possíveis formações e depois somá-las.
- 1 fala inglês e 3 não falam inglês.
3! 7!
𝐶3,1 × 𝐶7,3 = × = 105
(3 − 1)! 1 ! (7 − 3)! 3 !
Certo.
É importante conhecermos o conjunto dos números inteiros, ou seja, todos os números que
não são decimais. Em outras palavras, o conjunto dos números inteiros é formado pelo
conjunto dos números naturais e seus opostos aditivos.
Conforme o comando, temos:
CADERNO DE QUESTÕES
Conjunto A = {subconjunto formado com elementos de Z que, simultaneamente, sejam não
negativos e tenham somente um dígito}, isto é, A= {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}.
Conjunto B = {conjunto de números de dois algarismos possíveis de serem formados com os
elementos de A}.
Com relação ao conjunto B, iremos aplicar os conhecimentos relativos à Análise
Combinatória.
O que devemos saber é a quantidade de elementos do conjunto B, quantos números de dois
algarismos podem ser formados pelos elementos do conjunto A que sejam pares.
Letra b.
Temos uma questão que será mais bem resolvida por um dos Princípios Fundamentais da
Contagem, isto é, Princípio Multiplicativo.
Temos 6 algarismos distintos, que serão nossas possibilidades {1, 2, 3, 5, 7 e 9}.
A questão informa que os números devem ser pares, ou seja, a restrição encontra-se
exclusivamente no último algarismo (posição), para o qual temos apenas 1 (uma)
possibilidade, que é o algarismo “2”.
É importante ressaltar que os algarismos que formam o número devem ser todos distintos.
A pergunta é: quantos números PARES poderão ser formados com 5 algarismos diferentes?
Vamos então aplicar o Princípio Multiplicativo:
Dessa forma, podem ser formados 120 números pares com algarismos distintos.
Letra c.
Temos uma questão que trata da formação de comissões. É importante ressaltar que a
ordem dos elementos não altera a natureza; sendo assim, temos uma questão de
combinação. Podemos mais uma vez resolver pelo Princípio Multiplicativo. Nas questões de
combinações, quando aplicamos o Princípio Multiplicativo, além de multiplicarmos as
possibilidades, iremos dividir para retirar os agrupamentos repetidos. Vejamos:
CADERNO DE QUESTÕES
Primeiramente, vamos calcular todas as comissões de quatro membros, em que temos pelo
menos um assessor e os demais supervisores.
a. Com 1 (um) assessor e 3 (três) supervisores:
Assessor Supervisores
Assessores Supervisores
Atenção! Temos uma restrição importante na formação das comissões: “Ainda, se A1 for
membro da comissão, S1 não deve ser”. Dessa forma, vamos calcular e subtrair das 30
comissões encontradas. Na verdade, iremos calcular agora o que não serve, vejamos:
Letra c.
Temos uma questão simples. Na verdade, podemos até dizer uma permutação simples. A
ordem dos elementos importa, ou seja, altera a natureza. Nessa questão, iremos aplicar a
fórmula de permutação, uma vez que a ordem importa e iremos utilizar todos os elementos.
Pn = n!
P4 = 4! = 4x3x2x1 = 24
Errado.
Nessa questão há uma permutação com repetição, ou seja, há letras repetidas formando a
palavra original. É importante ressaltar que, ao permutarmos letras iguais de posição, não
teremos um novo anagrama, daí a necessidade de retirarmos os anagramas repetidos.
Vejamos:
A palavra “ASSISTENTE” possui 10 letras, assim iremos permutá-las: 10! =
10x9x8x7x6x5x4x3x2x1= 3.628.800
Dentre os anagramas calculados, teremos vários que aparecem mais de uma vez, logo é
necessário retirá-los. Como fazer?
Primeiramente, temos de calcular o fatorial das letras que se repetem na palavra
“ASSISTENTE”:
O “s” aparece 3 vezes, logo teremos 3! = 3x2x1 = 6
O “t” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x 1 = 2
O “e” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2x1 = 2
Agora, dividiremos o número 3.628.800 por (6 x 2 x 2), ou seja, dividiremos pela multiplicação
do fatorial das letras que se repetem.
Anagramas: 3.628.800 / 24 = 151.200
A quantidade máxima de placas do país K que não possuem letras repetidas nem algarismos
repetidos é igual a
a. 33.800.000.
b. 16.380.000.
c. 10.280.000.
d. 6.760.000.
e. 3.276.000.
Letra b.
Temos uma questão de permutação, muito comum em formação de placas. É importante
ressaltar que as placas não possuem letras repetidas nem algarismos repetidos. Além disso,
as letras devem ficar sempre juntas, podendo aparecer em qualquer posição. Assim,
teremos:
Agora, temos de observar que podemos permutar as letras como se fosse um só símbolo,
juntamente com mais 3 algarismos, ou seja, as letras podem ficar em 5 posições distintas no
conjunto de símbolos que formam a identificação das placas. Vejamos:
LLAAAA
ALLAAA
AALLAA
AAALLA
AAAALL
3.276.000 x (5) = 16.380.000
Errado.
Nessa questão há uma permutação com repetição, ou seja, há letras repetidas formando a
palavra original. É importante ressaltar que, ao permutarmos letras iguais de posição, não
teremos um novo anagrama, daí a necessidade de retirarmos os anagramas repetidos.
Vejamos:
A palavra “AUXILIAR” possui 8 letras, assim iremos permutá-las: 8! = 8x7x6x5x4x3x2x1=
40.320
CADERNO DE QUESTÕES
Dentre os anagramas calculados, teremos vários que aparecem mais de uma vez, logo é
necessário retirá-los. Como fazer?
Primeiramente, temos de calcular o fatorial das letras que se repetem na palavra “AUXILIAR”:
O “a” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2 x 1 = 2
O “i” aparece 2 vezes, logo teremos 2! = 2 x 1 = 2
Agora, dividiremos o número 40.320 por (2 x 2), ou seja, dividiremos pela multiplicação do
fatorial das letras que se repetem.
Anagramas: 40.320 / 4 = 10.080
Errado.
Questões com combinações são frequentes em provas de concursos com Raciocínio Lógico.
Por isso, é importante que o candidato saiba diferenciar as diversas formas de agrupar
elementos, isto é, se a ordem dos elementos altera ou não altera a natureza.
Nas questões com termos referentes a equipes, times, diretorias, grupos, comissões, turmas
etc., enfim, termos que indicam ideia de conjunto terão grupos nos quais a ordem não
importa, ou seja, se a ordem for modificada, não teremos um novo agrupamento. É comum
não utilizar todos os elementos para a construção de novos grupos, uma vez que, se todos
forem utilizados, obteremos apenas um grupo (“A Ordem dos Elementos não Altera a
Natureza”).
Temos uma questão de combinação, uma vez que se ligarmos, por exemplo, as cidades A e
B ou B e A, teremos a mesma rodovia. Isso significa que a ordem não importa.
𝑐 9!
9,2= = 36
(9−2)!2!
Errado.
Temos uma questão de permutação em que a ordem importa. O item afirma que os
algarismos 1 e 2 devem ficar sempre juntos, logo iremos considerá-los como apenas um
número, facilitando o raciocínio.
Vamos considerar que são 4 algarismos, uma vez que os algarismos 1 e 2 ficarão sempre
juntos.
P4 = 4! = 4x3x2x1 = 24
Agora, permutando os algarismos 1 e 2, P2= 2x1 = 2
CADERNO DE QUESTÕES
24 x 2 = 48.
Certo.
Temos uma questão também de permutação.
Meninos: H (5 possibilidades)
Meninas: M (4 possibilidades)
Podemos organizar da seguinte forma:
HMHMHMHMH
5 x 4 x 4 x 3 x 3 x 2 x 1 x 1 = 2.880
Certo.
Temos uma questão de combinação em que a ordem dos elementos não altera a natureza,
ou seja, teremos um C11,6 x C5,5 = 462. Vejamos:
11 x 10 x 9 x 8 x 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 462
6x5x4x3x2x1 5x4x3x2x1
165. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR – BA/2017) Três casais vão ocupar seis cadeiras
consecutivas de uma fila do cinema, e os casais não querem sentar separados.
Assinale a opção que indica o número de maneiras diferentes em que esses três casais
podem ocupar as seis cadeiras.
a. 6.
b. 12.
c. 24.
d. 36.
e. 48.
Letra e.
CADERNO DE QUESTÕES
Pelo Princípio Fundamental da Contagem (PFC) vamos resolver essa questão.
Vamos considerar as seis cadeiras: __/__ / __ / __ / __ / __
Para a terceira cadeira, temos 4 possibilidades, pois ainda existem 4 pessoas para se
sentarem, e devemos lembrar novamente que a quarta cadeira ficará vinculada a(o)
respectivo(a) companheiro(a) da pessoa que se sentou na terceira cadeira. Logo:
_6_/_1_ / _4_ / _1_ / __ / __
Por fim, restou apenas um casal. Teremos, então, duas possibilidades para a quinta cadeira
e, consequentemente, o(a) respectivo(a) companheiro (a) na última cadeira. Logo:
_6_/_1_ / _4_ / _1_ / _2_ / _1_
Pelo Princípio Multiplicativo e sabendo que a ordem dos elementos altera a natureza, iremos
apenas multiplicar as possibilidades:
6 x 1 x 4 x 1 x 2 x 1 = 48
Certo.
Temos uma questão de Combinação:
Pelo princípio multiplicativo, temos:
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
× × × × × × × × × × = 7.920
7 6 5 4 3 2 1 1 1 1 1
Errado.
Os valores que estão nos quadradinhos significam as possiblidades de fichas para aquele
local.
Certo.
Certo.
Certo.
Nesse item, cada equipe deverá ser composta por um coordenador, um relator e um técnico,
ou seja, a ordem de escolha é importante devido ao cargo. Logo, teremos o seguinte:
CADERNO DE QUESTÕES
Certo.
Temos 15 programas de governo:
1º programa
2º programa EQUIPE 01
3º programa
4º programa
5º programa EQUIPE 02
6º programa
7º programa
8º programa EQUIPE 03
9º programa
10º programa
11º programa EQUIPE 04
12º programa
13º programa
14º programa EQUIPE 05
15º programa
CADERNO DE QUESTÕES
Dessa forma, é correto afirmar que a capacidade operacional do órgão está limitada ao
acompanhamento simultâneo de cinco programas de governo, cada programa por uma única
equipe.
Errado.
É importante ressaltar que muitas questões de análise combinatória tornam-se mais práticas
e rápidas quando aplicamos os Princípios de Contagem, isto é, Princípio Aditivo e Princípio
Multiplicativo.
Vejamos:
Nessas posições temos 30 possibilidades para o
30 × 29 × 28 = 4.060 primeiro programa, 29 possibilidades para o
3 2 1 segundo e 28 possibilidades para o terceiro
programa. Há divisões, pois, a ordem não altera
a natureza.
De um grupo de seis servidores de uma organização, três serão designados para o conselho
de ética como membros titulares, e os outros três serão os seus respectivos suplentes. Em
caso de falta do membro titular no conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo
suplente.
Com base na situação hipotética acima, julgue os próximos itens.
Errado.
Para a escolha dos suplentes, é interessante perceber que a ordem importa, uma vez que,
na falta do membro titular no conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo
suplente.
3× 2 × 1 = 6
Nessas posições temos 3 possibilidades para o
primeiro suplemente, 2 possibilidades para o
segundo e 1 possibilidade para o terceiro
suplemente. Não há divisões, pois a ordem altera
a natureza.
CADERNO DE QUESTÕES
Certo.
6 × 5 × 4 = 20 e (x) 3× 2 × 1 = 6
3 2 1
Uma unidade policial, com 12 agentes, vai preparar equipes de educação para o trânsito
para, no período carnavalesco, conscientizar motoristas de que atitudes imprudentes como
desrespeito à sinalização, excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e a condução
de veículo por indivíduo alcoolizado têm um potencial ofensivo tão perigoso quanto o de uma
arma de fogo. Com base nessas informações, julgue o item.
Certo.
A questão trata de uma combinação em que teremos:
12.11.10 9.8.7 6.5.4 3.2.1
= 12! / (3!)4
(3.2.1) (3.2.1) (3.2.1) (3.2.1)
Isto é, quatro equipes com 3 agentes. Pelo Princípio Multiplicativo, multiplicaremos as
possibilidades no numerador e, como se trata de uma combinação, dividiremos por fatorial 3
no denominador para retirar as equipes repetidas.
Uma unidade policial, com 12 agentes, vai preparar equipes de educação para o trânsito
para, no período carnavalesco, conscientizar motoristas de que atitudes imprudentes como
desrespeito à sinalização, excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e a condução
de veículo por indivíduo alcoolizado têm um potencial ofensivo tão perigoso quanto o de uma
arma de fogo. Com base nessas informações, julgue o item.
176. (CESPE/PRF/AGENTE/2012) Se cada equipe for formada por 3 agentes, então, a partir
dos 12 agentes da unidade, a quantidade de maneiras diferentes de se formar essas equipes
será superior a 200.
Certo.
12.11.10
A questão trata de uma combinação em que teremos = 220 , isto é, uma equipe
(3.2.1)
com 3 agentes. Pelo Princípio Multiplicativo, multiplicaremos as possibilidades no numerador
e, como se trata de combinação, dividiremos por fatorial 3 no denominador para retirar as
equipes repetidas.
Pela fórmula podemos ter: C12,3
Dez policiais federais – dois delegados, dois peritos, dois escrivães e quatro agentes – foram
designados para cumprir mandado de busca e apreensão em duas localidades próximas à
superintendência regional. O grupo será dividido em duas equipes. Para tanto, exige-se que
cada uma seja composta, necessariamente, por um delegado, um perito, um escrivão e dois
agentes.
Certo.
São cinco posições. Pelo Princípio Multiplicativo, temos:
Errado.
Se as equipes devem ser formadas por um delegado, um perito, um escrivão e dois agentes,
temos de realizar uma combinação:
De acordo com o jornal espanhol El País, em 2009 o contrabando de armas disparou nos
países da América Latina, tendo crescido 16% nos últimos 12 anos. O crime é apontado
como o principal problema desses países, provocando uma grande quantidade de mortes. O
índice de homicídios por 100.000 habitantes na América Latina é alarmante, sendo, por
exemplo, 28 no Brasil, 45 em El Salvador, 65 na Colômbia, 50 na Guatemala.
Internet: <www.notícias.uol.com.br>.
Tendo como referência as informações apresentadas no texto acima, julgue o item que se
segue.
Errado.
No item, temos que uma organização criminosa escolhe seis das dezessete cidades, ou seja,
temos onze possibilidades para agrupar as seis cidades.
Pelo princípio multiplicativo: 462.
C n!
n,p =
(n − p)! p!
11!
C11,6 =
(11 − 6)!6!
É comum não utilizar todos os elementos para a construção de novos grupos, uma vez que,
se todos forem utilizados, obteremos apenas um grupo.
Certo.
Nessa questão, temos uma permutação circular: a fórmula é dada por: 𝑃𝑐 = (𝑛 − 1)!
P6 = (6–1)! = 5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120
Certo.
Trata-se de uma questão em que a ordem dos elementos importa, ou seja, a cada nova
ordem, temos um novo agrupamento, logo a “ordem” altera a “natureza”. Nessa questão,
temos algumas restrições, pelas quais iremos iniciar.
As senhas são compostas por uma sequência de 3 letras (retiradas do alfabeto com 26
letras), seguida de uma sequência de 3 algarismos (escolhidos entre 0 e 9).
Os códigos possuem 6 posições, 3 letras (26 possibilidades) e 3 algarismos (10
possibilidades):
____ ____ ____ e(x) ____ ____ ____
Número de senhas distintas que podem ser formadas sem que seja admitida a repetição de
letras, mas admitindo-se a repetição de algarismos.
11. PROBABILIDADE
Certo.
Como a questão informa que as estatais Banco do Brasil e Petrobras permanecerão sob a
gestão da União, então das 138 empresas, restarão 136 que poderão ser privatizadas,
incluindo a Caixa.
A probabilidade de a Caixa não ser privatizada é dada por P (n) = 1/136=0,00735294
Pelo Princípio da Exclusão, do total de 100% retiramos o que não serve, ou seja, o
complementar.
É importante ressaltar que o universo em probabilidade corresponde a 100%, ou seja, 1.
Dessa forma, se a terceira estatal for escolhida ao acaso, a chance de a CAIXA ser
privatizada será dada por 1 – 0,00735294 = 0,99264706, o que corresponde a
aproximadamente 99,26%.
Por isso, temos que a porcentagem de a CAIXA ser privatizada será superior a 99%.
a I, apenas.
b. II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.
Letra e.
Temos as seguintes urnas e suas respectivas esferas:
Urna A tem as esferas: 2 3 4
Urna B tem as esferas: 1 2 3 4
Entendendo as regras, temos:
O número que sair na esfera da urna A será o tanto de esferas que o outro jogador tirará da
urna B. Ou seja, se for retirada a esfera de nº 2 na urna A, serão retiradas 2 esferas na urna
B. Se for retirada a esfera de nº 3 na urna A, serão retiradas 3 esferas da urna B. Por fim, se
for retirada a esfera de nº 4, serão retiradas 4 esferas na urna B.
Se a soma dos números das bolas da urna B for par, o 1º jogador vence; se for ímpar, o 2º
jogador ganha. Agora vamos analisar as afirmativas:
II. Se a esfera sorteada da urna A for 3, as probabilidades de vitória dos dois jogadores
são iguais.
Se for retirada a esfera de nº 3 da urna A, serão retiradas 3 esferas da urna B.
Nessa situação, temos os resultados das somas iguais quanto aos números ímpares e pares.
1 + 2 + 3 = 6 (par – 1º vence)
2 + 3 + 4 = 9 (ímpar – 2º vence)
1 + 4 + 2 = 7 (ímpar – 2º vence)
1 + 4 + 3 = 8 (par – 1º vence)
Podemos inferir que seriam as mesmas chances dos dois jogadores, ou seja, as
probabilidades de vitória dos dois jogadores são iguais.
Letra b.
Temos na primeira urna as seguintes bolas: 2B, 3V e 5A (total =10)
Temos na segunda urna: 2V e 3P (total = 5)
As bolas que possuem as mesmas cores, em cada uma das urnas, são as vermelhas.
Sendo assim, temos que a probabilidade de se retirar uma bola vermelha da urna A é dada
por:
P (V) = 3 / 10
Temos agora que a probabilidade de se retirar uma bola vermelha da urna B é dada por:
P (V) = 2 / 5
3 2 3
Por fim, temos que multiplicar os dois resultados 10 × 5 = 25
CADERNO DE QUESTÕES
Letra d.
Nessa questão, podemos aplicar uma das propriedades em probabilidade (união de dois
eventos), que está no final desse capítulo, em nossas dicas. Porém, podemos resolver pela
teoria de conjuntos, também vista no primeiro capítulo deste livro.
Vamos lá! Pela fórmula, temos:
P (A∪B) = P (A) + P (B) - P (A∩B)
Simbolizando os conjuntos:
P (TV ∪ MC) = P (TV) + P (MC) - P (TV∩MC)
P (TV) = 80%
P (MC) = 35%
P (TV ∪ MC) = 90%
P (TV ∪ MC) = P (TV) + P (MC) - P (TV∩MC)
90% = 80% + 35% - P (TV∩MC)
P (TV∩MC) = 80% + 35% - 90%
P (TV∩MC) = 25%
Pela teoria dos conjuntos:
Nas questões de conjuntos, quando queremos a interseção, basta calcularmos aquilo que
passa da realidade.
(80% + 35% + 10%) - 100% (real) = 25%
Errado.
Temos uma questão de probabilidade, em que iremos encontrar o número de casos
possíveis e o número de casos favoráveis:
Casos possíveis: (sabendo que temos 2 possibilidades para cada um dos itens)
216 = 2 x 2 x2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2
Casos favoráveis: (acertar PELO MENOS 10 itens)
A = acertar
E = errar
Temos as seguintes possibilidades:
AAAAAAAAAAEEEEEE = 16! /(10! . 6!) = 8008
Ou
AAAAAAAAAAAEEEEE = 16! /(11! . 5!) = 4368
Ou
AAAAAAAAAAAAEEEE = 16! /(12! . 4!) = 1820
Ou
AAAAAAAAAAAAAEEE = 16! /(13! . 3!) = 560
OU
AAAAAAAAAAAAAAEE = 16! /(14! . 2!) = 120
OU
AAAAAAAAAAAAAAAE = 16! /(15! . 1!) = 16
OU
AAAAAAAAAAAAAAAA = 1
Somando os valores, temos: 8008 + 4368 +560 + 120 + 16+ 1 = 14893
Probabilidade = 14 893 / 216
Errado.
O item se refere à quantidade de casais, logo temos 35 casais (somar os valores que se
encontram dentro dos diagramas).
Casos possíveis (Universo) = 35
Casos favoráveis (ter pelo menos 4 filhos) = conjunto C = 3+ 8 + 4 + 10 = 25
Logo, ter menos de 4 filhos = 35-25 = 10
P (n) = 10/35 = 0,285
188. (CESPE/TRT – 7ª REGIÃO – CE/2017) Se, na presente prova, em que cada questão
tem quatro opções de resposta, um candidato escolher ao acaso uma única resposta para
cada uma das quatro primeiras questões, então a probabilidade de ele acertar exatamente
duas questões será igual a
a. 1/2.
b. 9/16.
c. 27/128.
d. 9/256.
Letra c.
Por uma das propriedades que é apresentada no final deste capítulo (propriedade
complementar), temos que P(n) + P’(n) = 1. Logo, podemos resolver a questão da seguinte
forma:
A chance de acertar é 1/4 (A)
A chance de errar é 3/4 (E), uma vez que temos uma alternativa certa dentre 3 erradas.
A questão solicita a chance de ele acertar exatamente duas, e as outras duas estarem
erradas.
Então, teremos a seguinte situação:
A A E E
1/4 x 1/4 x 3/4 x 3/4 = 9/256
É importante observar que temos o resultado para uma ordem, logo os eventos podem
ocorrer em qualquer ordem. Nesse momento, iremos lançar mão dos conhecimentos do
CADERNO DE QUESTÕES
capítulo anterior (isto é, análise combinatória), e calcular a quantidade de ordens para A A E
E, que será uma permutação com repetição:
4x3x2x1 =6
2x1 2x1
Errado.
Nesse item temos 3 (três) conjuntos disjuntos, ou seja, não temos elementos que pertencem
a mais de um conjunto simultaneamente. Logo, os conjuntos podem ser representados da
seguinte forma:
Letra d.
Questão interessante, pois temos a aplicação de teoria de conjuntos juntamente com
probabilidade. Vamos interpretar as situações para os dois personagens da questão:
A probabilidade de, durante as férias deles, a investigadora não viajar (nem para o Rio
de Janeiro nem para a Bahia) será igual a 0,32 e de o escrivão viajar (para São Paulo
ou viajar para Minas Gerais) será igual a 0,73. Porém, a questão solicita os dois eventos
(“e”), princípio multiplicativo; sendo assim, teremos:
0,32 x 0,73 = 0,2336 x 100(%) = 23,36%.
Letra b.
No estudo de probabilidade, temos como pré-requisito o estudo de análise combinatória, pois
em muitas situações os eventos podem ocorrer em diversas ordens.
Segundo o enunciado, temos que a probabilidade de o tempo de espera na fila para ser
atendido em um tempo menor ou igual a 15 min é de 80%. Logo, a probabilidade de um
cliente esperar mais de 15 min na fila será o complementar, ou seja, o que falta para o todo
(universo) 100%.
A probabilidade de exatamente três dos quatro esperarem mais de 15 min na fila é dada por:
É importante ressaltar que essa situação pode ocorrer em qualquer ordem. Por isso,
devemos multiplicar o resultado por 4, que é a quantidade de ordens em que os eventos
podem ocorrer.
Com base nessa situação hipotética e sabendo-se que as 600 empresas pesquisadas se
enquadram em, pelo menos, uma das 3 opções acima, julgue o item a seguir.
Selecionada, ao acaso, uma dessas empresas, a probabilidade de que ela não atue com
transporte fluvial de cargas nem de passageiros é inferior a 10%.
Certo.
P(n) = Número de casos favoráveis
Número de casos possíveis
CADERNO DE QUESTÕES
O universo é de 600 empresas, e o enunciado afirma que apenas 50 dessas empresas não
atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros. Assim, podemos inferir
que:
50
𝑃(𝑛) = = 0,0833. . = 8,3333%
600
Errado.
A probabilidade de todos os 11 ministros votarem pela absolvição do réu é igual a:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
× × × × × × × × × × =( )
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
A probabilidade de que os votos dos 6 primeiros ministros a votar sejam pela condenação
do réu e os votos dos 5 demais ministros sejam pela absolvição do réu é igual a:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6
1 15 111
× 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = (2) × (2) =(2)
2
Condenação Absolvição
Certo.
Podemos ilustrar a situação da seguinte maneira: A (absolvição) e C (condenação):
Temos uma permutação com repetição: AAAAAAAACCC
CADERNO DE QUESTÕES
(11𝑥10𝑥9𝑥8𝑥7𝑥6𝑥5𝑥4𝑥3𝑥2𝑥1)
= 165
(8𝑥7𝑥6𝑥5𝑥4𝑥3𝑥2𝑥1)𝑥(3𝑥2𝑥1)
Errado.
P(n) = Número de casos favoráveis (condenação)
Número de casos possíveis (condenação ou absolvição)
1
P(n) = 2= 0,5
196. (CESPE/EBERSH/2018) Pelo menos 30 casais dessa comunidade têm 2 ou mais filhos.
Certo.
No conjunto C, temos 25 casais que têm pelo menos 4 filhos, isto é, têm 2 ou mais. Na
exclusividade da interseção do A e B, temos 5 casais que têm filhos com mais de 20 anos e
menos de 10 anos, ou seja, pelo menos 2 filhos. Total de casais igual a 30.
CADERNO DE QUESTÕES
Errado.
Uma questão de probabilidade, que exige conhecimento de Teoria de Conjuntos. Por isso, é
interessante comentá-la.
O item refere-se à quantidade de casais, logo temos 35 casais (somar os valores que se
encontram dentro dos diagramas).
Casos possíveis (Universo) = 35
Casos favoráveis (ter pelo menos 4 filhos) = conjunto C = 3+ 8 + 4 + 10 = 25
Logo, ter menos de 4 filhos = 35-25 = 10
P (n) = 10/35 = 0,285
Errado.
Para que possamos encontrar a quantidade de pessoas, temos de calcular os números de
casais A, B e C e seus respectivos filhos:
Pelo diagrama, temos:
Vamos iniciar pelo diagrama com a possibilidade da maior quantidade de filhos:
Conjunto C:
25 (casais) x 2 = 50 (pais e mães)
10 x 4 + 4 x 4 + 8 x 4 + 3 x 4 = 100 (filhos)
Exclusivo do A:
2 x 1 = 2 (filhos)
Exclusivo do B:
3 x 1 = 3 (filhos)
Intersecção exclusiva do A e B:
5 x 2 = 10 (5 com + 20 anos e 5 com – 20 anos) = 10 (filhos)
Casais restantes:
2+ 5 + 3 = 10 casais – 20 (pais e mães)
Soma total: 185 pessoas
Letra d.
Nessa questão, construiremos uma tabela para melhor interpretarmos a situação dada, uma
vez que temos conjuntos disjuntos, ou seja, homens ou mulheres, bem como pessoas que
preferem carro como premiação ou pessoas que não preferem carro como premiação. Os
conjuntos são ditos disjuntos quando não possuem interseção, ou seja, A∩B = ø.
Segundo as informações dadas pela questão, iremos preencher as células:
HOMENS MULHERES
Têm preferência por carro 170
Não têm preferência por ? 40
carro
100 Total =
250
Segundo as informações, podemos inferir os seguintes dados, que estão nas células
hachuradas:
HOMENS MULHERES
Têm preferência por 110 60 170
carro
Não têm preferência por ? = 40 40 80
carro
150 100 Total =
250
Dessa forma, podemos inferir que a quantidade de homens que não têm preferência por
carro é igual a 40.
Dessa forma, o número de soldados que optaram por cursar somente uma das três áreas de
atuação é igual a
a. 7.
b. 8.
c. 9.
d. 10.
e. 12.
Letra e.
Teoria de conjuntos tem sido um assunto muito cobrado nos processos seletivos, além
de ser um dos principais fundamentos da matemática e do desenvolvimento do
raciocínio. Por isso, sugiro ao leitor uma atenção especial a este capítulo.
A questão solicita o número de soldados que optaram por cursar somente uma das três áreas
de atuação, ou seja, a soma das exclusividades dos conjuntos, região destacada na figura a
seguir:
CADERNO DE QUESTÕES
Letra b.
Observe como os diagramas de Euler oferecem uma interpretação concreta da situação,
mesmo não possuindo todos os valores.
Resolveremos de maneira bem prática esta questão, apenas com os diagramas. Vejamos:
CADERNO DE QUESTÕES
Letra c.
Observe que a questão introduz algumas condições, pertinência dos elementos aos seus
respectivos conjuntos. Sendo assim, para melhor compreensão, definiremos os
elementos para os conjuntos A, B e C.
Observar que B ∪ C é igual a soma das letras {z+ y+ w+ k}, ou seja, 40. O conjunto A é igual
a soma das letras {x +y + w}, ou seja, 30.
Se A for o conjunto dos presentes que votaram a favor e B for o conjunto dos presentes que
votaram contra, então o conjunto diferença A\B terá exatamente um elemento.
Errado.
Essa questão é interessante, pois iremos interpretar uma operação muito importante,
que é a operação diferença. Muitos alunos realizam de forma equivocada uma operação
de subtração entre os elementos dos conjuntos, o que não é o raciocínio correto. Vejamos:
A diferença entre conjuntos A e B é dada por tudo que pertence ao conjunto A e não pertence
a B.
FAVOR {6 pessoas}
CONTRA {5 pessoas}
Sendo assim, o conjunto diferença A\B terá exatamente 6 elementos que pertencem ao
conjunto FAVOR e que não pertencem ao conjunto CONTRA.
Errado.
A questão apresenta uma sentença condicional em que o antecedente afirma que os
conjuntos A e B estão contidos em C e o consequente indica a igualdade: “(C \ A) ∩ (A B)
= C ∩ B”. Nesse caso, temos uma assertiva; logo, para que seja verdadeira, a sentença “(C
\ A) ∩ (A B) = C ∩ B” deve ser consequência obrigatória do antecedente, para todas as
maneiras como os conjuntos se relacionam entre si.
Partindo desse pressuposto, podemos representar uma maneira como os conjuntos se
relacionam e verificar que a sentença condicional proposta pelo Cebraspe não é verdadeira.
Figura nº 1:
CADERNO DE QUESTÕES
Figura nº 2:
Figura nº 3:
Figura nº 4:
CADERNO DE QUESTÕES
Segundo os diagramas anteriores, podemos inferir que as regiões das figuras 3 “(C \ A) ∩ (A
B)” e 4 “C ∩ B” não possuem as mesmas áreas hachuradas “(C \ A) ∩ (A B) = C ∩ B”.
Em um grupo de 2.000 empresas, 1/9 das que encerraram as atividades este ano foram
abertas em anos anteriores, 1/10 das que foram abertas em anos anteriores encerraram as
atividades este ano e 200 empresas não encerraram as atividades este ano e não foram
abertas em anos anteriores. Julgue os itens.
Certo.
Temos uma questão de conjuntos devido à presença de elementos que pertencem aos dois
conjuntos: empresas que encerraram as atividades este ano (E) e empresas que foram
abertas em anos anteriores (A).
A questão é de alta complexidade, pois temos um universo de 2000 empresas em que 200
não fazem parte dos conjuntos citados. Sabe-se que 1/9 das que encerraram as atividades
este ano e foram abertas em anos anteriores é igual a 1/10 das que foram abertas em anos
anteriores e encerraram as atividades este ano. Dessa forma, podemos escrever a seguinte
equação:
1
E=X
9
1
10 A = X, em que X são as empresas em comum.
1
10 A = X, isto significa que A = 10X
Errado.
X é igual a 100.
CADERNO DE QUESTÕES
Nessa questão, é importante observar os termos que indicam a quantidade de elementos
nos conjuntos, quando se trata de exclusividade ou quando se trata do conjunto no todo, isto
é, se os elementos pertencem ao conjunto ou pertencem “apenas” ao conjunto.
Certo.
A = 1000, ou seja, A = 1/2 de 2000 (total de empresas).
A quantidade máxima de técnicos desse grupo que não gosta de nenhuma das duas
atividades é inferior a 7.
Certo.
Essa questão apresenta uma interpretação que é importante nos últimos concursos, pois se
quisermos a maior quantidade de elementos que estejam do lado de fora, ou seja, que não
pertencem a nenhum dos conjuntos citados, basta incluirmos o menor conjunto (II) dentro do
maior conjunto (I). O Cebraspe tem cobrado esse raciocínio em vários itens nos últimos
concursos.
Temos uma questão de teoria de conjuntos em que o universo são 35 técnicos. São 2 (duas)
atividades, sendo que 29 técnicos gostam da atividade I e 28 técnicos, da atividade II. Logo,
podemos perceber que há técnicos que gostam de mais de uma atividade. Dessa forma,
iremos construir diagramas com interseção.
Para que possamos ter o número máximo de técnicos (X) que não gostam de nenhuma das
CADERNO DE QUESTÕES
duas atividades, iremos colocar todos os elementos do conjunto II dentro do conjunto I.
Assim, teremos o máximo de elementos (X) que não gostam de nenhuma das duas
atividades.
209. (CESPE/MPU/2013) Se 4 técnicos desse grupo não gostam de nenhuma das atividades
citadas, então mais de 25 técnicos gostam das duas atividades.
Certo.
Nessa questão temos uma interpretação que é importante também, pois o número de
elementos que se encontram na interseção (x) é calculado a partir do número de elementos
que passam da realidade (conjunto universo). Esse raciocínio tem sido exigido nos últimos
concursos.
O item informa que 4 (quatro) desses técnicos não gostam de nenhuma das atividades
citadas:
CADERNO DE QUESTÕES
II – Forma algébrica:
210. (CESPE/MPU/2013) Infere-se dos dados que a quantidade mínima de técnicos desse
grupo que gostam das duas atividades é superior a 20.
Certo.
Nessa questão, para obter o maior número de elementos na interseção, é necessário
colocarmos 0 (zero) elementos do lado de fora, isto é, todos os elementos devem pertencer
a pelo menos um dos conjuntos citados.
CADERNO DE QUESTÕES
Considerando o diagrama a seguir e segundo as informações do comando, temos:
O item informa que a quantidade mínima de técnicos desse grupo que gostam das 2 (duas)
atividades é superior a 20.
Para obter o mínimo de técnicos que gostam das 2 (duas) atividades, basta considerarmos
que não há técnicos que não gostam de nenhumas atividades, ou seja, todos gostam de pelo
menos uma das atividades. Calculando, temos:
I – Forma prática:
II – Forma algébrica:
Com base nessas informações e considerando que V seja o conjunto formado por todas as
mulheres incluídas no estudo do IPEA; A ⊂ V, o conjunto das vítimas jovens; B ⊂ V, o
conjunto das vítimas negras; e C ⊂ V, o conjunto das vítimas de baixa escolaridade – vítimas
que cursaram até o 8° ano –, julgue os itens que se seguem.
Certo.
Nessa questão, temos uma linguagem matemática que é importante para a realização das
operações com conjuntos; neste caso, a operação “Complementar”.
Temos uma questão que envolve três conjuntos de vítimas, ou seja, mulheres que sofreram
violência, nas quais temos:
A: Mulheres Jovens
Construindo os diagramas:
CADERNO DE QUESTÕES
O valor mínimo que podemos ter na interseção de (V\C ∩ A) é 6%, ou seja, é diferente de
vazio.
Errado.
Nessa questão, temos novamente a linguagem matemática que é importante para a
interpretação e realização das operações com conjuntos; neste caso, a operação de “união”.
O item afirma que, se 15% das vítimas forem negras e com baixa escolaridade, segundo
representado no diagrama, então o conjunto Universo (V) será V = B C, isto é, V = 100%.
Certo.
Nessa questão, é importante ressaltar a operação “complementar” entre conjuntos e sua
representação simbólica, sendo comum sua aplicação nos últimos concursos.
O complementar V\A corresponde aos elementos que não estão no conjunto A, mas que
pertencem a todo o universo (V).
Certo.
Considerando TP = tráfico de pessoas e PI = pornografia infantil, para responder a questão,
vamos construir o seguinte diagrama:
Errado.
CADERNO DE QUESTÕES
Considerando TP = tráfico de pessoas e PI = pornografia infantil, para responder a questão,
vamos construir o seguinte diagrama:
Então, nesse canil, o número de cães abrigados que são pretos, têm pelos longos, mas não
têm rabos curtos é superior a 3 e inferior a 8.
Certo.
Considerando as informações dadas no comando, temos o diagrama a seguir:
O item afirma que o número de cães abrigados que são pretos, têm pelos longos, mas não
CADERNO DE QUESTÕES
tem rabos curtos está entre 3 e 8.
Vejamos no diagrama a seguir:
X é o valor que se deseja encontrar. Logo, iremos preenchendo o diagrama até determinar
o valor de X.
Uma pesquisa envolvendo 85 juízes de diversos tribunais revelou que 40 possuíam o título
de doutor, 50 possuíam o título de mestre, 20 possuíam somente o título de mestre e não
eram professores universitários, 10 possuíam os títulos de doutor e mestre e eram
professores universitários, 15 possuíam somente o título de doutor e não eram professores
universitários e 10 possuíam os títulos de mestre e doutor e não eram professores
universitários. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes.
Errado.
Observação: É importante ressaltar que essa questão não deixa claro que, dentre os 85
juízes, pode haver aqueles que não são doutores, mestres e professores universitários.
Dessa forma, vamos considerar que os juízes ou são professores ou mestres ou doutores,
uma vez que, se não considerarmos tal situação, dois itens são anulados.
Para resolver a questão, vamos construir o diagrama a seguir e considerar que todos os
juízes pertencem a pelo menos um dos conjuntos.
Não há juízes do lado de fora, ou seja, todos os juízes pertencem a pelo menos um dos
conjuntos.
CADERNO DE QUESTÕES
218. (CESPE/STF/2008) Mais de 10 desses juízes são professores universitários, mas não
têm título de doutor nem de mestre.
Certo.
Temos 15 juízes que são professores universitários, mas não têm título de doutor nem de
mestre. O item afirma que são mais de 10.
Certo.
A parte hachurada a seguir corresponde aos juízes que possuem o título de doutor ou mestre,
mas que não são professores universitários. A parte hachurada é igual a 45.
CADERNO DE QUESTÕES
220. (CESPE/STF/2008) Mais de 3 desses juízes possuem somente o título de doutor e são
professores universitários.
Certo.
A parte hachurada corresponde aos juízes que possuem somente o título de doutor e são
professores universitários. O item afirma que são mais de 3.
Considere que determinado projeto apoiado pelo SEBRAE conte com a participação de
diversas empresas com o seguinte perfil: 15 empresas atuam no ramo de comércio e
serviços; 16 são indústrias; e 16 empresas atuam no ramo de agronegócios. Dessas
organizações participantes do projeto, 6 atuam em comércio e serviços e também em
agronegócios; 8 atuam em comércio e serviços e indústria; 5 atuam na indústria e em
agronegócios, e 2 delas atuam nos três setores. Com base nessas informações, julgue os
itens subsequentes.
Certo.
De acordo com o comando da questão, vamos construir o diagrama:
CADERNO DE QUESTÕES
O item afirma que menos de 32 organizações participam desse projeto. Assim, o número
total de organizações será a região hachurada a seguir:
Certo.
O item afirma que, dentre as organizações do projeto, 5 atuam exclusivamente na indústria.
De acordo com o diagrama a seguir, será a área hachurada:
CADERNO DE QUESTÕES
Letra d.
Nessa questão, são dados três conjuntos:
I – Em setor de montagem eletromecânica de equipamentos;
II – Em setor de conserto de tubulações urbanas;
III – Em setor de ampliações e reformas de subestações de baixa e de alta tensão.
A questão deixa claro que todos têm experiência em pelo menos um dos setores citados, ou
seja, não existem elementos do lado de fora. Por outro lado, há candidatos que possuem
experiências nos três setores. Sendo assim, construiremos o diagrama para melhor
interpretação.
CADERNO DE QUESTÕES
Certo.
Na lógica de Primeira Ordem, é importante conhecermos sobre Teoria de Conjuntos, uma
vez que são utilizados os diagramas de Venn para representar os quantificadores lógicos.
Torna-se necessário conhecer a linguagem matemática, ou seja, os símbolos e suas
relações, assunto visto no primeiro capítulo deste livro.
Temos uma proposição condicional, em que iremos valorar o antecedente e o consequente,
conforme as relações de pertinência dos elementos com os conjuntos apresentados.
Vejamos:
Antecedente: (-3 ∈ N) = F (números negativos não pertencem ao conjunto dos números
naturais)
Consequente: (π ∈ R) ^ (√3 ∈ Q)
(V) ^ (F) = F
O número π pertence ao conjunto dos números reais;
O número √3 não pertence ao conjunto dos números racionais.
O valor‐verdade da expressão lógica (-3 ∈ N) → (π ∈ R) ^ (√3 ∈ Q) é V.
F → (V ^ F)
F →F=V
(NC N C) = (R - Z).
Errado.
Mais uma vez quero ressaltar a importância do conhecimento acerca da Teoria de Conjuntos,
CADERNO DE QUESTÕES
bem como da linguagem matemática, ou seja, os símbolos, relações e operações. Esses
assuntos são vistos no primeiro capítulo deste livro.
Dada a igualdade (NC ∩ QC) = (R - Z), iremos verificar se o primeiro membro corresponde ao
segundo membro.
(NC ∩ QC):
NC significa o complementar do conjunto dos números naturais, ou seja, os conjuntos que
complementam para se chegar ao universo, em outras palavras, o que falta para o todo.
NC: {Z, Q, I e R}
QC: significa o complementar do conjunto dos números racionais, ou seja, os conjuntos que
complementam para se chegar ao universo, em outras palavras, o que falta para o todo.
QC: {I e R}
Dessa forma, temos: (NC ∩ QC) = {Z, Q, I e R} ∩ {I e R} = {I e R}
(R - Z):
Temos agora uma operação de diferença, ou seja, os elementos que pertencem a R que não
pertencem a Z.
R= Q ∪ I
Z = {N, Z}
(R - Z) = {Q e I}
Analisando a igualdade, temos:
(NC ∩ QC) = (R - Z).
{I e R} ≠ {Q e I}, ou seja, são diferentes, e não iguais.
É correto afirmar que o diagrama acima representa corretamente a afirmação: “Se não é um
número real, então não é um número natural”.
Certo.
O operador condicional “se..., então...” possui o mesmo diagrama do quantificador universal
afirmativo, ou seja, uma relação de inclusão entre conjuntos.
Ao final deste capítulo, você pode conferir os diagramas para cada quantificador lógico.
A proposição A → B tem o mesmo significado para todo A é B. Vejamos o diagrama:
CADERNO DE QUESTÕES
Letra e.
Para melhor interpretação, iremos colocar elementos {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} em todas as seções
e interseções do diagrama. Vejamos a seguir:
CADERNO DE QUESTÕES
Letra c.
Para melhor interpretação, iremos colocar elementos {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} em todas as
seções e interseções do diagrama. Vejamos a seguir:
I – Instituto AOCP
Letra b.
Temos uma questão que exige o conhecimento das Leis de Morgan e quer saber a negação
da sentença dada.
Para isso, vamos relembrar as leis de Morgan:
Letra e.
Vamos analisar cada item e comentar um a um.
( ) Toda proposição é uma oração, com sujeito e predicado.
Uma proposição lógica é definida como uma oração que declara algo e que pode ser
valorada como verdadeira ou falsa. Para que seja possível essa valoração, é necessário que
a oração tenha sujeito e predicado. Logo, o item é VERDADEIRO.
( ) Toda proposição é uma oração declarativa.
Como citado no item anterior, proposição é uma oração que declara algo. Vale lembrar que
a oração declarativa expressa uma declaração afirmativa ou negativa a respeito de algo.
Logo, o item é VERDADEIRO.
( ) Toda proposição tem um e somente um dos valores lógicos: ou é verdadeira (V) ou é
falsa (F), não ambas.
A proposição não pode receber duas valorações simultaneamente. Logo, o item é
VERDADEIRO.
Letra c.
Temos uma questão com condicionais. Para facilitar o entendimento, vamos utilizar a
estruturação lógica:
p: eu fui almoçar
q: termino meu relatório
r: pago minhas contas no banco.
Então, podemos representar as sentenças dadas:
• ~𝑝 → 𝑞
• 𝑝 → ~𝑟
• 𝑟
Pelo que conhecemos na tabela-verdade de uma condicional, a única forma de se obter falso
é se tivermos 𝑉 → 𝐹. Então, de forma a evitar que isso aconteça, vamos valorar os itens.
Sabendo que 𝑟 = 𝑉, temos:
CADERNO DE QUESTÕES
• ~𝑝 → 𝑞 (𝑉 → 𝑉)
• 𝑝 → ~𝑟 (𝐹 → 𝐹)
• 𝑟 (V)
Reforço novamente que a valoração foi feita a fim de evitar que a condicional tivesse uma
situação de 𝑉 → 𝐹.
Com isso, podemos concluir que
Eu não fui almoçar e terminei o relatório.
Letra a.
Essa é uma questão que trabalha a ideia da negação de uma proposição. Note que a questão
colocou a expressão “não é verdade que”, ou seja, ela busca a negação da afirmativa que
vem em seguida.
Então, vamos relembrar a negação de uma condicional (se...então):
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Ou seja, mantém a primeira proposição, nega a segunda e troca o conectivo por uma
conjunção.
Assim, aplicando a regra, temos:
O carro é um Fiesta E sua cor é azul.
Letra e.
Vamos analisar cada alternativa para encontrar a correta.
a. a negação de P1 é “o juiz de futebol não errou a marcação de pênalti e o jogador não fez
falta”.
P1 é uma conjunção e a negação de uma conjunção é dada por:
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
Disjunção Negação
𝑝∨𝑞 (~𝑝) ∧ ~(𝑞)
c. a contrapositiva de P3 é “Se não houver aula prática de direção, então o carro funciona”.
Relembrando que a contrapositiva de uma condicional é dada por:
Condicional Contrapositiva
𝑝→𝑞 (~𝑞) → (~𝑝)
d. a recíproca de P3 é “Se houver aula prática de direção, então o carro não funciona”.
Como vimos na alternativa anterior, a recíproca correta seria: “Se não haver aula prática de
direção, então o carro NÃO funciona.”
Logo, o item está errado.
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Ou seja, mantém a primeira proposição, nega a segunda e troca o conectivo por uma
conjunção. Então teríamos:
“O carro funciona E NÃO haverá aula prática de direção.
Essa é alternativa correta.
Letra e.
Essa é uma questão de probabilidade. Então, vamos relembrar como fazemos para calculá-
la.
A probabilidade P(A) é calculada sempre por:
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑃(𝐴) =
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
Na questão, observe que a quantidade de resultados possíveis é dada pelo total de pessoas
entrevistadas: 1.500.
A quantidade de resultados favoráveis está representada pela ficha que queremos que seja
escolhida (motoristas de carro de passeio), que é igual a:
1500 − 400 − 200 = 900
Dessa forma, calculamos a probabilidade de o evento ocorrer:
900
𝑃(𝐴) =
1500
Lembrando que toda fração é uma divisão, temos:
900 ÷ 1500 = 0,6
Letra c.
Como já estudamos anteriormente, temos a negação de uma disjunção inclusiva:
Disjunção Negação
𝑝∨𝑞 (~𝑝) ∧ ~(𝑞)
Ou seja, nega-se as duas proposições simples e troca-se o conectivo por uma conjunção
“E”.(Lei de Morgan).
Logo, temos:
Afirmativa: Abel toma café ou Valter não toma chá.
Negação: Abel NÃO toma café E Valter toma chá.
Letra e.
Como vimos anteriormente, a representação da contrapositiva de uma condicional é dada
por:
Condicional Contrapositiva
𝑝→𝑞 (~𝑞) → (~𝑝)
Letra b.
A afirmativa a ser analisada é: “José resolve exercícios de Álgebra e Maria não resolve
exercícios de Geometria”.
Temos como conectivo uma conjunção representada por “E”, cujo símbolo é ∧.
Vale lembrar também que o símbolo ∼ é utilizado para representar a negação de uma
proposição.
Sabendo disso, a afirmativa pode ser escrita utilizando a seguinte simbologia:
𝑝 ∧ (~𝑞)
Porém, não há nenhuma alternativa com essa resposta, então devemos encontrar algo que
represente isso. Como temos uma conjunção, vale lembrar as duas leis de Morgan:
Letra b.
Como vimos anteriormente, a representação da contrapositiva de uma condicional é dada
por:
Condicional Contrapositiva
𝑝→𝑞 (~𝑞) → (~𝑝)
Letra d.
Como já vimos anteriormente, a negação de uma condicional pode ser dada por:
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Letra b.
De acordo com P1: “Todos os Tupis são Guaranis”, ou seja, se for Tupi, obrigatoriamente
será Guarani.
Dessa forma, ao olhar para P2, podemos afirmar que alguns Tupis (que necessariamente
são Guaranis) são Guaiapós. Então concluímos que: Alguns Guaranis são Guaiapós.
Letra d.
Temos uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Existem duas formas
de equivalências, vamos relembrá-las:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
É exatamente essa equivalência que a questão quer. A regra é simples: NEGA a primeira +
conectivo ou + MANTÉM a segunda.
Assim, teremos:
Você não passou no concurso ou terá estabilidade.
Letra d.
Observe que a questão disse que a afirmativa “Se José é servidor municipal, então Josias é
o responsável pela frota municipal.” é FALSA.
Ou seja, a questão pede a negação da afirmativa
(𝑝 → 𝑞) : “Se José é servidor municipal, então Josias é o responsável pela frota municipal.”
Sua negação será:
(𝑝 ∧∼ 𝑞) : “José é servidor municipal e Josias não é o responsável pela frota municipal”.
Com isso, podemos concluir que:
“Se José é servidor municipal (V), então Josias é o responsável pela frota municipal (F).
Letra b.
Vamos analisar cada alternativa para encontrar a verdadeira.
CADERNO DE QUESTÕES
Para isso, devemos relembrar as tabelas-verdade da conjunção e da disjunção:
Conjunção:
A B 𝑨∧ 𝑩
V V V
V F F
F V V
F F V
Disjunção:
A B 𝑨∨ 𝑩
V V V
V F F
F V V
F F V
Letra a.
CADERNO DE QUESTÕES
Novamente, temos aqui uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Como
vimos anteriormente, existem duas formas de equivalências:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
A regra é simples: NEGA a primeira + conectivo ou + MANTÉM a segunda.
Observe que a questão quer a 1ª equivalência aplicada:
Afirmativa Equivalência
“Se um profissional da tecnologia não “Se um profissional conseguir
se aprimorar, então ele não irá acompanhar todos os avanços
conseguir acompanhar todos os tecnológicos da tecnologia, então ele se
avanços tecnológicos.” aprimorou.”
Letra b.
Sabemos que, se ela não tirou um pacote de macarrão, as opções serão:
2 pacotes de arroz – 1 pacote de feijão – 1 pacote de fubá.
Observe que, se fossem retirados três pacotes, em todas as combinações possíveis, haveria
pelo menos um pacote de arroz, visto que, além do arroz, só existem dois pacotes
disponíveis (1 de feijão e 1 de fubá).
Letra b.
Temos três proposições compostas e uma simples. Sendo assim, iniciaremos a valoração
pela proposição simples.
Como só temos disjunções inclusivas, basta lembrar que, na tabela-verdade, para se obter
verdade na operação de disjunção, é necessário que pelo menos uma das proposições seja
verdadeira.
P1: Compro uma casa (V) ou compro um apartamento (F).
P2: Viajo (V) ou não compro uma casa (F).
P3: Vou morar no exterior (F) ou não compro um apartamento (V).
P4: Eu não vou morar no exterior (V).
Vale lembrar que todas as valorações foram feitas a partir da proposição P4 de forma a evitar
a situação 𝐹 ∨ 𝐹.
Com isso, podemos concluir que viajo e compro uma casa.
Letra d.
Para resolver essa questão, vamos comentar cada alternativa para encontrarmos a correta.
a. Todos que utilizam o servidor Y gostam dele.
De acordo com a segunda afirmativa dada, alguns que utilizam Y não gostam dele. Logo,
esse item está errado.
b. Ninguém gosta do servidor Y.
Essa alternativa também está errada, pois a primeira sentença afirma que existem pessoas
que preferem o servidor Y.
c. Quem utiliza o servidor X gosta do servidor Y.
Errado. Observe que podem existir pessoas que utilizam APENAS o servidor x. Só prefere o
y quem utiliza o x e o y simultaneamente.
d. Alguns que utilizam o servidor Y não utilizam o servidor X.
Está aqui a nossa alternativa correta. Observe que, se existem alguns que não gostam de Y,
então eles não utilizam X e Y ao simultaneamente. Ora, caso utilizassem, prefeririam a Y.
e. Só quem utiliza o servidor X e Y gosta de Y.
Errado. Não se pode afirmar isso apenas com os dados fornecidos.
CADERNO DE QUESTÕES
248. (2019/INSTITUTO AOCP/EMPREL/ANALISTA DE SISTEMAS) Considere a seguinte
proposição: “Se eu sou bom em informática, então passarei no concurso”. Qual é a negação
dessa proposição?
a. “Sou bom em informática e não passarei no concurso”.
b. “Sou bom em informática ou não passarei no concurso”.
c. “Não sou bom em informática e não passarei no concurso”.
d. “Se eu não sou bom em informática, então passarei no concurso”.
e. “Se eu não sou bom em informática, então não passarei no concurso”.
Letra a.
Como já vimos anteriormente, temos uma questão que trabalha a ideia de negação da
condicional:
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Muitos gostam até de brincar chamando essa regra de “REGRA DA AMANTE”. Sabe por
quê? Mantém a primeira E NEGA a segunda.
Brincadeiras à parte, essa é a regra: mantemos a primeira proposição + conectivo E +
negamos a segunda proposição.
Assim, teremos:
CONDICIONAL NEGAÇÃO
“Se eu sou bom em informática, então “Sou bom em informática E NÃO
passarei no concurso”. passarei no concurso”.
Letra e.
Essa é uma questão de probabilidade, então vamos novamente relembrar como calculamos
a probabilidade de um evento ocorrer.
A probabilidade P(A) é calculada sempre por:
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑃(𝐴) =
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
CADERNO DE QUESTÕES
Observe que a questão pediu a probabilidade de que ao menos uma dessas cartas seja da
cor vermelha. Ou seja, pode haver uma, duas, três ou quatro vermelhas.
Primeiro encontramos a quantidade de casos possíveis. Como a ordem não é relevante,
temos uma combinação:
10!
𝑐10,4 =
4! (10 − 4)!
10!
𝑐10,4 =
4! 6!
10 × 9 × 8 × 7 × 6!
𝑐10,4 =
4 × 3 × 2 × 1! 6!
10 × 9 × 8 × 7
𝑐10,4 = = 210
4×3×2×1
Letra c.
Como são três salas e três cores diferentes, podemos representar da seguinte forma:
SALA 1 SALA 2 SALA 3
Letra c.
Em probabilidade, a expressão “ou” representa a soma das probabilidades de os eventos
ocorrerem.
Observe que, independentemente do local onde estão sentados, a chance de qualquer um
receber o envelope na mesa é a mesma, ou seja, uma chance entre os sete lugares
possíveis.
Assim, a probabilidade de João receber o envelope é 1/7, e a probabilidade de Adilson
receber é de 1/7.
1 1 2
Como existe a expressão “ou”, somamos: + = .
7 7 7
Letra b.
Observe que as questões da banca são bem semelhantes. Como já resolvemos em algumas
questões anteriores, a negação de uma condicional é dada por:
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Condicional Negação
“Se gosto de Matemática, então gosto “Gosto de Matemática E NÃO gosto de
de Química” Química”
Letra c.
Proposições são sentenças que podem ser valoradas, ou seja, que admitem julgamento
como verdadeiro ou falso. São orações que possuem sujeito e predicado.
Vale relembrar que são sentenças abertas as frases imperativas, exclamativas e
interrogativas. Sentenças abertas não são proposições.
Com isso, analisemos as alternativas:
a. Redija um texto.
Temos uma frase imperativa. Logo, sentença aberta. Não é proposição.
b. A soma das idades de duas pessoas.
Observe que não podemos valorar a sentença como falso ou verdadeiro, logo temos uma
sentença aberta. Não é proposição.
c. Neymar Jr. fez 10 gols para o time do Barcelona.
Temos um sujeito e um predicado e a sentença pode ser facilmente valorada. É uma
proposição. (nossa alternativa)
d. Qual o percentual de aumento no salário mínimo nos últimos dois anos?
Temos uma frase interrogativa. Logo, sentença aberta. Não é proposição.
CADERNO DE QUESTÕES
254. (2019/INSTITUTO AOCP/CÂMARA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO –
PE/CONTADOR) Considere a seguinte proposição condicional: “Se você usar a pasta dental
XYZ, então seus dentes ficarão mais claros”. Por definição, a recíproca dessa proposição
condicional será dada por
a. “Se você não usou a pasta dental XYZ, então seus dentes não estão mais claros.”
b. “Se você não usou a pasta dental XYZ, então seus dentes estão mais claros.”
c. “Se seus dentes não estão mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.”
d. “Se seus dentes ficaram mais claros, então você usou a pasta dental XYZ.”
Letra d.
Nesse caso, quando a questão pede a recíproca, na verdade ela só quer a implicação. Ou
seja, apenas invertemos a ordem.
𝐴→𝐵
𝐵→𝐴
Assim, teremos:
Condicional Recíproca
“Se você usar a pasta dental XYZ, “Se os seus dentes ficaram mais claros,
então seus dentes ficarão mais claros” então você usou a pasta dental XYZ”
Letra c.
Solicitar a alternativa que não apresenta uma expressão é o mesmo que pedir para marcar
a única proposição dada.
Então, resumindo, temos: Toda proposição é uma oração, com sujeito e predicado. É
também uma oração declarativa e tem um e somente um dos valores lógicos: ou é verdadeira
(V) ou é falsa (F), não ambas.
Ao observar as alternativas, note que a única que possui sujeito e verbo é “A altura de Pedro
é igual a 1,80m.”
Letra a.
Observe que as questões da banca são bem semelhantes. Como já resolvemos em algumas
questões anteriores, a negação de uma condicional é dada por:
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Condicional Negação
“Se Lucas vai à lanchonete, então Maria “Lucas vai à lanchonete E Maria não vai
vai ao cinema.” ao cinema.”
Letra e.
Para resolver essa questão, vamos analisar todas alternativas e comentá-las.
a. ¬ (p ˄ q) é equivalente a (¬ p ˅ ¬ q).
Correto. Essa é a 2ª lei de Morgan. A negação de uma conjunção é dada por uma disjunção.
b. (p → q) é logicamente equivalente a (¬ q → ¬ p).
Correto. Sabemos que existem duas equivalências da condicional, e essa é uma delas.
Consiste em negar as proposições e trocar antecedente com o consequente.
c. Se (p) é F e (q) é V, então (p ˅ q) é V.
Correto. Na tabela-verdade de uma disjunção, para que se tenha verdade, basta que apenas
uma das proposições seja verdadeira.
d. (p ˅ ¬ q) é V sempre que (p) é V e (q) é (V).
Correto. Acabamos de comentar na questão anterior que, em uma disjunção, para que se
tenha verdade, basta que apenas umas das proposições seja verdadeira.
CADERNO DE QUESTÕES
e. Se (p) é F, (q) é V e (r) é V, então ( (¬ p ˄ ¬ q) ˅ r ) é F.
ERRADA. Para ficar mais fácil, vamos substituir os valores, lembrando que se 𝑝 é F, então
¬p é verdadeiro:
( (¬ p ˄ ¬ q) ˅ r )
( (V ˄ F) ˅ V )
Resolvendo a conjunção primeiro:
(F ˅ V) = V
Ou seja, é V, e não F como informa a afirmativa.
Letra c.
Para resolver essa questão, primeiro vamos recapitular algumas definições:
Tautologia: é quando a proposição composta possui somente valor verdade,
independentemente da valoração das proposições simples que a formam.
Contradição: é quando a proposição somente apresenta valores FALSOS.
Contingência: é quando a proposição composta pode ser Falsa ou Verdadeira.
Com isso, podemos analisar as alternativas e verificar qual delas é uma contradição:
a. Uma pessoa mente se e somente se não fala a verdade.
Observe que temos aqui uma Tautologia, pois mentir e não falar a verdade é a mesma coisa,
então sempre terão valorações iguais. Como é uma bicondicional, valorações iguais sempre
resultam em VERDADE.
b. Todos os cachorros são mamíferos, mas nem todos os mamíferos são cachorros.
Temos nessa alternativa uma conjunção, que, dependendo do valor atribuído às proposições
que a formam, pode se tornar verdadeira ou falsa. Logo, temos um caso de contingência.
c. Eu falo a verdade se e somente se eu minto.
Observe que falar a verdade e mentir são ideias contrárias, ou seja, as valorações sempre
serão contrárias. Em uma bicondicional, quando as valorações são diferentes, temos sempre
um resultado FALSO. Portanto, está aqui a nossa CONTRADIÇÃO.
d. Maria vai trabalhar ou Maria não vai trabalhar.
Temos aqui uma disjunção. Apesar de as ideias serem contrárias, sabemos que em uma
disjunção, para se obter verdade, basta que apenas uma das proposições seja verdadeira.
Dessa forma, temos aqui uma TAUTOLOGIA.
e. Um argumento verdadeiro não é falso.
É uma proposição simples. Então não pode ser uma contradição.
CADERNO DE QUESTÕES
259. (2019/INSTITUTO AOCP/UFPB/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Considere as
proposições:
p: Compro um computador.
q: Compro uma tablet.
Letra d.
Temos nessa questão a aplicação da lei de Morgan:
Então, temos ~𝑝 ∧ ~𝑞
NÃO compro um computador E não compro uma tablet.
Letra c.
A única coisa que precisamos saber nessa questão é que o símbolo ~ representa a negação
e o símbolo → representa uma condicional (se... então). Então, reescrevendo:
p → ~ q.
Se está calor, então não é de manhã.
Letra a.
Temos mais uma questão de negação de uma condicional do tipo 𝑃 → 𝑄.
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Errado.
A sentença dada é formada por uma disjunção do tipo 𝑷 ∨ 𝑸. Dessa forma:
~(𝑷 ∨ 𝑸) = (~𝑷 ∧ ~𝑸)
Assim, temos:
Disjunção Negação
x é um número fracionário ou y não é um x não é um número fracionário E y é um
número irracional número irracional
Errado.
Relembrando que a contrapositiva de uma condicional é dada por:
CADERNO DE QUESTÕES
Condicional Contrapositiva
𝑝→𝑞 (~𝑞) → (~𝑝)
Letra b.
Assim como na questão anterior, temos:
Condicional Contrapositiva
𝑝→𝑞 (~𝑞) → (~𝑝)
Sendo a sentença “Se o desconto for de 30%, então comprarei o fogão”, vamos chamar de
p: O desconto for de 30%
q: comprarei o fogão
Logo, a contrapositiva pode ser rescrita como:
Se eu não comprar o fogão, então o desconto não foi de 30%.
Letra d.
Sabemos que sentenças imperativas são consideradas sentenças abertas. Uma sentença
imperativa expressa uma ordem, um conselho, sugestão ou pedido.
Assim, entre as alternativas, a única afirmativa que expressa uma ordem é a letra d.
a. O dia está lindo!
Sentença exclamativa
b. O computador não liga.
Proposição simples.
c. Irá chover no próximo domingo?
Sentença interrogativa.
d. Resolva sua prova com atenção.
Sentença imperativa.
Entre essas proposições, a única classificada como “falsa” no conjunto dos números naturais
é a proposição
a. s.
b. r.
c. q.
d. p.
Letra b.
Primeiro vamos definir o conjunto dos Números Naturais. O conjunto dos Números Naturais
é formado por:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ....
Dizemos que esse conjunto é infinito positivamente.
Dessa forma, vamos analisar as proposições:
• p: “Oito é diferente de nove.”;
Podemos representar como 8 ≠ 9. Isso é verdade no conjunto dos números naturais.
• q: “quatro é menor que oito.”;
Podemos representar como 4 > 8. Isso também é verdade no conjunto dos números naturais.
• r: “Quinze é o quádruplo de três.”;
CADERNO DE QUESTÕES
Podemos representar como 15 = 4 × 3. Essa afirmação é falsa, pois sabemos que 4 × 3 =
12.
• s: “O triplo de nove é igual a vinte e sete.”.
Podemos representar como 3 × 9 = 27. Também temos aqui uma verdade.
Letra a.
Temos aqui mais uma questão de negação, agora uma negação de uma disjunção (ou).
Na sentença dada: “O lápis é azul ou a caneta é vermelha”, vamos chamar de:
P: O lápis é azul
Q: a caneta é vermelha
Para isso, vamos relembrar as leis de Morgan:
Letra d.
Vale lembrar que o conectivo utilizado é o ∨, ou seja, uma disjunção (ou). Então vamos
“juntar” as duas proposições com o conectivo:
A → B ⇔ ¬B ∨ A
Errado.
Temos aqui uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Existem duas
formas de equivalências, vamos relembrá-las:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
É exatamente essa equivalência que a questão quer. A regra é simples: NEGA a primeira +
conectivo ou + MANTÉM a segunda.
Assim, teremos:
𝑨 → 𝑩 ⟺ ¬𝑨 ∨ 𝑩
A ∨ (B ∧ C) ⇔ (A ∧ B) ∨ (B ∧ C)
Errado.
Temos aqui uma questão em que precisamos aplicar a propriedade distributiva. Vamos
relembrá-la.
Propriedade Distributiva: utilizando os conectivos E e OU, pode-se distribuir o conectivo de
fora dos parênteses para dentro.
CADERNO DE QUESTÕES
Conjunção:
𝑃 ∧ (𝑄 ∨ 𝑅) ⟺ (𝑃 ∧ 𝑄) ∨ (𝑃 ∧ 𝑅)
Disjunção:
𝑃 ∨ (𝑄 ∧ 𝑅) ⟺ (𝑃 ∨ 𝑄) ∧ (𝑃 ∨ 𝑅)
Uma proposição é dita composta quando se pode extrair uma parte dela, uma nova
proposição.
Certo.
Uma proposição composta é formada por duas ou mais proposições simples. Então, é sim
possível extrair dela uma nova proposição.
Certo.
Como citado no item anterior, proposição é uma oração que declara algo. Vale lembrar que
a oração declarativa expressa uma declaração afirmativa ou negativa a respeito de algo.
Logo, o item é CERTO.
Errado.
Cada proposição simples possui dois valores possíveis (V ou F). Dessa forma, a quantidade
de linhas de uma tabela-verdade é igual ao arranjo de dois elementos n a n, para n
quantidade de proposições distintas. Logo, temos: 2𝑛
CADERNO DE QUESTÕES
Temos uma potenciação, diferente da multiplicação dada no item.
Certo.
Para resolver essa questão, vamos relembrar a tabela-verdade de uma conjunção:
A B 𝐴∧𝐵
V V V
V F F
F V F
F F F
Observe que a única forma de se obter verdade é quando as duas proposições são
verdadeiras.
Errado.
Vale relembrar que são sentenças abertas as frases imperativas, exclamativas e
interrogativas. Para ser uma proposição, é necessário que seja uma sentença fechada.
I. 7 > 3
II. 3 divide 13
III. 2x – 7 = 15
IV. √7 ∈ Z ?
V. 22 + 3
Letra c.
Para resolver essa questão, vale lembrar que uma proposição é uma sentença declarativa
que pode ser julgada como verdadeira ou falsa. Frases exclamativas, imperativas e
interrogativas não são proposições.
Então, analisando os itens, temos:
I. 7 > 3 (podemos julgar como uma verdade)
II. 3 divide 13 (podemos julgar como FALSO)
III. 2x – 7 = 15 (não sabemos os valores que x pode assumir; sendo assim, não podemos
valorar)
IV. √7 ∈ Z ? (é uma frase interrogativa)
V. 22 + 3 (não é possível valorar)
Assim, as únicas proposições são os itens I e II.
Letra e.
Temos aqui mais uma questão de negação, agora uma negação de uma conjunção (e).
Na sentença dada: “Osvaldo é brasileiro e Lauro é Chileno”, vamos chamar de:
P: Osvaldo é brasileiro
Q: Lauro é Chileno.
Para isso, vamos relembrar as leis de Morgan:
Letra b.
A proposição dada como verdadeira é uma conjunção. Para isso, devemos lembrar a
tabela-verdade da conjunção:
Conjunção:
A B 𝑨∧ 𝑩
V V V
V F F
F V F
F F F
Observe que a única forma de obter verdade é quando ambas as proposições são
verdadeiras. Sendo assim:
“Solange é loura (V) e Mônica é morena (V)”.
Com isso, podemos valorar os itens, mas antes vamos relembrar a tabela-verdade da
disjunção e da condicional também:
Disjunção:
A B 𝑨∨ 𝑩
V V V
V F V
F V V
F F F
CADERNO DE QUESTÕES
Condicional:
A B 𝑨→𝑩
V V V
V F F
F V V
F F V
Observe que na disjunção, para se obter verdade, basta que apenas umas das proposições
seja verdadeira. Já na condicional, a única forma em que NÃO temos verdade é quando o
antecedente é verdadeiro e o consequente é falso (V → F). Então, teremos:
I. Solange não é loura (F) ou Mônica é morena (V).
𝐹∨𝑉 =𝑉
Letra a.
Para resolver essa questão, vamos relembrar algumas regrinhas de negação das
proposições categóricas. São elas:
1ª) negação de TODO = pelo menos um / existe um / algum + NÃO
2ª) negação de ALGUM = nenhum / todo não
3ª) negação de NENHUM = pelo menos um / existe um
Temos aqui a negação de “nenhum” (3ª regra citada), ou seja, há pelo menos um analista
magro.
Letra c.
Note que a sentença dada pode ser representada como:
“Todo parlamentar conhece bem a Constituição”. → Se parlamentar, então conhece bem a
Constituição.
Temos uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Existem duas formas
de equivalências, vamos relembrá-las:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
A regra é simples: NEGA a primeira + conectivo ou + mantém a segunda.
Vamos escrever as duas equivalências possíveis:
“Se parlamentar, então conhece bem a Constituição.”
p: é parlamentar
q: conhece bem a Constituição
Letra e.
A afirmação dada é uma conjunção e a negação de uma conjunção é dada por:
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
CADERNO DE QUESTÕES
Ou seja, negamos as duas proposições e trocamos o conectivo por uma disjunção.
Assim, chamamos de:
p: A criança tomou vacina
q: não chorou
Lembrando que o símbolo ~ é utilizado para negar a proposição, a negação será:
A criança não tomou a vacina OU chorou
Letra b.
O silogismo é o raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições,
das quais se obtém por inferência uma terceira.
Foram dadas as duas premissas:
Minha mãe vai à missa todos os dias úteis.
Hoje é segunda-feira. (segunda-feira é um dia útil da semana).
Letra a.
Temos aqui uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Existem duas
formas de equivalências, vamos relembrá-las:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
CADERNO DE QUESTÕES
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
A regra é simples: NEGA a primeira + conectivo ou + mantém a segunda.
Letra d.
Essa é uma questão que trabalha a ideia da negação de uma proposição. Então, vamos
relembrar a negação de uma condicional (se... então):
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Condicional Negação
SE PRATICO ESPORTES, ENTÃO FICO Pratico esportes e não fico feliz.
FELIZ.
Letra c.
A proposição dada é uma conjunção e a negação de uma conjunção, como já vimos, é dada
por:
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
Ou seja, negamos as duas proposições e trocamos o conectivo por uma disjunção (ou).
Assim, teremos:
Conjunção Negação
“Renato viajou e não telefonou para sua Renato não viajou OU telefonou para sua
mãe”. mãe.
Letra c.
A sentença dada é uma condicional, porém existe uma disjunção (ou) no seu antecedente.
Então, podemos representar a sentença por:
“Se corro ou faço musculação, então fico cansado”.
(𝑎 ∨ 𝑏) → 𝑐
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
CADERNO DE QUESTÕES
Vale lembrar que a negação de uma disjunção é dada por uma conjunção. Assim, teríamos:
“Se não fico cansado, então não corro e não faço musculação”.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
A regra é simples: NEGA a primeira + conectivo ou + mantém a segunda.
Então teríamos:
Não corro e não faço musculação ou fico cansado.
Letra b.
Temos mais uma conjunção e a negação de uma conjunção, como já vimos, é dada por:
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
Ou seja, negamos as duas proposições e trocamos o conectivo por uma disjunção (ou).
Assim, teremos:
Conjunção Negação
Rubens tem mais de 18 anos e sabe Rubens não tem mais de 18 anos ou não
dirigir sabe dirigir
Letra e.
Assim como na questão anterior:
CADERNO DE QUESTÕES
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
Ou seja, negamos as duas proposições e trocamos o conectivo por uma disjunção (ou).
Assim, teremos:
Conjunção Negação
João não tomou café e saiu de casa João tomou café ou não saiu de casa
Letra d.
Essa é uma questão que trabalha a ideia da negação de uma proposição CONDICIONAL.
Observe que ela pode ser representada como:
𝑎 → (𝑏 ∨ 𝑐)
𝑎: não estou cansado
𝑏: vejo televisão
𝑐: vou ao cinema
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
Letra d.
Temos mais uma questão de silogismo, que é o raciocínio dedutivo estruturado formalmente
a partir de duas proposições, das quais se obtém por inferência uma terceira.
Vamos resolver essa questão analisando as alternativas dadas, de modo a eliminar as
erradas.
Letra a.
Para resolver essa questão, vamos relembrar algumas regrinhas de negação das
proposições categóricas.
1ª) negação de TODO = pelo menos um / existe um / algum + NÃO
2ª) negação de ALGUM = nenhum / todo não
3ª) negação de NENHUM = pelo menos um / existe um
Dessa forma, queremos a negação de nenhum, ou seja, a nossa 3ª regra (pelo menos um /
existe um).
Entre as alternativas: “Há, pelo menos, um pescador que sabe nadar”.
CADERNO DE QUESTÕES
Letra c.
Assim como vimos na questão anterior, para resolver essa questão, precisamos saber de
algumas regrinhas de negação das proposições categóricas. São elas:
1ª) negação de TODO = pelo menos um / existe um / algum + NÃO
2ª) negação de ALGUM = nenhum / todo não
3ª) negação de NENHUM = pelo menos um / existe um
A sentença dada é a negação de TODO. Dessa forma, pode ser: pelo menos um / existe um
/ algum + NÃO.
Temos: Todo A é B. E a sua negação: Algum A não é B.
Logo: “Algum soteronito não é soteronoso”.
Letra e.
A sentença dada é uma conjunção e a negação de uma conjunção é dada por:
Conjunção Negação
𝑝∧𝑞 (~𝑝) ∨ ~(𝑞)
Conjunção Negação
ESTE MÊS TEM 31 DIAS E O MÊS QUE Este mês NÃO tem 31 dias OU o mês que
VEM TAMBÉM TERÁ” vem não terá 31 dias”
III – IADES
Letra e.
Essa é uma questão de probabilidade. Então, vamos relembrar como fazemos para calculá-
la.
A probabilidade P(A) é calculada sempre por:
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑃(𝐴) =
𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
O jogo termina quando todas as cartas pares saem. Temos cinco cartas pares: 2, 4, 6, 8, 10.
Sabendo que existem 10 resultados possíveis, a probabilidade de uma participante
5
apresentar uma carta par é de 10. Simplificando, temos:
5÷5 1
=
10 ÷ 5 2
Então, para que o jogo termine na terceira jogada, todos os três participantes devem
apresentar cartas pares somente na terceira jogada. Dessa forma, teremos:
1 1 1 1
× × =
2 2 2 8
1
Logo, a probabilidade de os três jogarem uma carta par na mesma jogada é igual a 8 .
CADERNO DE QUESTÕES
Dessa forma, na primeira e na segunda jogada, os três participantes não podem jogar
somente cartas pares. Então, temos o complementar dá a probabilidade de os três jogarem
uma carta par na mesma jogada.
8 1 7
− =
8 8 8
Ou seja, a probabilidade de os três não jogarem três cartas pares é igual a 7/8. Então, temos:
1ª rodada: 7/8;
2ª rodada: 7/8
3ª rodada: 1/8
7 7 1 49
× × =
8 8 8 512
Em uma rua, há três casas, como mostra a figura apresentada. Cada casa possui uma
moradora e uma cor diferente. Sabe-se que:
1) Maria mora à direita de quem mora na casa vermelha;
2) Amanda mora na casa Y;
3) Daniela mora na casa azul; e
4) uma das casas é amarela.
Letra a.
Essa é uma questão que exige raciocínio lógico para responder o problema. Note que foram
dadas as instruções e que devem ser encaixadas de forma que não haja contradições. Dessa
forma, vamos fazer passo a passo para melhor visualização.
A primeira informação que vamos usar é: Amanda mora na casa Y.
A segunda informação que vamos utilizar é: Maria mora à direita de quem mora na casa
vermelha;
CADERNO DE QUESTÕES
Observe que existem duas casas que estão à direita: y está à direita de x, e z está à direita
de y. Porém, y já possui moradora; logo, a casa de Maria é z, e y será vermelha. Também
podemos concluir que a casa que sobrou será a casa de Daniela.
As próximas informações a serem usadas são: Daniela mora na casa azul; e uma das casas
é amarela.
Assim, teremos:
Letra d.
Esse é o tipo de questão que podemos resolver rapidamente se utilizarmos a construção de
diagramas.
A primeira sentença dada: “todos os ricos são felizes”. Note que o conjunto de ricos está
totalmente inserido dentro do conjunto de felizes.
A próxima sentença: “alguns felizes são pobres”. Ou seja, existe uma parte do conjunto de
pobres que está dentro do conjunto de felizes, porém existe uma parte que está fora também.
CADERNO DE QUESTÕES
As duas últimas informações são: “alguns militares são ricos” e “o pai de Davi é feliz”.
Letra d.
Observe que as acusações foram as seguintes:
O preso B está mentido – disse o preso A. Então: A acusa B.
O preso C está mentindo – disse o preso B. Então: B acusa C.
O preso A e o preso B estão mentindo – disse o preso C. Então: C acusa A e B.
Observe que, se C falar a verdade, A falará uma verdade, o que é uma contradição, visto
que C disse que B também está mentindo. Dessa forma, podemos concluir que C está
mentido e que A também está mentindo. Logo o único que fala a verdade é B.
Se as proposições p e q têm valor lógico verdadeiro, então a proposição que tem valor lógico
verdadeiro é a seguinte:
a. se o perito é contador, então o jovem não é técnico em contabilidade.
b. O perito não é contador e o jovem é técnico em contabilidade.
c. O perito não é contador se, e somente se, o jovem não é técnico de contabilidade.
d. O perito não é contador ou o jovem não é técnico em contabilidade.
e. O perito é contador e o jovem não é técnico em contabilidade.
Letra c.
Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrarmos a proposição verdadeira.
a. se o perito é contador, então o jovem não é técnico em contabilidade.
Podemos representar a sentença por: 𝑝 → ~𝑞. Ou seja, 𝑉 → 𝐹.
Temos aqui uma condicional. Vamos relembrar a tabela-verdade de uma condicional.
Condicional:
A B 𝑨
→ 𝑩
V V V
V F F
F V V
F F V
Observe que a única forma de se obter falso é 𝑉 → 𝐹. Então, a proposição possui valor lógico
falso.
c. O perito não é contador se, e somente se, o jovem não é técnico de contabilidade.
Podemos representar a sentença por: ~𝑝 ⟷ ~𝑞. Ou seja, 𝐹 ⟷ 𝐹.
Temos aqui uma bicondicional. Vamos relembrar a tabela-verdade de uma bicondicional:
Bicondicional:
A B 𝑨⟷ 𝑩
V V V
V F F
F V F
F F V
Observe que as duas proposições devem ter a mesma valoração para obtermos uma
verdade. Logo, essa é a nossa alternativa correta.
A única forma de se obter FALSO é se as duas proposições forem falsas. Então, temos uma
proposição falsa nessa alternativa.
Letra e.
Para resolver essa questão, vamos relembrar algumas regrinhas de negação das
proposições categóricas. São elas:
1ª) negação de TODO = pelo menos um / existe um / algum + NÃO
2ª) negação de ALGUM = nenhum / todo não
3ª) negação de NENHUM = pelo menos um / existe um
Temos aqui a negação de “todos”, então temos a 1ª regra citada. Ou seja, pelo menos um
contador é mau matemático.
Letra e.
O que precisamos saber para resolver essa questão é que existem várias formas de
representar uma condicional (se..., então).
Uma condicional é formada pela seguinte estrutura: 𝐴𝑛𝑡𝑒𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 → 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒
O conectivo utilizado na sentença dada foi “pois”, que é um sinônimo da condicional. Temos
algo do tipo:
“A, pois B”.
Observe que B será o argumento (antecedente) para a conclusão (consequente), que será
A. Então, podemos escrever a condicional como 𝐵 → 𝐴.
Assim, reescrevendo na forma da condicional, teríamos: Se é um candidato estudioso e
candidatos estudiosos passam no concurso, então o bancário será aprovado no concurso.
CADERNO DE QUESTÕES
Como vimos, A será o consequente, ou seja, a conclusão. Podemos concluir então que o
“bancário será aprovado no concurso”.
Letra c.
Primeiro passo a ser dado é valorar as sentenças fornecidas como verdadeiras ou falsas.
A: O número 10 é ímpar;
A possui valor lógico F, pois sabemos que 10 é um número PAR.
Letra a.
Precisamos conhecer a simbologia da estrutura lógica para resolver essa questão.
∧: representa conjunção, usa-se o conectivo “E”.
~: é a negação de algo. Quando usada na frente de parênteses, pode ser lida como “não é
verdade que”.
Logo, “Não é verdade que Tony fala inglês e que Antônio não fala português.”.
Letra c.
Para resolver essa questão, vamos relembrar algumas regrinhas de equivalência das
proposições categóricas.
1ª) Nenhum A é B é equivalente a “Todo A não é B”.
2ª) Todo A é B é equivalente a “Nenhum A não é B”.
3ª) Algum A não é B é equivalente a “Nem todo A é B”.
Vale também lembrar que são equivalentes os termos “algum”, “pelo menos um” e “existe
um”.
Com isso, temos que, se todo acriano é brasileiro, então “pelo menos um”, pelo menos dois,
pelo menos três, e assim por diante, será brasileiro.
Letra b.
Para resolver essa questão, devemos saber que “~” representa negação e que “∨” é uma
disjunção. Como já vimos anteriormente, a única forma para se obter valor lógico F em uma
disjunção é quando as duas proposições dadas são falsas. Assim, podemos preencher a
tabela:
𝑝 𝑞 ~𝑞 𝑝 ∨ ~𝑞 ~(𝑝 ∨ ~𝑞)
V V F V F
V F V V F
F V F F V
F F V V F
Letra d.
Observe que “Ricardo não é arquiteto” é a negação de p. Logo, podemos representá-la como
~𝑝. O conectivo utilizado foi uma conjunção “e”, que é representada pelo símbolo ∧. Dessa
forma, temos:
Ricardo não é arquiteto e Fernando é acriano → ~𝑝 ∧ 𝑞.
Letra a.
O conectivo utilizado é uma disjunção exclusiva “ou... ou”. Então, antes de responder a
questão, vamos relembrar a tabela-verdade de uma disjunção exclusiva:
Disjunção Exclusiva:
A B 𝑨∨ 𝑩
V V F
V F V
F V V
F F F
Ou seja, para se obter verdade, as duas proposições devem ter valoração diferentes. Com
isso, vamos analisar as sentenças dadas.
1) ou a calça é azul, ou o vestido é azul;
Observe que pelo menos uma das sentenças deverá ser verdadeira. Logo, a camisa não
poderá ser azul.
2) ou a camisa é azul, ou a calça é branca;
Como vimos no item anterior, a camisa não pode ser azul. Então, a proposição verdadeira é
“a calça é branca”.
3) ou a calça é branca, ou o vestido é branco.
Como apenas uma proposição deve ser verdadeira e sabendo que a calça é branca, então
o vestido não poderá ser branco, o que remete ao item 1. Logo, o vestido é azul e a camisa
é vermelha.
CADERNO DE QUESTÕES
Nesse caso, as cores da calça, da camisa e do vestido são, respectivamente, branca,
vermelha e azul.
Sabendo-se que eu não me casei e não fiquei feliz, assinale a alternativa correta.
a. O público não aplaudiu.
b. O instrumento não estava afinado.
c. Eu não consegui dinheiro.
d. Eu não toquei bem.
e. Eu não comprei uma bicicleta.
Letra a.
Devemos sempre pressupor que as premissas dadas são VERDADEIRAS. Então, em
questões como estas, para valorar de forma correta, devemos sempre procurar uma
premissa em que é possível valorar as duas premissas simultaneamente já sabendo que
levarão ao valor lógico da sentença verdadeiro.
Observe que foi dada a sentença “eu não me casei e não fiquei feliz”. Temos aqui uma
conjunção e sabemos que a única forma de se obter verdade é com as duas premissas que
formam essa sentença sendo verdadeiras: 𝑉 ∧ 𝑉 = 𝑉.
Então: eu não me casei (V) e não fiquei feliz (V).
As demais sentenças fornecidas são condicionais, em que a única forma de se obter FALSO
é quando encontramos a valoração 𝑉 → 𝐹.
Dessa forma, vamos valorar o item 2, que possui uma sentença cuja valoração já
conhecemos:
2) Se o público aplaude (F), eu fico feliz (F).
𝐹→𝐹=V
Sabemos que a equivalência lógica de uma condicional do tipo 𝑝 → 𝑞 pode ser representada
como ~𝑞 → ~𝑝. Sendo assim:
“se eu NÃO fico feliz (V), então o público NÃO aplaudiu (V)”
Então, já encontramos a nossa alternativa correta: o público não aplaudiu.
Letra a.
Para resolver essa questão, vamos relembrar algumas regrinhas de negação das
proposições categóricas. São elas:
1ª) negação de TODO = pelo menos um / existe um / algum + NÃO
2ª) negação de ALGUM = nenhum / todo não
3ª) negação de NENHUM = pelo menos um / existe um
Temos aqui a negação de “todos”, então temos a 1ª regra citada. Ou seja, “Pelo menos um
analista de tecnologia da informação não é bom desenvolvedor.”
Letra c.
Temos aqui uma questão da propriedade de equivalência da condicional. Existem duas
formas de equivalências, vamos relembrá-las:
Dada uma condicional no formato: 𝑝 → 𝑞
1ª equivalência: ~𝑞 → ~𝑝
Essa é a chamada contrapositiva, na qual cabe negar as duas proposições e inverter o
antecedente com o consequente.
2ª equivalência: ~𝑝 ∨ 𝑞
A regra é simples: NEGA a primeira + conectivo ou + MANTÉM a segunda.
Então vamos aplicar as duas equivalências possíveis:
“Se Manoel instalou a rede de computadores, então Joaquim configurou a rede de
computadores”.
1ª) Se Joaquim NÃO configurou a rede de computadores, então Manoel NÃO instalou a rede
de computadores.
2ª) Manoel NÃO instalou a rede de computadores OU Joaquim configurou a rede de
computadores.
310. (2019/IADES/CRF-TO/ANALISTA DE TI) Suponha que Pedro, Paulo e José são três
analistas de tecnologia da informação, que trabalham no desenvolvimento de uma nova rede
CADERNO DE QUESTÕES
de computadores para o Conselho Regional de Farmácia do Brasil. A respeito dos três, foram
feitas as seguintes afirmações:
I – Se Pedro não projetou a rede, então Paulo configurou a rede;
II – Se Pedro projetou a rede, então José não instalou a rede.
Letra e.
Temos:
I – Se Pedro não projetou a rede, então Paulo configurou a rede;
II – Se Pedro projetou a rede, então José não instalou a rede.
C: José instalou a rede de computadores
Observe que a conclusão é dada é uma proposição simples, então começamos por ela, pois
sabemos que ela possui valoração V.
As duas premissas dadas são condicionais, então vamos valorá-las, a partir da conclusão,
de forma a evitar situações do tipo 𝑉 → 𝐹, pois sabemos que essa é a única forma de se
obter valoração F em uma condicional:
I – Se Pedro não projetou a rede (V), então Paulo configurou a rede (V);
II – Se Pedro projetou a rede (F), então José não instalou a rede (F).
C: José instalou a rede de computadores (V).
Letra c.
Temos aqui uma disjunção (ou), então vamos novamente olhar a tabela da disjunção:
Disjunção
A B 𝑨∨ 𝑩
V V V
CADERNO DE QUESTÕES
V F V
F V V
F F F
Observe que a única forma para obter FALSO é quando as duas proposições são falsas.
Então, temos:
“O sistema operacional é o Linux (F) ou o editor de textos não é o Word (F).”
Assim, concluímos como verdades:
O sistema operacional não é Linux.
O editor de texto é word.
Analisando as alternativas:
a. o sistema operacional é o Linux e o editor de textos é o Word.
𝐹∧𝑉 =𝐹
b. o sistema operacional não é o Linux e o editor de textos não é o Word.
𝐹∧𝐹 =𝐹
c. se o sistema operacional é o Linux, então o editor de textos é o Word.
𝐹→𝑉=𝑉
d. se o sistema operacional não é o Linux, então o editor de textos não é o Word.
𝑉→𝐹=𝐹
e. o sistema operacional é o Linux e o editor de textos não é o Word.
𝐹∧𝑉 =𝐹
Letra a.
Temos uma questão que exige o conhecimento das Leis de Morgan. A questão quer saber
a negação da sentença dada. Para isso, vamos relembrar as leis de Morgan:
Letra e.
Sabemos que uma condicional é representada pelo conectivo “se... então” e pelo símbolo →.
Será formada por:
Antecedente→ Consequente.
Com isso, temos que o que está à esquerda de → é sempre condição suficiente e o que está
à direita é sempre condição necessária. ( 𝑝 → 𝑞).
Observe que a sentença dada possui no consequente uma proposição composta que é uma
disjunção. Então, podemos escrevê-la como:
“Se aprender matemática, então estuda ou gosta.”
Condição necessária: estudar OU gostar de matemática
Condição suficiente: aprender matemática
Letra b.
A sentença dada é uma conjunção. Para que se obtenha verdade em uma conjunção, é
necessário que as duas proposições simples que a formam sejam verdadeiras:
João é arquiteto (V) e Maria é engenheira civil (V).
CADERNO DE QUESTÕES
Com isso, vamos analisar as alternativas apresentadas:
a. João é arquiteto (V) e Maria não é engenheira civil (F).
𝑉∧𝐹 =𝐹
b. Se João não é arquiteto (F), então Maria é engenheira civil (V).
𝐹→𝑉=𝑉
c. Se João é arquiteto (V), então Maria não é engenheira civil (F).
𝑉→𝐹=𝐹
d. João não é arquiteto (F) ou Maria não é engenheira civil (F).
𝐹∨𝐹 =𝐹
e. João não é arquiteto (F) e Maria não é engenheira civil. (F)
𝐹∧𝐹 =𝐹
a. Se João não gozará de suas férias em janeiro, então Maria gozará de suas férias em
fevereiro.
b. Se João não gozará de suas férias em janeiro, então Maria não gozará de suas férias em
fevereiro.
c. Se João gozará de suas férias em janeiro, então Maria não gozará de suas férias em
fevereiro.
d. João gozará de suas férias em janeiro e Maria não gozará de suas férias em fevereiro.
e. João não gozará de suas férias em janeiro ou Maria não gozará de suas férias em
fevereiro.
Letra d.
Essa é uma questão que trabalha a ideia da negação de uma proposição. Então, vamos
relembrar a negação de uma condicional (se... então):
Condicional Negação
𝑝→𝑞 𝑝 ∧ (~𝑞)
CONDICIONAL NEGAÇÃO
Se João gozará de suas férias em janeiro, João gozará de suas férias em janeiro e
então maria gozará de suas férias em Maria não gozará de suas férias em
fevereiro. fevereiro.
CADERNO DE QUESTÕES
Dez leitos de uma unidade de terapia intensiva, identificados pelas letras de A até J, estão
dispostos conforme a figura apresentada.
Armando está no leito G e não possui vizinhos ao lado, mas, à frente dele, está Ivan. Gabriel
está no lado leste, também sem vizinhos ao lado. Luiz está em frente a Gabriel; e Fernando,
ao lado de Luiz. Nesse caso hipotético, Fernando está no leito.
a. C ou D.
b. D ou E.
c. H ou I.
d. H ou J.
e. I ou J.
Letra e.
A melhor forma de resolver esse tipo de questão é utilizando desenhos e seguindo passo a
passo as informações dadas.
A primeira informação que vamos utilizar será: Armando está no leito G e não possui vizinhos
ao lado, mas, à frente dele, está Ivan.
A próxima informação que temos é: Gabriel está no lado leste, também sem vizinhos ao
lado. Então ele pode estar em D ou em E para não ter vizinhos ao lado.
CADERNO DE QUESTÕES
Outra informação é que Luiz está em frente a Gabriel, ou seja, no leito I, caso Gabriel esteja
em D, ou no leito J, caso Gabriel esteja em E.
E a última informação é que Fernando está ao lado de Luiz. Então, podemos concluir que
ele pode estar em I ou em J, dependendo de onde está Gabriel.
Letra b.
Note que temos uma condicional e uma disjunção. Então vamos novamente relembrar a
tabela-verdade de cada uma.
Disjunção:
A B 𝑨∨ 𝑩
V V V
V F V
F V V
F F F
Condicional
A B 𝑨→ 𝑩
V V V
V F F
F V V
F F V
Letra a.
Sabemos que uma condicional é representada pelo conectivo “se... então” e pelo símbolo →.
Será formada por:
Antecedente→ Consequente.
Com isso, temos que o que está à esquerda de → é sempre condição suficiente e o que está
à direita é sempre condição necessária. ( 𝑝 → 𝑞).
Observe que a sentença dada possui no antecedente uma proposição composta que é uma
conjunção. Então, podemos escrevê-la como:
(P ˄ R) → Q
Se trabalha há mais de 30 anos e é mulher, então aposenta-se com salário integral.
Condição necessária: aposentar-se com salário integral.
Condição suficiente: trabalhar mais de 30 anos e ser mulher
CADERNO DE QUESTÕES
319. (2018/IADES/ARCON-PA/ASSISTENTE TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS
PÚBLICOS) Considere as proposições a seguir.
1) Se Amanda vai ao parque, não está calor;
2) Se está calor, Jorge toma um suco gelado;
3) Se Jorge vai ao parque, Amanda fica em casa.
Sabendo que Amanda não fica em casa e que Jorge toma um suco gelado, infere-se que
a. está calor.
b. Amanda vai ao parque.
c. Jorge fica em casa.
d. Jorge não vai ao parque.
e. não está calor.
Letra d.
Temos três premissas e uma conclusão:
P1) Se Amanda vai ao parque, não está calor;
P2) Se está calor, Jorge toma um suco gelado;
P3) Se Jorge vai ao parque, Amanda fica em casa.
C: Amanda não fica em casa e Jorge toma um suco gelado.
Vamos valorar as premissas a partir da conclusão, pois, admitindo que é uma verdade, em
uma conjunção a única forma de se obter verdade é quando as duas proposições são
verdades.
C: Amanda não fica em casa (V) e Jorge toma um suco gelado (V).
A próxima sentença a ser analisada é a P3. Por ser uma condicional, não podemos ter 𝑉 →
𝐹 = 𝐹.
P3) Se Jorge vai ao parque (F), Amanda fica em casa (F).
Observe que as sentenças P1 e P2 não podem ser valoradas, pois não temos informações
suficientes.
P1) Se Amanda vai ao parque (?), não está calor (?);
P2) Se está calor (?), Jorge toma um suco gelado (V);
Logo, com as informações que temos, podemos concluir que Jorge não vai ao parque.
Letra e.
Podemos resolver essa questão utilizando o desenho de diagramas.
Letra a.
Vamos organizar as informações.
P1) a + b = u → a = z + w
P2) a ≠ 5 ˄ u = 12
P3) a = z → b = 7
C) w = 0
Olhando para P2, temos uma conjunção e, para que a sentença seja verdadeira, é
necessário que as duas proposições sejam verdades. Logo:
a ≠ 5 (V) ˄ u = 12 (V)
Substituindo esses valores em P1, temos:
P1) a + b = u
5 + b= 12
b ≠ 12-5
b≠7
Olhando para P3, podemos afirmar que o consequente da condicional será Falso, o que
obriga que o antecedente também seja falso para não haver 𝑉 → 𝐹:
P3) a = z (F)→ b = 7(F)
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que cada colaborador trabalhará
a. 5 horas.
b. 3 horas e 52 minutos.
c. 4 horas.
d. 5 horas e 20 minutos.
e. 4 horas e 48 minutos.
Letra e.
Observe que o horário será de 8h às 16h. Então, podemos concluir que serão 8 horas de
evento. Essas 8h deverão ser divididas pelos 20 colaboradores. Vamos transformar essas
horas em minutos para facilitar o entendimento:
8ℎ = 8 × 60 = 480 𝑚𝑖𝑛
480𝑚𝑖𝑛 ÷ 20 = 24 𝑚𝑖𝑛 para cada funcionário.
Letra a.
Temos uma questão que exige o conhecimento das Leis de Morgan. A questão quer saber
a negação da sentença dada. Para isso, vamos relembrar as leis de Morgan:
“Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles; porque o Senhor
vosso Deus é quem vai convosco. Não vos deixará, nem vos desamparará.”
Deuteronômio 31:6
Abraço e bons estudos.
GABARITO
1. c
2. E
3. e
4. E
5. C
6. E
7. c
8. C
9. c
10. E
11. C
12. E
13. E
14. E
15. E
16. C
17. E
18. b
19. a
20. e
21. d
22. d
23. E
24. C
25. a
26. c
27. E
28. C
29. C
30. d
31. a
32. E
33. C
34. E
CADERNO DE QUESTÕES
35. C
36. E
37. d
38. d
39. e
40. d
41. c
42. b
43. a
44. E
45. E
46. E
47. C
48. C
49. C
50. C
51. C
52. a
53. e
54. d
55. a
56. c
57. d
58. b
59. b
60. d
61. a
62. C
63. C
64. E
65. E
66. C
67. C
68. C
69. E
70. E
71. E
72. E
73. C
74. C
75. E
76. c
77. d
78. e
CADERNO DE QUESTÕES
79. a
80. d
81. a
82. C
83. c
84. E
85. C
86. C
87. C
88. E
89. E
90. a
91. a
92. e
93. c
94. C
95. E
96. E
97. E
98. E
99. E
100. C
101. E
102. C
103. e
104. E
105. C
106. C
107. e
108. c
109. d
110. e
111. e
112. b
113. d
114. a
115. b
116. d
117. c
118. d
119. d
120. c
121. e
122. e
CADERNO DE QUESTÕES
123. a
124. e
125. C
126. C
127. C
128. C
129. e
130. e
131. e
132. e
133. d
134. a
135. b
136. b
137. c
138. c
139. d
140. e
141. a
142. b
143. e
144. E
145. E
146. b
147. d
148. a
149. b
150. a
151. d
152. c
153. a
154. C
155. b
156. c
157. c
158. E
159. b
160. E
161. E
162. E
163. C
164. C
165. e
166. C
CADERNO DE QUESTÕES
167. E
168. C
169. C
170. C
171. C
172. E
173. E
174. C
175. C
176. C
177. C
178. E
179. E
180. C
181. C
182. C
183. e
184. b
185. d
186. E
187. E
188. c
189. E
190. d
191. b
192. C
193. E
194. C
195. E
196. C
197. E
198. E
199. d
200. e
201. b
202. c
203. E
204. E
205. C
206. E
207. C
208. C
209. C
210. C
CADERNO DE QUESTÕES
211. C
212. E
213. C
214. C
215. E
216. C
217. E
218. C
219. C
220. C
221. C
222. C
223. d
224. C
225. E
226. C
227. e
228. c
229. b
230. e
231. c
232. a
233. e
234. e
235. c
236. e
237. b
238. b
239. d
240. b
241. d
242. d
243. b
244. a
245. b
246. b
247. d
248. a
249. e
250. c
251. c
252. b
253. c
254. d
CADERNO DE QUESTÕES
255. c
256. a
257. e
258. c
259. d
260. c
261. a
262. E
263. E
264. b
265. d
266. b
267. a
268. d
269. E
270. E
271. C
272. C
273. E
274. C
275. E
276. c
277. e
278. b
279. a
280. c
281. e
282. b
283. a
284. d
285. c
286. c
287. b
288. e
289. d
290. d
291. a
292. c
293. e
294. e
295. a
296. d
297. d
298. c
CADERNO DE QUESTÕES
299. e
300. e
301. c
302. a
303. c
304. b
305. d
306. a
307. a
308. a
309. c
310. e
311. c
312. a
313. e
314. b
315. d
316. e
317. b
318. a
319. d
320. e
321. a
322. e
323. a