7-Anatomia II
7-Anatomia II
7-Anatomia II
MÓDULO II
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
PLANO DE ENSINO
I – IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Enfermagem II
DISCIPLINA: Anatomia e Fisiologia Humana II
II – EMENTA
Anatomia Geral; Anatomia dos Sistemas: Esquelético, Articular, Muscular, Respiratório, Digestório,
Circulatório, Urinário e Genital; Glândulas Endócrinas; Tegumento Comum; Sistema Nervoso.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
• Vulva e vagina;
• Fisiologia do ciclo menstrual;
• Fisiologia da reprodução.
V – AVALIAÇÃO
VI – TÉCNICAS DE ENSINO
A recuperação poderá ser de forma paralela aos estudos entre a primeira e a segunda etapa,
na semana seguinte às provas.
O aluno deverá pegar o material de recuperação com o professor e estudar o conteúdo
programático da disciplina e solucionar dúvidas com a assistência dos docentes com horário
agendado. Para o trabalho de recuperação o aluno deverá responder 20 questões objetivas e 05
questões discursivas inerentes ao conteúdo ministrado.
No final do semestre, caso o aluno não alcance o mínimo necessário para aprovação (60%)
estará de recuperação final. Neste momento, anulam-se os resultados do semestre e o discente
deverá realizar uma prova cumulativa do conteúdo no valor de 50,0 pontos e um trabalho de
recuperação de 50,0. A somatória destes resultados deve ser igual ou superior a 60,0 pontos para
aprovação. Caso contrário, o aluno fica dependente nesta disciplina.
VIII – REFERÊNCIAS
- BÁSICA:
MOORE, L. M.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007, 1021p.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, 590 p.
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
- COMPLEMENTAR:
DANGELO, J. S.; FATINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007, 763 p.
DRACE, R. L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. W. M. Grãs: anatomia para estudantes. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005, 1136 p.
MELO, S.R. Neuroanatomia: pintar para aprender. São Paulo: Roca, 2010. 200p.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta: atlas de anatomia humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 2 v.
WATANABE, I. Erhart: elementos de anatomia humana. 10.ed. São Paulo: Atheneu, 2009, 280 p.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
_ /_ /_ _ _ pontos _ pontos
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
Órgãos Anexos:
• Glândulas Parótidas
• Glândulas Submandibulares
• Glândulas Sublinguais
• Fígado
• Pâncreas
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1.2 BOCA
1.2.1 BOCA
A boca também referida como
cavidade oral ou bucal é formada
pelas bochechas (formam as paredes
laterais da face e são constituídas
externamente por pele e internamente
por mucosa), pelos palatos duro
(parede superior) e mole (parede
posterior) e pela língua (importante
para o transporte de alimentos,
sentido do gosto e fala). O palato mole
se estende posteriormente na
cavidade bucal como a úvula, que é
uma estrutura com forma de letra V e
que está suspensa na região superior
e posterior da cavidade bucal. O
órgão sede da mastigação e
insalivação Apresenta como órgãos
anexos:os dentes, a língua e as
glândulas salivares.
1.2.2 DENTES
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1.2.3 LÍNGUA
A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de
auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva
do corpo da mandíbula.
Papilas Linguais - são projeções do cório, abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores
da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas são: papilas
valadas, fungiformes, filiformes e simples.
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1.3.2 ESÔFAGO
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago.
Se localiza posteriormente à traquéia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o
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diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede
cerca de 25 centímetros de comprimento.
O esôfago é formado por três porções:
Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia.
Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo
(mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral).
Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a
impressão esofágica.
1.3.3 ESTÔMAGO
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sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de
superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares,
vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar
entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9
metros).
O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a
junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
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Intestino Grosso
1.4.1 FÍGADO
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera
abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando
mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à
esquerda. Pesa cerca de 1,500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto
O fígado é dividido em lobos. A face diafragmática apresenta um lobo direito e um lobo
esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é
estabelecida pelo ligamento falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão
fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado.
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A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar
para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando
gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino
para a digestão e absorção.
Outras funções do fígado são:
Metabolismo dos carboidratos;
Metabolismo dos lipídios;
Metabolismo das proteínas;
Processamento de fármacos e hormônios;
Excreção da bilirrubina;
Excreção de sais biliares;
Armazenagem;
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Fagocitose;
Ativação da vitamina D.
1.4.3 PÂNCREAS
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no
duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que
entram no sangue. O
pâncreas produz
diariamente 1200 –
1500ml de suco
pancreático.
O pâncreas
divide-se em cabeça
(aloja-se na curva do
duodeno), colo, corpo
(dividido em três
partes: anterior,
posterior e inferior) e
cauda.
Pâncreas
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Digestão na boca: Na boca ocorre o início da digestão do amido, que é transformado em maltose,
por ação da saliva, uma enzima chamada ptialina ou amilase salivar, que atua com o pH neutro
da boca.
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As principais substâncias do
suco gástrico são:
Renina: É uma enzima que atua na desnaturação da caseína (proteína), facilitando a coagulação
do leite.
Obs.: Mucina Gástrica: É uma glicoproteína que protege a mucosa do estômago contra a ação
corrosiva do ácido clorídrico.
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a) Bile: É produzida no fígado, armazenada na vesícula biliar e lançada para o duodeno pelo canal
colédoco, com função de emulsionar as gorduras, facilitando a ação das lípases (enzimas que
digerem lipídios).
b) Suco pancreático: É produzido no pâncreas e lançado para o duodeno pelo canal de Wirsung,
contendo íons bicarbonato e as seguintes enzimas digestivas.
c) Suco entérico: É produzido no próprio intestino e apresenta-se formado pelas seguintes enzimas
digestivas:
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TESTES
04 - Associe as
colunas: _ Digere os lipídios.
(a) Ptialina. _ Digere amido.
(b) Pepsina. _ Protege o estômago contra a ação do suco
(c) Bile. gástrico.
(d) Lipase. _ Propicia o meio ideal para as enzimas do
(e) Mucina. estômago agirem.
(f) HCI. _ Emulsiona lipídios.
_ Digere proteínas.
1. Boca
2. Esôfago I. bile.
II. pepsina.
3. Estômago III. lipases
4. Duodeno IV. tripsina
V. amilase pancreática
5. Jejuno
VI. ptialina.
6. Íleo
7. Ceco
8. Colo ascendente
9. Colo descendente
10. Sigmóide
11. Reto
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08 – A digestão das proteínas nos vertebrados envolve várias enzimas. Dentre elas, podemos
citar:
a) pepsina, secretada pela mucosa intestinal.
b) tripsina, produzida pela mucosa do estomago.
c) sais biliares, produzidos pelo fígado e vesícula biliar.
d) quimiotripsina, secretada pelo pâncreas.
e) enteroquinase, produzida por células do esôfago.
10 – Uma enzima do estômago do ser humano passa ao duodeno juntamente com o alimento.
A atividade dessa enzima deverá:
11 – Os itens abaixo, que relacionam diferentes estruturas do sistema digestório com suas
respectivas funções, estão corretos. exceto:
a) dentes - mastigação e trituração. b) estômago - produção de bile.
c) língua - deglutição e paladar. d) intestino - digestão e absorção.
e) esôfago - condução do alimento da faringe ao estômago.
DISCURSIVAS
01 - O suco gástrico é rico em HCl (ácido clorídrico ), que e secretado pelas células
parietais do estômago humano. Ocorrendo uma deficiência na produção desse ácido pelo
estomago, o que aconteceria com a digestão gástrica de proteínas ? Por quê ?
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1. Corpúsculo Renal:
Cápsula Glomerular (de Bowman);
Glomérulo – rede de capilares sangüíneos enovelados dentro da cápsula glomerular
2. Túbulo Renal:
Túbulo contorcido proximal;
Alça do Néfron (de Henle);
Túbulo contorcido distal;
Túbulo coletor
Cada néfron, por sua vez, inicia-se por uma cápsula de Bowman (estrutura em forma de
cálice), por onde penetra a arteríola aferente (ramificação da artéria renal). No interior da cápsula,
a arteríola ramifica-se e organiza um emaranhado de vasos denominado glomérulo renal. Desse
emaranhado emerge a arteríola
eferente, que abandona o
glomérulo. A cápsula de Bowman
está ligada a um longo tubo
contorcido proximal. Este, por sua
vez, desemboca em uma estrutura
em forma de U chamada alça de
Henle, a partir da qual se estende o
tubo contorcido distal Vários túbulos
distais, de vários néfrons,
mergulham num túbulo coletor.
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O sangue entra no rim pela artéria renal, ramo da aorta. Na estrutura do órgão, essa artéria
se ramifica, dando origem as arteríolas aferentes. Cada arteríola aferente torna-se muito fina e forma
uma espécie de novelo a que se deu o nome de glomérulo de Malpighi.
A pressão sanguínea no interior dos finos vasos glomerulares força a passagem de grande
parte do plasma para fora do sangue. Aproximadamente 1/5 do volume de plasma que circula pelo
glomérulo filtra-se através das paredes delgadas desses vasos, caindo no interior da cápsula de
Bowman, Essa filtragem é tão intensa que, se não ocorresse logo de imediato a reabsorção da
maior parte da água filtrada (aproximadamente 99% da água serão reabsorvidos ao nível dos
túbulos), ocorreria a morte do indivíduo num curto espaço de tempo (pouco mais de 30 minutos).
1. Filtração nos glomérulos. O filtrado recolhido pela cápsula de Bowman ainda não é a urina,
pois tem uma composição totalmente diferente dos túbulos. Os íons Na+ puxam consigo os íons Cl-
-, que assim voltam também ao sangue. (Atualmente, há quem admita o contrário, isto é, que o Cl-
- é que sofre transporte ativo, puxando consigo o Na+). A reabsorção desses íons por transporte ativo
é fortemente estimulada pela ação de um hormônio do córtex das supra-renais chamado
aldosterona.
2. As células da parte inicial do tubo – tubo contornado próxima - absorvem, por transporte ativo,
toda a glicose, os aminoácidos e parte dos sais, lançando-os no sangue. Ao receber de volta essas
substâncias, o sangue torna-se mais concentrado que o líquido do tubo, fazendo com que parte da
água também seja reabsorvida, agora por osmose e não por transporte ativo. A uréia e outros
produtos tóxicos ou em excesso não voltam ao sangue: são eliminados com a urina.
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3. Ao nível da alça de Henle, o líquido tubular é muito diluído. E o sangue, que circula nos capilares,
está, ao contrário, muito concentrado. A passagem de água por osmose de volta para o sangue se
processa, então, intensamente. Assim, a urina primária começa a se tornar mais concentrada.
4. o longo do túbulo contornado distal, volta a se verificar o transporte ativo com a reabsorção
também de glicose e aminoácidos, notando-se o retorno dessas substâncias à
corrente sanguínea. Da mesma forma, nesse ponto, a reabsorção passiva da água, por osmose,
torna-se muito mais intensa, já que passa a ser "estimulada" por um hormônio liberado pela glândula
hipófise, chamado hormônio antidiurético ou ADH (anti-diuretic hormone). Na verdade, esse
hormônio é produzido no hipotálamo (região na base do encéfalo). Vai agir ao nível dos túbulos
distais incentivando a reabsorção da água, o que fará diminuir a concentração sanguínea. Em
compensação a urina tornar-se-á mais concentrada e com menor volume, Portanto, o ADH diminui
a diurese; daí o seu nome.
5. O líquido que chega ao final do túbulo distal e penetra nos tubos coletores da urina já não tem mais
glicose, aminoácidos, vitaminas; o seu teor de água é imensamente menor do que fora antes; a
concentração de sais e íons é bem menor do que a do filtrado glomerular. Esse líquido já é a urina
propriamente dita.
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de
líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais
concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina
fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente fisiológico regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é o hormônio
ADH (antidiurético), produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. Esse hormônio passa para
o sangue, indo atuar sobre os túbulos distais dos néfrons e sobre os dutos coletores, tornando as
células dos túbulos mais permeáveis à água.
Conseqüentemente, há maior retenção de água no corpo. Caso contrário, ocorre quando a
absorção de água nos túbulos distais e tubos coletores, possibilitando a excreção do excesso de
água. A urina fica, assim, mais diluída. Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a
secreção de ADH, aumentando a produção de urina. Por isso, quando se tomam bebidas alcoólicas,
a produção de urina é mais abundante.
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• Receptores de estiramento da vesícula urinária iniciam o reflexo sacral que permite contrair
e expulsar a urina
• O Tronco cerebral previne a contração da vesícula urinária e abertura do esfíncter externo
• O controle cortical intervém e permite a micção.
• Uma vez iniciado o esvaziamento este é sempre completo. (Reflexo com participação dos
receptores de fluxo da uretra que mantém a vesícula urinária sob contração)
• O controle da micção é exclusivamente parassimpático, mas durante a ejaculação o colo
da vesícula urinária se mantém contraído evitando a ejaculação retrógrada (para dentro de vesícula
urinária).
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O sistema renina-angiotensina também permite que o consumo de sal possa ser variado. O
sal, quando é absorvido pelo intestino, puxa água por osmose, aumentando a volemia. Se não fosse
o sistema renina-angiotensina, cada dia que ingeríssemos grande quantidade de sal, ficaríamos
hipertensos. E quando consumíssemos pequena quantidade, ficaríamos hipotensos. Mas o sistema
renina-angiotensina ajusta este problema. Quando a quantidade de sal ingerida é muito grande, a
volemia aumenta e a pressão arterial também é aumentada transitoriamente. Isso faz com que a
quantidade de renina liberada pelo rim seja menor, implicando em menor formação de angiotensina
e maior excreção renal de sal e água, normalizando a pressão arterial.
TESTES
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a) baço.
b) rim.
c) pâncreas.
d) fígado.
e) hipófise.
13 – O hormônio ADH atua sobre os túbulos renais promovendo absorção de água do filtrado
glomerular. A deficiência na secreção desse hormônio faz com que a pessoa produza:
a) muita urina, com alta concentração de excreções.
b) muita urina, com baixa concentração de excreções.
c) pouca urina, com alta concentração de excreções.
d) pouca urina, com baixa concentração de excreções.
e) quantidade normal de urina, com alta concentração de excreções.
14 – Os rins artificiais são aparelhos utilizados por pacientes com distúrbios renais. A função
desses aparelhos é:
a) oxigenar o sangue desses pacientes, uma vez que uma menor quantidade de gás oxigênio é
liberada em sua corrente sangüínea.
b) nutrir o sangue desses pacientes, uma vez que sua capacidade de absorver nutrientes orgânicos
está diminuída.
c) retirar o excesso de gás carbônico que se acumula no sangue desses pacientes.
d) retirar o excesso de glicose, proteínas e lipídios que se acumula no sangue desses pacientes.
e) retirar o excesso de íons e resíduos nitrogenados que se acumula no sangue desses pacientes.
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a) Ia, IIb, IIIc, IVd b) Ib, IIc, IIIa, IVd c) Ib, IId, IIIc, IVa
d) Ic, IIa, IIId, IVb e) Id, IIc, IIIb, IVa
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23 – Qual das estruturas abaixo transporta urina da bexiga para o meio externo?
a) Ducto deferente.
b) Uretra.
c) Ureter.
d) Ducto ejaculatório.
e) Nenhuma das anteriores
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Encontramos na espécie humana diferenças anatômicas sexuais entre homem e mulher que
são muito relevantes para a procriação da espécie. A célula reprodutora masculina recebe o nome
de espermatozóide e a célula feminina é conhecida como óvulo. Tanto o espermatozóide como o
óvulo caracterizam-se por apresentar somente a metade do número de cromossomos encontrados
normalmente nas células que constituem o corpo humano.
Espermatogênese
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
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3.3.1 TESTÍCULOS
Os testículos são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado
de tubos, os ductos seminíferos. Esses ductos são formados pelas células de Sertoli (ou de
sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos
ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os
hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos
órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
• Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo
pubiano.
• Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
• Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento
do tamanho das fibras musculares.
• Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
• Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a
osteoporose.
3.3.2 TESTÍCULOS
No escroto, um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem
se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se
localizam na parte externa do corpo, dentro do escroto, que tem a função de termorregulação
(aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em
torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
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3.3.3 EPIDÍDIMO
Os epidídimos são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os
espermatozóides são armazenados. Os espermatozóides recém formados passam para o
epidídimo, onde terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato
sexual.
3.3.5 URETRA
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da
bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen
entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de
algum tempo.
3.4.1 PROSTÁTA
A próstata é glândula localizada abaixo da bexiga urinária, é a maior glândula acessória do
sistema reprodutor masculino. Sua secreção é viscosa e alcalina que neutralizam a acidez da urina
e ativa os espermatozóides. A próstata envolve a porção inicial da uretra, onde lança sua secreção
através de uma série de pequenos dutos.
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
TESTES
03 – O sêmen é:
a) A mesma coisa que os espermatozóides.
b) O líquido seminal.
c) O líquido prostático.
d) Líquido seminal mais líquido prostático e espermatozóides.
e) Espermatozóides e líquido prostático.
04 – Associe as estruturas abaixo relacionadas com a função realizada por cada uma:
DISCUSSIVAS
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OVOGÊNESE
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OVULAÇÃO- FECUNDAÇÃO
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As tubas uterinas são ovidutos, dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de
revestimento é formado por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os
movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero. Dividida em
quatro regiões:
- Fímbrias – extremidade afilada, se assemelha a dedos, são responsáveis pela captação
do óvulo na cavidade abdominal, após ser expelido pelo ovário.
- Infundíbulo – Estrutura mais dilatada e achatada, prende as fímbrias.
- Ampola – Região mais dilatada das tubas uterinas, geralmente, é nessa região que ocorre
a fecundação do óvulo.
- Istmo – extremidade estreita que liga as tubas uterinas ao útero.
4.3.2 OVÁRIOS
Ovários: são as gônadas femininas que produzem estrógeno e progesterona, hormônios
sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que
irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários -
encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos.
A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a
desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente,
apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e
liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação.
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo,
que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride
e converte e em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer
no ovário.
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas
terminações das tubas uterinas - as fímbrias. O ovário é constituído por 3 zonas distintas:
- o córtex, que constitui a maior parte do ovário, é delimitado pelo epitélio germinativo e
contém o estroma e os folículos. O estroma contém células tecais, células contrácteis e tecido
conjuntivo. As estruturas foliculares são constituídas por ovócitos rodeados de células da granulosa
(uma ou mais camadas, consoante o estadio de desenvolvimento)
- a medula, formada por um agregado celular heterogêneo
- o hilo, por onde entram e saem vasos sanguíneos.
4.4.1 VULVA
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutaneomucosas
intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os
grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa
envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina.
Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo a glande do pênis.
A pele nessa região é mais escura que o restante da pele do corpo, devido ao grande número de
melanócitos.
4.4.2 VAGINA
A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do
útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas
glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha
parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas
diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de
possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a
saída do bebê.
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM – MÓDULO II
Os espermatozóides
possuem, na cabeça, uma vesícula
(tipo lisossoma) de conteúdo
enzimático, situada logo acima do
núcleo - o acrossoma. A interação do
espermatozóide com receptores
específicos da zona pelúcida (p. ex.
a proteína ZP3) desencadeia a
reação acrossômica, que consiste
na fusão da membrana do
acrossoma com a membrana
plasmática do espermatozóide,
criando-se poros que permitem a
exocitose das enzimas: acrosina
(uma protease, semelhante à
tripsina), neuraminidase e
hialuronidases que digerem a zona pelúcida.
É assim possível a fusão do espermatozóide com a membrana plasmática do ovócito,
despolarizando-a e levando à exocitose de proteases e glicosidases que alteram as glicoproteínas
da superfície celular (como a ZP3), impedindo a fertilização por outros espermatozóides -
polispermia.
Com a fertilização, o ovócito secundário é estimulado a completar a segunda divisão da
meiose, em que o óvulo maduro fica com praticamente todo o citoplasma e o segundo corpo polar
acaba por sofrer fertilização e degenerescência. Em cerca de 12 horas, a membrana nuclear do
óvulo desaparece, permitindo a fusão com os 23 cromossomas do espermatozóide. Forma-se,
assim, o zigoto, diplóide, com 46 cromossomas.
Note-se que o espermatozóide contribui para o zigoto com mais do que os 23 cromossomas
paternos. De fato, pensa-se que o centrossoma, necessário para a organização do fuso mitótico do
zigoto, deriva também do espermatozóide e não do ovócito.
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TESTES
03 - Os hormônios responsáveis pela maior massa muscular nos homens e pela maior
gordura e tecido adiposo nas mulheres são, respectivamente:
a) Luteinizante e Prolactina. b) Testosterona e Estrógeno.
c) Ocitocina e Progesterona. d) Aldosterona e Folículo Estimulante.
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DISCUSSIVAS
03 – O ciclo menstrual é regulado por hormônios. Explique como ocorre esta regulação, o
período de maior fertilização feminina e as fases desse processo.
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O sistema nervoso dos vertebrados pode se; subdividido em central (SNC), periférico (SNP)
e autônomo (SNA). O SNC é constituído pelo encéfalo (massa nervosa situada na caixa craniana)
e medula espinhal
(filamento nervoso que
percorre o interior do canal
raquiano da coluna
vertebral). O encéfalo, por
sua vez, apresenta
basicamente as seguintes
regiões: cérebro,
cerebelo, ponte e bulbo. O
SNP é formado por uma
rede de nervos que se
espalham ao longo de todo
o organismo. O SNA é
dividido em simpático e
parassimpático.
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O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos de celulares: os neurônios e as células glias.
Neurônio: é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação
rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações. Células Glias: compreende as
células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou
isolamento e modulação da atividade neural.
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Neurônios: são células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com outras
células efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica. A maioria dos neurônios possui
três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular, dentritos e axônios.
O corpo celular: é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as
proteínas neuronais. A forma e o tamanho do corpo celular são extremamente variáveis, conforme
o tipo de neurônio. O corpo celular é também, junto com os dendritos, local de recepção de
estímulos, através de contatos sinápticos.
Dendritos: geralmente são curtos e ramificam-se profusamente, a maneira de galhos de
árvore, em ângulos agudos, originando dendritos de menor diâmetro. São os processos ou
projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os axônios. Em
geral os dendritos são não mielinizados. Um neurônio pode apresentar milhares de dendritos.
Portanto, os dendritos são especializados em receber estímulos.
Axônios: a grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino que
se origina do corpo celular ou de um dendrito principal. O axônio apresenta comprimento muito
variável, podendo ser de alguns milímetros como mais de um metro. São os processos que
transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios, ou dos dendritos. A porção
terminal do axônio sofre várias ramificações para formar de centenas a milhares de terminais
axônicos, no interior dos quais são armazenados os neurotransmissores químicos. Portanto, o
axônio é especializado em gerar e conduzir o potencial de ação.
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5.2.1 SINAPSES
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Fibras nervosas: uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando presente, seu
envoltório de origem glial. O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina (camadas
de substâncias de lipídeos e proteína), que funciona como isolamento elétrico. Quando envolvidos
por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas. Na ausência de
mielina as fibras são denominadas de amielínicas. Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso
central e no sistema nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann,
no periférico e no central por oligodendrócitos. A bainha de mielina permite uma condução mais
rápida do impulso nervoso e, ao longo dos axônios, a condução é do tipo saltatória, ou seja, o
potencial de ação só ocorre em estruturas chamadas de nódulos de Ranvier.
Nervos: após sair do tronco encefálico, da medula espinhal ou dos gânglios sensitivos, as
fibras nervosas motoras e sensitivas reúnem-se em feixes que se associam a estruturas conjuntivas,
constituindo nervos espinhais e cranianos.
5.2.2 CEREBELO
O cerebelo, órgão do sistema nervoso supra-segmentar, deriva da
parte dorsal do metencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte,
contribuindo para a formação do tecto do IV ventrículo. Repousa sobre a
fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo occipital por uma
prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Liga-se à medula e ao
bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos
pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente.
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- Bulbo – situa-se logo acima da medula espinhal e exerce as funções de centro nervoso e
de condutor do impulso nervoso.
Corno centro nervoso, o bulbo
comanda o ritmo
cardiorrespiratório e certos atos
reflexos, como os de deglutição,
sucção, mastigação, vômitos,
tosse, secreção lacrimal e o
piscar.
- Ponte – situa-se acima
do bulbo a abaixo do cérebro;
tem papel de condutor do
impulso nervoso e de centro
nervoso. Neste último caso,
relaciona-se com reflexos
associados às emoções, como o
riso e as lágrimas.
- Mesencéfalo – assim
como o cerebelo está associado
a motricidade, tato epicrítico e
sensibilidade.
5.3.2 DIENCÉFALO
Tálamo
O tálamo, com comprimento de cerca de 3cm, compondo 80% do diencéfalo, consiste em
duas massas ovuladas pareadas de substância cinzenta, organizada em núcleos, com tratos de
substância branca em seu interior.
Em geral, uma conexão de
substância cinzenta, chamada
massa intermédia (aderência
intertalâmica), une as partes
direita e esquerda do tálamo. A
extremidade anterior de cada
tálamo apresenta uma eminência,
o tubérculo anterior do tálamo,
que participa da delimitação do
forame interventricular.
O tálamo serve como uma
estação intermediária para a
maioria das fibras que vão da
porção inferior do encéfalo e
medula espinhal para as áreas
sensitivas do cérebro. O tálamo
classifica a informação, dando-
nos uma idéia da sensação que
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estamos experimentando, e as direciona para as áreas específicas do cérebro para que haja uma
interpretação mais precisa.
São funções do Tálamo:
• Sensibilidade;
• Motricidade;
• Comportamento Emocional;
• Ativação do Córtex;
• Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou estado de alerta.
Hipotálamo
É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções
importantes principalmente relacionadas à atividade visceral.
O hipotálamo é parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco
hipotalâmico, que separa o tálamo. Apresenta algumas formações anatômicas visíveis na face
inferior do cérebro: o quiasma óptico, o túber cinéreo, o infundíbulo e os corpos mamilares. Trata -
se de uma área muito pequena (4g) mas, apesar disso, o hipotálamo, por suas inúmeras e variadas
funções, é uma das áreas mais importantes do sistema nervoso.
O hipotálamo é constituído fundamentalmente de substância cinzenta que se agrupa em
núcleos. Percorrendo o hipotálamo existem, ainda, sistemas variados de fibras, como o fórnix. Este
percorre de cima para baixo cada metade do hipotálamo, terminando no respectivo corpo mamilar.
Impulsos de neurônios cujos dendritos e corpos celulares situam-se no hipotálamo são conduzidos
por seus axônios até neurônios localizados na medula espinhal, e em seguida muitos desses
impulsos são então transferidos para músculos e glândulas por todo o corpo.
São funções do Hipotálamo:
5.3.3 TELENCÉFALO
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Em qualquer hemisfério, os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco
central.
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é subdividido em
ascendente, anterior e posterior.
Sulco Central: separa o lobo parietal do frontal. O sulco central é ladeado por dois giros
paralelos, um anterior, giro pré-central, e outro posterior, giro pós-central. As áreas situadas adiante
do sulco central relacionam-se com a MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco
relacionam-se com a SENSIBILIDADE.
Ao fim desse conteúdo, gostaria de ilustrar ainda uma imagem com algumas áreas
importantes considerando o telencéfalo como um todo. Como dito anteriormente, a divisão por lobos
e sulcos é apenas didática, pois o cérebro funciona como um todo independente dos lobos, porém
algumas áreas são específicas e bem localizadas, tais como as indicadas na figura:
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O Sistema Nervoso Periférico é constituído por uma rede de nervos. Estes podem ser
cranianos (quando partem do encéfalo) e raquidianos (quando partem da medula espinhal). Os
nervos estabelecem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos sensoriais (receptores) e
efetores (músculos ou glândulas); de acordo com a direção da transmissão do impulso nervoso,
classificam-se em sensitivos ou aferentes (quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos
receptores até o SNC), motores ou eferentes (quando transmitem os impulsos nervosos do SNC
para os órgãos efetores) e mistos (quando possuem fibras sensitivas e motoras).
Os nervos são constituídos por feixes de fibras nervosas e não contêm corpos celulares dos
neurônios. Os corpos celulares podem ser observados no SNC, nos gânglios nervosos e nos órgãos
sensoriais.
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TESTE
02 - Se uma pessoa sofrer lesão no hipotálamo, é de se esperar que apresente problemas de:
a) memória e inteligência.
b) mastigação, deglutição, fonação.
c) coordenação motora, postura e equilíbrio.
d) visão, audição e olfato.
e) temperatura corporal, sono e apetite.
05 - A sinapse é:
a) um tipo de fibra muscular envolvida no processo de contração cardíaca.
b) uma célula sangüínea envolvida na liberação de tromboplastina para o processo de
coagulação.
c) um tipo de reprodução sexuada, que envolve a formação de gametas, realizada por
protozoários ciliados.
d) uma região de contato entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras
células.
e) um fenômeno que explica o fluxo de seiva bruta em espermatófitas.
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A correta seqüência numérica da segunda coluna, de cima para baixo, de conformidade com a
primeira, é:
a) 5, 3, 2, 1, 4.
b) 4, 2, 1, 5, 3.
c) 3, 4, 2, 1, 5.
d) 2, 1, 3, 5, 4.
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a) a tireóide.
b) a hipófise.
c) a adrenal.
d) o timo.
e) o pâncreas
15 – As meninges são :
a)Dura - máter, aracnóide, líquido – raquidiano
b)Dura - máter, pia- máter, aracnóide.
c)Dura - máter, periósteo, pia- máter.
d)Aracnóide, máter, pia – máter.
17 – Retirar rapidamente o dedo ao espetá-lo num espinho é uma ação comandada pelo
sistema nervoso:
a) autônomo: nervos simpáticos.
b) autônomo: nervos parassimpáticos.
c) autônomo: nervos simpáticos e parassimpáticos.
d) central: medula.
e) central: cérebro.
DISCUSSIVAS
4 – Em um acidente o indivíduo sofre uma lesão no cerebelo o que ocorrerá com o mesmo.
5 – Um individuo sofreu um acidente e teve uma lesão no bulbo, primeira parte do tronco
encefálico, o que ocorrerá com este paciente?
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