Texto Havai

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Quando pensamos no Havaí duas coisas geralmente nos vem a mente: Aloha e Hula.

Ambas nasceram em um tempo muito antigo quando na lenda deuses, deusas e humanos

viviam na terra.

As origens da Hula são abertas a

interpretações. Alguns acreditam que tem origem na antiga civilização de Mu, outros dizem

que nasceu nas ilhas havaianas, enquanto outros traçam suas origem no Taiti ou outras ilhas

estrangeiras. Para ambos, antigos e modernos havaianos, a Hula é a própria essência da

vida. Ela faz uma ligação com o universo e faz deles único com toda a criação.

A questão de se a Hula original foi dançada apenas por homens, como clamam alguns

havaianos, está aberta para debate. Há, entretanto, muitas gravações e lendas nas quais

dizem que ambos, homens e mulheres dançavam Hula. O que se sabe com certeza é que

mulheres estavam dançando quando o capitão Cook e sua tripulação chegaram em 1778 nas

ilhas.

O uso da palavra, Hula, para descrever dança é específico para os havaianos e não para

outras culturas Polinésias. Em Samoa, dançam SASA, FA’ATAUPATI ou LAPALAPA. Em

Tonga, o corpo principal da dança é chamado de FAIVA, e a dança principal é LAKALAKA.

No Taiti tem APARIMA ou OTEA. Na Ilha de Páscoa, há meia dúzia de diferentes palavras

para descrever dança, muitas foram tomada emprestadas de Samoa e Taiti.

Surpreendentemente, os havaianos tem uma antiga palavra para dança, HÁ’A, a qual é

muito similar ao HAKA dos Maoris e FA’A de Samoa. Pelo menos uma fonte, o Dicionário

Havaiano de Mary Kawena Pukui e Samuel H. Elbert, diz que a palavra Hula não era de uso

geral até após a metade dos anos de 1800.

Enquanto que os filmes de Elvis Presley podem ter levado a Hula ao conhecimento

do grande público as danças apresentadas nestes filmes, embora como forma de

entretenimento, tem pouca semelhança com o profundo espírito, graça, elegância e

forma sacra que personifica esta antiga arte.


A Hula Kahiko, ou forma antiga de dança, era e ainda é apresentada com indumentárias

tradicionais, acompanhadas por canto e instrumentos tradicionais de percussão, enquanto

que a Hula A’uana, ou uma versão moderna da dança, é mais comumente acompanhada

por instrumentos modernos como o Ukele e o violão. As indumentárias também são

modernas, de uma simples saia com blusa até um elabora vestido Victoriano, para os

turistas, saias de ráfia e top de côco.

A Hula apresenta três propósitos: entretenimento, inspiração e instrução. É um veículo

cultural para comentários sociais e históricos, e uma forma de transmitir informações. As

danças e os cantos, contém uma mágica que transcende ao poder externo e a beleza,

preenche ambos, dançarinos e audiência com o espírito de Aloha.

As primeiras formas de dança havaiana, o cântico

da Hula (Mele Hula), eram usados tanto nas formas de templo (Ha’a) ou formas públicas

(Hula). Ha’a era usada para adoração dentro dos templo (Heiau), sob a coordenação de

um Kahuna (Guia espiritual). Essas danças eram geralmente realizadas junto com rituais e

cerimônias relacionadas a um templo específico e também com desejos específicos com

aquele templo. Alguns destes eram como uma forma de adoração, prestando homenagem a

deuses com lendas de seus feitos. Outra Hula honrava o Ali’i – chefes e realeza – os quais a

genealogia ligava-os com os deuses. Também se dançava por prazer, com temas ligados e

preenchidos por emoções. Havia o Mana ou força da vida e energia espiritual nas palavras,

na precisão da apresentação, na disciplina e harmonia dos movimentos dos dançarinos, na

sua compostura espiritual, a continuação sagrada que ligava deuses com o homem e a

natureza.
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Cada movimento, expressão e gesto na Hula tem um significado específico, da

representação de plantas, animais, e elementos para escutar, procurar, velejar e muito mais.

O movimentos de mãos tem um significado particular, com a deusa da Hula observando

suas mãos todo o tempo e não a audiência. Os cantos acompanham o dançarino e ajudam a

contar a história.

Kuhi no ka lima, hele no ka maka – Onde as mãos se movem, deixe os olhos seguir.
De qualquer maneira, a Hula sempre foi dançada com espiritualidade, esta parte presente

como experiência para ambos dançarinos e

audiência. Em ambos os casos

a Hula e os cantos são gravações da história cultural do povo havaiano, com lendas,

tradições, genealogias e a história sendo preservada e passada a diante. Os cânticos

ou Mele para a Hula são a narrativa integral, preenchida de profunda e devota emoção.

Sendo sem uma linguagem escrita, os dançarinos tinham, de memorizar os cânticos

da Hula.

O acompanhamento musical é um elemento essencial para a Hula. Na forma antiga, alguns

instrumentos são tocados pelo próprio intérprete, com tambores de pele de tubarão, Pahu, e

percussão de cabaças, Ipu ou Ipu Heke, sendo o acompanhamento chefe. Outros, como os

chocalhos emplumedos Pu’ili, e pedras de rios ou vulcão Ili’ili, que são tocadas como

castanholas, eram utilizados pelos dançarinos. A voz do intérprete também tinha um papel

principal, pois retratava o tom e a emoção da dança.

As indumentárias das danças antigas, consistia em uma

saia Pa’u ou saia feita de Tapa, um tipo de roupa feita da casca de certas árvores, Leis para

a cabeça, pescoço, punhos feitas de plantas e tornozeleiras feitas de dentes de cachorro,

conchas, sementes ou ossos de baleia.


Laka, deusa do amor, das florestas e plantas é amplamente conhecida como a patrona

da Hula. As plantas da floresta, oferendas para Laka, é uma parte importante do ritual e

preparação da Hula sagrada, as florestas e plantas são consideradas a própria forma da

deusa, e portanto possuem o seu Maná ou energia espiritual. A planta Ti ou Ki é

considerada sagrada para Laka e é usada em muitos rituais e cerimônias para proteção,

para afastar os maus espíritos e para trazer boa sorte. É um símbolo do poder divino.

Todas as hulas antigas eram precedidas e seguidas por orações, bênçãos e outros rituais. Os

cânticos para Laka eram apresentados, um altar era construído na parede leste do Halau,

escola de dança ou construção, simbolizando a força da vida com o nascer do sol. Os

dançarinos se banhavam frequentemente e as oferendas para Laka eram limpas e borrifadas

com água salgada.

Todos os dançarinos de Hula exibiam boa postura, a qual acrescentavam a religiosidade e

dignidade da dança, e ainda, colocavam a hula em forma de destaque das outras danças

Polinésias. Os dançarinos possuíam um sentimento de harmonia, equilíbrio e controle.

Quando escolhiam um Haumana, aluno, muitas qualidades eram necessárias, como

dedicação, graça, leveza, postura e respeito. Ser escolhido como um estudante de hula era

uma grande honra. Ambos, oKumu, professor, e os melhores dançarinos eram altamente

respeitados e frequentemente tinham uma longa vida de serviços voltados para a Hula.

Treinamento em uma escola de Hula era muito restrito, com a concordância ao Kapu,

regras, sendo estas muito rígidas. O Kapu variava através dos diferentes tipos de escolas,

entretanto certos códigos de conduta como limpeza pessoal, não cortar o cabelo ou unhas,

abstinência de atividade sexual e restrição a certa alimentação eram comum.

Os estudantes dançavam em uma plataforma com um altar dedicado a Laka, decorado com

vinhos e flores em sua homenagem. A

graduação era uma cerimônia especial com um protocolo rígido. Os estudantes ficavam na

escola por muitos dias meditando, fazendo leis, oferecendo preces e praticando rituais de
purificação. A graduação era então seguida por uma festa e um ritual de desmonte e

disposição do altar.
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Formalidade da cerimônia, ritual, etiqueta e protocolo são muito importantes para a escola

de Hula. Da escolha do material para a confecção das leis que adornam a cabeça, os

punhos, o pescoço e os tornozelos, as preces executadas antes das apresentações, as

indumentárias para a performance e a disposição das leis após, frequentemente no oceano,

tudo era feito com ritual e respeito.

Quando o cristianismo começou a dominar a cultura havaiana, todas as formas

de hula começaram a desaparecer. Porque era um símbolo da cultura aborígene das ilhas,

seus deuses e crenças espirituais, e por que alguns dos movimentos eram naturalmente

sugestivos, a hula não foi vista com bons olhos pelos missionários em 1820, e foi banida até

que o rei David Lalakaua restaurou a Hula para sua posição de honra e respeito quase que

50 anos mais tarde.

Antes mesmo da chegada dos missionários no Havaí, o sistema religioso havaiano foi

destruído por forças internas. Em 1819 o rei Liholiho Kamehameha deu a ordem para

fechar os templos e matar os sacerdotes, este ato causou uma severa baixa para

a hula sagrada. A chegada dos missionários, os quais viam a hulacomo lascívia e subversiva

para seus esforços para livrar os havaianos de seu “pecaminoso” passado, gradualmente

colocaram um fim nas apresentações públicas de hula até o reinado de Kalakaua. E foi

devido a muitos professores de hula, que preservaram a hula tradicional em silencio que

esta herança cultural ainda existe. Hoje em dia muitas escolas e companhias de Hula estão

atuando no Havaí e proliferando mundo afora.

A Hula propiciou e ainda continua a propiciar, uma fonte de prazer e o mais importante,

uma forma de educar havaianos e não-havaianos na mítica ideologia e nos ideais que dão

sentido e continuidade a antiga cultura havaiana. A Hula não é mais dançada apenas por

havaianos nativos. Há muitos não nativos que assumiram o desejo de perpetuar esta

maravilhosa dança e seus ensinamentos sagrados pelo mundo inteiro. Enquanto possamos

não ser nascidos nas ilhas, há uma profunda relembrança celular e um grande respeito por

muitos que ouvem os cantos e os movimentos de dança.

Hoje em dia existem muitos mestre de hula reproduzindo as danças antigas o tanto quanto

fidedignas e também criando danças e cantos baseados na forma tradicional. A geração atual

tem muita sorte e é previlegiada porque esta dança sagrada soreviveu e continua a

transmitir este poderoso legado. Eu particularmente agradeço a cada um pela

perpetuação destes ensinamentos sagrados, pois sou fruto destas gerações que

sobreviveram e continuam perpetuando o verdadeiro significado da Hula..


A Hula é a alma do Havaí. Talvez a próxima vez que você veja esta dança sagrada sendo

apresentada, seja na forma antiga ou moderna, você consiga enxergar com olhos diferentes

e possa compartilhar com os dançarinos a profunda energia espiritual.


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Ke Ea, Ke Ahi, Ka Wai, Ka ‘Aina


Posted in Havaí, Hawaii, Hula, kahiko, tagged ahe lau makani, da hula, ke ea, ola ka on setembro 2,

2012| 2 Comments »

OS 4 ELEMENTOS – Ke Ea, Ke Ahi, Ka Wai, Ka ‘Aina

Mais que a necessidade da vida física e conforto, há uma outra razão para escolher os quatro

elementos para este evento: o Mana especial que cada elemento tem, o qual é único e

sentido por cada pessoa, lugar ou coisa viva.

Na Hula, nós experimentamos a profundidade dos 4 elementos no nosso dia-a-dia e

expressamos respeito por nosso meio ambiente e o que ele nos proporciona.

Nós esperamos ensinar a todos sobre os tesouros e belezas do Havaí.

Coisas que nós ainda estamos aprendendo.

É uma experiência de compartilhar para todos nós e a responsabilidade de conservar,

proteger e valorizar estes presentes.

Nossa devoção aos 4 elementos e a forma como os colocamos em nossas vidas,

interpretamos através da Hula, a qual nos dá uma rica fonte de alegria, conhecimento e

compreensão de nossas raízes e emoções que estão com cada um de nós e nos ligam aos

elementos.

AR

Ola i ke ahe lau makani.

(Há vida em uma brisa de vento)

Dito quando um dia quente é aliviado por uma brisa


FOGO

`A `ole e`olelo mai ana ke ahi ua ana ia.ente.

(O fogo nunca dirá que ele já teve o suficiente).

O fogo da ira ou do amor queimará tanto quanto tenha alguma coisa alimentando-o.

ÁGUA / CHUVA

Ola i ka wai a ka `opua.

(Há vida na água das nuvens)

A chuva proporciona a vida

TERRA

Uwe ka lani, ola ka honua.

(Quando os céus varrem, a terra vive)

Ua mau ke ea o ka`aina i ka pono. (A vida da terra é perpetuada na retidão)

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Brudda Iz – O mais famoso músico e cantor havaiano


Posted in Havaí, Hawaii, Hula, kahiko on fevereiro 13, 2012| Leave a Comment »
O Havaí produziu muitos músicos e cantores maravilhosos, mas nenhum deles mais famoso

e popular que Brudda Iz (1959-1997).

Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo‘ole, que

usava também o nome “Bruddah IZ”, ficou famoso em sua terra natal não só pela música,

mas pelas suas raízes. Era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca

ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos

nativos.

Iz iniciou sua carreira musical com o grupo Mākaha Sons of Ni‘ihau, com o qual lançou 10

albums e fizeram turnê por todo os estados americanos. Eles também apresentaram um

concerto anual no Memorial Day na praia de Waikiki, em Honolulu, este concerto é conhecido

como Makaha Bash.

Israel começou a sua carreira solo em 1993 e apresentou o álbum Facing Future, o qual

logo tornou-se o álbum mais popular do Havaí e IZ tornou-se o mais famoso intérprete

havaiano. Facing Future foi o primeiro álbum havaiano a vender mais de 1 milhão de

cópias.

Neste álbum, Facing Future, consta o tema Over the Rainbow/What a Wonderful

World, uma versão que mistura dois clássicos da música americana: “Somewhere Over the

Rainbow”, do filme The Wizard of Oz (br: O Mágico de Oz / O Feiticeiro de Oz), e “What a

Wonderful World”, onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukulele,

que rapidamente se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prêmios. Essa música

aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young

Americans, no qual a música “Somewhere over the Rainbow” tocou no primeiro episódio e no

último, sendo a música a encerrar defitivamente a série; também foi trilha dos filmes Meet

Joe Black (br: Encontro Marcado, de 1998), Finding Forrest (br: Encontrando Forrest, de

2000) e, mais recentemente, 50 First Dates (br: Como se Fosse a Primeira Vez, de 2004)

Em 1997 Israel lançou o álbum N DIS LIFE, o qual proporcionou-lhe numerosos prêmios Na

Hoku Hanohano , prêmio da Academia de Artes do Havaí, incluindo Intérprete Favorito e

Vocalista Masculino.
Israel casou com Marlene Ku‘upua Ah Lo, seu amor de infância, e eles tiveram uma

filha, Ceslieanne Wehekealake‘alekupuna “Wehi” Kamakawiwo‘ole. O ator e músico

havaiano Moe Keale era tio de Israel.

Ao longo da sua carreira musical, Israel Iz

debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo

chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Em 1997, Israel faleceu devido a

problemas respiratórios, ele estava com 38 anos. Um memorial foi erguido em sua

homenagem no edifício do Capitólio, em Honolulu e suas cinzas foram jogadas ao mar em

Makua Beach.

As músicas de Israel permanecem como as mais vendidas no Havaí e ele tornou-se

conhecido no mundo inteiro. Em 2001 um novo CD, Alone in IZ World, um álbum póstumo

contendo vários sucessos e temas inéditos, foi lançado e imediatamente tornou-se o mais

vendido.

Um havaiano de puro sangue, dizem que Israel era o Ali’I (Rei, realeza) do povo havaiano.

Discografia

Com os Mākaha Sons of Ni’ihau

1976: No Kristo

1977: Kaheao O Keale

1978: Keala

1978: Live’ at Hank’s Place

1979: Makaha Sons of Ni`ihau


1981: Mahalo Ke Akua

1984: Puana Hou Me Ke Aloha

1986: Ho`Ola

1990: Makaha Bash 3

1991: Ho`Oluana

1999: Na Mele Henoheno – Vol. 2


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Solo

1989: Ka`Ano`I

1993: Facing Future

1995: E Ala E

1996: In Dis Life

1998: IZ In Concert: The Man and His Music

2001: Alone in IZ World

DVD

2002: Island Music, Island Hears

2002: The Man And His Music

2002: Hot Hawaiian Nights’

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COLARES HAVAIANOS – Hawaiian Lei


Posted in a'uana, comida havaiana, Dança, Dança Havaiana, Havaí, Hawaii, Hula, kahiko, receita

havaiana on dezembro 4, 2011| 3 Comments »


A tradição dos colares(Lei) foi introduzida aos

havaianos pelos viajantes Polinésios, os quais fizeram uma incrível jornada do Taiti,

navegando guiados pelas estrelas em canoas. Com estes primeiros desbravadores, a tradição

dos colares (Lei) nasceu.

Os colares(Lei) são feitos de flores, folhas, conchas, sementes, penas e até mesmo ossos e

dentes de vários animais. Na tradição havaiana estes adornos eram usados pelos antigos

havaianos para deixá-los mais bonitos e distingui-los dos outros. O colar(Lei) de MAILE

talvez tenha sido o mais significativo. Entre outros usos sagrados, era usado como sinal de

paz entre chefes oponentes. No Heiau (templo), os chefes podiam entrar com um colar(Lei)

de MAILE DE CORES VERDE E VINHO, e ao final estava selada a paz entre os dois grupos.

O COSTUME DO ALOHA

Com a chegada dos turistas no Havaí o colar(Lei) tornou-se rapidamente um símbolo

havaiano para milhares de pessoas no mundo inteiro.

Durante o Dia do Barco nos primórdios de 1900, os vendedores de colares se alinhavam no

píer da Aloha Tower para recepcionar os MALIHINI (Visitantes) que chegavam as ilhas e aos

KAMA’AINA (nativos) que voltavam para casa. Conta uma lenda que os visitantes que

partiam atiravam seus colares (Lei) ao mar logo que o navio passava Diamond Head, com o

desejo de que como os colares (lei), eles algum dia retornariam as ilhas.
ETIQUETA DOS COLARES (Leis)

Há algumas regras quando se usa um colar havaiano (Lei). Qualquer pessoa pode usar um, a

qualquer hora, não é necessário que ocorra uma ocasião para isso. É perfeitamente legal que

alguém compre um colar ou faça-o por si mesmo. É muito comum aos nativos terem sempre

material em casa como conchas ou sementes para confeccionar um e usá-lo em uma ocasião

especial. Os chapéus são comumente adornados de colares de flores ou penas(Lei).

Há, contudo algumas regras “não faladas” que devem ser seguidas quando alguém recebe

um colar pela primeira vez. O colar deve ser uma celebração de boas vindas em sinal de

afeição de uma pessoa pela outra. Entretanto, sempre aceite o colar, nunca recuse. A

maneira correta de usar um colar é colocá-lo gentilmente sobre os ombros, pendurando-o na

frente e atrás. É considerado falta de educação retirar o colar do pescoço na presença da

pessoa que lhe deu, se tiver de fazê-lo, seja discreto.

Dar colares (Lei) é parte normal de ocasiões especiais como aniversários, casamentos e

formaturas.

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As origens da Hula
Posted in Dança, Dança Havaiana, Havaí, Hawaii, Hula, kahiko on outubro 15, 2009| 5 Comments »

As origens da hula são cercadas de lendas.

Uma delas descreve a aventura de Hi’iaka para acalmar sua feroz irmã, a deusa Pele, o

vulcão. A aventura de Hi’iaka provém a base para muitas danças de hoje.


No período pré-europeu, a hula estava restritamente

relacionada a práticas religiosas. Danças estanques acompanhadas pelo Pahu (Grande

tambor coberto por pele de tubarão usado em templos de cerimônias), que é o instrumento

mais sagrado dedicado aos deuses.

Como antigamente, no século XX, rituais e preces cercam todos os treinamentos e práticas

de hula. Professores e alunos estão dedicados a Laka, a deusa da Hula e oferendas

apropriadas são feitas regularmente.

Os missionários protestantes que chegaram no Havaí em 1820 introduziram o cristianismo e

prevaleceram os valores ocidentais, com o apoio dos convertidos do alto escalão da realeza

eles denunciaram e baniram a hula, alegando que era profana. Um grande número de

praticantes de hula não aceitaram e continuaram clandestinamente ensinando e

apresentando durante meados do século XIX.


O reinado de David Kalakaua (1874 – 1891) foi

uma fase transicional para as artes havaianas. Sob a objeção dos havaianos cristianizados e

dos não-havaianos, conhecidos especialistas ganharam lugar em sua corte e encorajados a

prática da tradicional arte. Nesta época favorável os praticantes de hula migraram para

novos elementos de poesia, canto vocaL, movimentos de dança, roupas e criaram uma nova

forma de hula, chamada de Hula Ku’i (significa combinar o antigo e o novo). O Pahu não foi

usado na Hula Ku’i, evidentemente por ser sagrado e por respeito dos praticantes. O Ipu

(porongo, cabaça) foi o instrumento mais propriamente associado a Ku’i.

O interesse por cantos antigos que acompanham a hula caiu no início do século XIX. Novas

músicas acompanhavam a hula captando a atenção dos turistas e da audiência dos filmes de

Hollywood, isto contribuiu para o crescimento da indústria de entretenimento no Havaí. A

concessão para audiências não-havaiana inclui letras de música em inglês, gestos menos

alusivos e apelos sensuais adicionados para enfatizar os movimentos de quadris, removeram

da hula o seu conteúdo religioso.

Talvez a imagem mais marcante da hula na década de 30 e 40 sejam as de dançarinas com

sais de palha ou sedutivos vestidos, conhecidos como sarong. Uma vez mais os praticantes

de hula antiga perpetuaram a sua prática de maneira sigilosa em círculos privados.

O ressurgimento de um orgulho étnico aumentou o interesse em pré-Ku’i, no início dos anos

70. Cantos acompanhados de hula foram revividos e novas danças são coreografadas no

estilo antigo, ocupando lugar das danças populares, especialmente entre os jovens

havaianos.
Praticantes comtemporâneos dividem a hula em Hula Kahiko (antiga), a que engloba cantos

antigos acompanhando a dança e Hula A’uana (moderna), a qual engloba novas músicas

acompanhando a dança.

MERRIE MONARCH FESTIVAL

A hula atualmente está em destaque, especialmente em duas competições anuais. No

MERRIE MONARCH, festival que acontece em abril na ilha de Hilo no Havaí, onde grupos

masculinos e femininos competem em Hula Kahiko e Hula A’uana, e solos femininos

competem pelo título de Miss Aloha Hula. A tradicional competição de hula e canto, THE

KING KAMEHAMEHA, acontece em junho na ilha de O’ahu e mistura grupos em Hula Kahiko e

A’uana. A popularidade é devido a novos coreógrafos que introduziram movimentos mais

rápidos e cênicos, para manter o interesse visual, visto que a audiência (e também muitos

dançarinos) não compreendem a linguagem havaiana dos textos.

O termo hula se refere a movimentos e gestos. A hula não pode ser apresentada sem um

MELE (poesia), o componente mais importante. MELE são composições de informações

culturais que vão do sagrado MELE PULE (preces) ao MELE INOA (nome de cantos, muitos

para chefes), aos típicos MELE HO’OIPOIPO (canções de amor) e MELE A’INA (cantos para a

terra), o tipo de mele usado é a forma de classificar a dança. A alusão é de grande valor na

poesia, os gestos estão em nível secundário de abstração, eles não contam a história

completa, mas interpretam os principais aspectos do MELE. O conceito hula envolve o mele e

a sua realização é recitada na apresentação, não há conceito para música na cuultura antiga

havaiana.

O antigo canto que acompanha as danças podem ser apresentados na posição em pé ou

sentada. As danças que são em pé podem ser divididas em ‘OLAPA que executa os

movimentos e HO’OPA’A quem canta o texto e executa os instrumentos de percussão que

acompanha.

Enquanto as mãos e os braços executam os movimentos do texto, movimentos de pés com

nomes próprios são executados continuamente como um movimento sincronizado. Alguns

destes movimentos são KAHOLO (deslocamento lateral), UWEHE (passo no lugar alternando

os pés) e ‘AMI (movimento circular de quadris). O KAWELU ou KALAKAUA (passo para frente

e para trás) foi introduzido com a Hula Ku’i. Existe uma relação muito próxima entre os
movimentos de pernas e os instrumentos de percussão IPU e PAHU: mudança em um

corresponde a mudança em outro, geralmente no início de uma nova fase, na junção da

narrativa ou no intervalo de textos. A organização dos passos ou movimentos de pernas,

através de versos ou frases para companhamento de Hula Ku’i é praticamente os mesmos da

Hula Kahiko, mas no lugar de Ipu ou Pahu, apresenta-se o violão ou UKELE.

Os dançarinos na Hula Noho (sentados) são ao mesmo tempo dançarinos e cantores. Eles

apresentam gestos enquanto cantam e acopanham este canto com instrumentos de

percussão. Os instrumentos mais comuns são o uli’uli (um porongo ou cabaça decorado com

penas), o pu’ili (um par de pedaços de bambu ou taquara cortado nas pontas para

sonorizar), ili’ili (dois pares de pedras lisas moldadas pela água, tocadas de maneira similar

às castanholas) e Kala’u (dois pedaços de madeira, um maior e um menor, usa-se o menor

para bater no outro).

O seguinte provérbio, usado pelos praticantes de hula traz um sentido cultural aos ensaios e

diferenças coreográficas que distinguem a arte da hula:

‘A’OHE I PUA I KA HALAU HO’OKANI

(Todo o conhecimento não está contido em apenas uma escola).

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Alguns estilos de Hula


Posted in a'uana, Dança, Dança Havaiana, Havaí, Hawaii, Hula, kahiko on setembro 14, 2009| 7

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Hula é o termo para a dança dos havaianos.

A origem da Hula é para adoração aos deuses através da dança. Hula é a história sendo

contada, uma pantonímia, em variação com cânticos e vários instrumentos.


A Hula Kahiko (antiga) é considerada o estilo

antigo em contraste com as hulas melódicas com típicas canções havaianas acompanhadas

de violão ou ukele, que é conhecida com Hula A’uana.

Estes são alguns estilos de Hula, que variam conforme a época e a ilha:

Hula – Termo geral para todas as danças do havaí

Hula `âla`apapa – Hula antiga qu dramatiza uma história.

Hula hue – Hula que finaliza um evento, caracterizando-se por movimentos rápidos de

quadris.

Hula `auana – É uma hula informal que se desenvolveu da antiga nos anos de 1900, usada

para ocasiões não especiais e para interatividade coma audiência. Esta Hula caracteriza-se

pela ausência da parte espiritual. O violão, o baixo e o ukele acompanham musicalmente

este estilo.

Hula hapa haole – Estilo occidental voltadas para show todas as músicas são en

ingles. hapa = parte, haole = estrangeiro / caucasiano

Hula holoholona – Hula com nomes de animais; movimentos são tirados dos seguintes

animais: honu (tartaruga), `îlio (cachorro). A Hula de joelhos: manô (tubarão). A Hula

sentada: pe`epe`emakawalu (aranha). Saltando alternando as pernas: pua`a (porco).

Hula ho`onânâ – Hula para divertir. ho`onânâ = encorajar a assistir

Hula kahiko – Hula antiga. Em conexão com cânticos (Mele) e acompanhada por tambores

(Pahu). Para contar histórias sobre lendas de antigos tempos do reino e para a natureza.

Hula o Kalâkaua – Hula para homenagear o Rei David Kalakaua • hula lâ`au pili (Dança

com pedaços de madeira) • hula nemanema (Atirar-se para trás) • hula `ôlepelepe (O

brilho do sol)

Hula kuahu – Hula formal: Para cerimônias, preces e religião. O oposto da Hula

a’uana. kuahu = Altar


Hula kuhi lima – Hula sentada com movimentos ondulantes do dorso e movimentos de

mãos. kuhi = mostrar, gesto; lima = mão

Hula mea pa`ahana / pila – Nomeada após os instrumentos • Hula `ili`ili(pedras,

usadas estilo castanholas) • Hula kâ`eke`eke (bamboo) • Hula kâla`au (pedaço de

madeira) • Hula pahu (tambor) • Hula pâ ipu (cabaças) • Hula pû`ili (pedaços de

bamboo) • Hula `ulî`uli (côco)

Hula ku`i Moloka`i – Dança alusiva a ilha de Moloka’i. Uma Hula antiga e muito rápida

com batidas de pés, giros, palmas, caídas de joelho, punhos cerrados como no boxe,

movimentos simulando um peixe na rede, sem instrumentos

Hula kuolo – Hula sentada com cânticos entoados, usando o Ipu . kuolo = vibrando com

a voz.

Hula mu`umu`u – Hula sentada. mu`u mu`u = pessoa sem os braços ou pernas,

amputada.

Hula Pele – Dança em honra ao fogo e a deusa do vulcão Pele

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A arte da Hula
Posted in a'uana, Dança, Dança Havaiana, Havaí, Hawaii, Hula, kahiko on setembro 4, 2009|5

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Hula A'uana - Moderna

Para entender esta clássica dança havaiana, você deve observar pés e mãos.

Um antigo ditado sobre a hula diz: “as mãos contam a história. Mas, a graciosidade

dos dedos conta apenas uma parte da história”, relata o Kumu Hula Manu boyd.
“As mãos são importante, mas as palavras do mele (canto) contam a verdadeira

história,” diz Boyd. “A verdadeira hula é muito verbal. Nós contamos história quando

dançamos.”

A Hula, tão antiga quanto a cultura havaiana, em tempos remotos foi compartilhada por todo

o povo havaiano. Eles dançavam, e com o cântico (mele) expunham todos os aspectos da

vida, guerra, morte, nascimento e até mesmo o surfe. Mas o contato com o mundo ocidental

mudou a hula. Considerada, promíscua, pelos missionários americanos que chegaram ao

Havaí em 1820, a hula esteve perto de ser erradicada em 1896, quando a língua havaiana

foi abolida das escolas locais.

Hula Kahiko - Antiga

Contudo, a dança sobreviveu, e graças a Hollywood e a uma avalanche da indústria turística,

tornou-se um símbolo das ilhas entre os anos de 1920 e 1930. As formas mais tradicionais

ressurgiram e permaneceram até 1960, quando os nativos havaianos começaram a

redescobrir a sua história cultural.

De acordo com Boyd, em 1893, o ano em que houve um ascensão na monarquia havaiana,

marca a divergência entre os dois estilos da hula tradicional ainda apresentada hoje.

Enquanto que os movimentos de pernas da Kahiko (Antiga) e A’uana (moderna e sem

regras) são quase idênticos, os temas para Hula A’uana tendem a ser mais artísticos.

Indumentárias e música também são diferentes. A Hula Kahiko é dançada ao ritmo do Pahu

(Tambor) e Ipu (porongo). Hula A’uana usa piano, violão, ukele e baixo.

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O Espírito de Aloha
outubro 20, 2008 por Antonio Carlos Cardoso

O Espírito de Aloha é uma referência bem conhecida da atitude de aceitação amistosa pela qual as Ilhas Havaianas

são bem famosas. No entanto, também se refere a uma maneira poderosa de resolver qualquer problema, atingir

qualquer meta e, ainda, atingir qualquer estado de mente ou espírito que se deseje.

Na língua havaiana ALOHA significa muito mais do que “alô” e “adeus” ou “amor“. Seu significado maior é:

compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo)”.

Ao compartilharem essa energia, vocês se conectarão ao Poder Divino que os havaianos chamam de MANÁ. E o uso

amoroso deste Poder incrível é o segredo para se obter saúde, felicidade, prosperidadee sucesso verdadeiros.

A maneira de se conectarem a este Poder e fazer com que ele opere a seu favor é tão simples, que vocês poderão ficar

tentados a descartá-la como sendo fácil demais para ser verdade. Por favor, não se deixem enganar pelas aparências.

Tome um tempo para tentar.

Esta é a técnica mais poderosa no mundo e, embora seja extremamente simples, pode vir a se tornar difícil, uma vez

que precisarão se lembrar de fazê-la – e será necessário fazê-la REPETIDAMENTE. Trata-se de um segredo passado

à humanidade por inúmeras vezes e, mais uma vez agora, de uma outra maneira. O segredo é este:

Abençoem todos e tudo que representem o que vocês desejam!

É só isso. No entanto, qualquer coisa tão simples assim requer alguma explicação.

Abençoar algo significa reconhecer ou dar ênfase a uma qualidade, característica ou condição positivas, com a

intenção de que aquilo que se reconheça ou enfatize venha a crescer, perseverar (persistir) ou vir a ser.

Abençoar é efetivo na mudança de sua vida ou em obter o que você quer por três razões:

Em primeiro lugar, o foco positivo de sua mente mexe com a força positiva, criativa, do Poder do Universo.

Segundo move a sua própria energia para fora, permitindo que uma parte maior do Poder passe através de você.

Terceiro, quando você profere bênçãos para o benefício de outros, ao invés de o fazer para si mesmo, há a tendência

de se ultrapassar quaisquer medos subconscientes a respeito do que se deseja para si mesmo; e, também, o próprio

foco em si sobre os atos de abençoar faz com que o mesmo bem aumente na própria vida. A beleza desse processo é

que a bênção proferida em favor de outros ajuda a estes, bem como a você mesmo.

As bênçãos podem ser proferidas com a ajuda de visualização ou toque; porém, a maneira mais comum e fácil de

fazê-lo é através de palavras.

Os principais tipos de bênçãos verbais são:

Admiração: Trata-se do ato de cumprimentar ou louvar algo bom que se note. Ou seja, “Que belo pôr-do-sol; gosto

de seu vestido; você é tão divertido.”

Afirmação: Trata-se de uma declaração específica de bênção para aumento ou continuação do estado descrito:

“Abençôo a beleza desta árvore; abençoada seja a saúde de seu corpo.”

Apreciação: Trata-se de uma expressão de gratidão a respeito de algo bom que existe ou que tenha ocorrido:

“Obrigado, Deus, por me haver ajudado; agradeço à chuva por nutrir a terra.”
Expectativa: Trata-se de uma bênção para o futuro: “Teremos um ótimo piquenique; abençôo sua renda sempre

crescente; obrigado(a) pela(o) minha(meu) companheira(o) perfeita(o); desejo-lhe uma ótima viagem; que o vento

sopre sempre a seu favor.”

A fim de se obter o maior benefício possível de uma bênção, vocês terão de desistir ou renunciar à única coisa que a

anula: o ato de amaldiçoar. Isto não se refere a palavrões, mas ao oposto da bênção; ou seja, criticar, ao invés de

admirar; duvidar, ao invés de afirmar; culpar, ao invés de apreciar; e se preocupar, ao invés de aguardar com

confiança. Quando quer que tais atitudes sejam tomadas, elas tendem a cancelar alguns dos efeitos da bênção. Assim,

quanto mais vocês amaldiçoarem, mais difícil e demorado será obter bons resultados da bênção. Por outro lado,

quanto mais se abençoar, menos mal farão as maldições.

Aqui, então, vão algumas idéias para se abençoar várias necessidades e desejos.

Aplique-as quão freqüentemente você goste, tanto quanto você queira.

Saúde: Abençoem pessoas, animais e até mesmo plantas saudáveis; tudo o que seja bem feito ou bem construído; e

tudo o que expresse energia abundante.

Felicidade: Abençoem tudo o que seja bom, ou o bem que há em todas as pessoas e coisas; todos os sinais de

felicidade que vocês virem, ouvirem ou sentirem nas pessoas e animais; e todos os potenciais para a felicidade, que

perceberem ao seu redor.

Prosperidade: Abençoem todos os sinais de prosperidade em seu ambiente, inclusive tudo o que o dinheiro ajudou a

fazer ou construir; todo o dinheiro que vocês possuírem, sob qualquer forma; e todo o dinheiro que circula no mundo

Sucesso: Abençoem todos os sinais de realização e completeza (como edifícios, pontes e eventos esportivos); todas

as chegadas a destinos (navios, aviões, trens, carros e pessoas); todos os sinais de movimento de progresso ou

persistência; e todos os sinais de alegria e de diversão.

Confiança: Abençoem todos os sinais de confiança em pessoas e animais; todos os sinais de fortaleza nas pessoas,

animais e objetos (incluindo-se o aço e o concreto); todos os sinais de estabilidade (como as montanhas e árvores

altas); e todos os sinais de poder com propósito (incluindo-se grandes máquinas e fontes de energia).

Amor e Amizade: Abençoem todos os sinais de carinho e cuidado, compaixão e apoio; todos os relacionamentos

harmoniosos na natureza e na arquitetura; tudo o que esteja ligado a alguma coisa, ainda que a esteja apenas tocando

gentilmente; todos os sinais de cooperação, como nos jogos ou no trabalho; e todos os sinais de risos e alegria.

Paz interior: Abençoem todos os sinais de quietude, calma, tranqüilidade e serenidade (como águas plácidas, por

exemplo); todas as vistas distantes (horizontes, estrelas, a Lua); todos os sinais de beleza, advindos da visão, som ou

toque; cores e formas definidas; os detalhes de objetos naturais ou manufaturados.

Crescimento espiritual: Abençoem todos o sinais de crescimento, desenvolvimento e mudança na Natureza; as

transições do amanhecer e do entardecer; o movimento do sol, da lua, dos planetas e estrelas; o vôo dos pássaros no

céu; e o movimento dos ventos e do mar.


As idéias acima são para sua orientação, caso vocês não estejam acostumados a abençoar; porém não se limitem a

elas.

Lembrem-se de que qualquer qualidade, característica ou condição pode ser abençoada (por exemplo, vocês podem

abençoar postes finos e animais magros para encorajar a perda de peso), quer haja existido, exista no momento, ou

exista apenas em sua imaginação.

Pessoalmente tenho usado o poder da benção para curar meu corpo, aumentar meus ganhos, desenvolver várias

habilidades, criar uma relação profunda de amor com minha esposa e filha, e estabelecer uma rede mundial de

pacificadores trabalhando com o espírito aloha, desde o primeiro contato com a cultura havaiana.

É porque tem funcionado tão bem para mim que quero compartilhar com vocês.

Por favor compartilhe com tantas pessoas quantas vocês possam.

Antonio Carlos Cardoso – Kokua Kumu

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