Plano Habitacional de Fortaleza
Plano Habitacional de Fortaleza
Plano Habitacional de Fortaleza
Produto 07
Versão Preliminar do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social de
Florianópolis
JANEIRO
2012
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Dário Berger
Prefeito Municipal
Nelson Bittencourt
Secretário Adjunto
Melina Matos
Arquiteta e Urbanista
Francisco Rasia
Arquiteto e Urbanista
Guilherme Fragomeni
Advogado
Gabriel Fragomeni
Comunicação e Marketing
Carmem Ribeiro
Socióloga
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10
3. NECESSIDADES HABITACIONAIS.................................................................................. 14
7. CENÁRIOS ........................................................................................................................ 66
Lista de Tabelas
Tabela 1: Estimativa do déficit habitacional quantitativo por distrito.......................................... 15
Tabela 2: Quantidade de domicílios com necessidade de reassentamento nas AIS de
Florianópolis ............................................................................................................................. 17
Tabela 3: Quantidade de domicílios sujeito ao reassentamentos /remanejamentos nas AIS de
Florianópolis ............................................................................................................................. 18
Tabela 4: Demanda habitacional qualitativa em Florianópolis .................................................. 19
Tabela 5: Áreas de Interesse Social com problemas de inadequação fundiária ....................... 19
Tabela 6: Distribuição de renda da população de Florianópolis, por distrito ............................. 23
Tabela 7: Estimativa da demanda por novas moradias em Florianópolis 2010-2025................ 23
Tabela 8: Síntese das necessidades habitacionais e reassentamentos nos distritos de
Florianópolis ............................................................................................................................. 24
Tabela 9: Áreas disponíveis para habitação de Interesse Social – AEIS (vazios) ..................... 26
Tabela 10: Relação entre Demanda reprimida X Disponibilidade de áreas para HIS no distrito
de origem ................................................................................................................................. 32
Tabela 11: Demanda habitacional X Disponibilidade de áreas para HIS .................................. 47
Tabela 12: Síntese dos custos das ações do PMHIS de Florianópolis ................................... 127
Tabela 13: Comparação entre os valores referentes à receita total de Florianópolis e os
investidos em Habitação no município de Florianópolis de 2005-2010 ................................... 128
Tabela 14: Hierarquização e priorização das intervenções ..................................................... 132
Tabela 15: Modelo da Matriz de Marco Lógico ....................................................................... 144
Tabela 16: Referências de custos para a produção de HIS .................................................... 165
Tabela 17: Referências de custos de estudos e projetos para produção de HIS .................... 166
Tabela 18: Referências de custos para produção de HIS ....................................................... 166
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Déficit habitacional estimado por distrito, expresso em número de domicílios .......... 16
Gráfico 2: População por Distrito de Florianópolis – 1980-2050 ............................................... 21
Gráfico 3: População por Distrito de Florianópolis – 1980-2050, exceto distrito Sede .............. 21
Gráfico 4: Caracterização das AEIS ......................................................................................... 25
Gráfico 5: Utilização dos vazios urbanos nas AEIS para o atendimento das necessidades
habitacionais ............................................................................................................................ 46
Gráfico 6: Recursos investidos no setor habitacional do – 2000 a 2010 ................................... 57
Gráfico 7: Origem dos recursos investidos em habitação através do FMIS 2000-2010 ............ 57
Gráfico 8: Comparação do total de recursos investidos em habitação entre 2000 e 2007 de
acordo com sua origem ............................................................................................................ 58
Gráfico 9: Comparação do total de recursos investidos em habitação entre 2008 a 2010 de
acordo com sua origem ............................................................................................................ 58
Gráfico 10: Comparação do total de recursos investidos na SMHSA entre 2000 e 2010 de
acordo com sua origem ............................................................................................................ 59
Gráfico 11: Síntese das diretrizes relacionadas à habitação apontadas pelas entidades no PDP
................................................................................................................................................. 70
Gráfico 12: Percentual da receita total do município investido em habitação de 2005-2010 ... 128
Gráfico 13: Comparação entre valores que serão investidos pelo FMIS e montante a ser
arrecadado ............................................................................................................................. 129
Lista de Mapas
Mapa 1: Vazios urbanos nas AEIS DE Florianópolis ................................................................ 29
Mapa 2: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Sede (Continente) ............... 33
Mapa 3: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Sede (Ilha) .......................... 34
Mapa 4: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Cachoeira do Bom Jesus .... 35
Mapa 5: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Ratones............................... 36
Mapa 6: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Campeche........................... 37
Mapa 7: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Canasvieiras ....................... 38
Mapa 8: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Ingleses do Rio Vermelho ... 39
Mapa 9: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Pântano do Sul.................... 40
Mapa 10: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Ribeirão da Ilha ................. 41
Mapa 11: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito São João do Rio Vermelho 42
Mapa 12: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Santo Antônio de Lisboa ... 43
Mapa 13: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Barra da Lagoa ................. 44
Mapa 14: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito Lagoa da Conceição ......... 45
Mapa 15: Demanda habitacional até 2025 X disponibilidade de áreas para HIS ...................... 50
Mapa 16: ZEIS – Distrito Sede (Continente) ........................................................................... 117
Mapa 17: ZEIS – Distrito Sede (Ilha) ...................................................................................... 118
Mapa 18: ZEIS – Distrito de Cachoeira do Bom Jesus ........................................................... 119
Mapa 19: ZEIS – Distrito de Campeche ................................................................................. 120
Mapa 20: ZEIS – Distrito de Canasvieiras .............................................................................. 121
Mapa 21: ZEIS – Distrito de Ingleses do Rio Vermelho .......................................................... 122
Mapa 22: ZEIS – Distrito de Pântano do Sul .......................................................................... 123
Mapa 23: ZEIS – Distrito de Ribeirão da Ilha .......................................................................... 124
Mapa 24: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito Sede (Continente) .......... 134
Mapa 25: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito Sede (Ilha) ..................... 135
Mapa 26: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Cachoeira do Bom Jesus
............................................................................................................................................... 136
Mapa 27: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Campeche ................. 137
Mapa 28: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Canasvieiras ............. 138
Mapa 29: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Ingleses do Rio Vermelho
............................................................................................................................................... 139
Mapa 30: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Pântano do Sul .......... 140
Mapa 31: Hierarquização e priorização das intervenções – Distrito de Ribeirão da Ilha ......... 141
Lista de Quadros
Quadro 1: Síntese dos programas/ações financiados com recursos federais ........................... 52
Quadro 2: Síntese das diretrizes relacionadas à habitação apontadas pelas entidades no PDP
................................................................................................................................................. 71
Quadro 3: Relação entre objetivos, diretrizes e programa de ações ......................................... 77
Quadro 4: Programas e Ações do PMHIS Florianópolis ........................................................... 82
Quadro 5: Detalhamento da AÇÃO 1 ....................................................................................... 84
Quadro 6: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 01. ... 85
Quadro 7: Detalhamento da AÇÃO 2 para faixa de renda de 0 a 3 SM .................................... 86
Quadro 8: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 02. ... 87
Quadro 9: Detalhamento da AÇÃO 3 para faixa de renda de 0 a 3 SM .................................... 89
Quadro 10: Detalhamento da AÇÃO 3 para faixa de renda de 3 a 5 SM .................................. 89
Quadro 11: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 03. . 90
Quadro 12: Detalhamento da AÇÃO 4 ..................................................................................... 92
Quadro 13: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 04. . 93
Quadro 14: Detalhamento da AÇÃO 5 ..................................................................................... 94
Quadro 15: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 05. . 95
Quadro 16: Detalhamento da AÇÃO 6 ..................................................................................... 97
Quadro 17: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 06. . 98
Quadro 18: Detalhamento da AÇÃO 7. .................................................................................... 99
Quadro 19: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 07. . 99
Quadro 20: Detalhamento da AÇÃO 8. .................................................................................. 100
Quadro 21: Detalhamento da AÇÃO 9 ................................................................................... 101
Quadro 22: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 09. 102
Quadro 23: Detalhamento da AÇÃO 10 ................................................................................. 102
Quadro 24: Detalhamento da AÇÃO 12 ................................................................................. 104
Quadro 25: Fontes de recurso, formas de financiamento e agentes envolvidos na AÇÃO 12. 105
Quadro 26: Detalhamento da AÇÃO 13 ................................................................................. 106
Quadro 27: Detalhamento da AÇÃO 14 ................................................................................. 107
Quadro 28: Detalhamento da AÇÃO 16 ................................................................................. 110
Quadro 29: Detalhamento da AÇÃO 17 ................................................................................. 110
Quadro 30: Detalhamento da AÇÃO 18 ................................................................................. 112
Quadro 31: Detalhamento da AÇÃO 19 ................................................................................. 113
Quadro 32: Detalhamento da AÇÃO 20 ................................................................................. 114
Quadro 33:Síntese das metas estabelecidas nos programas e ações.................................... 125
Quadro 34: Sistemática de Monitoramento e Avaliação do PMHIS ........................................ 145
APRESENTAÇÃO
Em atendimento ao Edital de Tomada de Preços
n.º 633/SADM/DLCC/2008 e ao Termo de
Referência correspondente, apresenta-se o
Produto 07 – Versão Preliminar do Plano
Municipal de Habitação de Interesse Social,
subproduto da Etapa 03 do edital em destaque, cujo
objeto é a elaboração do Plano Municipal de
Habitação de Interesse Social do Município de
Florianópolis – PMHIS/Florianópolis. Este
documento foi elaborado com a colaboração do
Grupo Técnico Executivo – GTE e supervisionado
pela Secretaria Municipal de Habitação e
Saneamento Ambiental de Florianópolis – SMHSA.
1. INTRODUÇÃO
1
Etapa de diagnóstico
2
Na presente data (julho/2011), a revisão do Plano Diretor de Florianópolis ainda encontrava-se em
discussão.
2. INSERÇÃO REGIONAL
A relação com os outros dois municípios, Biguaçu e Palhoça, que não possuem áreas
limítrofes com Florianópolis, ocorre de maneira indireta por meio de movimentos pendulares
que ocorrem diariamente. Esses municípios alimentam a capital funcionando como cidades-
dormitórios e recebendo o contingente populacional que migra da capital. Essa população, em
sua maioria de baixa renda, ocupa loteamentos precários, sobretudo ao longo das rodovias
federais e estaduais, uma vez que essa demanda por áreas para suprir o crescimento regional
não veio acompanhada de um suporte na infra-estrutura e nos serviços públicos.
Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu constituem em municípios cujas altas taxas
de crescimento populacional evidenciam a necessidade de um tratamento conjunto para
políticas de desenvolvimento urbano, econômico e habitacional, entre estes 4 municípios.
Este fenômeno não é exclusivo da realidade de Florianópolis, pois se repete nas demais
regiões metropolitanas e outras regiões polarizadas. Trata-se do “transbordamento” do núcleo
urbano polarizador sobre os municípios de seu entorno, produzindo uma ocupação nas áreas
periféricas em forma de mancha contínua
Desta forma, faz-se necessária a realização de estudos com alternativas regionais para
universalizar o acesso à moradia, melhoria das condições de habitabilidade, de preservação
ambiental e de qualificação dos espaços urbanos, aumentando a integração regional por meio
de uma ação articulada entre os municípios, a ser efetivada pela SDR.
3. NECESSIDADES HABITACIONAIS
3
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Centro de Informações e Estatística . Déficit habitacional no Brasil – Municípios
Selecionados e Microrregiões Geográficas. Belo Horizonte. MG. 2005
4
Para a estimativa de reassentamentos e remanejamentos foi considerado o conteúdo do PMRR – Plano Municipal
de Redução de Riscos de Florianópolis.
5
Para que estas obras sejam realizadas, segundo a experiência da SMHSA, 15% da área ocupada necessita de
reassentamento ou remanejamento.
Para estimativa, o déficit habitacional quantitativo foi distribuído por distrito, baseado no
percentual de domicílios existente nas AIS por distrito, como mostra a Tabela 1, em que:
6
Déficit habitacional quantitativo estimado para o ano de 2010, compreendido entre famílias de 0 a 5 SM.
7
De acordo com a COBRAPE, 13.231 famílias vivem em AIS. Destas, 70% (9261) estão compreendidas na faixa de
renda de 0 a 3 SM e 20% (2.646) no estrato de 3 a 5 SM De acordo com o IBGE (2010) estima-se que em 2010,
haja 147.513 famílias em Florianópolis. De acordo com a distribuição de rendimento nominal dos responsáveis pelo
domicílio (IBGE 2000), 38,38% estão na faixa de renda de 0 a 3 SM e 19,89% na faixa de renda de 3 a 5 SM
8
Déficit habitacional quantitativo estimado para o ano de 2010, compreendido entre famílias de 0 a 5 SM
Sede (Ilha)
4.046
Sede
(Continente)
2.297
Fonte: COBRAPE
Nota: Dados trabalhados pela VERTRAG *Déficit habitacional quantitativo
3.1.2. Reassentamentos/remanejamentos
Impróprio: aquele em que a ocupação não pode ser consolidada, pois a área
apresenta risco não passível de ser superado por intervenção urbanística, ou
devido a impedimentos legais.
RURB = 0,15 . X / Y
A Tabela 2 apresenta o número total de reassentamentos/remanejamentos estimado
nas áreas passíveis de urbanização.
Baseada na distribuição de renda dada pelo IBE (2000) (Tabela 6), e das habitações
dada por Campanário (2007) até 2023, a Tabela 7 apresenta demanda por novas moradias
para os próximos 15 anos9, por segmento de renda. Estima-se um aumento de 45 mil novas
habitações considerando o público alvo das HIS (0 a 10 SM).
9
Horizonte temporal do PMHIS, conforme Plano Nacional de Habitação
10
Os reassentamentos foram apresentados no item 3.1.2. Apesar de no caso de áreas passíveis de
urbanização a preferência é para remanejamentos, para efeito de cálculo de necessidades de áreas, todos foram
contabilizados como realocações. Nestes reassentamentos envolvem àqueles derivados de risco e de melhorias
urbanísticas.
O Plano Diretor indicou áreas para HIS em todos os distritos, objetivando a igualdade
na distribuição socioespacial, sustentabilidade e a diminuição de deslocamentos às áreas
centrais por meio do estabelecimento de centralidades, considerando as tendências de
crescimento urbano.
Vazios
26%
Ocupada
74%
Fonte: Elaborado pela VETRAG a partir de dados Prefeitura Municipal de Florianópolis (2010)
11
Indicação dada pelo documento preliminar do anteprojeto de lei do plano diretor, que está em discussão
no município de Florianópolis, ressaltando que o mesmo está sujeito a modificações.
12
Nesta simulação não foi contabilizado o adicional construtivo para HIS
Soluções habitacionais demandam terra urbanizada para sua concretização. Reservar terra
para produção de habitação de interesse social não é uma tarefa simples, pois o mercado
imobiliário é excludente e a legislação urbanística reforça este caráter. Portanto, definir a
quantidade e a localização de terra urbanizada necessária para a produção habitacional é um
aspecto estratégico para o equacionamento das necessidades habitacionais locais. (CIDADES,
2009, p.137)
Para cada tipologia, foi estimada a equivalência em área para produção de unidades.
Em cada distrito, há uma disponibilidade de terras representada pelos vazios urbanos das
AEIS, conforme já apresentados nos subcapítulos anteriores.
13
Demanda reprimida (déficit + reassentamentos) + demanda demográfica estimada para um horizonte de
15 anos (2010 – 2025)
14
A fração ideal das habitações multifamiliares foram adotadas apenas para a simulação das necessidades
habitacionais frente à disponibilidade de terra para HIS.
15
Fração ideal é a soma da área comum e área privativa em um condomínio. Desta forma, para a
simulação do número de unidades possíveis em cada AEIS, considerou-se a área máxima a ser construída
(conforme potencial construtivo) dividido pela fração ideal.
Por tratar-se de uma simulação para avaliar a relação entre a demanda X oferta,
adotou-se o atendimento habitacional por meio de unidades horizontais, pelo fato de ser a
situação de maior consumo de área. Esta só não foi aplicada no distrito Sede, por concentrar
mais de 50% do déficit. Especificamente neste caso adotou-se como tipologia habitacional a
unidade vertical de fração ideal de 50 m².
Analisando a Tabela 10 verifica-se que as áreas disponíveis para HIS são suficientes
para o atendimento do atual déficit habitacional, no distrito de origem.
Tabela 10: Relação entre Demanda reprimida X Disponibilidade de áreas para HIS no
distrito de origem
Equivalente
Unidades Disponibilidade Saldo
Distrito Tipologia em área
habitacionais de área (ha) (ha)
(ha)
Produção de unidades
SEDE
verticais com fração ideal 556 0,46
(CONTINENTE)
de 50 m²
SUBTOTAL 556 0,46 6,16 570
Produção de unidades
SEDE (ILHA) verticais com fração ideal 538 0,96
de 50 m²
SUBTOTAL 538 0,96 32,03 31,07
CACHOEIRA DO
Produção de lotes 60 m² 253 2,05
BOM JESUS
SUBTOTAL 253 2,05 51,34 49,29
CAMPECHE Produção de lotes 60 m² 211 1,71
SUBTOTAL 211 1,71 104,54 102,83
CANASVIEIRAS Produção de lotes 60 m² 62 0,50
SUBTOTAL 62 0,50 49,75 49,24
INGLESES DO RIO
Produção de lotes 60 m² 281 2,28
VERMELHO
SUBTOTAL 281 2,28 58,75 56,47
PÂNTANO DO SUL Produção de lotes 60 m² 10 0,01
SUBTOTAL 10 0,01 5,44 5,43
Produção de unidades
RIBEIRÃO DA verticais com fração ideal 627 0,72
ILHA de 50 m²
Produção de lotes 60 m² 627 5,08
SUBTOTAL 1.254 5,80 49,91 44,11
TOTAL 3.156 13,77 357,92 908,44
Fonte: VERTRAG (2011)
Mapa 11: Demanda reprimida X disponibilidade de área – Distrito São João do Rio
Vermelho
Gráfico 5: Utilização dos vazios urbanos nas AEIS para o atendimento das necessidades
habitacionais
Disponível
em 2025
28% Utilizado para
atendimento
das
necessidades
habitacionals
72%
demanda de habitação
Produção de lotes 60 m² 1.137 13,81
DO BOM
JESUS
de 0 a 3 SM
demanda de habitação Produção de lotes de
567 9,19
de 3 a 5 SM 90m²
demanda de habitação Produção de lotes de
488 13,18
de 5 a 10 SM 120m²
SUBTOTAL 2.445 38,23 51,34 13,10
demanda de habitação Produção de unidades
612 0,88
RATONES
de 0 a 3 SM de 50m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
247 1,05
de 3 a 5 SM de 90m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
166 1,07
de 5 a 10 SM de 120m² verticais
SUBTOTAL 1.025 3,00 1,61 -1,39
Demanda reprimida Produção de lotes 60 m² 211 1,71
CAMPECHE
demanda de habitação
Produção de lotes de 90m² 1.236 15,02
de 0 a 3 SM
demanda de habitação Produção de lotes de
649 10,52
de 3 a 5 SM 120m²
demanda de habitação Produção de lotes de
771 20,82
de 5 a 10 SM 200m²
SUBTOTAL 2.719 46,86 49,75 2,89
Demanda reprimida Produção de lotes 60 m² 281 2,28
INGLESES DO
VERMELHO
de 50m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
425 0,70
SUL
de 0 a 3 SM de 50m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
228 1,11
de 3 a 5 SM de 90m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
278 2,06
de 5 a 10 SM de 120m² verticais
SUBTOTAL 941 3,88 5,44 1,56
Produção de unidades
RIBEIRÃO DA ILHA
627 0,72
Demanda reprimida de 50m² verticais
Produção de lotes 60 m² 627 5,08
demanda de habitação Produção de lotes de
656 7,98
de 0 a 3 SM 90m²
demanda de habitação Produção de lotes de
370 6,00
de 3 a 5 SM 120m²
demanda de habitação Produção de lotes de
417 11,25
de 5 a 10 SM 200m²
SUBTOTAL 2.697 31,02 49,91 18,88
demanda de habitação Produção de lotes de
1.729 21,00
RIO VERMELHO
de 0 a 3 SM 90m²
SÃO JOÃO DO
de 0 a 3 SM de 50m² verticais
LAGOA
de 0 a 3 SM de 50m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
435 1,85
de 3 a 5 SM de 90m² verticais
demanda de habitação Produção de unidades
600 3,89
de 5 a 10 SM de 120m² verticais
SUBTOTAL 1.817 6,86 5,41 -1,46
TOTAL 64.358 404,08 538,00 133,91
Fonte: VERTRAG (2011)
Mapa 15: Demanda habitacional até 2025 X disponibilidade de áreas para HIS
6. ANÁLISE INSTITUCIONAL
Após a aprovação do Estatuto das Cidades (Lei Federal 10.257/2001), o Brasil tem
passado por relevantes transformações relacionadas à incorporação de instrumentos que
auxiliam nos processos de regularização fundiária e produção habitacional, tais como:
Para que o município faça uso dos instrumentos acima citados, basta que sejam
atendidas as especificações e requisitos dispostos em cada lei.
16
Referência: agosto 2011
17
Lei municipal 7.692/2008
Aos beneficiários com renda de seis a dez salários mínimos, reservado o mínimo
de cinco por cento para as mulheres chefes de família, a Secretaria Municipal da
Habitação e Saneamento Ambiental prestará apoio e orientação técnica aos
empreendedores, visando agilizar e viabilizar os projetos, para esta faixa de
renda, em parceria com empreendedores privados.
Prazo de financiamento de até vinte e cinco anos, podendo ser dilatado por mais
cinco anos, dependendo da necessidade do beneficiário;
Esta foi de grande relevância para a questão habitacional em Florianópolis, pois desde
2005 houve um significativo aumento no volume de investimentos no setor, sendo o
crescimento contínuo nos anos seguintes, como apresenta o Gráfico 6.
Gráfico 10: Comparação do total de recursos investidos na SMHSA entre 2000 e 2010 de
acordo com sua origem
O nível tático é aquele na qual as ações efetivas das diretrizes estratégicas são
traduzidas. Os fatores que interferem neste nível são: falta de consolidação da
estrutura organizacional, e conseqüentemente não mapeamento dos processos
internos; ausência de definição de gerenciamento de projetos. Desta forma, a
instituição apresenta dificuldades na definição e análise dos projetos, devido à
falta de recursos humanos para a realização dos trabalhos necessários e,
principalmente, ausência na definição de equipe para o planejamento, já que os
mesmos estão envolvidos na execução de projetos.
“As principais deficiências em projetos estão relacionadas às deficiências nos níveis superiores,
mas destaca-se como principal dificuldade apontada pelos entrevistados, a falta de definição
de uma estrutura organizacional adequada, sobretudo na questão do planejamento. Além
disso, não há responsáveis designados para gerenciar os projetos como um todo, sendo que
cada divisão funcional encarrega-se de realizar a sua parte do projeto, não havendo, por
exemplo, instrumentos adequados de gerenciamento dos projetos em sua totalidade. As
deficiências no Planejamento têm acarretado inúmeras dificuldades na execução dos projetos,
18
IGPLAN, Processo de monitoramento e avaliação gerencial, TR-014/HBB/PMF/02 – Plano de trabalho
Contrato nº. 127.993-87/01
A SMHSA tem como objetivo desenvolver projetos que visem a transformação social de
seus moradores e não somente a construção da habitação e da infraestrutura necessária para
a melhoria das condições de habitabilidade. Sendo assim, os projetos adquirem uma
complexidade maior que exige planejamento e metodologias adequadas para que esse objetivo
seja alcançado.
Percebe-se que apesar da competência técnica da SMHSA e dos bons resultados por
ela apresentados, há uma sobrecarga de trabalho dos profissionais, devido à falta de
funcionários de nível técnico para auxiliar nas demandas de rotina, bem como uma maior e
melhor estrutura institucional.
19
IGPLAN, Processo de monitoramento e avaliação gerencial, TR-014/HBB/PMF/02 – Plano de trabalho
Contrato nº. 127.993-87/01 p.26
Instrumentos de controle;
Instrumentos de rotina;
Plano de habitação;
Parcerias
Fórum do Maciço;
SINDUSCON;
FloripAmanhã;
Moradia e Cidadania;
Fórum da Cidade;
A UFECO trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1987, que atua nos
seguimentos abaixo relacionados:
O ICOM possui atuação junto à famílias e ONGs, tendo desenvolvido no fim de 2008 o
projeto de Fundo Comunitário de Reconstrução, sendo o público alvo aqueles que sofreram
perdas significativas em decorrências das chuvas em SC. Este trabalho envolveu ações de
reconstrução de casas e de infraestrutura, e prevenção através de seminários de capacitação.
A Associação FloripAmanhã é uma ONG, que tem como missão contribuir com
estratégias para o desenvolvimento sustentável e construção da cidadania e bem estar social.
Atua no estimulo da cooperação público-privada, na cidadania e no bem estar, e desenvolveu
projetos como “Floripa 2030 - Estratégias para o Desenvolvimento” e “Oficina de Desenho
Urbano”, que estimulam a cultura do planejamento urbano e conseqüentemente da o
planejamento habitacional.
O Fórum da Cidade foi criado em 2001, sendo um espaço de articulação entre diversos
atores (movimentos comunitários, profissionais e acadêmicos), para elaborar políticas, viabilizar
atuações militantes e efetivar o compromisso social. Atua juntamente com a UFECO, do
NESSOP.
O IAB trata-se de uma entidade sem fins lucrativos de representação dos arquitetos, e
atua na participação das políticas públicas relacionadas à habitação. A União Nacional por
Moradia Popular se organiza a partir da base nos Estados, articulando movimentos populares
de moradia, em suas diversas expressões – movimentos de sem-teto, cortiços, favelas,
loteamentos, mutirões, ocupações – no Brasil
O MTST surgiu, no final da década de 90, e atua ao lado dos excluídos urbanos na luta
contra a falta de moradia e a lógica perversa das metrópoles brasileiras.
O CADPROM é uma instituição criada em 2005 pelo Serviço Pastoral dos Migrantes,
entidade filantrópica ligada à CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil). Atua no:
atendimento para regularização migratória; assessoria jurídica especializada; assistência
psicossocial; articulação da rede de referencia e de apoio aos direitos humanos dos imigrantes,
considerando a origem, trânsito e destino.Além das entidades supracitadas, as associações de
moradores e conselhos comunitários estiveram sempre presentes na história e processo de
organização para garantir o direito à cidade e à moradia em Florianópolis. Estas são as forças
vivas que impulsionam a ação de resposta dos órgãos municipais responsáveis na garantia dos
direitos dos cidadãos.
7. CENÁRIOS
Para a elaboração dos cenários foi desenvolvido um modelo numérico para a avaliação
da capacidade de produção de habitação e a simulação dos efeitos de diferentes metas de
produção e enfrentamento do déficit e da demanda demográfica. A Figura 3 apresenta os
principais elementos do modelo, que é apresentado em maior detalhe no Anexo. O modelo é
uma tentativa de equacionar o comportamento da demanda habitacional, considerando as
necessidades habitacionais (déficit); a demanda demográfica e a produção habitacional por
faixa de renda. É formado pelos seguintes elementos:
20
O mercado privado engloba todo tipo de produção que não é pública.
21
Adotou-se o valor aproximado do maior tipo de inadequação habitacional. Sendo assim, o déficit
qualitativo inicial foi estimado em 10.800 habitações.
Neste modelo (Figura 3), partiu-se do pressuposto que o déficit habitacional é resultado
do não atendimento da demanda. Sendo assim, as novas moradias não atendidas,
retroalimentam o déficit quantitativo e qualitativo, considerando:
A análise dos cenários também permitiu identificar que algo fundamental para minimizar
o déficit habitacional é garantir que o mesmo não seja retroalimentado. Desta forma,
considerando as necessidades habitacionais identificadas, e as melhores desempenhos de
produção habitacional de Florianópolis, até 2025 o município deve ter como meta:
Gráfico 11: Síntese das diretrizes relacionadas à habitação apontadas pelas entidades no
PDP
Fonte: Elaborado por VERTRAG, a partir de documentos do Plano Diretor Participativo fornecidos pela SMHSA
Nota: As letras de A-N têm como referência o código expresso no Quadro 2
Quadro 2: Síntese das diretrizes relacionadas à habitação apontadas pelas entidades no PDP
COD* Diretrizes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 24 26 27 28 29 34 Total
Diminuir burocracia e
custos para aprovação
A de projetos para a X 1
população de Baixa
renda
Estabelecer regras
(programas) para
regularização fundiária
B e/ou de construções, X X X X X X X X X X X X X X X X 16
desde que não haja
prejuízos ou danos ao
meio ambiente
Estabelecimento de
ZEIS para
C regularização fundiária, X X X X X X X X X X X X X X X X X X 18
e para novas
habitações
Incentivar o
atendimento da
demanda demográfica,
principalmente de
baixa renda, dando
D preferência ao distrito
X X X X X X X X X 9
de origem ou
próximos, e em áreas
já dotados de
infraestrutura
Melhorar o sistema de
E energia elétrica/ X X X X X X X X 8
iluminação pública
Estabelecer medidas
para impedir a
F ocupação em áreas X X X X X 5
de risco e áreas
públicas
priorizando a
população de baixa
renda
Incentivar a
implantação de
I sistema de captação X X X X X 5
de energia solar, eólica
e de águas pluviais.
Priorizar produção
J habitacional de baixo X X X X 4
custo
Viabilizar a realocação
K de AIS em áreas de X X X X X X X 7
risco
L Urbanização de AIS X X X X X X X 7
Melhorias
M habitacionais
X X X 3
Participação popular/
N Conselho Municipal de X X X 3
Habitação
Fonte: Elaborado por VERTRAG, a partir de documentos do Plano Diretor Participativo fornecidos pela SMHSA
Nota: * Código para fazer a referência com o Gráfico 11
72
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Antes, apresenta-se neste capítulo o conjunto de princípios gerais que devem orientar a
implementação do PMHIS, formulado considerando as orientações apontadas pela
Constituição Federal, Estatuto das Cidades (Lei Federal 10.257/01), Lei Federal 11.124/05 e
11.977/09, Política Nacional de Habitação, Política Municipal de Habitação e o Plano Diretor
Participativo de Florianópolis.
Da sustentabilidade;
Da provisão habitacional.
Sendo assim, o PMHIS deverá ser orientado tendo em vista o atendimento às seguintes
diretrizes gerais:
Para o atendimento das diretrizes gerais, o PMHIS Florianópolis foi estruturado em seis
programas, detalhados no próximo capítulo. O quadro abaixo apresenta a relação existente
entre as diretrizes gerais e esses programas.
Planejar ações para sanar o déficit habitacional quantitativo e qualitativo P2 – Programa de regularização
auxiliando famílias carentes a concretizar seu direito à moradia; fundiária de assentamentos precários;
Avançar na definição e implementação
Garantir o apoio público às famílias de baixa renda do município; de uma política de regularização fundiária P3 – Programa de redução de riscos;
Subsidiar a regulamentação de leis municipais vinculadas à Política Habitacional; plena
P6 – Programa de Mobilização e
Democratizar o acesso a terra urbanizada e ao mercado formal de imóveis Organização Comunitária;
Planejar ações para sanar o déficit habitacional quantitativo e qualitativo P4 – Programa de atendimento ao
Promover a melhoria das condições de
auxiliando famílias carentes a concretizar seu direito à moradia; cidadão;
habitabilidade dos domicílios em AIS, com
Garantir o apoio público às famílias de baixa renda do município; o intuito de reduzir os riscos sócio- P6 – Programa de Mobilização e
ambientais Organização Comunitária;
Ampliar a produtividade e melhorar a qualidade na produção habitacional;
CAPTAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
RECURSOS INSTITUCIONAL
AÇÕES INSTITUCIONAIS
PARA INCENTIVAR A
PRODUÇÃO DE HIS PELO
MERCADO PRIVADO
22
sine qua non é uma expressão que se originou do termo legal em latim que pode ser traduzido como
“sem o qual não pode ser”.
O Ministério das Cidades recomenda que os planos locais de habitação sigam as linhas
programáticas estabelecidas no PlanHab. A definição dos Programas e Ação deste PMHIS
considerou: o diagnóstico habitacional de Florianópolis realizado nos produtos de 2 a 6 na
etapa II; os objetivos e diretrizes deste PMHIS; recomendações do MCidades; e a Política
Habitacional de Florianópolis editada em 2009. Esta, delimitou que deveriam ser desenvolvidos
6 programas para o enfrentamento habitacional, como mostrado abaixo:
Programa de Parcerias: este programa não foi desenvolvido pelo PMHIS, pois as
parcerias devem ser um meio para efetivação de todos os programas acima
descritos.
Cada ação estabelecida nos programas, está detalhada pelos seguintes itens:
Custo unitário médio U.H.: custo unitário médio, por unidade habitacional, a ser
subsidiado ou financiado pelo poder público
Custo total estimado: Resultado do custo unitário médio multiplicado pela meta
a ser atingida.
Sendo assim o programa é composto por ações voltados à provisão habitacional, para o
enfrentamento do déficit acumulado e a demanda demográfica.
23
Apartamento com fração ideal de 50 m², incluindo o valor do terreno, do projeto e do trabalho social;
Esta ação possui como objetivo atender a demanda demográfica de 0 a 10 SM por meio
da promoção privada de unidades habitacionais prontas em duas modalidades:
24
Portaria Ministério das Cidades nº 93, de 24.02.2010 / Portaria Ministério das Cidades nº 140, de 05.03.2010
Portaria Ministério das Cidades nº 153, de 15.04.2010
25
A meta estabelecida considerou os % identificados pelos produto 06 como demanda que retroalimenta o
déficit habitacional
26
Engloba apenas o custo médio referente ao valor da terra a ser doada pelo poder público à iniciativa
privada. A UH refere-se à fração ideal de 50m².
27
Custo exclusivamente da UH por autogestão
28
Estimativa do subsídio máximo (6%), conforme Lei Municipal 7.932/2008, a ser repassada pelo poder
público a esta faixa de renda
O objetivo desta ação é ofertar unidades de habitação para aquisição por meio de
arrendamento com opção de compra. Tais unidades poderão ser produzidas em
empreendimentos novos, naqueles que se encontram em construção, mas estão paralisados,
ou em edifícios reciclados ou reabilitados localizados, obrigatoriamente, em áreas urbanas
consolidadas, inseridas na malha urbana, com infraestrutura básica e conectadas com pólos
geradores de emprego e renda.
29
Valores de Referência da Caixa Econômica Federal para o Programa
Esta ação consiste na produção de lotes, que deverão ser servidos por infraestrutura
básica (rede de água potável, energia elétrica, esgoto e drenagem) destinado ao atendimento
da demanda demográfica de 0 a 5 SM.
Recomenda-se que esta ação seja desenvolvida nos distritos de: Cachoeira do Bom
Jesus; Campeche; Ribeirão da Ilha; São João do Rio Vermelho e Santo Antônio de Lisboa; por
serem os locais com maior disponibilidade de área.
30
Custo médio do lote urbanizado envolvendo projeto e execução
Sendo assim, o objetivo deste programa é promover a regularização fundiária das AIS
conforme a seguinte definição:
Desta forma, as ações que compõe este programa visam melhorar as condições de vida
da população, por meio de investimentos em obras físicas, serviços, ações sociais e titulação
como mostrado nos itens seguintes.
Este programa possui como meta promover 100% da regularização fundiária até o ano
de 2025.
O objetivo desta ação é promover integração física das AIS ao conjunto da cidade e
melhorar as condições habitacionais em seus diversos aspectos, buscando estabelecer
padrões de ocupação urbana sem riscos e compatíveis com a proteção e recuperação do meio
ambiente. Trata-se de efetivar a inclusão socioespacial dos seus moradores,
predominantemente de baixa renda, por meio de ações que assegurem melhorias nas suas
condições de vida através de:
31
As AIS que já foram alvo de intervenções urbanísticas, ou aquelas em que as obras estão em andamento
não foram contabilizadas.
32
Valor referente a todos os lotes que necessitam de regularização urbanistica nas comunidades ainda
não atingidas por projetos, baseado no Produto 4 do diagnóstico.
O Programa de Redução de riscos contemplam ações que tem por objetivo reduzir o
risco ambiental, geológico e geotécnico no intuito de promover a melhoria de vida das famílias
atingidas pelo problema, conforme apresentadas a seguir.
O Plano Municipal de Redução Risco tem por objetivo identificar e mapear as áreas
sujeitas a risco de escorregamento e propor ação estruturantes e não contrastantes para
reduzir a suscetibilidade de ocorrência de escorregamentos.
Desta forma, a ação está voltada à remoção de famílias de AIS que necessitam de
reassentamento ou de remanejamento, e deve estar integrada com a Ação 01 – promoção
pública de UH, conforme detalhado no capítulo13.1.1.
Esta ação tem por objetivo executar as ações estruturais no intuito de reduzir os riscos,
baseado no Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR).
O objeto prioritário desta ação são áreas ocupadas em AIS que apresentam risco de
escorregamento Alto e Muito Alto, conforme apresentado no PMRR, sendo objetivo promover
intervenções pontuais, visando controlar as situações de risco e facilitar a inclusão da AIS na
cidade formal.
Recursos Estaduais;
A população de baixa renda constrói suas próprias moradias ao longo de anos, com
poucos recursos economizados e de modo intermitente, em lotes adquiridos muitas vezes no
mercado informal. Esses domicílios recebem constantemente reformas e ampliações realizadas
com pouco ou nenhum acompanhamento técnico.
33
Custos de assistência técnica e auxílio para aquisição de material de construção
Este programa aponta ações de ordem institucionais e normativas que devem ser
desenvolvidas pelo município para viabilizar a execução do presente Plano Municipal de
Habitação de Interesse Social. Possui como objetivo comum, o propósito de melhorar o
desempenho das estruturas públicas
Desta forma, a AÇÃO 11, tem como objetivo: estruturar, consolidar e capacitar equipe
técnica e estabelecer instrumentos adequados de trabalho para a captação de recursos,
gerenciamento e a execução das atividades necessárias à implementação dos programas e
ações previstos no PMHIS.
O objetivo desta ação é realizar um cadastro dos serviços de assistência técnica de:
arquitetura, engenharia e serviço social , no intuito de facilitar o acesso dos beneficiários aos
serviços técnicos, bem como otimizar o uso dos recursos, utilização adequada dos materiais de
construção, adoção de boas técnicas construtivas compatíveis com os contextos locais,
soluções urbanísticas e arquitetônicas diversificadas.
As demandas por serviços de assistência técnica consistem nos grupos atendidos pelas
ações anteriormente descritas, sendo:
Esse processo visa à formação de uma Rede Nacional de Assistência Técnica com
equipes multidisciplinares adequadas às exigências dos serviços de diferentes naturezas e às
formas de promoção habitacional previstas nos programas, projetos e ações.
O Fundo Municipal de Integração Social – FMIS, criado em 1989 pela Lei nº3.210, teve
sua alteração em 2008 pela Lei nº 7.692/08, e através dele o município de Florianópolis por
intermédio da SMHSA fica autorizado a financiar, construir, fomentar e/ou executar projetos
habitacionais de interesse social por meios próprios ou através da celebração de parceiras e
convênios com terceiros para:
Em Florianópolis, a HIS está voltada para faixa de renda de 0 a 10 SM, e de acordo com
a respectiva lei municipal o FMIS:
A AÇÃO 16 tem como objetivo garantir recursos para a execução dos programas e
ações deste PMHIS, através das atividades detalhadas no Quadro 28, bem como através do
estabelecimento de uma parceria com a CEF como gestor financeiro do FMIS para concessão
de financiamentos para as famílias de 0 a 3 SM.
34
Reservando o mínimo de 5% para mulheres chefe de família.
35
Reservando o mínimo de 5% para mulheres chefe de família.
36
Reservando o mínimo de 5% para mulheres chefe de família.
Este programa tem por objetivo fortalecer e incentivar a organização comunitária nas
AIS, no intuito de promover a cidadania, bem como viabilizar os projetos habitacionais e o
trabalho social a ser desenvolvido durante as intervenções a ser realizadas na comunidade.
O Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS – foi criado pela Lei
8.210/2010, de caráter consultivo, fiscalizador e deliberativo, com a função de acompanhar,
fiscalizar e decidir sobre a Política Habitacional de Florianópolis, assim como de todos os
programas e projetos a ela relacionados, estando este Conselho vinculado à Secretaria de
Habitação e Saneamento Ambiental.
Desta forma, esta ação tem como objetivo garantir a implementação do PMHIS e da
gestão democrática através do fortalecimento do CMHIS, e viabilizando que o mesmo possa
cumprir com suas atribuições. O Quadro 31 apresenta o detalhamento desta ação.
FORTALECIMENTO DO CMHIS
Prazo 5 ano
Concluir no prazo de 1 anos a instituição do
Metas
CMHIS
Instituição do CMHIS;
Indicadores
Nº de atividades realizadas pelo CMHIS
Custo total estimado R$ 150.000,00
Fonte: VERTRAG (2011)
As ações de Institucionais são ações de realização necessária, mas que por sua característica
não se enquadram dentro dos Programas de Ação deste Plano. Estão divididas em dois temas:
a Articulação e o Incentivo a Produção Habitacional.
Contribuir para a ações que busquem a discussão da habitação social junto aos outros
municípios da região;
Buscar a articulação com a Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande
Florianópolis para tratar da questão habitacional regional;
Em relação ao alto valor da terra que eleva os custos da produção habitacional, faz-se
necessário a criação/articulação de um banco de terras público, para subsidiar o mercado
privado no atendimento da demanda demográfica de 0 a 3 SM. Ressalta-se que para isso
poderão ser utilizados os seguintes instrumentos urbanísticos:
Tendo em vista a continuidade das ações, para cada há meta mínima de atendimento
no qual balizou a elaboração dos investimentos necessários expressos no presente plano de
metas.
O quadro abaixo apresenta as metas estabelecidas para cada ação, e seus programas.
37
sine qua non é uma expressão que se originou do termo legal em latim que pode ser traduzido como
“sem o qual não pode ser”.
Sendo assim, é fundamental que haja captação de recursos externos, via Governo
Federal ou Estadual para garantir recursos ao fundo, viabilizando assim a efetivação das
ações.
1,40%
1,20% 1,20%
1,20%
1,11%
1,02% 1,04%
1,00% 0,86%
0,80%
0,60%
0,40%
0,20%
0,00%
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Gráfico 13: Comparação entre valores que serão investidos pelo FMIS e montante a ser
arrecadado
R$ 40.000.000,00
R$ 35.000.000,00
R$ 30.000.000,00
R$ 25.000.000,00
R$ 20.000.000,00
R$ 15.000.000,00
R$ 10.000.000,00
R$ 5.000.000,00
R$ 0,00
38
CEF – Caixa Econômica Federal
Este item tem por objetivo explicar os critérios de priorização de atendimento do público
alvo pelo programa de ação estabelecido no capítulo 13.
O IH foi elaborado tendo como objetivo a definir a priorização das comunidades que
deverão receber investimentos da PMF. Este índice varia numa escala de 0 a 1, sendo
convencionado que a comunidade com maior carência de investimentos possui valores mais
próximos de 1 e as comunidades melhor estruturadas recebem o valor mais próximo de 0.
As prioridades altas, médias e baixas foram estabelecidas para que estas fossem
relacionadas com as metas qüinqüenais, como mostra a Tabela 14, para identificar as AIS que
serão atendidas em curto, médio e longo prazo pelo Programa 02.
PARTICIPÇÃO Input
+
Input
+ Revisão
PUBLICA Output Output
Projetos ações
Monitoramento
Desenvolvendo Inteligência
Com os recursos disponibilizados por essa metodologia, foi estruturado o Quadro 34,
que apresenta a sistemática de monitoramento e avaliação do PMHIS.
145
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Meios de
Descrição Indicadores Freqüência Pressupostos
Verificação
Garantir o apoio público às famílias de
baixa renda do município;
Fortalecer o papel do município na
gestão da Política Habitacional de
Florianópolis, e da regulação dos agentes Nº de famílias de
privados; baixa renda atenda
por programas
Fortalecer a estrutura administrativa para
habitacionais;
Objetivos específicos do PMHIS
Evolução da capacidade
l
Nº de urbanização
assentamentos precários
captados;
Nº de famílias
atendidas por
programas
habitacionais
Nº de agentes
cadastrados Evolução da capacidade
Ação 15 – Cadastro de assistência Nº de famílias Relatório de
Anual institucional da SMHIS e demais
técnica atendidas pelos Gestão do FMIS
agente promotores;
agentes de
assistência técnica
Número de Recursos Financeiros para o
financiamentos FMIS
Ação 16 – Fortalecimento do Fundo realizados Relatório de
Anual Evolução da capacidade
Municipal de Integração Social Gestão do FMIS
Quantidade de institucional da SMHIS e demais
recursos captados agente promotores;
Número de
Ação 17 – Fiscalização e controle das Relatório de Evolução da capacidade
atividades Anual
ocupações Gestão do FMIS institucional da SMHIS
desenvolvidas
ZEIS instituídas
Evolução da capacidade
Ação 18 – Estruturação de instrumentos Instrumentos do Projeto de Lei 5 anos institucional da SMHIS e demais
de planejamento, gestão e regulação Estatuto da Cidade agente promotores;
regulamentados
Municipal de Habitação
CMHIS CMHIS agente promotores;
Institucional
Número de
associações
Ação 10 – Mobilização Comunitária e instituídas; Relatório de Evolução da capacidade
Anual
Geração de Renda Gestão do FMIS institucional da SMHIS
Número de oficinas
realizadas
Fonte: Vertrag (2011)
Para garantir a gestão democrática, este documento deverá ser amplamente divulgado,
por meio de mídias digitais, e deverá ser utilizado como instrumento para a implantação da
Política Municipal de Habitação de Interesse Social de Florianópolis.
A cada dois anos, deverá ocorrer uma Conferência Municipal de Habitação, para debate
aberto com toda a sociedade civil, no intuito de avaliar as questões relacionadas à habitação
de interesse social, bem como propor e definir ajustes necessários na Política Municipal de
Habitação de Interesse Social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JOUVENEL, H. de. Sobre la practica prospectiva – una breve guia metodológica. In:
ORTEGÓN,E.; VASQUEZ, J. E. M. (comp.). Prospectiva: construcción social del futuro.
Santiago de Cali, Colômbia: Ilpes/Univesidad del Valle, 1997.
_____________. Direito Municipal Brasileiro. 14ª ed. São Paulo: Malheiros Editores,
2006.
RUA, Maria das Graças. A Avaliação no Ciclo da Gestão Pública. MIMEO, 2004.
COHEN, Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais - 6ª Edição. Petrópolis:
Vozes, 2004.
RUA, Maria das Graças. A Aplicação Prática do Marco Lógico. MIMEO, 2005. WALKER,
Robert. Produzindo Impacto Social. São Paulo: EPU, 2002. CAP 1 e 2, p.1-33. COHEN,
Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais - 6ª Edição. Petrópolis: Vozes,
2004
BLOCOS
TEMAS
TEMÁTICOS
(1) GERAL
(1) Áreas de preservação ( APP, APL, Restrições de uso, Transição)
(2) Aquíferos e Bacias Hidrográficas
(2)
(3) Unidades de Conservação
AMBIENTE
(4) Educação Ambiental
NATURAL
(5) Fiscalização Ambiental
(6) Outros
(1) Zoneamento
(2) Demografia
(3) USO E
(3) Instrumentos Urbanísticos
OCUPAÇÃO DO
(4) Patrimônio Histórico-Arquitetônico
SOLO
(5) Fiscalização de Uso e Ocupação do Solo
(6) Outros
(1) Sistema de Transporte Público
(2) Infraestrutura viária
(4)
(3) Sistema Cicloviário
MOBILIDADE
(4) Pedestres
(5) Outros
(1) Água
(2) Esgoto
(5)
(3) Resíduos Sólidos
SANEAMENTO
(4) Drenagem
BÁSICO
(5) Fiscalização de Saneamento
(6) Outros
(1) Saúde
(2) Educação
(6) INFRA- (3) Segurança
ESTRUTURA E (4) Habitação
POLÍTICA SOCIAL (5) Cultura, Esporte e Lazer
(6) Assistência e Integração Social
(7) Energia
(8) Comunicação
(9) Cemitérios
(10) Outros
(1) setor primário (Áreas Naturais, Maricultura & Pesca, Artesanato, Agrícola e
pecuária, etc.)
(2) Setor Secundário (Construção Civil, Indústria, Tecnologia, etc.)
(7)
(3) Setor de Serviços (Turismo, gastronomia e hotelaria, Educação, Saúde, Serviço
GERAÇÃO DE
público, etc.)
EMPREGO, RENDA
(4) Infraestrutura de Apoio
E OPORTUNIDADES
(5) Cultura e Tradições
(6) Economia Solidária
(7) Outros
(1) Políticas Públicas ( Planejamento e Orçamento Participativo)
(8) GESTÃO
(2) Controle Social (Instrumentos e Ações de Controle)
DEMOCRÁTICA
(3) Estrutura Administrativa
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
(Barreira).
Regularizar as áreas habitadas, com construções já consolidadas, como nas
18 40 6 4 24
proximidades do hotel Maria do Mar como área exclusivamente unifamiliar;
12 45 6 4 24 Regularizar as habitações de comercio na área da comunidade PC3
Regularizar os lotes e as ruas já consolidados, que estejam em desacordo com
10 85 6 4 24
a legislação municipal;
Revisar áreas de APP, APL, ARE e outras considerando impacto e ajustes que
02 81 6 4 24 permitam regularização fundiária sem prejuízo ou dano permanente ao meio
ambiente
Saneamento básico e segurança e regularização fundiária mais eficiente para o
20 20 6 4 24
Maciço do Morro da Cruz.
Trabalhar a regularização fundiária para incluir as pessoas nas suas regiões,
24 30 6 4 24 não empurrá-las para fora do município. Buscar a qualidade de vida e a
dignidade no projeto de regularização fundiária
Diminuir a burocracia e os custos para aprovação de projetos; para população
01 50 6 4 25
de baixa renda;
Elaboração de projeto de financiamento habitacional para os moradores de
15 30 6 4 25
baixa renda, principalmente para os que estão nas encostas;
Garantir que os projetos habitacionais contemplem componentes sociais e
20 15 6 4 25 favoreçam a mobilização e organização comunitária, a educação sanitária e
ambiental e a geração de trabalho e renda;
Garantir que os projetos habitacionais populares contemplem componentes
20 18 6 4 25 sociais como a educação sanitária ambiental, a autogestão e a geração de
trabalho e renda;
Proibição de alterações nos projetos originais de casas populares, visando
14 12 6 4 25
manter um padrão estético das construções.
Que o Plano Diretor contemple as dimensões da habitação popular, saneamento
20 20 6 4 25 básico, segurança pública, projetos sócio-assistenciais de interesse da
população mais pobre.
Estruturar serviços de engenharia pública, oferecendo soluções arquitetônicas e
28 10 6 6 25
sanitárias para a população de baixa renda;
Aumentar o percentual da dotação orçamentária para a moradia de baixa renda,
20 18 6 4 26
de um a cinco salários mínimos.
29 20 6 4 26 Criação e efetivação de programa municipais diferenciados para H.I.S
Criar Política Municipal de Habitação e Ativar e fortalecer o Conselho Municipal
12 45 6 4 26
de habitação;
Definir a política habitacional para o Distrito em relação aos novos
04 16 6 4 26 assentamentos de modo a diminuir o impacto sócio-cultural deste com a
população local, evitando a segregação social.
Definir a política municipal de habitação de interesse social e elaborar o plano
18 40 6 4 26
municipal de habitação de interesse social correspondente;
Definir política Municipal de Habitação de interesse social e os planos municipais
08 30 6 4 26
de habitação e interesse social correspondentes;
Definir um padrão de residências unifamiliares populares dimensionando-a ao
20 18 6 4 26 tamanho de cada família em contraposição à padronização estabelecida pelo
BID;
Definir uma política da habitação popular ou econômica, não segregadora,
22 20 6 4 26 adotando agrupamentos e densidades apropriadas (unifamiliar ou multifamiliar)
para os espaços urbanos reservados;
Definir uma política de ocupação espacial (solo) que garanta a regularização
fundiária da situação atual, nas várias localidades do distrito, visando legalizar
19 21 6 4 26
as ocupações da terra, residências e comercio, incluindo Solidão, Saquinho,
Matadeiro e as áreas protegidas da Lagoa do Peri, Lagoinha do Leste.
Deve-se enfatizar a permanência das populações evitando-se remoções e
34 10 6 4 26
também devem contemplar as carências da região em que estão.
É necessário inverter prioridades no planejamento, começando pelo
20 53 6 4 26
saneamento, pela defesa do meio ambiente, dos aqüíferos; em ordem de
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
Caracterização Sistematização
Representaç
Diretrizes
Grupo
Bloco
Bloco
Tema
ão
degradações.
Garantir a ação efetiva do poder público na demarcação das áreas de
preservação permanente degradadas, aporte de investimentos em infra-
18 40 6 4 28
estrutura nas áreas com habitações já consolidadas e fiscalização e controle
para coibir novas ocupações e degradação;
Garantir a instalação de infra-estrutura (água, esgoto e energia elétrica) em
20 13 6 4 28
áreas habitacionais de baixa renda;
Garantir a SUSTENTABILIDADE Ambiental, nos seguintes níveis: utilização de
27 30 6 4 28 energia renovável (transportes, arquitetura e reutilização da água de chuva,
esgoto (gás metano), etc.;
26 20 6 4 28 Incentivo de utilização de materiais de construção locais e de baixo impacto;
29 70 6 4 28 Investimento em pesquisa na busca de melhores alternativas de moradias
12 45 6 4 28 Priorizar habitação de baixo custo para nascidos no município;
Promoção de estudos/pesquisas e diagnósticos relacionados á questão
29 70 6 4 28
habitacional
29 10 6 4 28 Promover o monitoramento das ações da política habitacional;
Promover o reassentamento dos moradores que habitam em áreas
15 30 6 4 28
consideradas de risco;
Providenciar medidas urgentes para estancar a construção de palafitas no Rio
04 51 6 4 28
Papaquara e invasão de terrenos de áreas públicas do Município e do Estado.
Realizar estudo de caso na ponta do Leal, para definir o futuro de sua
12 10 6 4 28
população;
A criação deste Comitê é um avanço e que deve vir acompanhado de um plano
34 10 6 4 29
de gestão e manejo.
Adequação, estruturação, do órgão gestor da Política Habitacional, com criação
29 20 6 4 29
do Conselho e Fundo de Municipal de Habitação de Interesse social.
Contemplar a participação popular nos processos de regularização fundiária e
29 10 6 4 29
na implementação de novos assentamentos;
29 70 6 4 29 Criação de fóruns permanentes de discussão da questão habitacional
29 70 6 4 29 Fortalecimento dos canais sociais para discussão da questão habitacional
O Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo, assim outros atores como o
34 10 6 4 29 Ministério Público, ONGs que têm um trabalhos sociais importantes no MMC e
outros, devem fazer parte do Comitê de Implantação deste projeto;
O processo de mobilização entorno ao plano diretor e ao processo de
implantação das ZEIS deve transformar-se em um processo pedagógico de
34 10 6 4 29
conscientização e mudança para uma cidade melhor e com ampla participação
da maioria da população.
Reativar o Conselho Municipal de Habitação – com paridade, consultivo e com
24 14 6 4 29
poder de deliberação;
Para a composição dos custos de HIS mostrados na Tabela 16, foram utilizados como
referências os valores estabelecidos pelo: PlanHab (2009); PMRR (2007); Manual de Ações
integradas de urbanização de Assentamentos Precários (2010); COHAB (2010); A
infraestrutura tem como referência os valores estabelecidos pelo SINAPI – Sistema Nacional de
Preços e Índices, e os custos habitacionais o CUB/SC – Custo Unitário Básico.
CUSTO CUSTO
ITEM ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL/SERVIÇO UNID. QTD
UNITÁRIO TOTAL
4 Fornecimento de areia e brita gradua
4.1 Fornecimento de areia m³ 1,00 39,81 39,81
4.2 Fornecimento de brita graduada m³ 1,00 92,37 92,37
4.3 Aterro e compactação de material de 1ª categoria m³ 1,00 37,42 37,42
5 Drenagem 0
5.1 Escavação manual de material de 1ª categoria m³ 1,00 27,46 27,46
Aterro/reaterro da valas, poços e cavas com
5.2 m³ 1,00 60,09 60,09
fornecimento de areia
5.3 Substituição de tubo de concreto de 300 mm m 1,00 50,76 50,76
5.4 Substituição de tubo de concreto de 400 mm m 1,00 69,80 69,80
5.5 Caixa de junção unid 1,00 273,35 273,35
5.6 Caixa de captação unid 1,00 461,56 461,56
6 CONSTRUÇÃO DE MUROS 0
Muro de Pedra, com rejunte de 3 cm, traço 1:4,
6.1 incluindo dreno com brita por toda a extensão do m³ 1,00 528,56 528,56
muro, manta de geotextil OP-40 e barbacans
Muro de concreto à flexão, altura até 1,50m e
6.2 espessura 15cm, incluindo drenagem, escavação e m2 1,00 511,38 511,38
reaterro compactado
Muro de Gabião incluindo escavação e aterro
6.3 m³ 1,00 496,61 496,61
compactado
7 SERVIÇOS
Calçadas, incluindo argamassa de assentamento 4
7.1 cm, placa 45x45 cm, lastro de brita 5 cm e contra m² 1,00 117,98 117,98
piso de concreto 5 cm
Calçada de concreto 5 cm regularizado, incluindo
7.2 m² 1,00 40,77 40,77
lastro de brita de 5 cm
7.3 Drenagem pluvial, diâmetro médio de 400 mm m 1,00 105,88 105,88
Recapeamento sobre paralelepípedo, incluindo
7.4 limpeza, imprimação, reperfilagem 2,5cm e capa de m² 1,00 40,64 40,64
3 cm
7.5 Frisagem de pavimentação asfáltica m² 1,00 10,84 10,84
Remoção de lajotas de concreto sextavada 30 cm,
7.6 m² 1,00 2,26 2,26
com reaproveitamento
Pavimentação, sub-base de bica corrida de 20 cm,
7.7 base de brita graduada 15 cm e capa de CBUQ 5 m² 1,00 81,44 81,44
cm
7.8 Pavimentação, base 20 cm e capa de CBUQ 5 cm m² 1,00 63,38 63,38
7.9 Pavimentação recapeamento sobre asfalto 5 cm m² 1,00 41,92 41,92
Pavimentação com lajota de concreto sextavada 30
7.10 m² 1,00 44,87 44,87
cm, incluindo colchão de areia 10 cm
Sinalização de transito com tinta a base de resina a
7.11 m² 1,00 16,98 16,98
frio
7.12 Pavimentação com paver cinza (10x20x8) 35Mpa m² 1,00 53,21 53,21
Pavimentação com paver colorido (10x20x8 -
7.13 m² 1,00 66,26 66,26
amarelo e vermelho)
7.14 Meio fio de concreto (100x30x15) m 1,00 17,46 17,46
7.15 Grama em leiva plantada m² 1,00 7,61 7,61
8 INFRA-ESTRUTURA e ROCHA 0
Movimento de terra com CORTE, carregamento e
8.1 m3 1,00 24,35 24,35
Transporte
8.2 Movimento de terra ATERRO m3 1,00 25,56 25,56
8.3 Desmonte de rocha com explosivo m3 1,00 165,00 165,00
8.4 Desmonte de rocha sem explosivo m3 1,00 104,42 104,42
8.5 Remoção de entulhos, carga e transporte m3 1,00 9,89 9,89
CUSTO CUSTO
ITEM ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL/SERVIÇO UNID. QTD
UNITÁRIO TOTAL
9 HABITAÇÕES ESCOLAS E CRECHES 0
9.1 Demolição de casa m2 1,00 17,10 17,10
9.2 Construção de casa de Madeira m2 1,00 512,62 512,62
9.3 Construção de casa de Alvenaria m2 1,00 1.001,11 1.001,11
9.4 Construção de Banheiro m2 1,00 1.568,00 1.568,00
9.5 Rede elétrica m 1,00 30,15 30,15
9.6 Rede de água m 1,00 50,66 50,66
9.7 Rede de esgoto m 1,00 94,68 94,68
9.8 Rede pluvial m 1,00 70,04 70,04
9.9 Escadaria m2 1,00 102,52 102,52
9.10 Ginásio coberto (custo/m²) m² 1,00 759,59 759,59
9.11 Creche (custo/m²) m² 1,00 925,98 925,98
9.12 Escola (custo/m²) m² 1,00 1.104,56 1.104,56
9.13 Posto de Saúde (custo/m²) m² 1,00 1.875,26 1.875,26
Fonte: Prefeitura Municipal de Florianópolis
Ratones: R$ 210,00/m²;
Canasvieiras: R$ 90,00/m²;
Campeche: R$ 340,00/m²;