Exercíciosdeposse
Exercíciosdeposse
Exercíciosdeposse
( ) Certo ( ) Errado
() Certo () Errado
d hipoteca.
II) Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas quando o detentor exerce
poderes de fato sobre a coisa é considerado possuidor para todos os fins.
III) É de boa-fé a posse quando o possuidor, embora não ignore os vícios ou obstáculos que
impedem a aquisição da coisa, está comprometido em sanar o vício ou remover os obstáculos
em um prazo determinado.
Está(ão) CORRETA(S):
c Apenas a assertiva I.
e Todas as assertivas.
7) Considere as afirmações:
II. Os direitos reais não podem ser classificados como direitos absolutos.
III. O direito real, quanto à sua oponibilidade, é absoluto, valendo contra todos, tendo sujeito
passivo indeterminado, enquanto que o direito pessoal (ou obrigacional) é relativo e tem
sujeito passivo determinado.
IV. Os direitos reais obedecem ao princípio da tipificação, ou seja, só são direitos reais aqueles
que a lei, taxativamente, denominar como tal, enquanto que os direitos pessoais podem ser
livremente criados pelas partes envolvidas (desde que não seja violada a lei, a moral ou os
bons costumes), sendo portanto o seu número ilimitado.
b II e III.
c I, III e IV.
d I, II e III.
e I, II e IV.
a O possuidor de má-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
b O possuidor de boa-fé não responde por deterioração da coisa que não der causa.
e A posse pode ser adquirida por terceiro, sem mandato do pretendente, caso em que a
aquisição depende de ratificação.
10) No que se refere aos bens jurídicos e a aspectos inerentes à posse e à propriedade,
assinale a opção correta.
a A aquisição da posse pode ocorrer pela apreensão, a qual, segundo a doutrina, pode ser
concretizada não apenas pela apropriação unilateral da coisa sem dono, como também pela
retirada da coisa de outrem sem sua permissão.
b A tradição constitui uma das hipóteses de perda da posse que pode ser vislumbrada, por
exemplo, na entrega da coisa a um representante para que este a administre.
c Os bens naturalmente divisíveis não se podem tornar indivisíveis por vontade das partes.
e O perecimento da coisa é hipótese de perda da propriedade que não pode resultar de ato
voluntário do proprietário, já que demanda, para a sua concretização, a ocorrência de
fenômenos naturais, como terremotos ou inundações.
11) Maurício, residente e domiciliado na cidade de São Paulo, é proprietário de uma casa
situada no Bairro de Camboinhas, Niterói, Estado do Rio de Janeiro, onde costuma passar os
feriados prolongados e as férias. Ao lado do imóvel de Maurício, há um terreno que, por
estar aparentemente abandonado, ele ocupou, cercou e mantém como área de lazer. Com
relação ao referido terreno, é correto afirmar que Maurício é:
a mero detentor;
b possuidor pleno;
a assiste razão a Vivian, já que as obras por ela realizadas tornaram a posse da servidão
aparente, viabilizando sua aquisição por meio de usucapião;
b assiste razão a Vivian, já que as obras por ela realizadas tornaram a posse da servidão não
aparente, viabilizando sua aquisição por meio de usucapião;
c não assiste razão a Vivian, já que se trata de servidão não aparente, inviabilizando sua
aquisição por meio de usucapião;
d não assiste razão a Vivian, já que sua posse era decorrente de contrato, inviabilizando sua
aquisição por meio de usucapião;
e assiste razão a Vivian, já que sua posse era decorrente de contrato, viabilizando sua
aquisição por meio de usucapião.
a que foi adquirida onerosamente, ainda que o antecessor não possua justo título.
e que não seja decorrente de prévia relação de detenção entre o possuidor e a coisa.
I – A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor
direto defender a sua posse contra o indireto.
II – O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força,
contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do
indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
a Apenas a II.
b Apenas a III.
c Apenas a I e III.
d Apenas a II e III.
e Apenas a I e II.
15) A doutrina clássica diverge na determinação dos efeitos jurídicos da posse, dividindo as
teorias que aceitam sua eficácia em dois grandes grupos: o grupo que admite a pluralidade
dos efeitos da posse e outro grupo que admite que a posse produz um único efeito, “qual
seja, o de induzir à presunção de propriedade".
(GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. vol. V. In: Dos efeitos da posse, cap. IV.
São Paulo: Saraiva, 2006. p.109).
II. Um dos efeitos da posse é a proteção conferida ao possuidor, que se dá pela defesa direta
ou autodefesa e pelas ações possessórias, denominadas de interditos possessórios, tais como a
manutenção da posse, reintegração da posse e interdito proibitório.
III. Quando o possuidor demandar a proteção possessória, lhe é vedado pleitear a condenação
do réu nas perdas e danos, não sendo possível sua cumulatividade, ainda que na ocorrência de
fato novo, como a deterioração ou destruição da coisa.
a Não encontrando o dono, aquele que achar a coisa perdida será seu legítimo proprietário.
c As obras necessárias ao uso da servidão, em regra, são realizadas pelo dono do prédio
dominante.
17) Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta a respeito da disciplina da Posse
no Código Civil.
A Considera-se possuidor todo aquele que tem de direito algum dos poderes inerentes à
propriedade.
D Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi
adquirida.
18) Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta a respeito da disciplina da Posse
no Código Civil.
D O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
I. É justa a posse se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
III. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
IV. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais,
salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
b II, III, IV e V.
c III, IV e V.
d I e II.
e IV e V.
a I e IV
b I e II
c II e III
d III e IV
e I e III
e permite ao possuidor injusto o direito à retenção em razão de benfeitorias úteis, desde que
de boa-fé.
22) O possuidor
B de boa-fé não tem direito, enquanto durar a boa-fé, aos frutos percebidos.
C de má-fé não responde por todos os frutos colhidos e percebidos, desde o momento em que
se constituiu de má-fé.
D não pode intentar ação de esbulho, ou de indenização, contra o terceiro que recebeu a
coisa esbulhada sabendo que o era.
E de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
23) João X, que se estabelecera em um terreno abandonado havia um (01) ano e nele
construíra um casebre, foi surpreendido com a citação para defender-se em ação de
reintegração de posse, movida por José Y, que alegava e provava ter adquirido o imóvel,
conforme escritura de compra e venda devidamente registrada, três (03) anos atrás. A ação
possessória deverá ser julgada
a procedente, mas João X terá direito à retenção do imóvel, enquanto não for indenizado da
construção.
b procedente, mas João X deverá ser indenizado da construção, se possuidor de boa fé, mas
sem direito de retenção.
24) Roberto, juntamente com sua família, ocupou, cercou e construiu uma casa, um curral e
um pequeno lago artificial em uma terra pública situada em área rural. O poder público, ao
tomar ciência da ocupação, ajuizou ação de reintegração de posse. Em defesa, Roberto
alegou que a posse se dera de boa-fé e que ele já havia feito um pedido administrativo
requerendo a regularização da propriedade. O réu ainda alegou que, caso o pedido do poder
público fosse procedente, ele deveria ser indenizado pelas benfeitorias erigidas, com direito
de retenção.
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
a Com exceção do lago artificial, Roberto fará jus a indenização pelas demais benfeitorias
erigidas no imóvel.
b Roberto terá direito à indenização pela casa, mas lhe será descontado o valor
correspondente ao tempo de permanência no imóvel.
d A posse não pode ser considerada de má-fé, o que torna indenizáveis as benfeitorias úteis e
necessárias feitas por Roberto.
e A indenização pelo curral depende de prova de utilidade pelo poder público após a
retomada do imóvel
25) Sociedade Agrícola Laranjal, ao levantar cercas em imóvel de sua propriedade, em cuja
posse se encontra, constatou que parte da área havia sido invadida por seu vizinho Agrário,
que supunha pertencer-lhe, porque as cercas, anteriormente existentes, haviam sido
destruídas em razão de intempéries e má conservação. Por isso, aquela pessoa jurídica
moveu ação de reintegração de posse, todavia, sem obter liminar. Mesmo depois de citado,
em 15/6/2014, Agrário continuou exercendo atos possessórios e, no dia 20/6/2014, colheu
as laranjas que estavam maduras, bem como recebeu, pelo arrendamento da outra parte da
área, na ordem de R$ 1.000,00 por mês, com vencimento no dia 30 de cada mês vencido, até
30 de setembro de 2014, porque, tendo a autora obtido liminar por força de agravo de
instrumento, foi ela reintegrada na posse em 01/10/2014. Nesse caso, Agrário deverá
indenizar Sociedade Agrícola Laranjal
a somente do que recebeu a título de arrendamento, após a decisão que deferiu a liminar de
reintegração de posse.
b somente das laranjas que colheu após a citação, se não puder entregá-las em espécie, mas
não dos valores recebidos a título de arrendamento, os quais terão de ser cobrados do
arrendatário, que pagou a quem não era proprietário do imóvel.
c das laranjas que colheu após a citação, bem como do que recebeu a título de arrendamento,
ainda que referente a período anterior à citação
d de tudo o que recebeu a título de arrendamento e do que colheu, desde a data em que
ingressou indevidamente na área vizinha.
a a posse não pode ser adquirida por representante, haja ou não instrumento de mandato.
b é facultado ao sucessor singular unir sua posse à de seu antecessor, para os efeitos legais.
27) Se João tiver ingressado no terreno de Pedro há seis meses, pacificamente, sem ocultar a
invasão, e lá construído um barraco, não se terá caracterizado, nessa situação hipotética, o
esbulho, visto que não ocorreu violência, clandestinidade ou precariedade, elementos
caracterizadores da posse injusta.
( ) Certo ( ) Errado
a Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias e úteis, não lhe
assistindo o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
b A posse fundada no jus possidendi (autônoma) é desprovida de título e tem origem em uma
situação de fato apenas, não se confundindo com a posse jus possessionis, também
denominada causal.
c A posse, qualificada como o exercício de fato de algum dos poderes inerentes à propriedade,
produz efeitos jurídicos relevantes, notadamente a legítima defesa, o desforço imediato, o
manuseio dos interditos possessórios, o direito de retenção, a indisponibilidade do bem
possuído e a aquisição da propriedade pela usucapião.
d Entende-se por fâmulo da posse a situação jurídica do sujeito que, achando-se em relação
de dependência ou na condição de subordinado, detém a coisa em nome do proprietário ou
possuidor.
b A posse do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem.
c A posse violenta ou clandestina é injusta, e a obtida a título precário pode ser considerada
justa.
d O possuidor indireto é aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro,
conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou de instruções suas.
Em uma ação cujo objeto seja a posse, o autor e o réu poderão discutir a titularidade do
imóvel.
( ) Certo ( ) Errado