Fortaleza, 16 de Janeiro de 2024 - SÉRIE 3 - ANO XVI Nº011 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 21,97
Fortaleza, 16 de Janeiro de 2024 - SÉRIE 3 - ANO XVI Nº011 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 21,97
Fortaleza, 16 de Janeiro de 2024 - SÉRIE 3 - ANO XVI Nº011 - Caderno 2/2 - Preço: R$ 21,97
PORTARIA Nº05/2024 - O SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA, EM EXERCÍCIO, no uso de suas atribuições legais,
RESOLVE AUTORIZAR, nos termos do § 1º do art. 6º do Decreto nº 23.636, de 7 de março de 1995, a circulação, à noite, sábados, domingos e feriados,
dos seguintes VEÍCULOS: L200 TRITON de placas SBR7H37 e SBR7J37; L200 TRITON SPT GL de placas PNJ2962, PNC9632, PNJ0722, LUI1285;
HILUX de placas HYV2556, HYV2566, NQY9745, NQY9705, NQY9735, NQY9695, ORQ7762, HZA7249, NQY9775, ORV8939, OSL0679, OSP3779,
HZA7149, HZA7049; RENAULT SANDERO de placas OIE9057, AMAROK de placas OID6717, OID6687, OID6637, OID6627; GOL de placa OIG4055;
MOTO HONDA de placas, OIL3389, OIK3719; STRADA de placa OUN2887 e TROLLER de placa NUO5073, CAMINHÃO de placa POG8488, SPRINTER
de placa POI5299, RANGER de placas SBT8E99, SBT4D99, SBT5A99 e SBT5H99 durante os meses de Janeiro e Fevereiro de 2024. SECRETARIA DO
MEIO AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA, em Fortaleza, 10 de janeiro de 2024.
Gustavo de Alencar e Vicentino
SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA, EM EXERCÍCIO.
Registre-se e publique-se.
sem ônus para o Estado, tendo em vista as despesas efetuadas pelo(a) servidor(a), para esse fim, não correrem por conta da dotação orçamentária do Poder
Público Estadual, porém sem prejuízo de seus vencimentos e das vantagens fixas de caráter pessoal, ficando o(a) mencionado(a) servidor(a) obrigado a
assinar termo de compromisso e responsabilidade e remeter à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Secretaria da Educação, os relatórios semestrais das
atividades executadas, bem como de apresentar o relatório geral por ocasião do término do afastamento do que constará: Monografia, Dissertação ou Tese,
devidamente aprovados. A não apresentação dos relatórios semestrais implicará na imediata suspensão do ato autorizador. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Eliana Nunes Estrela
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do processo nº 05211583/2023 do VIPROC
e, ainda, com fundamento no art. 115 e seu parágrafo único da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, RESOLVE AUTORIZAR O AFASTAMENTO PARA
O TRATO DE INTERESSE PARTICULAR, pelo prazo de 02(dois) anos, da servidora DANIELE MARY SILVA DE BRITO, matrícula funcional nº
139298-1-5, que ocupa o cargo de ENFERMEIRO, Grupo Ocupacional Serviços Especializados de Saúde - (SES), lotada na Secretaria da Saúde do Estado
do Ceará, sem percepção de seus vencimentos e demais vantagens, a partir da data da publicação deste ato. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO
DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo n.º 03312100/2022, com fundamento
art. 110, inciso I, alínea “b”, §1º, com redação dada pela Lei Estadual n.º 13.578, de 21 de janeiro de 2005, e art. 113, da Lei Estadual nº 9.826, de 14 de maio
de 1974, regulamentado pelo Decreto Estadual nº 25.851, de 12 de abril de 2000 e Decreto Estadual nº 28.871, de 10 de setembro de 2007, RESOLVE, PARA
FINS DE REGULARIZAÇÃO FUNCIONAL, AUTORIZAR O AFASTAMENTO da servidora CLÁUDIA MARIA MOURA PIERRE, ocupante do cargo
de Professor, classe Associado, referência O, matrícula 430.495-1-8, lotada no Curso de Ciências Sociais, vinculado ao Centro de Humanidades da Fundação
Universidade Regional do Cariri - URCA, para participar do curso de Pós-Doutorado em Educação, ministrado pelo Instituto de Educação, na cidade de
Lisboa – Portugal, pelo período de 01 de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens de caráter pessoal.
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Sandra Maria Nunes Monteiro
SECRETÁRIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo n.º 11318818/2019, com funda-
mento art. 110, inciso I, alínea “b”, da Lei Estadual nº 9.826, de 14 de maio de 1974, regulamentado pela Lei Estadual nº 15.569, de 07 de abril de 2014,
e disciplinado pela Resolução nº 004/2015 – CONSUNI, publicada no Diário Oficial do Estado de 26 de outubro de 2015, RESOLVE, PARA FINS DE
REGULARIZAÇÃO FUNCIONAL, AUTORIZAR O AFASTAMENTO da servidora MARIA DANIELY FREIRE GUERRA, ocupante do cargo de
Professor, classe Adjunto, referência J, matrícula 300.322-1-7, lotada no Departamento de Geociências, vinculado ao Centro de Humanidades da Fundação
Universidade Regional do Cariri - URCA, para participar do curso de Pós-Doutorado em Pesquisa, Dinâmicas dos Ecossistemas e Mudanças Globais, minis-
trado pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da Universidade Montpellier - França, pelo período de 01 de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de
2022, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens de caráter pessoal. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ,
em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Sandra Maria Nunes Monteiro
SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no processo nº 08634104/2021; RESOLVE,
PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO FUNCIONAL, com fundamento nos arts. 115 e 119, da Lei Estadual nº 9.826, de 14 de maio de 1974, AUTORIZAR
A PRORROGAÇÃO DO AFASTAMENTO PARA O TRATO DE INTERESSE PARTICULAR pelo prazo de 02 (dois) anos, do servidor ANDERSOM
AGUIAR PASSOS, matrícula funcional nº 495.817-1-8, ocupante do cargo de Enfermeiro, Grupo Ocupacional Serviços Especializados de Saúde – SES,
lotado na Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, sem percepção de seus vencimentos e demais vantagens, a partir de 01 de outubro de 2021. PALÁCIO
DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do Processo nº 04841039/2019-VIPROC,
RESOLVE, em conformidade com os arts. 30, inciso XIV e 365 da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, combinado com os arts. 1º, 2º e 9º da Lei nº 6.999,
de 7 de junho de 1982, AUTORIZAR PARA FINS DE REGULARIZAÇÃO FUNCIONAL A RENOVAÇÃO DA REQUISIÇÃO da servidora ADRIANA
CAVALCANTE DE MENDONÇA QUEZADO, Agente de Administração, Matrícula nº 405258-1-5, lotada na Secretaria da Saúde do Estado do Ceará,
para continuar prestando serviços à Justiça Eleitoral, junto ao Cartório da 118ª Zona Eleitoral de Fortaleza, pelo prazo de 1 (um) ano, a partir de 4 de julho
de 2019 até 3 de julho de 2020, período transcorrido, sem prejuízo de seu vencimento e das vantagens fixas de caráter pessoal. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO
DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
Registre-se e publique-se.
vista as despesas efetuadas pelo servidor, para esse fim, não correrem por conta da dotação orçamentária do Poder Público Estadual, porém sem prejuízo
de seus vencimentos e das vantagens fixas de caráter pessoal, ficando o mencionado servidor obrigado a assinar termo de compromisso e responsabilidade
e remeter à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Secretaria da Educação, os relatórios semestrais das atividades executadas, bem como de apresentar o
relatório geral por ocasião do término do afastamento do que constará: Monografia, Dissertação ou Tese, devidamente aprovados. A não apresentação dos
relatórios semestrais implicará a imediata suspensão da Portaria autorizadora. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza,
08 de janeiro de 2024.
Maria Jucineide da Costa Fernandes
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO, EM SUBSTITUIÇÃO
servidor e o desconto se dá na forma de consignação em folha de pagamento. FORO: Fortaleza - CE. DATA DA ASSINATURA 29 de dezembro de 2023.
SIGNATÁRIOS: Raimundo Avilton Meneses Júnior, Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna e Michelle Lima da Silva, representante da
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 29 de dezembro de 2023.
Fábio da Silva Miranda
COORDENADOR DE GESTÃO DE PESSOAS
Leia-se:
TIPO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL MÊS
A 44 4,5 R$ 198,00 ago/23
A 40 4,5 R$ 180,00 set/23
A 42 4,5 R$ 189,00 out/23
A 40 4,5 R$ 180,00 nov/23
A 40 4,5 R$ 180,00 dez/23
SECRETARIA DA SAÚDE
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no processo nº 03032467/2021; Considerando
que a Administração Pública tem o dever de rever seus atos a qualquer tempo; Considerando a Resolução nº 4808, datada de 16 de novembro de 2020,
do egrégio Tribunal de Contas do Estado do Ceará; Considerando, ainda, que a servidora teve a investidura no cargo efetivo de Auxiliar de Enfermagem,
referência 16, integrante do Grupo Ocupacional Atividades Auxiliares de Saúde (ATS), Quadro I, do Poder Executivo, com lotação na Secretaria da Saúde,
RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a nomeação de DALVANIS COSTA DA SILVA, matrícula nº 49214111, realizada mediante o ato coletivo datado
de 24 de abril de 2008, publicado no Diário Oficial do Estado em 28 de abril de 2008 PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO
CEARÁ, em fortaleza-CE, aos 12 de janeiro de 2024..
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no processo nº 00586191/1997; Considerando
que a Administração Pública tem o dever de rever seus atos a qualquer tempo; Considerando a Resolução nº 9267/2021, datada de 12 de novembro de 2021,
do egrégio Tribunal de Contas do Estado do Ceará; RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a nomeação, publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará de
20 de novembro de 1991, de MARIA JOSÉ FERNANDES DA COSTA, investida no cargo em caráter efetivo de Auxiliar de Enfermagem, Classe I, Nível
ANM-1, Categoria Funcional Técnicas Diversas, atividade de Nível Médio da parte Permanente do Quadro I – Poder Executivo, matrícula 101530-1-8, com
lotação na Secretaria da Saúde. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024..
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta nos processos nº 00809457/1996 e 07009206/2021;
Considerando que a Administração Pública tem o dever de rever seus atos a qualquer tempo; Considerando a Resolução nº 2367, datada de 11 de junho de
2021, do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Ceará; Considerando, ainda, que o servidor teve a investidura no cargo efetivo de Médico, Classe I, Nível
ANS-1, Categoria Funcional Cirurgião Geral, atividade de Nível Superior da parte Permanente do Quadro I, Poder Executivo, com lotação na Secretaria da
Saúde, RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a nomeação de FERNANDO CÉSAR DIÓGENES FILHO, matrícula nº 101808-1-3, realizada mediante
o ato datado de 26 de dezembro de 1991, publicado no Diário Oficial do Estado em 30 de dezembro de 1991. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO
DO ESTADO DO CEARÁ, em fortaleza, 12 de janeiro de 2024..
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
*** *** ***
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta no processo nº 02044223/2012 do VIPROC;
considerando que a Administração Pública tem o dever de rever seus atos a qualquer tempo; Considerando que a concursada não compareceu para a posse,
tampouco entrou em exercício funcional, RESOLVE TORNAR SEM EFEITO a nomeação, em ato coletivo, datado de 05 de abril de 2018, publicado no
Diário Oficial do Estado de 09 de abril de 2018, de JULIANA FREIRE CHAGAS VINHOTE, para o cargo de Fisioterapeuta. PALACIO DA ABOLIÇÃO
DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARA, em Fortaleza, 12 de janeiro de 2024..
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tânia Mara Silva Coelho
SECRETÁRIA DA SAÚDE
*** *** ***
PORTARIA Nº2023/1416 - O Estado do Ceará, por intermédio da Secretaria da Saúde do Estado, inscrita no CNPJ sob o nº 07.954.571/0001-04, estabe-
lecida na Av. Almirante Barroso, nº 600, Praia de Iracema, em Fortaleza/CE, neste ato representada pelo Secretário Executivo Administrativo-Financeiro
da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, Sr. Luiz Otávio Sobreira Rocha Filho, portador do RG nº 8907002027028 SSP/CE e inscrito no CPF sob o nº
393.438.123-53, residente e domiciliado em Fortaleza/CE, no uso de suas atribuições legais conferidas no art. 93, inciso III, da Constituição do Estado do
Ceará, e de acordo com o disposto no art. 87, inciso I, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, RESOLVE: Aplicar a sanção de ADVERTÊNCIA
à empresa MCW PRODUTOS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA., inscrita no CNPJ sob o nº 94.389.400/0001-84, localizada na Rodovia RSC 287,
Km 109+500, S/N, Industrial, CEP: 96.880-000, na cidade de Vera Cruz/RS, em decorrência da inadimplência apurada no Processo nº 24001.009517/2023-
17, quanto ao fornecimento do medicamento especificado na Nota de Empenho nº 2023NE004205, decorrente da Ata de Registro de Preço nº 2022/19251,
emitida em 03/04/2023, devendo esta portaria ser publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará. SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ,
em Fortaleza, 19 de setembro de 2023.
Luiz Otávio Sobreira Rocha Filho
SECRETÁRIO EXECUTIVO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO
*** *** ***
PORTARIA Nº011/2024 - A SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SAÚDE, no uso das competências que
lhe confere a Portaria nº 090/2019, publicada no Diário Oficial do Estado de 12 de fevereiro de 2019, e tendo em vista o que consta do Processo NUP
24001.003663/2023-39 do SUITE, RESOLVE NOTIFICAR, para fins de direito, que a servidora ALINE LEITE FERNANDES, matrícula nº 495241-1-0,
que ocupa o cargo de Enfermeiro (Grupo Ocupacional Serviços Especializados de Saúde-SES), lotada na Coordenadoria de Regulação, Controle, Avaliação e
Auditoria/SESA, nos termos do art. 11 do Decreto nº 20.768, de 11 de junho de 1990, passou a assinar ALINE LEITE FERNANDES CAMPOS, conforme
Certidão de Casamento expedida pelo Cartório Botelho - Registro Civil das Pessoas Naturais da 5ª Zona da Comarca de Fortaleza/CE, em 06 de novembro
de 2023. SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 08 de janeiro de 2024.
Maria Aparecida Gomes Rodrigues Façanha
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
*** *** ***
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Estado do Ceará, por intermédio da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, inscrita no CNPJ sob o Nº 07.954.571/0001-04, estabelecida na Av. Almirante
Barroso nº 600, Bloco “C”, Praia de Iracema, Fortaleza-CE, neste ato representada pelo Secretário Executivo Administrativo-Financeiro, Sr. Luiz Otávio
Sobreira Rocha Filho, portador do RG nº 8907002027028 SSP/CE e inscrito no CPF sob o nº 393.438.123-53, residente e domiciliado em Fortaleza/CE, consi-
derando os autos do processo NUP 24001.018170/2023-01, notifica a empresa LAF MED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS
HOSPITALARES LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 27.631.296/0001-03, estabelecida na Avenida Dom Luís, nº 176, Sala 1303, Bairro Aldeota, CEP:
60.160-196, Fortaleza – CE, concedendo o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da publicação do edital, para atendimento de pendências pertinentes
a manutenção corretiva do item serra para gesso, objeto do Contrato nº 441/2022. Outrossim, caso não haja solução para a inadimplência a empresa será
penalizada conforme a Lei Nº 8.666/93. Informamos, ainda, que os autos do processo administrativo se encontram à disposição da Notificada no endereço
supra, onde obterá cópia. Fortaleza/CE, 12 de janeiro de 2024.
Luiz Otávio Sobreira Rocha Filho
SECRETÁRIO EXECUTIVO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO
*** *** ***
EXTRATO DE ADITIVO AO CONTRATO Nº943/2022
I – ESPÉCIE: Doc nº 918/2023 - 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 943/2022; II – CONTRATANTE: O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRE-
TARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ (SESA)/ INSTITUTO DE PREVENÇÃO DO CÂNCER (IPC); III – ENDEREÇO: rua Walter Bezerra de
Sá, nº 58, Dionísio Torres, Fortaleza/CE; IV – CONTRATADA: TECLAV TECNOLOGIA E LAVAGEM INDUSTRIAL LTDA.; V – ENDEREÇO:
Av. José Amora, nº 1550, Distrito Industrial II, Eusébio/CE; VI – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: inciso II do art 57, e no inciso XI, do art. 40, c/c §8º do
art. 65, todos da Lei Federal nº 8.666 e suas alterações posteriores, bem como nos preceitos do direito público e demais documentos, atestos e manifestações
técnicas registradas e acostadas ao procedimento epigrafado ; VII – FORO: Fortaleza/CE; VIII – OBJETO: prorrogar a vigência e reajustar o valor do
Contrato nº943/2022, que tem como objeto a prestação de serviços de lavanderia para o IPC, de acordo com as especificações descritas no contrato e termo
de referência; IX – VALOR GLOBAL: R$ 101.850,97 (cento e um mil, oitocentos e cinquenta reais e noventa e sete centavos); X – DA VIGÊNCIA: 12
(doze) meses, a partir do dia 12/12/2023; XI – DA RATIFICAÇÃO: As demais cláusulas e condições do contrato ora aditado continuarão sem alterações e em
pleno vigor, devendo este Termo Aditivo ser publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará; XII – DATA: 11/12/2023; XIII – SIGNATÁRIOS: Christina
Cordeiro Benevides de Magalhães, Otávio Batista de Carvalho Neto e Severino Francisco da Silva Junior.
Rômulo Luiz Nepomuceno Nogueira
COORDENADOR JURÍDICO
*** *** ***
EXTRATO DO ADITIVO Nº01/2024 TERMO DE CESSÃO DE USO, GUARDA E RESPONSABILIDADE Nº04/2022
CEDENTE: O ESTADO DO CEARÁ, através da SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ; CESSIONÁRIA: MUNICÍPIO DE ACARAPE;
OBJETO: Prorrogar, por mais 12 (doze) meses, a partir de 14 de janeiro de 2024, o Termo de Cessão nº0004/2022, cujo objeto é ceder ao CESSIONÁRIO,
o(s) bem(ns) móvel(eis), em conformidade com o Termo de Responsabilidade de Bens Patrimoniais, a seguir descrito, a ser destinado aos interesses da
CESSIONÁRIO, no intuito de melhorar a assistência em hospitais de pequeno porte da região, bem como auxiliar o médico na conduta a ser prescrita ao
paciente diante da necessidade da realização do exame de eletrocardiograma na emergência hospitalar; FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.080, de 19
de junho de 1990, no que couber; a Lei nº 8.666/93; no Decreto n° 33.510, de 16 de março de 2020, que decretou situação de emergência em saúde em todo
o Estado, como medida de enfrentamento à pandemia; no Decreto Legislativo nº 543, de 3 de abril de 2020, que decretou estado de calamidade pública no
Ceará; na Lei Estadual nº 17.194, de 27 de março de 2020, alterada pela Lei Estadual nº. 17.396, de 03 de março de 2021; e na Lei Federal nº 13.979, de
06 de fevereiro de 2020 e alterações; VIGÊNCIA: 12 (doze) meses, a partir de 14 de janeiro de 2024; FORO: Fortaleza/CE; DATA DA ASSINATURA:
10/01/2024; SIGNATÁRIOS: Luiz Otavio Sobreira Rocha Filho e VIVIANE BESERRA HOLANDA.
Rômulo Luiz Nepomuceno Nogueira
COORDENADOR JURÍDICO
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº20231367
O Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, inscrita no CNPJ nº. 07.954.571/0001-04, localizada na Av. Almirante Barroso, nº.
600, Praia de Iracema, em Fortaleza-CE, representado pelo Secretário-Executivo Administrativo-Financeiro, Sr. Luiz Otávio Sobreira Rocha Filho, portador
da RG de nº 97002063428 e inscrito no CPF sob o nº 623.295.613-34, tendo em vista o Pregão Eletrônico n° 20231367 - SESA, Processo VIPROC Nº
05480193/2023 que tem por objeto o Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições de “MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR”, de acordo com
as especificações e quantitativos previstos no Anexo I – Termo de Referência do edital de Pregão Eletrônico nº 20231367 – “SESA/COEXE”, considerando
os critérios legais e observados os preceitos da Lei Federal nº 14.133/21, resolve HOMOLOGAR a presente Licitação ao GANHADOR, conforme espe-
cificações constantes no Edital:
ITEM EMPRESA VENCEDORA QTD. VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
1 GADALI MEDICAL COMERCIO DE PRODUTOS MEDICO-HOSPITALAR LTDA 1.220 36,0000 43.920,00
2 MEDICAL LIFE COMERCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA 1.060 48,0000 50.880,00
3 30 550,0000 16.500,00
4 BHIO SUPPLY INDUSTRIA E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS MEDICOS LTDA 30 550,0000 16.500,00
5 15 690,0000 10.350,00
6 19.750 1,2100 23.897,50
7 FOXPHARMA COMERCIO HOSPITALAR LTDA 9.100 1,5200 13.832,00
8 11.350 1,1000 12.485,00
TOTAL A SER REGISTRADO EM ATA: R$ 188.364,50
PC’S: 2
VALOR GERAL: R$ 1088,00
ARMAMENTO APREENDIDO:
PISTOLA: 02
MUNIÇÕES: 11
CARREGADORES: 02
PORTARIA Nº1709/2023-GS O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE conceder premiação pecuniária aos POLICIAIS, cujos nomes se encontram no anexo, pela apre-
ensão de armas de fogo, acessórios e munições, com fulcro na Lei n.º 13.622, de 15 de julho de 2005, regulamentada pelo art. 1.º do Decreto n.º 27.955,
de 14 de outubro de 2005, e com base no art. 2.º do Decreto n.º 31.213, de 17 de maio de 2013. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, em Fortaleza/CE, 03 de julho de 2023.
Adriano de Assis Sales
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
PORTARIA Nº1710/2023-GS O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE conceder premiação pecuniária aos POLICIAIS, cujos nomes se encontram no anexo, pela apre-
ensão de armas de fogo, acessórios e munições, com fulcro na Lei n.º 13.622, de 15 de julho de 2005, regulamentada pelo art. 1.º do Decreto n.º 27.955,
de 14 de outubro de 2005, e com base no art. 2.º do Decreto n.º 31.213, de 17 de maio de 2013. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, em Fortaleza/CE, 03 de julho de 2023.
Adriano de Assis Sales
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
PORTARIA Nº1824/2023-GS O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE conceder premiação pecuniária aos POLICIAIS, cujos nomes se encontram no anexo, pela apre-
ensão de armas de fogo, acessórios e munições, com fulcro na Lei n.º 13.622, de 15 de julho de 2005, regulamentada pelo art. 1.º do Decreto n.º 27.955,
de 14 de outubro de 2005, e com base no art. 2.º do Decreto n.º 31.213, de 17 de maio de 2013. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, em Fortaleza/CE, 25 de julho de 2023.
Adriano de Assis Sales
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
PORTARIA Nº1858/2023-GS O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE conceder premiação pecuniária aos POLICIAIS, cujos nomes se encontram no anexo, pela apre-
ensão de armas de fogo, acessórios e munições, com fulcro na Lei n.º 13.622, de 15 de julho de 2005, regulamentada pelo art. 1.º do Decreto n.º 27.955,
de 14 de outubro de 2005, e com base no art. 2.º do Decreto n.º 31.213, de 17 de maio de 2013. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, em Fortaleza/CE, 31 de julho de 2023.
Adriano de Assis Sales
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
PORTARIA Nº1947/2023-GS O SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE conceder premiação pecuniária aos POLICIAIS, cujos nomes se encontram no anexo, pela apre-
ensão de armas de fogo, acessórios e munições, com fulcro na Lei n.º 13.622, de 15 de julho de 2005, regulamentada pelo art. 1.º do Decreto n.º 27.955,
de 14 de outubro de 2005, e com base no art. 2.º do Decreto n.º 31.213, de 17 de maio de 2013. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA
SOCIAL, em Fortaleza/CE, 03 de agosto de 2023.
Adriano de Assis Sales
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
EDITAL Nº32/2023 – SSPDS/AESP - 2.º TENENTE PMCE – RESULTADO DA ANÁLISE DOS RECURSOS DA INVESTIGAÇÃO SOCIAL
A SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL - SSPDS/CE, por intermédio da ACADEMIA ESTADUAL DE SEGURANÇA
PÚBLICA DO CEARÁ – AESP/CE, e a SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DO ESTADO DO CEARÁ - SEPLAG/CE, tornam público o
resultado da análise dos recursos da investigação social, referente ao Concurso Público destinado ao provimento de 113 (cento e treze) vagas mais cadastro
reserva, para o cargo de 2º Tenente do Quadro de Oficiais Combatentes da Polícia Militar - QOPM da PMCE, após conclusão com aproveitamento do Curso
de Formação de Oficiais, regido pelo Edital nº 001/2022 – SSPDS/AESP – 2º TENENTE PMCE, de 20 de outubro de 2022, publicado no Diário Oficial do
Estado de 31 de outubro de 2022, republicado por incorreção em 22 de novembro de 2022. 1. Relação de candidatos(a)s INAPTOS na Investigação Social,
contendo os seguintes dados: Nº Ordem, Nome, Nº Inscrição, Resultado:
ORDEM NOME INSCRIÇÃO RESULTADO
1 CAIO DE CASTRO BEZERRA 1087242 INAPTO
2 ERICK BRUNO FERREIRA DE ARAUJO 1100699 INAPTO
3 FRANCISCO DE ASSIS ALEXANDRE 1152270 INAPTO
4 ROBERTO PEREIRA ALVES FILHO 1151870 INAPTO
2. Da análise e resultados Por não observar fatos novos, que pudessem mudar o entendimento atual, nos recursos apresentados pelos candidatos considerados
inaptos, a Comissão deste concurso, por decisão unânime, RESOLVEU: Manter a condição de INAPTOS dos candidatos acima mencionados, conforme
ATA de nº 03. Fortaleza/CE, 13 de dezembro de 2023.
Samuel Elânio de Oliveira Júnior
SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
Raimundo Avilton Meneses Júnior
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA
COTAS
ORDEM INSCRICAO NOME TOTAL TURMA HORÁRIO
218. 1033911 ANDRE MARCOS DE ARAUJO 57 IV 11H00MIN
219. 999146 CARLOS AUGUSTO DA SILVA 57 IV 11H00MIN
220. 1058059 CARLOS HENRIQUE DE FREITAS 57 IV 11H00MIN
221. 1039948 CARLOS HENRIQUE SILVA SANTIAGO 57 IV 11H00MIN
222. 1006906 CICERO LEONARDO DA SILVA MARQUES 57 IV 11H00MIN
223. 1009072 CRISTIAM MACARIO DA SILVA MOURA 57 IV 11H00MIN
224. 993459 DANIEL CESAR RIBEIRO NETO 57 IV 11H00MIN
225. 1011591 DARLLAN MARKSON BEZERRA HOLANDA 57 IV 11H00MIN
226. 992785 DAVI DIAS BEZERRA 57 IV 11H00MIN
227. 993053 EMANOEL DENIS HONÓRIO DA SILVA 57 IV 11H00MIN
228. 1076551 FELIPE DE JESUS ALMEIDA COSTA DA SILVA 57 IV 11H00MIN
229. 995053 FELIPE WALISSON LOPES DA COSTA 57 IV 11H00MIN
230. 1014596 FRANCISCO ALAN FERREIRA DA SILVA 57 IV 11H00MIN
231. 997584 FRANCISCO WELLINGTON DUTRA CARDOSO 57 IV 11H00MIN
232. 996993 FRANCISCO WENDEL VIDAL DA SILVA 57 IV 11H00MIN
233. 993864 GABRIEL ALMEIDA DE SOUSA 57 IV 11H00MIN
234. 1033847 GABRIEL OLIVEIRA DA SILVA 57 IV 11H00MIN
235. 1068856 JOAO BATISTA DE OLIVEIRA FERNANDES DA COSTA 57 IV 11H00MIN
236. 1015357 JOHN VICTOR DA COSTA ROCHA 57 IV 11H00MIN
237. 1008790 JONATHAN DA SILVA EUGENIO 57 IV 11H00MIN
238. 1018016 JORHDANN DE OLIVEIRA ANDRADE 57 IV 11H00MIN
239. 1032286 JOSÉ WENDERSON TOMAZ DOS SANTOS 57 IV 11H00MIN
240. 1029376 JULIO OLIVEIRA TAVARES 57 IV 11H00MIN
241. 1011827 KAIO RODRIGUES LEITÃO 57 IV 11H00MIN
120 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº011 | FORTALEZA, 16 DE JANEIRO DE 2024
PORTARIA N°00357/2023 - BATALHÃO DE POLÍCIA DE GUARDA EXTERNA PRES, EST PENAIS ED-BPGEP O DIRETOR DE PLANEJA-
MENTO E GESTÃO INTERNA DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE autorizar o(s) SERVIDOR(ES) desta
Corporação, relacionados no anexo único, a viajar(em), em objeto de serviço, para o(s) respectivo(s) destino(s), a fim de CUMPRIR DETERMINAÇÃO
SUPERIOR com o objetivo de resolver problemas administrativos, buscar material de expediente e limpeza e gêneros alimentícios, de acordo com o(s) Art.
1º, Art. 4º, §1º, alínea “a”, Art. 10, Classe IV e V, anexo I, do(a) Decreto n° 30.719, de 25 de outubro de 2011, concedendo-lhe(s) 0.5 diária(s), conforme
discriminadas no anexo único, devendo a despesa correr à conta da dotação orçamentária desta Corporação. QUARTEL DO COMANDO GERAL, em
Fortaleza, 22 de março de 2023.
Jorge Costa de Araujo
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INTERNA - DPG
Registre-se e publique-se.
CARGO/ VALOR
NOME CLASSE PERIODO ROTEIRO QTDE DIAS ACRESC TOTAL
FUNÇÃO DIÁRIA
Francisco Anderson
14/07/2023 `a FORTALEZA/ BATURITÉ/ 0.5 diária(s) - 14/07/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 30,66
14/07/2023 FORTALEZA à 14/07/2023
MF.: 303.367-1-2
Francisco Anderson
24/05/2023 `a FORTALEZA/ AURORA/ 2.5 diária(s) - 24/05/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 153,32
26/05/2023 VÁRZEA ALEGRE/ FORTALEZA à 26/05/2023
MF.: 303.367-1-2
Francisco Alisson
14/07/2023 `a FORTALEZA/ BATURITÉ/ 0.5 diária(s) - 14/07/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 30,66
14/07/2023 FORTALEZA à 14/07/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
11/05/2023 `a FORTALEZA/ JAGUARIBE/ 1.5 diária(s) - 11/05/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 91,99
12/05/2023 FORTALEZA à 12/05/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
24/05/2023 `a FORTALEZA/ AURORA/ 2.5 diária(s) - 24/05/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 153,32
26/05/2023 VÁRZEA ALEGRE/ FORTALEZA à 26/05/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
01/06/2023 `a FORTALEZA/ NOVA 1.5 diária(s) - 01/06/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 91,99
02/06/2023 RUSSAS/ FORTALEZA à 02/06/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
09/06/2023 `a FORTALEZA/ MADALENA/ 0.5 diária(s) - 09/06/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 30,66
09/06/2023 FORTALEZA à 09/06/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
15/06/2023 `a FORTALEZA/ SANTANA DO 1.5 diária(s) - 15/06/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 91,99
16/06/2023 ACARAÚ/ FORTALEZA à 16/06/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
21/06/2023 `a FORTALEZA/ CRATO/ 2.5 diária(s) - 21/06/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 153,32
23/06/2023 FORTALEZA à 23/06/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
29/06/2023 `a FORTALEZA/ IRACEMA/ 1.5 diária(s) - 29/06/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 91,99
30/06/2023 FORTALEZA à 30/06/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
06/07/2023 `a FORTALEZA/ QUIXERAMOBIM/ 1.5 diária(s) - 06/07/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 91,99
07/07/2023 FORTALEZA à 07/07/2023
MF.: 305.225-1-6
Francisco Alisson
03/05/2023 `a FORTALEZA/ CAMPOS SALES/ 2.5 diária(s) - 03/05/2023
Cavalcante Dos Santos, 3ºsgt PM V R$ 61,33 R$ 153,32
05/05/2023 NOVA OLINDA/ FORTALEZA à 05/05/2023
MF.: 305.225-1-6
VALOR TOTAL GERAL R$1.962,46
CARGO/ VALOR
NOME CLASSE PERIODO ROTEIRO QTDE DIAS ACRESC TOTAL
FUNÇÃO DIÁRIA
MARACANAÚ/ SOLONÓPOLE/ 6.5 diária(s) -
Francisco Dayvid Moura 10/04/2023 `a
Cb PM V BANABUIÚ/ CHORÓ/ 10/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
Barbosa, MF.: 307.780-1-4 16/04/2023
IBARETAMA/ MARACANAÚ 16/04/2023
MARACANAÚ/ CANINDÉ/ 6.5 diária(s) -
Hermeson Saldanha Da 11/04/2023 `a
Sd PM V TAMBORIL/ MONSENHOR TABOSA/ 11/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
Silva, MF.: 306.193-1-5 17/04/2023
MADALENA/ MARACANAÚ 17/04/2023
MARACANAÚ/ CANINDÉ/ 6.5 diária(s) -
Mauro Sergio Pereira, 11/04/2023 `a
Sd PM V TAMBORIL/ MONSENHOR TABOSA/ 11/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
MF.: 306.848-1-8 17/04/2023
MADALENA/ MARACANAÚ 17/04/2023
MARACANAÚ/ SOLONÓPOLE/ 6.5 diária(s) -
Wagner Da Silva Barbosa, 10/04/2023 `a
Sd PM V BANABUIÚ/ CHORÓ/ 10/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
MF.: 308.769-4-6 16/04/2023
IBARETAMA/ MARACANAÚ 16/04/2023
MARACANAÚ/ ITAREMA/ 6.5 diária(s) -
Antonio Flavio Dos 09/04/2023 `a
Sd PM V ACARAÚ/ MARCO/ CRUZ/ 09/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
Santos, MF.: 308.647-4-3 15/04/2023
BELA CRUZ/ MARACANAÚ 15/04/2023
MARACANAÚ/ SOLONÓPOLE/ 6.5 diária(s) -
Higor Aguiar Da Silva, 10/04/2023 `a
Sd PM V BANABUIÚ/ CHORÓ/ 10/04/2023 à R$ 61,33 R$ 398,64
MF.: 308.865-4-2 16/04/2023
IBARETAMA/ MARACANAÚ 16/04/2023
VALOR TOTAL GERAL R$ 9.567,36
CARGO/ VALOR
NOME CLASSE PERIODO ROTEIRO QTDE DIAS ACRESC TOTAL
FUNÇÃO DIÁRIA
Francisco Manoel
17/04/2023 `a FORTALEZA/ BATURITÉ/ 5.5 diária(s) - 17/04/2023
Lopes De Alencar, Sd PM V R$ 61,33 R$ 337,31
22/04/2023 FORTALEZA à 22/04/2023
MF.: 308.934-4-1
Antonio Diogo Ribeiro Da 17/04/2023 `a FORTALEZA/ ARACATI/ 5.5 diária(s) - 17/04/2023
Sd PM V R$ 61,33 R$ 337,31
Silva, MF.: 309.083-9-2 22/04/2023 FORTALEZA à 22/04/2023
Luan Matheus
07/04/2023 `a FORTALEZA/ AMONTADA/ 2.5 diária(s) - 07/04/2023
Vasconcelos De Queiroz, Sd PM V R$ 61,33 R$ 153,32
09/04/2023 ITAPIPOCA/ FORTALEZA à 09/04/2023
MF.: 300.065-6-9
Carlos Artur Pereira 20/04/2023 `a FORTALEZA/ UMIRIM/ 5.5 diária(s) - 20/04/2023
Sd PM V R$ 61,33 R$ 337,31
Chagas, MF.: 300.063-8-0 25/04/2023 FORTALEZA à 25/04/2023
Francisco Wallison
24/04/2023 `a FORTALEZA/ MISSÃO 4.5 diária(s) - 24/04/2023
Da Silva Marques, Sd PM V R$ 61,33 R$ 275,98
28/04/2023 VELHA/ FORTALEZA à 28/04/2023
MF.: 300.069-4-1
Francisco Wallison
17/04/2023 `a FORTALEZA/ QUIXERÉ/ 4.5 diária(s) - 17/04/2023
Da Silva Marques, Sd PM V R$ 61,33 R$ 275,98
21/04/2023 FORTALEZA à 21/04/2023
MF.: 300.069-4-1
VALOR TOTAL GERAL R$ 9.737,48
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais e, tendo em vista o que consta do processo nº 03191905/2021, RESOLVE,
com fundamento no art. 178, inc. III, e parágrafo único, combinado com art. 198, inciso II, da Lei Estadual nº 13.729, de 11 de janeiro de 2006, EXONERAR,
A PEDIDO, o militar estadual JOSÉ ALBERTO BATISTA JÚNIOR, matrícula funcional n° 202.472-1-5, lotado no Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Ceará, do cargo de CABO QPBM, a partir de 09 de abril de 2021. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, em
Fortaleza, 12 de janeiro de 2024.
Elmano de Freitas da Costa
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Sandra Maria Olimpio Machado
SECRETÁRIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO
Samuel Elânio de Oliveira Júnior
SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
PORTARIA Nº033/2024 O PERITO GERAL DA PERÍCIA FORENSE DO ESTADO DO CEARÁ, ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DA SEGU-
RANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 2° da Lei nº 14.055, de 07 de janeiro de 2008, e o artigo 5° Decreto
n° 30.485, de 06 de abril de 2011; RESOLVE: Designar os SERVIDORES para comporem a Comissão Gestora do Plano de Ação para sanar fragilidades
– PASF; Art. 1º. Designar a comissão composta pelos servidores Átila Einstein de Oliveira, mat. 168.993-1-3, Manoela Chaves Loureiro Cândido, mat.
000.124-1-6, Nílton Madeiro Façanha, mat. 300.003-8-2 e Lívio César Feitosa Barbosa, mat. 168.088-1-4 para, sob a presidência do primeiro, adotar as medidas
pertinentes à espécie; Art. 2º. Fica revogada a portaria nº 337/2022- PEFOCE/SSPDS, de 13 de junho de 2022; Art. 3º. Cujo segue cópia anexada aos autos;
Art. 4º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação; PERÍCIA FORENSE DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 09 de janeiro de 2024.
Julio César Nogueira Tôrres
PERITO GERAL
Registre-se e publique-se.
que teria entrado naquela unidade pela passagem de ventilação da cela. Segundo a exordial, a senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida estaria
prestando serviço voluntário naquela cadeia pública quando das fugas e, segundo notícias, a arma utilizada para render o PP Jucélio Marcondes de Brito teria
sido introduzida naquela cadeia pública pela senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida. Encontra-se ainda deduzido na portaria que o PP Gerson
Alves da Costa também estaria de plantão no momento das fugas e somente teria comunicado aos órgãos superiores da antiga SEJUS e ao Poder Judiciário
que a senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida estaria tendo acesso àquela cadeia pública, para prestar serviço voluntário, incluindo vistoria nas
internas, em data posterior às fugas acima relatadas e após a instauração de investigação preliminar. Além disso, inexistia autorização do Juízo de Execuções
Penais da comarca de Milhã, ou da antiga SEJUS, para que aquela senhora desempenhasse serviço voluntário naquela unidade penal; CONSIDERANDO
que a conduta, em tese, praticada pelo PP Gerson Alves da Costa não preenchia os pressupostos legais e autorizadores contidos na Lei nº 16.039/2016, e na
Instrução Normativa nº 07/2016 – CGD, restou inviabilizada a submissão do caso em exame ao Núcleo de Soluções Consensuais – NUSCON (fls. 266/267);
CONSIDERANDO que durante a produção probatória o acusado foi citado (fls. 272), qualificado e interrogado (mídia fls. 3 - Apenso I), apresentou Defesa
Prévia (fls. 275/282) e Alegações Finais (fls. 521/524). Ainda, foram ouvidas 11 (onze) testemunhas (fls. 295/299, fls. 314/316, mídia fls. 3 - Apenso I);
CONSIDERANDO que o Policial Militar Francisco Holanda Lima (fls. 295/297), à época lotado no destacamento da Polícia Militar de Milhã, situado ao
lado da Cadeia Pública, estava de serviço no POG quando foi acionado para atender uma ocorrência de fuga de presos da referida unidade. Relatou que, no
local, a equipe policial foi recebida a tiros por cerca de cinco homens que tentavam resgatar detentos, ocasião em que o Sargento da Polícia Militar Izaías
foi atingido na cabeça e faleceu posteriormente no hospital. Informou que quatro internos, três homens e uma mulher, lograram fugir. Contou que, após o
resgate, conversou com os policiais penais que trabalhavam na cadeia, recordando-se de que o Policial Penal Jucélio afirmou que abria uma das celas para
o banho de sol, instante em que foi rendido pelos autores da invasão, os quais teriam ingressado no prédio pela parte de trás da cadeia, após cortar a tela de
proteção, bem como teriam realizado disparos para intimidar. Disse desconhecer se a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro Almeida, assistente social que
frequentava a unidade prisional, estava na unidade no dia do resgate ou se tinha autorização para prestar algum tipo de serviço social. Da mesma forma,
também não soube informar se a terceirizada Antônia Mônica de Oliveira se encontrava no prédio. Explicou que os policiais militares não eram escalados
para trabalhar cadeia pública, somente no destacamento; CONSIDERANDO que o Policial Militar Antônio Samuel de Oliveira Nogueira (fls. 298/299)
declarou que estava de serviço no destacamento de Milhã na data dos fatos. Em síntese, mencionou que “ouviu disparos vindos da parte interna da cadeia
pública, das proximidades da muralha” e que, ao chegar à unidade, deparou-se com “homens encapuzados, fortemente armados”, tendo repassado a ocorrência
via rádio para a viatura do destacamento e para os municípios vizinhos. Mencionou que soube que, no local, vários criminosos encapuzados que tentavam
resgatar presos atiraram em direção à viatura do destacamento, tendo o Policial Militar Izaías sido alvejado na cabeça e socorrido para o hospital, onde faleceu.
Afirmou que presenciava a assistente social Francisca Geomácia Pinheiro Almeida na cadeia pública nos dias em que era escalado para trabalhar, contudo
disse desconhecer a existência de autorização para frequentar a unidade ou comentário sobre o ingresso dessa profissional com arma de fogo utilizada no
resgate dos presos. De igual forma, negou ter escutado comentário a respeito de facilitação da entrada de arma por parte do acusado ou de outro policial
penal, bem como ressaltou a precariedade da estrutura do prédio da unidade prisional; CONSIDERANDO que o Policial Militar Yustrick Correia do Nasci-
mento (fls. 314/316), integrante da equipe que realizava o patrulhamento rotineiro na cidade de Milhã, na data dos fatos, acompanhado dos policiais militares
Lima e Izaías, relatou que nas proximidades da unidade prisional foram recebidos à bala por cerca de seis homens, ocasião em que revidou efetuando disparos.
Informou que o Policial Militar Izaías, patrulheiro, foi baleado e socorrido pela equipe ao hospital. No entanto, não soube declinar detalhes da fuga em alusão.
Confirmou que a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro Almeida, assistente social, frequentava a cadeia pública, conseguia medicamentos para os internos
e fazia vistorias em detentas. Disse que as fugas na cadeia pública de Milhã eram comuns e que a unidade prisional tinha uma estrutura precária, propícia à
fugas frequentes, e com poucos agentes penitenciários ali lotados. Afirmou que nunca ouviu comentário acerca de facilitação ou participação do acusado no
resgate dos internos; CONSIDERANDO que o Policial Penal Jucélio Marcondes de Brito, ouvido às fls. 357/359, disse que estava na unidade com o acusado
e uma servidora ad hoc cedida pela Prefeitura de Milhã, de nome Antônia Mônica de Oliveira. Contou que foi rendido pelo detento conhecido como “Damião-
zinho” com uma pistola que estava na cintura dele, recordando-se de que o interno afirmou que pretendia somente fugir com a companheira. Informou que
permaneceu deitado no chão por cerca de dez minutos, para sua própria proteção e, logo em seguida, encontrou a terceirizada Mônica chorando, na compa-
nhia de quatro presos, no interior da cela onde “Damiãozinho” encontrava-se recolhido. Em momento posterior, percebeu que o acusado estava na sala da
administração, tendo ele esclarecido que havia se escondido por ocasião do resgate. No tocante a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro Almeida, declarou
tratar-se de assistente social e secretária de saúde de Milhã que costumava prestar serviço voluntário na unidade, com o conhecimento da Promotora de Justiça
de Milhã. Todavia, refutou a denúncia de envolvimento dessa profissional na facilitação da entrada da arma utilizada pelo preso “Damiãozinho”. De seme-
lhante modo, rechaçou suspeita relacionada à eventual participação do acusado no resgate dos presos. Ratificou as declarações das demais testemunhas sobre
a fragilidade da cadeia pública, referindo-se inclusive a fugas anteriores, e frisou a grande quantidade de presos e o quadro insuficiente de servidores, justi-
ficando que havia apenas um agente em cada plantão; CONSIDERANDO que a Assistente Social Francisca Geomácia Pinheiro (mídia fls. 3 - Apenso I)
narrou em depoimento que, ao assumir a gestão da Secretaria da Saúde de Milhã, em 2017, constatou que havia uma demanda de visitas de médicos e
enfermeiros na cadeia pública. Disse que, quando deixou de ser secretária, após contato com a Promotoria de Justiça, conversou sobre a possibilidade de
realizar trabalho voluntário na unidade prisional. Admitiu não ter autorização formal para atuar na unidade, mas afirmou que o Ministério Público tinha
conhecimento. Afirmou que comparecia à unidade uma vez por semana ou a cada quinze dias, porém negou ser incumbida da realização de vistorias. Também
declarou que, à época dos fatos em apuração, era casada com o Policial Militar Renan Bezerra Almeida, lotado em Milhã, e negou relacionamento amoroso
com o acusado; CONSIDERANDO que a Senhora Antônia Mônica de Oliveira (mídia fls. 3 - Apenso I) disse que prestou serviço na Cadeia Pública de Milhã
desde a inauguração, em 2014, até a unidade ser desativada. Afirmou que, durante a gestão do acusado, inicialmente trabalhou como auxiliar de serviços
gerais e, pouco tempo depois, passou a executar serviços administrativos, vistorias e desempenhou a função de agente ad hoc, inclusive trabalhando nos
plantões. Explicou que a Secretaria da Justiça e Cidadania tinha conhecimento do trabalho que desempenhava. Sobre a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro
Almeida, disse que ela prestava apoio voluntário como assistente social e secretária da saúde, quando havia necessidade, independentemente do horário, ao
conversar com presos, fornecer medicamente e carros. Negou ter conhecimento da realização de vistorias, envolvimento amoroso com o acusado ou forne-
cimento de armas para internos. Não soube informar se o Poder Judiciário autorizou a entrada dessa senhora para entrar na unidade, contudo declarou ter
sido encaminhado ofício solicitando permissão; CONSIDERANDO que o detento Francisco Claudenilton Feitoza Salvino (mídia fls. 3 - Apenso I) declarou
que a arma utilizada pelo preso de nome Gaspar entrou pela janela de ventilação situada na parte de trás, em uma sacola de cor preta. Esclareceu, ainda, que
a sacola foi repassada para Gaspar por um rapaz já falecido, cujo nome deixou de declinar. Afirmou que, no momento da entrega, estava na cela com outros
cinco presos. Disse na data em que ocorreu o resgate, um dia de visita, o Policial Penal Brito abriu a cela para trocar um garrafão grande de água que ficava
dentro da cela e, naquele momento foi rendido pelo preso Gaspar. Afirmou que a terceirizada Mônica também foi abordada e colocada dentro da cela. Inda-
gado a respeito da Senhora Francisca Geomácia Pinheiro Almeida, respondeu que ela fornecia remédio quando solicitada, sempre acompanhada de algum
policial penal e durante a semana, de segunda a sexta-feira. Disse que ela não se encontrava na unidade quando ocorreu o resgate e negou a participação dela
no evento. Esclareceu que ela não realizava vistorias, somente a Senhora Mônica; CONSIDERANDO que Lucas Gomes Neves (mídia fls. 3 - Apenso I),
igualmente preso na unidade na data do resgate, afirmou inicialmente que a arma utilizada na ocasião adentrou pela parte de trás da cadeia, após pularem e
cortarem a tela de proteção. Nesse sentido, negou o envolvimento de policial penal ou assistente social no repasse da arma. Mencionou que o resgate aconteceu
em um dia de visita e reiterou as declarações da testemunha Francisco Claudenilton Feitoza Salvino quanto à entrada de uma sacola preta contendo a arma
usada na fuga, à rendição do Policial Penal Brito e à dinâmica dos demais fatos referentes ao resgate. Disse que nunca presenciou a Senhora Francisca
Geomácia Pinheiro Almeida realizar vistorias, afirmando que ela comparecia eventualmente à unidade; CONSIDERANDO que em depoimento constante
na mídia fls. 3 - Apenso I, o Policial Penal Pedro Francisco de Assis, lotado na Cadeia de Milhã no período de 2014 até 2018, a respeito da fuga de presos
ocorrida no dia 12 de dezembro de 2017, disse que estava de folga e tomou conhecimento por meio do Policial Penal Henrique. Relatou que, com o objetivo
de prestar apoio, compareceu com o Policial Penal Henrique à unidade, onde se encontravam os Policiais Penais Brito e Gerson, bem como policiais militares.
No entanto, negou ter conversado com os referidos policiais acerca de detalhes dessa evasão. Explicou que soube, posteriormente, que o acusado teria comu-
nicado ao Poder Judiciário sobre a periculosidade de um dos detentos que fugiu, recolhido há cerca de uma semana, bem como solicitado a transferência.
Depreende-se do termo que a testemunha não se recordou da quantidade de fugitivos, mas lembrou que fugiram um detento conhecido como “Damiãozinho
Gaspar” e a esposa dele. Disse que somente os Policiais Penais Brito e Gerson estavam de serviço por ocasião da fuga, contudo, a terceirizada de nome
Mônica também se encontrava na unidade. Verificou que, ao chegar no local, no período da tarde, os dois policiais penais citados estavam muito nervosos
e abalados emocionalmente. No tocante à Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida, afirmou ser assistente social do Município de Milhã e, à época,
Secretária de Saúde do Município. Afirmou que ela comparecia à unidade quando havia necessidade de deixar medicação para os internos. Reportou-se à
precariedade das condições de segurança da unidade e disse que soube que uma arma entrou na unidade pela passagem da ventilação de uma das celas, mas
não soube explicar detalhes desse fato; CONSIDERANDO que o Policial Penal Paulo Henrique Alves de Lima, no depoimento gravado na mídia fls. 3 -
Apenso I, afirmou que também permaneceu lotado na Cadeia de Milhã no período compreendido entre o mês de dezembro de 2014 e o ano de 2018, quando
houve o fechamento da unidade. Quanto à fuga de presos objeto da presente apuração, mencionou que estava de folga, lembrando-se de que tomou conhe-
cimento por meio de mensagem no aplicativo WhatsApp. Informou que, com o objetivo de prestar apoio aos colegas, deslocou-se na companhia do Policial
Penal Assis até a unidade, onde se encontravam os Policiais Penais Brito e Gerson, os dois plantonistas escalados para trabalhar na data da fuga. Declarou
que, de acordo com os policiais penais citados, homens armados teriam conseguido rendê-los, tendo acrescentado que se tratava de um dia de visita e que
uma arma utilizada na ocasião teria entrado por meio de “rebolo”. Esclareceu que a estrutura do prédio era frágil e um dos presos que fugiu era perigoso.
Além disso, afirmou que, embora houvesse uma unidade da polícia militar ao lado da cadeia pública, não havia designação de policial militar para trabalhar
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº011 | FORTALEZA, 16 DE JANEIRO DE 2024 135
especificamente na vigilância externa do prédio. A testemunha não se recordou da quantidade de presos que conseguiu empreender fuga ou da presença de
terceirizados. Acrescentou que a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida, assistente social, prestava serviço voluntário à unidade do Município
de Milhã e realizava atendimentos que beneficiavam os detentos; CONSIDERANDO que o Policial Penal Diego Agapito de Sousa (mídia fls. 3 - Apenso I)
informou ter sido lotado na unidade cerca de uma semana após os fatos em apuração. Disse que soube do resgate de presos por meio de mensagens de poli-
ciais penais nas redes sociais. A testemunha não soube declinar detalhes, mas relatou que tomou conhecimento de que o Policial Penal Brito foi rendido por
homens que teriam atirado em direção ao acusado e que a cerca de proteção da unidade havia sido danificada. Sobre a arma utilizada na data do fato, ouviu
comentário de que teria entrado na unidade por meio de um buraco. Declarou que a unidade apresentava condições precárias e alta incidência de fugas. No
tocante à Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida, ressaltou a importância do serviço que prestou à unidade e esclareceu que, após o resgate em
referência, ela não continuou a prestar assistência na unidade; CONSIDERANDO que, em sede de interrogatório (mídia fls. 3 - Apenso I), o Policial Penal
Gerson Alves da Costa disse que desempenhou suas funções na Cadeia Pública de Milhã desde o ano de 2014 até 2018, cumprindo escala de sete dias de
serviço por vinte e um dias de folga. Mencionou a precariedade da estrutura do prédio e das condições de trabalho. Disse que tinha o cuidado de oficiar ao
judiciário quando chegavam presos considerados perigosos e acrescentou que a Secretaria da Administração Penitenciária deixava de adotar as providências
necessárias para propiciar mais segurança ao local. Nesse sentido, afirmou que era comum o ingresso de objetos ilícitos na unidade por meio de um “alam-
brado” existente na parte de trás do prédio, mas não teria sido autorizado o reparo no local. Informou que, na data do evento, também se encontravam de
serviço o Policial Penal Brito e a terceirizada de nome Mônica. Contou que realizava uma ronda na unidade, enquanto o Policial Penal Brito era o responsável
pelos malotes, momento em que cerca de cinco homens armados, alguns encapuzados, entraram pelos fundos do prédio e apontaram armas, inclusive de
grosso calibre, em sua direção. Esclareceu, ainda, que outros homens permaneceram do lado de fora da unidade. Ressaltou que todos correram risco de morte.
Quanto à denúncia de que a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida, assistente social, teria contribuído para a entrada de uma arma na unidade,
reputou infundada. Assim, justificou que à época ela era Secretária da Saúde do Município de Milhã e, no momento da fuga, não se encontra na unidade.
Explicou que, em momento posterior, os presos contaram que a arma mencionada teria entrado através de um buraco no “alambrado” da unidade; CONSI-
DERANDO que a Comissão Processante emitiu o Relatório Final nº 092/2023 (fls. 527/539), no qual firmou o seguinte posicionamento, in verbis: “Assim,
considerando que o fato ocorreu no dia 12 de dezembro de 2017, a Comissão Processante reconhece que a falta disciplinar capitulada no artigo 193, XII, da
Lei nº 9.826/1974, foi alcançada pela prescrição da pretensão punitiva. Quanto às demais condutas descritas na portaria instauradora do presente processo,
não restou demonstrada a prática das infrações disciplinares previstas no artigo 191, I (lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a
que servir), II (observância das normas constitucionais, legais e regulamentares) e III (obediência às ordens de seus superiores hierárquicos), no artigo 193,
IV (valer-se do exercício funcional para lograr proveito ilícito para si, ou para outrem), e no artigo 199, I (crime contra a administração pública) e XI (desídia
funcional), todos da Lei nº 9.826/1974.”. O Orientador da CEPAD/CGD, por meio do Despacho nº 6940/2023 (fls. 542), ratificou o entendimento da Comissão
Processante, in verbis: “Vistos e analisados os autos, acolho o relatório às fls. 527/539, em razão do presente procedimento ter sido desenvolvido regularmente,
onde foi observado o contraditório e a ampla defesa, bem como os aspectos formais”. No mesmo sentido foi a posição da Coordenadora da CODIC/CGD
(fls. 543), in verbis: “Quanto ao mérito, homologamos o relatório da Comissão constante às fls. 527/539, em razão da prescrição em relação aos fatos ocor-
ridos em 12 de dezembro de 2017, e ausência de provas quanto ao cometimento das demais faltas disciplinares constantes na portaria inaugural”; CONSI-
DERANDO o conjunto probatório carreado aos autos sob o manto do contraditório e da ampla defesa, notadamente a prova testemunhal (fls. 295/299, fls.
314/316, mídia fls. 3 - Apenso I), demonstra a ausência de responsabilidade do acusado e da Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida no tocante
ao fornecimento da arma utilizada pelo preso no resgate. De acordo com consulta processual, extraída do sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Ceará, concernente ao processo judicial nº 0000512-93.2018.8.06.0200, em trâmite no Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Solonópole, às fls.
495, o Poder Judiciário recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público em desfavor de Carlos Odeon Bandeira, Givanildo da Silva e Francisco Tarcísio
da Silva Filho, por infração ao artigo 121, §2º, VII, e ao artigo 351, §1º e §2º, do Código Penal, figurando como vítima o Policial Militar Izaías dos Santos
Lima. Ademais, é importante frisar que inexiste notícia de envolvimento do Policial Penal Gerson Alves da Costa ou da Senhora Francisca Geomácia Pinheiro
de Almeida no resgate dos detentos. No entanto, ficou evidenciada a prestação de trabalho voluntário da Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida,
como assistente social, de caráter eventual, junto aos presos recolhidos na Cadeia Pública de Milhã, fato reconhecido pela própria testemunha e pelo acusado.
Igualmente, há comprovação de que a Senhora Francisca Geomácia Pinheiro de Almeida não possuía vínculo funcional com a então Secretaria da Justiça e
Cidadania e prestava serviço mediante autorização do acusado, contudo sem o conhecimento do Poder Judiciário e da referida Secretaria, consoante se denota
dos ofícios acostados às fls. 36, 58, formalizados em data posterior aos fatos em apuração. Dessa forma, caracteriza-se a infração disciplinar prevista no
artigo 193, XII (cometer a outrem, salvo os casos previstos em lei ou ato administrativo, o desempenho de sua atividade funcional), da Lei nº 9.826/1974.
Neste caso, é aplicável a sanção de repreensão, de acordo com o artigo 196, I, da Lei nº 9.826/1974. A Lei nº 9.826/1974, que instituiu o Estatuto dos Funcio-
nários Públicos Civis do Estado do Ceará, em seu artigo 182, estabelece que “o direito ao exercício do poder disciplinar prescreve passados cinco anos da
data em que o ilícito tiver ocorrido”. Nada obstante, a Lei Complementar nº 258/2021, que dispõe sobre o regime disciplinar dos policiais penais, prevê a
incidência do prazo prescricional de dois anos para falta sujeita à repreensão, nos termos do artigo 18, §1º, I, da referida Lei. Com fundamento no princípio
da retroatividade da lei penal mais benéfica para o acusado, nos termos do artigo 5º, XL, da Constituição Federal de 1988, bem como do artigo 2º, parágrafo
único, do Código Penal, aplica-se in casu a Lei Complementar nº 258/2021. Assim, considerando que o fato ocorreu no dia 12 de dezembro de 2017, a falta
disciplinar capitulada no artigo 193, XII, da Lei nº 9.826/1974 encontra-se prescrita. Quanto às transgressões referentes às violações de deveres do Art. 191,
incisos I, II e III, bem como da vedação do Art. 193, IV, todos da Lei nº 9.826/1974, embora o conjunto probatório constante nos autos denote insuficiência
de provas para confirmá-las, tais faltas igualmente estão prescritas, pelas mesmas razões expendidas anteriormente. No que se refere aos ilícitos funcionais
do art. 199, I e XI, do mesmo diploma, inexistem provas no caderno processual acerca da prática dessas infrações disciplinares, como já fartamente assentado;
CONSIDERANDO que a prescrição, instituto com natureza jurídica de direito material, opera verdadeira perda do direito de punir por parte da Administração
e é matéria de ordem pública que pode, por tal razão, ser reconhecida em qualquer fase processual; CONSIDERANDO, por fim, que a Autoridade Julgadora,
no caso, o Controlador Geral de Disciplina, acatará o relatório da Comissão Processante sempre que a solução estiver em conformidade às provas dos autos,
consoante descrito no Art. 28-A, § 4° da Lei Complementar n° 98/2011; RESOLVE, por todo o exposto: a) Acatar o Relatório Final nº 092/2023 (fls.
527/539), emitido pela 3ª Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (fls. 527/539); b) Absolver o POLICIAL PENAL GERSON ALVES DA
COSTA - M.F. nº 473.398-1-2, em razão da prescrição em relação às transgressões do art. 191, incisos I, II e III, e art. 193, incisos IV e XII, todos da Lei
nº 9.826/74, e ausência de provas quanto ao cometimento das demais faltas disciplinares constantes na portaria inaugural, ressalvada a possibilidade de
instauração de novo feito, caso surjam novos fatos ou evidências posteriores à conclusão deste procedimento quanto às faltas não alcançadas pela extinção
da punibilidade e, por consequência, arquivar o presente processo; c) Nos termos do Art. 30, caput, da Lei Complementar 98, de 13/06/2011, caberá recurso
em face desta decisão no prazo de 10 (dez) dias corridos, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição (CODISP/CGD), contados a partir do primeiro dia
útil após a data da intimação pessoal do acusado ou de seu defensor, segundo o que preconiza o Enunciado n° 01/2019-CGD, publicado no DOE n° 100, de
29/05/2019; d) Decorrido o prazo recursal ou julgado o recurso, a decisão será encaminhada à Instituição a que pertença o servidor para o imediato cumpri-
mento da medida imposta; e) Da decisão proferida pela CGD será expedida comunicação formal determinando o registro nos assentamentos funcionais do
servidor. No caso de aplicação de sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Controladoria Geral de Disciplina da
documentação comprobatória do cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §7º e §8º, Anexo I do Decreto Estadual nº.
33.447/2020, publicado no D.O.E CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 - CGD (publicado no D.O.E CE nº 013,
de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA - CGD, em Fortaleza, 10 de janeiro de
2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
na qual requereu a suspensão do processo até a apresentação do resultado da perícia médico-psiquiátrica, colimando apurar sua capacidade de acordo com a
prática das transgressões disciplinares que lhe foram imputadas e, consequentemente, determinar acerca da sua culpabilidade há época dos vergastados fatos.
Por fim, a defesa acostou cópias de atestados médicos, laudos médico-psiquiátricos e receituários de controle especial (fls. 53/68). Destarte, o Controlador
Geral de Disciplina deferiu a instauração do Incidente de Insanidade Mental em favor do processado (autos apartados – Viproc nº 01226191/2021, fls. 95/101);
CONSIDERANDO a conclusão do Núcleo de Psiquiatria Forense referente a imputabilidade do 2º SGT PM João Batista Barbosa Júnior, disposta no Laudo
Pericial nº 2021.0197661/PEFOCE (autos apartados, fls. 142/163), in verbis: “o quadro do periciado indica Transtorno Afetivo Bipolar, episódio maníaco
com sintomas psicóticos, à época dos fatos de interesse (CID-10 – F31.2), o qual implicou em prejuízo completo da capacidade de entendimento do caráter
da conduta adotada”; CONSIDERANDO que a Comissão processante emitiu o Relatório Final nº 242/2021 (fls. 115/117), no qual firmou o seguinte posi-
cionamento, in verbis: “[...]Perícia psiquiátrica do 2º SGT PM JOÃO BATISTA BARBOSA JÚNIOR, MF: 134.465-1-2 (fls.141/162). Juntou-se aos autos
o exame do aconselhado, no que se destaca (fls.159): CONCLUSÕES: Em face dos elementos analisados, os signatários entendem que o quadro do periciado
indica Transtorno Afetivo Bipolar, episódio maníaco com sintomas psicóticos, à época dos fatos de interesse (CID – 10 – F 31.2), o qual implicou em prejuízo
completo da capacidade de entendimento do caráter da conduta adotada. RESPOSTA AOS QUESITOS. Quesitos do colegiado: 1 – O aconselhado, ao tempo
da infração, 10/12/2020, sofria de doença mental? RESPOSTA: Sim, apresentava Transtorno Afetivo Bipolar, episódio maníaco com sintomas psicóticos…
5 - Por força de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o aconselhado era, ao tempo da conduta, inteiramente incapaz de entender
o caráter lícito do fato? RESPOSTA: Sim. Entende-se que o periciado era inteiramente incapaz de entender o caráter de sua conduta... 12 - O aconselhado
encontra-se atualmente incapacitado para ser processado e exercer seu direito de defesa? RESPOSTA: Considerando a entrevista pericial realizada, entende-se
que o periciado não apresenta, no momento, o necessário discernimento para exercer adequadamente seu direito de defesa. Diante da instrução processual,
em conformidade com a orientação da Instrução Normativa nº 02/2012 – CGD, contida no Art.4º, II, “Se a Junta Médica Oficial atestar a alienação mental
do servidor à época da ação ou omissão e também à época do processo: relatar à Autoridade instauradora com proposta de arquivamento”. Posto isto, esta
comissão processante, após percuciente e detida análise dos documentos carreados aos vertentes autos, bem assim, dos argumentos dos profissionais capa-
citados da área médica psiquiátrica, concluímos por encaminhar o Processo Regular ao Excelentíssimo Sr. Controlador Geral de Disciplina com a sugestão
de arquivamento e de que sejam tomadas as providências de ordem administrativas junto a Corporação da Policia Militar do Estado do Ceará para análise
de possível reforma ou readaptação funcional do 2º SGT PM JOÃO BATISTA BARBOSA JÚNIOR”. O Orientador da CEPREM, por meio do Despacho
nº 16485/2021 (fls. 121/1222), ratificou integralmente o entendimento da Comissão Processante (fls. 115/117). O Coordenador da CODIM, por meio do
despacho nº 1774/2022 (fls. 123/125), homologou o Relatório Final nº 242/2021 (fls. 115/117), “face a comprovação médica de que o aconselhado, ao tempo
do fato ocorrido, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, o que o isenta de
responsabilidade disciplinar, impondo o arquivamento do feito” (sic); CONSIDERANDO os assentamentos funcionais (fls. 43/48), verifica-se que o proces-
sado foi incluído na PMCE em 19/02/2001 e possui 16 (dezesseis) elogios, além de 16 (dezesseis) afastamentos decorrentes de licenças para tratamento de
saúde – LTS entre os anos de 2001 e 2020 (fl. 45). Conforme a Informação nº 33/2021-CEPRO/CGD (fl. 26), o referido servidor responde a outros três
procedimentos disciplinares; CONSIDERANDO a independência das instâncias, impende salientar que os fatos ora em apuração também foram objeto do
Inquérito Policial Militar nº 006/2022-CG-4ºCRPM (processo/IPM nº 0271862-07.2020.8.06.0001, classe: auto de prisão em flagrante, fl. 36), cuja última
informação disponibilizada pelo site do TJCE, datada de 26/07/2022, menciona que “o processo será encaminhado à fila adequada no SAJPG para fins de
se aguardar o retorno dos autos após o cumprimento das diligências requisitadas pelo órgão ministerial”; CONSIDERANDO o conjunto probatório documental
(fls. 28/32, fls. 34/37) e pericial (autos apartados, fls. 142/163) acostado aos autos, notadamente o Laudo Pericial nº 2021.0197661/PEFOCE, verifica-se que
o processado, em razão de seu estado de saúde mental devidamente constatado conforme os ditames legais (fls. 142/163), era inimputável ao tempo da ação
praticada que originou os fatos delineados na Portaria inaugural (fls. 04/05). Nesta senda, o 2º SGT PM João Batista Barbosa Júnior era inteiramente incapaz
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. In casu, não é possível exigir do referido servidor conduta diversa,
restando afastada a culpabilidade e, consequentemente, a sua punibilidade. Destarte, não foi consubstanciada a prática de transgressão disciplinar pelo
processado, haja vista o comprovado estado de saúde mental do servidor em testilha “afastar a aplicação do direito administrativo disciplinar”, nos termos
da Instrução Normativa nº 02/2012-CGD; CONSIDERANDO que faz-se imperioso ressaltar que o militar em comento fora DEMITIDO dos quadros da
Polícia Militar do Estado do Ceará, cuja decisão fora prolatada nos autos do Conselho de Disciplina sob SPU nº 190219671-3 e publicada no D.OE. CE nº
290 de 30/12/2020, em razão de, na noite do dia 06/03/2019, o acusado em meio a uma festa carnavalesca no município de Aracati/CE, após ingerir bebida
alcoólica, ao passar ao lado dos policiais militares de serviço no local, foi ao encontro do 2º TEN PM Ponciano e lhe desferiu um soco na altura da face. Logo
após a agressão, recebeu voz de prisão da vítima, porém resistiu ao referido ato, instante em que foi contido pelos demais policiais presentes, inclusive foi
algemado, posto que encontrava-se bastante exaltado. Na sequência foi conduzido à sede da 2ªCIA/1ºBPM, onde foi autuado em flagrante delito nas tenazes
dos artigos 157, § 5º, 177 e 209, todos do CPM; CONSIDERANDO, por fim, que a Autoridade Julgadora, no caso, o Controlador Geral de Dis ciplina, acatará
o relatório da Comissão Processante sempre que a solução estiver em conformidade com as provas dos autos, consoante descrito no Art. 28-A, § 4° da Lei
Complementar n° 98/2011; RESOLVE, diante do exposto: a) Acatar o Relatório Final nº242/2021 (fls. 115/117), emitido pela Comissão Processante; e b)
Absolver o ex-militar 2º SGT PM JOÃO BATISTA BARBOSA JÚNIOR – M.F. nº 134.465-1-2, com fundamento na ausência de transgressão, porquanto
a culpabilidade das condutas apuradas neste feito foi afastada pelo reconhecimento pericial da inimputabilidade do militar, e, em consequência, arquivar o
presente procedimento instaurado em face do aludido militar, conforme disposto no Art. 4º, inciso II, da Instrução Normativa nº 02/2012-CGD c/c o Art.
190, inciso IV, §4º da Lei nº 13.729/06 - Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará; c) Nos termos do Art. 30, caput, da Lei Complementar nº 98, de 13/06/2011,
caberá recurso, em face desta decisão, no prazo de 10 (dez) dias corridos, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição - CODISP/CGD, contados a partir
do primeiro dia útil após a data da intimação pessoal do acusado ou de seu defensor, segundo o que preconiza o Enunciado n° 01/2019 - CGD, publicado no
DOE n° 100 de 29/05/2019; d) Decorrido o prazo recursal ou julgado o recurso, a decisão será encaminhada à instituição a que pertença o servidor para o
imediato cumprimento da medida imposta; e) Da decisão proferida pela CGD, será expedida comunicação formal, determinando o registro na ficha ou
assentamento funcional do servidor. No caso de aplicação de sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Controladoria
Geral de Disciplina da documentação comprobatória do cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §7º e §8º, Anexo I, do
Decreto Estadual nº 33.447/2020, publicado no D.O.E CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 – CGD (publicado
no D.O.E CE nº 013, de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA – CGD, em
Fortaleza, 10 de janeiro de 2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
adquiridos eram de boa qualidade. Por fim, relatou que nunca presenciou agressões físicas ou verbais por parte do acusado contra os pais; CONSIDERANDO
que, em sede de interrogatório (fl. 48/50), o sindicado refutou veementemente a acusação, e destacou que recebeu procuração de seu pai para ser o seu
responsável financeiro. No mesmo sentido, discriminou como efetuava os gastos das aposentadorias, que se dividia entre plano de saúde, aluguel de imóvel,
medicamentos, água, energia, cuidadora e mensalidades do colégio de um sobrinho. Ressaltou que em razão de conflitos com sua irmã (falecida), o seu
genitor solicitou para que um imóvel fosse reformado e vendido a fim de adquirir outros 2 (dois) imóveis menores, em que um ficaria com seu pai e outro
com sua irmã. Demais disso, pontuou que nunca deixou faltar nada, porém suas irmãs, a partir do momento em que sua pessoa assumiu o controle financeiro
dos rendimentos, perderam o acesso ao auxílio financeiro, o que teria ocasionadas as denúncias ora investigadas; CONSIDERANDO que, ao se manifestar
em sede de razões finais (fls. 58/61), a defesa, em apertada síntese, reiterou o disposto em sede interrogatório, em que afirmou que o sindicado recebeu
procuração de seu pai para administrar sua aposentadoria, discriminando o gastos efetuados. Alegou que com a venda de uma casa, foi comprada um nono
imóvel duplex no bairro Lagoa Redonda, e apresentou comprovante de IPTU do imóvel, além de pontuar que o aluguel do novo prédio era utilizado para
custear a reforma da casa antiga e auxiliar no pagamento do colégio de um parente dos seus pais. Demais disso, colacionou trechos dos depoimentos dos
demais familiares, isentando-o de qualquer prática de maus tratos, pugnando ao final, pela absolvição do militar e consequente arquivamento do feito;
CONSIDERANDO que a Autoridade Sindicante emitiu os relatórios (fls. 62/70 e fls. 95/99), nos quais não vislumbrou qualquer cometimento de transgressão
disciplinar por parte do sindicado, sendo favorável ao arquivamento do presente feito; CONSIDERANDO que o parecer da Autoridade Sindicante foi acolhido
integralmente pelo Orientador da CESIM/CGD por meio do despacho nº 15552/2023 (fl. 102), no qual deixou registrado que: “[…] 2. Quanto a forma foi
seguido o rito estabelecido na Instrução Normativa CGD 16/2021, não havendo vícios ou nulidades aparentes. 3. Quanto ao mérito, o sindicante pugnou pelo
arquivamento face ao in dubio pro reo. Concordamos com o encarregado eis que a prova testemunhal da cuidadora dos pais-avós dá conta que o Oficial
sindicado entregava o cartão para que ela comprasse os mantimentos semanalmente e que ela nunca presenciou nenhuma agressão verbal ou física contra os
pais-avós por parte do sindicado. Eventuais faltas eram comunicadas e ele comprava, ainda que não de imediato. […]”, cujo entendimento foi corroborado
pelo Coordenador da CODIM/CGD por meio do despacho nº 15997/2023 (fl. 103): “[…] 3. Por meio do Despacho nº 15552 (fls. 102), o Orientador da Célula
de Sindicância Militar (CESIM/CGD), inferiu que a regularidade formal do feito restou atendida e homologou entendimento do Sindicante, no seu Relatório
Final Complementar (fls. 95/99), pugnando pelo arquivamento face ao in dubio pro reo; 4. Assim sendo, considerando que a formalidade e as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa foram satisfatoriamente obedecidas, e diante do exposto, Salvo Melhor Juízo, entende-se que o
procedimento ora em análise, encontra-se apto para julgamento. Em decorrência do Art. 18, IV do DECRETO N° 33.447/2020, encaminho a deliberação
superior com assessoramento jurídico. […]”; CONSIDERANDO em consulta pública ao site do TJCE, bem como à prova emprestada (fls. 88/92), pelos
mesmos motivos, e em observância ao princípio da independência das instâncias, tendo como peça informativa o IP supramencionado, verifica-se a existência
do processo nº 0260512-22.2020.8.06.0001 (atualmente com o recebimento da denúncia ratificada – art. 102 da Lei nº 10.741/2003), ora em trâmite perante
a 13ª Vara Criminal da comarca de Fortaleza/CE; CONSIDERANDO que não há testemunhas que ratifiquem o teor da denúncia; CONSIDERANDO que
no presente caso, uma punição tornar-se-ia prejudicial, em termos sociais e familiares; CONSIDERANDO que o acontecido habita em querelas rotineiras
decorrentes das relações sociais, podendo envolver qualquer pessoa, não existindo nestes fólios elementos de que o militar (ora sindicado) tenha se arvorado
de sua condição profissional, ou exposto o nome da Corporação Militar a qual está vinculado; CONSIDERANDO que, em que pese a gravidade das denún-
cias, nesse instante, os autos não indicam elementos consistentes em relação ao suposto ilícito; CONSIDERANDO que da análise da documentação constante
no bojo do presente feito, esta carece de elementos de convicção de modo a substanciar a tese imputada, não se vislumbrando assim outras diligências viáveis
ao aprofundamento da apuração, a fim de direcionar a persecução disciplinar face a ausência de acervo probatório robusto no sentido de afastar a versão do
sindicado, restando evidenciada a insuficiência de provas; CONSIDERANDO notadamente a inexistência de prova testemunhal sob o crivo do contraditório
e/ou documental, comprovando a conduta descrita no raio apuratório; CONSIDERANDO que o conjunto probatório demonstra-se frágil e insuficiente para
sustentar a aplicação de uma reprimenda disciplinar ao militar acusado, haja vista que remanescem apenas indicadores colhidos em sede inquisitorial (IP nº
328-186/2019), não ratificados em sede de contraditório nesta sindicância, associado a ausência de outros elementos probantes, não havendo respaldo proba-
tório suficiente para aferir que o sindicado em algum momento agiu contra legem; CONSIDERANDO por fim, a minuciosa análise da prova testemunhal/
documental, esta não foi conclusiva para demonstrar, de forma inequívoca, que o militar tenha praticado a conduta descrita na portaria inaugural. Assim
sendo, não há provas contundentes a caracterizar transgressão disciplinar, posto que o conjunto probatório restou insuficiente para sustentar a aplicação de
uma reprimenda; CONSIDERANDO que sendo conflitante a prova e não se podendo dar prevalência a esta ou aquela versão, é prudente a decisão que absolve
o réu; CONSIDERANDO que o princípio do in dúbio pro reo, aplica-se sempre que se caracterizar uma situação de prova dúbia, posto que a incerteza em
relação à existência ou não de determinado fato, deverá ser resolvida em favor do imputado; CONSIDERANDO que as instâncias administrativa e penal são
parcialmente inter-relacionadas, interagindo na medida da lei, de modo que a independência entre as esferas aparece como a regra; CONSIDERANDO os
princípios da livre valoração da prova e do livre convencimento motivado das decisões; CONSIDERANDO, por fim, que a Autoridade Julgadora, no caso,
o Controlador Geral de Disciplina, acatará o relatório da Autoridade Sindicante sempre que a solução estiver em conformidade com as provas dos autos,
consoante descrito no Art. 28-A, § 4° da Lei Complementar n° 98/2011; RESOLVE, diante do exposto: a) Acatar, o entendimento exarado nos relatórios
de fls. 62/70 e fls. 95/99, e absolver o militar TEN CEL QOPM DAVID SERRA NÓBREGA – M.F nº 132.596-1-5, com fundamento na inexistência de
provas suficientes para a condenação, em relação às acusações constantes na Portaria inicial, ressalvando a possibilidade de instauração de novo feito, caso
surjam novos fatos ou evidências posteriormente à conclusão dos trabalhos deste procedimento, conforme prevê o Parágrafo único, inc. III do Art. 72, do
Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei nº 13.407/2003) e, por consequência, arquivar o presente
Conselho de Disciplina em desfavor dos mencionados militares; b) Nos termos do Art. 30, caput, da Lei Complementar nº 98, de 13/06/2011, caberá recurso,
em face desta decisão, no prazo de 10 (dez) dias corridos, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição (CODISP/CGD), contados a partir do primeiro dia
útil após a data da intimação pessoal do acusado ou de seu defensor, segundo o que preconiza o Enunciado n° 01/2019 – CGD, publicado no DOE n° 100
de 29/05/2019; c) Decorrido o prazo recursal ou julgado o recurso, a decisão será encaminhada à instituição a que pertença o servidor para o imediato
cumprimento da medida imposta; d) Da decisão proferida pela CGD, será expedida comunicação formal, determinando o registro na ficha ou assentamento
funcional dos servidores. No caso de aplicação de sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Controladoria Geral de
Disciplina da documentação comprobatória do cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §7º e §8º, Anexo I, do Decreto
Estadual nº 33.447/2020, publicado no D.O.E CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 – CGD (publicado no D.O.E
CE nº 013, de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA – CGD, em Fortaleza, 10
de janeiro de 2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
ocorrido, inclusive se havia ocorrido desacato, tendo os policiais respondido que não, sendo em seguida liberados; CONSIDERANDO que em depoimento,
à fl. 260 (vídeo SINDICÂNCIA 2008859015 Antônio Josivaldo”), a testemunha, Antônio Josivaldo Oliveira, em suma, relatou que uma mulher teria posto
arame a fim de fechar uma estrada que existia há anos naquela localidade. Declarou que se formou no local uma aglomeração de cerca de 40 (quarenta)
pessoas bastante agitadas. Relatou ainda, que os policias militares tiveram que conduzi-la à delegacia, pois havia o suposto risco de ser linchada pelos popu-
lares insatisfeitos com o fechamento da estrada; CONSIDERANDO em depoimento à fl. 260 (vídeo “SINDICÂNCIA 2008859015 Laurilânio”), a testemunha,
Laurilânio de Castro Oliveira, em síntese, declarou que no dia, estava voltando do sítio dos seus pais, sentido Arneiroz, e que a estrada antiga era a rota por
onde costumava passar, mas se encontrava fechada com um arame e sem sinalização. Asseverou que foi conversar com a responsável, a qual afirmou que as
terras eram de sua propriedade e não queria mais ninguém passando. Aduziu que foi até a unidade da PM a fim de acionar a polícia. Aduziu ainda, que diante
do impasse a mulher foi conduzida pelos policiais militares à delegacia de Tauá, tendo o delegado apenas orientado que a conduzida não fechasse mais a
estrada. Por fim, afirmou que não presenciou nenhum tipo de agressão; CONSIDERANDO que, em audiência de qualificação e interrogatório, por meio de
videoconferência (vídeo “SINDICÂNCIA 2008859015 – arquivo 2022-06-09 05 02 GMT-7”, à fl. 260), o sindicado 1º SGT PM Aírton César Ferreira de
Oliveira, declarou que, na época dos fatos era o comandante do destacamento de Arneiroz/CE, e na referida data estava de folga no destacamento, e por volta
das 09h00, quando estava de saída para sua residência, se deparou com um grupo de pessoas informando que alguém teria obstruído uma estrada e os popu-
lares estavam a ponto de cometer um ilícito, pois estavam exaltados. Relatou que no local verificou que Ana Maria Custódio Dias havia fechado a estrada
com uma cerca de arame e colocado placas de sinalização e que havia muitas pessoas exaltadas com a situação. Afirmou ter se identificado para a proprietária
e e que ela teria sido grosseira, dizendo-lhe que ele invadiu uma propriedade e naquela condição já poderia responder a um processo na justiça por invasão
de propriedade. Asseverou que diante do inconformismo das pessoas presentes, resolveu desobstruir a estrada e ao passo que retirava os arames a informava
que ela não poderia tomar aquela atitude de fechar a via, pois teria que impetrar uma ação na justiça. Aduziu que diante da situação, se saísse do local poderia
acontecer algo de pior com a proprietária, tendo tomado a decisão de chamar a viatura e retirá-la do local, algemada, como forma de acalmar os ânimos dos
presentes, pois estavam nervosos e poderiam feri-la. Afirmou que as algemas só foram utilizadas até chegar ao destacamento, ocasião em que as retirou e
pediu desculpas. Declarou que em seguida, conduziu a Srª Ana Maria Custódio Dias no banco traseiro da viatura à Delegacia de Polícia Civil de Tauá, mas
que para sua surpresa o delegado sequer lavrou um Boletim de Ocorrência e as testemunhas não foram ouvidas, sendo todos liberados. Por fim, noticiou que
o uso de algemas se deu em razão da suposta resistência da Srª Ana Maria Custódio Dias em deixar o local. Afirmou ainda que deu voz de prisão e que esta
foi conduzida pelos policiais de serviço na viatura; CONSIDERANDO que, em audiência de qualificação e interrogatório, por meio de videoconferência
(vídeo “SINDICÂNCIA 2008859015 – arquivo 2022-06-09 05 42 GMT-7, à fl. 260), o sindicado, SD PM José Pablo Renan Sales de Alencar, declarou que,
foram chamados pelo 1º SGT PM Aírton César com brevidade ao local, alegando que havia uma confusão, referindo-se a antiga entrada da cidade de Arneiroz.
Relatou que na localidade havia uma confusão e o 1º SGT PM Aírton César deu voz de prisão a proprietária. Afirmou ter algemado e conduzido-a até a
viatura. Aduziu que em virtude das pessoas estarem exaltadas no local, havia o risco da conduzida ser agredida. Declarou que Ana Maria Custódio Dias foi
levada inicialmente para o destacamento, ainda algemada, local onde foram retiradas, ocasião em que foi colocada no banco traseiro da viatura e após condu-
zida à delegacia de Tauá, onde foi apresentada ao delegado, além de algumas testemunhas. Asseverou que o delegado afirmou que não havia existência de
crime e retornaram para Arneiroz, deixando a Srª Ana Maria Custódio Dias em sua residência; CONSIDERANDO que, em audiência de qualificação e
interrogatório, por meio de videoconferência (vídeo “SINDICÂNCIA 2008859015 – arquivo 2022-06-09 05 31 GMT-7, à fl. 260), o sindicado SD PM Juliano
José da Silva, em suma, relatou que, se encontrava na função de motorista e não viu o ocorrido na íntegra, pois permaneceu próximo a viatura e só visualizou
quando a vítima encontrava-se na viatura, ocasião em que se deslocaram até o destacamento e na unidade o 1º SGT PM Aírton César determinou que ela e
algumas testemunhas fossem conduzidas até a Delegacia de Polícia Civil de Tauá. Por fim, ressaltou que a Srª Ana Maria Custódio Dias não foi conduzida
algemada até o município de Tauá, mas apenas do local do fato até o destacamento; CONSIDERANDO que ao se manifestar em sede de alegações finais
(fls. 274/281), a defesa dos sindicados – 1º SGT PM Aírton César Ferreira de Oliveira e SD PM José Pablo Renan Sales de Alencar, de forma geral, após
discorrer sobre os eventos, destacou que os sindicados efetuaram a prisão da Srª Ana Maria Custódio Dias por obstruir uma via e a conduziram à Delegacia
Regional de Polícia Civil de Tauá, onde a autoridade policial após análise concluiu pela atipicidade do fato. Por fim, requereu o arquivamento do feito em
face da insuficiência de provas; CONSIDERANDO que ao se manifestar em sede de razões finais (fls. 282/289), a defesa do sindicado SD PM Juliano José
da Silva, após discorrer sobre os acontecimentos em apuração, aduziu que o militar cumpriu tão somente ordem superior e que não houve nenhum excesso
e/ou abuso de autoridade de sua parte. Destacou o comportamento disciplinar do sindicado, bem como os elogios recebidos por bons serviços prestados. Por
fim, requereu o arquivamento do feito em face da insuficiência de provas; CONSIDERANDO que, após a regular instrução probatória, a Autoridade Sindi-
cante, emitiu o Relatório Final nº 217/2022 (fls. 290/304), no qual, enfrentando os argumentos apresentados nas razões finais, concluiu pela culpabilidade
dos sindicados – 1º SGT PM Aírton César Ferreira de Oliveira e SD PM José Pablo Renan Sales de Alencar e pela não culpabilidade do SD PM Juliano José
da Silva. Nesse sentido, firmou o seguinte posicionamento, in verbis: “[…] 6 – DA ANÁLISE PROCESSUAL. O presente procedimento administrativo
instaurado por meio do TERMO DE DECLARAÇÕES e do BOLETIM DE OCORRÊNCIA nº 558-2759/2020 que narram os fatos ocorridos na zona rural
de Arneiroz/CE, onde no dia 20/10/2020, por volta das 10h00min, os Policiais Militares – 1º SGT PM nº 17.695 AÍRTON CÉSAR FERREIRA DE OLIVEIRA,
MF 112.940-1-4, SD PM nº 33.804 JULIANO JOSÉ DA SILVA, MF 309.027-8-5 o SD PM nº 32.953 JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR, MF
308.831-4-4, pertencentes ao efetivo da 1ªCia/13ºBPM, teriam supostamente efetuado de maneira ilegal a prisão de ANA MARIA CUSTODIO DIAS, fato
ocorrido no Sítio Monte Formoso, município de Arneiroz; QUE, ANA MARIA CUSTÓDIO DIAS foi conduzida algemada no xadrez da viatura policial à
Delegacia Regional de Polícia Civil desta cidade de Tauá pela equipe Policial Militar em alusão, aonde não foi lavrado nenhum procedimento policial em
desfavor da mesma, uma vez que, o Delegado de Polícia Civil plantonista que recebeu a ocorrência concluiu pela atipicidade do fato gerador da prisão efetuada
pelos militares supra, determinando, por conseguinte, a soltura de ANA MARIA CUSTODIO DIAS; QUE tais condutas se demonstram susceptíveis de
configurar em tese, a prática de transgressões disciplinares conforme disposto no Art. 11º, §1º e §2º, incisos I e II e §3º, e Art. 12º, § 1º, inciso I e II, §2º,
inciso II c/c Art. 13º, §2º, incisos XVIII e LIII, tudo da Lei nº 13.407/03 – Código Disciplinar dos Militares Estaduais do Ceará, conforme descrito na
PORTARIA nº 131/2022. Considerando os depoimentos e interrogatórios realizados, e diante do vídeo gravado in loco durante a abordagem policial podemos
descrever a abordagem realizada da seguinte forma; 1 - OBSTRUÇÃO DA ESTRADA CARROÇÁVEL POR ANA MARIA CUSTÓDIO DIAS. No sítio
monte formoso, município de Arneiroz/CE, a Sra. ANA MARIA resolveu fechar uma passagem (desvio para a CE 176) que cortava sua propriedade. 2 –
POPULARES INSATISFEITOS CHAMAM A POLÍCIA MILITAR AO LOCAL. Por volta das 09h, o SGT PM AÍRTON CÉSAR se deparou com um
grupo de pessoas informando que alguém teria obstruído uma estrada e os populares estavam exaltados no local. 3 – CHEGADA DO SGT AÍRTON AO
LOCAL. Após o impasse no local o referido militar tomou o alicate de ANA MARIA e passou a desobstruir a via, e com a resistência da mesma em manter
a estrada fechada, resolveu chamar a viatura e dar voz de prisão à mesma. 4 – ANA MARIA É AGEMADA E RETIRADA DO LOCAL. O SD RENAN
chega ao local e cumpre a determinação emitida por seu superior, algemando e conduzindo ANA MARIA para o xadrez da viatura, conduzindo-a dessa forma
até o destacamento, por cerca de 05 minutos de trajeto. Onde lá as algemas são retiradas e ela é conduzida no banco traseiro da viatura e sem algemas até a
delegacia regional de polícia civil em Tauá. 5 – CHEGADA NA DELEGACIA E POLÍCIA CIVIL. O delegado decidiu pela atipicidade do fato e resolveu
liberar todos sem ouvir as testemunhas e sem fazer boletim de ocorrência sobre a obstrução da estrada. Por fim todos retornaram para Arneiroz, onde ANA
MARIA foi deixada pela polícia militar em sua residência. Considerando que os Policiais Militares atenderam o chamado da população para um embate entre
a prefeitura municipal de Arneiroz e a Srª ANA MARIA (proprietária de terras) onde um acesso estaria sendo fechado e prejudicando várias pessoas; QUE
diante da iminência de haver um confronto entre ANA MARIA e populares, o SGT AÍRTON CÉSAR, resolveu tomar a atitude de “ALGEMAR” e retirar
ANA MARIA do local, sendo conduzida no xadrez da viatura, mesmo que de forma momentânea houve um “cerceamento de liberdade”, o qual deve ser
analisado. Pois resta provado que não houve agressão física (laudo pericial) ou excesso de força, como mostram os vídeos de sua prisão. A prisão em flagrante
delito é uma das espécies de prisões processuais. Ou seja, uma das medidas assecuratórias do processo. Contudo, é preciso, antes, observar as configurações
do flagrante delito, como exposto no Código de Processo Penal. Do mesmo modo, é preciso identificar quem é o sujeito competente para a efetivação da
prisão e qual o procedimento a seguir. Art. 301 do CPP Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem
quer que seja encontrado em flagrante delito. Quando a prisão é efetuada por autoridade policial ou um dos seus agentes, a excludente da ilicitude é a inti-
tulada “estrito cumprimento do dever legal” (também prevista no art. 23, III do CP). Por essa razão, quem efetua a prisão, não pode responder criminalmente
pela conduta, pois não há ilicitude no ato – desde que, evidentemente, exista a situação de flagrância, nos termos do art. 302 do CPP, devendo ser punidos
eventuais abusos. Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após,
pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Reportando ao caso concreto, observa-se que, diante da incerteza do cometimento de
crime por parte da Sra. ANA MARIA, ao fechar um acesso que até então era de domínio público, e a ação policial com o intuito de sanar possível crime de
restrição dos direitos constitucionais de ir e vir da população local, decidiu-se efetuar sua prisão e apresentá-la a Polícia Judiciária, que poderia avaliar o caso
com maior propriedade, o qual optou por descaracterizar a prática de crime por parte de ANA MARIA, em restringir uma via de acesso local, bem como
descaracterizar a prática de crime por parte dos policiais que a conduziram até a delegacia. Contudo, deve-se analisar se houve realmente algum excesso ao
algemá-la e colocá-la na parte traseira da viatura. A Súmula Vinculante nº 11 assim regulamenta: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do estado. Importante recordar que o uso das algemas é exceção, e no próprio teor da Súmula e no Decreto Federal nº 8.858/2016,
vislumbramos as hipóteses que permitem o emprego de algemas nos seguintes casos: resistência a prisão, fundado receio de fuga ou perigo à integridade
física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros. Para que haja a individualização das condutas, verificou-se que o 1º SGT PM nº 17.695 AÍRTON
DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº011 | FORTALEZA, 16 DE JANEIRO DE 2024 139
CÉSAR FERREIRA DE OLIVEIRA, MF 112.940-1-4 foi o primeiro a chegar ao local, e como era o mais graduado, assumiu a ocorrência, deu a ordem de
prisão a ANA MARIA e determinou o uso das algemas, bem como sua condução na parte traseira da viatura, cabendo a este a responsabilidade integral pelas
ordens que emitir. Considerando a conduta do SD PM nº 32.953 JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR, MF 308.831-4-4, contando com 03 anos
de serviço, ao chegar ao local da ocorrência deparou-se com um número considerável de pessoas, entre elas o comandante do destacamento (SGT AÍRTON),
o qual emitiu a determinação algemar prender ANA MARIA”. Este colocou as algemas na referida mulher, fez a condução ate a viatura e a colocou na parte
traseira, entendendo ser um ato legal, o qual durou um curto período de tempo (até o destacamento policial), e depois retiradas as algemas. Considerando
que o SD PM nº 33.804 JULIANO JOSÉ DA SILVA, MF 309.027-8-5, exercia a função de motorista da viatura policial, em estágio probatório, limitou-se
apenas conduziu a viatura, sem participar na abordagem, algemação e condução de ANA MARIA até a viatura. Subsidiariamente nesse sentido, podemos
verificar o teor do Art. 53 do Código Penal Militar que descreve que; “quem, de qualquer forma, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.”
Ao passo que a conduta excessiva de colocar algemas em uma mulher desarmada partiu do SGT AÍRTON CÉSAR e da efetivação realizada pelo SD JOSÉ
PABLO RENAN. Pois este, apesar de ter recebido uma ordem superior, mesmo sem saber ao certo de sua legalidade, poderia tê-la realizado conforme o
grau de periculosidade exigia, isto é, sem o uso de algemas e tê-la conduzido no banco traseiro da viatura, já que não havia, fundado receio de fuga ou perigo
à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros, sendo para tando punível os excessos praticados. Afirmar que cumpriu ordem
ilegal não justifica o cometimento da transgressão, na verdade, sequer deveria ter sido cumprida como orienta o art. 10 da Lei nº 13.407, de 21.11.2003
(CDPM/BM): Art.10. As ordens legais devem ser prontamente acatadas e executadas, cabendo inteira responsabilidade à autoridade que as determinar. §1º
Quando a ordem parecer obscura, o subordinado, ao recebê-la, poderá solicitar que os esclarecimentos necessários sejam oferecidos de maneira formal. §2º.
Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida à responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer, salvo se o fato é cometido sob
coação irresistível ou sob estreita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, quando só será punível o autor da coação ou da
ordem. 7 – DA CONCLUSÃO E PARECER. Em face do exposto e que dos autos consta, verifica-se que a presente sindicância foi pautada nos princípios
que regem o devido processo legal, e observados os regramentos exarados pela Instrução Normativa nº 16/2021 publicada no Diário Oficial nº 289, de 29 de
dezembro de 2021 concluiu que; CONSIDERANDO a responsabilidade atribuída a cada sindicado, verificou-se que o 1º SGT PM nº 17.695 AÍRTON CÉSAR
FERREIRA DE OLIVEIRA, MF 112.940-1-4, à época dos fatos era o comandante do destacamento de Arneiroz/CE, decidiu como forma de sanar a situação
que se apresentava como possível crime de restrição dos direitos constitucionais de ir e vir da população local, decidiu-se efetuar sua prisão e apresentá-la a
Polícia Judiciária; Contudo, utilizou força desnecessária no atendimento da ocorrência, tendo em vista que não houve resistência por parte da pessoa condu-
zida que pudessem justificar o uso de algemas. Dessa forma o referido policial deixou de cumprir as normas legais ou regulamentares em vigor. Incorrendo
na mesma transgressão o SD PM nº 32.953 JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR, MF 308.831-4-4, por ter cumprido tal determinação sem realizar
a devida moderação quanto ao uso de algemas e o grau de periculosidade oferecido, entendo que estes dois militares sindicados acima cometeram transgres-
sões disciplinares previstas no Art.13º § 2º XVIII e LIII da Lei nº13.407/03 – Código Disciplinar dos Militares Estaduais do Ceará. Conforme o Art. 11, §
1º do Código Disciplinar dos Militares Estaduais do Ceará, o militar é responsável pelas decisões que tomar ou pelos atos que praticar, inclusive nas missões
expressamente determinadas, bem como pela não observância ou falta de exação no cumprimento dos seus deveres. Quanto a ação do mais antigo, no caso
o SGT AÍRTON CÉSAR, o mesmo Art. 11, § 2º descreve que o superior responderá solidariamente nas mesmas sanções da transgressão praticada por seu
subordinado quando presenciar ou concorrer (por ação ou omissão) no cometimento de transgressão disciplinar. Por fim, o SD PM nº 33.804 JULIANO
JOSÉ DA SILVA, MF 309.027-8-5, que exercia a função de motorista da viatura policial, contando conforme descrito anteriormente com 02(dois) anos de
serviço à época dos fatos, apresentava pouca experiência e apenas observou a ação dos mais antigos, restringindo-se apenas a conduzir a viatura. (grifou-se)
[…]”; CONSIDERANDO que o parecer do sindicante foi acolhido integralmente pelo então Orientador da CESIM/CGD por meio do Despacho 9228/2022
(fl. 306), no qual deixou registrado, in verbis: “[…] 2. Quanto a forma o sindicante seguiu a Instrução Normativa nº 16/2021, não havendo nulidades ou
vícios aparentes. 3. Quanto ao mérito pugnou pela punição do 1º SGT PM nº 17.695 AÍRTON CÉSAR FERREIRA DE OLIVEIRA, MF 112.940-1-4 e do
SD PM nº 32.953 JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR, MF 308.831-4-4 pelo excesso durante a ocorrência. Concordamos com o sindicante face
a vasta prova colhida na fase processual. […]”. Na sequência, o Coordenador da CODIM/CGD, através do Despacho nº 10001/2022 (fls. 307/308), registrou
que: “[…] 3. Considerando que. às fls. 306, consta o Despacho nº 9928/2022 da lavra do Orientador da Célula de Sindicância Militar – CESIM/CGD,
concordando com o sindicante quanto a aplicação de sanção disciplinar. 4. Assim sendo, considerando que a formalidade e as garantias do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa foram satisfatoriamente obedecidas, e diante do exposto, Salvo Melhor Juízo, entende-se que o procedimento ora
em análise, encontra-se apto para julgamento. Em decorrência do Art. 18, IV do DECRETO N° 33.447/2020, encaminho a deliberação superior com asses-
soramento jurídico. […]”; CONSIDERANDO que os fatos com informações detalhadas do evento, in casu, também foram registrados no bojo da Investigação
Preliminar instaurada no âmbito desta casa correicional, cujo encarregado do feito por meio do parecer COGTAC/CGD nº 179/2021 (fls. 68/76), assentou,
in verbis: “[…] Por todas as considerações de natureza técnica, de fato e de direito expendidas, convencido da que há indícios de materialidade e autoria
transgressiva, o signatário vem à presença de Vossa Excelência, com o habitual respeito, APRESENTAR PARECER CONSISTENTE NO QUE ABAIXO
SEGUE: I - Que seja instaurada Sindicância em desfavor do 1° SGT PM n° 17.695 AÍRTON CÉSAR FERREIRA DE OLIVEIRA, MF 112.9404-4, perten-
cente ao efetivo da 1aCia113°BPM (Tauá), por haver, conforme consta, quando de serviço na atividade fim (policiamento ostensivo), atentado contra a
liberdade de locomoção de ANA MARIA CUSTÓDIA DIAS, bem como haver dado aos seus subordinados uma ordem manifestadamente ilegal, a qual
poderá acarretar responsabilidade aos mesmos; II - Que seja instaurada Sindicância em desfavor do SD PM n° 33.804 JULIANO JOSÉ DA SILVA, MF
309.027-8-5 e do SD PM n° 32.953 JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR, MF 308.831-4-4, pertencentes ao efetivo da 1ªCia/13°BPM (Tauá),
por haver, conforme consta, quando de serviço na atividade fim (policiamento ostensivo), atentado contra a liberdade de locomoção de ANA MARIA
CUSTÓDIA DIAS, bem como haver algemado a mesma sem observância da Súmula Vinculante n° 11, do STF, além de não haverem apresentado justifi-
cativa a tal excepcionalidade por escrito (grifou-se) […]”; CONSIDERANDO que os fatos foram registrados como abuso de autoridade pela denunciante,
através do Boletim de Ocorrência nº 558-2759/2020-Delegacia Regional de Tauá (fls. 07/08), inclusive com emissão de guia policial à perícia forense, para
fins de exame de corpo de delito; CONSIDERANDO que da análise minuciosa dos autos, e inobstante as refutações por parte da defesa, restou evidenciado
nos autos prova de autoria e materialidade acerca do cometimento de transgressão disciplinar por parte dos sindicados – 1º SGT PM Aírton César e SD PM
Alencar, uma vez que extrapolaram na gestão/execução de uma ocorrência referente a uma área de litígio (obstrução/desobstrução de uma via – estrada
carroçável), sem qualquer ordem judicial nesse sentido. Dessa forma, faltou prudência aos 2 (dois) sindicados quando agiram sem antes consultar superiores
hierárquicos e/ou apenas realizar um estudo de situação de caso para providências posteriores. Na mesma esteira, apesar de aduzir como meio de justificativa
para a detenção e algemamento da vítima, face da dificuldade momentânea em face da insatisfação de algumas pessoas, o fato é que os militares em tela,
notadamente o 1º o SGT PM Aírton César, detinha condições de optar pelo adiamento de qualquer providência referente à desobstrução em si e à prisão da
proprietária do imóvel, até que uma consulta mais abalizada fosse procedida, o que seria mais sensato de sua parte, haja vista que se tratava de uma medida
delicada por envolver posse/propriedade de imóvel; CONSIDERANDO que dormita nos autos a mídia DVD-R (fl. 10), com fotografias e vídeos que regis-
tram o momento em que a Srª Ana Maria Custódio Dias, é algemada e colocada no xadrez da viatura policial, sem qualquer reação desta, por determinação
do 1º SGT PM Aírton César e execução do SD PM Alencar. Inclusive, depreende-se das imagens (arquivo 1604490673711) que o 1º SGT PM Aírton César
de posse de uma ferramenta (alicate), por conta própria, corta os rames da cerca; CONSIDERANDO que as teses erigidas pela defesa dos sindicados em
sede de razões finais não se sustentam. Nesse sentido, a defesa do 1º SGT PM Aírton César Ferreira de Oliveira e do SD PM José Pablo Renan Sales de
Alencar, arguiu que os sindicados foram solicitados para uma ocorrência na localidade de Sitio Formoso, Arneiroz-CE, encontrando no local a Srª Ana Maria
Custódio Dias, que bloqueava uma estrada e que recebeu voz de prisão do 1º SGT PM Aírton César, sendo conduzida à Delegacia Regional de Tauá/CE,
onde o delegado de plantão entendeu o fato noticiado como atípico, não sendo vislumbrado nos autos o cometimento de qualquer transgressão disciplinar
por parte dos sindicados. Entretanto, verifica-se da análise das imagens/vídeos e fotografias constantes nos autos (mídia DVD-R, à fl. 10), que o 1º SGT PM
Aírton César deu voz de prisão à Srª Ana Maria Custódio Dias e o SD PM Alencar lhe pôs as algemas, colocando-a no xadrez da viatura, fato inclusive
confirmado pelos próprios sindicados em seus interrogatórios (mídia DVD-R, à fl. 260). Da mesma forma, é possível verificar que a ofendida não esboçou
nenhum tipo de reação/resistência que causasse risco a sua própria integridade física, dos policiais militares e/ou de outros presentes que justificasse seu
algemamento e prisão. Noutro sentido, a defesa do SD PM Juliano José da Silva, em síntese, arguiu que o sindicado apenas cumpriu ordens superiores, já
que era o motorista da viatura e que não houve nenhum excesso e/ou abuso de sua parte, assim sendo, nas imagens e vídeos constantes na mídia em DVD-R
(fl. 10), não é possível verificar qualquer participação direta do SD PM Juliano na destruição da cerca e/ou na prisão e/ou algemamento da conduzida, tendo
este se limitado a permanecer na guarda da viatura; CONSIDERANDO que as testemunhas indicadas pela defesa pouco contribuíram para o esclarecimento
dos fatos investigados; CONSIDERANDO que os próprios sindicados, 1º SGT PM Aírton César e SD PM Alencar, admitiram em sede de interrogatório, o
primeiro ter desobstruído por conta própria a via e determinado o algemamento e condução da ofendida ao destacamento PM e em seguida à delegacia de
polícia civil na condição de detida e o segundo ter cumprido a ordem e a algemado-a; CONSIDERANDO que, no caso concreto, a materialidade transgres-
siva está plenamente comprovada pelas imagens – fotos e vídeos constantes na mídia DVD-R (fl. 10), pelos depoimentos das testemunhas e interrogatórios
dos militares, os quais demonstram que os sindicados 1º SGT PM Aírton César e SD PM Alencar, efetuaram a prisão da Srª Ana Maria Custódio Dias sem
justa causa, a qual foi algemada e colocada no bagageiro da viatura, contrariando o que determina a Súmula Vinculante nº 11 do STF. Deste modo, as provas
carreadas aos autos são suficientes a embasar um decreto sancionatório em relação aos 2 (dois) sindicados, tendo em vista o cometimento de ilícito funcional
passível de punição disciplinar; CONSIDERANDO que o equilíbrio emocional e discernimento são atributos essenciais a um profissional voltado à segurança
pública, contudo, no presente caso, não foi isso que se viu em relação à conduta do 1º SGT PM Aírton César. Assim sendo, cumpre informar que não se exige
do agente o conhecimento técnico da ilicitude, basta que tenha a ciência da proibição na esfera do profano, um juízo comum na comunidade e no meio social
em que vive; CONSIDERANDO que de acordo com o apurado, conclui-se conduta excessiva de parte dos dois sindicados – 1º SGT PM Aírton César e SD
PM Alencar, uma vez que detinham condições de assumir comportamento diverso do adotado, ou seja, de realizar inicialmente o estudo da situação, e subsi-
140 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº011 | FORTALEZA, 16 DE JANEIRO DE 2024
diar os escalões superiores a fim de agir em momento oportuno e com o planejamento necessário diante das circunstâncias adequadas; CONSIDERANDO
que o litígio envolvendo o imóvel em questão já perdurava por um grande período de tempo (obrigação de fazer/não fazer – ação sob o nº 0050114-
38.2021.8.06.0171, inclusive com decisão interlocutória, datada de 04/02/2021, oriunda da 1ª Vara Única da Comarca de Tauá/CE às fls. 265/272), que
revogou a decisão de desobstrução da via em decisão anteriormente exarada, restando a ofendida o direito de fechar o acesso da referida estrada, estando
atualmente totalmente obstruída; CONSIDERANDO da mesma forma, se infere dos autos, que os elementos colhidos durante a Investigação Preliminar/
COGTAC), compõe um conjunto harmônico e convincente com as provas produzidas nesta Sindicância, sob o crivo do contraditório; CONSIDERANDO
que embora o 1º SGT PM Aírton César alegue que a ação fora influência da conjuntura apresentada, extrai-se que não têm o condão de justificar uma conduta
arbitrária, posto que seu comportamento, deve ser sempre pautado na legalidade e no respeito à dignidade humana, pois na condição de policial militar, possui
o dever de observar os direitos e garantias fundamentais; CONSIDERANDO que independente do exame de corpo de delito realizado na vítima não indicar
agressão, a prova material, as declarações da vítima, as confissões dos sindicados, além de outros elementos, mormente, o vídeo/mídia referente às imagens,
à fl. 10, são incontestes, demostrando assim, de forma inequívoca a conduta transgressiva dos sindicados; CONSIDERANDO diante do acima exposto, ficou
evidenciada a responsabilidade disciplinar do 1º SGT PM Aírton César e SD PM Alencar, restando plenamente comprovado que os acusados agiram com
abuso e/ou excesso de poder, afrontando os valores, deveres e a disciplina de sua Corporação, repercutindo em embaraços à Administração Pública em geral.
Noutro sentido, ficou evdenciado que o SD PM Juliano não participou da abordagem em tela, uma vez que permeneceu junto à viatura, haja vista sua função
de motorista na ocasião, não restando provada sua participação efetiva no procedimento em questão quer seja de forma comissiva ou omissiva, inclusive, é
o que se depreende das imagens (mídia e fotografias) constantes nos autos; CONSIDERANDO ainda a previsão constante na súmula vinculante nº 11 do
STF, a qual explicita que “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia,
por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade
e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”. Nesse sentido, o enunciado foi erigido com
o escopo de tentar restringir os abusos na atuação estatal, quando da realização de prisões, uma vez que em muitos casos o indivíduo é objeto de exacerbada
privação da liberdade e desnecessária exibição pública, o que lhe acarretava humilhação e uma injusta antecipação da culpa perante a sociedade, inclusive,
violando o princípio da presunção da Inocência. Do mesmo modo, o desconhecimento da lei é inescusável, mormente de um profissional da segurança pública;
CONSIDERANDO que é dever do militar estadual proceder de maneira ilibada na vida pública e particular e que sua conduta deve ser sempre pautada na
legalidade e no respeito à dignidade humana. Na mesma perspectiva, devendo atuar com prudência nas ocorrências, observando os direitos e garantias
fundamentais; CONSIDERANDO que a partir do apurado, ficou evidenciado que o 1º SGT PM Aírton César e o SD PM Alencar, agiram de modo equivo-
cado, com notório erro procedimental; CONSIDERANDO que tal conduta é inescusável, posto que na condição de agente da segurança pública, os sindicados
devem servir à comunidade, procurando, no exercício da suprema missão de preservar a ordem pública e de proteger a pessoa, promover, sempre, o bem-estar
comum, dentro da estrita observância das normas jurídicas e das disposições da Lei nº 13.407/2003; CONSIDERANDO que a postura exposta se configura
como abuso e/ou excesso de poder, traduzindo em ação imoderada de violência manifestamente desnecessária, por parte dos sindicados; CONSIDERANDO
que em referência às provas colhidas pertinentes ao abuso de autoridade, restou constatada a autoria, e evidenciada a materialidade, traduzindo em ação
imoderada por parte dos 2 (dois) sindicados; CONSIDERANDO que é esperado do integrante da Polícia Militar do Ceará uma atitude exemplar, e que deve
atuar de forma a zelar pelo bom nome da Instituição e de seus componentes, conduzindo-se com retidão e não ser o vetor de comportamento contrário,
desconsiderando sua condição de agente público, abstendo-se da sua condição de autoridade para a prática de arbitrariedades, agindo com isenção, equidade
e absoluto respeito pelo ser humano e agir com prudência nas ocorrências, evitando exacerbá-las, assim como respeitar a integridade física, moral e psíquica
da pessoa do preso ou de quem seja objeto de incriminação, evitando o uso desnecessário de violência; CONSIDERANDO que a ofensa aos valores e aos
deveres vulnera a disciplina militar, traduzida na rigorosa observância e acatamento das leis, regulamentos, normas e ordens, por parte de todos os integrantes
da Corporação PMCE. No mesmo sentido, a violação da disciplina militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer;
CONSIDERANDO que com efeito, em homenagem aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o legislador graduou (escalonou) as sanções em
razão da gravidade da falta cometida, bem como em função dos prejuízos impostos à Administração Pública, apurado em processo disciplinar. Dessa forma,
observados os princípios constitucionais da ampla defesa, o agente público investido no poder sancionador, ao aplicar as sanções estabelecidas em lei, como
no caso vertente dos autos, tem o dever de dosar a penalidade segundo o grau de gravidade da infração cometida e o efetivo prejuízo causado, in casu, as
hipóteses previstas nos §1º e §2º, do Art. 13 da Lei nº 13.407/2003. Nessa esteira, a proporcionalidade em sentido estrito tem importância fundamental na
aplicação das sanções. Assim, a gravidade da pena deve ser equivalente à intensidade da infração praticada. Por isso, o disposto no Art. 33 da Lei nº 13.407/2003,
determina que na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida; CONSIDERANDO que é fato que a Lei nº
13.407/2003, ao disciplinar as penalidades aplicáveis aos militares estaduais, utiliza conceitos amplos e genéricos na apuração da infração, entretanto ao
dispor dessa forma, não se pode depreender que a norma tenha deixado o julgador livre para aplicar mediante conveniência interpretativa, qualquer sanção,
sem dosar a conduta do infrator. Assim, o julgador, para não exercer de qualquer maneira sua função, deve sopesar a gravidade da infração, fim de dosime-
tricamente propor a sanção justa. Neste ponto, vale ressaltar que a atuação da autoridade administrativa na dosimetria da penalidade deve considerar o que
informa o art. 33 da Lei nº 13.407/2003: “nas aplicações das sanções disciplinares serão sempre considerados a natureza, a gravidade e os motivos determi-
nantes do fato, os danos causados, a personalidade e os antecedentes do agente, a intensidade do dolo ou o grau da culpa”. Logo, a autoridade julgadora
deverá utilizar-se dos critérios previstos no dispositivo supra, visando compatibilizar a reprimenda com a infração cometida, a fim de subsidiar as condições
previstas nos arts. 17, 35, 36, 41 e 42, dentre outros do mesmo códex processual, o qual autoriza a aplicação de penalidade grave; CONSIDERANDO que a
Administração Pública é regida pelos princípios constitucionais da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público, publicidade, eficiência, dentre outros; CONSIDERANDO que conforme inteligência, a exigência
do art. 93, incs. IX e X, da CF/88, não impõe que seja a decisão exaustivamente fundamentada, o que se busca é que o julgador informe de forma clara as
razões de seu convencimento. Do mesmo modo, de forma geral, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos, principalmente no caso em tela, posto que afeta direitos, interesses e impõe deveres, encargos e/ou sanções; CONSIDERANDO os resumos de
assentamentos, fichas funcionais e SAPM (fls. 35/40, fls. 139/140, fls. 143/148, fls. 227/231 e fls. 232/233) dos militares em referência, verifica-se, respec-
tivamente que: 1) 1º SGT PM Aírton César Ferreira de Oliveira, conta com mais de 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço, com o registro de 15 (quinze)
elogios, sem registro de sanção (punições canceladas), encontrando-se atualmente no comportamento EXCELENTE; 2) SD PM José Pablo Renan Sales de
Alencar, conta com mais de 6 (seis) anos de efetivo serviço, com o registro de 3 (três) elogios, sem registro de punição, encontrando-se atualmente no
comportamento BOM, e 3) SD PM Juliano José da Silva, conta com mais de 5 (cinco) anos de efetivo serviço, com o registro de 1 (um) elogio, sem registro
de punição, encontrando-se atualmente no comportamento ÓTIMO; CONSIDERANDO, por fim, que, conforme a dicção do Art. 28-A, § 4° da Lei Comple-
mentar n° 98/2011, a Autoridade Julgadora, no caso este Controlador Geral de Disciplina, acatará o relatório da Autoridade Processante (Sindicante ou
Comissão Processante), salvo quando contrário às provas dos autos; RESOLVE, à vista do exposto: a) Acatar o entendimento exarado no relatório de fls.
290/304, e aplicar ao policial militar 1º SGT PM AÍRTON CÉSAR FERREIRA DE OLIVEIRA – M.F nº 112.940-1-4, a sanção de 5 (cinco) dias de
PERMANÊNCIA DISCIPLINAR, prevista no Art. 17 c/c Art. 42, inc. III, pelos atos contrários aos deveres militares, infringido as regras contidas no Art.
7º, incs. IV, V, VII e X, violando também os deveres militares contidos no Art. 8º, incs. IV, VIII, XI, XIII, XV, XVIII, XXIII, XXV, XXVI e XXIX, cons-
tituindo, como consta, transgressão disciplinar de acordo com o Art. 12, § 1º, incs. I e II, e § 2º, inc. II, c/c o Art. 13, § 1º, incs. II, III, XXV, XXX e XXXII,
c/c § 2º, incs. XX e LIII, com atenuantes dos incs. I, II e VIII do Art. 35 e agravantes dos incs. II, IV, VI e VII do Art. 36, permanecendo no comportamento
EXCELENTE, conforme dispõe o Art. 54, inc. I, todos do Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. No mesmo sentido, aplicar ao
policial militar SD PM JOSÉ PABLO RENAN SALES DE ALENCAR – M.F nº 308.831-4-4, a sanção de 3 (três) dia de PERMANÊNCIA DISCIPLINAR,
prevista no Art. 17 c/c Art. 42, inc. III, pelos atos contrários aos deveres militares, infringido as regras contidas no Art. 7º, incs. IV, V, VII e X, violando
também os deveres militares contidos no Art. 8º, incs. IV, XIII, XV, XVIII, XXIII, XXV, XXVI e XXIX, constituindo, como consta, transgressão disciplinar
de acordo com o Art. 12, § 1º, incs. I e II, e § 2º, inc. II, c/c o Art. 13, § 1º, incs. II, III, XXX e XXXII, c/c § 2º, incs. XVIII, XX e LIII, com atenuantes dos
incs. I, II e VIII do Art. 35 e agravantes dos incs. II, VI, V, VI e VII do Art. 36, permanecendo no comportamento BOM, conforme dispõe o Art. 54, inc. III,
todos do Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros; e, absolver o policial militar SD PM JULIANO JOSÉ DA SILVA – M.F nº 309.027-
8-5, com fundamento na inexistência de provas suficientes para a condenação, em relação às acusações constantes na portaria inicial, ressalvando a possibi-
lidade de instauração de novo feito, caso surjam novos fatos ou evidências posteriormente à conclusão dos trabalhos deste procedimento, conforme prevê o
Parágrafo único e inc. III do Art. 72, do Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei nº 13.407/2003) e,
por consequência, arquivar a presente Sindicância em desfavor do mencionado servidor; b) Nos termos do Art. 30, caput da Lei Complementar n° 98, de
13/06/2011, caberá recurso em face desta decisão no prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir do primeiro dia útil após a data da intimação pessoal
dos acusados ou de seus defensores, o qual deverá ser dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição (CODISP/CGD), nos termos do que preconiza o
Enunciado n° 01/2019-CGD, publicado no D.O.E./CE n° 100, de 29/05/2019; c) Decorrido o prazo recursal, inadmitido ou julgado o recurso interposto, a
decisão será encaminhada à Instituição a qual pertencem os servidores sancionados para a imediata execução da medida eventualmente imposta, adotando-se,
no caso, as providências determinadas no art. 99, inc. II, e no § 1º do citado excerto normativo da Lei n.º 13.407/2003; d) Da decisão proferida por esta CGD,
será expedida comunicação formal determinando o registro na ficha e/ou nos assentamentos funcionais dos servidores processados. Havendo a aplicação de
sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Controladoria Geral de Disciplina da documentação comprobatória do
cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §§ 7º e 8º, Anexo I do Decreto Estadual nº. 33.447/2020, publicado no D.O.E./
CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 – CGD (publicado no D.O.E./CE nº 013, de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE.
INTIME-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA – CGD, em Fortaleza/CE, 10 de janeiro de 2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
O CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 5º, inciso I, da Lei Complementar n° 98, de 13 de junho de
2011 c/c Art. 32, inciso I da Lei nº 13.407, de 21 de novembro de 2003 e, CONSIDERANDO os fatos constantes da Sindicância Administrativa registrada
sob o SPU n° 190808060-1, de Portaria nº 410/2021, publicada no DOE CE n° 196 de 25 de agosto de 2021, visando apurar a responsabilidade disciplinar
dos militares estaduais ST PM ALDERICO SALES FELIPE, 1º SGT PM PAULO ADRIANO MONTE LEITÃO, 3º SGT PM FELIPE COUTINHO
FERREIRA, 3º SGT PM ANTÔNIO ARIMATEIA BRITO DE SOUSA, 3º SGT PM JOÃO PAULO DA SILVA ALBUQUERQUE, CB PM FRANCISCO
TAYRONNE GOMES DA CRUZ e CB PM DENYSON NASCIMENTO DA SILVA, acerca do fatos constantes no Boletim de Ocorrência nº 511-344/2019,
referente a denúncia realizada pela Srª Maria Lucileide Rodrigues Oliveira, a qual relatou que no dia 15/05/2019, por volta das 08h00, quando se encontrava
em sua residência localizada no município de Novo Oriente/CE, chegaram vários policias militares afirmando que havia uma denúncia de tráfico de drogas
naquela residência, sendo autorizada a entrada e após a revista nada foi encontrado, contudo a declarante relata que os policiais começaram a desferir palavras
ofensivas seguida de agressões físicas contra sua pessoa; CONSIDERANDO que durante a instrução probatória os sindicados foram devidamente citados
(fls. 177/212), tendo 2 (dois) militares apresentado defesa prévia (fls. 213/214 e fls. 215/222), sem indicação de testemunhas. Demais disso, a Autoridade
Sindicante oitivou 2 (duas) testemunhas, dentre as quais a suposta vítima, ouvidas às fls. 239/240, fls. 241/242 e fl. 284 – mídia DVD-R. Posteriormente, os
acusados foram interrogados (fls. 244/250 e fl. 284 – mídia DVD-R) e abriu-se prazo para apresentação da defesa final; CONSIDERANDO em termo de
declarações às fls. 239/240, a suposta vítima, asseverou, in verbis: “[…] que os policias militares foram em sua casa e fizeram umas perguntas, as quais
respondeu e quando eles saíram não se sentiu bem e foi ao hospital, e foi só isso que aconteceu; PERGUNTADO se os policiais a trataram bem, RESPONDEU
que sim; FACULTADA A PALAVRA A DEFESA, (…) PERGUNTOU qual era o assunto que os policiais foram tratar, RESPONDEU que não lembra se
era um assunto envolvendo sua pessoa ou qualquer parente seu; QUE eles chegaram e peguntaram se a declarante estava bem e se estava tudo bem naquela
localidade e que a declarante afirma que convidou eles a entrar em sua residência; QUE eles entraram e não a trataram mal; (grifou-se) […]”; CONSIDE-
RANDO que em depoimento às fls. 241/242, a outra testemunha, vizinha da suposta ofendida, declarou, in verbis: “[…] QUE por volta das 08h da manhã
daquela data abriu sua janela que em frente a rua que ela mora e viu que haviam uns policiais na casa dela; QUE ficou em casa acompanhando; PERGUN-
TADO se é normal a presença de policiais militares naquela rua; (…) PERGUNTADO se viu alguma coisa de anormal nessa parada dos policiais; RESPONDEU
que só presenciou a parada dos policias e que não saiu de sua residência; FACULTADA A PALAVRA A DEFESA, (…) PERGUNTOU a quanto tempo
conhece a dona Maria Lucileide; RESPONDEU que há 14 anos que reside naquela rua e esse tempo é que a conhece e que não tem conhecimento de nenhuma
situação irregular envolvendo-a; (…) QUE não presenciou nada anormal e quando os policias saíram foi até a residência de Maria Lucileide, encontrando-a
muito nervosa e pediu para acompanhá-la até o hospital pois estava passando mal; QUE devido ao seu nervosismo não falou nada; QUE mesmo após o fato
ela não comentou nada sobre o ocorrido; (…) QUE não dava para ouvir nada, apenas visualizou a presença dos policiais lá no local (grifou-se) […]”; CONSI-
DERANDO que em interrogatório, os sindicados, de forma geral, negaram veementemente a acusação. Na ocasião, esclareceram que receberam uma denúncia
anônima via 190, informando que em uma residência haveria certa quantidade de entorpecentes, e que a proprietária após ser informada do teor da denúncia,
autorizou a realização de uma busca, não tendo sido encontrado nenhum produto ilícito. Demais disso, aduziram que não houve nenhum tipo de desenten-
dimento ou agressão; CONSIDERANDO que em sede de alegações finais (fls. 251/259 e fls. 263/270), a defesa, em apertada síntese, após pontuar as
imputações, ressaltou que em depoimento a própria suposta vítima negou que tenha ocorrido qualquer ação arbitrária por parte dos sindicados. Nesse sentido,
afirmou que não restou a comprovação de qualquer ato/comportamento ilícito que se possa atribuir às partes sindicadas. Por fim, requereu a absolvição dos
militares e o consequente arquivamento do feito; CONSIDERANDO que a Autoridade Sindicante emitiu o Relatório Final nº 16/2023 (fls. 271/282), no qual
enfrentando os argumentos da defesa, firmou o seguinte posicionamento, in verbis: “[…] 6 – DA ANÁLISE PROCESSUAL. O presente procedimento
administrativo visa apurar os fatos constantes no Boletim de Ocorrência nº 511-344/2019, referente a denúncia realizada pela Sra. Maria Lucileide Rodrigues
Oliveira relatando que no dia 15/05/2019, por volta das 08h00min, estava em sua residência localizada na cidade de Novo Oriente, quando chegaram vários
POLICIAIS DO COTAR dizendo que havia uma denúncia de tráfico de drogas naquela residência, sendo autorizada a entrada e após a revista nada foi
encontrado, contudo a declarante relata que os policiais começaram a desferir palavras ofensivas seguida de várias agressões físicas contra a mesma; Consi-
derando o conjunto probatório constante nos autos, entre os quais se destacam o Laudo Pericial realizado na denunciante (…) no dia do fato (15/05/2019)
(fl.06/08) não foram encontrados vestígios macroscópicos de lesão corporal. Sendo corroborado pelo depoimento da mesma em sede de sindicância admi-
nistrativa fl(239) onde relatou não ter sofrido em nenhum momento qualquer tipo de agressão física ou mental por parte dos policiais militares. Verifica-se
no depoimento da testemunha (…) (fl. 241) que a mesma “QUE não presenciou nada anormal e quando os policias saíram foi até a residência de Maria
Lucileide, encontrando-a muito nervosa e pediu para acompanhá-la até o hospital pois estava passando mal; QUE devido ao seu nervosismo não falou nada;”.
Verifica-se que, expressamente, no Código Disciplinar da PMCE, Lei Estadual 13.407/03, é homenageado o princípio do in dubio pro reu, quando da possi-
bilidade mencionada do Art 72, senão vejamos; Parágrafo Único - Não impede a instauração de novo processo regular, caso surjam novos fatos ou evidências
posteriormente à conclusão dos trabalhos na instância administrativa, a absolvição, administrativa ou judicial, do militar do Estado em razão de: I - não haver
prova da existência do fato; II - falta de prova de ter o acusado concorrido para a transgressão; ou, III - não existir prova suficiente para a condenação. Além
disso, o Código Disciplinar da PMCE, Lei Estadual 13.407/03, que rege genericamente, processo administrativo disciplinar discutido, traz a vinculada apli-
cabilidade dos Códigos de Processo Penal Militar, Processo Penal, Processo Civil, adiante transcrevo tal dispositivo; Art 73. Aplicam-se a esta Lei, subsi-
diariamente, pela ordem, as normas do Código de Processo Penal Militar, do Código de Processo Penal e do Código de Processo Civil. Não havendo previsão
quanto às medidas a serem tomadas pelo julgador na tomada da sentença no Código Disciplinar em questão, passemos às previsões do CPPM e CPP, os
quais, positivam; Código de Processo Penal Militar, DL. 1.002/69; Art. 439. O Conselho de Justiça absolverá o acusado, mencionando os motivos na parte
expositiva da sentença, desde que reconheça: a) estar provada a inexistência do fato, ou não haver prova da sua existência; b) não constituir o fato infração
penal; c) não existir prova de ter o acusado concorrido para a infração penal; Código de Processo Penal, DL 3.689/41 Art. 386. O juiz absolverá o réu,
mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: (…) VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20,
21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de
2008) VII – não existir prova suficiente para a condenação. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz: 7 – DA
CONCLUSÃO E PARECER. Em face do exposto e que dos autos consta, verifica-se que a presente sindicância foi pautada nos princípios que regem o
devido processo legal, e observados os regramentos exarados pela Instrução Normativa nº 16/2021 publicada no Diário Oficial nº 289, de 29 de dezembro
de 2021 concluiu que; CONSIDERANDO a responsabilidade atribuída a cada sindicado, verificou-se que não há indícios suficientes de cometimento de
transgressão disciplinar por parte dos POLICIAIS MILITARES SINDICADOS, apresentando parecer favorável ao ARQUIVAMENTO dos presentes autos
por falta de materialidade que indiquem o cometimento de afronta aos valores e/ou deveres militares, não restando também indícios mínimos de transgressão
disciplinar, ressalvando-se a hipótese de reabertura das investigações, ante o eventual surgimento de elementos de prova substancialmente novos. […]”;
CONSIDERANDO que o parecer da Autoridade Sindicante foi acolhido integralmente pelo Orientador da CEPREM/CGD, respondendo pala CODIM/CGD,
por meio do Despacho nº 2554/2023 (fls. 285/286), no qual deixou registrado que: “[…] 3. Considerando que às fls. 291/282, consta o Relatório Final da
lavra do Orientador da Célula Regional de Disciplina dos Inhamus – CERIN/CGD. Quanto ao mérito o Sindicante pugnou pelo arquivamento face a insufi-
ciência de provas, homologo o entendimento do encarregado da Sindicância. 4. Considerando que nos impedimentos e afastamentos e/ou eventuais, quem
substituí o Coordenador de Disciplina Militar – CODIM é o Orientador da Célula de Processo Militar – CEPREM, conforme publicação feita no D.O.E nº
083 de 06 de maio de 2019. 5. Assim sendo, considerando que a formalidade e as garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa
foram satisfatoriamente obedecidas, e diante do exposto, Salvo Melhor Juízo, entende-se que o procedimento ora em análise, encontra-se apto para julgamento.
Em decorrência do Art. 18, IV do DECRETO N° 33.447/2020, encaminho a deliberação superior com assessoramento jurídico.[…]”; CONSIDERANDO
que o laudo pericial nº 2019.0009138 – PEFOCE, referente ao exame de corpo de delito realizado na suposta vítima aferiu que “não foram encontrados
vestígios macroscópicos de lesão corporal”, o que foi corroborado pelo seu depoimento às (fls. 239/240), em que relatou não ter sofrido em nenhum momento
qualquer tipo de agressão física ou mental por parte dos policiais militares; CONSIDERANDO não constar informação nos autos acerca da instauração de
procedimento de natureza policial e/ou processual em desfavor dos sindicados pelos mesmos fatos, posto que mesmo se ponderando a independência das
instâncias poderiam subsidiar com outros indícios e/ou provas o presente feito; CONSIDERANDO que não há testemunhas que ratifiquem o teor da denúncia;
CONSIDERANDO ainda, que não houve indicação de testemunhas por parte da defesa; CONSIDERANDO que no processo acusatório, a dúvida milita em
favor do acusado, uma vez que a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado. Sendo assim, não havendo provas suficientes
da materialidade e autoria da infração, o julgador deverá absolver o acusado; CONSIDERANDO que o princípio do in dúbio pro reo, aplica-se sempre que
se caracterizar uma situação de prova dúbia, posto que a dúvida em relação à existência ou não de determinado fato, deverá ser resolvida em favor do impu-
tado; CONSIDERANDO que sendo conflitante a prova, é prudente a decisão que absolve o réu; CONSIDERANDO que o conjunto probatório demonstra-se
frágil e insuficiente para sustentar a aplicação de uma reprimenda disciplinar aos sindicados, haja vista que remanescem apenas versões não ratificadas em
sede de contraditório, associado a ausência de outros elementos probantes, mormente após a retratação da própria denunciante, que negou o ocorrido (fls.
239/240; CONSIDERANDO os princípios da livre valoração da prova e do livre convencimento motivado das decisões; CONSIDERANDO, por fim, que
a Autoridade Julgadora, no caso, o Controlador Geral de Disciplina, acatará o relatório da Autoridade Sindicante sempre que a solução estiver em confor-
midade com as provas dos autos, consoante descrito no Art. 28-A, § 4° da Lei Complementar n° 98/2011; RESOLVE, diante do exposto: a) Acatar, o
entendimento exarado no relatório de fls. 271/282, e absolver os POLICIAIS militares ST PM ALDERICO SALES FELIPE – M.F nº 127.501-1-0, 1º
SGT PM PAULO ADRIANO MONTE LEITÃO – M.F nº 127.527-1-7, 3º SGT PM FELIPE COUTINHO FERREIRA – M.F nº 301.595-1-9, 3º SGT PM
ANTÔNIO ARIMATEIA BRITO DE SOUSA – M.F nº 303.339-1-8, 3º SGT PM JOÃO PAULO DA SILVA ALBUQUERQUE – M.F nº 303.926-1-2, CB
PM FRANCISCO TAYRONNE GOMES DA CRUZ – M.F nº 303.394-1-X e CB PM DENYSON NASCIMENTO DA SILVA – M.F nº 306.657-1-6, com
142 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO | SÉRIE 3 | ANO XVI Nº011 | FORTALEZA, 16 DE JANEIRO DE 2024
fundamento na inexistência de provas suficientes para a condenação, em relação às acusações constantes na Portaria inicial, ressalvando a possibilidade de
instauração de novo feito, caso surjam novos fatos ou evidências posteriormente à conclusão dos trabalhos deste procedimento, conforme prevê o Parágrafo
único e inc. III do Art. 72, do Código Disciplinar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Lei nº 13.407/2003) e, por conse-
quência, arquivar a presente Sindicância em desfavor do mencionado militar; b) Nos termos do Art. 30, caput, da Lei Complementar nº 98, de 13/06/2011,
caberá recurso, em face desta decisão, no prazo de 10 (dez) dias corridos, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição – CODISP/CGD, contados a partir
do primeiro dia útil após a data da intimação pessoal do acusado ou de seu defensor, segundo o que preconiza o Enunciado n° 01/2019 – CGD, publicado
no DOE n° 100 de 29/05/2019; c) Decorrido o prazo recursal ou julgado o recurso, a decisão será encaminhada à instituição a que pertença o servidor para
o imediato cumprimento da medida imposta; d) Da decisão proferida pela CGD, será expedida comunicação formal, determinando o registro na ficha ou
assentamento funcional do servidor. No caso de aplicação de sanção disciplinar, a autoridade competente determinará o envio imediato a esta Controladoria
Geral de Disciplina da documentação comprobatória do cumprimento da medida imposta, em consonância com o disposto no Art. 34, §7º e §8º, Anexo I, do
Decreto Estadual nº 33.447/2020, publicado no D.O.E CE nº 021, de 30/01/2020, bem como no Provimento Recomendatório nº 04/2018 – CGD (publicado
no D.O.E CE nº 013, de 18/01/2018). PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE E CUMPRA-SE. CONTROLADORIA GERAL DE DISCIPLINA – CGD, em
Fortaleza, 10 de janeiro de 2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
Sd PM Edinardo haver sido visto pela última vez no dia 22.10.2021, inclusive com divulgação em redes sociais e nas emissoras de televisão; CONSIDE-
RANDO que a ASINT/PMCE constatou que o Sd Edinardo havia embarcado no dia 23.10.2021 com destino a Caruaru/PE e no dia 31.10.2021 fez saque em
dinheiro na cidade de São Paulo; CONSIDERANDO que a documentação apresentada reuniu indícios de materialidade e autoria, demonstrando, em tese,
a ocorrência de conduta capitulada como infração disciplinar por parte do militar acima mencionado, passível de apuração a cargo deste Órgão de Controle
Externo Disciplinar; CONSIDERANDO que os fatos em questão não preenchem, a priori, os pressupostos da Lei Estadual nº 16.039, de 28/06/2016, que
dispõe sobre a criação do Núcleo de Soluções Consensuais (NUSCON), quanto a possibilidade de cabimento de mecanismo como ajustamento de conduta,
mediação e suspensão do Processo Disciplinar; CONSIDERANDO que as mencionadas condutas, prima facie, configuram-se em transgressões disciplinares
capituladas no art. 7º, II, III, IV, V, VI, IX e XI, no art. 8º, II, VIII, XV, XVIII e XXXIII, no art. 13, § 1º, VI, XVI, XVII, XXXII, XLVIII, e Art. 13,§ 2º, III,
VI, XXXVII, c/c art. 187 do CPM, conforme previsão do art. 12, § 1º, I (crimes e transgressões do art. 13) e II (violação dos valores e deveres do art. 7º e 8º),
tudo da Lei nº13.407/2003 (Código Disciplinar PM/BM). RESOLVE: I) INSTAURAR CONSELHO DE DISCIPLINA de acordo com o art. 71, II, c/c art.
88 e ss., do mesmo códex, em face do SD PM FRANCISCO EDINARDO SOUSA DO NASCIMENTO, MF 587.629-1-1, com o fim de apurar as condutas
transgressivas que lhe são atribuídas, bem como, a incapacidade deste para permanecer nos quadros da Corporação Militar a qual pertence; II) DESIGNAR
a 5ª Comissão de Processos Regulares Militar (5ª CPRM), composta pelos OFICIAIS: CEL PM RR MARCOS AURÉLIO MACEDO DE MELO - MF:
082.816-1-0 (PRESIDENTE), CEL PM RR SAIMON QUEIROZ DOS SANTOS - MF: 100.353-1-7(INTERROGANTE), e CAP BM DIONNIS DA SILVA
SOUZA - MF: 700.021-9-1 (ESCRIVÃO E RELATOR), para instruir o processo regular; III) CIENTIFICAR o Acusado e/ou seu(s) Defensor(es) que o
afastamento funcional decorrente do art. 88, §6º, da Lei nº 13.407/2003 seguirá regulamentação constante no art. 5º e parágrafos da Instrução Normativa nº
14/2021, publicada no DOE nº 035, de 11/02/2021, e que as decisões da CGD serão publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE), em conformidade com
o art. 34, § 2º, do Regulamento e Estrutura da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), aprovado
pelo Decreto nº 33.447, de 27/01/2020, publicado no DOE nº 021, de 30/01/2020. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. CONTROLADORIA
GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO (CGD), em Fortaleza/CE, 12 de janeiro de 2024.
Rodrigo Bona Carneiro
CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA PENITENCIÁRIO
OUTROS
Estado do Ceará – Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Cariri Oeste – CONCESTE. O Consórcio Público de Manejo de
Resíduos Sólidos da Região Cariri Oeste - Resultado do Julgamento das Propostas, através da comissão especial de licitação, comunica aos interessados o
resultado da fase de habilitação referente à Concorrência Nº 001/2023-CONCESTE, cujo objeto é a contratação de empresa para execução dos serviços de
construção das centrais municipais de resíduos sólidos nas diversas cidades pertencentes ao Consórcio Público de Manejo de Resíduos Sólidos da Região
Cariri Oeste, declarando: Propostas Classificadas: Dias Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 19.417.511/0001-31; Construtora Nova Liderança
Eventos e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 17.302.916/0001-07; Cruz Domingos Engenharia LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 39.886.476/0001-
07; Teles Soluções em Imóveis LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº26.627169/0001-60; Francisco Tiberio de Oliveira Dantas, inscrita no CNPJ sob o Nº
51.252.998/0001-52; Zeta Locações e Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 15.832.903/0001-06; Werton Engenharia & Arquitetura LTDA, inscrita
no CNPJ sob o Nº 11.743.010/0001-33; M T Projetos e Serviços de Engenharia LTDA –S & T Construções e Locações de Mão de Obra LTDA – ME, inscrita
no CNPJ sob o Nº 18.413.043/0001-64; LA Locações e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 26.542.791/0001-75; Gabriel Kelson Moura de Lima
LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 34.189.540/0001-87; Podium Empreendimentos LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o Nº 09.527.996/0001-62; João Nilton
de Sousa – LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº35.600.495/0001-74; Teotônio Construções Comercio Indústria e Serviços, inscrita no CNPJ sob o Nº
10.453.927/0001-30; Construtora Astron LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 07.422.145/0001-20; Renata A. C. Alves – ME, 50.608.597/0001-20; Pablo e
Gonçalves Pinheiro EIRELI, inscrita no CNPJ sob o Nº 40.993.942/0001-32; HE Engenharia e Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 40.256.054/0001-
37; ABRAV Construções Serviços Eventos e Locações LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o Nº 12.044.788/0001-17; Salinas Empreendimentos e Construções
LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 73.694.788/0001-57; Torres Martins Serviços e Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 69.726.016/0001-82;
FAG Construções Eventos e Serviços LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 10.786.555/0001-64; Saraiva Empreendimentos e Serviços, inscrita no CNPJ
sob o Nº 30.166.388/0001-66; Largem Construções e Eventos EIRELI, inscrita no CNPJ sob o Nº 09.366.989/0001-26; WU Construções e Serviços LTDA
EPP, inscrita no CNPJ sob o Nº 10.932.123/0001-14; Eletroport Serviços Projetos e Construções LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o Nº 06.043.276/0001-
33; H B Serviços de Construções LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 21.106.785/0001-51; TELA Serviços e Eventos LTDA – ME, inscrita no CNPJ
sob o Nº 16.741.477/0001-68; Araguaia Empreendimentos LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 41.113.297/0001-89. Propostas Desclassificadas: J2 Construções
e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 97.545.946/0001-75; Ágape Engenharia e Serviços EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 25.372.042/0001-
84; JHS Serviços e Obras LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 33.147.466/0001-73; ELO Construções e Empreendimentos LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº
28.111.124/0001-63; Pilar Engenharia, inscrita no CNPJ sob o Nº 38.397.954/0001-52; A.I.L. Construtora LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº
15.621.138/0001-85; MRC Construções e Locações, inscrita no CNPJ sob o Nº 44.718.560/0001-51; P V Engenharia, Serviços e Locações LTDA – ME,
inscrita no CNPJ sob o Nº 13.190.690/0001-30; Pilartex Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 41.211.559/0001-48; Ramalho Serviços e Obras
LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 24.916.240/0001-07; Momentum Construtora Limitada, inscrita no CNPJ sob o Nº 26.754.240/0001-75; SL Construção
e Serviços EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 38.402.172/0001-64; Ecos Edificações Construções e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº
20.784.805/0001-80; X7 e Empreendimento LTDA ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 22.594.152/0001-00; V. F. da Silva Construções, inscrita no CNPJ sob
o Nº 42.260.702/0001-54; Ambiental Soluções e Serviços EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 24.994.347/0001-65; SM Engenharia e Construções,
inscrita no CNPJ sob o Nº 26.803.040/0001-65; Prisma Locações e Serviços LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 40.380.433/0001-34; FF Empreendimentos
e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 23.103.016/0001-25; VIPON Empreendimentos LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 34.631.462/0001-29; IPN
– Construções e Serviços EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 17.895.167/0001-60; Eletrocampo Serviços e Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob
o Nº 63.551.378/0001-01; Nova Construções, Incorporações e Locações EIRELI, inscrita no CNPJ sob o Nº 03.565.704/0001-08; KLF Serviços, inscrita no
CNPJ sob o Nº 35.848.539/0001-80; SIGOR Construções e Serviços LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 40.734.580/0001-65; M5 Construtora & Serviços
Urbanos EIRELI, inscrita no CNPJ sob o Nº 25.234.497/0001-33; Barbosa Construções e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 41.332.445/0001-56;
EPS Construtora EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 36.494.183/0001-96; S S Serviços e Entretenimento LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 14.
579.942/0001-80; G. A. Rabelo Junior – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 23.549.313/0001-07; CJ Projetos e Engenharia, inscrita no CNPJ sob o Nº
22.892.840/0001-49; EXATA Serviços e Construções e Locações EIRELI – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 32.112.133/0001-46; LF Serviços Urbanos
LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 45.687.486/0001-16; GJS Construtora LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 12.388.417/0001-52; Macon Construtora, inscrita
no CNPJ sob o Nº 13.446.985/0001-25; Construser – Construção e Serviços de Terraplanagem LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 08.701.149/0001-00; JUF
– Construções e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 05.736.096/0001-74; Medeiros Construções e Serviços LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº
07.615.710/0001-75; LC Serviços e Locação de Mão de Obra LTDA ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 42.803.444/0001-05; WE Empreendimentos LTDA,
inscrita no CNPJ sob o Nº 46.322.785/0001-1. Após análise das Propostas de Preços das empresas classificadas chegamos ao seguinte resultado: Lote I
(Araripe - 1º e 2º Etapas) - A empresa Teles Soluções em Imóveis LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº26.627169/0001-60 com os valores respectivos de R$
320.483,68 (trezentos e vinte mil, quatrocentos e oitenta e três reais e sessenta e oito centavos) para a 1º etapa e R$ 819.156,02 (oitocentos e dezenove mil,
cento e cinquenta e seis reais e dois centavos) para a 2º Etapa. Lote II (Potengi - 1º e 2º Etapas) - A empresa João Nilton de Sousa – LTDA, inscrita no CNPJ
sob o Nº 35.600.495/0001-74 com os valores respectivos de R$ 289.995,37 (oitocentos e dezenove mil, cento e cinquenta e seis reais e dois centavos) para
a 1º Etapa e R$ 693.616,74 (seiscentos e noventa e três mil, seiscentos e dezesseis reais e setenta e quatro centavos) para a 2º Etapa. Lote III (Antonina do
Norte - 1º e 2º Etapas) - A empresa Zeta Locações e Construções LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 15.832.903/0001-06 com os valores respectivos de R$
298.563,00 (duzentos e noventa e oito mil, quinhentos e sessenta e três reais) para a 1º Etapa e R$ 694.817,49 (seiscentos e noventa e quatro mil, oitocentos
e dezessete reais e quarenta e nove centavos) para a 2º Etapa. Lote IV (Tarrafas - 1º e 2º Etapas) - A empresa HE Engenharia e Construções LTDA, inscrita
no CNPJ sob o Nº 40.256.054/0001-37 com os valores respectivos de R$ 297.360,14 (duzentos e noventa e sete mil, trezentos e sessenta reais e quatorze
centavos) para a 1º Etapa e R$ 699.154,50 (seiscentos e noventa e nove mil, cento e cinquenta e quatro reais e cinquenta centavos) para a 2º Etapa. Lote V
(Campos Sales - 2º Etapa) - A empresa FAG Construções Eventos e Serviços LTDA – ME, inscrita no CNPJ sob o Nº 10.786.555/0001-64 com o valor de
R$ 869.421,13 (oitocentos e sessenta e nove mil, quatrocentos e vinte um reais e treze centavos) para a 2º Etapa. Lote VI (Assaré - 2º Etapa) - A empresa
Eletroport Serviços Projetos e Construções LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o Nº 06.043.276/0001-33 com o valor de R$ 826.620,83 (oitocentos e vinte
e seis mil, seiscentos e vinte reais e oitenta e três centavos) para a 2º Etapa. Lote VII (SALITRE - 2º Etapa) - A empresa Construtora Nova Liderança Eventos
e Serviços LTDA, inscrita no CNPJ sob o Nº 17.302.916/0001-07 com o valor de R$ 691.492,19 (seiscentos e noventa e um mil, quatrocentos e noventa e
dois reais e dezenove centavos) para a 2º Etapa. Maiores informações junto a Comissão de Licitação, e fica declarado aberto o prazo recursal conforme prevê
o Art. 109, inciso I, alínea “b”. Araripe - CE, 21 de dezembro de 2023. Antonio Paes da Silva. Presidente da CPL.
ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATIRA - DECRETO Nº 003/2024, de 15 de janeiro de 2024. Declara em situação
anormal, caracterizada como SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, nas áreas do Município afetadas pela ESTIAGEM – COBRADE: 1.4.1.1.0, e dá outras
providências. O Senhor José Ferreira Mateus, Prefeito do Município de Itatira, localizado no Estado do Ceara, no uso de suas atribuições legais, conferidas
pela da Lei orgânica do Município, de 04 de maio de 1990, com fundamento na Lei Federal nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010 (alterada em partes
pela Lei nº 12.983, de 02 de junho de 2014), na Lei Federal nº 12.608, de 10 de abril de 2012, no Decreto Federal nº 10.593, de 24 de dezembro de 2020,
no Decreto Federal nº 7.257, de 4 de agosto de 2010, e na portaria nº 260, de 02 de fevereiro de 2022 (alterada em parte pela Portaria nº 3.646, de 20 de
dezembro de 2022) do Ministério do Desenvolvimento Regional. Considerando que a irregularidade e a má distribuição espaço temporal das chuvas
vêm comprometendo o armazenamento de água, causando sérios problemas ao abastecimento para o consumo humano e animal desde o ano de 2012,
diminuindo o padrão de qualidade de vida da população; Considerando competir ao Município à preservação do bem-estar da população nas regiões
atingidas por eventos adversos, causadores de desastres, para, em regime de cooperação, combater e minimizar os efeitos das situações de anormalidade;
Considerando que a fundamentação deste ato, com o detalhamento do desastre, consta em Parecer Técnico da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
favorável à declaração da situação de anormalidade. DECRETA: Art. 1o Fica declarada a existência de situação anormal provocada por estiagem, desastre
crônico, gradual e previsível, caracterizada como SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, nas áreas comprovadamente afetadas, conforme o Formulário de
Informações do Desastre (FIDE) registrado no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Art.
2º Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, nas ações de
resposta ao desastre e reabilitação do cenário. Art. 3º Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e a realização
de campanhas de arrecadação de recursos junto às comunidades, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, tudo
sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Art. 4º. De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição
Federal, autoriza-se as autoridades administrativas e os agentes de proteção e defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres,
em caso de risco iminente, a: I – adentrar em residências para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação; II – usar de propriedade particular,
no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Parágrafo único: Será responsabilizado o agente de
proteção e defesa civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população. Art. 5º. De acordo
com o estabelecido no Art. 5º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública,
de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco de desastre. § 1º. No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a
depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras. § 2º. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas
por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado pela comunidade.
Art. 6º. Com fulcro no Inciso VIII do Art. 75 da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, sem prejuízo das disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC
101/2000), é dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa
ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos
ou particulares, e somente para aquisição dos bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços
que possam ser concluídas no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da data de ocorrência da emergência ou da calamidade, vedadas a prorrogação dos
respectivos contratos e a recontratação de empresa já contratada com base no disposto no citado inciso. Art. 7º. Este Decreto tem validade por 180 (cento e
oitenta) dias e entra em vigor na data de sua publicação. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE. Gabinete do Prefeito, em 15 de janeiro de 2024.
José Ferreira Mateus - Prefeito Municipal.
ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE CHORÓ - EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO A PRESIDENTE DA COMISSÃO
DE LICITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CHORÓ/CE, EM CUMPRIMENTO DA RATIFICAÇÃO PROCEDIDA PELO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
DO MUNICÍPIO DE CHORÓ, FAZ PUBLICAR O EXTRATO RESUMIDO DO PROCESSO ALUSIVO À CHAMADA PÚBLICA N º 002/2023-
DISPENSA DE LICITAÇÃO N º 015/2023 , QUE TEM COMO OBJETO A AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA AGRICULTURA
FAMILIAR DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DOS ALUNOS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO INFANTIL CRECHE PRÉ-
ESCOLA (PNAC E PNAP) ENSINO FUNDAMENTAL (PNAE) E PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO, REFERENTE AO ANO LETIVO DE
2024, DE RESPONSABILIDADE DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CHORÓ/CE, EM FAVOR DO FORNECEDOR
INDIVIDUAL: 1. JOSÉ MARCOS PEREIRA LIMA, CPF Nº 247.943.763-91, APRESENTOU PROPOSTA NO VALOR DE R$ 37,775,00 (TRINTA
E SETE MIL SETECENTOS E SETENTA E CINCO REAIS), REFERENTE AOS ITENS 03,05. 2. MYRIA JANI SILVA DO NASCIMENTO, CPF
Nº 040.875.563-60, APRESENTOU PROPOSTA NO VALOR R$ 22.752,90 (VINTE E DOIS MIL SETECENTOS E CINQUENTA E DOIS REAIS
E NOVENTA CENTAVOS), REFERENTE A PARTE DOS ITENS 12,13,15,16. 3. MARCOS PEREIRA LIMA FILHO, CPF Nº 021.105.963-33,
APRESENTOU PROPOSTA NO VALOR R$ R$ 22.568,00 (VINTE E DOIS MIL QUINHENTOS E SESSENTA E OITO REAIS), REFERENTE AOS
ITENS 01,06,19,20. GRUPO FORMAL – 1. COPAZEL- COOPERATIVA AGROINDUSTRIA ZÉ LOURENÇO LTDA, CNPJ Nº 10.254.805/0001-
15, APRESENTOU PROPOSTA NO VALOR R$ 200.341,30 (DUZENTOS MIL, TREZENTOS E QUARENTA E UM REAIS E TRINTA
CENTAVOS) AOS ITENS 02,04,07,08,09,10,14,17,18,21,22 E 23. DESPESA A SER CUSTEADA COM RECURSOS DEVIDAMENTE ALOCADOS
NO ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA O EXERCÍCIO DE 2024. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 06.01. 06.01. 12 306 0003 2.025 - AQUISIÇÃO
DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA - 3.3.90.30.00 – MATERIAL DE CONSUMO. PERFAZENDO O VALOR GLOBAL DOS
PROPONENTES DE R$ 283.437,10 (DUZENTOS E OITENTA E TRÊS MIL, QUATROCENTOS E TRINTA E SETE REAIS E DEZ CENTAVOS),
DETERMINANDO QUE SE PROCEDA À PUBLICAÇÃO DO DEVIDO EXTRATO, NA FORMA DA LEI. FUNDAMENTO LEGAL: NO ART. 24,
INCISO X, DA LEI FEDERAL Nº 8.666/93, E SUAS ALTERAÇÕES. DECLARAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO EMITIDA PELA PRESIDENTE
DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO E RATIFICADA PELO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CHORÓ/CE - CHORÓ-CE, 15 DE
JANEIRO DE 2024. - PEDRO PAULO VIDAL DE QUEIROZ - SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CHORÓ/CE.
ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ARNEIROZ DESPACHO TERMO DE RETIFICAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N°
2023.12.22.1 OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DESTINADOS AO ATENDIMENTO DOS PROGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO
DE MERENDA ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ARNEIROZ/CE, TRATA-SE DE PROCESSO DE LICITAÇÃO
NA MODALIDADE DE PREGÃO ELETRÔNICO, COM OBJETO DESCRITO ACIMA. EM ANÁLISE AOS DOCUMENTOS DO PROCESSO
LICITATÓRIO, VERIFICOU-SE O ERRO DE DIGITAÇÃO NO QUANTITATIVO DO PORTAL DE LICITAÇÃO BLL, EM ALGUNS LOTES,
OS QUAIS FICARAM DIVERGENTES DO QUANTITATIVO DO TERMO DE REFERÊNCIA. ANTE O EXPOSTO, CONSIDERANDO QUE AS
ALTERAÇÕES IMPLICAM NAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO DOS POSSÍVEIS INTERESSADOS, DETERMINO QUE SEJA ALTERADA A
DATA DE ABERTURA E REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO, PARA O DIA 26/01/2024 ÁS 09:00H, A FIM DE ATENDER AO
DISPOSTO NO ART. 21 DA LEI N°8.666/93 E ART. 40 DA LEI 10.520/2002. DESTA FORMA, DETERMINO QUE SEJA REPUBLICADO O PRESENTE
DESPACHO DANDO CONHECIMENTO DA NOVA DATA, PUBLICANDO-O NOS MESMOS MEIOS ONDE FOI DADA A PUBLICIDADE AO
EDITAL. AS DEMAIS CLÁUSULAS EDITALÍCIAS PERMANECEM INALTERADAS. ARNEIROZ/CE, 11 DE JANEIRO DE 2023. JOSÉ MARTINS
SOUSA JÚNIOR - PREGOEIRO
ESTADO DO CEARÁ – SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE AGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU – AVISO DE
EXTRATO DO INSTRUMENTO CONTRATUAL - O DIRETOR DO SERVIÇO AUTONOMO MUNICIPAL DE AGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO
DE CARIRIAÇU-CEARÁ, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES TORNA PÚBLICO O EXTRATO DO CONTRATO Nº 2024.01.05.01-SAMAE,
RESULTANTE DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 2023.12.11.01-SAMAE. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 0601.17.512.0049.2.149. ELEMENTO
DE DESPESA: 3.3.90.30.00. OBJETO: AQUISIÇÃO DE COMBUSTIVEL PARA ATENDER AS NECESSIDADES DO SERVIÇO AUTONOMO
MUNICIPAL DE AGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU/CE, REFERENTE AO EXERCICIO FINANCEIRO DE 2024. VIGÊNCIA
DO CONTRATO: A PARTIR DA SUA ASSINATURA ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2024. CONTRATANTE: SERVIÇO AUTONOMO MUNICIPAL
DE AGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU-CE. CONTRATADA: AUTO POSTO MACEDO E SANTOS LTDA. ASSINA PELA
CONTRATADA: MARIA DO SOCORRO MACEDO DOS SANTOS. ASSINA PELA CONTRATANTE: CICERO SOARES SANTANA. VALOR
GLOBAL: R$ 216.000,00 (DUZENTOS E DEZESSEIS MIL REAIS). CARIRIAÇU/CEARÁ, EM 15 DE JANEIRO DE 2024. CICERO SOARES
SANTANA - DIRETOR DO SAMAE.
Estado do Ceará – Prefeitura Municipal de Carnaubal – Extrato do Instrumento Contratual. A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do
Município de Carnaubal Torna Público o Extrato do Instrumento Contratual n° 2023.06.23.01, Resultante da Tomada de Preço nº 01.008/2023-TP. Unidade
Administrativa: Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. Dotação Orçamentária: 05.05.15.452.0031.1.013 (construção, reforma e ampliação e
ampliação em Pedra Tosca na cidade e Sede dos Distritos). Elemento de Despesa: 4.4.90.51.00. Contratante: Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.
Contratada: L V Construtora Serviços e Transportes LTDA. Assina pela Contratante: Roberta Santos Alves. Assina pela Contratada: José Robério Lopes
Vieira. Valor Global: R$ 366.515,89 (trezentos e sessenta e seis mil e quinhentos e quinze reais e oitenta e nove centavos). Carnaubal-CE, 23 de junho de
2023. Roberta Santos Alves - Ordenadora de Despesas da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.
ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE MERUOCA – AVISO DE JULGAMENTO - A Comissão de Licitação comunica o
resultado da fase de habilitação da TOMADA DE PREÇO Nº 1212.01/2023, cujo objeto é EXECUÇÃO DE PÓRTICO DA ENTRADA (SEDE) DO
MUNICÍPIO DE MERUOCA-CE, da seguinte forma: EMPRESAS INABILITADAS: CONSTRUVASP CONSTRUÇÕES & SERVIÇOS LTDA – ME;
INOVA SERVIÇOS DE CONSTRUÇÕES DE EDIFICIOS LTDA – ME; R S M PESSOA LTDA – EPP; TECTA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA
– ME e CONSBRAL CONSTRUÇÕES & EMPREENDIMENTOS LTDA. EMPRESA HABILITADA: SERFI CONSTRUTORA E SERVIÇOS DE
TRANSPORTE LTDA – ME. Fica a partir desta data aberto o prazo recursal previsto no Art. 109, inciso I, alínea “a”, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações.
Ficando desde já agendada a abertura das “Propostas de Preços”, caso não haja interposição de recursos para o dia 24.01.2024, as 09:00 horas. Meruoca – Ce,
11 de janeiro de 2024. Francisco Aldir Lima Pereira – PCL.
ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE CRATEÚS – EXTRATO DE PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL – ATA DE REGISTRO DE
PREÇOS Nº 08/2023/SRP – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2023 SRP/SESA – O Município de Crateús-CE, através da Secretaria da Saúde, para fins
de atendimento ao disposto no § 2º, Art. 15 da Lei Federal Nº 8.666/93, torna público que NÃO HOUVE ALTERAÇÃO DE VALORES e ficam mantidos
os preços registrados na Ata de Registro de Preços Nº 08/2023/SRP, originária do Pregão Eletrônico Nº 002/2023 SRP/SESA, cujo OBJETO é a Seleção de
Melhor Proposta visando Registro de Preços para Futuras e Eventuais Aquisições de material médico hospitalar para atender as necessidades da Secretaria
da Saúde do Município de Crateús-CE. Crateús-CE, 15 de Janeiro de 2024. Thiago Viana da Silva – Ordenador de Despesas da Secretaria da Saúde,
Gestor do Registro de Preços.
ESTADO DE CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE RUSSAS – AVISO DE REABERTURA DE LICITAÇÃO – TOMADA DE PREÇOS Nº
003/2023 – SECULTE – O Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Russas - CE torna público para conhecimento dos
interessados que, a Licitação, na Modalidade Tomada de Preços, cujo OBJETO é a Contratação de empresa de engenharia especializada para execução dos
serviços de reforma do Ginásio Joel Correia Lima no município de Russas/CE, conforme projetos (peças gráficas), planilhas de orçamento, cronograma
físico financeiro, memorial descritivo, memorial de cálculo, composição de B.D.I, composição de preços unitários, composição de encargos sociais e
memorial de cálculo, de interesse da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte – SECULTE (PT N° 1077376-49), terá uma Nova Data de Abertura
devido à divergência de informação de data inicial divulgada no Portal do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (15/01/2023), com as datas divulgadas no
Edital, imprensa oficial e jornal de grande divulgação (15/01/2024), sob o risco de restar prejudicada a competição. A data para o recebimento dos Envelopes
de Habilitação e Proposta será no dia 01 de Fevereiro de 2024, às 09h. Russas-CE, 15 de Janeiro de 2024. Jorge Augusto Cardoso do Nascimento –
Presidente da CPL.
Estado do Ceará - Câmara Municipal de Amontada - Extrato do Contrato n° 006/2024 - Dispensa de Licitação n° 018/2023. Contratante: Câmara
Municipal de Amontada. Objeto: Prestação de Serviços de Consultoria e Assessoria no Mapeamento, Diagnóstico e Plano de Adequação à Lei Geral de
Proteção de Dados - LGPD, junto à Câmara Municipal de Amontada. Contratada: Lidiane Correia Sociedade Unipessoal de Advocacia - ME. Valor Global:
R$ 16.950,00 (dezesseis mil, novecentos e cinquenta reais). Vigência: 02/01/2024 a 31/03/2024. Data da Assinatura: 02/01/2024. Amontada - CE, 02 de
janeiro de 2024. Paulo Berg Melgaço - Presidente da Câmara Municipal de Amontada.
AVISO
Informamos que, a venda do Diário Oficial do Estado é feita
exclusivamente na Casa do Cidadão, no endereço abaixo:
Casa do Cidadão do Shopping Benfica: Av. Carapinima nº2200 - Benfica.
MAIORES INFORMAÇÕES
PELOS TELEFONES: (085) 3101-2252 / 3101-2250 (Benfica)
3466-4025 / 3466-4911 (Casa Civil)