9 Atitudes Das Pessoas Bem-Suce - Heidi Grant Halvorson

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Título original: 9 Things Successful People Do Differently

Copyright © 2012 Harvard Business School Publishing Corporation


Copyright da tradução © 2014 por GMT Editores Ltda.
Publicado em acordo com Harvard Business Review Press
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser
utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização
por escrito dos editores.
tradução: Paulo Polzonoff Jr.
preparo de originais: Juliana Souza
revisão: Flávia Midori e José Tedin
diagramação: Ilustrarte Design e Produção Editorial
capa: Rodrigo Rodrigues
adaptação para ebook: Marcelo Morais

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO


SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
H181n
Halvorson, Heidi Grant
9 atitudes das pessoas bem-sucedidas / Heidi Grant Halvorson
[tradução de Paulo Polzonoff Jr.]; Rio de Janeiro: Sextante, 2014.
recurso digital

Tradução de: 9 things successful people do differently


Formato: ePub
Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN 978-85-431-0134-7 (recurso eletrônico)

1. Sucesso. 2. Desempenho. 3. Crescimento pessoal. 4. Livros


eletrônicos. I. Título.
14- CDD: 158.1
14132 CDU: 159.947

Todos os direitos reservados, no Brasil, por


GMT Editores Ltda.
Rua Voluntários da Pátria, 45 – Gr. 1.404 – Botafogo
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Tel.: (21) 2538-4100 – Fax: (21) 2286-9244
E-mail: atendimento@esextante.com.br
www.sextante.com.br
Introdução

Por que você alcançou com tanto sucesso alguns dos seus
objetivos, mas não todos? Se não sabe ao certo, não é o único
nessa situação. Até mesmo pessoas brilhantes e realizadas têm
dificuldade para compreender isso. A resposta intuitiva – a de que
você nasceu predisposto a determinados talentos, mas não a outros
– é somente parte da explicação. Na verdade, décadas de
pesquisas indicam que os bem-sucedidos alcançam seus objetivos
pessoais e profissionais não só pelo que são, mas quase sempre
pelo que fazem.
Este livro apresenta 9 coisas que as pessoas bem-sucedidas
fazem de diferente. São estratégias para estabelecer e perseguir
objetivos – e que causam um impacto enorme sobre o desempenho.
Psicólogos que estudam a motivação, como eu, conduziram
milhares de estudos para identificar e testar a eficiência (e os
limites) dessas estratégias. A boa notícia é que elas são simples e
fáceis de aplicar.
Quando terminar de ler este livro, você não apenas vai
compreender melhor algumas das coisas que está fazendo certo
como também será capaz de identificar erros que o têm
atrapalhado. Mais importante, conseguirá usar esse conhecimento
em benefício próprio de agora em diante.
1

Seja específico

Ao estabelecer um objetivo para si mesmo, tente ser o mais


específico possível. “Perder 2,5 quilos” é melhor do que “perder um
pouco de peso”, porque lhe dá uma ideia mais clara do que quer
alcançar, e isso o mantém motivado. Além disso, pense no que você
precisa fazer especificamente para alcançar seu objetivo. Somente
prometer “comer menos” ou “dormir mais” é vago; seja claro e
preciso. “Vou dormir às 22 horas durante a semana”, por exemplo,
não deixa dúvidas sobre o que você precisa fazer e se já o fez ou
não.
Quando peço às pessoas que me falem sobre seus objetivos, elas
dizem que querem “se destacar no trabalho”, “comer melhor” ou
“gastar menos e economizar mais”. Ao que eu retruco: “Ok, mas o
que significa exatamente chegar a esse objetivo? Como você
saberá que já o alcançou?” Em geral, esse questionamento é
seguido por um longo silêncio e um olhar que expressa confusão. E,
depois, por uma resposta do tipo “Eu não pensei nisso direito”.
Reservar um tempo para refletir e então poder ser específico e
expressar exatamente o que quer conquistar impede que você se
acomode por menos – que diga a si mesmo que o que fez é “bom o
bastante” – e deixa mais claro o caminho que precisa trilhar. (Se
meu objetivo é “melhorar o relacionamento com minha mãe”, o que
eu deveria fazer para alcançar isso não é óbvio. Se eu for mais
específico e criar a meta de “falar com minha mãe ao menos duas
vezes por semana”, saberei exatamente o que será necessário fazer
e com que frequência.) Muitos estudos têm mostrado que ser
específico é um dos passos fundamentais (ainda que ignorados)
para se alcançar qualquer objetivo.
Por exemplo, em vez de “se destacar no trabalho”, tenha por meta
algo mais concreto, como “um aumento de pelo menos __%” ou “ser
promovido a, no mínimo, o cargo de ____”. É tentador se desviar de
qualquer objetivo quando você está com preguiça, se sentindo
desencorajado ou entediado. Mas não há como se enganar caso
haja um objetivo específico; você saberá quando o tiver alcançado
ou não. Se ainda não houver chegado lá, há pouco a fazer além de
continuar tentando.
Ser exato quanto ao que se quer é apenas o primeiro passo. O
mesmo deve ser feito em relação aos obstáculos que existem entre
você e seu objetivo. Na verdade, o que você de fato precisa fazer é
pensar continuamente no sucesso que quer conquistar e nos passos
que o levarão até lá. Esta estratégia é chamada de contraste
mental, uma forma muito eficiente de estabelecer objetivos e de
reforçar seu comprometimento.
Para usá-la, imagine primeiro como você vai se sentir quando
atingir seu objetivo, e o faça com o máximo de detalhes possível.
Depois, pense nos obstáculos que precisará superar. Por exemplo,
se você quer ter um emprego melhor e com salário mais alto, deve
começar imaginando o orgulho e a empolgação que sentiria ao
aceitar uma oferta de uma grande empresa. Então reflita sobre o
que há entre você e a oferta – isto é, todos os potenciais candidatos
que desejam o mesmo emprego. Isso faz você querer melhorar um
pouco o seu currículo, não?
Nesse processo você se dá conta da necessidade de agir, um
estado fundamental para alcançar seu objetivo, porque cria um
estímulo psicológico. Sonhar com a sua felicidade em determinado
emprego pode ser muito agradável, mas não basta para consegui-
lo. O contraste mental transforma desejos em realidade ao chamar a
atenção para o que você vai precisar fazer para que isso aconteça.
Os resultados de estudos que meus colegas e eu conduzimos –
analisando situações que envolviam desde estudantes tentando
passar para uma universidade e pessoas da área de recursos
humanos querendo gerenciar melhor seu tempo até solteiros
buscando um parceiro e pediatras tentando melhorar a comunicação
com os pais dos pacientes – são sempre os mesmos. O contraste
mental sem dúvidas gera um esforço maior, mais energia,
planejamento e, no geral, uma porcentagem maior de objetivos
alcançados. Reservar alguns instantes para se revezar mentalmente
entre o futuro que você almeja e os obstáculos que terá de superar
vai ajudá-lo a encontrar a direção e a motivação necessárias para
obter sucesso.

Colocando em prática:
Seja específico

1. Escreva seu objetivo.


Exemplo A: Meu objetivo é me destacar no trabalho.
Exemplo B: Meu objetivo é perder peso.

2. Pergunte a si mesmo: “Como vou saber que já alcancei minha


meta?”
Descreva este instante.
Exemplo A: Vou saber que me destaquei no trabalho quando meu
chefe me promover a gerente.
Exemplo B: Vou saber que perdi peso quando conseguir vestir
minha calça jeans tamanho 36.

3. Reescreva seu objetivo, usando a informação do item 2.


Exemplo A: Meu objetivo é ser promovido a gerente.
Exemplo B: Meu objetivo é usar calças tamanho 36.

4. Agora vamos usar um pouco de contraste mental. Pense em dois


aspectos positivos de alcançar seus objetivos e em dois
obstáculos que estão no seu caminho.
Exemplo A:
Aspectos positivos: Vou ganhar mais dinheiro.
Vou ter mais influência sobre as estratégias da empresa.
Obstáculos: Meu colega de trabalho quer a mesma promoção.
Não sei bem o que o meu chefe espera de mim.

5. Começando com o primeiro aspecto positivo, redija algumas


frases sobre como será vivenciá-lo. Depois, escreva um pouco
sobre o primeiro obstáculo e sobre a razão de ser um problema.
Repita o processo para o segundo aspecto positivo e o segundo
obstáculo.

Como está sua situação agora? Se você acredita que tem uma
grande probabilidade de alcançar seu objetivo, deve estar se
sentindo motivado e determinado. O que é necessário fazer em
seguida? O contraste mental deve ajudá-lo a ter mais clareza
quanto à etapa seguinte.
2

Escolha o momento
certo para agir

Andamos tão ocupados e perseguimos tantos objetivos diferentes


que não é de surpreender que seja comum perdermos
oportunidades de agir apenas por sermos incapazes de percebê-las.
Você realmente não teve tempo para se exercitar hoje? Não teve
mesmo chance de, em algum momento, retornar aquela ligação?
Alcançar seu objetivo significa aproveitar essas oportunidades antes
que elas escapem por entre seus dedos.
Para não deixar o momento certo passar, decida antecipadamente
quando e onde você vai agir. Mais uma vez, seja o mais específico
possível (por exemplo, “Segunda, quarta e sexta vou me exercitar
durante trinta minutos antes de ir trabalhar”). Estudos revelam que
esse tipo de planejamento ajuda o seu cérebro a detectar e
aproveitar a oportunidade quando ela surgir, aumentando sua
chance de sucesso em cerca de 300%.
Poucas pessoas são tão produtivas quanto gostariam de ser.
Todos queremos ter um foco apuradíssimo para executar tarefas
importantes e usar melhor o nosso tempo. Em vez disso, somos
distraídos por colegas de trabalho, passamos tempo demais
olhando e-mails e nos demoramos em aspectos pouco importantes
de um projeto, quando o ideal seria voltar a atenção para outras
coisas.
Para ser mais produtivo de fato, é necessário encontrar um meio
de lidar de forma eficiente com distrações, interrupções e o simples
fato de haver coisas demais para você fazer. Felizmente, há uma
estratégia muito fácil e de eficácia comprovada para resolver isso.
O plano se-então é uma ótima forma de ajudá-lo a alcançar
qualquer objetivo. Estudos mostraram que decidir antecipadamente
quando e onde você vai agir para alcançar seu objetivo (por
exemplo, “Se são 16 horas, então vou retornar todas as ligações
que recebi hoje”) pode dobrar ou triplicar sua chance de sucesso.
Fazer planos se-então para executar seus projetos atuais ou para
atingir metas relativas a saúde ou relacionamentos é provavelmente
a coisa mais útil que você pode fazer para garantir êxito.

Os planos se-então assumem a seguinte forma:


Se X acontecer, então vou fazer Y.

Por exemplo:
Se não fiz o relatório antes do almoço, então vou fazê-lo assim
que retornar.
Se estou me distraindo demais com os colegas de trabalho, então
vou estabelecer um limite de cinco minutos para conversar com
eles.
Se são 18 horas, então vou passar uma hora me exercitando na
academia da empresa antes de ir para casa.

Até que ponto esses planos são eficazes? Um estudo analisou


pessoas que tinham por objetivo ir à academia regularmente. Pediu-
se que metade dos participantes planejasse quando e por quanto
tempo se exercitaria (por exemplo, “Se é segunda, quarta ou sexta-
feira, então vou me exercitar por uma hora antes de ir trabalhar”).
Os resultados foram impressionantes: semanas mais tarde, 91%
dos que fizeram o plano se-então ainda se exercitavam
regularmente, em comparação com apenas 39% dos que não se
planejaram. Obtiveram-se resultados semelhantes quando foram
observados outros comportamentos ligados à saúde, como se
lembrar de fazer o autoexame de mama mensalmente (100% contra
53%, respectivamente) e se submeter a exame para detecção de
câncer do colo do útero (92% contra 60%).
Por que esses planos são tão eficientes? Porque são escritos na
linguagem que o seu cérebro entende – a das possibilidades. Seres
humanos são especialmente bons em codificar e recordar
informações na forma “se X, então Y”, e em usar essas
possibilidades para guiar o próprio comportamento, em geral de
forma inconsciente.
Depois de ter formulado um plano se-então, seu inconsciente
começará a investigar o ambiente em busca da situação referente à
parte “se”. Isso vai permitir que você reconheça o momento
fundamental (“Ah, são 16 horas! É melhor retornar aquelas
ligações”) até mesmo quando estiver ocupado fazendo outras
coisas.
Como você já decidiu o que precisa ser feito, pode executar o
plano sem ter de pensar conscientemente nele ou perder tempo
decidindo o que fazer em seguida. (Às vezes, você de fato percebe
que está seguindo um plano, ou seja, age de forma consciente, mas
a questão é que não precisa ser assim. Os seus planos podem ser
executados enquanto você estiver preocupado com outras coisas, e
isto é incrivelmente útil.)
Assim, se você sente que tarefas muito importantes estão sendo
deixadas de lado e que precisa adquirir hábitos melhores de
gerenciamento de tempo de modo a aproveitar as oportunidades de
realizar as coisas, pare de buscar recursos mirabolantes: procure
planejar algo simples. Ao usar planos se-então para atingir seus
objetivos, você não vai adicionar mais horas ao seu dia, mas a
sensação será exatamente essa.

Colocando em prática:
Fazendo planos se-então

1. Identifique uma ação fundamental que você precisa realizar para


alcançar o seu objetivo.
2. Quando e onde você deveria executá-la? Qual é a situação?

3. Preencha as lacunas:
Se (ou Quando) _______________, então __________________.
(Por exemplo: Se são 8 horas de uma segunda-feira, então vou
correr.)

4. Agora pense num obstáculo que talvez o atrapalhe. Pode ser uma
tentação, uma distração ou qualquer outro fator que interfira no
seu progresso.

5. Quando a tentação ou distração aparecer, como você vai lidar


com ela?

6. Preencha as lacunas:
Se (ou Quando) _____________, então ____________________.
(Por exemplo: Se um e-mail de um colega me deixar com raiva,
então vou esperar meia hora antes de respondê-lo, e assim terei
tempo de me acalmar.)
3

Saiba exatamente quanto


falta para chegar ao topo

Para se alcançar qualquer objetivo também é necessário o


monitoramento honesto e regular do seu progresso – se não por
outros, então por si mesmo. Se você não souber como está se
saindo, não conseguirá ajustar seu comportamento ou suas
estratégias em função do seu desempenho. Verifique seu progresso
com frequência – a cada semana ou até mesmo diariamente,
dependendo do objetivo.
Não é possível permanecer motivado sem feedback. Ninguém se
sente à vontade atuando em terreno desconhecido.
Fundamentalmente, isso é resultado de como nosso cérebro é
programado. De forma inconsciente, registramos a discrepância
entre onde estamos agora e onde queremos estar. Quando o
cérebro detecta uma discrepância, ele reage empregando recursos:
atenção, esforço, um processamento mais apurado das informações
e força de vontade.
Quando você tem no máximo uma vaga ideia de como está se
saindo em relação a seu objetivo, a discrepância não está clara.
Como resultado, a motivação diminui, isso quando não desaparece
por completo. É a discrepância que sinaliza que uma ação é
necessária; sem ela, nada acontece.
Ao traçar um objetivo, você vai precisar de feedback frequente
para se manter ciente sobre o progresso que está (ou não) fazendo.
Se não o obtiver de outra pessoa, deverá buscá-lo em si mesmo,
por meio de automonitoramento.
Infelizmente, não há uma regra simples que estabeleça com que
frequência você deve avaliar seu progresso. Isso vai depender de
em quanto tempo você vai querer alcançar sua meta. (Em uma
semana, ainda este ano ou em até cinco anos?) Para os objetivos
de longo prazo, faz sentido permitir que haja mais tempo entre as
avaliações. Já no caso dos de curto prazo, você vai querer checar
seu andamento com mais frequência para garantir que esteja no
caminho certo, pois há menos brecha – ou melhor, menos tempo –
para se cometer erros.
A frequência do feedback também depende de sua experiência
em determinada atividade, ou seja, da posição em que se encontra
na curva de aprendizado. Pesquisas recentes indicam que você não
deve se cobrar muito caso esteja tentando dominar algo pela
primeira vez. Parar o que está fazendo atrapalha mais quando você
está trabalhando em algo novo e desconhecido, pois cria exigências
cognitivas e emocionais que podem interferir no aprendizado e no
desempenho. Por isso, faça o mínimo possível de autoavaliações
até ter uma noção melhor do que e como fazê-lo.
Se o automonitoramento e o feedback são tão importantes, por
que será que não recorremos sempre a essas ferramentas?
Primeiro, porque exigem esforço de nossa parte — temos que parar
o que estamos fazendo e realmente nos concentrar nessa
avaliação. Segundo, porque nem sempre o resultado disso é
positivo; às vezes evitamos verificar nosso progresso porque não
queremos saber que evoluímos pouco. Esse acompanhamento
exige muita dedicação, mas você pode facilitar as coisas usando o
plano se-então para marcar suas autoavaliações.
Além disso tudo, há uma questão essencial a respeito da
avaliação do progresso. Feita do jeito certo, ela vai mantê-lo
motivado do começo ao fim. Caso contrário, pode lhe dar uma
noção equivocada de realização que talvez até diminua sua
motivação. Uma pesquisa recente feita por Minjung Koo e Ayelet
Fishbach, psicólogos da Universidade de Chicago, examinou como
pessoas que buscam determinado objetivo são afetadas de acordo
com duas formas diferentes de direcionar o foco: ou para o ponto
onde se encontram (raciocínio datado) ou para quanto falta para
realizar o objetivo (raciocínio faltante). Geralmente usamos ambos
os raciocínios quando avaliamos nosso progresso. Para se motivar,
um maratonista pode escolher pensar nos quilômetros que já
percorreu ou nos que tem pela frente; alguém que está de dieta e
quer perder 15 quilos pode se lembrar dos 10 quilos já perdidos ou
dos 5 que faltam.
Intuitivamente, ambas as abordagens têm seu valor. Mas muito
raciocínio datado, concentrando-se no que você já realizou, na
verdade acaba minando sua motivação em vez de mantê-la.
Os estudos de Koo e Fishbach mostram consistentemente que,
quando perseguimos um objetivo e pensamos a que ponto já
chegamos, temos uma sensação equivocada de realização e
começamos a fazer corpo mole. Por exemplo: um estudo avaliou
dois grupos de universitários que estavam se preparando para uma
prova difícil. Foi dito a um grupo que faltavam 52% do material para
estudar, enquanto o outro recebeu a informação de que seriam 48%.
O primeiro grupo se mostrou significativamente mais motivado a
continuar.
Quando focamos o progresso já feito, também há uma
probabilidade maior de buscarmos uma sensação de “equilíbrio”,
tentando alcançar outros objetivos importantes. Como resultado,
terminamos deixando vários projetos inacabados.
Se, em vez disso, direcionarmos nossa atenção para quanto falta
percorrer para atingir o objetivo (raciocínio faltante), a motivação se
mantém ou até aumenta. Assim, quando você for avaliar o seu
progresso, permaneça focado no objetivo e nunca se vanglorie pelo
que não terminou de fazer. Preserve seus cumprimentos para
quando houver finalizado um bom trabalho.

Colocando em prática:
Monitorando seu progresso
1. Decida com que frequência você deve avaliar seu progresso rumo
ao objetivo que quer alcançar. (Isso pode envolver tentativa e erro;
não se surpreenda se ao longo do processo perceber que precisa
de mais ou menos feedback do que o pretendido inicialmente.)

2. Determine de onde virá a informação de que precisa para avaliar


o seu progresso e como vai consegui-la. Você é capaz de se
avaliar ou precisa de uma opinião objetiva ou dos conhecimentos
de outra pessoa?

3. Crie lembretes para não se esquecer da autoavaliação. Você


pode anotá-los na agenda ou afixar bilhetes. Se quiser mensurar o
progresso em pontos específicos, elabore um conjunto de planos
se-então. (Não diga “Vou lembrar”. Você está ocupado.
Provavelmente não vai lembrar.)

4. Para se manter motivado, sempre conclua sua autoavaliação


pensando no que ainda precisa ser feito a fim de alcançar seu
objetivo – concentre-se em quanto ainda falta, em vez de em
quanto você já conquistou.
4

Seja um otimista realista

Quando for estabelecer um objetivo, faça uso do pensamento


positivo e se imagine chegando à reta final, feliz e vitorioso.
Acreditar na sua capacidade de ser bem-sucedido é muito útil para
criar e manter sua motivação. No entanto, qualquer que seja a sua
meta, não subestime a dificuldade de atingi-la. As mais importantes
requerem tempo, planejamento, esforço e persistência. Estudos
mostram que pensar que as coisas vão acontecer de forma fácil e
sem esforço o deixa mal preparado para sua jornada e aumenta
significativamente a chance de fracasso.
Vários palestrantes motivacionais e livros de autoajuda
reproduzem uma mensagem surpreendentemente simples: basta
acreditar para obter sucesso. Muita gente leva essa premissa a
sério, apesar de haver apenas um probleminha: ela é totalmente
falsa.
Na verdade, acreditar no “sucesso sem esforço” não só é inútil
como também é desastroso. É um bom conselho para dar apenas
se você estiver tentando sabotar aquele que vai recebê-lo.
Mas como assim? Pensar positivo não é uma coisa boa? Sim, o
otimismo e a confiança que ele gera são essenciais para a criação e
a manutenção da motivação de que você precisa para conseguir o
que quer. Além disso, os otimistas são fisicamente mais saudáveis,
se recuperam mais rápido de doenças, sofrem menos de depressão,
são melhores em definir prioridades e em realizar várias tarefas ao
mesmo tempo e se adaptam com mais facilidade a adversidades e
desafios.
Albert Bandura, um dos fundadores da psicologia científica,
descobriu há décadas que o melhor indicador do sucesso de um
indivíduo talvez seja o fato de ele acreditar que vai ser bem-
sucedido – algo próprio dos otimistas. Após milhares de
experimentos, esse argumento continua irrefutável.
Mas uma questão importante geralmente é desprezada: você
precisa entender a diferença fundamental entre acreditar que vai ter
sucesso e acreditar que vai ter sucesso facilmente. Em outras
palavras, trata-se da distinção entre o otimista realista e o otimista
irrealista.
Os realistas (do tipo que Bandura tratava) acreditam que serão
bem-sucedidos, mas que para isso precisam fazer acontecer – por
meio de esforço, planejamento cuidadoso, persistência e escolha
das estratégias corretas. Eles reconhecem a necessidade de pensar
seriamente em como vão lidar com os obstáculos. Essa preparação
só aumenta sua confiança na própria habilidade de realizar as
coisas.
Os irrealistas, por outro lado, acreditam que o sucesso vai surgir
do nada – que o universo vai recompensá-los pelo pensamento
positivo ou que de alguma forma da noite para o dia todos os
obstáculos em seu caminho deixarão de existir.
Um dos exemplos mais claros dos perigos do otimismo irrealista
vem de um estudo sobre perda de peso. A psicóloga Gabriele
Oettingen perguntou a um grupo de mulheres obesas inscritas num
programa de emagrecimento como se sentiam a respeito de
alcançar seus objetivos. Ela descobriu que as confiantes perderam
em média 12 quilos a mais do que as que estavam hesitantes, como
seria de se esperar.
Mas Gabriele também pediu que elas dissessem como
imaginavam que seria o caminho para o sucesso – se enfrentariam
dificuldades para resistir às tentações ou se não teriam problemas
para recusar guloseimas ou comer sem repetir o prato. Os
resultados foram impressionantes: as mulheres que acreditavam
que chegariam à meta facilmente perderam em média 10 quilos a
menos do que as que tinham certeza de que a jornada rumo à perda
de peso não seria fácil.
Ela percebeu o mesmo padrão de resultados em estudos com
alunos atrás de bons empregos depois da faculdade, solteiros
procurando por um amor e idosos se recuperando de uma cirurgia
no quadril. Otimistas realistas se inscrevem para mais vagas, têm
coragem de abordar parceiros românticos em potencial e se
esforçam mais em seus exercícios de reabilitação – quanto mais
tentativas, mais chances de sucesso.
Acreditar que o caminho rumo ao seu objetivo vai ser difícil leva a
um êxito maior, porque o força a agir. Pessoas confiantes de que
alcançarão suas metas e que têm noção das dificuldades que vão
encontrar se esforçam mais, planejam como lidar com os problemas
antes que eles surjam e persistem mais diante de dificuldades.
Os otimistas irrealistas têm uma probabilidade menor de
considerar todas as reviravoltas que podem ocorrer no caminho e
maior de assumir riscos sem pensar direito antes. E ficam felizes em
lhe dizer que você está “sendo negativo” quando ousa expressar
suas preocupações, expor relutâncias ou se deter no que acontece
de errado. Na verdade, todo empreendimento de sucesso deve levar
as adversidades em consideração. Focar apenas no que você quer,
excluindo todas as coisas que podem acontecer, é um raciocínio
ingênuo e imprudente que já expôs vários líderes ao perigo.
Cultive o otimismo realista combinando uma atitude positiva com
uma avaliação honesta dos desafios que o aguardam. Não visualize
o sucesso, mas sim os passos que você precisará dar até alcançar
seu objetivo.

Colocando em prática:
Seja um otimista realista

1. Talvez a forma mais eficiente de aumentar sua confiança seja


refletir sobre sucessos que você já teve e obstáculos que superou.
Para colocar isso em prática, você pode até fazer um plano se-
então: “Se estou duvidando de mim mesmo, então me lembrarei
da época em que consegui _______________.” Estudos
comprovaram que esta estratégia se mostra muito eficiente para
indivíduos prestes a realizar provas difíceis e atletas às vésperas
de jogos importantes.

2. A fim de manter seu otimismo realista, pense cuidadosamente


nos obstáculos, dificuldades e limitações que você provavelmente
vai encontrar ao perseguir seu objetivo. Também é importante
visualizar como lidará com cada desafio. Se a primeira estratégia
não funcionar, qual será o plano B? (Este é outro bom momento
para usar o plano se-então.) Lembre-se de que não é “negativo”
pensar nos problemas que você provavelmente vai enfrentar; é
tolice não fazê-lo.
5

Busque se
aprimorar; evite
a estagnação

Acreditar que você tem capacidade para alcançar seus objetivos é


importante, mas também é bom lembrar que você pode desenvolvê-
la. Muitos de nós achamos que inteligência, personalidade e
aptidões físicas são características fixas – que, não importa o que
façamos, não vamos nos aperfeiçoar. Como resultado,
estabelecemos objetivos que têm a ver com provar que é suficiente
apenas termos os talentos, e não com desenvolvimento e aquisição
de novas habilidades.
Felizmente, décadas de pesquisas indicam que é possível
aprimorar habilidades de todos os tipos. Aceitar o fato de que você
pode mudar vai lhe permitir tomar decisões melhores e alcançar
todo o seu potencial. Pessoas que têm intenção de melhorar, e não
de estagnar seus talentos, sabem lidar com as dificuldades e
apreciam tanto a jornada quanto o destino final.
Enquanto muitos profissionais se sentem ansiosos diante de um
novo desafio, uma vez que superá-lo pode significar uma promoção
na empresa, outros apenas tentam sobreviver sem cometer grandes
erros. Tornar-se responsável por algo novo e desconhecido é
compreensivelmente assustador. As chances de algo dar errado
aumentam e muito quando lhe falta experiência. Não é de admirar
que as pessoas recebam uma nova incumbência com tão pouco
entusiasmo.
Então, como você pode ficar motivado para assumir novas
responsabilidades com confiança e energia? A resposta é simples:
dê a si mesmo permissão para errar.
Sei que isso não deve ser animador, porque é provável que você
tenha pensado: “Se eu fizer algo de errado, vou arcar com as
consequências.” Mas estudos demonstram que, quando indivíduos
sentem que podem cometer erros, a probabilidade de cometê-los se
torna significativamente menor! Vou explicar.
As pessoas encaram qualquer tarefa com um destes objetivos: ser
bom — quando o foco está em provar que você é muito eficiente e
já sabe o que está fazendo; ou melhorar — quando deseja
desenvolver uma habilidade e aprender a dominar uma nova função.
O problema com o objetivo de ser bom é que isso tende a não dar
certo quando encaramos algo desconhecido ou difícil. Rapidamente
começamos a sentir que não sabemos o que estamos fazendo, que
nos falta habilidade, e isso gera muita ansiedade. Inúmeros estudos
mostram que a ansiedade é o que mais interfere no desempenho;
ela é o pior inimigo da produtividade.
Por outro lado, quando o objetivo é melhorar, o sucesso é
praticamente garantido. Quando pensamos no que estamos fazendo
em termos de aprendizado e domínio, aceitando que podemos
cometer alguns erros pelo caminho, permanecemos motivados,
apesar dos obstáculos que podemos encontrar.
Só para citar um exemplo, num estudo que conduzi há alguns
anos com Laura Gelety, na Lehigh University, descobrimos que as
pessoas com talento estagnado (isto é, que se contentam em
apenas mostrar como são inteligentes) se dão muito mal resolvendo
problemas quando são atrapalhadas (seja interrompendo-as
frequentemente, seja dificultando ao máximo as questões).
O incrível é que aquelas que estavam buscando aperfeiçoamento
(isto é, que viam o teste como uma oportunidade de aprender novas
formas de resolver um problema) não se abalavam por nenhum
empecilho criado. Por mais que nos esforçássemos para atrapalhar,
os participantes permaneceram motivados e se saíram bem.
Quando assumimos um novo projeto ou estabelecemos um
objetivo, muitos de nós esperamos ser capazes de executá-lo sem
falhas, por mais desafiador que seja. Estamos focados em sermos
bons, e a ideia (muito real) de não corresponder às expectativas se
torna apavorante. A ironia é que a pressão envolvida em ser bom
resulta em mais erros e num desempenho inferior do que quando
desejamos melhorar.
Mas isso não é tudo. Pesquisas mostram que se ater em melhorar
também torna a rotina do trabalho mais satisfatória; naturalmente
sentimos que o que fazemos fica mais interessante e agradável
quando pensamos nisso em termos de progresso, e não de
perfeição. E, antes que você pense que ter um emprego
interessante é um luxo, garanto que não é; trata-se de um potente
motivador. Considerar o que você faz relevante e acreditar que seu
trabalho tem valor é uma das formas mais eficientes de permanecer
motivado, apesar dos obstáculos. Na verdade, vários estudos
recentes mostram que essa crença não apenas o mantém ativo a
despeito do cansaço, como também recompõe suas energias.
Em certo estudo, psicólogos da Universidade do Estado do
Colorado pediram que os participantes, depois que tivessem feito
algo particularmente exaustivo, executassem uma tarefa difícil mas
interessante, ou relativamente fácil mas entediante. Eles
descobriram que as pessoas do primeiro caso se esforçaram mais e
tiveram um desempenho melhor (apesar do cansaço) do que as
outras, mesmo enfrentando uma dificuldade maior. Em outras
palavras, o interesse repõe as energias e dá uma vantagem
considerável.
Em outro estudo, os mesmos pesquisadores descobriram que o
interesse resultava num desempenho melhor inclusive na tarefa
seguinte. Em outras palavras, você acaba rendendo mais numa
segunda atividade por ter considerado a anterior interessante. A
energia renovada também influencia no que você faz em seguida.
(A propósito, cada um desses estudos considerou o efeito do
interesse e do bom humor e descobriu que as pessoas até se
sentem um pouco revigoradas com aquilo que as deixa felizes, mas
a energia delas é ainda maior quando se interessam pelo que estão
fazendo. Em outras palavras, se sentir envolvido é a melhor forma
de se manter motivado.)
Lembre-se de que, ao se permitir não fazer tudo perfeitamente
desde o início e ao reconhecer que leva tempo chegar ao topo da
curva de aprendizado, você vai eliminar a ansiedade da situação. E
também será mais capaz de se conectar com o que há de
interessante e recompensador em seu trabalho. Assim, você não só
vai ficar mais motivado para ser bem-sucedido como também vai
reduzir de forma significativa as chances de cometer erros.

Colocando em prática:
Busque se aprimorar; evite a estagnação

1. Quando um projeto for difícil e demandar habilidades que você


não domina, lembre-se de que você vai precisar de algum tempo
para lidar com ele. Talvez cometa alguns erros, mas não há nada
de mal nisso.

2. Use o conhecimento das pessoas ao seu redor como um recurso


e não tenha medo de lhes pedir ajuda quando enfrentar
problemas. Elas terão uma ideia melhor, e não pior, de você.

3. Não compare o seu desempenho atual com o dos outros; avalie-


se de acordo com o seu desempenho passado. Você está
melhorando? É isso que importa. (Se a resposta for negativa,
releia o item 2.)
6

Tenha garra

Garra é a disposição de se comprometer com objetivos de longo


prazo e de persistir diante das dificuldades. Estudos indicam que
pessoas com essa característica estudam mais durante a vida e
conseguem resultados melhores na faculdade.
A boa notícia é que, mesmo que você ache que lhe falta garra, é
possível fazer algo a respeito. Muitas pessoas que pensam como
você acreditam que não possuem as habilidades inatas que os bem-
sucedidos têm. Mas isso é um grande equívoco. Como mencionado
antes, esforço, planejamento, persistência e boas estratégias são
tudo de que você precisa para ter sucesso. Aceitar isso não apenas
vai ajudá-lo a ver a si mesmo e a seus objetivos com mais precisão,
como também desenvolverá sua garra de forma incrível.
Todos ficamos impressionados com demonstrações de habilidade.
Atletas profissionais, magos da computação, gênios da matemática,
empreendedores ousados, músicos de sucesso e escritores
talentosos – essas pessoas são admiradas por possuírem aptidões
extraordinárias, às vezes até invejadas. Quem não gostaria de ser
um pouco mais inteligente, criativo, comunicativo ou sociável?
Carol Dweck, psicóloga de Stanford, conduziu uma pesquisa que
revelou duas teorias para explicar a natureza da habilidade.
Segundo a teoria da entidade, as habilidades são fixas e, com
frequência, inatas. As pessoas que pensam assim esperam que o
desempenho seja relativamente estável. Em outras palavras, você
tem determinado nível de inteligência (ou de criatividade ou de
charme) e não há nada que se possa fazer para desenvolvê-la.
De acordo com a teoria incremental, por outro lado, é possível
aprimorar habilidades – ou seja, com esforço e experiência, elas
podem mudar. E, de acordo com as evidências, aqueles que
pensam assim estão perfeitamente certos. Você pode melhorar se
quiser. Para isso, só precisa ter garra.
Garra, no sentido usado pelos psicólogos, quer dizer persistência
e comprometimento em relação a objetivos de longo prazo. Várias
pesquisas sobre pessoas bem-sucedidas – como atletas, músicos,
matemáticos ou inventores – demonstram que o segredo para o
sucesso e o desenvolvimento de habilidades é a prática intensa,
longa e deliberada. E isso não acontece sem garra.
Ter garra é não desistir diante das dificuldades, mesmo quando
você estiver cansado ou apenas entediado. O melhor indicador da
persistência é avaliar como explicamos a dificuldade. Quem você
culpa quando está enfrentando problemas?
Os que defendem a teoria da entidade tendem a culpar a falta de
habilidade. Se acho difícil, é porque não devo ser bom nisso. Como
resultado, quem pensa assim não tem garra. São pessoas que
desistem cedo demais, reforçando de forma inadvertida a crença
(equivocada) de que não podem melhorar.
Os partidários da teoria incremental tendem a atribuir os reveses a
fatores mais controláveis – como esforço insuficiente, estratégia
equivocada e falta de planejamento. Ao enfrentarem dificuldades,
eles se esforçam mais, acreditando que sempre é possível
aprimorar habilidades. Essa atitude é recompensadora, ocasionando
grandes realizações a longo prazo.
Um fato interessante é que pesquisas recentes indicam que aos
primeiros não só falta a garra para melhorar, como eles também
acham, inconscientemente, que qualquer tentativa no sentido de se
aperfeiçoar provoca ansiedade, já que não acreditam que isso seja
possível.
Em estudos conduzidos por Jason Plaks e Kristin Stecher,
psicólogos da Universidade de Toronto, os alunos receberam
problemas de lógica difíceis. Depois da primeira rodada, todos
ficaram sabendo que se encontravam no 61o percentil. A seguir,
foram instruídos sobre como resolver os problemas, recebendo
inclusive dicas e estratégias. Após a segunda rodada, alguns alunos
souberam que seu desempenho não tinha mudado, enquanto outros
foram informados de que haviam subido para o 91o percentil.
Obviamente, todos os que conseguiram um resultado melhor
ficaram felizes, mas os que pensam de acordo com a teoria da
entidade, acreditando que na verdade não poderiam ter melhorado
seu desempenho, também relataram um aumento significativo na
ansiedade. Quanto mais ansiosos, pior se saíram na terceira rodada
de problemas. (Na verdade, os que ouviram que não haviam
melhorado se saíram melhor na terceira rodada do que aqueles que
souberam que tinham acertado mais questões!)
Então, quando nós não esperamos melhorar significa que na
verdade preferimos ficar estagnados? Eu não concluiria isso. Todo
mundo gosta de se aperfeiçoar, mas somente os que pensam
segundo a teoria da entidade associam isso a ansiedade. Esse
estado mental, por sua vez, compromete o desempenho futuro,
corroendo a confiança de que é possível aprimorar habilidades.
Analisando melhor, esses estudos elucidaram alguns
acontecimentos da minha própria vida.
Por exemplo, admito que sou péssima em bilhar. Há alguns anos,
saí com um ávido praticante que me convenceu certa noite a dar
outra chance ao jogo. Antes de começarmos a jogar, ele me deu
algumas instruções básicas – como segurar o taco, alinhar a tacada,
e assim por diante. Jogamos, e algo totalmente inesperado
aconteceu: eu me saí bem. Na verdade, quase venci a partida.
Lembro que me senti radiante por ter melhorado o desempenho e
também que fiquei chocada. Eu tinha mesmo jogado melhor? Como
era possível? Não sou boa nisso. Talvez tenha sido sorte.
Alguns dias depois, marcamos de jogar novamente, e eu me
aproximei da mesa com um nervosismo que nunca havia sentido
antes, nem mesmo quando achava que jogava mal. Por que me
sentia assim? Não fazia ideia. A apreensão afetou minha
capacidade de jogar. Não consegui encaçapar sequer uma bola.
Sabia que tinha sido sorte, pensei. Definitivamente não sou boa
nisso.
É bem verdade que estamos falando sobre jogar bilhar aqui, e sei
que esta não é uma habilidade que muda a vida de uma pessoa.
Mas e se fosse? E se o caso fosse desmerecer minha habilidade de
fazer cálculos, aprender a usar programas complexos de
computador, escrever bem, assumir um cargo de liderança, ser
criativa, aceitar riscos, fazer apresentações interessantes ou me
tornar mais sociável? E se eu acreditasse que seria impossível
aprimorar uma habilidade crucial para a minha vida?
A questão é que, não importa qual seja a habilidade, você
provavelmente não vai conseguir desenvolvê-la de forma
permanente se, no fundo, não acreditar que isso é possível. Você
simplesmente não vai ter garra. Se acha que uma melhoria não é
possível, não faz sentido tentar, ainda mais se o caminho for difícil.
Acreditar que sua habilidade é fixa o impede de desenvolvê-la e o
leva a duvidar de si mesmo.
Para ser bem-sucedido e aproveitar realmente ao máximo o seu
potencial, é fundamental examinar suas crenças e, quando
necessário, mudá-las. A transformação de fato é possível, e isso é
provado cientificamente. Não há habilidade que não possa ser
desenvolvida por meio da experiência. Na próxima vez em que você
se pegar pensando “Mas eu simplesmente não sou bom nisso”,
lembre-se: você não é bom nisso ainda.

Colocando em prática:
Tenha garra
1. Existe alguma tarefa no seu trabalho que você acha que não
executa bem? Reserve um instante para pensar nisso. Seja
honesto.

2. Você acredita, com sinceridade, que pode se tornar bom nessa


tarefa, ou acha que não tem jeito? Se acha que não tem jeito,
você está equivocado. Lembre-se de que melhorar sempre é
possível.

3. Desafie a teoria da entidade toda vez que se flagrar sucumbindo


a ela! Ao direcionar o seu foco para melhorar e desenvolver suas
habilidades, você naturalmente vai ter mais garra para alcançar
seus objetivos.
7

Exercite sua força de


vontade

O “músculo” do autocontrole é igual aos demais músculos do seu


corpo: sem exercício, eles enfraquecem com o tempo. Mas quando
você se exercita regularmente eles se fortalecem e se tornam mais
capazes de ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
Para aumentar sua força de vontade, aceite um desafio que lhe
exija algo que preferia não fazer. Por exemplo: parar de comer
bobagens, fazer cem abdominais por dia, consertar a postura ou
tentar aprender uma nova habilidade. Não desista se você perceber
que está desanimado para atingir sua meta. Planeje como vai lidar
com os problemas quando eles ocorrerem (“Se eu tiver vontade de
fazer um lanchinho, vou comer uma fruta ou uma barrinha de
cereais”). Será difícil no começo, mas ficará mais fácil, e é suficiente
saber disso. À medida que sua força de vontade crescer, você vai
poder assumir mais desafios e reforçar seu autocontrole.
Muitos desafios que enfrentamos ano após ano têm uma coisa em
comum: para superá-los é preciso resistir à tentação. Tentar ignorar
a vontade de fumar, de comer um doce ou de se deixar levar por um
impulso consumista requer força de vontade. Quando encaramos,
por exemplo, um entediante relatório de gastos, é necessário
autocontrole para evitar abrir o Facebook, responder e-mails ou
jogar Paciência. E, para alguns, é necessário ainda mais força de
vontade para se manterem calmos no trabalho quando um colega
“não entende o que precisava fazer” ou um subordinado comete um
erro.
Você pode achar que pessoas muito bem-sucedidas, que
presumivelmente têm bastante força de vontade, não desistem fácil.
Mas a verdade é que elas são ainda mais suscetíveis à tentação do
que o restante de nós. Pense rápido: cite uma pessoa famosa ou
influente que não tenha alguma fraqueza conhecida. Eu espero.
Ter força de vontade para governar um país e ainda assim não tê-
la para resistir a cigarros ou batatas fritas pode parecer uma
contradição, mas não é, de acordo com uma pesquisa sobre a
natureza do autocontrole. Para entender por que, você precisa
compreender como a força de vontade realmente funciona.
Sua capacidade de autocontrole é como os músculos do seu
corpo: pode ter uma força variável, não só de pessoa para pessoa,
como de momento para momento. Da mesma forma que bíceps
bem trabalhados às vezes podem se cansar depois de um treino
pesado, isso acontece com o “músculo” da força de vontade.
Até mesmo ações cotidianas, como tentar passar uma boa
impressão ou lidar com o estresse provocado pela carreira ou pela
família, podem esgotar esse valioso recurso. Quando você o usa
muito, ele se esvai, e você acaba cedendo às batatas fritas.
A boa notícia é que essa escassez é apenas temporária. Dê a seu
músculo tempo suficiente para se recompor e logo você vai se
recuperar e estar preparado para dizer não a quaisquer tentações
que aparecerem pela frente. Uma pesquisa recente mostrou que,
quando esse descanso não é uma opção, você pode acelerar a
recuperação do seu autocontrole quando as reservas estiverem
baixas apenas pensando em pessoas que você sabe que são muito
controladas. (No meu caso, pensar na minha mãe, que é
extremamente calma, é ótimo quando estou prestes a explodir de
raiva com alguém.)
Você ainda tem a opção de buscar algo que o estimule de forma
saudável. Ouça sua música preferida, assista a um vídeo
engraçado, ligue para um amigo divertido ou reflita sobre projetos
anteriores que você tenha concluído com sucesso — atividades
como essas devem ajudá-lo a restaurar seu autocontrole quando
você precisar de uma solução rápida.
Outra semelhança que a força de vontade tem com o músculo é
que, se você exercitá-la regularmente, ela pode se desenvolver com
o tempo. Pesquisas recentes mostram que atividades diárias como
fazer exercícios físicos, controlar as finanças ou o que você está
comendo – ou até mesmo se sentar com a postura ereta – podem
reforçar sua capacidade de autocontrole. Um estudo demonstrou
que pessoas que receberam acesso gratuito a uma academia e que
se comprometeram a frequentá-la todos os dias por dois meses não
apenas ficaram fisicamente mais saudáveis, como também fumaram
menos, beberam menos e comeram menos bobagens. Elas tiveram
mais controle sobre seu temperamento e seus gastos. Passaram a
não deixar louça suja na pia, não postergar seus deveres e não
perder tantos compromissos. Na verdade, todos os aspectos da vida
delas que exigiam força de vontade melhoraram de forma
significativa.
Portanto, se você quer desenvolver sua força de vontade, comece
incluindo em sua rotina diária uma ação que seja adequada à sua
vida e aos seus objetivos, qualquer coisa que exija que você supere
um impulso ou desejo. Entre os exemplos citados em pesquisas
estão abdicar do seu doce preferido, não falar palavrão, usar sua
mão não dominante para abrir portas ou escovar dentes e evitar
começar as frases com “eu”. Você pode escolher qualquer coisa.
Dependendo de seus hábitos, fazer a cama todas as manhãs ou
ficar menos tempo no Facebook pode ser um bom começo. Será
difícil nos primeiros dias, mas vai melhorar com o tempo, porque sua
capacidade de autocontrole vai aumentar.

Colocando em prática:
Exercite sua força de vontade

1. As reservas da força de vontade podem se esgotar com o uso


excessivo. Quando você estiver desmotivado, dê a si mesmo um
descanso antes de se envolver em outro desafio de autocontrole.
2. Você pode acelerar sua recuperação fazendo algo para se
animar, recompensando-se por algo que tenha dado certo ou
pensando em alguém que tenha muito autocontrole.

3. Seu “músculo” da força de vontade vai crescer conforme o uso


regular. Antes de querer alcançar um objetivo que exija muita força
de vontade (por exemplo, parar de fumar ou fazer uma dieta
radical), reforce esse músculo com exercícios regulares e pouco
cansativos. Comece incluindo pequenos desafios no seu dia (por
exemplo, fazer sua cama, sentar-se com a postura ereta ou subir
escadas em vez de pegar o elevador).
8

Não desafie o destino

Por mais que os músculos da sua força de vontade sejam muito


desenvolvidos, é importante sempre respeitar o fato de ela ser
limitada. Se você usá-la demais, vai esgotá-la temporariamente. Se
possível, tente não ter dois objetivos desafiadores de uma só vez
(algo como parar de fumar e fazer dieta ao mesmo tempo). E facilite
as coisas ficando longe das tentações. Muitas pessoas, por se
sentirem muito autoconfiantes, acabam se colocando em situações
nas quais há inúmeras tentações.
Resistir a elas é parte fundamental de se atingir qualquer meta. O
que queremos fazer geralmente é o oposto do que precisamos fazer
a fim de alcançarmos nossos propósitos profissionais e pessoais.
A primeira coisa que você deve fazer se estiver realmente
disposto a resistir às tentações, apesar de parecer contraditório, é
aceitar o fato de a força de vontade ser limitada. E sempre será,
mesmo que você a desenvolva por meio de exercícios regulares.
(Lembre-se de que, por mais forte que seja o seu músculo, ainda é
possível fatigá-lo.)
O problema é que a maioria de nós acha que tem muito mais força
de vontade do que na verdade tem. Como resultado, nos expomos a
riscos e tentações que presumimos ter vencido. Por exemplo, num
estudo sobre parar de fumar, perguntou-se a participantes que
tinham largado o cigarro havia três semanas (e que, portanto, já
tinham superado a fase da abstinência física) quão confiantes eles
se sentiam em relação a resistir ao desejo de fumar no futuro e se
planejavam ou não evitar ficar perto de cigarro em situações sociais.
Os resultados mostraram que, quanto mais confiantes eles se
sentiam, maior era a probabilidade de se exporem ao objeto de
desejo. Meses depois, fumantes que evitaram tentações
apresentaram uma probabilidade menor de recaída, enquanto os
que superestimaram a própria força de vontade retornaram aos
velhos hábitos.
Mesmo que você tenha acumulado grandes reservas de força de
vontade, não vai conseguir fazer muito uso dela ao fim de um longo
dia de estresse no trabalho. Não se engane; durante épocas
particularmente estressantes, você terá dificuldades para se manter
na linha. Por isso, é muito importante elaborar um plano se-então
para quando achar que vai se sentir esgotado e vulnerável. Pense
em uma atividade alternativa, uma distração ou um lanchinho pouco
calórico — o que funcionar melhor para você.
Além disso, faça um favor a si mesmo: tente não querer alcançar
ao mesmo tempo dois objetivos que requeiram muito autocontrole.
Estudos revelam, por exemplo, que pessoas que tentam parar de
fumar enquanto fazem dieta, para evitar o ganho de peso que
geralmente acompanha o fim do vício, têm uma probabilidade maior
de fracassar em ambos os empreendimentos do que as que lidam
com um problema de cada vez.
Por fim, lembre-se de que é mais fácil largar o cigarro quando
você se desvencilha dele de uma só vez do que se ceder um pouco
e daí tentar parar. E você precisa de mais e mais autocontrole para
modificar um comportamento à medida que o tempo passa. Se não
quer ir para a cama com alguém, é melhor nem dar o beijo de boa-
noite. Se está tentando perder peso, é melhor ignorar a porção
enorme de batatas fritas.

Colocando em prática:
Não desafie o destino

1. Se você tem um mau hábito ou um impulso que queira eliminar,


pense nas épocas e situações em que você vai estar mais
vulnerável às tentações e em como evitá-las.

2. Nunca enfrente ao mesmo tempo dois desafios que exijam muita


força de vontade. (Se as pessoas fizessem apenas uma resolução
de ano-novo por vez, elas alcançariam mais objetivos.)

3. Evite pensar que você pode ter “somente um” ou “um pouquinho”
de algo que você realmente não deveria ter. É muito mais fácil
abdicar de tudo de uma vez.
9

Concentre-se no que
você vai fazer, e não no
que não vai fazer

Você quer ser promovido, parar de fumar ou conter seu mau


humor? Então pense em formas de substituir comportamentos
nocivos por outros mais produtivos. Em geral, as pessoas
concentram todos os esforços no que querem parar de fazer e se
esquecem de pensar em como compensar as verdadeiras
necessidades. Pesquisas sobre supressão cognitiva têm mostrado
que tentar evitar um pensamento o deixa mais ativo na sua mente.
O mesmo acontece com o comportamento; ao tentar não fazer
alguma coisa, você tende a querer fazê-la mais ainda.
Se quer mudar algo, pergunte-se: o que vou fazer em vez disso?
Se, por exemplo, o problema for o temperamento, você pode fazer
planos como “Se eu começar a ficar com raiva, vou respirar fundo
três vezes para me acalmar”. Ao utilizar esse procedimento, seu
impulso sabotador do sucesso vai se desgastar até desaparecer
completamente.
Depois de ter decidido compor um plano se-então para ajudá-lo a
alcançar seu objetivo, o próximo passo é descobrir o que
exatamente está incluído nele. De acordo com as mais recentes
pesquisas, é preciso tomar muito cuidado ao formulá-lo, porque
existe um tipo específico cujo resultado é você acabar fazendo mais
daquilo que estava evitando.
Pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda,
analisaram três tipos de planos se-então. A função dos planos de
substituição é trocar um comportamento negativo por um mais
positivo. Se você tende a dizer sim para qualquer oportunidade
assim que ela aparece e acaba ficando com atribuições demais,
pode criar um plano se-então de substituição do tipo “Se me
convidarem para participar de um novo projeto, então vou analisá-lo
por pelo menos 24 horas antes de responder”. “Analisar por 24
horas” é o comportamento substituto – uma reação mais favorável,
criada para substituir o que quer que geralmente o deixe
sobrecarregado.
Planos se-então de rejeição pretendem bloquear sentimentos
indesejados, como desejos extremos, ansiedade e dúvidas (“Se
sinto vontade de fumar, então vou rejeitar esse desejo”). Neste caso,
você apenas planeja rejeitar certos impulsos a fim de diminuir os
efeitos deles sobre você.
Por fim, planos se-então de negação envolvem explicitar as
atividades que você não vai executar no futuro. Com esses planos,
você simplesmente planeja não se comportar de uma maneira que
quer evitar (“Se eu estiver no shopping, então não vou comprar
nada”). Esta é, de certo modo, a forma mais direta de tratar
impulsos negativos e provavelmente a que acabamos usando com
mais frequência.
Todos os tipos de planos se-então foram testados, com resultados
surpreendentes e consistentes. Os pesquisadores descobriram que
os de negação não apenas são os menos eficientes, como também
resultam num efeito contrário ao desejado, levando as pessoas a se
comportarem mais como não queriam.
Assim como a pesquisa sobre supressão cognitiva mostrou que o
monitoramento constante de seus pensamentos faz com que se
tornem mais ativos em sua mente, planos se-então de negação
mantêm o foco no comportamento que precisa ser evitado.
Ironicamente, quando se planeja somente não agir de forma
impulsiva é que o impulso ganha força em vez de perder. Assim, um
plano do tipo “Se eu estiver no shopping, então não vou comprar
nada” pode acabar lhe custando uma pequena fortuna.
Lembre-se de que, quando se trata de alcançar seus objetivos,
você precisa planejar como vai substituir os comportamentos que
sabotam seu sucesso por outros melhores, em vez de focar apenas
as atitudes ruins em si. A parte fundamental do seu plano se-então é
o que você vai fazer.

Colocando em prática:
Concentre-se no que você vai fazer, e não no que
não vai fazer

1. Muitos dos nossos objetivos têm a ver com parar de fazer alguma
coisa: não comer demais, não dormir tarde, não ficar tanto na
defensiva. Mas pensar numa meta dessa forma pode acabar
reforçando seus impulsos de autossabotagem, em vez de aniquilá-
los. Reformule seu objetivo: decida o que você vai fazer para
substituir a ação indesejada.

2. Assim que tiver definido a atitude mais adequada, faça um plano


se-então: se eu sentir vontade de _______________, então vou
__________.
Conclusão

A maioria de nós se refere a pessoas no auge do sucesso –


grandes empresários, influentes líderes políticos, artistas renomados
– usando palavras como “gênio”, “habilidoso” e “talentoso”. E não
haveria nada de mau nisso se entendêssemos como a genialidade,
as habilidades e o talento atuam. O sucesso não está ligado a uma
composição genética favorecida, mas sim a alcançar objetivos e
tomar as melhores decisões, usar as estratégias certas e agir.
Vários estudos mostram que testes para avaliar o chamado talento
“inato”, como o de QI, são péssimos para prever quem vai ou não
obter êxito na vida. Avaliar a melhor estratégia e a persistência, por
outro lado, nos diz muito sobre quem tem mais chance de chegar ao
topo.
Pessoas bem-sucedidas estabelecem objetivos bem específicos e
aproveitam as oportunidades para concretizá-los (usando
estratégias como o plano se-então). Elas sempre sabem até que
ponto devem ir e permanecem focadas no que ainda precisa ser
feito. Acreditam que vão conseguir o que querem, mas sabem que o
caminho não será fácil. Lembram que o êxito tem a ver com
progredir, e não com fazer tudo de forma perfeita desde o início.
Têm em mente que podem desenvolver suas habilidades por meio
de esforço, o que lhes proporciona garra diante de obstáculos e
desafios. Desenvolvem a força de vontade por meio de exercícios
frequentes e planos de como agir quando ela estiver baixa, além de
tentar não se colocar em situações em que haja muitas tentações.
Concentram-se no que vão fazer, em vez de no que não vão fazer.
Não há nada que as pessoas bem-sucedidas alcancem que você
não possa alcançar também.
Notas

Introdução

Este livro apresenta 9 coisas que as pessoas bem-sucedidas


fazem de diferente. São estratégias para estabelecer e
perseguir objetivos – e que causam um impacto enorme...
Gordon B. Moskowitz e Heidi Grant, orgs., The Psychology of Goals
(Nova York: The Guildford Press, 2009).

Capítulo 1

Muitos estudos têm mostrado que ser específico... Edwin A.


Locke e Gary P. Latham, “Building a Practically Useful Theory of
Goal Setting and Task Motivation: A 35-Year Odyssey”, American
Psychologist 57, no 9 (2002): 705-717.
Os resultados de estudos que meus colegas e eu conduzimos...
Angela Lee Duckworth, Heidi Grant, Benjamin Loew, Gabriele
Oettingen e Peter M. Gollwitzer, “Self-Regulation Strategies Improve
Self-Discipline in Adolescents: Benefits of Mental Contrasting and
Implementation Intentions”, Educational Psychology: An International
Journal of Experimental Educational Psychology 31, no 1 (2011): 17-
26.

Capítulo 2

Estudos mostraram... Peter M. Gollwitzer e Paschal Sheeran,


“Implementation Intentions and Goal Achievement: A Meta-Analysis
of Effects and Processes”, Advances in Experimental Psychology 38
(2006): 69-119.
Um estudo analisou pessoas que tinham por objetivo ir à
academia regularmente... Sarah Milne, Sheina Orbell e Paschal
Sheeran, “Combining Motivational and Volitional Interventions to
Promote Exercise Participation: Protection Motivation Theory and
Implementation Intentions”, British Journal of Health Psychology 7,
no 2 (maio de 2002): 163-184.

Capítulo 3

Pesquisas recentes indicam que você não deve se cobrar


muito... Chak Fu Lam, D. Scott DeRue, Elizabeth P. Karam e John
R. Hollenbeck, “The Impact of Feedback Frequency on Learning and
Task Performance: Challenging the ‘More is Better’ Assumption”,
Organizational Behavior and Human Decision Processes 116, no 2
(novembro de 2011): 217-228.
Uma pesquisa recente feita por... Minjung Koo e Ayelet Fishbach,
“Dynamics of Self-Regulation: How (Un)accomplished Goal Actions
Affect Motivation”, Journal of Personality and Social Psychology 94,
no 2 (fevereiro de 2008): 183-195.

Capítulo 4

Um dos exemplos mais claros dos perigos do otimismo


irrealista... Gabriele Oettingen e Thomas A. Wadden, “Expectation,
Fantasy, and Weight Loss: Is the Impact of Positive Thinking Always
Positive?”, Cognitive Therapy and Research 15, no 2 (1991): 167-
175.
Ela percebeu o mesmo padrão de resultados em estudos com
alunos... Gabriele Oettingen e Doris Mayer, “The Motivating
Function of Thinking about the Future: Expectations versus
Fantasies”, Journal of Personality and Social Psychology 83, no 5
(novembro de 2002): 1.198-1.212.
Estudos comprovaram que esta estratégia... Anja Achtziger,
Peter M. Gollwitzer e Paschal Sheeran, “Implementation Intentions
and Shielding Goal Striving from Unwanted Thoughts and Feelings”,
Personality and Social Psychology Bulletin 34, no 3 (março de 2008):
381-393.

Capítulo 5

Só para citar um exemplo, num estudo que conduzi... Gordon B.


Moskowitz e Heidi Grant, orgs., The Psychology of Goals (Nova
York: The Guildford Press, 2009).
Na verdade, vários estudos recentes mostram que essa
crença... Dustin B. Thoman, Jessi L. Smith e Paul J. Silvia, “The
Resource Replenishment Function of Interest”, Social Psychological
and Personality Science 2, no 6 (novembro de 2011): 592-599.

Capítulo 6

Carol Dweck, psicóloga de Stanford, conduziu uma pesquisa...


Carol S. Dweck, Por que algumas pessoas fazem sucesso e outras
não (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2008).

Capítulo 7

Uma pesquisa recente mostrou que, quando esse descanso


não é uma opção... Michele R. vanDellen e Rick H. Hoyle,
“Regulatory Accessibility and Social Influences on State Self-
Control”, Personality and Social Psychology Bulletin 36, no 2
(fevereiro de 2010): 251-263.
Um estudo demonstrou que pessoas que receberam acesso
gratuito a uma academia... Megan Oaten e Ken Chang,
“Longitudinal Gains in Self-Regulation from Regular Physical
Exercise”, British Journal of Health Psychology 11, no 4 (novembro
de 2006): 717-733.
Entre os exemplos citados em pesquisas estão abdicar do seu
doce preferido... Roy F. Baumeister, Matthew Gailliot, C. Nathan
DeWall e Megan Oaten, “Self-Regulation and Personality: How
Interventions Increase Regulatory Success, and How Depletion
Moderates the Effects of Traits on Behavior”, Journal of Personality
74, no 6 (dezembro de 2006): 1.773-1.802.

Capítulo 8

Por exemplo, num estudo sobre parar de fumar... Loran F.


Nordgren, Frenk van Harreveld e Joop van der Pligt. “The Restraint
Bias: How the Illusion of Self-Restraint Promotes Impulsive
Behavior”. Psychological Science 20, no 12 (dezembro de 2009):
1.523-28.

Capítulo 9

De acordo com as mais recentes pesquisas, é preciso tomar


muito cuidado ao formulá-lo... Marieke A. Adriaanse, Johanna M.
F. van Oosten, Denise T. D. de Ridder, John B. F. de Wit e Catharine
Evers, “Planning What Not to Eat: Ironic Effects of Implementation
Intentions Negating Unhealthy Habits”, Personality and Social
Psychology Bulletin 37, no1 (janeiro de 2011): 69-81.

Conclusão
Vários estudos mostram que testes para avaliar o chamado
talento “inato”... Angela L. Duckworth e Martin E. P. Seligman,
“Self-Discipline Outdoes IQ in Predicting Academic Performance of
Adolescents”, Science Psychological 16, no 12 (dezembro de 2005):
939-944.
Agradecimentos

Sou muito grata à incrível equipe da Harvard Business Publishing


– especialmente a Tim Sullivan, que acreditou que meu post “9
Things” (“Nove coisas”) poderia resultar neste livro, e Sarah Green,
que me ajudou a colocar este projeto em prática. Muito obrigada a
Whitney Johnson, que abriu as portas para mim na Harvard
Business Review, e ao meu agente e amigo Giles Anderson, que me
ajudou a abrir muitas outras.
Sobre a autora

Heidi Grant Halvorson, Ph.D., é psicóloga social, palestrante e


autora de Sucesso – Como alcançar suas metas. Ela também é
diretora associada do Centro Científico de Motivação da Columbia
Business School, trabalha para o conselho consultivo de diversas
empresas e escreve colunas sobre motivação e liderança para
periódicos como Harvard Business Review, Huffington Post, Forbes,
Fast Company e Psychology Today.

Seu post original “9 Things Successful People Do Differently” (Nove


coisas que as pessoas de sucesso fazem de forma diferente), que
deu origem a este livro, detém o recorde de mais visitas na história
do site da revista de negócios e administração de Harvard. Heidi dá
treinamentos em empresas sobre temas como motivação,
persuasão e marketing. Siga-a no Twitter (@hghalvorson) ou acesse
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OUTROS TÍTULOS DA EDITORA SEXTANTE

DAR E RECEBER
Adam Grant

Em Dar e receber, Adam Grant, pesquisador e professor da Wharton School,


reúne suas conclusões sobre os motivos pelos quais algumas pessoas chegam
ao topo da escala de sucesso, enquanto outras permanecem na mediocridade.
Ele explica que, nas interações profissionais, podemos atuar como tomadores,
compensadores ou doadores. Os tomadores se esforçam para extrair o máximo
possível dos outros; os compensadores se empenham em promover trocas
equilibradas; e os doadores são aquele tipo raro de indivíduo que ajuda os outros
sem esperar nada em troca.
Com base em seus estudos pioneiros, Grant revela que, ao contrário do que
muitos pensam, as pessoas mais bem-sucedidas nas mais variadas carreiras não
são as mais egoístas e implacáveis nem as que agem com base no “toma lá dá
cá”. Os que chegam mais longe são os doadores.
Por outro lado, ao examinar a base da escala de sucesso, o autor constatou
que os doadores também estão entre os menos bem-sucedidos. Um dos objetivos
deste livro é diferenciar os dois tipos de doador e mostrar o que podemos fazer
para pôr em prática as estratégias dos vencedores.
DESCUBRA SEUS PONTOS FORTES
Marcus Buckingham e Donald O. Clifton

Baseado em pesquisas feitas pela Gallup com mais de 2 milhões de pessoas,


Descubra seus pontos fortes muda nossa maneira de pensar sobre o
aprimoramento de nosso desempenho profissional.
Marcus Buckingham e Donald O. Clifton descobriram que a maioria das
empresas dá pouca ou nenhuma atenção aos pontos fortes de seus funcionários.
Preferem investir tempo e dinheiro na tarefa ingrata de corrigir suas fraquezas,
achando que desse modo as pessoas atingirão a excelência.
Por outro lado, a pesquisa revelou que os profissionais bem-sucedidos
compartilham um segredo simples, mas poderoso: usam suas energias para
aprimorar aquilo que fazem melhor, deixando seus pontos fracos em segundo
plano. E, assim, tornam-se cada vez mais competentes, produtivos e felizes.
Para ajudar você a descobrir quais são e como aprimorar seus talentos e os de
seus colaboradores, esse livrotraz um programa completo em torno do teste
Descubra a Fonte de seus Pontos Fortes, que você também poderá fazer pela
internet para descobrir seus cinco talentos dominantes.
Investindo 25 anos e muitos milhões de dólares, a Gallup preparou esse teste
com o objetivo de classificar o potencial humano em 34 áreas de atuação e
produzir resultados mensuráveis que vão fazer você se conhecer melhor e
desenvolver suas habilidades.
CONHEÇA OS CLÁSSICOS DA EDITORA SEXTANTE

1.000 lugares para conhecer antes de morrer, de Patricia Schultz


A História – A Bíblia contada como uma só história do começo ao fim, de The
Zondervan Corporation
A última grande lição, de Mitch Albom
Conversando com os espíritos e Espíritos entre nós, de James Van Praagh
Desvendando os segredos da linguagem corporal e Por que os homens fazem
sexo e as mulheres fazem amor?, de Allan e Barbara Pease
Enquanto o amor não vem, de Iyanla Vanzant
Faça o que tem de ser feito, de Bob Nelson
Fora de série – Outliers, de Malcolm Gladwell
Jesus, o maior psicólogo que já existiu, de Mark W. Baker
Mantenha o seu cérebro vivo, de Laurence Katz e Manning Rubin
Mil dias em Veneza, de Marlena de Blasi
Muitas vidas, muitos mestres, de Brian Weiss
Não tenha medo de ser chefe, de Bruce Tulgan
Nunca desista de seus sonhos e Pais brilhantes, professores fascinantes, de
Augusto Cury
O monge e o executivo, de James C. Hunter
O poder do Agora, de Eckhart Tolle
O que toda mulher inteligente deve saber, de Steven Carter e Julia Sokol
Os segredos da mente milionária, de T. Harv Eker
Por que os homens amam as mulheres poderosas?, de Sherry Argov
Salomão, o homem mais rico que já existiu, de Steven K. Scott
Transformando suor em ouro, de Bernardinho
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Sumário

Créditos

Introdução

1. Seja específico
2. Escolha o momento certo para agir
3. Saiba exatamente quanto falta para chegar ao topo
4. Seja um otimista realista
5. Busque se aprimorar; evite a estagnação
6. Tenha garra
7. Exercite sua força de vontade
8. Não desafie o destino
9. Concentre-se no que você vai fazer, e não no que não vai fazer

Conclusão
Notas
Agradecimentos
Sobre a autora

Conheça outros títulos da Editora Sextante


Conheça os clássicos da Editora Sextante
Informações sobre a Sextante
Originais
Grant, Adam
9788543104997
272 páginas

Compre agora e leia

Qual é o segredo das pessoas originais? Será que a criatividade é


uma qualidade inata ou uma habilidade que pode ser estimulada ou
mesmo aprendida? Em seu novo livro, Adam Grant desmistifica
muitas das crenças que existem em torno das mentes criativas.

Ele recorre a uma série de estudos e histórias reais envolvendo o


mundo dos negócios, a política, os esportes e o universo do
entretenimento para mostrar como qualquer pessoa pode aprimorar
sua criatividade, tornar-se capaz de identificar e defender ideias
verdadeiramente originais, combater o conformismo e romper com
tradições obsoletas.

Você vai conhecer as técnicas bem-sucedidas aplicadas por


profissionais que ousaram remar contra a maré e levar seus projetos
adiante, como uma funcionária da Apple que desafiou Steve Jobs
estando três níveis hierárquicos abaixo dele, uma analista que
derrubou a política de sigilo da CIA, um bilionário mago das finanças
que demite os funcionários incapazes de criticá-lo e um executivo de
TV que impediu que a série Seinfeld fosse cancelada logo no início
apesar das pesquisas de opinião desfavoráveis.

Adam Grant demonstra como a originalidade pode ser impulsionada,


indicando a melhor forma de se expressar sem ser silenciado, como
conquistar aliados em ambientes improváveis, escolher o momento
certo de agir e lidar com o medo e a insegurança.
Além disso, comenta como pais e professores podem estimular a
criatividade nas crianças e o que os líderes podem fazer para
estabelecer uma cultura que promova a divergência de opiniões.

"Um dos meus pensadores favoritos, Grant traz uma análise


inovadora e perspicaz sobre o mundo." – Malcolm Gladwell

"Pesquisas recentes, insights que contrariam o senso comum,


escrita cativante, ações claras para serem colocadas em
prática... Adam Grant merece sua reputação de mente original."
– The Financial Times

"Deveria compor a lista de leituras obrigatórias de todas as


empresas." – Wired.com

Compre agora e leia


Me Poupe!
Arcuri, Nathalia
9788543105826
176 páginas

Compre agora e leia

Como economizar no dia a dia? Como poupar mesmo ganhando


pouco? Quais são os melhores (e os piores) investimentos? Como
poupar para o futuro sem abrir mão dos desejos e necessidades do
presente?

Sei que você tem muitas dúvidas sobre o que fazer com o seu
dinheiro. Sei também que muita gente simplesmente não faz nada
com ele – a não ser pagar contas e juntar moedinhas para chegar
até o fim do mês.

É por isso que estou aqui.

Sempre fui uma poupadora compulsiva. Desde cedo compreendi


que precisaria juntar dinheiro para realizar meus sonhos. Aos 7 anos
comecei a poupar para comprar um carro quando fizesse 18. Com
23 comprei meu primeiro apartamento à vista. Aos 30 pedi demissão
do meu emprego de repórter de TV e montei o canal Me Poupe!, no
YouTube. Aos 32 me tornei milionária.

Hoje o Me Poupe! tem mais de 2 milhões de inscritos e é visto por


mais de 8 milhões de pessoas por mês, sendo pioneiro na criação
do conceito de entretenimento financeiro ao falar de dinheiro com
leveza e bom humor. Tenho orgulho de dizer que, aos 35 anos,
estou perto de conquistar minha independência financeira.
Vou contar para você como cheguei até aqui, as roubadas em que
me meti, as dúvidas que tive e tudo o que aprendi ao longo desses
anos. Mas este livro não é sobre mim. É sobre você, o seu dinheiro
e a maneira como vem lidando com ele até agora.

Eu resolvi escrevê-lo para passar uma mensagem curta e grossa:


você pode sair do buraco, não importa qual o tamanho dele.

Para ajudar nesse processo, reuni exemplos práticos, situações


reais, planilhas e exercícios, e organizei tudo isso em 10 passos
simples para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso.

A partir dessas dicas, você vai aprender a dar um basta nos hábitos
que sabotam sua saúde financeira, a identificar as crenças que
impedem seu enriquecimento e a encontrar modalidades de
investimento que caibam na sua realidade. E o melhor: vai descobrir
um mundo maravilhoso em que o dinheiro trabalha para você, e não
você para ele.

Mas talvez a minha dica mais importante seja: poupar não é só


acumular um monte de dinheiro. Poupar tem a ver com realizar
sonhos. É necessário ter foco, estabelecer prioridades e até abrir
mão de uma ou outra coisa em nome de um objetivo maior.

Eu poupo desde criança porque tenho metas e propósitos. E essas


metas e propósitos têm a ver com pessoas e com experiências,
porque, afinal, viver não é correr atrás de grana. A vida vale pelas
experiências que o dinheiro nos proporciona, pelos encontros que
temos pelo caminho e pela alegria de estarmos vivos todos os dias.

Nathalia Arcuri

"Os fãs do canal Me Poupe! não vão se decepcionar. Nathalia


Arcuri venceu o desafio de levar para o papel a linguagem que
se tornou sua marca registrada, o que deve fidelizar multidões
e reforçar o propósito de seu trabalho. Você tem em mãos um
instrumento de transformação. Leia-o com sabedoria e coloque
em prática o que encontrar aqui. Sua vida será outra,
certamente mais rica, depois desta leitura." – Gustavo Cerbasi

Compre agora e leia


A riqueza da vida simples
Cerbasi, Gustavo
9788543107462
176 páginas

Compre agora e leia

Uma vida rica pressupõe a realização de sonhos. Se você não está


alcançando nada do que sonhou, talvez precise rever seu estilo de
vida.

Neste livro, Gustavo Cerbasi usa toda a experiência adquirida ao


longo de 20 anos dedicados à educação financeira para propor um
novo modelo de construção de riqueza, baseado em escolhas
sustentáveis.

Em vez de abrir mão de qualidade de vida para manter um padrão


incompatível com a sua realidade, o autor propõe reduzir os custos
fixos, adotar o minimalismo e ter fartura apenas do que é
genuinamente importante para você.

O foco é na redução das ineficiências relacionadas ao padrão de


vida. Não se trata de poupar centavos, mas de fazer mudanças
estruturais que deixem sua vida financeira menos engessada.

Cerbasi apresenta o projeto de sua casa inteligente e


autossustentável, discute os desafios da sociedade frente ao
desperdício e aponta caminhos para quem busca mais equilíbrio e
liberdade tanto no presente quanto no futuro.

Aqui você vai aprender a:


• Ter planos para se blindar contra o aumento dos gastos – tanto a
inflação como o encarecimento da vida imposto pela idade.

• Repensar o tamanho e o valor do imóvel onde vive ou do carro que


possui.

• Estudar para fortalecer sua empregabilidade e sua motivação para


o trabalho.

• Reavaliar seus planos com frequência e melhorar seus


investimentos.

• Priorizar a concretização de seus sonhos.

Compre agora e leia


O homem mais inteligente da história
Cury, Augusto
9788543106298
272 páginas

Compre agora e leia

A épica jornada de Marco Polo, um cientista ateu, para


desvendar a fascinante mente de Jesus

"O psiquiatra Marco Polo é um cientista respeitadíssimo,


especialista no funcionamento da mente e autor do primeiro
programa mundial de gestão da emoção.

Quando vai a Jerusalém participar de uma reunião na ONU, é


desafiado a estudar a inteligência do homem mais famoso da
história: Jesus. Mas ele é um dos maiores ateus da atualidade e se
recusa a fazê-lo. Todavia, a plateia de intelectuais o instiga a realizar
essa empreitada.

Depois de muita resistência, Marco Polo aceita o desafio. Monta


uma mesa-redonda composta de brilhantes profissionais para
analisar a mente de Jesus sob os ângulos da ciência e não da
religião. Ele parte em uma jornada épica para saber se Jesus era
um mestre em ter autocontrole, gerir sua emoção, trabalhar perdas
e frustrações, libertar sua criatividade, contemplar o belo e formar
pensadores.

Marco Polo esperava encontrar um homem comum, sem grandes


habilidades intelectuais, mas pouco a pouco fica abalado e conclui
que a mente do personagem mais conhecido da humanidade
permanece um mistério, inclusive para os bilhões de pessoas que o
admiram. Tanto as universidades como as religiões falharam em não
estudar o homem mais inteligente da história.

Este romance é uma obra vital para a minha carreira. Fruto de 15


anos de estudos e pesquisas, é o primeiro volume de uma coleção
que vai abalar nossas convicções."

Dr. Augusto Cury, Jerusalém

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Dúvida cruel
Fulfaro, Mariana
9788543106625
208 páginas

Compre agora e leia

Não importa se você tem 9 ou 90 anos. Se tem um espírito


questionador aguçado, é provável que perguntas cabeludas fiquem
martelando na sua cabeça. Afinal, o mundo é uma fonte inesgotável
de curiosidade.

Nesse livro, Mari e Iberê, criadores do Manual do Mundo – o canal


do YouTube que, em 10 anos, conquistou mais de 12 milhões de
inscritos –, reuniram 80 dúvidas cruéis escolhidas a partir das
sugestões enviadas por seus seguidores.

Aqui você encontrará informações científicas de qualidade com o


jeito claro, atraente e divertido que virou marca registrada do canal.

Compre agora e leia

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