Lee Konitz Nonet
Lee Konitz Nonet
Lee Konitz Nonet
ALGUNS COMENTÁRIOS:
“I really dig the fact that you’re not trying to play like me”.
(Eu realmente admiro o fato de você não estar tentando tocar como eu).
Charlie Parker pessoalmente disse para Lee Konitz, nos anos 50.
“Lee Konitz, genius. Lee had joined Claude’s band in Chicago and knocked us all out (including
Bird) with his originality”.
(Lee Konitz, gênio. Lee se juntou a banda de Claude (Thornhill) em Chicago e nos
deixou de boca aberta (incluindo Bird) com a sua originalidade).
Gerry Mulligan, maio de 1971 em Anotações Especiais de Gerry Mulligan
no CD ‘Birth of the Cool’.
LEE KONITZ NONET
O Lee Konitz Nonet busca o patrocínio para a estréia mundial de espetáculos em tributo
e com a participação do jazzista Lee Konitz. O noneto explora novas composições e
arranjos das músicas de Lee Konitz dentro do contexto do grupo que existia nos anos
70. O noneto tem um lugar especial na história do Jazz, sendo descendente direto do
Miles Davis Nonet (1949). Lee Konitz tocou e gravou com Miles Davis no LP “Birth of
the Cool”, um dos mais importantes trabalhos da discografia jazzistica.
Os shows contarão também com iluminação e imagens projetadas em telão pelo video-
artista Kiko Araújo. As imagens projetadas adicionarão dinamismo e riqueza visual ao
show dentro do contexto jazzistico de improvisação e espontaneidade.
“Eu suspeito que seria seguro dizer que Lee Konitz já trabalhou em muitas combinações
instrumentais, provavelmente mais que qualquer outro músico de jazz, pelo menos
desde Buddy Bolden. Exitem os albums solos (você sabe, um album realmente solo,
sem acompanhamento nenhum), duetos, trios, quartetos, até big bands e um par de
arranjos para cordas. Esse disco tem Lee liderando um noneto, uma variedade de
instrumentos, mas é uma combinação que é raramente usada, em particular com a
combinação de instrumentos encontrados aqui. Com certeza existiram outras bandas
com nove músicos, Benny Molten em 1926, por exemplo. E hoje existem várias bandas
com nove músicos, desde bandas de Diexeland até bandas do tipo jazz/rock. Mas não
existe outra banda excepcional como essa, com excelentes arranjos e, em muitos casos,
arranjos feitos sob encomenda para os músicos da banda. Lembra Ellington”.
“Numa recente entrevista para o disco gravado anteriormente, foi mencionado que o
acontecimento da cidade era o noneto de Lee. Eu concordo plenamente. Foi notícia
porque não era a usual banda de segundas-feiras à noite. Dessas existiam várias na
cidade, todas tocando muito bem mas, em muitos casos, não tinham uma característica
individual exceto pelos solistas. O noneto de Lee tem uma característica individual,
sendo uma versão moderna e aumentada da banda de Miles Davis dos anos 40, uma
banda que durou uns 10 minutos, mas que influenciou todos os seres com ouvidos. Eu
me lembro que o saxofonista alto daquela banda era Lee Konitz. Coincidência. Talvez
se Miles decidisse voltar a tocar, ele devesse ir até o Stryker’s e experimentar com esse
grupo. Ele provavelmente se sentiria muito bem e deixaria todos arrepiados”.
De qualquer maneira, essa banda é especial. Os arranjos foram feitos por Sy Johnson e
Lee e, para as gravações, eles escolheram uma boa mistura de standards e músicas
originais. A meu ver, o melhor arranjo foi para Chi-Chi, uma velha canção de Parker.
Todos tocaram bem e a gravação ficou cinco minutos mais longa do que pretendida.
Foi uma primeira versão e Lee achou que deveríamos ter uma versão mais curta. A
banda gravou, tocando estritamente o que estava escrito no arranjo. Ao tocar o
playback, ficou aparente que a gravação mais longa de dez minutos era a melhor
versão, da mesma maneira que as relaxadas e longas performances da banda de
Goodman sempre soavam melhor ao vivo do que nas gravações de estúdio”.
“Talvez o próximo passo seja gravar essa banda ao vivo mas teremos que esperar até o
ano que vem, quando Lee retornar de seu tour europeu, Africa do Norte e outros locais.
E quem sabe, o buxixo de 1978 será ainda provavelmente esse noneto”.
CATEGORIAS DE PATROCÍNIO
• APRESENTADOR EXCLUSIVO
• CO-APRESENTADORES
Logomarca na divulgação dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo
• APOIADORES
Logomarca na divulgação dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo
PARTICIPANTES
Lee Konitz é um dos mais distintos saxofonistas (um dos poucos que nos anos 50 não
tinham o som parecido com Charlie Parker) da atualidade. Com quase 60 anos de
carreira musical, Konitz é considerado uma voz única no Jazz. Lee Konitz sempre teve
uma grande curiosidade musical que o levou a consistentemente criar, e
consequentemente expadiu os limites da música e do seu instrumento.
Iniciou sua carreira musical estudando clarinete, mudou para o sax alto e tocou com
Jerry Wald. Konitz ganhou destaque pelos seus solos na Claude Thornhill’s Orchestra
(1947). Estudou com o pianista Lennie Tristano e consequentemente foi profundamente
influenciado por ele na sua concepção de improvisação. Konitz gravou com Miles
Davis no disco “Birth of the Cool” (1948-50), e gravou com o inovativo sexteto de
Lennie Tristano (1949), que incluem as duas primeiras gravações dentro do história do
Jazz de “free improvisation”. Konitz, Warne Marsh, e Lennie Tristano tocaram juntos
por muitos anos, mas Lee Konitz estava também interessado em encontrar a sua própria
forma de tocar. No começo dos anos 50, Konitz começava a se distanciar musicalmente
da escola Tristano. De 1952 a 54, Konitz tocou com a big band de Stan Kenton.
A partir desse ponto, Lee Konitz foi principalmente lider. Nos anos 60, ele quase se
aposentou para voltar após alguns anos com mais força e vigor. Suas gravações variam
desde “cool bop” até “free improvisations”. Nos anos 70, Lee Konitz liderou seu
incrível noneto e em 1992 ganhou o pretigioso prêmio “Jazzpar”. Lee Konitz gravou e
participou de centenas de discos e CDs.
Em 2002, Lee Konitz foi considerado o “Alto Saxophonist of the Year” pelos críticos da
revista americana Down Beat.
Ohad Talmor (Arranjos, Sax Tenor, Clarinete)
Ohad Talmor começou sua carreira em Geneva, Suiça. Mudou-se para Nova Iorque,
E.U.A. em 1995 e formou-se em Composição pela “Manhattan School of Music”. Ele é
co-fundador do “The Other Quartet” com o trumpetista Russ Johnson. Seus projetos
incluem seu Septeto com o saxofonista Lee Konitz, o trio “M.O.B.” com Matt Wilson e
Bob Bowen, e seu Quarteto com Jason Moran, Kermit Driscoll e Eric Harland. Ohad é
membro do Christophe Schweizer’s “Organ” 4et com Billy Hart e George Colligan.
Ohad tocou e/ou gravou com Steve Swallow, Dave Douglas, Chris Potter, Ray
Anderson, Curtis Fowlkes, Jim Black, Bob Dorough, Joachim Khun, e Matthieu Michel.
Como arranjador e compositor, suas obras incluem peças para os Brecker Brothers, para
Lee Konitz e também músicas escritas para a renomada pianista clássica Martha
Argerich e para o Lucerne String Quartet.
Ohad compôs música para programas de TV e peças de rádio. Além do Blue Seven
plays Dexter Gordon, seus futuros projetos incluem uma gravação para Palmetto
Records de um novo grupo com Steve Swallow (baixo) e Ohad Talmor (sax tenor,
clarinete), com músicas originais dos dois músicos e arranjos de Ohad Talmor para uma
orquestra que inclui violino, trombone, trumpete, e clarinete.
Durante seus estudos na University of California, San Diego, Denis tocou saxofone no
UCSD Wind Ensemble. Lá estudou saxofone clássico com Laura Hunter e Berke
McKelvey e obteve seu "Minor Degree" em Música. Em Nova Iorque, Denis estudou
saxofone com Ohad Talmor e teve Lee Konitz como mentor musical. Em São Paulo,
Denis se apresenta regularmente em trio com Ricardo Castellanos (piano) e Milton Felix
(baixo).
Denis é formado em Bioengenharia (B.S. '89, University of California, San Diego e Ph.D.
'96, Columbia University) e em Administração de Empresas (M.B.A. '93, Columbia
University). De 1996 a 2002, Denis foi diretor da corretora americana Merrill Lynch,
responsável pela área de Derivativos no Brasil. Atualmente, Denis é diretor da Lenox,
indústria de artigos de puericultura, e diretor do conselho administrativo da Fundação
Eye Care.
Durante o primeiro semestre de 2002, Denis co-liderou com Ohad Talmor o septeto Blue
Seven em concertos em São Paulo e Nova Iorque, e na gravação do primeiro CD do
grupo. Blue Seven participou do “SESI Jazz & Blues Festival”, do “1º Festival YCSA de
Música Instrumental”, e de concertos no SESC Paulista (SESC Instrumental Brasil),
SESC São José dos Campos, e Knitting Factory, NY.
Iniciou seus estudos musicais com seu pai, o trompetista Magno D’Alcântara Pereira.
Em 1988, ingressou na Escola Municipal de Música, onde foi aluno do professor
Haroldo Paladino (Lelé) até 1990. Em 1996, graduou-se Bacharel em Trompete pela
Universidade de São Paulo (ECA - USP), orientado pelo Professor Doutor Sérgio
Cascapera.
Foi integrante do quinteto Liga Metálica, do conjunto Placa Luminosa, da Zerró Santos
Big Band Project, da Band’Aza, além da Orquestra Experimental de Repertório e da
Orquestra Philarmonia Brasileira (com a qual companhou o cantor Milton Nascimento,
em sua temporada de 1995).
Atual guitarrista da Soundscape Big Band, Djalma Lima já participou de diversos shows
nacionais e internacionais ao lado de Sílvia Góes, Wilson e Cuca Teixeira, Nico
Assumpção, Zerró Santos (quarteto e big band), Tomati, Nenê, Mané Silveira, Pete
Wooley, Bocato, Daniel Alcântara, Vinícius Dorin, e David Richards. Em 2001, lançou o
seu primeiro CD, intitulado “Jazz Trio”, onde interpreta obras de Charlie Parker,
Wayne Shorter e Miles Davis, além de suas próprias composições.
Com formação em percepção musical pela ULM (Universidade Livre de Música, 1992-
93) e com cursos na Musicians Institute (GIT - Los Angeles – CA), Djalma é um ativo
professor do seu instrumento e de prática de conjunto.
Bob Bowen é um baixista residente em New York City e já trabalhou com diversos
artistas: Lee Konitz, James Moody, Mark Murphy, Ronnie Cuber, Tony Purrone,
Roseanna Vitro, Mike Clark, Jack Wilkins, e Tony Trischka band. Bob tem vários
trabalhos em andamento como o M.O.B. trio, com o baterista Matt Wilson e saxofonista
Ohad Talmor. Bob é diretor do Queens College CSPM Jazz program e professor de
baixo da Hofstra University. Depois de se formar em Composição Musical pela
University of Dayton, Bob estudou no Cincinnati College – Conservatory of Music
(Ohio, EUA) e também se formou com um mestrado da Manhattan School of Music
(New York, EUA).
Matt Wilson é reconhecido como um dos mais criativos bateristas da sua geração nas
funções de artista de studio, lider de banda, compositor, produtor, e educador.
Nascido em 1964, Matt cresceu em Knoxville, IL EUA. Desde cedo Matt começou a
tocar bateria nas bandas locais de sua cidade. Estudou na Wichita State University e em
1984, recebeu uma bolsa do National Endowment for the Arts (EUA) para estudar com
Ed Soph. Em 1987, Matt mudou-se para Boston e rapidamente comecou a tocar e
gravar com as bandas locais como Either/Orchestra, Charlie Kohlhase, John Medeski e
como sideman nas gravações para Accurate Records. Em 1992, Matt mudou-se para
Nova Iorque.
Matt foi escolhido pela revista Down Beat em 1999 como um dos “25 for the Future” e
foi colocado na lista “Intenational Critic’s Poll” dessa revista. Ele também foi escolhido
como um dos “12 Delightful Drummers Worldwide by JazzThing (Alemanha)“. Em
1997, Matt foi nomeado “Best New Artist“ pela “New York Jazz Critics Circle“.
Recentemente ele também tem tocado e gravado com uma vasta lista de artistas como:
Dewey Redman, Ray Anderson, Bill Mays, Janis Siegal, Cecil McBee, Leni Stern, Fred
Hersch, Michael Brecker, Steve Slagle, Dave Tronzo, Dave Liebman, David Johansen,
Ravi Coltrane, Mark Taylor, Sheila Jordan, Lee Konitz, Rufus Reid, Ted Rosenthal,
Mario Pavone, e Joanne Brackeen. Matt já gravou em mais de 65 CDs como sideman e é
bem requisitado como artista em gravações de jingles e soundtracks.
Devido ‘a sua técnica e criatividade, Matt se estabeleceu como professor de bateria. Ele
já conduziu workshops nos EUA, Europa, Japão e América do Sul. Matt é patrocinado
pelos pratos e baquetas Zildjian, e baterias Pearl.
Kiko Araújo Filho (Iluminação, Projeção de Imagens)
Kiko Araújo Filho é cineasta formado pela ECA-USP (1990) e tem extensa experiência
em direção, roteiro e edição de vídeos, vídeo-clips e curta metragens. No momento,
Kiko atua como fotógrafo, diretor de arte, e editor no desenvolvimento de vídeos,
vídeos institucionais e documentários. Nos seus vídeos, Kiko alia técnicas de animação
e computação gráfica aos recursos tradicionais de cinematografia. Diversos dos seus
vídeos relacionados abaixo receberam prêmios.