IT 37 - Subestações Elétricas
IT 37 - Subestações Elétricas
IT 37 - Subestações Elétricas
Corpo de Bombeiros
SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS
2. Aplicação
5. Procedimentos:
2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todos os tipos Sistemas e equipamentos de proteção contra-
de subestações elétricas refrigeradas a óleo. incêndio:
2.2 Adota-se a NBR 13231/94 da ABNT – “Proteção 5.1 Requisitos básicos para as edificações:
contra incêndio em subestações elétricas convencionais
atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão” e 5.1.1 os ambientes da casa de controle e das edificações
NBR 13859/97 – “Proteção contra incêndio em de apoio operacional devem ser protegidos contra risco
subestações de distribuição” de incêndio de acordo com sua área atendendo-se às
especificações do Corpo de bombeiros de São Paulo.
5.1.2 em função da análise de risco de incêndio e da
3. Referências normativas e bibliográficas importância da subestação no sistema de transmissão,
estas podem vir a ter sistemas de proteção contra
Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário incêndios complementares para a sua proteção.
consultar as seguintes normas e instruções técnicas do
Corpo de Bombeiros: 5.2 Casa de controle:
5.2.1 os quadros de supervisão e comando dos sistemas
NBR 8674/84 – Execução de sistemas de proteção fixos de proteção contra incêndio da subestação devem
contra incêndio com água nebulizada para estar localizados na sala de controle ou em área de
transformadores e reatores de potência – supervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de
Procedimento. funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras
existentes no local.
NBR 8222/83 – Execução de sistemas de proteção 5.2.2 quando o risco de incêndio, existente na instalação,
contra incêndio, em transformadores e reatores de orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo
potência por drenagem e agitação do óleo isolante – de gás carbônico CO2, este sistema deve estar
procedimento. dimensionado conforme a NFPA 12/1989.
NBR 11711/92 – Portas e vedadores corta-fogo com 5.3 Casa de compensadores síncronos:
núcleo de madeira para isolamento de riscos em quando os compensadores síncronos forem do tipo
ambientes comerciais e industriais – Especificação. resfriamento a hidrogênio H2, os ambientes onde
estiverem instalados os recipientes de H2 e aqueles onde
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Corpo de Bombeiros Instrução Técnica em estudo IT -42
5.4.2 Extintores de incêndio portáteis d) possuir meios com proteção que possibilitem a
as edificações de uma subestação devem ser protegidas, inspeção interna.
de preferência, por extintores de incêndio portáteis de gás
carbônico (CO2) e pó químico seco atendendo-se às e) apresentar capacidade mínima correspondente à
especificações e distanciamento conforme a IT-CB-24. vazão do óleo vertido do equipamento sinistrado,
acrescido da vazão d’água do sistema de proteção
5.4.3 Barreiras de proteção: contra incêndio, se previsto, mais a vazão da água
As barreiras de proteção devem ser instaladas para pluvial da área de coleta da bacia.
separação de riscos de incêndio.
Nota: o separador deve ser previsto em área específica,
5.4.4 Parede tipo corta-fogo: separado de outras instalações e equipamentos.
5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as 5.4.6 Sistema fixo automático para proteção contra
seguintes dimensões para transformadores e reatores de incêndios:
potência: ( fig.01)
Quando previsto para proteção de transformadores e
a) para transformadores a altura deve ser de 0,40 m reatores de potência com a utilização de sistemas de
acima do topo do tanque conservador de óleo. agitação e drenagem de óleo, água nebulizada ou gás
carbônico, deve ser de acordo com as NBR 8222/83, NBR
b) para reatores de potência a altura deve ser de 0,60 m 8674/84 e NBR 12232/87.
acima do topo do tanque.
5.4.7 Sistema de resfriamento:
c) o comprimento total da parede deve, no mínimo,
ultrapassar o comprimento total do equipamento Nos casos especiais em que exijam sistema de
protegido em 0,60 m. resfriamento, e quando houver conflitos nos parâmetros
de dimensionamento do sistema de resfriamento para
d) a distância livre mínima de separação física, entre a subestações elétricas, compartilhadas em relação a este
parede e o equipamento protegido, deve ser de decreto, deverá ser apresentada pela Comissão Técnica
0,50m. do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
a) que a parede sofrendo colapso estrutural, caindo 5.4.9 Sistema de espuma fixo ou móvel:
parcial ou totalmente, não atinja equipamentos,
edificações ou vias de trânsito de pessoas. Quando previsto para a proteção das bacias de
contenção e de drenagem de óleo isolante , deve
b) que a parede não permita a passagem de calor e estar em conformidade com a IT-CB-27, e IT-CB-28.
chamas para locais próximos.
5.5 Exigências mínimas para cada tipo de subestação
elétrica:
5.4.4.3 para edificações e equipamentos, quando a
distância livre de separação física for superior a 15 m, 5.5.1 Subestação convencional
não há necessidade de separá-los, interpondo–se parede 5.5.1.1 via de acesso para veículos de emergência.
tipo corta-fogo. 5.5.1.2 parede corta-fogo em transformadores, reatores
de potência e reguladores de tensão.
Nota: a forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo 5.5.1.3 bacia de captação com drenagem e coleta de óleo
está exemplificada nas figuras em anexo ao final desta isolante.
IT. 5.5.1.4 extintores portáteis e sobre rodas.
5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo isolante: 5.5.1.5 sinalização de incêndio.
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ANEXO
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Edificação
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