Sistema Urológico 3

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Sistema urológico

Clínica Médica
Profs. Ábia M. de Lima
Ângela Rezende
Fernando Freitas
Urina

Os rins filtram 180 litros/dia e 1,2 a 1,8 litros de urina é produzida, o que
significa que o rim reabsorve aproximadamente, 99% do filtrado.
A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida
popularmente como infecção urinária, é um quadro
infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema
urinário:
1. rins,
2. bexiga,
3. uretra e
4. ureteres.
Tipos
Os tipos, causas e sintomas das infecções urinárias
variam de acordo com o local onde há infecção.
Existem quatro tipos de infecção urinária:
•Cistite (infecção na bexiga)
•Uretrite (infecção na uretra)
•Pielonefrite (infecção nos rins)
•Infecção nos ureteres.
Cistite
É uma infecção
urinaria da bexiga,
-E. Coli 80%
-Staplylococcus
Saprophyticus.
Etiologia
Microrganismos
Sondagens vesicais
Equipamentos de exames como o citoscópio
Mulheres mais atingidas (Escherichia coli)
Atividade sexual

Homens é secundária
Citoscópio – equipamento para visualizar a bexiga
Clínicas:
Urgência miccional;
Aumento da frequência urinária;
Queimação e dor à micção;
Piúria;
Bacteriúria;
Hematúria;
Forte dor na região supra púbica.
Diagnóstico:
EAS (Elementos Anormais Sedimentados),urocultura
Tratamento:
Antibióticos
Prevenção:
Higiene íntima adequada
Uso correto do papel higiênico
Urinar inclusive após as relações sexuais

Intervenções de Enfermagem :
Aplicar calor e banhos de imersão quentes
Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos
Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas)
Pielonefrite é uma inflamação na parte central do rim,
geralmente causada por uma infecção do trato
urinário bacteriana.
Bactérias G.negativas que são flora normal no intestino.
( E.Coli, Enterobacter, Proteus,
Klebsiella).
.

É uma infecção do trato urinário ascendente que atingiu


a "pielo" (pelve) do rim.
Afeta quase todas as estruturas do rim, incluindo
túbulos, sistema recolector.
Só o glomérulo é exceção, pelo menos até uma fase
avançada.
PIELONEFRITE AGUDA
Etiologia
-Escherichia coli, Enterobacter, Proteus Mirabillis ou Klebsiella).
-Infecção ascendente.
-Obstrução de um ureter
-Hiperplasia benigna da próstata
-Cateter urinário
-Gravidez
-Traumatismo

PIELONEFRITE CRÓNICA
- Constante repetição período alargado.
- Destruição generalizada de nefróns

Etiologia insuficiência dos mecanismos antirreflexo e a litíase renal.


Clinica
Forma abrupta
• Dor ao urinar (disúria)
• Urgência em urinar
• Urinar várias vezes (polaquiúria)
• Febre
• Calafrios
• Suores
• Mal-estar
• Dor lombar
• Náuseas
• Vómitos
• Pus na urina (piúria)
Diagnostico

Sinais e sintomas
Análise laboratorial
Tomografia computadorizada (TAC)

TRATAMENTO
Antibióticos
Maior ingestão de líquidos

Complicações:
sépsis ou necrose da pelve renal
Insuficiência renal crónica evolui, exigindo o tratamento de
diálise.
Cuidados de enfermagem:
Promover conforto ao paciente
Estimular os mecanismos de defesa do organismo
Encorajar o paciente a urinar a cada 3 horas esvaziar a bexiga
completamente
Dar líquidos com frequência para estimular o fluxo urinário
Repouso no leito na fase aguda
Uretrite (infecção na uretra)
Etiologia
Uretrites traumáticas, química,
Vírus,
Neoplasia ou condiloma intra-uretral
Uretrite psicogênica.
Fatores de risco
Exposição sexual desprotegida.
Mulher
Muitos parceiros sexuais

Tipos Uretrites gonocócicas bactéria Nesseria gonorrheae


Período de incubação 2 a 10 dias.
Transmissão é pelo contato sexual.
Manifestações clínicas:
Sensação de prurido
Ardor ao urinar
Secreção purulenta abundante, esverdeada
Urgência urinária
Pode ocorrer febre
As áreas cutâneas apresentam múltiplas erosões,
arredondadas ou ovaladas, com superfície rósea e contorno não
endurecido
Maioria das mulheres não sentem sintomas, mas transmitem
aos homens.
Não gonocócicas
São causadas por diferentes tipos de germes. DST
Tricomonas vaginales,
Citomegalovírus,
Cândida albicans,
Chlamydia trachomatis.

Incubação no homem, de 14 a 21 dias.


Manifestações gerais:
Prurido
Discreta dor uretral
Secreção mucoide, branca e escassa
Disúria leve e intermitente

Alguns corrimentos da UNG podem simular, clinicamente, os da


gonorreia

Diagnóstico
Exame da secreção para se fazer o diagnóstico diferencial da
gonorreia.
Clinica Nas mulheres
Nos homens Dor abdominal e pélvica
Sangue na urina e sêmen Queimação ao urimar
Ardência, queimação e dor ao Febre e calafrios
urinar (disúria) e durante a Secreção vaginal
ejaculação
Secreção no pênis
Febre – rara
Micção frequente e urgente
Coceira, sensibilidade ou inchaço
do pênis ou área da virilha.
Diagnostico
•Exames de urina para detectar gonorreia, clamídia ou
outras DSTs.
•Análise de uma amostra de secreção retirada da uretra
Tratamento
- exclusivamente da causa exata
- medicamentos antivirais e, infecção bacteriana, antibióticos.
Complicações

Homens
infecção da bexiga (cistite), epididimite,
infecção dos testículos (orquite)
infecção da próstata (prostatite).
Síndrome uretro-conjuntivo-sinovial.
Infertilidade e contaminação do reto (evacuação sanguinolenta e
tenesmo)
Estreitamento da uretra
Mulheres
cistite,
cervicite (uma irritação no colo do útero),
doença inflamatória pélvica.
endometrite,
infertilidade,
gravidez ectópica e
desconforto abdominal crônico.
Cuidados de enfermagem
- Isolamento e controle;
- Precauções com secreção;
- Educar o paciente para: evitar infecção, higiene do órgão sexual,
uso de preservativo.
- Portador não pode ter relações sexuais e deve evitar bebida
alcoólica.
- Deve-se tratar o paciente e seus parceiros
Infecção nos ureteres.
Glomerulonefrite é a inflamação na região dos rins que filtra o sangue e
forma a urina

Etiologia
-

Streptococo beta-hemolítico do grupo A


Clínicas:
Cefaléia;
Mal-estar geral;
Edema facial;
Dor no flanco;
Hipertensão arterial - que pode variar de leve à grave;
Diminuição da diurese,
Hematúria e colúria
Tratamento:
Objetivos proteger os rins insuficientes
Repouso no leito, 2 a 3 semanas
Tratar causas adjacentes
Medicação
Assistência de Enfermagem:
-pesar
-balanços hídricos
-dieta com restrição de sódio, água e proteínas
-Instruir o paciente a notificar sintomas, fadiga, náuseas, vômitos e
diminuição da urina
-Orientar a família a participar do tratamento
RETENÇÃO URINÁRIA :

É um problema caracterizado pela incapacidade da bexiga de se


esvaziar completamente.

Clinica
-sensação de peso,
-desconforto e sensibilidade dolorosa
à palpação da região suprapúbica,
-irritabilidade
-sudorese.
-ausência de diurese
-bexigoma, sensação de peso ou dor intensa
Etiologia
-Aumento da próstata
-Constipação
-estreitamento e edema da uretra
-Ansiedade emocional

Intervenções de Enfermagem:
-medidas para estimular a diurese espontânea
Garantir a privacidade durante a micção
Abrir torneiras e chuveiros próximos
Molhar os pés dos clientes acamados
Sondagem vesical de alívio

Tratamento: Estimular a diurese


INCONTINÊNCIA URINÁRIA :
É uma disfunção caracterizada pela perda do controle, total ou parcial, da
micção.
Tratamento
-depende da natureza específica desse problema
-evitar os irritantes da bexiga, como as bebidas que contêm cafeína,
-beber quantidades suficientes de líquidos (de seis a oito copos por dia)
para impedir que a urina se concentre em demasia
- roupa interior e os absorventes (limpos)
- medicamentos que relaxam a bexiga
Cuidados de Enfermagem:
- monitorização diária do balanço hídrico
- acompanhamento nefropatas, cardiopatas, edemaciados, ascíticos e
que necessitam de cuidados intensivos.
Fatores de risco
•Infecções urinárias
são mais comuns
em pessoas cuja
uretra é menor.
Fatores de risco
•Ter vida sexualmente ativa facilita a infecção urinária,
especialmente as vaginais
•O uso de alguns tipos de contraceptivos, como espermicidas,
também pode ser considerado um fator de risco.
Fatores de risco
•Após a menopausa, a baixa quantidade de estrogênio
causa mudanças no trato urinário de modo a deixá-lo mais
vulnerável à ação de bactérias.
Fatores de risco
•Apresentar algum tipo de bloqueio no trato urinário, como pedra
nos rins e aumento da próstata
•Ter o sistema imunológico
suprimido
•O uso de cateter aumenta
os riscos de infecção.
Sintomas de Infecção urinária
•Ardência ao urinar
•Forte necessidade de urinar, mesmo tendo acabado de
voltar do banheiro
•Urina escura
•Urina acompanhada de sangue
•Urina com cheiro muito forte
•Dor pélvica
•Dor no reto
•Aumento da frequência de micções
•Incontinência urinária.
Os sintomas variam de acordo com o tipo de
infecção.
Diagnóstico de Infecção urinária
Exame de urina: é o método mais frequente usado para
realizar o diagnóstico. A urina é analisada a procura de
leucócitos e traços de sangue, sinais de infecção. Fica
pronto em torno de duas horas.
Cultura de urina: Uma análise de urina feita em laboratório
geralmente é seguida de uma cultura de urina. Esse exame ajuda
a identificar a bactéria e quais medicamentos são mais eficazes
na ação contra ela, os resultados demoras de três a sete dias
para ficarem prontos.
•Exames de imagem: uma tomografia ou um ultrassom
para identificar possíveis anormalidades em seu trato
urinário.
•Cistoscopia para analisar as
partes internas da bexiga e
da uretra, a fim de identificar
a causa da infecção.
Cores da urina
A litíase urinária: pedra nos rins, é causada pelo
aparecimento de cálculos no aparelho urinário que podem
impedir a passagem de urina e causar muita dor.
Eles podem não causar qualquer sintoma ou provocar
complicações graves como cólica renal ou insuficiência
renal.
Os cálculos urinários são pequenos cristais que se formam devido ao aumento da
concentração de certas substâncias como cálcio, ácido úrico, fosfato ou oxalato
na urina.
A litíase urinária ocorre mais em homens do que em
mulheres, atingindo mais o rim e a uretra.
A doença pode ser causada devido a problemas genéticos,
metabólicos, ingestão de poucos líquidos, sedentarismo e
má alimentação.
Dores locais: costas, flanco (um lado da parede
abdominal), no abdômen, parte lateral do corpo ou
testículo;
Tipos de dor: aguda,
súbita no abdômen, forte ou leve;
Dores circunstanciais:
devido a pedras nos rins, durante a micção ou à noite;
No trato urinário: desejo persistente de urinar, micção
excessiva (polaciúria), dor e ardência (disúria) micção
frequente ou sangue na urina;
No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito
No corpo: calafrios ou suor;
Também é comum: sensação de queimação
EXAME FÍSICO
O paciente geralmente se apresenta:
1. ansioso e inquieto devido à dor intensa
2. palidez cutânea
3. taquicardia
EXAME FÍSICO
1. sinal de Giordano positivo (punho percussão da região
lombar)
2. durante a palpação abdominal pode apresentar
irritação peritoneal e distensão abdominal
Diagnóstico
Deverá ser baseado na história clínica e exame físico. E
os primeiros exames serão o de Urina tipo I e RX simples
de abdômen.
1. Urina I esse exame serve para pesquisa
principalmente de hematúria e de leucócitos que
podem estar associados com urolitíase e infecção.
2. RX simples de Abdômen pode ser útil para identificar
calcificações no trajeto do ureter e intrarenal.
3. Ultra-sonografia de abdômen para avaliação intra-renal,
vesical e ureter distal.
4. Urografia Excretora utiliza radiação e injeção de
contraste iodado. Bom para avaliação de todo trato
urinário alto, inclusive avaliação indireta da função renal,
através da excreção do contraste iodado. Bom para
planejamento terapêutico e avaliação de prognóstico do
tratamento da urolitíase.
5. Tomografia Computadorizada (CT) Atualmente com a
possibilidade de reconstrução de imagens em 3D, é um
excelente exame para avaliação de todo o trato urinário. A
exposição à radiação é muito baixa, porém necessita de
injeção de contrastes.
6. Ressonância Nuclear Magnética excelente exame para
avaliação de todo trato urinário e que não apresenta o
inconveniente de exposição à radiação e injeção de
contrastes.
TRATAMENTO
O tratamento do cálculo urinário pode ser dividido em 3
etapas:
1- Tratamento da cólica renal
2- Acompanhamento clínico ou extração do cálculo
3- Prevenção da formação de novos cálculos
1. Analgésicos (por via endovenosa)
2. Antiespasmódicos (por via endovenosa)
3. Antiinflamatórios não esteróide -AINEs
4. Opiáceos (morfina/meperidina)
PREVENÇÃO

•Ingestão de líquidos 2L
•Não reter urina;
•Corrigir alterações intestinais como diarreia ou
obstipação;
•Micção antes e após relação sexual;
•Estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem
contraindicação hormonal;
•Evitar o uso do diafragma e espermicidas;
•Tratamento adequado do diabetes mellitus.
A próstata é uma glândula
do tamanho de uma noz (3
a 4 cm de diâmetro), com
aproximadamente 20
gramas de peso, localiza-
se na base da bexiga e
circunda a parte inicial da
uretra, canal que escoa a
urina da bexiga.
ü 70% do líquido ejaculado durante o orgasmo é
produzido pela próstata.
ü Este líquido é uma secreção alcalina (com pH elevado)
que se mistura e protege os espermatozoides do
ambiente ácido da vagina, aumentando sua mobilidade
e facilitando a chegada dos mesmos ao óvulo.
ü Devido a sua localização anatômica, as doenças da
próstata costumam causar sintomas associados a urina
e bexiga, como dor ao urinar e fraqueza do jato urinário.
PROSTATITE
A prostatite não é uma doença única, mas sim um grupo
de quatro doenças que cursam com sintomas semelhante,
relacionados à inflamação da próstata.
Atualmente divide-se as prostatites em quatro grupos:
I- Prostatite aguda
II- Prostatite bacteriana crônica
III- Prostatite não bacteriana crônica
IV- Prostatite inflamatória assintomática

Etiologia: bactérias, virais, fúngicas, granulomatosas.


I. PROSTATITE AGUDA
As bactérias mais comuns são as mesmas que costumam
causar infecção urinária, tais como:
ü E. coli,Klebsiella
ü Proteus.
A contaminação da próstata se dá pela invasão da mesma
por bactérias na uretra ou na bexiga. Deficiências da
atividade antibacteriana da secreção prostática. Falta de
anticorpos locais e sistêmicos.
I. PROSTATITE AGUDA
Fatores de risco:
– Infecção urinária
– Uso de cateter vesical.
– Traumas locais por uso prolongado de bicicletas ou
andar a cavalo.
– Infecção pelo HIV
– Uretrites por DSTs
Sintomas da prostatite aguda
– Febre.
– Calafrios.
– Disúria (dor ao urinar)
– Dificuldade em urinar.
– Dor pélvica.
– Urina turva.
– Mal estar.
– Dores musculares e nas articulações.

A sepse é uma complicação possível desta infecção


Diagnóstico da prostatite aguda
1. Sinais clínicos e do toque retal, que demonstram uma
próstata dolorosa ao exame.
2. O exame simples de urina (EAS) costuma apresentar
piócitos na urina (pus) e sangramento microscópico.
3. Nas análises de sangue, a dosagem do PSA pode
ajudar, pois o mesmo costuma estar elevado durante as os
quadros de inflamação prostática.
4. Os marcadores de atividade inflamatória como PCR e VHS
também encontram-se elevados
5. E o hemograma costuma apresentar leucocitose.
Prostatite
Tratamento da prostatite aguda
ü Antibióticos 4/ semanas.
ü Bactrim® e as quinolonas (ciprofloxacina, levofloxacina
e norfloxacina) os mais usados.

Os sintomas costumam a desaparecer com 48 horas de


antibioticoterapia.

Para o alívio da dor:


1. analgésicos comuns
2. anti-inflamatórios.
II. PROSTATITE BACTERIANA CRÔNICA
A prostatite bacteriana crônica é um complicação possível
da inflamação aguda que não foi devidamente tratada.
Sinais e sintomas:
1. disúria (incômodo ao urinar),
2. vontade urinar frequentemente e mal-estar.
3. A febre, quando presente, costuma ser baixa.
O diagnóstico da prostatite crônica também é feito
através da história clínica e do toque retal.
As bactérias que causam a prostatite crônica são, em
geral, as mesmas da aguda.
Paciente que apresentam sintomas de prostatite crônica,
com pus no exame simples de urina, mas cujas
uroculturas e culturas da secreção prostática são
persistentemente negativas, devem ser investigados para
infecção por clamídia.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) informam
que o câncer de próstata é o segundo mais comum tipo
de câncer entre os homens brasileiros, ficando atrás
apenas do câncer de pele não melanoma.
Diagnóstico
1. Exame clínico (toque retal)
2. Dosagem do antígeno prostático específico (PSA).
3. Ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se
disponível).
4. Biópsia prostática transretal.
5. O relatório anatomopatológico deve fornecer a
graduação histológica do sistema de Gleason (qual
estágio).
Prevenção
Embora haja controvérsias, os exames para o diagnóstico
precoce do câncer de próstata devem ser realizados
anualmente e incluem dosagem do PSA e toque retal. ...
Alimentos para evitar o câncer de próstata
Licopeno:
• Potente ação antioxidante
• inibidor de proliferação
celular.
Alimentos para evitar o câncer de próstata
Suforafano: Previne que certas enzimas ativem agentes
causadores de câncer no corpo, além de aumentar a
produção de enzimas que eliminam carcinógenos do
sistema antes que se tornem células perigosas
Fitoestrógenos: Têm potencial de exercer influência
sobre doenças associadas ao hormônio masculino, a
testosterona, regulando sua dosagem.
Fontes: Soja, frutas em geral, vegetais em geral, chás e
linhaça.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA:

Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal


causada pela diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção
de substâncias que normalmente seriam eliminadas na urina, como a
uréia, a creatinina, o excesso de sódio, de potássio, de água e de outras
substâncias tóxicas

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA:

A insuficiência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível


da função renal.

Etiologia- hipovolemia e hipotensão (períodos prolongados, obstrução dos


rins ou das vias urinárias.)
Clínicas:
-Letargia;
-Náuseas;
-Vômitos e diarréia;
-Pele e mucosas apresentam-se secas por desidratação;
-Hálito urêmico ( a respiração pode ter o mesmo odor da urina);
Sonolência;
-Queixas constantes de cefaléia;
-Pode apresentar abalos musculares, convulsões, arritmias e
parada cardíaca nos casos graves;
-Volume urinário apresenta-se diminuído;
-Valores de uréia e creatinina no sangue aumentam
gradativamente.
-anemia
Diagnóstico: Anamnsese, USG,TC e RM

Tratamento:
Dialise peritoneal é um método pelo qual se introduz um líquido
estéril (líquido dialisador) na cavidade abdominal por meio de um
cateter. O peritônio é banhado com este líquido dialisador, que faz
a remoção das substâncias tóxicas presentes no organismo.
A quantidade de líquido infundido e a duração das infusões variam
de acordo com as necessidades de cada um.
Hemodiálise é um processo pelo qual, através de uma fístula
arteriovenosa ou catéter de longa ou curta duração, o sangue
do indivíduo passa por uma máquina que contém um sistema de
filtro artificial, simulando os rins, eliminando assim as
substâncias tóxicas do corpo.

Fístula arteriovenosa
É um canal que faz comunicação entre
artéria e veia,
obtido
através de um
procedimento
cirúrgico.
Avaliar os sinais de comprometimento cardíaco
dispnéia,
taquicardia e distensão das veias do pescoço;

Em emergências = família informada a respeito de suas


condições
E auxiliando-os na compreensão do tratamento.
DIÁLISE:
É o processo de extração dos produtos residuais e do excesso de água do
corpo.
Diálise peritoneal introduz-se dentro da cavidade abdominal um líquido
que contém uma mistura especial de glicose e de sais que arrasta as
substâncias tóxicas dos tecidos. Depois extrai-se o líquido e despeja-se.

Razões para efetuar uma diálise:


-encefalopatia urêmica
-pericardite
-acidose
-hiperpotassemia

A reversão dos sintomas precisa em regra de vários dias e, raramente,


até duas semanas de tratamento.
Assistência da equipe de Saúde:
- medicamentos especiais
- dieta rica em proteínas
- restringir o consumo de alimentos ricos em fósforo
- consumo diário de bebidas é limitado
- controlar o peso diariamente
- restrições de potássio e sódio são menos severas.
- suplementos multivitamínicos e de ferro
- transfusões de sangue muitas vezes
- fornecer hormônios, como a testosterona ou a eritropoietina
Assistência da equipe de Saúde:
-Controlar a PA
-diminuir stress
-apoio psicológico (imagem) e funções corporais
-orientar familiares como crianças com problemas de crescimento podem
sentir-se isoladas
-auxiliar jovens e os adolescentes = questionam sobre a sua própria
identidade,
-auxiliar na possível depressão e ansiosas.
-assistência psicológica e de trabalho social

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