Relatório - Transformador

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Lais Yuko Suzuki

Leonardo Yoshiaki Abe


Luana Mayra Almeida Magalhães
Renan Felipe Braga Zanin

Transformador de tensão

Relatório apresentado a disciplina de


Física II do curso de Engenharia Civil
da Universidade Estadual de Londrina.
Professor Tiago Dutra Galvão.

Data da realização do experimento:


20/09/2010

Série/Turma: 2º ano / 1012

Londrina - PR
25 de setembro de 2010
1. Objetivos

Verificar o fator de ganho e sua região de linearidade correlacionando conceitos como Lei
de Faraday, diferença de potencial, corrente elétrica e tensão elétrica.

2. Introdução Teórica

O pêndulo simples é um instrumento em que um objeto oscila em torno de um


ponto fixo. O braço (fio) executa movimentos alternados em torno da posição central,
chamada posição de equilíbrio.

Figura 1

Quando se afasta a massa da posição de repouso e a solta, o pêndulo realiza as


oscilações. E desconsiderando a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o
pêndulo são a tensão exercida pelo fio e o peso da massa m.

Figura 2

Observando a Figura 2, pode-se perceber que a resultante será a componente x da


força Peso, tangente à trajetória, sendo:

F = P.senθ

Esta componente produz um torque restaurador, pois atua em sentido oposto ao


deslocamento da massa para trazer de volta à posição de equilíbrio.
Quando a amplitude angular é pequena o pêndulo simples oscila em Movimento
Harmônico Simples (MHS). O cálculo do período do movimento pode ser expresso pela
equação:
T =2 π
√ L
g

3. Descrição Experimental

1. Arranjo experimental

Neste experimento foi utilizado:


 Transformador variac
 Transformador padrão
 Multímetro digital
 Resistor (1 kΩ)
 Conjunto de núcleo ferromagnético laminado
 Conjunto de bobinas
 Cabos PB-PB
 Cabo RCA-BNC
 Cabo RCA-PB

2. Procedimento experimental

Prática 1 - Fator de ganho

Montou-se o transformador de tensão de acordo com o diagrama da Figura 1, utilizando


duas bobinas de 600 espiras, sendo uma o enrolamento primário e outra o enrolamento secundário.
Utilizou-se o variac como fonte de tensão e o resistor de 1 KΩ como carga. O valor da tensão foi
variado no enrolamento primário entre 0 e 15 volts, medindo o valor da tensão induzida no
enrolamento secundário em pelo menos 10 valores. Repetiu-se o procedimento com as bobinas de
300, 900, e 1200 espiras no enrolamento secundário.

Prática 2 – Relação de transformação de resistência

Montou-se o transformador de tensão de acordo com o diagrama da Figura 1, com um


medidor de corrente elétrica em série com o enrolamento primário, utilizando uma bobina de 600
espiras como enrolamento primário e outra de 1200 espiras como enrolamento secundário.
Utilizou-se o variac como fonte de tensão e o resistor de 1 KΩ como carga. O valor da tensão foi
variado no enrolamento primário entre 0 e 15 volts, medindo o valor da tensão induzida no
enrolamento secundário em pelo menos 10 valores.

4. Resultados das Medidas, Análise de Dados


Tabela IA – Prática 1: Valores experimentais das tensões primária e secundária e
seus respectivos erros (Ns = 600)

Índice Vp (V) Erro Vs (V) Erro


1 3,10 0,05 2,70 0,05
2 5,20 0,05 4,60 0,05
3 6,10 0,05 5,40 0,05
4 6,80 0,05 6,00 0,05
5 7,30 0,05 6,50 0,05
6 8,20 0,05 7,30 0,05
7 8,70 0,05 7,80 0,05
8 9,70 0,05 8,60 0,05
9 10,20 0,05 9,10 0,05
10 12,10 0,05 10,80 0,05

Vp = Tensão Primária;
Vs = Tensão Secundária.

Tabela IB – Prática 1: Valores experimentais das tensões primária e secundária e


seus respectivos erros (Ns = 300)

Índice Vp (V) Erro Vs (V) Erro


1 1,70 0,05 0,60 0,05
2 3,90 0,05 1,60 0,05
3 4,40 0,05 1,80 0,05
4 4,90 0,05 2,00 0,05
5 5,80 0,05 2,40 0,05
6 6,80 0,05 2,80 0,05
7 7,50 0,05 3,10 0,05
8 8,70 0,05 3,70 0,05
9 9,70 0,05 4,10 0,05
10 10,70 0,05 4,50 0,05

Vp = Tensão Primária;
Vs = Tensão Secundária.

Tabela IC - Prática 1: Valores experimentais das tensões primária e secundária e


seus respectivos erros (Ns = 900)

Índice Vp (V) Erro Vs (V) Erro


1 1,30 0,05 1,80 0,05
2 2,00 0,05 2,70 0,05
3 2,50 0,05 3,40 0,05
4 3,40 0,05 4,60 0,05
5 4,10 0,05 5,50 0,05
6 4,90 0,05 6,60 0,05
7 5,30 0,05 7,10 0,05
8 5,80 0,05 7,80 0,05
9 6,30 0,05 8,50 0,05
10 6,90 0,05 9,30 0,05

Vp = Tensão Primária;
Vs = Tensão Secundária.

Tabela ID - Prática 1: Valores experimentais das tensões primária e secundária e


seus respectivos erros (Ns = 1200)

Índice Vp (V) Erro Vs (V) Erro


1 1,10 0,05 2,10 0,05
2 1,70 0,05 3,10 0,05
3 2,50 0,05 4,40 0,05
4 3,10 0,05 5,50 0,05
5 3,90 0,05 6,80 0,05
6 4,40 0,05 7,70 0,05
7 5,60 0,05 9,80 0,05
8 6,30 0,05 11,00 0,05
9 7,30 0,05 12,40 0,05
10 7,70 0,05 13,30 0,05

Vp = Tensão Primária;
Vs = Tensão Secundária.

Gráfico IA – Prática 1: Gráfico da Tensão Secundária Vs (V) em função da Tensão


Primária Vp (V)
Correlacionando os parâmetros do gráfico com a equação

V s =V p
( )
Ns
Np
(1)

y= A +Bx (Equação Linear)

Ns
Sendo y=V s , x=V p e B= , N s =N p=600 então B seria igual a 1 e o valor
Np
encontrado no gráfico foi 0,90054.

Gráfico IB – Prática 1: Gráfico da Tensão Secundária Vs (V) em função da Tensão


Primária Vp (V)
Correlacionando os parâmetros do gráfico com a equação

V s =V p
( )
Ns
Np
(1)

y= A +Bx (Equação Linear)

Ns
Sendo y=V s , x=V p e B= , N s =300, N p=600 então B seria igual a 0,5 e o
Np
valor encontrado no gráfico foi 0,43379.

Gráfico IC – Prática 1: Gráfico da Tensão Secundária Vs (V) em função da Tensão


Primária Vp (V)
Correlacionando os parâmetros do gráfico com a equação

V s =V p
( )
Ns
Np
(1)

y= A +Bx (Equação Linear)

Ns
Sendo y=V s , x=V p e B= , N s =900, N p=600 então B seria igual a 1,5 e o
Np
valor encontrado no gráfico foi 1,33709.

Gráfico ID – Prática 1: Gráfico da Tensão Secundária Vs (V) em função da Tensão


Primária Vp (V)
Correlacionando os parâmetros do gráfico com a equação

V s =V p
( )
Ns
Np
(1)

y= A +Bx (Equação Linear)

Ns
Sendo y=V s , x=V p e B= , N s =1200, N p=600 então B seria igual a 2 e o
Np
valor encontrado no gráfico foi 1,68852.

Tabela II – Prática 2 : Valores experimentais da Tensão Primária Vp (V) em função


da Corrente Elétrica ip (mA)
Índice Vp (V) Erro ip (mA) Erro
1 1,10 0,05 9,70 0,05
2 2,00 0,05 15,80 0,05
3 2,50 0,05 19,30 0,05
4 4,20 0,05 29,90 0,05
5 4,80 0,05 33,60 0,05
6 5,70 0,05 39,30 0,05
7 6,50 0,05 44,00 0,05
8 7,60 0,05 50,80 0,05
9 8,60 0,05 56,80 0,05
10 9,50 0,05 62,00 0,05

Gráfico II – Prática 2: Gráfico da Tensão Primária Vp (V) em função da Corrente


Elétrica (mA)

Correlacionando os parâmetros do gráfico com a equação

V p=i p Req (2)


( )
2
Np
Req = R (3)
Ns

y= A +Bx (Equação Linear)

Sendo y=V P , x=i p e B=R eq , N s =1200, N p=600, R=1 K Ω então B= ( )


Np 2
Ns
R;

( 1200 ) .1=0 , 25 K Ω
2
600
B=

5. Conclusões

Na prática 1, observando o gráfico constante devido ao valor do parâmetro B ser


próximo de zero, concluiu-se que a massa não influencia no período.
Já na prática 2, o valor obtido de g utilizando-se do parâmetro B se aproximou do
valor real. Devido a isso, concluiu-se que a expressão utilizada para os cálculos é adequada
a situação. Também nesta prática, de acordo com a tabela 2 e o gráfico 2, verificou-se que
o comprimento do fio é diretamente proporcional ao período da oscilação.
Como o experimeto não foi realizado devidamente isolado, ocorreram pequenas
diferenças dos valores obtidos em relação aos valores teóricos.

7. Referências Bibliográficas e/ou Bibliografia Consultada

- Roteiro; Toginho Filho, D. O.; Pantoja, J. C. S.; Catálogo de Experimentos do


Laboratório Integrado de Física Geral – Departamento de Física; Universidade Estadual de
Londrina;

- Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J.; Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo; 7ª


edição; Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006;

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