Resumo - Imunidade Contra MO
Resumo - Imunidade Contra MO
Resumo - Imunidade Contra MO
Evasão da resposta imunológica pelas bactérias extracelulares (quadro da página 350 do Abbas)
Bactérias com cápsulas ricas em polissacarídeos resistem à fagocitose e são mais virulentas do que as cepas
sem cápsula. Um mecanismo utilizado para escapar da imunidade humoral é a variação genética de antígenos de
superfície. Alterações químicas no LPS e em outros polissacarídeos de superfície permitem evasão da resposta imune
humoral.
ativação de nucleases em células infectadas que degradam os genomas virais e a secreção de citocinas como o IFN-y,
que ativa os fagócitos e pode apresentar alguma atividade antiviral.
Em infecções latentes, o DNA viral persiste nas células do hospedeiro, mas o vírus não replica nem destrói as
células infectadas. Essas infecções latentes ocorre comumente com o vírus Epstein-Barr e vírus de DNA da família do
herpes vírus.
Uma consequência da infecção persistente por alguns vírus é a formação de complexos imunológicos
circulantes compostos de antígenos virais e anticorpos específicos, que são depositados nos vasos sanguíneos
levando a vasculite sistêmica. Algumas proteínas virais contêm sequencias de aminoácidos que também estão
presentes em alguns antígenos próprios (mimetismo molecular) e pode conduzir a respostas imunológicas contra
antígenos próprios.
e ativam macrófagos. A ativação de células TH2 pelos protozoários resulta em aumento da sobrevivência do parasito
e exacerbação das lesões devido às ações supressoras de citocinas TH2 sobre macrófagos.
Protozoários que replicam no interior de várias células do hospedeiro e causam lise a essas células estimulam
a produção de anticorpos específicos e as respostas dos CTL de modo similar ao dos vírus citopáticos. Ex: parasita da
malária. A resposta dos CTL contra parasitas que infectam hepatócitos é uma importante defesa contra a
disseminação desse protozoário intracelular. A citocina IFN-y é considerada protetora.
A defesa contra muitas infecções por helmintos é mediada pela ativação de células TH2, resultando em
produção de anticorpos IgE e ativação de eosinófilos. Os helmintos estimulam a diferenciação de células TCD4
auxiliares virgens para o subgrupo TH2, que secretam IL-4 (estimula a produção de IgE, a qual se liga a seu receptor
de Fc nos eosinófilos e mastócitos) e IL-5 (estimula o desenvolvimento e ativação de eosinófilos). As ações
combinadas de mastócitos e eosinófilos contribuem para a expulsão dos parasitos do intestino (imunidade de
barreira).
Alguns parasitos induzem respostas granulomatosas com desenvolvimento de fibrose (Ex: S. mansoni – reação
granulomatosa induzida por TH2 (ao invés de por TH1, como de costume) e ativação alternativa de macrófagos por
produção de IL-4 e IL-13).
baixa afinidade. Os anticorpos de alta afinidade podem ser gerados contra antígenos polissacarídicos acoplando
proteínas para formar vacinas conjugadas. As vacinas de proteínas purificadas estimulam as células T auxiliares e as
respostas de anticorpos, mas não geram potentes CTL.
Vacinas de DNA
A inoculação de um plasmídeo contendo DNA complementar que codifica um antígeno proteico leva a
respostas imunológicas celulares e humorais fortes e duradouras contra o antígeno. é provável que as APC sejam
transfectadas pelo plasmídeo e que o cDNA seja transcrito e traduzido em uma proteína imunogênica que induz
respostas específicas. Os plasmídeos bacterianos são ricos em nucleotídeos CpG reconhecidos pelos TLR, induzindo
uma resposta imunológica inata que aumenta a imunidade adaptativa.
Adjuvantes e imunomoduladores
A maioria dos adjuvantes induz respostas imunológicas inatas, com expressão aumentada de coestimuladores
e a produção de citocinas (IL-12), que estimula o crescimento e a diferenciação de células T.
Imunização passiva
Transferência de anticorpos, mais comumente empregada para tratamento rápido de doenças
potencialmente fatais causadas por toxinas. Tem vida curta porque o hospedeiro não responde à imunização e a
proteção dura apenas o tempo em que os anticorpos injetados persistem. Não induz memória – um indivíduo
imunizado não é protegido contra exposição subsequente à toxina ou MO.