Daimler - DBL 9400 - PT - 01
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Prefácio
Os diversos tipos de execução desta DBL descrevem os requisitos aplicáveis a superfícies fosfatizadas
em peças com rosca com diferentes pós-tratamentos/coeficientes de atrito.
Modificações
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NOTA: a tradução tem apenas fins informativos. A versão alemã prevalece sobre todas as outras.
Índice
1 Aplicabilidade .................................................................................................................................2
2 Referências normativas..................................................................................................................3
3 Conceitos e definições ...................................................................................................................4
4 Requisitos gerais ............................................................................................................................4
4.1 Substratos ......................................................................................................................................5
4.1.1 Peças com resistências ≥ 1000 N/mm² ..........................................................................................5
4.2 Superfícies .....................................................................................................................................6
4.2.1 Tipo de execução .00 .....................................................................................................................6
4.2.2 Tipo de execução .40 .....................................................................................................................6
4.2.3 Tipo de execução .45 .....................................................................................................................6
5 Denominação abreviada do material para a documentação ..........................................................7
6 Ensaios...........................................................................................................................................7
6.1 Ensaio do comportamento de desaparafusamento a quente.........................................................7
6.2 Verificação da estabilidade dimensional ........................................................................................7
7 Relatório de exame da primeira amostra (EMPB)..........................................................................7
Anexo A (normativo) .....................................................................................................................................8
Anexo B (normativo) Coeficientes de atrito ..................................................................................................9
Anexo C (informativo) .................................................................................................................................10
1 Aplicabilidade
A proteção contra a corrosão, conforme esta DBL, serve de proteção no transporte e armazenamento de
parafusos, porcas e outras peças com rosca. Além disso, a mesma pode ser aplicada, se as peças:
se destinarem à montagem em agregados fechados, nos quais não possa ocorrer, na prática,
nenhuma exposição à corrosão, por exemplo, nos compartimentos internos oleados do motor.
Nas áreas expostas do compartimento do motor e do quadro do chassi, deve-se evitar a
fosfatização como única proteção contra a corrosão.
estiverem expostas a corrosão reduzida e for admissível uma alteração do aspecto pela
corrosão, sem que a respectiva funcionalidade da peça seja prejudicada.
após a montagem com outras peças, e eventualmente após remoção da proteção superficial
temporária, receberem um tratamento de superfície destinado a uma proteção de longa duração
(por exemplo, pintura ou outro revestimento)
Os elementos de fixação com classes de resistência >12.9 não fazem parte desta DBL.
Para elementos de fixação com rosca métrica e proteção anticorrosiva adequada para aplicação externa,
ver DBL 9440.
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TE Exemplos de aplicação
Pré-requisito para a aplicação: em termos técnicos, o uso desta superfície ainda não
está suficientemente validado em todas as condições de utilização. Por isso, só pode ser
usada mediante aprovação dos colegas responsáveis de engenharia de materiais e
processos, cujos detalhes devem ser solicitados ao responsável técnico da norma.
2 Referências normativas
Os documentos citados em seguida são necessários para a aplicação deste documento. No caso de
referências datadas, somente é aplicável a edição referida. No caso de referências não datadas, aplica-
se a última edição do documento referido (incluindo todas as modificações).
DIN EN ISO 898 Propriedades mecânicas de elementos de fixação de aço carbono e aço
(todas as partes) ligado
DIN EN ISO 16047 Elementos de fixação - teste de pré-tensão/torque
ISO 9587 Metallic and other inorganic coatings — Pretreatment of iron or steel to reduce
the risk of hydrogen embrittlement
DIN EN ISO 15330 Elementos de fixação – Ensaio de tensão para detectar fragilização por
hidrogênio - Procedimento com áreas de contato paralelas
VDA 235-101:2009-11 Folha de ensaio VDA - Ajuste do coeficiente de atrito de elementos para
fixação mecânica com rosca métrica
VDA 235-203:2005-08 Comportamento do aparafusamento / coeficientes de atrito, ensaio adequado
à prática e à montagem
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3 Conceitos e definições
4 Requisitos gerais
No que diz respeito aos requisitos de segurança e à qualidade do produto, assim como para cumprimento
das exigências de certificação, devem ser respeitadas todas as normas jurídicas e leis relevantes. Além
disso, aplicam-se os requisitos relevantes do grupo Daimler.
Os materiais, procedimentos, processos, peças e sistemas devem cumprir todas as disposições legais
vigentes relativamente a substâncias regulamentadas e à sua reutilização.
A DBL 8585 deve ser respeitada.
Antes do início do fornecimento em série, o fornecedor/revestidor deve registrar e descrever todo o
processo de pré-tratamento e fosfatização, os dados físicos (tempos de tratamento, temperaturas) e a
composição de todas as substâncias químicas do processo, e otimizá-los caso necessário. Neste
âmbito, o fornecedor deve também avaliar os processos de produção e tratamento de superfícies
relativamente à possibilidade da entrada de hidrogênio na estrutura do material e planejar, examinar e
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avaliar contramedidas de acordo com o estado atual da técnica. Sobre este assunto consultar também a
seção 4.1.1.
Os limites individuais de intervenção no processo devem ser definidos, tal como a frequência das
operações de monitoração e análise. As medidas resultantes devem ser descritas pelo
fornecedor/revestidor. A documentação desta descrição do processo deve ser disponibilizada à Daimler
AG, quando solicitada em auditorias. A confidencialidade dos dados disponibilizados deve ser
assegurada.
Todas as modificações no processo de revestimento de série que, em conformidade com o estado atual
da técnica, possam influenciar as propriedades do substrato ou do revestimento, devem ser
comunicadas de imediato à Daimler AG, sem que seja necessária a sua solicitação. Neste caso, é
necessária uma nova amostragem das peças.
As peças devem ser entregues sem oxidação. Também não são permitidos manchamentos
pretos/marrom das superfícies das peças que, sem outros meios auxiliares, não possam ser
diferenciados de produtos de corrosão eventualmente formados.
4.1 Substratos
As peças a serem tratadas não devem apresentar defeitos de material, de usinagem ou outros defeitos
superficiais que possam prejudicar a função das peças, a aderência, o aspecto ou a capacidade de
fosfatização.
As peças a serem tratadas devem também estar livres de qualquer tipo de produtos de corrosão. Se a
solução de fosfatização não limpar e desengraxar suficientemente ao mesmo tempo, as peças não
devem apresentar óleos ou graxas, sujeira ou outras impurezas.
Para os elementos de fixação são válidos os requisitos das normas do produto e, em geral, as
condições técnicas de fornecimento conforme a DIN ISO 8992, DIN EN ISO 898 (todas as partes). Para
uniões roscadas de tubos são válidas as condições técnicas de fornecimento conforme a DIN 3859-1.
Parafusos com classes de resistência >12.9 não devem ser entregues em conformidade com esta DBL.
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A inexistência de perigo por fraturas frágeis devido à entrada de hidrogênio no material relacionada à
produção deve ser sempre comprovada mediante ensaios de tensão regulares durante a produção. Para
isso estão previstos os controles conforme a DIN EN ISO 15330, os quais descrevem os ensaios de
tensão em parafusos. Para estes testes devem ser usadas partes roscadas nas quais os materiais usados
se encontrem no limite de resistência superior das respectivas peças.
Nota:
Também no caso de teores não críticos de hidrogênio na peça acabada existe o perigo de, no caso de
circunstâncias menos favoráveis, surgir hidrogênio por corrosão durante o funcionamento, que
especialmente no caso de resistências da peça >1000 N/mm², resulta no perigo de fraturas frágeis
retardadas induzidas por hidrogênio. Para mais informações, consulte os colegas responsáveis de
engenharia de materiais e processos, cujos detalhes devem ser solicitados ao responsável técnico da
norma.
4.2 Superfícies
Ver também os requisitos gerais de revestimentos de fosfato na DIN EN ISO 9717.
As superfícies das peças fornecidas devem estar livres de produtos corrosivos ou depósitos, camadas
ou impurezas não uniformes de qualquer tipo. O aspecto da superfície deve ser uniforme e não deve
apresentar manchas. As camadas de fosfato devem cobrir uniformemente as superfícies da peça e não
podem apresentar pontos brancos nem sinais de corrosão da superfície. É recomendado que o
fornecedor proceda à definição e documentação de amostras-limite.
O método de pré-tratamento e fosfatização é da livre escolha do fabricante, desde que os requisitos
desta DBL sejam cumpridos. As soluções de fosfatização devem ser regular e cuidadosamente
monitoradas em conformidade com as especificações do fornecedor das substâncias químicas. O
revestidor deve documentar estes monitoramentos e apresentá-los se necessário.
Os pós-tratamentos aplicados, por exemplo, lubrificantes/óleo, devem ser totalmente absorvidos de
modo uniforme pela camada e não devem escoar das peças.
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6 Ensaios
Consultar na tabela 2 do Anexo A a descrição de sistemas de camadas permitidos, os dados técnicos, os
ensaios e os requisitos para os tipos de execução.
As tolerâncias das peças devem corresponder às normas aplicáveis ao produto e/ou às especificações do
desenho.
No caso de vários revestidores, cada um deles deve apresentar as primeiras amostras com o EMPB e,
neste caso, deve-se observar, em especial, se as características funcionais e de montagem das peças
revestidas em instalações diferentes são iguais. Geralmente, nestes casos, surge a necessidade de
utilização dos mesmos produtos (substâncias químicas iniciais) para a geração das camadas.
Em caso de mudança de revestidor, dos métodos utilizados, ou ainda de partes significativas dos
métodos ou dos produtos aplicados, é necessário informar as áreas de qualidade responsáveis da
Daimler AG e efetuar uma nova primeira amostragem.
Os dados disponibilizados à Daimler AG são tratados confidencialmente e não serão transmitidos a
terceiros.
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Anexo A (normativo)
Opcionalmente brunido
.00 em óleo ou fosfatizado e <8 24 0,08 – 0,16
lubrificado
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Anexo B (normativo)
Coeficientes de atrito
Este anexo é válido para peças com rosca métrica padrão conforme esta DBL 9400, desde que seja
tecnicamente possível determinar o coeficiente de atrito em conformidade com as normas.
Os coeficientes de atrito*) devem ser testados e analisados em conformidade com a VDA 235-101:2009-
11. Em vez da faixa de coeficientes de atrito indicada na VDA 235-101:2009-11, devem ser usados os
coeficientes totais de atrito (µtot) indicados na tabela 2 desta especificação de fornecimento.
Para os coeficientes de atrito parciais da área de contato da cabeça/porca (μb) ou o coeficiente de atrito
na rosca (μth) é válido o requisito definido na VDA 235-101:2009-11 : μb e μth = 0,08 a 0,16.
Também em peças semelhantes com configurações especiais, nas quais não seja possível determinar o
coeficiente de atrito, o pós-tratamento tem de ser efetuado de modo que peças correspondentes sem a
configuração especial atingissem esse valor.
Instruções especiais
Em parafusos/porcas nas quais não faça sentido indicar um coeficiente de atrito µtot , para a avaliação são
usados os coeficientes de atrito parciais µth ou µb, por exemplo, no caso de um parafuso flangeado, o
coeficiente de atrito da rosca µth; no caso de um parafuso revestido com adesivo (por exemplo,
microencapsulado), o coeficiente de atrito da cabeça µb.
Simbologia dos coeficientes de atrito indicada na DIN EN ISO 16047, seção “Símbolos e suas
*)
designações”
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Anexo C (informativo)
Tabela 1 Visão geral dos tipos de execução não aplicáveis a novos projetos
TE Exemplos de aplicação
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