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Função Contéudo

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

Escola de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar


Núcleo Integrado de Disciplinas – NID - CÁLCULO I

FUNÇÃO
Situação problema envolvendo função
Exemplo 1: Tempo e Espaço
Uma pista de ciclismo tem marcações a cada 500 m. Enquanto um ciclista treina para uma prova,
o técnico anota seu desempenho. O resultado pode ser observado na tabela abaixo:

Instante (min) 0 1 2 3 4 5 ...

Distância (m) 0 500 1000 1500 2000 2500 ...

Nota-se que que temos duas grandezas (instante e distância) na qual podemos chamar de variáveis
(dependente e independente), ou seja, a distância percorrida depende do instante, onde a cada
instante (x) corresponde uma única distância (y) Dizemos, por isso, que a distância é uma função
do instante. Nessas condições temos;

Distância (y) → variável dependente


Instante (x) → variável independente
Lei matemática (relação matemática) → Y = 500X
Exemplo 2: Salário e vendas
O salário mensal de um vendedor é composto de duas partes: uma parte fixa de R$ 1 500,00
mais uma comissão de 2% sobre o total vendidos durante o mês. Nessas condições, determine:

a) as variáveis dependente e independente


b) a lei (fórmula) que associa o salário mensal em função do total do vendido no mês
c) o salário mensal , num determinado mês, sabendo que o total vendido foi de R$ 50 000,00
d) o total vendido em outro mês, sabendo que recebeu um salário mensal de R$ 5 000,00.

Edson F.Floriani, MSc


Função: definição genérica
O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico é o
seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça
corresponder a todo elemento do primeiro conjunto um único elemento do segundo, ocorre uma
função.

O uso de funções pode ser encontrado em diversos assuntos. Por exemplo, na tabela de preços
de uma loja, a cada produto corresponde um determinado preço. Outro exemplo seria o preço a
ser pago numa conta de luz, que depende da quantidade de energia consumida. Observe, por
exemplo, o diagrama das relações abaixo:

A relação acima não é uma função, pois existe o elemento 1 no conjunto A, que não está associado
a nenhum elemento do conjunto B. Vamos ver outro caso:

A relação acima também não é uma função, pois existe o elemento 4 no conjunto A, que está
associado a mais de um elemento do conjunto B. Agora preste atenção no próximo exemplo:

A relação acima é uma função, pois todo elemento do conjunto A está associado a somente um
elemento do conjunto B.

De um modo geral, dados dois conjuntos A e B, e uma relação entre eles, dizemos que essa
relação é uma função de A em B se e somente se, para todo x A existe um único y B de
modo que x se relacione com y.

Edson F.Floriani, MSc


Domínio e imagem de uma função
O domínio de uma função de A em B é sempre o próprio conjunto de partida, ou seja, D=A. Se um
elemento x A estiver associado a um elemento y B, dizemos que y é a imagem de x (indica-se
y=f(x) e lê-se “y é igual a f de x”).

Observe o domínio e a imagem na função abaixo.

Outro exemplo: se f é uma função de IN em IN (isto significa que o domínio e o contradomínio são
os números naturais) definida por y=x+2, então temos que:

• A imagem de 1 através de f é 3, ou seja, f(1)=1+2=3;


• A imagem de 2 através de f é 4, ou seja, f(2)=2+2=4;

De modo geral, a imagem de x através de f é x+2, ou seja: f(x)=x+2.

Em uma função f de A em B, os elementos de B que são imagens dos elementos de A através da


aplicação de f formam o conjunto imagem de f. Segundo o conceito de função, existem duas
condições para que uma relação f seja uma função:

1ª) O domínio deve sempre coincidir com o conjunto de partida, ou seja, todo elemento de A é
ponto de partida de flecha. Se tivermos um elemento de A do qual não parta flecha, a relação não
é função.
2ª) De cada elemento de A deve partir uma única flecha. Se de um elemento de A partir mais de
uma flecha, a relação não é função.

Observações:

• Como x e y têm seus valores variando nos conjuntos A e B, recebem o nome


de variáveis.
• A variável x é chamada variável independente e a variável y, variável
dependente, pois para obter o valor de y dependemos de um valor de x.
• Uma função f fica definida quando são dados seu domínio (conjunto A), seu
contradomínio (conjunto B) e a lei de associação y=f(x).

Edson F.Floriani, MSc


Exercícios resolvidos
1) Considere a função f: A B representada pelo diagrama a seguir:

Determine:

a) o domínio (D) de f;
b) f(1), f(-3), f(3) e f(2);
c) o conjunto imagem (Im) de f;
d) a lei de associação

Resolução:

a) O domínio é igual ao conjunto de partida, ou seja, D=A.


b) f(1)=1, f(-3)=9, f(3)=9 e f(2)=4.
c) O conjunto imagem é formado por todas imagens dos elementos do domínio, portanto:
Im = {1,4,9}.
d) Como 12=1, (-3)2=9, 32=9 e 22=4, temos y=x2.

2) Dada a função f: IR IR (ou seja, o domínio e a contradomínio são os números reais)


definida por f(x)=x2-5x+6, calcule:

a) f(2), f(3) e f(0);


b) o valor de x cuja imagem vale 2.

Resolução:

a) f(2)= 22-5(2)+6 = 4-10+6 = 0


f(3)= 32-5(3)+6 = 9-15+6 = 0
f(0)= 02-5(0)+6 = 0-0+6 = 6

b) Calcular o valor de x cuja imagem vale 2 equivale a resolver a equação f(x)=2, ou seja, x 2-5x+6=2.
Utilizando a fórmula de Bhaskara encontramos as raízes 1 e 4. Portanto os valores de x que têm
imagem 2 são 1 e 4.

Obtenção do domínio de uma função


O domínio é o subconjunto de IR no qual todas as operações indicadas em y=f(x) são possíveis.
Vamos ver alguns exemplos:

Edson F.Floriani, MSc


Agora o denominador: como 3-x está dentro da raiz, devemos ter 3-x 0, mas além disso ele
também está no denominador, portanto devemos ter 3-x 0. Juntando as duas condições devemos
ter: 3-x > 0, ou seja, x < 3 (condição 2). Resolvendo o sistema formado pelas condições 1 e 2 temos:

Devemos considerar o intervalo que satisfaz as duas condições ao mesmo tempo. Portanto,
D={x IR | 2 x < 3}.

Construção do gráfico cartesiano de uma função


Para construir o gráfico de uma função f, basta atribuir valores do domínio à variável x e, usando a
sentença matemática que define a função, calcular os correspondentes valores da variável y.

Vamos construir o gráfico da função definida por y=x/2. Escolhemos alguns valores para o domínio,
como por exemplo D={2,4,6,8}. Agora calculamos os respectivos valores de y. Assim temos:

x=2 y=2/2 = 1
x=4 y=4/2 = 2
x=6 y=6/2 = 3
x=8 y=8/2 = 4

Então, montamos a seguinte tabela:

Edson F.Floriani, MSc


Identificamos os pontos encontrados no plano cartesiano:

O gráfico da função será uma reta que passará pelos quatro pontos encontrados. Basta traçar a
reta, e o gráfico estará construído.

Obs: para desenhar o gráfico de uma reta são necessários apenas dois pontos. No exemplo acima
escolhemos 4 pontos, mas bastaria escolher dois elementos do domínio, encontrar suas imagens,
e logo após traçar a reta que passa por esses 2 pontos.

Raízes(zeros) de uma função


Dada uma função y=f(x), os valores de x para os quais f(x)=0 são chamados raízes da função. No
gráfico cartesiano, as raízes são abscissas dos pontos onde o gráfico corta o eixo horizontal.
Observe o gráfico abaixo:

Neste gráfico, temos:

f(x1)=0

f(x2)=0

f(x3)=0

Portanto x1, x2 e x3 são raízes da função.

Edson F.Floriani, MSc


Função crescente e função decrescente
Dada uma função f: A B, dizemos que f é crescente em algum conjunto A’ A, se, e somente se,
para quaisquer x1 A’ e x2 A’, com x1<x2, tivermos f(x1)<f(x2).

Por exemplo, a função f: IR IR definida por f(x)=x+1 é crescente em IR, pois:


x1<x2 => x1+1<x2+1 => f(x1)<f(x2)

Ou seja: quando os valores do domínio crescem, suas imagens também crescem.

Por outro lado, dada uma função f: A B, dizemos que f é decrescente em algum conjunto A’ A,
se, e somente se, para quaisquer x1 A’ e x2 A’, com x1<x2, tivermos f(x1)>f(x2).

Por exemplo, a função f: IR IR definida por f(x)=-x+1 é decrescente em IR, pois:


x1<x2 => -x1>-x2 => -x1+1>-x2+1 => f(x1)>f(x2).

Ou seja: quando os valores do domínio crescem, suas correspondentes imagens decrescem.


Exemplos:

Este é um exemplo de função crescente. Podemos notar no gráfico que à medida que os valores
de x vão aumentando, suas imagens também vão aumentando.

Este é um exemplo de função decrescente. Podemos notar no gráfico que à medida que os
valores de x vão aumentando, suas imagens vão diminuindo.

Função composta
Vamos analisar um exemplo para entender o que é uma função composta. Consideremos os
conjuntos:

A={-2,-1,0,1,2}
B={-2,1,4,7,10}
C={3,0,15,48,99}
Edson F.Floriani, MSc
E as funções:

f:A B definida por f(x)=3x+4


g:B C definida por g(y)=y2-1

Como nos mostra o diagrama acima, para todo x A temos um único y B tal que y=3x+4, e
para todo y B existe um único z C tal que z=y2-1. Então, concluímos que existe uma função h
de A em C, definida por h(x)=z ou h(x)=9x2+24x+15, pois: h(x)=z h(x)= y2-1
E sendo y=3x+4, então h(x)=(3x+4)2-1 h(x)= 9x2+24x+15.

A função h(x) é chamada função composta de g com f. Podemos indicá-la por g o f (lemos “g
composta com f”) ou g[f(x)] (lemos “g de f de x”). Vamos ver alguns exercícios para entender melhor
a ideia de função composta.

Exercícios resolvidos

1) Dadas as funções f(x)=x2-1 e g(x)=2x, calcule f[g(x)] e g[f(x)].


Resolução:
f[g(x)] = f(2x) = (2x)2-1 = 4x2-1
g[f(x)] = g(x2-1) = 2(x2-1) = 2x2-2

2) Dadas as funções f(x)=5x e f[g(x)]=3x+2, calcule g(x).


Resolução:
Como f(x)=5x, então f[g(x)]= 5.g(x).
Porém, f[g(x)]=3x+2, logo:
5.g(x)=3x+2, e daí g(x)=(3x+2)/5

3) Dadas as funções f(x)=x2+1 e g(x)=3x-4, determine f[g(3)].


Resolução: g(3)=3.3-4=5 f[g(3)]= f(5)= 52+1 = 25+1= 26.

Função do 1º grau
Definição
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo


constante.

Edson F.Floriani, MSc


Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

Representação Gráfica
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos
Ox e Oy. Por exemplo, vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:

Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

x y
0 -1

Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta.

O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, está


ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b =


b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

Edson F.Floriani, MSc


Zero ou raiz da função do 1º grau
Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a 0, o número real x tal
que f(x) = 0. Temos:

f(x) = 0 ax + b = 0

Vejamos alguns exemplos:

1) Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:

f(x) = 0 2x - 5 = 0

2) Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:


g(x) = 0 3x + 6 = 0 x = -2

3) Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x + 10 corta o eixo das
abscissas:

O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:
h(x) = 0 -2x + 10 = 0 x=5

Sinal da função do 1º grau


Estudar o sinal de qualquer função y = f(x) é determinar os valor de x para os quais y é positivo, os
valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo.

Considerando uma função afim y = f(x) = ax + b, vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função

se anula pra raiz . Há dois casos possíveis:

1º) a > 0 (a função é crescente)

y>0 ax + b > 0 x>

y<0 ax + b < 0 x<

Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de x menores
que a raiz

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2º) a < 0 (a função é decrescente)

y>0 ax + b > 0 x<

y<0 ax + b < 0 x>

Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores de x
maiores que a raiz.

Função quadrática ou função do 2º grau


Definição
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a 0. Vejamos alguns
exemplos de funções quadráticas:

• f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1


• f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
• f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
• f(x) = - x2 + 8x, onde a = -1, b = 8 e c = 0
• f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
Edson F.Floriani, MSc
Representação Gráfica
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax 2 + bx + c, com a 0, é uma curva
chamada parábola.

Por exemplo, vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:

Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em


seguida, ligamos os pontos assim obtidos.

x y
-3 6
-2 2
-1 0

0 0
1 2
2 6

Observação:

Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que:

• se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;


• se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

Zeros ou raízes da função do 2º grau


Chamam-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a 0, os números
reais x tais que f(x) = 0.

Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c =
0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:

Edson F.Floriani, MSc


Temos:

Observação:

A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando , chamado discriminante, a saber:

• quando é positivo, há duas raízes reais e distintas;


• quando é zero, há só uma raiz real (para ser mais preciso, há duas raízes iguais);
• quando é negativo, não há raiz real.

Coordenadas do vértice da parábola


Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a
< 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Em qualquer caso, as coordenadas de V são . Veja os gráficos:

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Imagem
O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c, a 0, é o conjunto dos valores que y pode
assumir. Há duas possibilidades:

1ª - quando a > 0,

a>0

2ª quando a < 0,

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a<0

Construção da parábola
É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas
seguindo apenas o roteiro de observação seguinte:

1. O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;

2. Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x;

3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);

4. A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da parábola;

5. Para x=0 , temos y = a·02 + b·0 + c = c; então (0, c) é o ponto em que a parábola corta o

eixo dos y.

Sinal da função quadrática


Considere uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c. Vamos determinar os valores de x para os
quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivo.

Conforme o sinal do discriminante = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:

1º - > 0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 x2). A parábola intercepta
o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:

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quando a > 0

y>0 (x < x1 ou x > x2)


y<0 x1 < x < x2

quando a < 0

y>0 x1 < x < x2


y<0 (x < x1 ou x > x2)

2º - =0

Edson F.Floriani, MSc


quando a > 0

quando a < 0

3º - <0

Edson F.Floriani, MSc


quando a > 0

quando a < 0

Edson F.Floriani, MSc

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