Regimento Interno Camara Dos Vereadores de Fortaleza
Regimento Interno Camara Dos Vereadores de Fortaleza
Regimento Interno Camara Dos Vereadores de Fortaleza
Identificação Básica
Tipo de Texto Articulado Tipo da Norma Jurídica Número Ano Data
Norma Jurídica Resolução 1670 2020 21 de Dezembr
2020
Ementa
INSTITUI O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA.
Texto
Texto Atual
Original 2023
2021
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TÍTULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. A Câmara Municipal de Fortaleza tem sua sede no Paço Municipal José Barros
de Alencar, na Capital do Estado do Ceará.
Parágrafo único. Somente por decisão da maioria absoluta do Plenário, a Câmara
Municipal poderá realizar sessões em local distinto de sua sede.
Art. 2º. Cada legislatura terá a duração de 4 (quatro) anos, correspondendo cada ano
a uma sessão legislativa ordinária.
CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO DA LEGISLATURA
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS
Seção I
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS ORDINÁRIAS
Seção II
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS EXTRAORDINÁRIAS
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TÍTULO II
DOS VEREADORES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
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II – renúncia expressa;
III – perda do mandato.
Parágrafo único. Considera-se haver renunciado tacitamente o Vereador que não tomar
posse no prazo estabelecido no art. 5º, § 3º.
Art. 13. Ocorrido e comprovado o falecimento, o Presidente da Câmara, na primeira
sessão seguinte, comunicará ao Plenário e fará constar na ata a declaração da extinção
do mandato.
Art. 14. A renúncia expressa ao mandato far-se-á por escrito, tendo como destinatário
o Presidente da Câmara, e se tornará efetiva e irretratável depois de lida em Plenário e
registrada na ata, na primeira sessão seguinte.
Art. 15. Nos termos do art. 29, inciso IX, da Constituição Federal, aplicam-se aos
Vereadores, no que couber, proibições e incompatibilidades similares às aplicáveis aos
membros do Congresso Nacional.
Art. 16. Perderá o mandato o Vereador:
I – que infringir qualquer das proibições e das incompatibilidades estabelecidas na
Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa ordinária, à terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão autorizada;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;
VII – que se utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade
administrativa.
§ 1º Nos casos dos incisos I, II, VI, e VII do caput, a perda do mandato será decidida
pela Câmara, por maioria absoluta, mediante provocação da Mesa Diretora ou de
Partido com representação na Casa, assegurada a ampla defesa.
§ 2º Nos casos previstos nos incisos III a V do caput, a perda do mandato será
declarada pela Mesa Diretora, de ofício, ou mediante provocação de qualquer Vereador
ou de Partido com representação na Casa, assegurada a ampla defesa.
§ 3º O processo de perda do mandato do Vereador, nos termos deste artigo, obedecerá
aos ritos dispostos no Código de Ética e Decoro Parlamentar.
§ 4º A renúncia de Vereador submetido a processo que vise ou possa levar à perda do
mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais
de que tratam os §§ 1º e 2º.
CAPÍTULO III
DAS FALTAS E DAS LICENÇAS
Seção I
DAS FALTAS
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Art. 17. Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que registrar sua presença na
Ordem do Dia das sessões ordinárias e extraordinárias.
§ 1º Salvo motivo justo, será atribuída falta ao Vereador que estiver ausente no
momento da sessão ao qual se refere o caput.
§ 2º Considerar-se-á motivo justo, para efeito de justificar falta, a doença, o luto, o
desempenho de missões oficiais da Câmara e a participação em reuniões com
autoridades ou representantes de entes públicos, cursos de aperfeiçoamento ou
eventos de interesse da população do Município.
§ 3º A justificativa das faltas será feita por requerimento escrito e devidamente
instruído, dirigido ao Presidente da Câmara.
§ 4º A presença ou a ausência consignada na chamada para a Ordem do Dia deverá ser
confirmada ou retificada em toda ocasião na qual se proceda à votação nominal ou à
verificação de quórum, assim sucessivamente.
§ 5º Não será atribuída falta ao Vereador que se retirar, como recurso parlamentar, da
votação de determinada matéria incluída na Ordem do Dia, a título de obstrução
devidamente comunicada ao Presidente da sessão, em Plenário.
§ 6º O Vereador em obstrução nos termos do § 4º não poderá justificar voto na matéria
de cuja votação não participou.
Art. 18. O Vereador que faltar, injustificadamente, a mais de 3 (três) sessões ao mês,
entre ordinárias e extraordinárias, sofrerá, automaticamente, para cada falta, 1/30 (um
trinta avos) de desconto de seu subsídio.
Seção II
DAS LICENÇAS
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CAPÍTULO IV
DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES
CAPÍTULO V
DAS LIDERANÇAS
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Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção II
DAS PRERROGATIVAS
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Seção III
DO COLÉGIO DE LÍDERES
Art. 28. Fica instituído o Colégio de Líderes, como instância exclusivamente consultiva,
cuja finalidade é mediar impasse que porventura venha a ocorrer nos trabalhos da
Câmara.
§ 1º A convocação do Colégio de Líderes será feita pelo Presidente da Câmara ou pela
maioria absoluta do Plenário.
§ 2º O Líder do Governo e o Líder da Oposição terão direito a voz, no Colégio de
Líderes, mas não a voto.
§ 3º Sempre que possível, as respostas sobre as consultas feitas ao Colégio de Líderes
serão tomadas mediante consenso entre seus integrantes; quando isto não for possível,
prevalecerá o critério da maioria absoluta.
§ 4º O peso dos votos dos líderes partidários ou dos blocos partidários será
proporcional ao número de parlamentares que eles representam.
Art. 29. Compete ao Colégio de Líderes, além de outras atribuições previstas neste
Regimento, opinar sobre consultas relativas a:
I – casos omissos deste Regimento Interno;
II – conflitos de interpretação de dispositivo regimental;
III – regras não previstas e não conflitantes com este Regimento, com objetivo de
aprimorar os trabalhos das sessões plenárias e das reuniões de comissões, garantindo o
amplo debate;
IV – outros assuntos atinentes aos trabalhos legislativos.
Parágrafo único. As respostas às consultas feitas ao Colégio de Líderes devem ser
divulgadas em Plenário e registradas em ata.
TÍTULO III
DA MESA DIRETORA
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
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Art. 30. A Mesa Diretora será composta de 1 (um) Presidente, 1 (um) Primeiro Vice-
Presidente, 1 (um) Segundo Vice-Presidente, 1 (um) Terceiro Vice-Presidente, 1 (um)
Primeiro-Secretário, 1 (um) Segundo-Secretário, 1 (um) Terceiro-Secretário, além de
1º, 2º e 3º Suplentes.
§ 1º Na composição da Mesa Diretora, será assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam
da Câmara Municipal de Fortaleza, e a proporcionalidade entre os parlamentares dos
sexos masculino e feminino.
§ 2º Para os fins do cálculo de proporcionalidade partidária, será considerado o número
de candidatos eleitos pela respectiva agremiação, na conformidade do resultado final
das eleições proclamado pela Justiça Eleitoral, desconsideradas as mudanças de filiação
posteriores a esse ato.
§ 3º Independentemente das representações proporcionais exigidas pelo § 1º, será
garantida, tanto quanto possível, a participação de, pelo menos, 1 (um) componente do
sexo feminino na composição da Mesa Diretora.
§ 4º O mandato dos membros da Mesa Diretora será de 2 (dois) anos, permitida a
reeleição para os mesmos cargos, independentemente de legislatura.
§ 5º Os membros efetivos da Mesa Diretora somente poderão fazer parte de Comissões
Temporárias.
Art. 31. Nas ausências, nos impedimentos ou nas licenças do Presidente e dos Vice-
Presidentes, assumirá a Presidência o Primeiro-Secretário, dando-se a substituição
deste pelo Segundo ou Terceiro-Secretário, pela ordem, e destes pelos Suplentes da
Mesa Diretora.
Art. 32. As funções dos membros da Mesa Diretora somente cessarão em virtude de:
I – falecimento;
II – fim do mandato, conforme o § 4º do art. 30;
III – renúncia expressa;
IV – destituição do cargo;
V – perda do mandato.
Art. 33. O Vereador ocupante de cargo na Mesa Diretora a ele poderá renunciar, por
meio de ofício a ela destinado, e a renúncia se tornará efetiva e irretratável depois de
lida em Plenário e registrada na ata, na primeira sessão seguinte.
Parágrafo único. Se a renúncia dos membros da Mesa Diretora for coletiva, o ofício será
diretamente destinado ao conhecimento do Plenário.
Art. 34. Os membros da Mesa Diretora, conjunta ou isoladamente, são passíveis de
destituição, desde que exorbitem ou se omitam das atribuições fixadas neste
Regimento, em processo que assegure ampla defesa, com adoção do rito disposto no
Código de Ética e Decoro Parlamentar.
Art. 35. No caso de vaga em qualquer cargo da Mesa Diretora, será ele preenchido
mediante eleição, dentro de até 5 (cinco) sessões ordinárias, observadas as
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CAPÍTULO II
DA ELEIÇÃO
Art. 36. A Mesa Diretora será eleita em votação nominal, mediante formação de
chapas, atendidos os requisitos do art. 30.
Parágrafo único. É vedada a participação, pelo mesmo Vereador, em mais de 1 (uma)
chapa.
Art. 37. Na primeira sessão legislativa de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, às 16h
(dezesseis horas), imediatamente após a posse dos Vereadores, sob a presidência do
Vereador mais idoso dentre os de maior número de legislaturas, realizar-se-á a eleição
da Mesa Diretora para o primeiro biênio.
Parágrafo único. Os membros da Mesa Diretora eleitos na eleição de que trata o caput
tomarão posse imediatamente após a proclamação do resultado.
Art. 38. Na primeira sessão ordinária do mês de dezembro da segunda sessão
legislativa de cada legislatura, às 10h (dez horas), realizar-se-á a eleição da Mesa
Diretora para o segundo biênio.
§ 1º O Vereador que for candidato a qualquer dos cargos da Mesa Diretora na eleição
de que trata o caput será impedido de presidir a respectiva sessão de eleição.
§ 2º A sessão de eleição de que trata o caput será presidida por um dos membros da
Mesa Diretora, observada a ordem de substituição, e, em caso de todos serem
candidatos, assumirá a presidência o Vereador mais idoso dentre os de maior número
de legislaturas.
§ 3º Os membros da Mesa Diretora eleitos na eleição de que trata o caput tomarão
posse no primeiro dia de janeiro da sessão legislativa subsequente.
§ 4º A segunda sessão legislativa não será encerrada sem que tenha ocorrido a eleição
de que trata o caput.
Art. 39. O pedido de registro das chapas, com os nomes e os respectivos cargos,
assinado ao final pelos parlamentares participantes, ocorrerá imediatamente após a
posse dos Vereadores, no caso da eleição para o primeiro biênio, e no início da sessão,
no caso da eleição para o segundo biênio, cabendo ao Presidente suspender os
trabalhos pelo tempo necessário ao deferimento do registro, que observará o
atendimento dos requisitos do art. 30.
§ 1º O Vereador que estiver inscrito em mais de 1 (uma) chapa será impugnado
imediatamente em ambas, e as chapas terão o tempo de 15min (quinze minutos) para
apresentarem os substitutos, sob pena de serem também impugnadas.
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CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
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Seção I
DO PRESIDENTE
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Seção II
DOS VICE-PRESIDENTES
Art. 48. Aos Vice-Presidentes, segundo sua numeração ordinal, incumbe substituir o
Presidente em suas ausências, impedimentos ou licenças.
Parágrafo único. À hora do início dos trabalhos da sessão, não se achando o Presidente
no recinto, será ele substituído, sucessivamente e na série ordinal, pelos Vice-
Presidentes, pelos Secretários, pelos Suplentes ou, finalmente, pelo Vereador mais idoso
dentre os de maior número de legislaturas, procedendo-se da mesma forma quando
houver necessidade de deixar a sua cadeira.
Seção III
DOS SECRETÁRIOS
Seção IV
DOS SUPLENTES
Art. 50. São atribuições dos Suplentes da Mesa Diretora, além de outras decorrentes
da natureza de suas funções:
I – tomar parte nas reuniões da Mesa Diretora e substituir, pela ordem, os seus
membros em ausências, impedimentos ou licenças;
II – propor à Mesa Diretora medidas destinadas à preservação e à promoção da
imagem da Câmara;
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III – representar a Mesa Diretora, quando a esta for conveniente, nas suas relações
externas à Casa;
IV – integrar grupos de trabalho designados pela Presidência para desempenhar
atividades de aperfeiçoamento do processo legislativo.
§ 1º Os Suplentes da Mesa Diretora substituir-se-ão de acordo com sua numeração
ordinal.
§ 2º Os Suplentes da Mesa Diretora deverão fazer parte das Comissões Permanentes,
sendo facultada a participação em Comissões Temporárias.
CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA INTERNA DA CÂMARA
Art. 51. A segurança do edifício da Câmara Municipal compete à Mesa Diretora, sob a
direção do Presidente.
Parágrafo único. A segurança será feita pela Guarda Municipal comandada por um
quadro próprio de profissionais de segurança da Câmara Municipal.
Art. 52. Qualquer cidadão poderá assistir, das galerias, às sessões, desde que guarde
o devido respeito.
Parágrafo único. Quando o Presidente não conseguir manter a ordem por simples
advertência, deverá suspender a sessão, adotando as providências cabíveis.
Art. 53. Revelando-se ineficazes as providências adotadas pela Presidência, aquele
que perturbar a ordem dos trabalhos ou que desacatar a Mesa Diretora, os Vereadores
ou os servidores em serviço, será detido e encaminhado à autoridade competente.
Art. 54. Excetuados os membros da Segurança Pública no exercício de sua função, é
proibido o porte de armas nas dependências internas da Câmara Municipal de
Fortaleza.
§ 1º Compete à Mesa Diretora cumprir as determinações do caput, mandando
desarmar o transgressor.
§ 2º No caso de o transgressor ser membro da Câmara, o fato será tido como conduta
incompatível com o decoro parlamentar.
TÍTULO IV
DAS COMISSÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES PERMANENTES
Seção I
DA DESIGNAÇÃO E DA INSTALAÇÃO
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Seção II
DA COMPETÊNCIA
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CAPÍTULO III
DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS
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Seção I
DAS COMISSÕES ESPECIAIS
Seção II
DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO
Art. 61. A Câmara Municipal, a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros,
instituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por
prazo certo, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais,
além de outros previstos em lei e neste Regimento.
§ 1º Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida
pública e para a ordem constitucional, legal, econômica e social do Município, que
estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituição da Comissão.
§ 2º Não será criada Comissão Parlamentar de Inquérito enquanto estiverem
funcionando simultaneamente pelo menos 3 (três) na Câmara.
§ 3º Recebido o requerimento, o Presidente, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, ouvirá
a Coordenadoria-Geral de Assuntos Legislativos para a verificação dos pressupostos
regimentais e constitucionais de admissibilidade da matéria, na forma de parecer
fundamentado; caso seja admissível, enviará a proposição para publicação oficial no
prazo de até 48h (quarenta e oito horas); caso contrário, devolvê-lo-á ao autor, cabendo
desta decisão recurso para o Plenário, na forma regimental.
§ 4º Após a devida publicação, o Presidente fará a designação dos membros da
Comissão na primeira sessão ordinária subsequente, a qual, em sua primeira reunião, se
instalará e elegerá seu Presidente, Vice-Presidente e Relator.
§ 5º Será extinta a Comissão Parlamentar de Inquérito criada e não instalada no prazo
de 60 (sessenta) dias corridos, sucedendo-se às que estão na fila de criação.
§ 6º Instalada a Comissão, o Presidente da Câmara, no prazo de até 48h (quarenta e
oito horas), encaminhará à publicação oficial Ato da Mesa Diretora constando da
provisão de meios ou recursos administrativos, as condições organizacionais e o
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Seção III
DAS COMISSÕES DE REPRESENTAÇÃO
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Art. 64. As Comissões de Representação poderão ser instituídas pela Mesa Diretora,
de ofício ou a requerimento de qualquer Vereador, para cumprir missão temporária
autorizada, sujeitas à deliberação do Plenário quando importarem ônus para a Casa.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, considera-se missão autorizada aquela que
implicar afastamento do Parlamentar pelo prazo máximo de 6 (seis) sessões ordinárias,
se exercida no País; e de 10 (dez), se desempenhada no exterior, para representar a
Câmara nos atos a que esta tenha sido convidada ou a que tenha de assistir.
Seção IV
DAS COMISSÕES DE NEGOCIAÇÃO
Seção V
DAS FRENTES PARLAMENTARES
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CAPÍTULO IV
DA PRESIDÊNCIA E DAS SUAS COMPETÊNCIAS
Art. 70. As Comissões terão 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente, eleitos por
seus pares.
§ 1º A eleição do Presidente e do Vice-Presidente de cada Comissão far-se-á por
votação nominal e aberta.
§ 2º Presidirá a reunião o membro mais idoso dentre os de maior número de
legislaturas.
§ 3º O membro suplente não poderá ser eleito Presidente ou Vice-Presidente da
Comissão.
§ 3º (Revogado) Revogado pelo II - Resolução nº 1.676, de 16 de dezembro de 2021.
§ 4º A Mesa Diretora garantirá os meios necessários para o funcionamento das
Comissões, inclusive com a disponibilidade de pelo menos 1 (um) assessor técnico para
subsidiar e organizar os trabalhos.
Art. 71. Em ausências, impedimentos ou licenças do Presidente, assumirá a
Presidência da Comissão o Vice-Presidente, dando-se a substituição deste pelo
membro mais idoso dentre os de maior número de legislaturas.
Parágrafo único. Se vagar o cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, proceder-se-á à
nova eleição para escolha do sucessor na reunião seguinte.
Art. 72. Ao Presidente de Comissão compete, além do que lhe for atribuído neste
Regimento:
I – assinar a correspondência e os demais documentos expedidos pela Comissão;
II – convocar e presidir todas as reuniões da Comissão e nelas manter a ordem e a
solenidade necessárias;
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CAPÍTULO V
DOS IMPEDIMENTOS E DAS AUSÊNCIAS
CAPÍTULO V
DOS IMPEDIMENTOS, DAS AUSÊNCIAS E DAS LICENÇAS
Alteração feita pelo Art. 3º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março de 2023.
Art. 74. Nenhum Vereador poderá presidir reunião de Comissão quando se debater
ou votar matéria da qual seja autor ou Relator.
Parágrafo único. Não poderá o autor de proposição ser dela Relator, ainda que
substituto ou parcial.
Art. 75. Sempre que um membro de Comissão não puder comparecer às reuniões,
deverá comunicar o fato ao seu Presidente, que fará publicar em ata.
§ 1º Em caso de ausência, impedimento ou licença de membro efetivo, por mais de 15
(quinze) dias, dar-se-á a substituição por um membro suplente, obedecida a numeração
ordinal.
§ 1º (Revogado) Revogado pelo II - Resolução nº 1.676, de 16 de dezembro de 2021.
§ 2º Cessará a substituição logo que o titular voltar ao exercício.
§ 2º (Revogado) Revogado pelo II - Resolução nº 1.676, de 16 de dezembro de 2021.
Art. 75-A. Nos casos de licença de membro de Comissão, este será substituído
temporariamente pelo Suplente de Vereador convocado nos termos do art. 21, e
empossado em razão de sua licença. Inclusão feita pelo Art. 4º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março
de 2023.
CAPÍTULO VI
DA VACÂNCIA
CAPÍTULO VII
DAS REUNIÕES
Seção I
DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS
Seção II
DA ORDEM DAS REUNIÕES
Art. 79. As reuniões das Comissões serão iniciadas com a presença da maioria
absoluta de seus membros, ou com qualquer número, se não houver matéria sujeita à
deliberação, e obedecerão à seguinte ordem:
I – expediente, com a leitura da sinopse da correspondência e de outros documentos
recebidos, bem como da agenda da Comissão;
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II – Ordem do Dia:
a) conhecimento e exame de matéria de natureza legislativa ou informativa ou outros
assuntos da alçada da Comissão;
b) discussão e votação de proposições e respectivos pareceres.
§ 1º Essa ordem poderá ser alterada pela Comissão, a requerimento de qualquer de
seus membros ou no caso de comparecimento de Secretário Municipal ou autoridade
equivalente.
§ 2º O Vereador poderá participar, sem direito a voto, dos trabalhos e dos debates de
qualquer Comissão de que não seja membro.
Seção III
DAS ATAS
Art. 80. De cada reunião das Comissões será lavrada ata com o sumário do que nela
houver ocorrido, constando os nomes dos membros presentes e ausentes.
§ 1º A ata deverá ser publicada no sítio eletrônico da Câmara, em até 24h (vinte e
quatro horas) após a reunião, para que os Vereadores possam ler e, se for o caso,
oferecer impugnação a ela no prazo de 2 (duas) sessões ordinárias.
§ 2º Havendo impugnação escrita, o Presidente da respectiva Comissão, no prazo de 2
(duas) sessões ordinárias, decidirá pela retificação ou pela manutenção do texto original,
assinando a ata em ambos os casos.
§ 3º No caso de negativa da impugnação, com a decisão pela manutenção do texto
original, será a ata considerada aprovada com restrições.
§ 4º Decorrido o prazo a que se refere o § 1º sem impugnações, a ata será considerada
aprovada, devendo ser assinada pelo respectivo Presidente.
CAPÍTULO VIII
DA APRECIAÇÃO CONJUNTA
Art. 81. As Comissões Permanentes, às quais for distribuída uma proposição, poderão
apreciá-la em reunião conjunta, por indicação do Presidente da Câmara ou por acordo
dos respectivos Presidentes.
§ 1º A apreciação conjunta será obrigatória nos casos de proposições com tramitação
em regime de urgência.
§ 2º A apreciação conjunta obedecerá às seguintes regras:
I – seu Presidente será o mais idoso dentre os das Comissões que dela participarem e
será substituído, sucessivamente, pelos demais Presidentes e Vice-Presidentes, na
ordem decrescente de idade;
II – o quórum de instalação e deliberação considerará o total dos membros das
Comissões Permanentes que dela participarem, independentemente da composição
numérica de cada uma delas;
III – o parecer deverá analisar a proposição sob todos os aspectos, conforme a
competência das Comissões que dela participarem.
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CAPÍTULO IX
DOS TRABALHOS
Seção I
DOS PARECERES
Art. 82. Parecer é o pronunciamento oficial de uma Comissão sobre qualquer matéria
sujeita a seu estudo.
§ 1º Cada proposição terá parecer independente, salvo aquelas que, por tratarem de
matéria análoga ou conexa, estejam apensadas na forma regimental, caso em que terão
um só parecer.
§ 2º Nenhuma proposição será submetida à discussão e à votação sem parecer escrito
das Comissões competentes, exceto nos casos previstos neste Regimento.
Art. 83. O voto do Relator somente será transformado em parecer, se aprovado pela
Comissão.
§ 1º O voto do Relator não acolhido pela Comissão constituirá voto vencido.
§ 2º Qualquer membro da Comissão pode emitir voto em separado, devidamente
fundamentado.
§ 3º O voto em separado, divergente ou não das conclusões do Relator, desde que
acolhido pela Comissão, passará a constituir seu parecer.
§ 4º Se o voto do Relator for rejeitado pela Comissão, o Presidente designará, de
imediato, novo relator dentre os que votaram contra, para apresentar outro até a
reunião ordinária seguinte, respeitando-se integralmente as razões da contrariedade.
Art. 84. Para efeito de contagem de votos emitidos, serão ainda considerados:
I – favoráveis, os que tragam, ao lado da assinatura do votante, a indicação "com
restrições" ou "pelas conclusões";
II – contrários, os que tragam, ao lado da assinatura do votante, a indicação "contrário".
Parágrafo único. A simples aposição da assinatura, sem qualquer outra observação,
implicará concordância total do signatário com o voto do Relator.
Art. 85. O parecer será escrito e constará de 3 (três) partes:
I – relatório, contendo a exposição circunstanciada da matéria em exame;
II – voto do Relator, em termos objetivos, com a sua fundamentação sobre a
conveniência da aprovação ou da rejeição, total ou parcial, da matéria, ou sobre a
necessidade de dar-lhe substitutivo ou oferecer-lhe emenda;
III – parecer da Comissão, com as conclusões desta e a indicação dos Vereadores
votantes e os respectivos votos.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara devolverá à Comissão parecer que contrarie
as disposições regimentais, para ser reformulado na sua conformidade.
Seção II
DOS PRAZOS
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Art. 86. Recebida a proposição pela Comissão, o seu respectivo Presidente designará
o Relator em até 2 (duas) sessões ordinárias.
§ 1º Decorrido o prazo estabelecido no caput sem a designação do Relator, mediante
requerimento de qualquer Vereador interessado, o Presidente da Câmara designará o
Relator da proposição.
§ 2º O Relator disporá dos seguintes prazos para emitir seu voto:
I – 2 (duas) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de urgência;
II – 8 (oito) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de tramitação
ordinária.
III – 12 (doze) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de
tramitação ordinária, especificamente para a Comissão de Constituição e Justiça.
§ 3º Esgotado o prazo destinado ao Relator, o Presidente da Comissão avocará a
proposição ou designará outro membro para relatá-la.
§ 4º O Vereador Relator de qualquer proposição que, no tempo hábil, não proferir o
devido voto e for substituído nos termos do § 3º, ficará, a critério da Presidência da
Comissão, passível de suspensão para relatar qualquer matéria na mesma sessão
legislativa, salvo justificativa plausível por escrito aceita pelo Plenário da Comissão.
Art. 87. As Comissões deverão obedecer aos seguintes prazos para examinar as
proposições e sobre elas emitir parecer:
I – 5 (cinco) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de urgência;
II – 20 (vinte) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de tramitação
ordinária;
III – 30 (trinta) sessões ordinárias, quando se tratar de matéria em regime de tramitação
ordinária, especificamente para a Comissão de Constituição e Justiça.
§ 1º Esgotado o prazo destinado à Comissão, o Presidente da Câmara poderá, de ofício,
ou a requerimento de qualquer Vereador, determinar o envio de proposição pendente
de parecer à Comissão seguinte ou ao Plenário, conforme o caso.
§ 2º O Presidente da Câmara poderá, de ofício, ou a requerimento de qualquer
Vereador, conceder prorrogação do prazo do inciso II do caput por até 20 (vinte)
sessões ordinárias, especificamente para as Comissões Especiais, em virtude da
complexidade de matéria em regime de tramitação ordinária.
Seção III
DAS MODALIDADES DE APRECIAÇÃO
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Seção IV
DO RECURSO EM PARECER CONTRÁRIO DE ADMISSIBILIDADE
Seção V
DO DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS
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V – nenhuma irradiação ou gravação poderá ser feita dos trabalhos das Comissões sem
prévia autorização do seu Presidente, observadas as diretrizes fixadas pela Mesa
Diretora;
VI – lido o voto do Relator, será ele de imediato submetido à discussão;
VII – durante a discussão na Comissão, podem usar da palavra o autor do projeto, o
Relator, os demais membros e o Líder, durante 5min (cinco minutos) improrrogáveis, e,
por 3min (três minutos), Vereadores que a ela não pertençam;
VIII – é facultada a apresentação de requerimento de encerramento da discussão após
falarem 4 (quatro) Vereadores;
IX – encerrada a discussão, será dada a palavra ao Relator para réplica, se for o caso,
por 5min (cinco minutos), procedendo-se, em seguida, à votação do parecer.
X – para fins de esclarecimento acerca de proposição que esteja em discussão na
Comissão, o Presidente poderá facultar a palavra a representante de sindicato, de
entidade de classe, de associação ou do Poder Executivo, fixando tempo determinado.
§ 1º Havendo consenso, a apreciação de pareceres poderá ocorrer mediante a coleta de
assinaturas fora do âmbito da reunião.
§ 2º O resultado da apreciação de pareceres nos termos do § 1º constará na ata da
reunião seguinte.
Art. 92. As deliberações das Comissões serão tomadas por maioria simples de votos,
presente a maioria absoluta de seus membros.
Art. 92. As deliberações das Comissões serão tomadas por maioria simples de votos,
presente a maioria absoluta de seus membros, prevalecendo em caso de empate o
voto do Relator. Alteração feita pelo Art. 2º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março de 2023.
Art. 93. A nenhuma Comissão cabe manifestar-se sobre o que não for de sua
atribuição específica.
Parágrafo único. Considerar-se-á como não escrito o parecer, ou parte dele, que
infringir o disposto no caput.
Art. 94. As Comissões Permanentes poderão estabelecer regras e condições
específicas para a organização e o bom andamento dos seus trabalhos, observadas as
normas fixadas neste Regimento, bem como ter Relatores previamente designados
por assuntos.
Seção VI
DO PEDIDO DE VISTA
Art. 95. O pedido de vista do processo somente será concedido uma única vez e de
forma improrrogável, pelo prazo de 3 (três) sessões ordinárias, exceto no caso de
proposições em regime de urgência, hipótese em que o prazo será de 1 (uma) sessão
ordinária, devendo ser formulado na oportunidade em que for conhecido o voto
proferido pelo Relator.
§ 1º O prazo do pedido de vista correrá em conjunto se este for requerido por mais de
1 (um) membro da Comissão, sendo entregues cópias do processo aos requerentes.
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Seção VII
DA RETENÇÃO DE PAPÉIS
Art. 96. Quando membro de Comissão retiver em seu poder papéis a ela pertencentes
por mais tempo que o permitido regimentalmente, adotar-se-á o seguinte
procedimento:
I – frustrada a reclamação escrita do Presidente da Comissão, o fato será comunicado
ao Presidente da Câmara;
II – Presidente da Câmara fará apelo a este membro da Comissão no sentido de atender
à reclamação, fixando-lhe para isso o prazo de 2 (duas) sessões ordinárias;
III – se, vencido o prazo, não houver sido atendido o apelo, o Presidente da Câmara
declarará a perda do lugar na Comissão do membro e mandará proceder à restauração
dos autos.
Seção VIII
DAS QUESTÕES DE ORDEM
Art. 97. O membro da Comissão pode levantar Questão de Ordem sobre ação ou
omissão do órgão técnico que integra, mas somente depois de resolvida pelo seu
Presidente poderá a Questão de Ordem ser levada, em grau de recurso, por escrito, ao
Presidente da Câmara, sem prejuízo do andamento da matéria em trâmite.
TÍTULO V
DAS SESSÕES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
DOS TIPOS DE SESSÕES
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Seção II
DAS REGRAS DESTINADAS AOS VEREADORES
Art. 99. Nas sessões da Câmara Municipal serão observadas as seguintes regras:
I – somente os Vereadores podem permanecer nas bancadas a eles destinadas, salvo
em sessões solenes;
II – nenhum Vereador poderá referir-se à Câmara ou a qualquer de seus membros e de
modo geral aos representantes dos Poderes Públicos de forma descortês ou injuriosa;
III – a qualquer Vereador é vedado fumar, quando na Tribuna ou ocupando lugar na
Mesa ou Plenário;
IV – o Vereador poderá falar no exercício do direito de resposta, a juízo do Presidente,
para contestar acusação pessoal à própria conduta feita durante a discussão ou para
contradizer opinião que lhe for indevidamente atribuída.
§ 1º As sessões da Câmara Municipal deverão se realizar por meio de solução
tecnológica que concilie a presença física dos Vereadores e o acesso remoto por meio
de plataforma de reunião virtual com áudio e vídeo. Inclusão feita pelo Art. 6º. - Resolução nº 1.678,
de 22 de março de 2023.
§ 2º Para fins de registro de presença nas sessões, serão consideradas as presenças
físicas em plenário ou por meio remoto. Inclusão feita pelo Art. 6º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março
de 2023.
§ 3º Cada Vereador poderá participar por meio remoto em até metade das sessões de
cada sessão legislativa. Inclusão feita pelo Art. 6º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março de 2023.
Art. 100. É proibida a veiculação de vídeos ou imagens de depoimentos e mensagens
ofensivas às autoridades constituídas ou atentatórias ao decoro parlamentar, durante
a realização das sessões da Câmara Municipal de Fortaleza.
Seção III
DO ACESSO AO PLENÁRIO
Seção IV
DA DURAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DO ENCERRAMENTO DAS SESSÕES
Art. 102. O prazo de duração das sessões será prorrogável a requerimento verbal de
qualquer Vereador, desde que esteja presente, pelo menos, a maioria absoluta dos
Vereadores.
Parágrafo único. O requerimento de prorrogação da sessão poderá ser formulado até
momento de o Presidente anunciar o término da Ordem do Dia; prefixará seu prazo,
que não excederá de 60min (sessenta minutos); indicará o motivo e não terá discussão,
encaminhamento de votação ou justificativa de voto.
Art. 103. A sessão poderá ser suspensa para:
I – preservação da ordem;
II – apresentação de parecer pela Comissão, quando necessário;
III – entendimento de lideranças sobre matéria em discussão;
IV – recepção de visitantes.
Parágrafo único. O tempo de suspensão não será computado na duração da sessão.
Art. 104. A sessão será encerrada:
I – ao término de sua duração regimental;
II – por falta de quórum regimental para o prosseguimento dos trabalhos;
III – em caráter excepcional, por motivo de luto oficial, por falecimento de autoridade,
por motivo grave ou por calamidade pública, em qualquer fase dos trabalhos, mediante
deliberação plenária.
Parágrafo único. A sessão não poderá ser encerrada na forma do inciso I enquanto não
forem deliberadas as matérias constantes na Ordem do Dia.
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
Art. 105. As sessões ordinárias terão início às 9h (nove horas), após a verificação da
presença de, no mínimo, 1/5 (um quinto) dos membros da Câmara e terão a duração
de 4h (quatro horas), das terças-feiras às quintas-feiras.
§ 1º Inexistindo número legal para o início da sessão, proceder-se-á, dentro de 15min
(quinze minutos), à nova verificação, não se computando esse tempo em seu prazo de
duração, e, caso não atingido o quórum, não haverá sessão.
§ 2º A abertura do painel eletrônico para o registro da presença dos Vereadores
ocorrerá às 8h (oito horas).
§ 3º Se, à hora regimental, não estiverem presentes os membros da Mesa Diretora,
assumirá a Presidência e abrirá a sessão o Vereador mais idoso dentre os de maior
número de legislaturas presente.
Art. 106. As sessões ordinárias compor-se-ão de 4 (quatro) partes:
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I – Pequeno Expediente;
II – Ordem do Dia;
III – Grande Expediente;
IV – Explicação Pessoal.
Seção I
DO PEQUENO EXPEDIENTE
Art. 107. O Pequeno Expediente terá a duração máxima de 60min (sessenta minutos)
e destina-se inicialmente ao uso da palavra pelos Vereadores previamente inscritos em
livro próprio, constando da assinatura, em número máximo de 10 (dez) por sessão,
com o tempo de 3min (três minutos) para cada um, e também:
I – à leitura do sumário do expediente recebido pela Mesa Diretora;
II – à leitura do sumário das proposições encaminhadas à Mesa Diretora.
§ 1º Encerrada a leitura do sumário das proposições, nenhuma matéria poderá ser
apresentada.
§ 2º Durante a realização do Pequeno Expediente não serão concedidos o “aparte” e o
“pela palavra”.
Seção II
DA ORDEM DO DIA
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Seção III
DO GRANDE EXPEDIENTE
Art. 110. O Grande Expediente terá início ao esgotar-se a Ordem do Dia, presente, no
mínimo, 1/5 (um quinto) dos Vereadores e terá duração máxima de 120min (cento e
vinte minutos).
§ 1º Serão inscritos, em ordem alfabética, 9 (nove) Vereadores por sessão, cada um com
tempo de 10min (dez minutos) improrrogáveis e indivisíveis, a fim de tratar de assunto
de livre escolha, sendo permitidos apartes.
§ 2º Em seguida, serão inscritas em lista 5 (cinco) lideranças de partido ou de bloco
parlamentar por sessão, seguindo a ordem numérica da maior para a menor
representação, para o uso da palavra em um único tempo de 10min (dez minutos)
improrrogáveis e indivisíveis, a fim de tratar de assuntos restritos a posicionamentos
partidários, sendo permitidos apartes.
§ 3º A primeira liderança de partido ou de bloco parlamentar da lista de que trata o § 2º
terá prioridade para o uso da palavra; caso esta não utilize o tempo, será chamada a
segunda liderança e assim por diante.
§ 4º Ao final, a Liderança de Oposição e a Liderança de Governo serão inscritas, com
tempo de 10min (dez minutos) improrrogáveis e indivisíveis, sendo permitidos apartes.
§ 5º O orador poderá requerer a remessa de notas taquigráficas de seu discurso a
autoridades ou a entidades, desde que seu pronunciamento envolva sugestão de
interesse público municipal.
§ 6º É permitido ao Vereador inscrito e presente na hora do Grande Expediente
transferir integralmente o seu tempo a outro Vereador também inscrito e presente,
ficando limitado o orador ao máximo de 20min (vinte minutos) de uso da palavra.
§ 7º É permitido aos Vereadores inscritos e presentes na hora do Grande Expediente,
mediante acordo entre si, devidamente informado ao Presidente da Sessão, realizar a
permuta da ordem dos seus tempos.
Seção IV
DA EXPLICAÇÃO PESSOAL
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Parágrafo único. Na Explicação Pessoal, cada Vereador poderá usar da palavra, uma
única vez, durante 5min (cinco minutos) improrrogáveis e indivisíveis, não podendo ser
aparteado.
Art. 113. Findos os trabalhos, o Presidente declarará encerrada a sessão.
Seção V
DA TRIBUNA LIVRE
Art. 114. Nas sessões ordinárias realizadas às quartas-feiras poderá ser acrescida,
mensalmente, ao Grande Expediente, a Tribuna Livre, com o mesmo tempo destinado
ao pronunciamento dos Vereadores.
Parágrafo único. O momento reservado ao pronunciamento do orador que fizer uso da
Tribuna Livre antecederá às intervenções dos Vereadores inscritos.
Art. 115. Na Tribuna Livre, poderão usar da palavra, por tempo improrrogável e sem
apartes, representantes de entidades associativas formalmente constituídas ou
pessoas residentes no município.
§ 1º Ao orador que ocupar a Tribuna Livre deverão ser aplicadas as demais regras
atinentes ao uso da palavra do Vereador, devendo pronunciar-se com obediência aos
princípios de urbanidade e respeito à soberania do Plenário, usando de linguagem
moderada, de modo a não exceder na disciplina e na ética regular do comportamento
legislativo.
§ 2º A inobservância do disposto no § 1º poderá ensejar a cassação da palavra por
parte da Presidência, sem direito a recurso, vedando-se ao orador nova inscrição para
uso da Tribuna Livre na mesma legislatura.
§ 3º As inscrições para a Tribuna Livre deverão ser feitas junto à Ouvidoria da Câmara
Municipal, que verificará os requisitos necessários, submetendo-as ao conhecimento da
Mesa Diretora para o agendamento da respectiva data, respeitada a ordem de inscrição.
§ 4º No momento da inscrição, o orador selecionado apresentará um resumo escrito do
assunto, do objeto do pronunciamento, e, na hipótese de denúncia de irregularidades,
os indícios ou as evidências que a fundamentem.
§ 5º O mesmo orador fará uso da Tribuna Livre por, no máximo, 2 (duas) vezes em cada
sessão legislativa.
Art. 116. Não se admitirá o uso da Tribuna Livre por representantes de partidos
políticos.
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS
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Vereadores ser feita oralmente em sessão ou por notificação pessoal, por meio físico ou
eletrônico.
§ 2º Nas sessões extraordinárias não haverá o uso da palavra do Pequeno Expediente, o
Grande Expediente e a Explicação Pessoal.
CAPÍTULO IV
DO PLENÁRIO VIRTUAL
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§ 10 O registro completo será a ata da sessão do Plenário Virtual, que será publicada no
Diário Oficial do Município.
§ 11 Ficam excluídas da apreciação pelo Plenário Virtual todas as proposições que
impliquem criação ou aumento de despesa.
§ 12 Aplica-se às sessões virtuais, no que couber, a disciplina das sessões ordinárias e
extraordinárias.
CAPÍTULO V
DAS SESSÕES SOLENES
Art. 119. As sessões solenes serão convocadas pelo Presidente, de ofício, ou por
deliberação do Plenário, a requerimento de qualquer Vereador.
Parágrafo único. As sessões solenes serão disciplinadas conforme o Regulamento do
Cerimonial, a ser instituído por Resolução específica
CAPÍTULO VI
DA ORDEM DOS DEBATES
Seção I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 120. Os debates devem realizar-se em ordem e solenidades próprias das normas
do Legislativo, não podendo o Vereador fazer uso da palavra sem que o Presidente a
conceda.
§ 1º O orador, ao iniciar, dirigirá a palavra ao Presidente e aos demais Vereadores.
§ 2º O orador deverá falar da Tribuna, e, quando da bancada, manter-se em pé e de
frente para a Mesa.
§ 3º Nenhuma conversação será permitida no recinto do Plenário, em tom que dificulte
a leitura do expediente, a chamada, os debates e as deliberações.
Seção II
DO USO DA PALAVRA
Art. 121. O Vereador poderá fazer uso da palavra, nos seguintes casos:
I – por 2min (dois minutos) para:
a) apartear, havendo permissão do orador, não podendo tratar de assunto diverso do objeto
do aparte;
b) utilizar “pela palavra”, objetivando realizar comunicações diversas, entre pronunciamentos
de Vereadores e entre momentos da sessão;
c) suscitar Questão de Ordem.
II – por 3min (três minutos), sem apartes para:
a) encaminhamento de votação;
b) justificativa de voto;
c) pronunciamento, durante o Pequeno Expediente, estando o Vereador devidamente inscrito.
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Seção III
DOS APARTES
CAPÍTULO VII
DAS QUESTÕES DE ORDEM
Art. 126. Questão de Ordem é ato por meio do qual o Vereador suscita dúvida sobre a
interpretação ou a aplicação do Regimento Interno.
§ 1º Para suscitar Questão de Ordem, o Vereador deve citar expressamente, no início do
uso da palavra, o artigo do Regimento Interno objeto de controvérsia, sob pena de ter
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CAPÍTULO VIII
DO RECURSO DAS DECISÕES DO PRESIDENTE
CAPÍTULO IX
DAS ATAS E DOS ANAIS
Art. 129. De cada sessão plenária, lavrar-se-á ata destinada aos anais, com todos os
detalhes de acordo com o apontamento taquigráfico, constando os nomes dos
Vereadores presentes à hora do início da sessão e no início da Ordem do Dia.
§ 1º A ata deverá ser publicada no sítio eletrônico da Câmara, em até 24h (vinte e
quatro horas) após a sessão, para que os Vereadores possam ler e, se for o caso,
oferecer impugnação a ela no prazo de 2 (duas) sessões ordinárias.
§ 2º Havendo impugnação escrita, o Presidente da Câmara, no prazo de 2 (duas)
sessões ordinárias, decidirá pela retificação ou pela manutenção do texto original,
assinando a ata juntamente com o Secretário, em ambos os casos.
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TÍTULO VI
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DAS PROPOSIÇÕES
Art. 131. Toda matéria sujeita à apreciação da Câmara, de suas Comissões, da Mesa
Diretora e da Presidência tomará forma de proposição, que comporta as seguintes
espécies:
I – Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PEL);
II – Projeto de Lei Complementar (PLC);
III – Projeto de Lei Ordinária (PLO);
IV – Projeto de Decreto Legislativo (PDL);
V – Projeto de Resolução (PRE);
VI – Indicações (IND);
VII – Requerimentos (REQ);
VIII – Emendas (EMD).
§ 1º As proposições previstas nos incisos I a VII do caput serão numeradas por sessão
legislativa, em séries específicas.
§ 2º As emendas serão numeradas pela ordem de entrada e organizadas pela ordem
dos artigos do projeto, guardada a sequência determinada pela sua natureza, a saber:
supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas e aditivas.
Art. 132. A proposição em que se exige forma escrita deverá estar acompanhada de
justificativa escrita, assinada pelo autor e, nos casos previstos neste Regimento, pelos
Vereadores que a apoiarem.
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Seção I
DOS PROJETOS
Art. 133. O projeto de emenda à Lei Orgânica é a proposição que objetiva alterá-la,
modificando, incluindo ou suprimindo os seus dispositivos, competindo à Mesa
Diretora a sua promulgação.
Art. 134. Os Projetos de Lei Ordinária e de Lei Complementar são proposições que
têm por fim regular a matéria legislativa de competência da Câmara, sujeita à sanção
do Prefeito.
Art. 135. O Projeto de Decreto Legislativo é a proposição destinada a regular as
matérias de exclusiva competência da Câmara que tenham efeito externo, competindo
ao Presidente a sua promulgação.
Art. 136. O Projeto de Resolução é a proposição destinada a regular matéria político-
administrativa e demais temas de interesse interno da Câmara, competindo ao
Presidente a sua promulgação.
Art. 137. Os projetos serão redigidos com clareza, precisão e ordem lógica e deverão
conter:
I – título designativo da espécie legislativa;
II – ementa, que explicitará, de modo conciso e sob forma de título, o objeto da
proposição;
III – parte normativa, compreendendo o texto da matéria de que trata a proposição;
IV – parte final, com as disposições sobre medidas necessárias à implementação das
matérias constantes da parte normativa, as disposições transitórias, se for o caso, a
cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber;
V – justificativa, contendo a exposição dos motivos que fundamentam a proposição.
Seção II
DAS INDICAÇÕES
Art. 138. Indicação é a proposição por meio da qual o Vereador sugere ao Poder
Executivo:
I – o envio de projeto sobre matéria de iniciativa privativa do Prefeito, nos termos do
art. 46, § 1º, da Lei Orgânica do Município;
II – a realização de obra, construção, reforma ou instalação de equipamento público.
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§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, a Indicação recebida pela Mesa Diretora será lida
e encaminhada às Comissões competentes, que emitirão pareceres no prazo regimental;
em seguida, se aprovada pelo Plenário, será encaminhada ao Chefe do Poder Executivo.
§ 2º Na hipótese do inciso II do caput, a Indicação recebida pela Mesa Diretora será
objeto de deliberação do Plenário, dispensada a apreciação das Comissões; em seguida,
se aprovada, será encaminhada ao Chefe do Poder Executivo.
Seção III
DOS REQUERIMENTOS
SubseçãoI
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À DECISÃO DO PRESIDENTE
Art. 140. Será despachado pelo Presidente o requerimento verbal que solicite:
I – o uso da palavra, nos tempos regimentalmente previstos;
II – verificação de quórum por ocasião das votações;
III – esclarecimentos sobre a ordem dos trabalhos;
IV – a suspensão da sessão;
V – concessão de direito de resposta, nos termos do art. 99, inciso IV.
Art. 141. Será despachado pelo Presidente o requerimento escrito que solicite:
I – informação oficial de Secretários Municipais e de autoridades equivalentes;
II – envio aos órgãos competentes de pleitos de pavimentação de via pública,
drenagem, energia e outros serviços gerais assemelhados;
III – justificativa de faltas, com motivo justo;
IV – licença de Vereador;
V – criação de Comissão Especial;
VI – criação de Comissão Parlamentar de Inquérito;
VII – distribuição de matéria para manifestação por outra Comissão;
VIII – designação de Relator para proposição, quando decorrido o prazo para o
Presidente da Comissão, nos termos do art. 86, § 1º;
IX – envio de proposição pendente de parecer à Comissão seguinte ou ao Plenário, nos
termos do art. 87, § 1º;
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SubseçãoII
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO
Art. 142. Dependerá de deliberação do Plenário o requerimento verbal que solicite:
I – prorrogação da sessão;
II – inversão da Ordem do Dia;
III – votação em bloco e votação em destaque;
IV – encerramento da sessão;
V – adiamento de discussão ou votação de proposição.
Parágrafo único. Os requerimentos mencionados no presente artigo não admitem
discussão, encaminhamento de votação ou justificativa de voto, exceto os referidos no
inciso V do caput, que comportam apenas discussão.
Art. 143. Dependerá de deliberação do Plenário o requerimento escrito que solicite:
I – realização de sessão extraordinária ou solene;
II – criação de Comissão de Representação, quando importar ônus para a Câmara;
III – criação de Frente Parlamentar;
IV – regime de urgência para determinada proposição;
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SubseçãoIII
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DAS COMISSÕES
Art. 144. Os requerimentos que solicitem a realização de audiências públicas serão
deliberados pelas comissões pertinentes ao tema.
Parágrafo único. Os requerimentos de que trata o caput poderão ser apreciados
imediatamente pelo Plenário, por decisão do Presidente da Câmara, se ficar
comprovada a urgência na sua apreciação, pela iminente perda do prazo ou do objeto.
Seção IV
DAS EMENDAS
CAPÍTULO II
DA TRAMITAÇÃO
Seção I
DO PROTOCOLO DAS PROPOSIÇÕES
Seção II
DA DISTRIBUIÇÃO PARA AS COMISSÕES
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Seção III
DA TRAMITAÇÃO EM APENSO
Art. 156. Estando em curso 2 (duas) ou mais proposições da mesma espécie, que
regulem matéria análoga ou conexa, pode-se promover sua tramitação em apenso,
mediante requerimento de qualquer Comissão ou Vereador ao Presidente da Câmara,
observando-se que:
I – do despacho do Presidente caberá recurso para o Plenário, nos termos dos arts. 127
e 128;
II – considera-se um só o parecer da Comissão sobre as proposições apensadas.
Parágrafo único. A tramitação em apenso somente será deferida se solicitada antes de a
matéria entrar na Ordem do Dia.
Art. 157. Na tramitação em apenso, serão obedecidas as seguintes normas:
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Seção IV
DA PREJUDICIALIDADE
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Seção V
DA RETIRADA DE PROPOSIÇÃO
Seção VI
DA RECONSTITUIÇÃO DOS AUTOS
Art. 161. Quando, por extravio ou retenção, não for possível o andamento da
proposição, vencidos os prazos regimentais, a Mesa Diretora fará reconstituir o
processo respectivo, pelos meios a seu alcance, e providenciará sua ulterior
tramitação.
Seção VII
DO ARQUIVAMENTO
Art. 162. Finda a legislatura, serão arquivadas todas as proposições que no seu
decurso tenham sido submetidas à deliberação da Câmara e ainda se encontrem em
tramitação, salvo as:
I – com pareceres favoráveis de todas as Comissões, estando em condições de figurar
na Ordem do Dia para votação;
II – já aprovadas em turno único, em primeiro ou segundo turno;
III – de iniciativa popular;
IV – de iniciativa do Poder Executivo Municipal;
V – de iniciativa de Vereador reeleito.
Parágrafo único. A proposição poderá ser desarquivada mediante requerimento de
qualquer Vereador, dentro dos primeiros 180 (cento e oitenta) dias da primeira sessão
legislativa ordinária da legislatura subsequente, retomando a tramitação desde o
estágio em que se encontrava.
Art. 163. Serão arquivadas todas as proposições de Vereadores que, antes do término
da legislatura, tenham falecido, renunciado ou perdido o cargo.
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CAPÍTULO III
DAS DELIBERAÇÕES
Art. 164. O Plenário é o órgão soberano do Poder Legislativo Municipal e cabe a ele
discutir e deliberar sobre quaisquer proposições a ele dirigidas, observando o devido
processo legislativo e os dispositivos deste Regimento.
Parágrafo único. Ressalvadas as exceções previstas na Lei Orgânica do Município ou
neste Regimento, nenhuma proposição será objeto de deliberação do Plenário sem
parecer das Comissões Competentes.
Art. 165. As proposições em tramitação na Câmara serão subordinadas, na sua
apreciação, a turno único, excetuadas as seguintes propostas, que se submeterão à
apreciação em 2 (dois) turnos:
I – lei complementar;
II – código;
III – iniciativa popular;
IV – matéria orçamentária, financeira, previdenciária e tributária;
V – emenda à Lei Orgânica do Município;
VI – reforma do Regimento Interno.
Parágrafo único. Matérias com tramitação em regime de urgência sofrerão discussão e
votação em turno único em Plenário.
Seção I
DA DISCUSSÃO
Art. 166. Discussão é o debate em Plenário e nas Comissões sobre matéria sujeita à
deliberação.
§ 1º Os projetos somente serão discutidos e votados se previamente incluídos na pauta
da Ordem do Dia, salvo deliberação do Plenário pela inclusão de matérias extrapauta.
§ 2º Contendo o projeto número considerável de artigos, o Plenário poderá decidir, a
requerimento de qualquer Vereador, que a discussão se faça por títulos, capítulos ou
seções.
§ 3º Terão prioridade na pauta de discussão e votação todos os projetos que
necessitam de quórum qualificado.
Art. 167. O adiamento da discussão dar-se-á por deliberação do Plenário, a
requerimento de qualquer Vereador, apresentado antes de seu encerramento.
Parágrafo único. O adiamento será proposto por tempo determinado.
Art. 168. A proposição que não tiver sua discussão encerrada na mesma sessão, será
apreciada na primeira sessão subsequente.
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Seção II
DA VOTAÇÃO
Art. 169. Votação é o ato complementar da discussão por meio do qual o Plenário
manifesta sua vontade deliberativa.
§ 1º O Vereador que estiver presidindo a sessão somente terá direito a voto:
I – na eleição da Mesa Diretora;
II – quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de maioria absoluta
ou de 2/3 (dois terços) do total dos membros da Câmara;
III – quando houver empate na votação.
§ 2º Será nula a votação que não for processada nos termos deste artigo.
§ 3º Quando, no caso de uma votação, esgotar-se o tempo destinado à sessão, este
será dado como prorrogado, até que se conclua a votação da matéria.
Art. 170. A votação da proposição principal será global, ressalvados os destaques e as
emendas.
§ 1º As proposições serão votadas uma a uma, salvo deliberação do Plenário, a
requerimento de qualquer Vereador, para votação em bloco, desde que a espécie, o
processo de votação e o quórum exigido sejam iguais.
§ 2º Partes da proposição principal ou partes de emenda, assim entendido texto
integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea, poderão ter votação em destaque, a
requerimento de qualquer Vereador, aprovado pelo Plenário.
§ 3º A parte destacada será votada separadamente, depois da votação da proposição
principal.
§ 4º O requerimento de destaques deverá ser formulado antes de iniciada a votação da
proposição ou da emenda a que se referir.
SubseçãoI
DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO
Art. 171. Após anunciada a votação e durante o seu transcorrer, os líderes ou seus
respectivos vice-líderes poderão usar da palavra para encaminhá-la, sem apartes, a fim
de orientar o voto da respectiva bancada.
SubseçãoII
DO ADIAMENTO DA VOTAÇÃO
Art. 172. O adiamento da votação depende de aprovação plenária, devendo o
requerimento ser formulado até o anúncio da votação da matéria.
Parágrafo único. O adiamento será proposto por tempo determinado.
SubseçãoIII
DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO
Art. 173. São 2 (dois) os processos de votação: simbólico e nominal.
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SubseçãoIV
DA JUSTIFICATIVA DE VOTO
Art. 176. Justificativa de Voto é o pronunciamento do Vereador sobre os motivos que
o levaram a manifestar-se contrário ou favorável à matéria votada ou a abster-se.
Parágrafo único. A Justificativa de Voto será aceita uma única vez, depois de concluída a
votação, sem apartes.
Seção III
DA REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO E DA REDAÇÃO FINAL
Art. 177. Concluída a votação em primeiro turno, se houver emenda, os projetos serão
enviados para a Coordenadoria das Comissões Técnicas para a elaboração da Redação
para o Segundo Turno.
§ 1º Considera-se Redação para o Segundo Turno o texto legislativo resultante da
aprovação pelo Plenário, em primeiro turno, de proposição que deva ser submetida a 2
(dois) turnos de votação.
§ 2º A Redação para o Segundo Turno será dispensada nos projetos aprovados em
primeiro turno sem emendas.
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Art. 178. Ultimada a fase da votação, em turno único ou em segundo turno, conforme
o caso, será o projeto, com as respectivas emendas, se houver, enviado para
Coordenadoria das Comissões Técnicas para a elaboração da Redação Final.
Art. 179. A Redação para o Segundo Turno e a Redação Final serão assinadas e
encaminhadas pelo Presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
Art. 180. A Redação Final, após elaborada e assinada, figurará na Ordem do Dia na
primeira sessão plenária subsequente.
§ 1º Aprovada a Redação Final, a matéria será enviada para a Coordenadoria-Geral de
Assuntos Legislativos (COGEL) para elaboração dos autógrafos destinados à sanção do
Prefeito ou à promulgação do Presidente ou da Mesa Diretora, conforme o caso.
§ 2º Se forem apresentadas emendas de redação até o início da sessão em cuja Ordem
do Dia figurar a Redação Final, estas serão encaminhadas para apreciação pela
Comissão de Constituição e Justiça.
Art. 181. A Redação para o Segundo Turno ou a Redação Final serão elaboradas
dentro de 3 (três) sessões ordinárias para os projetos em tramitação ordinária e de 1
(uma) sessão ordinária para os projetos em regime de urgência.
Parágrafo único. Na elaboração da Redação para o Segundo Turno e da Redação Final,
a Coordenadoria de Comissões Técnicas, independentemente de emendas, poderá
efetuar correções de linguagem e de técnica legislativa, desde que não altere o
conteúdo da proposição.
Seção IV
DA PREFERÊNCIA
IV – a modificativa.
§ 1º A emenda oriunda de Comissão terá preferência sobre a dos Vereadores.
§ 2º Havendo emendas de mais de 1 (uma) Comissão, a preferência será regulada pela
ordem das mais recentes sobre as mais antigas.
Art. 185. Os requerimentos, sujeitos à discussão ou à votação, terão preferência pela
ordem de apresentação.
Art. 186. Além das regras contidas neste Regimento sobre preferência e
prejudicialidade, serão obedecidas ainda as seguintes:
I – o substitutivo será discutido e votado antes da proposição principal;
II – havendo mais de um substitutivo, serão discutidos e votados, pela ordem de
preferência, dos mais recentes sobre os mais antigos;
III – aprovado o substitutivo, ficam prejudicadas a proposição principal e as emendas a
esta oferecidas, ressalvadas as subemendas ao substitutivo e os destaques a ele;
IV – rejeitado o substitutivo ou na hipótese de votação da proposição principal sem
substitutivo, esta será votada antes das emendas que lhe tenham sido apresentadas;
V – a rejeição da proposição principal prejudica as emendas a ela oferecidas;
VI – a rejeição de qualquer artigo de proposição, votada artigo por artigo, prejudica os
demais artigos que forem uma consequência daquele.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DE URGÊNCIA
Art. 187. Será concedido regime de urgência para determinada proposição por:
I – solicitação do Prefeito, nos termos do art. 48 da Lei Orgânica do Município;
II – requerimento da Mesa Diretora ou de 1/3 (um terço) dos Vereadores, devidamente
fundamentado e aprovado pelo Plenário.
§ 1º O regime de urgência implicará necessária manifestação da Câmara em até 30
(trinta) dias, sob pena de a proposição ser incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as
demais deliberações legislativas, até que se ultime a votação.
§ 2º O prazo previsto no § 1º não corre nos períodos de recesso parlamentar, nem se
aplica aos projetos de Código.
§ 3º Para o cumprimento do prazo previsto no § 1º serão adotadas, entre outras, as
seguintes providências:
I – obrigatoriedade de apreciação conjunta pelas Comissões às quais a proposição for
distribuída;
II – concessão de prazos diferenciados para o relator emitir o seu voto e para a
Comissão deliberar o seu parecer, nos termos dos arts. 86 e 87;
III – concessão do prazo diferenciado de 1 (uma) sessão ordinária, em caso de pedido
de vista da proposição;
IV – impossibilidade de retirada da via original da proposição da Comissão, sendo
entregues cópias aos Relatores e aos membros aos quais for concedida vista;
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TÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
CAPÍTULO I
DA INICIATIVA POPULAR
Art. 188. Apresentada a proposição de Iniciativa popular, esta será distribuída para as
Comissões competentes para sua apreciação, observadas as seguintes etapas:
I – a assinatura de cada eleitor deverá ser acompanhada de seu nome completo e
legível, endereço e dados identificadores de seu título eleitoral;
II – as listas de assinatura serão organizadas, levando-se em consideração a área de
interesse ou abrangência da proposta, em formulário padronizado elaborado pela Mesa
Diretora da Câmara;
III – será lícito à entidade da sociedade civil patrocinar a apresentação de proposições
de iniciativa popular, responsabilizando-se pela coleta de assinaturas;
IV – a proposição será instruída com documento da Justiça Eleitoral que ateste o
contingente de eleitores em cada zona ou bairro, aceitando-se, para este fim, os dados
referentes ao ano anterior, se não disponíveis outros mais recentes;
V – não se rejeitará, liminarmente, proposições de iniciativa popular, por vícios de
linguagem, lapsos ou imperfeições de técnica legislativa, incumbindo à Comissão de
Constituição e Justiça corrigir os eventuais vícios formais, de modo a possibilitar sua
regular tramitação.
§ 1º Incluída a proposição para discussão e votação na pauta da Ordem do Dia, em
consonância com o que dispõe o caput do art. 60 da Lei Orgânica do Município, ela
deverá ser apresentada por representantes dos interessados, em número não superior a
2 (dois) dos signatários, cujos nomes e assinaturas deverão figurar com destaque,
devendo ser previamente comunicados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias
úteis da inclusão na Ordem do Dia.
§ 2º As proposições apresentadas por meio de iniciativa popular serão discutidas e
votadas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias.
§ 3º Decorrido o prazo do § 2º, a proposição irá automaticamente para votação,
independente da orientação do parecer.
§ 4º Não tendo sido votada até o encerramento da sessão legislativa, a proposição
estará inscrita para a votação na sessão seguinte da mesma legislatura ou na primeira
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CAPÍTULO II
DAS SUGESTÕES DOS CIDADÃOS (PROGRAMA E-CIDADANIA)
Art. 189. A participação dos cidadãos no processo legislativo poderá ser exercida
mediante o oferecimento de ideias de iniciativa legislativa pelo Programa e-Cidadania.
Parágrafo único. O Programa e-Cidadania tem por objetivo estimular e possibilitar
maior participação popular, por meio da tecnologia da informação e comunicação, nas
atividades legislativas da Câmara Municipal de Fortaleza.
Art. 190. No âmbito do Programa, será mantido portal específico no sítio da Câmara
na internet, além de outras interfaces tecnológicas aplicáveis, sem prejuízo do
intercâmbio de informações com outras soluções tecnológicas internas ou externas.
Parágrafo único. São finalidades do portal em relação às ferramentas de participação
oferecidas à sociedade:
I – hospedá-las;
II – esclarecer sobre seu funcionamento;
III – divulgar os respectivos resultados.
Art. 191. O portal manterá cadastro de usuários, exigida a devida autenticação para
acessar as ferramentas disponibilizadas.
§ 1º Do cadastro de usuários constarão, no mínimo, os seguintes dados:
I – nome completo;
II – endereço eletrônico único;
III – endereço residencial;
IV – telefone;
V – senha de acesso.
§ 2º Para fins de criação do cadastro a que se refere o § 1º e de autenticação de
usuários, é permitida a integração com soluções tecnológicas externas, quando estas
permitirem acesso não oneroso a qualquer interessado.
Art. 192. A ideia de iniciativa legislativa recebida por meio do portal que obtiver apoio
de 5000 (cinco mil) cidadãos, em 4 (quatro) meses, será transformada, com o auxílio
da Coordenadoria de Comissões Técnicas, em sugestão legislativa a ser
prioritariamente deliberada pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.
§ 1º A sugestão legislativa que receber parecer favorável da Comissão de Direitos
Humanos e Cidadania será transformada em proposição de sua iniciativa, sendo esta
encaminhada ao Departamento Legislativo para tramitação.
§ 2º A sugestão que receber parecer contrário da Comissão de Direitos Humanos e
Cidadania será encaminhada ao arquivo.
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CAPÍTULO III
DA REFORMA DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO
Art. 193. Aplicam-se aos Projetos de Emenda à Lei Orgânica do Município, naquilo
que não contrarie o disposto neste capítulo, as regras deste Regimento que regulam a
tramitação das proposições em geral.
Art. 194. A Lei Orgânica do Município poderá ser emendada mediante proposta:
I – de 1/3 (um terço), no mínimo, dos Vereadores;
II – do Chefe do Poder Executivo;
III – popular, subscrita por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do
município.
§ 1º Apresentado o projeto, será constituída Comissão Especial, composta de 9 (nove)
membros designados nos termos do § 2º do art. 59.
§ 2º Caberá à Comissão Especial o exame da admissibilidade e do mérito da proposição
principal e das emendas que lhe forem apresentadas.
Art. 195. O Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município será submetido a 2 (dois)
turnos de discussão e votação, com interstício mínimo de 10 (dez) dias.
§ 1º No primeiro turno de discussão e votação, somente serão admitidas emendas
apresentadas com a subscrição de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Vereadores.
§ 2º No segundo turno de discussão e votação não se admitirão emendas.
Art. 196. Considerar-se-á aprovado o projeto que obtiver, nos 2 (dois) turnos de
votação, o voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, em votação
nominal.
§ 1º Considerar-se-á rejeitado o projeto que não atingir o quórum de votos favoráveis
previsto no caput, desde que tenha votado a maioria absoluta dos membros da Câmara.
§ 2º A matéria constante de projeto rejeitado ou havido por prejudicado não pode ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
§ 3º As emendas à Lei Orgânica do Município serão promulgadas pela Mesa Diretora.
CAPÍTULO IV
DA REFORMA DO REGIMENTO
Art. 197. Aplicam-se aos projetos de reforma do Regimento Interno, naquilo que não
contrarie o disposto neste capítulo, as regras deste Regimento que regulam a
tramitação das proposições em geral.
Art. 198. O Regimento Interno poderá ser reformado mediante Projeto de Resolução
proposto:
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CAPÍTULO V
DA APRECIAÇÃO DOS PROJETOS DE LEI DO PLANO PLURIANUAL, DAS
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E DO ORÇAMENTO ANUAL
Art. 201. Aplicam-se aos projetos de lei do Plano Plurianual, das Diretrizes
Orçamentárias e do Orçamento Anual, naquilo que não contrarie o disposto neste
capítulo, as regras deste Regimento que regulam a tramitação das proposições em
geral.
Art. 202. Recebido o projeto, será ele distribuído imediatamente para as Comissões de
Constituição e Justiça, e de Orçamento, Fiscalização e Administração Pública, para
receber parecer.
§ 1º O parecer sobre o projeto será imediatamente encaminhado à Mesa Diretora, que
fará constar na pauta da Ordem do Dia das 3 (três) sessões ordinárias subsequentes,
para recebimento de emendas.
§ 2º Concluído o período de recebimento de emendas de que trata o § 1º, o processo
retornará às Comissões de Constituição e Justiça, e de Orçamento, Fiscalização e
Administração Pública, que emitirão parecer sobre elas, no prazo de 3 (três) sessões
ordinárias.
§ 3º O parecer às emendas deve ser remetido para o Plenário até a terceira sessão
ordinária subsequente, devendo o projeto ser imediatamente incluído na Ordem do Dia.
§ 4º Aprovadas as emendas em primeiro turno, caberá à Coordenadoria das Comissões
Técnicas a elaboração da Redação para o Segundo Turno.
CAPÍTULO VI
DA APRECIAÇÃO DAS CONTAS
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Art. 204. O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas sobre as contas que o
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois
terços) dos membros da Câmara Municipal.
§ 1º Para apreciação das contas, a Câmara terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contado
de seu recebimento.
§ 2º Rejeitado o parecer prévio, será o Decreto Legislativo correspondente remetido ao
Ministério Público, para os devidos fins.
CAPÍTULO VII
DA APRECIAÇÃO DO VETO
Art. 205. O veto será apreciado dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento,
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
Parágrafo único. Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no caput, o veto será
colocado na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária subsequente, sobrestadas as
demais proposições, até sua votação final.
Art. 206. Comunicado o veto, as razões respectivas serão encaminhadas à Comissão
de Constituição e Justiça.
§ 1º O parecer sobre o veto será enviado imediatamente à Mesa Diretora, que fará
constar na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária subsequente.
§ 2º O veto será submetido a turno único de discussão e votação.
§ 3º No veto parcial, a votação processar-se-á em separado para cada uma das
disposições autônomas atingidas, salvo autorização expressa do Plenário.
CAPÍTULO VIII
DO JULGAMENTO DO PREFEITO E DOS AGENTES PÚBLICOS
Art. 207. O Prefeito será julgado pela Câmara Municipal por infração político-
administrativa, de acordo com o art. 5º do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de
1967, ou outra lei que venha a substituí-lo, sem o prejuízo de outras sanções.
CAPÍTULO IX
DA SUSTAÇÃO DOS ATOS NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO
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CAPÍTULO X
DA LICENÇA DO PREFEITO
CAPÍTULO XI
DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS
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CAPÍTULO XII
DA CONCESSÃO DE HONRARIAS
CAPÍTULO XIII
DA CONVOCAÇÃO DE TITULARES DE ÓRGÃO E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
CAPÍTULO XIV
DAS INDICAÇÕES PARA CARGOS SUJEITAS À APROVAÇÃO DA CÂMARA
MUNICIPAL
Inclusão feita pelo Art. 1º. - Resolução nº 1.678, de 22 de março de 2023.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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