DOENÇAS PARASITÁRIAS

PRINCÍPIOS
• Saúde - de acordo com a OMS
(Organização Mundial de Saúde) saúde é:
"um estado de completo bem estar físico,
mental e social, e não meramente a ausência
de doença ou defeito".
Prevenção
• Identificar as causas
• Antagonizar
• Agir
 INTERAÇÕES

AGENTE

HOSPEDEIRO AMBIENTE

TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA
HOSPEDEIRO
• Indivíduo capaz de abrigar um agente de
doença com o qual pode estabelecer
variadas interações. De forma geral, todos
os vertebrados e invertebrados são
hospedeiros em potencial e apresentam, em
diferentes graus, duas condições
fundamentais: suscetibilidade e a
resistência, ambas dependentes de vários
fatores intrínsecos.
 SUSCETIBILIDADE E
RESISTÊNCIA
• Suscetibilidade é a falta de defesas do hospedeiro
para resistir a agressão de um determinado agente

• Suscetível designa a sensibilidade de um

hospedeiro a um agente específico.

• Resistência tem sido conceituada como o conjunto

de armas defensivas de que é dotado o hospedeiro,
contra a ação agressiva do mesmo agente.
 SUSCETIBILIDADE E
RESISTÊNCIA
• Suscetibilidade e resistência são
condições antagônicas e se manifestam
naturalmente, em diferentes graus de
intensidade. Essas condições oscilam desde
refratariedade, condição extrema de
resistência do hospedeiro frente a
determinado agente, até a sensibilidade,
grau extremo de suscetibilidade.
 SUSCETIBILIDADE E
RESISTÊNCIA
• A resistência estado de defesa do
hospedeiro contra o ataque de um agente
etiológico, pode ser catalogada em dois
tipos:
 SUSCETIBILIDADE E
RESISTÊNCIA
• 1- Resistência inespecífica ou natural, que decorre
das características estruturais e funcionais do próprio
hospedeiro, sem a participação dos recursos
imunitários
• Os elementos que determinarão a condição de resistência natural do
hospedeiro estão relacionadas aos graus de suscetibilidade em não abrigar o
agente etiológico espécie-específico
• 1- Barreiras naturais - pele e mucosas
• 2- Mecanismos preventivos - processos fisiológicos e reflexos naturais
• 3- Mecanismos defensivos - fatores humorais, metabólicos, hormonais,
naturais de defesa
• 4- Individuais naturais - espécie, raça, linhagem, sexo, idade
 SUSCETIBILIDADE E
RESISTÊNCIA
• 2- Resistência específca ou imunidade, ligada a
fatores humorais e teciduais responsáveis pela
resposta imune desenvolvida, pelo hospedeiro, em
decorrência de um estímulo específico.
• Humoral ou mediada por anticorpos é representada pelos anticorpos
presentes nos fluídos orgânicos os quais incluem representantes das
principais classes de imunoglobulinas, IgM, IgG e IgA. Ressalta-se que uma
molécula simples de antígeno pode ser dotada de vários determinantes
imunogênicos, cada um dos quais capaz de estimular a formação de um
anticorpo diferente.
• Celular ou mediada por células é revelada no hospedeiro em termos de
hipersensibilidade e pode ser transferida de um a outro indivíduo pelas
células linfóides imunes, mas não pelo soro.
 Tipo de imunidade
• Ativa - resistência que os elementos de defesa específicos
envolvidos são gerados no próprio organismo do
hospedeiro como decorrência de um estímulo antigênico
• Ativa naturalmente adquirida - quando resulta de um
processo de doença, seguido de recuperação, ou infecção
inaparente que estimula a resposta imunitária. A imunidade
ativa é geralmente duradoura
• Ativa Artificialmente adquirida - quando o processo de
resposta do hospedeiro é decorrente da administração de
antígenos preparados artificialmente, dotados de
características imunogênicas, sem apresentarem os
inconvenientes da patogenicidade do correspondente
agente. Tais antígenos são conhecidos como vacinas
 Tipo de imunidade
• Passiva - quando o hospedeiro recebe anticorpos
específicos gerados previamente no organismo de outro
indivíduo. Normalmente essa resistência apresenta uma
curta duração
• Passiva naturalmente adquirida - quando se estabelece
no feto ou recém-nascido, pela passagem placentária ou
colostral de anticorpos específicos, gerados no organismo
materno
• Passiva artificialmente transferida - quando é
transmitida como decorrência de anticorpos específicos
preparados pelo homem. É o caso de soros específicos
como o anti-rábico, anti-tetânico, anti-ofídico
Parasitismo e doença parasitária
 EPIDEMIOLOGIA
• Fatores ligados ao hospedeiro
• Fatores ligados ao parasito
• Fatores ligados ao manejo
• Fatores ligados ao clima
 TERAPEUTICA
ANTIPARASITÁRIA
 HISTÓRICO
• ANTI-HELMÍNTICOS

• INSETICIDAS
 HISTÓRICO
• ANTI-HELMÍNTICOS
– 1881 – SULFATO DE COBRE
– 1923 - TETRACLORETO DE CARBONO
– 1930 – FENOTIAZINA
– 1961 – THIABENDAZOLE
– 1966 – PIRANTEL / TETRAMISOLE
– 1969 – CLOSANTEL
– 1980 - AVERMECTINAS
 HISTÓRICO
• INSETICIDAS
– EXTIRPAÇÃO MANUAL
– TOUCINHO DE PORCO
– ÓLEO DE PEIXE
– ALCATRÃO
– QUEROSENE
– 1926 - CREOLINA
– 1945 – FOLHAS DE FUMO
 INSETICIDAS
• PÓS II GUERRA • Década de 80
ORGANOCLORADOS –CLOSANTEL
DDT –AVERMECTINAS
BHC • ABAMECTIN
CARBARIL • IVERMECTIN
–METHOPRENE
• Década de 50 –FENILPIRAZOLES
ORGANOFOSFORADOS • FIPRONIL
TRICHLORFON RONNEL
DICLORVOS • Década de 90
FENTHION –MYLBEMICINA
COUMAPHÓS • MOXIDECTIN
–AVERMECTINAS
• Década de 70 • DORAMECTIN 93
PIRETRÓIDES • EPRINOMECTIN
DELTAMETRINA
FLUMETRINA
CIPERMETRINA
 ORGANOFOSFORADOS
Mecanismo Ativo
Ação Produto comercial Vias de
de ação químico administração

inibição trichlorfon N, I, B Neguvon, Bernifon Pulverização,

da Oral, Premix
colines
terase
dichlorvos N, I, B Bernox Pulverização,
Oral

Fenthion B Tiguvon spot on Spot-on

Coumafós A Assuntol Pulverização

 BENZIMIDAZOIS
inibição do Thiaben N Thiabendazol Oral
transporte de dazole
glicose e
produção de oxibendazole N
energia
fenbendazole N, C Panacur Oral

oxfendazole N, C Synanthic M.D. Injetável

Systamex

Albendazole N, C, T Valbazen, Oral

Albendator,
Bulvermim
Triclaben N, T Fasinex Injetável
dazole
 PRÓ-BENZIMIDAZOIS

similar febantel, N Injetável

aos
benzimi Sulf. N, C Ricobendazole, Injetável
dazóis Albendazole Trialfox Susp.
 IMIDOTHIAZOIS

estimulante tetramizole N Citec 30, Injetável

ganglionar Fosverm 30

levamisole N Ripercol L, Injetável

Coopersol
 PIRIMIDINAS
antagonista pirantel N, C Strongicid, Oral
colinérgico Basken Plus,
Drontal Pl

morantel N

Oxantel N Basken Oral

 SALICILANILIDAS
desacopladores closantel N, C, T, Clorantel, Oral
da B Closantel
fosforilização
oxidativa
rafoxanida, N, T Ranide

niclosamida C, T Gelminthe, Oral

Yomesan
 SUBSTITUTOS FENÓLICOS

desacopladores disofenol N Disofen Oral

da
fosforilização nitroxynil T, C Dovernix Oral
oxidativa
hexachloro C, T Pilocanis Oral
pheno
 SULFONAMIDAS

Inibição da Nitroscan C Lopatol, Oral

glicose ato Vermisdog
 PRAZIQUINOLONA

Perda de Praziquantel C Drontal, Oral

glicose Droncit,
Canex,
Dipilex

Epsprantel C Cestox Oral

 AVERMECTINAS
potenciação do ivermectin EE Ivomec, Ivotan, Injetável, Oral,
GABA Eqvalan Pour-on,
paralisia bolus, premix
neuromuscular
abamectin EE Duotin, Avotan Injetável

doramectin EE Dectomax Injetável

eprinomectin EE Eprinomectin Pour-on

Selomectin EE Revolution Spot-on

 MYLBELMICINAS

potenciação Mylb. oxime EE

do GABA
paralisia
neuromuscular
moxidectin EE Cydectin Injetável
 MISCELÂNEAS

Clorsulon T

Hygromicina N Hygromicin oral

 PIRETRÓIDES
Permetrina A, I, B Defendog, Shampoo
Ectolin
Fenvalerato A, I, B Detetizante
Diniz
Cialotrina A, I, B Grenade Pulverização

Alfametrina A, I, B Ultimate Pulverização

Cipermetrina A, I, B Cythal, Pulverização

Ciperplus
Flumetrina A, I, B Bayticol plus, Pulverização
Flumetrin
Deltametrina A, I, B Butox Pulverização

rafoxanida B
PIRETRINAS
 FORMAMIDINAS

Amitraz A Triatox Pulverização

 FENYLPIRAZOLES

Fipronil A Frontiline / Spray,

Topline Pulverizaçã
o
NITROMETHYLENE

Imidacloprid Advantage Spot-on

 HORMÔNIOS

Insect Methoprene MP Bay-o-pet Oral

Growth
Regulators
Mypet Spray
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE PRODUTOS
PARASITICIDAS
ANTI-HELMÍNTICOS INSETICIDAS / ACARICIDAS
Via Oral Via Oral
Soluções Soluções
Granulados Granulados
Gel Gel
Pasta Pasta
Pó – Premix Pó - Premix
Bolus Bolus
Comprimidos
Tabletes
Via oral
Via tópica
 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
DE PRODUTOS PARASITICIDAS
ANTI-HELMÍNTICOS INSETICIDAS /
ACARICIDAS

Via Parenteral Via Parenteral

Injetável Subcutâneo Convencionais Injetável Subcutâneo
Convencionais
Injetável Subcutâneo Longa Ação Injetável Subcutâneo
Longa Ação
Injetável Intramuscular Injetável Intramuscular
Injetável
 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
DE PRODUTOS PARASITICIDAS
ANTI-HELMÍNTICOS INSETICIDAS / ACARICIDAS

Tópico Tópico
Pour-on Pour-on
Spot-on Spot-on
1Strip-on
Sabonete
Shampoo
Spray
Coleira
Talco
Pó – Auto-dosadores
Líquido –Pulverização manual e mecânico
Líquido – Banho de imersão
Brincos impregnados
Suspensão para Pulverização
Pasta oral
Brincos impregnados
Pour on
Top spot
Spot-on
Bolus intrarumenal
Intra-ruminal
FATORES QUE AFETAM NA EFICÁCIA
DE UM PARASITICIDA

• 1. DOSIFICAÇÃO
• 2. ERRO NO PESO VIVO DO
ANIMAL
• 3. ERROS NA APLICAÇÃO
• 4. PROBLEMAS NA FORMULAÇÃO
• 5. BIOLÓGICOS
• 6. RESISTÊNCIA
 TRATAMENTO TÁTICO

• É EMPREGADO QUANDO HÁ MODIFICAÇÕES NO

AMBIENTE DOS ANIMAIS, QUE FAVORECEM O
APARECIMENTO DE PARASITOS. EXEMPLOS:

VARIAÇÕES ABRUPTAS DE TEMPERATURA

CHUVAS PESADAS EM ÉPOCAS SECAS

QUEIMA DE PASTAGEM

PASTOS RECÉM FORMADOS

INTRODUÇÃO DE ANIMAIS DE OUTRAS ÁREAS

DESMAME

COBERTURA

PRÉ-PARTO
 TRATAMENTO ESTRATÉGICO

• É ESSENCIALMENTE PREVENTIVO E VISA À REDUÇÃO DO

NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO DAS PASTAGENS, IMPEDINDO QUE
ALTAS CARGAS DE HELIMNITOS VENHAM A COMPROMETER A
PRODUTIVIDADE DO REBANHO.

• PARA SER EMPREGADO, EXIGEM-SE COMHECIMENTOS

EPIDEMIOLÓGICOS E IDENTIFICAÇÃO DE EPOCAS CRÍTICAS,
TOMANDO-SE POR BASE A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
DE CERTOS EVENTOS EPIDEMIOLÔGICOS EM DETERMINADAS
EPOCAS DO ANO, DENTRO DO ESPERADO NA REGIÃO. ESTE
TRATAMENTO DEVE SER REPETIDOS POR VÁRIOS ANOS. SEUS
EFEITOS SERÃO SENTIDOS A MÉDIO PRAZO.
 TRATAMENTO PREVENTIVO

• É O TRATAMENTO EM QUE EMPREGA-SE ANTI-

HELMÍNTICO DE FORMA CONSTANTE. DESTA FORMA
PREVENIRIA O DESENVOVIMENTO DE FORMAS
ADULTAS DE PARASITOS NOS ANIMAIS
PRINICIPAIS QUALIDADES DE
UM BOM ANTI-HELMÍNTICO

• LARGO ESPECTRO DE AÇÃO

• ALMPLA MARGEM DE SEGURANÇA
• FACIL APLICABILIDADE
• BOA RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO
• CAUSAR BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
 TRATAMENTO CURATIVO

• É A APLIÇÃO DE ANTI-HELMÍNTICO EM ANIMAIS

APRESENTANDO PARASITOSE CLÍNICA. GERALMENTE É
O TRATAMENTO MAIS DISPENDIOSOS E COM MENOR
RESULTADO PRÁTICO.