NEUROFISIOLOGIA

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CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ

GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA


DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
PROF. DR. PEDRO EDUARDO BITENCOURT GOMES

FISIOLOGIA VETERINÁRIA
COMO ESTÃO SEUS CONHECIMENTOS EM FISIOLOGIA?
RESPOSTAS VÁLIDAS SERÃO PELO SISTEMA!
ENTREGAR ATÉ 17/02
PLANO DE DISCIPLINA
“A Fisiologia é o estudo de funções normais do
organismo — das moléculas, células e sistemas, bem
como a relação entre eles. Como a Medicina estuda as
funções anormais do corpo, é essencial compreender a
fisiologia normal se o escopo for o de entender os
mecanismos da doença. Por essa razão, a fisiologia e
outras importantes ciências fundamentais da Medicina
são introduzidas no início do currículo de Veterinária.”
Brad Klein.

CUNNINGHAM, J.G. KLEN, B.J. Tratado de fisiologia veterinária, 2008.


O que estudaremos em nossa disciplina:
NEUROFISIOLOGIA SIST. RESPIRATÓRIO SIST. ENDÓCRINO

LIQ. CORPORAIS SIST. MUSCULAR SIST. CARDIOVASCULAR

SIST. URINÁRIO SIST. DIGESTÓRIO SIST. REPRODUTIVO


O que estudaremos em nossa disciplina:

NEUROFISIOLOGIA
AULA 01
Neurofisiologia
O SN é o primeiro sistema multicelular descrito, pois é um dos
principais sistemas de coordenação do corpo e muitos
conceitos estudados devem ser esclarecidos para se
compreender outros sistemas orgânicos.
Neurofisiologia
Células do Sist. Nervoso
NEURÔNIOS NEURÓGLIA

Parte funcional Parte estrutural


Neurofisiologia
Neurônios são especializados no processamento da informação

SINAPSE

Área de contato entre os neurônios onde a informação é


processada e transmitida.
Neurofisiologia
Neurônios reduzem drasticamente o seu processo
de divisão em poucos meses após o nascimento.

Lesão: Morte neuronal e


perda de função

Neuróglia: continua se dividindo,


dando suporte estrutural e
funcional dos neurônios
NEURÔNIOS

Corpo Celular

Dendritos

Axônio

Bainha de Mielina

Terminações pré-
sinápticas
NEURÔNIOS

Corpo Celular

Produção de proteínas essenciais para a


função das células nervosas.

Núcleo: Projeto para a montagem de proteínas

Ribossomos: Montam proteínas do Citosol

R. E. Rugoso: Montam proteínas secretoras e de Membrana

Aparelho de Golgi: Processa e classifica mais extensamente


os componentes secretores e de membrana para transporte.
NEURÔNIOS

Dendritos

Principal aparelho receptor do neurônio,


recebendo sinalizações de outros.

Essas, normalmente de natureza química, interagem


com proteínas especializadas (receptores)
NEURÔNIOS

Axônio

Processo tubular geralmente longo (> um metro


em alguns animais grandes)

Unidade condutora do neurônio, transmitindo


rapidamente um impulso (potencial de ação)

Transporte axoplásmico

Grandes axônios são envolvidos por um envoltório isolante,


lipídico, chamado MIELINA
NEURÔNIOS

Bainha de Mielina

Aumenta significativamente a velocidade de condução do


potencial de ação ao longo do axônio.

A bainha de mielina é interrompida, a intervalos regulares, por


espaços chamados de nodos de Ranvier.
NEURÔNIOS

Terminações pré-sinápticas

Próximo de suas extremidades

Terminações pré-sinápticas transmitem sinal


químico para célula adjacente

Local de contato: Sinapse

A superfície receptora das células pós-sinápticas contém receptores


especializados para o transmissor químico liberado da terminação
pré-sináptica.
NEURÔNIOS
Neurofisiologia
Células do Sist. Nervoso
Potencial de ação Velocidade que varia de 0,5 a 120 m/s.

Axônios mielinizados conduzem os impulsos muito mais rapidamente


do que os axônios não mielinizados
Neurofisiologia
NEURÔNIOS
Neurofisiologia
NEURÔNIOS

Único prolongamento que se bifurca para


formar dois prolongamentos: um periférico
e outro central. Sensitivos Primários

Dois prolongamentos. Sensitivos. Retina,


órgão vestibular e ep. Olfatório.

Mais prevalente. Um axônio e vários


dendritos.
Neurofisiologia
Células do Sist. Nervoso
NEURÔNIOS

S. cinzenta: alta população


de NÚCLOES (pericários)

S. branca: principalmente
por AXÔNIOS mielinizado
Neurofisiologia
NEURÓGLIA
Células de
schwann

Cls. Ependimárias

Oligodendrócitos

Astrócitos

Micróglia
Neurofisiologia
NEURÓGLIA

Células de schwann: SNP

Oligodendrócitos: Mielinização

Cls. Ependimárias: Revestimento dos


Ventrículos cerebrais -> LIQUOR
Neurofisiologia
NEURÓGLIA

Micróglia: Defesa por fagocitose


( MACRÓFAGO )

Astrócitos: Suporte estrutural


e metabólico
Neurofisiologia
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

Cérebro só recebe os materiais essenciais a partir


do sangue e do Líquido cefalorraquidiano

Anatomicamente, o SNC é protegido pelo LCR e pelas meninges que


cercam o encéfalo e a medula espinal. Além disso, ele também é
protegido contra a entrada de agentes patogênicos, células imunes
circulantes e fatores presentes na circulação sanguínea devido à
presença de outras barreiras...
Neurofisiologia

AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC


AULA 02
Neurofisiologia
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA

BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA

● Monocamada de cls epiteliais do plexo coroide

● Células imunes e capilares fenestrados

● Principal local de produção do LCR

● Transporte seletivo para passagem de água, íons e nutrientes


para dentro do LCR

● Papel fundamental na função neural na manutenção da


homeostase do cérebro
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA

A BHL e a função secretória destas células epiteliais são mantidas


pela expressão de sistemas de transporte, permitindo a passagem
direta de íons e nutrientes para dentro do LCR. Em patologias do
SNC, características da BHL são alteradas, levando à formação de
edema e recrutamento de células inflamatórias para dentro do SNC
AMBIENTE
EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA
HEMATOLIQUÓRICA
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATENCEFÁLICA

● Seletiva: limita passagem de substâncias do sangue para o tecido


neural
● Composta por cls endoteliais; membrana basal; periquitos (cima
das células endoteliais) e pés (astrocíticos)

● A perda da integridade da BHE permite que o encéfalo


fique vulnerável a substâncias potencialmente danosas
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA HEMATENCEFÁLICA

Situada nos capilares sanguíneos do SNC, fazendo a separação


entre o sangue e o fluido intersticial. Ela está presente em
praticamente todas as áreas do parênquima encefálico, exceto
em regiões circunventriculares
AMBIENTE
EXTRACELULAR DO SNC

BARREIRA
HEMATENCEFÁLICA
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

LÍQUIDO
CEREBROSPINAL
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

LÍQUIDO CEREBROSPINAL

● 99% de água

● Secretado pelo plexo coroide dentro


dos ventrículos, criando gradientes iônicos
nas superfícies tanto apical quanto basal
das células epiteliais coroides
AMBIENTE EXTRACELULAR DO SNC

LÍQUIDO CEREBROSPINAL

● A água atravessa livremente a membrana em ambas as direções por


difusão

● O LCR circula através do sistema ventricular no interior do espaço


subaracnóide, onde é absorvido pelos vilos aracnoides

CIRCULAÇÃO LCE
Espécie canina, da raça pinscher, 35 dias de idade, nascida
de uma ninhada de 4 filhotes, na qual os pais eram irmãos

Exame clínico:
Aumento do volume da
cabeça, estrabismo
ventrolateral bilateral,
andar compulsivo, não
conseguia se manter
em estação e
apresentava edema
cerebral
Espécie canina, da raça pinscher, 35 dias de idade, nascida
de uma ninhada de 4 filhotes, na qual os pais eram irmãos

Distensão
ventricular cerebral
relacionada à
passagem
inadequada LCR
desde o seu local de
produção até sua
absorção sistêmica

VIDEO
FILHOTE
Neurofisiologia
DIVISÃO DO
SISTEMA NERVOSO
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

CÉREBRO NERVOS

SNC CEREBELO SNP GÂNGLIOS

TRONCO RECEPTORES SENSORIAIS

MEDULA ESPINHAL
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
SNP Sinais sensoriais sobre o ambiente externo e
interno do corpo para o SNC

SNC

Sinais motores do SNC


para os efetores
periféricos
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

NERVOS AFERENTES
- Sensações dos receptores
sensoriais da pele e de
outras localizações
(sensoriais)

NERVOS EFERENTES
- Impulsos do SNC em
direção aos músculos e
outros órgãos
(motores)
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
Os axônios viscerais eferentes e aferentes
fazem parte do Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo

Porção do sistema nervoso que normalmente não está sob o


controle consciente, voluntário, nem o corpo tem consciência
de sua atuação

Normalmente é definido como um sistema motor periférico,


inervando os músculos lisos, músculo cardíaco, tecido
glandular e órgãos das cavidades orgânicas
Sistema Nervoso Autônomo

A função principal do SNA é manter a


constância do ambiente interno do corpo,
ou HOMEOSTASE
Sistema Nervoso Autônomo

Não está sob controle voluntário, porém sua


ação é controlada pelo hipotálamo.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO/MOTOR SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMICO


Controle consciente ou voluntário A parte do sistema nervoso que controla e
Função motora somática coordena essas funções automáticas
Sistema Nervoso Autônomo

O SNA PERIFÉRICO é subdividido em duas classes principais:

1- Origem no SNC de seus neurônios pré-ganglioares

2- Transmissores sinápticos utilizados no órgão-alvo


SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
AULA 3
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO


SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO
SIMPÁTICO
Sistema Nervoso Autônomo
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

LOCALIZAÇÃO TORACOLOMBAR

PRÉ-GANGLIONAR PÓS-GANGLIONAR
CURTO LONGO
GANGLIO
NERVOSO
Sistema Nervoso Autônomo
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

PRINCIPAL NEUROTRANSMISSOR: NOREPINEFRINA/NORADRENALINA

ESTIMULAÇÃO DE ORGÃOS E SISTEMAS


Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO


- FUNÇÕES

RESPOSTA AO ESTRESSE
(REAÇÃO DE LUTA OU FUGA)
Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO - FUNÇÕES

AÇÃO EM CONJUNTO AO S.N. PARASSIMPÁTICO, EXCETO:

- GLANDULAS SUDORÍPARAS
- MUSC. PILOERETOR
- VASOS SANGUÍNEOS
- TEC. ADIPOSO MARRON
- GLANDULAS SUPRARRENAIS
Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO
Sistema Nervoso Autônomo
SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO
LOCALIZAÇÃO CRANIOSACRAL

PRÉ-GANGLIONAR PÓS-GANGLIONAR
LONGO CURTO

GANGLIO
NERVOSO
Sistema Nervoso Autônomo
SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO

PRINCIPAL NEUROTRANSMISSOR: ACETILCOLINA

REPOUSO E DIGESTÃO
Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO

REPOUSO E DIGESTÃO
Sistema Nervoso Autônomo

SISTEMA NERVOSO
PARASSIMPÁTICO

EFEITO ANABÓLICO E
RESTAURADOR
Sistema Nervoso Autônomo

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE


SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
Sistema Nervoso Autônomo

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE


SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

RESPOSTA AOS ÓRGAOS EFETORES

SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
CONTRAÇÃO
DILATAÇÃO

MIDRÍASE E MIOSE
Sistema Nervoso Autônomo

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE


SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

RESPOSTA AOS ÓRGAOS EFETORES

SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Aumento FC, Diminuição FC,
Contratatibilidade e Contratatibilidade
velocidade de e velocidade de
condução condução
Sistema Nervoso Autônomo

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE


SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

RESPOSTA AOS ÓRGAOS EFETORES

SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Relaxamento e Contração e
diminuição de estimulação de
secreção secreções
PRÓXIMO TÓPICO

Bases eletroquímicas do
Sistema nervoso

PROF. DR. PEDRO EDUARDO BITENCOURT GOMES


pedro.bitencourt@chrisfapi.com.br
CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
PROF. DR. PEDRO EDUARDO BITENCOURT GOMES

BASES
ELETROQUÍMICAS DO
SISTEMA NERVOSO
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Os neurônios funcionam ao estabelecer uma comunicação mediada


por meios elétricos e químicos

Excitabilidade dos neurônios e a sua


capacidade de propagar sinais elétricos
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Reações químicas sequencias

Resposta a um estímulo

Conexão entre células e substâncias


químicas
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

TRANSMISSÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

Potencial de repouso: Potencial de membrana


relativamente estático das células inativas
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

TRANSMISSÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

Reflete a permeabilidade iônica seletiva da membrana


plasmática, mantida à custa do metabolismo basal contínuo
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Membrana neuronal gera potenciais graduados


alterando o potencial de repouso da membrana

Sinais
excitatórios
Sinais
inibitórios

Membrana sobre inversão do potencial de


membrana (Potencial de ação)
Condução do Impulso Nervoso

Condução Contínua
Não mielizado

Condução Saltatórias
Nódulos do Ravier
Condução Saltatórias
Nódulos do Ravier

Condução do
Impulso Nervoso

Condução Contínua
Não mielizado
Potencial de ação
Bomba de Sódio e Potássio

Meio externo

Meio interno
Potencial de ação
• BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

MEMBRANA NEURONAL Bicamada lipídica

As proteínas presentes na
membrana consistem em
receptores, transportadores e
enzimas.
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

CANAIS IÔNICOS SELETIVOS

Sempre abertos: Sem comportas ou permeáveis


Na+ K+

Comportas que podem se abrir ou se fechar em


Cl– Ca2+ resposta a estímulos específicos (voltagem ou
substâncias químicas)
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS
Proteínas do canal Transporte passivo não havendo
necessidade de energia metabólica

O transporte ativo necessita de proteínas carreadoras específicas e de


energia metabólica, como a hidrólise do ATP.
A permeabilidade seletiva da membrana é fundamental para manter a
BASE ELETROQUÍMICA DAatravés
separação de cargas FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS
da membrana
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Os potenciais graduados que alcançam a zona de gatilho precisam ser


fortes o suficiente para despolarizar a membrana até o nível conhecido
como limiar de excitação. Se a despolarização não alcançar o limiar,
não há geração de potencial de ação, e os potenciais graduados
decaem.
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Diminuição da diferença de potencial


através da membrana plasmática, em
direção a um valor mais positivo
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Porção da despolarização que faz com


que o lado interno da célula tenha uma
carga positiva em relação ao exterior.
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Mudança no potencial que faz com que


o potencial de membrana retorne a um
valor negativo após a fase de
despolarização de um potencial de
ação
BASE ELETROQUÍMICA DA FUNÇÃO DOS NEURÔNIOS

Aumento na diferença de potencial


através da membrana para um valor
mais negativo, afastando-se do PRM
Sinapses Nervosas
Pontos de união entres células nervosas e células
efetoras (músculos, glândulas...)
Sinapses Nervosas
ELÉTRICAS QUÍMICAS
SINAIS BIOELÉTRICAS MEDIADORES QUÍMICOS

- Íons - mudança de
potencial de ação Neurotransmissores
FENDA SINÁPTICA
Espaço que há a transmissão nervosas

- Mais rápido que químico - Mudança conformação


das membranas
Sinapses Elétricas

Junções comunicantes

Gap

Musculatura
esquelética e lisa

Excitatória
Sinapses Químicas

Subst química nos neurônios


pre-sinápticos em vesículas

Exocitose

Mudança Elétrica -> Mudança conformacional


Sinapses Químicas

Subst química nos neurônios


pre-sinápticos em vesículas

Exocitose

Mudança Elétrica ->


Mudança conformacional
Sinapses Químicas

Subst química nos neurônios


pre-sinápticos em vesículas

Exocitose

Mudança Elétrica -> Mudança conformacional

Excitatória ou inibitória
Sinapses Químicas
Sinapses Químicas
Sinapses Nervosas
LOCALIZAÇÃO FUNÇÕES

CENTRAL EXCITATÓRIAS
(GLUTAMATO)

INIBITÓRIAS
PERIFÉRICO
(GABA)
NEUROTRANSMISSORES
NEUROTRANSMISSORES

BIOSINALIZADORES

Armazenados em
vesículas próximas às
sinapses

Excitatórios e inibitórios
NEUROTRANSMISSORES
TIPOS
INIBITÓRIOS EXCITATÓRIOS
Colinérgicos Adrenérgicos

SEROTONINA E GABA EPINEFRINA

NOREPINEFRINA

ACETILCOLINA E
DOPAMINA (ECX/INIB)
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Colinérgicos Receptores Adrenérgicos


NEUROTRANSMISSORES
Receptores Colinérgicos

Receptores muscarínicos de acetilcolina (mAChR)


Muscarínicos Encontrados nos tecidos efetores inervados por fibras pós-
ganglionares parassimpáticas, glândulas sudoríparas merócrinas
inervadas por fibras simpáticas colinérgicas

Receptores nicotínicos de acetilcolina (nAChR)


Nicotínicos Encontrados nas sinapses neuromusculares e em
todos os gânglios autônomos.
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Colinérgicos

Existem vários subtipos de receptores


muscarínicos (M1, M2, M3) e todos
estão acoplados a PROTEÍNAS G
ligadas a sistemas de segundos
mensageiros
NEUROTRANSMISSORES
AS PROTEÍNAS G superfamília de
Receptores Colinérgicos proteínas com mais de 50 membros
descritos.
Existem vários subtipos de receptores
muscarínicos (M1, M2, M3) e todos
estão acoplados a proteínas G ligadas a
sistemas de segundos mensageiros
Estado inativo, encontram-se
acopladas a receptores no meio
intracelular e, graças a propriedades
funcionais e estruturais

Ativadas por estímulos adequados


migram pelo citosol e ativam enzimas
amplificadoras ou canais iônicos,
consumando a transdução de sinais
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Colinérgicos

Existem vários subtipos de receptores


muscarínicos (M1, M2, M3) e todos
estão acoplados a proteínas G ligadas a
sistemas de segundos mensageiros

RECEPTORES
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Colinérgicos
RECEPTORES

1
2
3
4
5
6

1
2
3
4
5
6
Scientifc Reports | (2021) 11:2773
https://doi.org/10.1038/s41598-021-82439-2
Scientifc Reports | (2021) 11:2773
https://doi.org/10.1038/s41598-021-82439-2
Scientifc Reports | (2021) 11:2773
https://doi.org/10.1038/s41598-021-82439-2
NEUROTRANSMISSORES

M1: SNC e gânglios


Receptores Colinérgicos

Existem vários subtipos de receptores


muscarínicos (M1, M2, M3) e todos
estão acoplados a proteínas G ligadas a
sistemas de segundos mensageiros

M3:bronquíolos e na bexiga - M2 : Coração - respondem à ACh


respondem à ACh por meio de liberada dos axônios pós-ganglionares
contração dos músculos lisos parassimpáticos por meio de redução da
bronquiolares e vesicais frequência cardíaca.
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

alfa (α) Adrenérgicos

beta (β) Adrenérgicos


NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

alfa (α) Adrenérgicos

EXCITAÇÃO
VASOCONSTRIÇÃO DILATAÇÃO DAS PUPILAS
 P.A.
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

α 1: Vasoconstrição, aumento P.A.,


midríase
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

α 2: Inibição da liberação da
noradrenalina e da insulina
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

beta (β) Adrenérgicos

β 1: Taquicardia; Aumenta lipólise;


Aumenta contração cardíaca
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

beta (β) Adrenérgicos

β 2: Vasodilatação; diminue
resistência periférica;
broncodilatação; glicogenólise...
NEUROTRANSMISSORES

Receptores Adrenérgicos

beta (β) Adrenérgicos

β 3:Lipólise
Ação dos Receptores adrenérgicos
Ação de alguns agonistas sobre os
Receptores adrenérgicos
SÍNTESE DE
NEUROTRANSMISSORES

dopamina, um
neurotransmissor cerebral

norepinefrina, um
neurotransmissor do sistema
nervoso autônomo periférico

epinefrina, um neurotransmissor
e hormônio
SINAPSE
ADRENÉRGICA
PRINCIPAIS CLASSES DE
NEUROTRANSMISSORES
- EQUINO
- SEIS ANOS
- PISOU EM UM PREGO HÁ 15 DIAS
- EQUINO
- SEIS ANOS
- PISOU EM UM PREGO HÁ 15 DIAS

A bactéria tem uma NEUROTOXINA, tetanospasmina


→ Bloqueia a liberação sináptica de glicina e GABA
Efeito inibidor nos
neurônios motores

Impedir a liberação desses transmissoreresulta em excitação anormal


destes neurônios. Isto resulta em estímulo muscular contínuo,
manifestado como hipertonia e espasmos musculares
CASOS DA VIDA
REAL
CASOS DA VIDA
REAL
• PITUCHA
• PINSCHER MINIATURA
• 30KG
• 4KG
• PARIU 5 FILHOTES HÁ 17 DIAS
• NUNCA TOMOU VACINA
• VERMÍFUGO....PIOR
• CARRAPATOS? ALGUNS (QUASE LOTADA...)
CASOS

DA

VIDA

REAL

CHEGADA NA CLÍNICA
CASOS

DA

VIDA

REAL

30 MINUTOS APÓS INICÍO


DO TRATAMENTO
CASOS

DA

VIDA

REAL

2 HORAS APÓS
INÍCIO DO TRATAMENTO
A FISIOLOGIA QUE REALMENTE
INTERESSA!

VAMOS DIVIDIR A TURMA


EM 5 GRUPOS E BUSCAR A
RESPOSTA FISIOLÓGICA
PARA A ESSES SINTOMAS
A FISIOLOGIA QUE REALMENTE
INTERESSA!

Possíveis diagnósticos?
Causas dos tremores?
Fisiopatologia da doença?
Patologia frequente na clínica veterinária e
a conduta depende do conhecimento da
sua fisiopatologia

PTH
Manutenção da calcemia

Vitamina D
Excitabilidade neuromuscular

Permeabilidade de membrana

Contração muscular

Atividade enzimática

Na coagulação sanguínea

Componente estrutural
A tetania ocorre da instabilidade gerada
pela deficiência de cálcio ligado a
membrana das células que formam a
placa neuro-motora

Membranas nervosas tornam-se mais


permeáveis aos íons, necessitando de
estímulo de menor magnitude para
despolarizar.

Descarga espontânea repetitiva das


fibras nervosas motoras induz às
contrações tônico clônicas do músculo
esquelético.
PRÓXIMA AULA:
LÍQUIDOS CORPORAIS E
HOMEOSTASIA

PROF. DR. PEDRO EDUARDO BITENCOURT GOMES


pedro.bitencourt@chrisfapi.com.br

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