Mapas Mentais Do Sus Enferya 1
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@enferya
Licenciado para - Eliete Cavalcante de Souza - 08773649155 - Protegido por Eduzz.com
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FACILITANDO O SUS
Olá, me chamo Yaponira, sou acadêmica de enfermagem, técnica de enfermagem e
estudo para concursos e residência.
Estou extremamente feliz por você ter garantido esse material. Ele foi feito com muito
amor, carinho e dedicação para te ajudar na sua tão sonhada aprovação.
Segue algumas instruções para você:
É essencial que você leia as portarias, resoluções, leis e decretos na íntegra pois aqui
eles estão de forma resumida!
É muito importante a resolução de questões para fixação do conteúdo!
O conteúdo desse material é de uso EXCLUSIVO, Ou seja, é PROIBIDO seu repasse, reprodução ou
comercialização!
A violação dos direitos sobre esses materiais se constitui CRIME passíveis de PENALIZAÇÃO conforme o
art. 184 do Código Penal Brasileiro.
Súmario
1. BRASIL COLÔNIA.......................................................... 06
2. REPÚBLICA VELHA .........................................................07
3. LEI ELOY CHAVES .........................................................08
4. ERA VARGAS......................................................... 09
5. CAPS X IAPS .........................................................10
6. AUTORITARISMO......................................................... 11
7. MOVIMENTO REFORMA SANITÁRIA........................ 12
8. ALMA ATA........................................................13
9. INPS X INAMPS.........................................................14
10. NOVA REPÚBLICA.........................................................15
11. VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE...............16
12. SUS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988....................17
13. ARTIGO 194 E 195.........................................................17
14. ARTIGO 196 E 197.........................................................18
15. ARTIGO 198.........................................................19
16. ARTIGO 199......................................................... 20
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Súmario
17. ARTIGO 200......................................................... 21
18. RECAPITULANDO ARTIGO 194 A 200......................... 22
19. MODELOS DE ATENÇÃO A SAÚDE...............................23
20. LEI 8.080/90........................................................24
21. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS..................25, 26, 27
22. ARTIGOS 1-53......................................... 28
23. LEI 14758 DE 2023.................................................... 55
24. LEI 8142/90- CONTROLE SOCIAL................ 65
25. RESOLUÇÃO 453/12.........................................67
26. CONSELHO DE SAÚDE............................................ 69
27. CONFERÊNCIA DE SAÚDE........................................70
28. DECRETO 7508/11.......................................................74
29. MAPA DE SAÚDE.......................................................75
30. REGIÃO DE SAÚDE....................................................76
31. COAP...........................................................................77
32. COMISSÕES INTERGESTORES......................................78
33. RAS.....................................................................................79
34. RENAME............................................................................80
35. RENASES...........................................................................81
36. ATENÇÃO PRIMÁRIA.....................................................82
37. PNPS...................................................................................83
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Súmario
38. PNEPS..................................................................................84
39. PNAB............................................................................................85
40. NOAS E NOBS.....................................................................89-93
41. PACTOS DO SUS...................................................................... 94
42. SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SIS) .............................................. 98
43. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA .................................................100
44. PNH.........................................................................................101
45. EPIDEMIOLOGIA ..........................................................................102
46. ESTUDOS EPIDEMIOLOGICOS.........................................................104
47. INDICADORES DE SAÚDE............................................................ 106
48. RDC 63/2011............................................................................107
49. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA.................................110
50. RESOLUÇÃO CNS Nº 553, DE 9 DE AGOSTO DE 2017 ...................................114
51. RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013...................................129
52. PNHOSP......................................................................133
53. PORTARIA MS/GM Nº 1.0600, DE 5 DE JUNHO DE 2002...................................142
54. PORTARIA GM/MS, Nº 3.088, DE 23/12/2011..................................................144
55. PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014..............................................148
56. ATUALIZAÇÃO LEI 8.080- LEI Nº 14.820, DE 16 DE JANEIRO DE 2024...........149
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06
Os índios viam as doenças
como:
Castigo; Provações
Chegada da:
Família real
Brasil
colôniavamos relembrar o início?
Padres jesuítas eram
considerados:
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07
Combate a doenças
transmissíveis.
Proclamação da
independência
1889 até 1930.
do Brasil.
Notificação de doenças
Vigilância sanitária. Lei Eloy Chaves
República
CAPs
Varíola
Febre Amarela
Tuberculose
Peste bubônica
Hanseníase
<-- Doenças
velha Vacina obrigatória contra
a varíola
--> Revolta da vacina.
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08
Nascimento da previdência social no Brasil
Em caso de aposentadoria é
transformada em; benefício.
Realizada por empresas.
Regime
capitalização -> .
Contribuições em
de Lei
Eloi chaves Serviços ofertados:
Pensões.
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09
Trabalhadores eram organizados
por categoria profissional
Criação do Ministério da
Eravargas
Saúde. 1953
1930
Houve a criação do
Financiamento Ministério da
trabalhadores e educação
governo.
Tripartite
1933
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resumindo...
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10
1923 1933
CAPS IAPS
Organizada por
trabalhadores de qualquer
qualq Organizada por
empresa categoria profissional
As contribuições eram
empregados e patrões
CAPS X I
A
DIFERENÇA
PS Ex: IAPM= Instituto de
aposentadoria e pensão dos
marítimos
Bipartite
As contribuições eram empregados,
empregadores e GOVERNO Tripartite
Gestão privada
Gestão semipública
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Criação do INPS.
1964 até 1985
1983-
1983 criação de ações
integradas em saúde.
Autoritarismo 1970-
1970 movimento
1964-1985
de reforma
sanitária.
1978
Conferência de Alma Ata
-> Impulsionou um novo
modelo de saúde no
Brasil
1977
1977- criação do Realização da:
INAMPS. 8 conferência Nacional de Saúde.
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Esse movimento
contribuiu para a
criação do SUS
Movimento
Reforma sanitária
profissionais
preocupados com a
saúde
desenvolveram
pública
teses e integraram
discussões políticas
Luta pelo
reconhecimento da saúde
como direito garantido
pelo Estado
As propostas da Reforma Sanitária resultaram,
finalmente, na universalidade do direito à saúde
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Saúde definida
como completo
bem-estar físico,
mental e social
Impulsionou um novo
modelo de saúde no
Impulsionou a Reforma sanitária brasileira
Brasil
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resumindo...
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14
1966 1977
INPS INAMPS
Todas as categorias
passaram a ter um único
sistema previdenciário e
INPS X INamps Responsável apenas
pela
médica
assistência
dos
de assistência médica
DIFERENÇA trabalhadores
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15
1986-
1986 8 conferência
nacional de saúde.
Essa conferência
permitiu a participação
1985 até 1988
da comunidade.
1990 regulamentação
1990-
das leis
8080 e 8142.
orgânicas
Nova
república
Foi norteada pelo
princípio "saúde"
"saúde
como direito de
todos".
1988
1988- o SUS é 1987-
1987 criação do SUS.
institucionalizado pela
constituição federal de
1988.
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Utilização do conceito
Saúde como direito de ampliado de saúde.
cidadania e dever do
Estado.
Instituição de um
Sistema único de saúde
conferência
8 nacional de saúde
17 a 21 de março.
1986
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É formada de um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes
públicos e da sociedade;
194
Os objetivos da
195
Seguridade Social são:
Contribuições sociais
sociais:
Estabelece que a seguridade
social seja financiada por
forma direta e indireta, nos
1- Universalidade
2- Uniformidade e Sus na CF termos da lei, mediante
recursos provenientes da União,
dos estados, dos municípios e
das contribuições sociais.
196 18
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
197 e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
São de relevância pública as
ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público
dispor nos termos da lei, sobre
sua regulamentação,
fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita
Sus na CF
diretamente ou através de Acesso universal.
terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de
direito privado.
Ações:
Regulamentação
Fiscalização Execução:
Execução: Ações e serviços para a
Controle Diretamente ou através de terceiros e, promoção, proteção e
também por pessoa física ou jurídica recuperação.
de direito privado.
Dica: aprenda as iniciais e
não vai esquecer nunca mais!!
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"REFICO"
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19
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
Recursos mínimo da saúde
União
A receita corrente líquida do
respectivo exercício financeiro,
não sendo inferior a 15%
Sus na CF
Descentralização.
Estados
20
Sus na CF
diretrizes deste, mediante
tecidos contrato de direito público
ou convênio, tendo
preferência as entidades
substâncias humanas
ART 199
filantrópicas e as sem fins
lucrativos.
Para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta,
processamento e transfusão de sangue
e seus derivados, sendo vedado todo
tipo de comercialização.
21
Colaborar na proteção Ao sistema único de saúde compete, além
do meio ambiente nele de outras atribuições, nos termos da lei:
compreendido o do
trabalho. 1- Controlar e
fiscalizar produtos
procedimentos
e substâncias
7- Participar do
controle e fiscalização
Sus na CF
2- Executar as ações de
da produção,
transporte, guarda e vigilância sanitária
utilização de
vigilância epidemiológica
ART 200
substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos;
saúde do trabalhador
3- Ordenar a formação de
recursos humanos na área
na área da saúde
6- Fiscalizar e inspecionar 5- Incrementar em sua
alimentos, compreendido o: área de atuação o: 4- Participar da formulação da
desenvolvimento científico política e da execução das
o controle de seu teor nutricional ações de saneamento básico.
básico
e tecnológico
bem como bebidas e águas para consumo humano.
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Art 200
competências do SUS.
Art 199
assistência na
iniciativa privada.
Art 194 a 200
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23
Modelos alternativos
Surge na década de 1970. Organização das ações de atenção à saúde envolvendo aspectos
Pautados em princípios e diretrizes do SUS tecnológicos e assistenciais, com o objetivo de enfrentar e
São direcionados para atendimento ao resolver os problemas de saúde de uma coletividade.
individuo na sua singularidade.
Centrados nas ações programáticas de saúde.
Modelos sanitarista
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24
1
6
Executados isolada ou
conjuntamente em
caráter permanente ou
eventual.
Lei 8.0 80
19 de SET de 1990
Promoção
Proteção
Recuperação da saúde
3
5
4
Esta lei regula em todo Organização e o funcionamento dos
o território nacional E dá outras serviços correspondentes.
as ações e serviços de providências.
saúde.
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Descentralização político-
administrativa
Princípios e
diretrizes do SUS
3
Preservação da autonomia
8 Igualdade da assistência à
Toda diretriz é um princípio, mas nem todo princípio é uma
saúde,
Participação da diretriz
comunidade; 7 6
Divulgação de informações 5
Utilização da epidemiologia quanto ao potencial dos
Direito à informação,
serviços de saúde e a sua
utilização pelo usuário
Diretriz Princípio @enferya
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Equidade;
Princípios
DICA:
DICA Os doutrinários
começam com vogal;
doutrinários do SUS
Integralidade;
Universalidade;
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Representam a forma de organização
e operacionalização do sistema;
Participação
popular;
Descentralização e
Princípios
organizativos do SUS
DICA:
DICA Os organizativos
começam com consoante;
comando único;
Regionalização e hierarquização;
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Art 1:
Art 10: Art 9; 28
A lei é de âmbito nacional --> não se limita ao SUS e
Consorcio intermunicipal --> A direção do SUS é única, sendo exercida
nem ao setor público;
união de municípios para garantir em cada esfera de governo pelos órgãos:
Art 2: as ações e serviços --> § 1= Federal= Ministério da saúde
direção única --> § 2= subdivisão Estadual= Secretária estadual de saúde
A saúde é direito de todos e dever do
de um município em distritos Municipal= Secretária municipal de
estado;
Art 3 sanitários. saúde
Artigos
--> determinantes e condicionantes da serão organizadas de forma
saúde regionalizada e hierarquizada;
Art 4 Art 7:
O conjunto de ações e serviços de Princípios e diretrizes do SUS
saúde constitui o SUS;
§ 1= Constituição do SUS ->
Lei 8.080/90 part 1 Obs: Com a Lei 14,679/23 foi
acrescentado o inciso XV, incluindo
instituições públicas (federais, Art 6: a proteção integral dos direitos
municipais e estaduais) Atribuições do SUS --> Campos de atuação do SUS: humanos de todos os usuários
§ 2: A iniciativa privada poderá A= Vigilância sanitária Lei 14,715/2023: inclui no campo de atuação
participar de forma complementar B= Vigilância epidemiológica do SUS a formulação e execução da política
do SUS C= Saúde do trabalhador de informação e assistência toxicológica; Entra em vigor a lei
D) Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; N= 14.654, de 23 de
Art 5: E) Saúde bucal; (Incluída pela Lei nº 14.572, de 2023)) agosto de 2023.
Art. 6º-A. As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ficam
Objetivos do SUS:
obrigadas a disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet os estoques de
Identificação e divulgação
medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua gestão, com atualização
Formulação de políticas de saúde
quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum.”
Assistência às pessoas
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Renda Alimentação
Educação
Moradia
Trabalho
Art 3
Resumindo..
Lazer
Determinantes
e condicionantes da saúde
Transporte
Meio ambiente
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Vigilância epidemiológica
30
Vigilância sanitária
Permite conhecer o
comportamento da doença ou
agravo Do meio ambiente;
Tem a finalidade de Da prestação de serviços
Resumindo..
Artigo 6
recomendar e adotar medidas de interesse da saúde;
de prevenção e controle das Da produção e da
doenças ou agravos. circulação de bens.
Seu propósito é fornecer
orientação técnica
permanente Lei 8.080/90
A Vigilância Sanitária abrange:
1. O controle dos bens de
consumo que se relacionam
Vigilância do trabalhador com a saúde
Conjunto de atividades que se Vigilância sanitária 2. O controle da prestação de
destina: serviços que se relacionam com
1. A promoção e a proteção da a saúde
Através das ações de:
saúde dos trabalhadores;
2. A recuperação e a
reabilitação da saúde dos Vigilância epidemiológica
trabalhadores.
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Regionalizada Regionalização?
Artigo 8
É uma divisão territorial
Em níveis de complexidade crescente onde está organizado um conjunto
de ações e serviços de saúde.
Lei 8.080/90
Hierarquização?
2- Atenção secundária
3- Atenção terciária
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I-
I - a execução de ações: 32
XI - a formulação e execução da
XI-
a) de vigilância sanitária;
política de sangue e seus
b) de vigilância epidemiológica;
derivados. IX
IX-- a participação no controle e
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive na fiscalização da produção,
farmacêutica; XX-- o incremento, em sua área transporte, guarda e utilização de
e) Saúde bucal (Lei 14.572 de 8 de maio de 2023 de atuação, do desenvolvimento substâncias e produtos psicoativos,
inclui a saúde bucal no campo de atuação do SUS) científico e tecnológico; tóxicos e radioativos;
II II -- a participação
formulação da política e na
na
IIIIII-
- a ordenação da formação de recursos
humanos na área de saúde;
VIVI-- a formulação da política de
medicamentos, equipamentos,
IVIV-- a vigilância nutricional e a imunobiológicos e outros insumos de
orientação alimentar; V V-- a colaboração na proteção do
interesse para a saúde e a participação
meio ambiente, nele compreendido o
na sua produção;
do trabalho;
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Artigos
e aos Municípios (19a-19u)
Art 14:
Art 18:
Deverão ser criadas comissões
permanentes de integração Competências da direção
entre os
instituições
serviços
de
e as
ensino
Lei 8.080/90 part 2 municipal do Sistema de
Saúde (SUS)
profissional e superior -->
garantir a educação
continuada; Art 15: Art 17:
14A: Comissões intergestores
bipartite (CIB) e tripartite Atribuições da União, Art 16: Competências da
(CIT) Estados, o Distrito direção estadual do
Competências da Sistema Único de
14B: Conass, Conasems e Cosems Federal e Municípios
direção nacional do Saúde (SUS)
Sistema Único da
Saúde (SUS)
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34
Bipartite- CIB São responsáveis por decidir sobre aspectos operacionais,
Tripartite- CIT
financeiros e administrativos do SUS
Constituída em nível estadual Constituída em nível federal
Secretaria estadual de saúde- Ministério da saúde- MS
SES
Conselho nacional de
Conselho de Secretários
Municipais de Saúde- COSEMS
II-
II - administração dos XX-- elaboração da proposta
recursos orçamentários e orçamentária do Sistema
financeiros destinados, em cada Único de Saúde (SUS), de
ano, à saúde; conformidade com o plano
Atribuições
de saúde;
III-
III - acompanhamento,
avaliação e divulgação do nível
de saúde
condições
da população e das
ambientais;
artigo 15/1 IX-
IX - participação na
formulação e na execução da
Atribuições da União, Estados, o Distrito Federal e Municípios política de formação e
desenvolvimento de recursos
IV
IV- - organização e coordenação humanos para a saúde;
do sistema de informação de
saúde; VII - participação de
VII-
VI-
VI - elaboração de formulação da política e da
V-
V - elaboração de normas normas técnicas e execução das ações de VIII
VIII-- elaboração e
técnicas e estabelecimento de estabelecimento de padrões saneamento básico e atualização periódica
padrões de qualidade e de qualidade para colaboração na proteção e do plano de saúde;
parâmetros de custos que promoção da saúde do recuperação do meio
caracterizam a assistência à trabalhador; ambiente;
saúde; @enferya
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XIII-
XIII - para atendimento de necessidades 36
coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes
XXI - fomentar, coordenar e
XXI-
de situações de perigo iminente, de
executar programas e projetos XX-
XX - definir as instâncias e
calamidade pública ou de irrupção de
estratégicos e de atendimento mecanismos de controle e
epidemias, a autoridade competente da esfera
emergencial. fiscalização inerentes ao poder
administrativa correspondente poderá
de polícia sanitária;
requisitar bens e serviços, tanto de pessoas
naturais como de jurídicas, sendo-lhes
assegurada justa indenização;
Atribuições
XIX-
XIX - realizar pesquisas e
estudos na área de saúde;
XIV-
XIV - implementar o Sistema
Nacional de Sangue, Componentes
e Derivados; artigo 15/2
Atribuições da União, Estados, o Distrito Federal e Municípios XVIII
XVIII-- promover
a articulação da
política e dos
XVI-
XVI - elaborar XVII-
XVII - promover articulação com planos de saúde;
XV - propor a celebração de
XV- normas técnico- os órgãos de fiscalização do
convênios, acordos e protocolos científicas de exercício profissional e outras
internacionais relativos à saúde, promoção, proteção e entidades representativas da
saneamento e meio ambiente; recuperação da sociedade civil para a definição e
saúde; controle dos padrões éticos para
pesquisa, ações e serviços de saúde
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Competências
executar a vigilância sanitária de
b) de saneamento básico; e
portos, aeroportos e fronteiras,
c) relativas às condições e aos
podendo a execução ser
ambientes de trabalho;
complementada pelos Estados,
38
X - formular, avaliar, XIX - estabelecer o Sistema
elaborar normas e Nacional de Auditoria e XVIII - elaborar o Planejamento
XX - definir as Estratégico Nacional no âmbito do
participar na execução coordenar a avaliação técnica e
diretrizes e as normas SUS, em cooperação técnica com os
da política nacional e financeira do SUS em todo o
para a estruturação Estados, Municípios e Distrito Federal;
produção de insumos e Território Nacional em
física e organizacional
equipamentos para a cooperação técnica com os
dos serviços de saúde
saúde, em articulação Estados, Municípios e Distrito
bucal.
com os demais órgãos Federal.
XVII - acompanhar, controlar e
governamentais;
avaliar as ações e os serviços de
Competências
saúde, respeitadas as
XI - identificar os competências estaduais e
serviços estaduais e municipais;
municipais de referência
XVI - normatizar e coordenar
nacional
estabelecimento
para o
de
artigo 16/2 nacionalmente o Sistema Nacional
padrões técnicos de
Competências da direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) de Sangue, Componentes e
Derivados;
assistência à saúde;
39
§ 1º A União poderá
executar ações de vigilância
epidemiológica e sanitária § 3º Os benefícios
em circunstâncias especiais, resultantes da exploração
como na ocorrência de econômica de produto
agravos inusitados à saúde, acabado ou material
que possam escapar do reprodutivo oriundo de
controle da direção
Incisos
acesso ao patrimônio
estadual do Sistema Único genético de que trata o §
de Saúde (SUS) ou que 2º deste artigo serão
representem risco de repartidos nos termos da
disseminação nacional.
(Renumerado do parágrafo
artigo 16 Lei nº 13.123, de 20 de
maio de 2015.
único pela Lei nº 14.141, de (Incluído pela Lei nº
2021) 14.141, de 2021)
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I - promover a
40
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos
descentralização para os
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da
Municípios dos serviços e das XI - estabelecer normas,
unidade federada.
ações de saúde;. em caráter suplementar,
XII - formular normas e estabelecer para o controle e
padrões, em caráter suplementar, de avaliação das ações e
II - acompanhar, XIII - colaborar com a União
procedimentos de controle de serviços de saúde;
controlar e avaliar as na execução da vigilância
qualidade para produtos e substâncias
redes hierarquizadas do sanitária de portos, aeroportos
de consumo humano;
Sistema Único de Saúde e fronteiras;
(SUS); X - coordenar a rede
Competências
estadual de laboratórios de
saúde pública e hemocentros, e
III - prestar apoio
gerir as unidades que
técnico e financeiro aos
permaneçam em sua
Municípios e executar
organização administrativa;
supletivamente ações e
serviços de saúde;
artigo 17
Competências da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) IX - identificar estabelecimentos
hospitalares de referência e gerir
IV - coordenar e, em caráter
sistemas públicos de alta
complementar, executar ações e
VI - participar da formulação complexidade, de referência estadual
serviços:
da política e da execução de e regional;
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária; V - participar, junto ações de saneamento básico;
c) de alimentação e nutrição; e com os órgãos afins, do VIII - em caráter suplementar,
d) de saúde do trabalhador; controle dos agravos do formular, executar, acompanhar e
e) de saúde bucal meio ambiente que avaliar a política de insumos e
tenham repercussão na VII - participar das ações de controle e
equipamentos para a saúde;
saúde humana; avaliação das condições e dos ambientes de
trabalho; @enferya
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XII - normatizar
II - participar do planejamento, complementarmente as ações e X - observado o disposto no
programação e organização da serviços públicos de saúde no seu art. 26 desta Lei, celebrar
rede regionalizada e âmbito de atuação. contratos e convênios com
hierarquizada do Sistema Único entidades prestadoras de
de Saúde (SUS), em articulação serviços privados de saúde, bem
com sua direção estadual; como controlar e avaliar sua
Competências
execução;
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Art. 19-A. As ações e serviços de saúde Art. 19-J. Em consultas, exames e procedimentos realizados em unidades de saúde públicas 42
voltados para o atendimento das ou privadas, toda mulher tem o direito de fazer-se acompanhar por pessoa maior de idade,
populações indígenas, em todo o durante todo o período do atendimento, independentemente de notificação prévia.
território nacional, coletiva ou
individualmente, obedecerão ao Art. 19-H. As populações indígenas terão
disposto nesta Lei. direito a participar dos organismos
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema colegiados de formulação,
Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a acompanhamento e avaliação das políticas
internação domiciliar. de saúde, tais como o Conselho Nacional
Art. 19-B. É instituído um
de Saúde e os Conselhos Estaduais e
Subsistema de Atenção à Saúde
Municipais de Saúde, quando for o caso.
Indígena, componente do
Atribuições
Sistema Único de Saúde – SUS,
criado e definido por esta Lei,
e pela Lei no 8.142, de 28 de
dezembro de 1990 , com o qual Art. 19-G. O Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena deverá
funcionará
integração.
em perfeita
do SUS -> artigo 19 ser, como o SUS, descentralizado,
hierarquizado e regionalizado.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a
próprios, financiar o Subsistema de Atenção à realidade local e as especificidades da cultura dos povos
Saúde Indígena. Art. 19-E. Os Estados, indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde
Municípios, outras indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e
Art. 19-D. O SUS promoverá a instituições governamentais global, contemplando os aspectos de assistência à saúde,
articulação do Subsistema instituído e não-governamentais saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente,
por esta Lei com os órgãos poderão atuar demarcação de terras, educação sanitária e integração
responsáveis pela Política Indígena complementarmente no institucional.
do País. custeio e execução das
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ações.
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O acompanhante
será de livre Nos casos de atendimentos
indicação da realizado em centro
Artigo 19 J
paciente. cirúrgico ou unidade de
-> Nos casos em que terapia intensiva com
ela esteja restrições relacionadas à
impossibilitada de segurança ou à saúde dos
manifestar sua pacientes, devidamente
vontade o seu NOVIDADE justificadas pelo corpo
representante legal clínico, somente será
estará obrigado a admitido acompanhante
preservar o sigilo que seja profissional de
das informações de saúde
saúde no qual tiver
As unidades de saúde de todo o país ficam obrigadas
conhecimento em
a manter, em local visível de suas dependências, aviso
razão do
que informe sobre o direito estabelecido neste
acompanhamento.
artigo.
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Art. 19-M. A assistência terapêutica Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão
integral a que se refere a alínea d estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases
do inciso I do art. 6o consiste em: evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles
I - dispensação de medicamentos e indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou
produtos de interesse para a saúde, reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou
cuja prescrição esteja em procedimento de primeira escolha.
conformidade com as diretrizes
terapêuticas definidas em protocolo
clínico para a doença ou o agravo à
saúde a ser tratado ou, na falta do
protocolo, em conformidade com o
disposto no art. 19-P;
II - oferta de procedimentos
Atribuições
do SUS -> artigo 19
terapêuticos, em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar,
constantes de tabelas elaboradas
pelo gestor federal do Sistema Único
de Saúde - SUS, realizados no Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes
território nacional por serviço definições:
próprio, conveniado ou contratado. I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e
equipamentos médicos;
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação
dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
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Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q
de diretriz terapêutica, a dispensação será serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser
realizada: concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data
I - com base nas relações de medicamentos em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa)
instituídas pelo gestor federal do SUS, dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.
observadas as competências estabelecidas
nesta Lei, e a responsabilidade pelo
fornecimento será pactuada na Comissão
Intergestores Tripartite;
II - no âmbito de cada Estado e do
Distrito Federal, de forma suplementar, com
base nas relações de medicamentos
instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e
Atribuições
do SUS -> artigo 19
a responsabilidade pelo fornecimento será
pactuada na Comissão Intergestores
Bipartite;
III - no âmbito de cada Município, de
forma suplementar, com base nas relações
de medicamentos instituídas pelos gestores Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS
municipais do SUS, e a responsabilidade pelo de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a
fornecimento será pactuada no Conselho constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz
Municipal de Saúde. terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado
pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.
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Art 28: 47
Art 27:
Art 21: Os cargos e funções de A política de recursos
chefia, direção e humanos na área da saúde Art 26:
A assistência à saúde é
assessoramento, no âmbito do será formalizada e
livre à iniciativa privada. Os critérios e valores para a
Sistema Único de Saúde executada,
(SUS), só poderão ser remuneração de serviços e os
articuladamente, pelas
exercidas em regime de parâmetros de cobertura assistencial
diferentes esferas de
Art 22: tempo integral. serão estabelecidos pela direção
governo
nacional do Sistema Único de Saúde
Na prestação de serviços
(SUS), aprovados no Conselho
privados de assistência à
Artigos
Nacional de Saúde.
saúde, serão observados os
princípios éticos e as normas Art 25:
expedidas pelo órgão de
Quando as suas
direção do Sistema Único de
disponibilidades forem
Saúde (SUS) quanto às
condições para seu Lei 8.080/90 part 3 insuficientes
garantir a cobertura
para
funcionamento.
Art 23: assistencial à população
de uma determinada
Art 24::
É permitida a participação direta ou indireta, inclusive área, o Sistema Único
controle, de empresas ou de capital estrangeiro na Quando as suas disponibilidades forem de Saúde (SUS) poderá
assistência à saúde nos seguintes casos: insuficientes para garantir a cobertura recorrer aos serviços
I - doações de organismos internacionais vinculados à assistencial à população de uma ofertados pela iniciativa
Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação determinada área, o Sistema Único de privada.
técnica e de financiamento e empréstimos; Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ofertados pela iniciativa privada.
ou explorar
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§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de
pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu
ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva
qualidade de execução dos serviços contratados.
§ 2° Os serviços contratados
Incisos
artigo 26
submeter-se-ão às normas
técnicas e administrativas e
aos princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS),
mantido o equilíbrio econômico
e financeiro do contrato.
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Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a
todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes
do Poder Executivo federal e obedecerá aos seguintes princípios:
I - autonomia do
IX - responsabilidade
profissional de saúde;
digital.
II - consentimento livre
e informado
paciente;
do
Art. 26-B. 50
Art. 26-B. Para fins desta Lei, considera-se telessaúde a modalidade de prestação de serviços de
saúde a distância, por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, que
envolve, entre outros, a transmissão segura de dados e informações de saúde, por meio de textos, de
sons, de imagens ou outras formas adequadas.
Art. 26-C.
Na prestação de serviços
por telessaúde, serão
observadas as normas
indicar a utilização de
atendimento presencial ou
artigo 26 Lei nº 14.510, de 2022) expedidas pelo órgão de
direção do Sistema Único
optar por ele, sempre que de Saúde (SUS) quanto
entender necessário. às condições para seu
Art. 26-D.
funcionamento,
Compete aos conselhos federais de fiscalização do observada a competência
exercício profissional a normatização ética relativa dos demais órgãos
à prestação dos serviços previstos neste Título, reguladores.
aplicando-se os padrões normativos adotados para
as modalidades de atendimento presencial, no que
não colidirem com os preceitos desta Lei.
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Art. 26-H.
Telessaúde
de telessaúde deverá
demonstrar a
imprescindibilidade da
medida para que
sejam evitados danos
à saúde dos pacientes.
artigo 26 Lei nº 14.510, de 2022)
Art 31
Artigos
Lei 8.080/90 part 4
Art 33:
Os recursos financeiros do
Sistema Único de Saúde (SUS)
serão depositados em conta
especial, em cada esfera de sua
O orçamento da seguridade social atuação, e movimentados sob
destinará ao Sistema Único de Saúde fiscalização dos respectivos
(SUS) de acordo com a receita Art 32: Conselhos de Saúde.
estimada, os recursos necessários à Fontes de recursos
realização de suas finalidades, Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
previstos em proposta elaborada pela III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
sua direção nacional, com a IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
participação dos órgãos da Previdência V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito
Social e da Assistência Social, tendo do Sistema Único de Saúde (SUS); e
em vista as metas e prioridades VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
estabelecidas na Lei de Diretrizes
Orçamentárias. @enferya
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Art 46: 53
Art 36:
O Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos
O processo de à participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e
planejamento e orçamento estimulará a transferência de tecnologia das universidades e institutos de
do Sistema Único de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, Art 45:
Saúde (SUS) será e às empresas nacionais.
Os serviços de saúde dos
ascendente, do nível local hospitais universitários e de
até o federal, ouvidos seus ensino integram-se ao Sistema
órgãos deliberativos, Único de Saúde (SUS), mediante
compatibilizando-se
necessidades da política
de saúde
disponibilidade
com
recursos em planos de
saúde dos Municípios, dos
as
a
de
Artigos
Lei 8.080/90 part 5
convênio, preservada a sua
autonomia administrativa, em
relação ao patrimônio, aos
recursos humanos e financeiros,
ensino, pesquisa e extensão nos
limites conferidos pelas
Estados, do Distrito instituições a que estejam
Federal e da União. vinculados.
Art 38:
54
Art 53 A
Artigos
Único de Saúde (SUS),
organizará, no prazo de
dois anos, um sistema
nacional de informações
em saúde, integrado em
todo
nacional,
o território
abrangendo
Lei 8.080/90 part 5
questões epidemiológicas e Art 52:
de prestação de serviços.
Sem prejuízo de outras sanções
Art 50: cabíveis, constitui crime de emprego
irregular de verbas ou rendas
públicas (Código Penal, art. 315) a
Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios,
utilização de recursos financeiros do
celebrados para implantação dos Sistemas Unificados e
Sistema Único de Saúde (SUS) em
Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à
finalidades diversas das previstas
proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema
nesta lei.
Único de Saúde (SUS).
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Art 1 55
Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional Institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do
de Prevenção e Controle do Câncer no Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico
Programa Nacional de Navegação da Pessoa de Câncer e altera a Lei Nº 8080/1990 (Lei Orgânica da
com Diagnóstico de Câncer. Saúde).
Art 2
Art. 2º É instituída a Política
Lei
Nacional de Prevenção e Controle
do Câncer, que tem como principais
N°14.758 de 2023
objetivos:
I - diminuir a incidência dos
diversos tipos de câncer;
Art. 4º O poder público manterá sistema de dados com capacidade
II - garantir o acesso adequado ao
de registro das suspeitas e confirmações de câncer, bem como de
cuidado integral; todo o processo de assistência, desde a suspeita, incluídas as
III - contribuir para a melhoria da etapas de diagnóstico, de tratamento e de recuperação, entre
qualidade de vida dos usuários outras que permitam a supervisão eficaz da execução da Política
diagnosticados com câncer; Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
IV - reduzir a mortalidade e a
incapacidade causadas pelo câncer.
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Art 8 Art 11 56
Art. 11. É estabelecida, no âmbito da Política Nacional de Prevenção e Controle do
Art. 8º No âmbito da atenção especializada
Câncer, a reabilitação de pacientes com sequelas ou com limitações em decorrência
ao paciente com câncer, será garantido o do câncer ou do seu tratamento, observados os seguintes objetivos:
cuidado multidisciplinar, que contará, no I - diminuir, eliminar ou controlar perdas funcionais, desconfortos e sofrimento
mínimo, com a participação de profissionais psíquico;
das áreas de psicologia, de serviço social, de II - garantir acesso oportuno a procedimentos clínicos ou cirúrgicos de correção de
nutrição, de fisioterapia, de fonoaudiologia, sequelas ou mutilações;
de odontologia e de terapia ocupacional. III - oferecer suporte psicossocial e nutricional;
IV - iniciar de forma precoce as medidas de pré-reabilitação e de reabilitação.
Art 9
Art. 9º O art. 19-R da Lei nº
8.080, de 19 de setembro de 1990
(Lei Orgânica da Saúde), passa a
vigorar acrescido do seguinte § 3º:
Lei
N°14.758 de 2023
§ 3º O procedimento referido no
caput deste artigo tramitará em
regime prioritário quando se tratar Art 10
de análise de medicamento, de Art. 10. A partir da publicação da decisão de incorporar
produto ou de procedimento uma nova tecnologia em oncologia, as áreas técnicas
relacionado à assistência da pessoa terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
com câncer." (NR) para efetivar sua oferta no SUS.
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Art 12 Art 13
Art. 12. Os cuidados paliativos dos Art. 13. É instituído o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico
pacientes com câncer devem estar de Câncer.
disponíveis em todos os níveis de atenção Art 14
à saúde no âmbito da Política Nacional de
Art. 14. Os parâmetros, as metas e os indicadores para avaliação e
Prevenção e Controle do Câncer,
monitoramento da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer
observados os seguintes princípios: devem estar contidos nos instrumentos de gestão definidos pelo sistema de
I - oferecimento de alívio para dor e planejamento do SUS, na forma do regulamento.
outros sintomas que prejudiquem a
qualidade de vida;
Lei
II - reafirmação da vida e da morte como
processos naturais;
III - integração do cuidado clínico com os
aspectos psicológicos, sociais e espirituais;
N°14.758 de 2023
IV - abstenção da utilização de medidas
com o objetivo de apressar ou de adiar a
morte;
V - oferecimento de apoio e de suporte
para auxílio à família e ao paciente, com Art 15
o objetivo de mantê-lo em seu ambiente e
Art. 15. As comissões intergestores do SUS pactuarão as responsabilidades dos entes
vivendo o mais ativamente possível; federativos nas suas respectivas linhas de cuidado que compõem a Política Nacional de
VI - abordagem interdisciplinar clínica e Prevenção e Controle do Câncer, de acordo com as características demográficas e
psicossocial dos pacientes e de suas epidemiológicas e o desenvolvimento econômico-financeiro das regiões de saúde.
famílias, incluídos aconselhamento e
Art 16
suporte ao luto;
VII - garantia de acesso à terapia Art. 16. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180
antiálgica. (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial. @enferya
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II - organização de redes de atenção regionalizadas e descentralizadas, com respeito a critérios de acesso, escala e escopo, considerados os
protocolos e as diretrizes do SUS;
IV - organização das ações e dos serviços destinados ao cuidado integral das pessoas com câncer na rede de atenção à saúde do SUS, com base
em parâmetros e critérios de necessidade e em diretrizes baseadas em evidências científicas;
V - atendimento multiprofissional a todos os usuários com câncer, com oferta de cuidado compatível a cada nível de atenção e evolução da
doença;
VI - realização de ações intersetoriais, buscando-se parcerias que propiciem o desenvolvimento das ações de prevenção e controle do câncer;
VII - organização da vigilância do câncer por meio da informação, da identificação, do monitoramento e da avaliação das ações de controle
da doença e de seus fatores de risco e de proteção;
VIII - utilização, de forma integrada, dos dados e das informações epidemiológicas e assistenciais, coletados por meio dos Registros
Hospitalares de Câncer (RHC) e por outras fontes disponíveis, para o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços
para prevenção e controle do câncer;
IX - implementação e aperfeiçoamento permanente da produção e da divulgação de informações, com vistas a subsidiar o planejamento de
ações e de serviços para prevenção e controle do câncer;
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X - monitoramento e avaliação do desempenho e dos resultados das ações e dos serviços prestados nos diversos níveis de atenção à saúde,
para prevenção e controle do câncer, com utilização de critérios técnicos, mecanismos e parâmetros previamente definidos;
XI - monitoramento e avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde, do tempo de espera para início do tratamento e da satisfação
dos usuários;
XII - realização de pesquisas ou de inquéritos populacionais sobre a morbidade e os fatores de risco e de proteção contra o câncer;
XIII - estabelecimento de métodos e mecanismos para análise de viabilidade econômico-sanitária de empreendimentos públicos no
Complexo Econômico-Industrial da Saúde, direcionados a prevenção e controle do câncer;
XIV - implementação da rede de pesquisa para prevenção e controle do câncer, de modo a aumentar a produção de conhecimento
nacional relacionada a essa área;
XV - fomento à formação e à especialização de recursos humanos, bem como à qualificação da assistência por meio da educação
permanente dos profissionais envolvidos com o controle do câncer nas redes de atenção à saúde nos diferentes níveis de atenção,
sobretudo na atenção primária;
XVI - implementação, nas Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) estaduais, de projetos educativos direcionados à prevenção e ao
controle do câncer em todas as suas dimensões assistenciais, de gestão e que envolvam a ciência, a tecnologia e a inovação em saúde;
XVII - estímulo à formulação de estratégias de comunicação com a população em parceria com os movimentos sociais, com os
profissionais da saúde e com outros atores sociais, que permitam disseminar e ampliar o conhecimento sobre o câncer e seus fatores de
risco, as diversas diretrizes de prevenção e controle da doença e a tradução do conhecimento para os diversos públicos-alvo;
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XVIII - humanização do atendimento e garantia de apoio psicológico e psiquiátrico às pessoas com suspeita ou confirmação de câncer,
bem como aos seus familiares;
XIX - busca pela incorporação de tecnologias diagnósticas e terapêuticas mais precisas e menos invasivas;
XX - humanização dos ambientes e dos processos de trabalho dos cuidadores e das equipes de saúde que atuam no cuidado integral das
pessoas com suspeita ou confirmação de câncer;
XXI - contribuição para a implementação integral do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos
Não Transmissíveis no Brasil.
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I - identificação e intervenção nos determinantes e condicionantes dos tipos de câncer, orientadas para o desenvolvimento de ações
intersetoriais de responsabilidade pública e da sociedade civil que promovam a saúde e a qualidade de vida;
II - fortalecimento de políticas públicas que visem a desenvolver ao máximo a saúde potencial de cada cidadão, incluídas políticas que
tenham como objeto a criação de ambientes favoráveis à saúde e ao desenvolvimento de habilidades individuais e sociais para o
autocuidado;
III - promoção de hábitos alimentares saudáveis, como o aleitamento materno, exclusivo até os 6 (seis) meses de vida, e o aumento do
consumo de frutas, de legumes e de verduras, incluídas ações educativas e intervenções ambientais e organizacionais;
IV - promoção de práticas corporais e atividades físicas, a serem desenvolvidas inclusive em espaços que ultrapassem os limites dos
serviços de saúde;
V - enfrentamento dos impactos dos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente, por meio de práticas de promoção da saúde com
caráter preventivo e sustentável;
VI - desenvolvimento de ações e de políticas públicas para enfrentamento do tabagismo, do consumo de álcool, do sobrepeso, da
obesidade e do consumo alimentar inadequado, considerados fatores de risco relacionados ao câncer;
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I - identificação e intervenção nos determinantes e condicionantes dos tipos de câncer, orientadas para o desenvolvimento de ações
intersetoriais de responsabilidade pública e da sociedade civil que promovam a saúde e a qualidade de vida;
II - fortalecimento de políticas públicas que visem a desenvolver ao máximo a saúde potencial de cada cidadão, incluídas políticas que
tenham como objeto a criação de ambientes favoráveis à saúde e ao desenvolvimento de habilidades individuais e sociais para o
autocuidado;
III - promoção de hábitos alimentares saudáveis, como o aleitamento materno, exclusivo até os 6 (seis) meses de vida, e o aumento do
consumo de frutas, de legumes e de verduras, incluídas ações educativas e intervenções ambientais e organizacionais;
IV - promoção de práticas corporais e atividades físicas, a serem desenvolvidas inclusive em espaços que ultrapassem os limites dos
serviços de saúde;
V - enfrentamento dos impactos dos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente, por meio de práticas de promoção da saúde com
caráter preventivo e sustentável;
VI - desenvolvimento de ações e de políticas públicas para enfrentamento do tabagismo, do consumo de álcool, do sobrepeso, da
obesidade e do consumo alimentar inadequado, considerados fatores de risco relacionados ao câncer;
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I - implementação de ações de detecção precoce do câncer, por meio de rastreamento (screening) e de diagnóstico precoce, com base em
evidências científicas;
III - estruturação das ações de monitoramento e de controle da qualidade dos exames de rastreamento;
IV - implementação da busca ativa no âmbito da atenção primária à saúde com a finalidade de captação de pessoas aptas para os
procedimentos de rastreamento;
V - inclusão dos temas de rastreamento e de diagnóstico precoce do câncer nas ações de educação em saúde da população em geral e
nas ações de formação e capacitação de profissionais de saúde;
VI - ampliação da oferta de serviços de rastreamento e de diagnóstico precoce para populações em localidades com baixa oferta desses
serviços, com estruturação de serviços fixos ou móveis, desde que integrados no âmbito da rede de atenção;
VII - utilização de alternativas diagnósticas mais precisas e menos invasivas, conforme sua incorporação no SUS;
VIII - elaboração e implementação de estratégias para garantir o diagnóstico e o acesso ao tratamento mais adequado para os pacientes,
em tempo oportuno, conforme definido na Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012.
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I - incorporação e uso de tecnologias, consideradas as recomendações formuladas por órgãos governamentais a partir do processo de
avaliação de tecnologias em saúde e da avaliação econômica;
II - utilização de alternativas terapêuticas mais precisas e menos invasivas, mediante indicação justificada de médico assistente, conforme
os protocolos e as diretrizes do Ministério da Saúde;
III - tratamento oportuno e seguro dos pacientes diagnosticados com câncer e com lesões precursoras o mais próximo possível ao seu
domicílio, observados os critérios de escala e de escopo;
IV - realização de tratamento dos casos raros ou muito raros que exijam alto nível de especialização e maior porte tecnológico em
estabelecimentos de saúde de referência nacional, garantidas sua regulamentação e regulação;
VI - oferta de terapia nutricional especializada para a manutenção ou a recuperação do estado nutricional do paciente que dela
necessite;
VII - elaboração de diretrizes para garantia de abastecimento de medicamentos oncológicos essenciais, monitoramento dos fármacos em
oncologia e alerta do risco de falta de insumos essenciais.
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Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e
dá outras providências.
Lei 8.142/90
lei serão repassados de
(SUS) contará, em cada esfera de forma regular e automática
governo, sem prejuízo das funções conselho de saúde para os Municípios, Estados
do Poder Legislativo, com as e Distrito Federal, de acordo
seguintes instâncias colegiadas: com os critérios previstos no
28 de dezembro de 1990 art. 35 da Lei n° 8.080, de
I - a Conferência de Saúde;
19 de setembro de 1990.
II - o Conselho de Saúde.
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66
Art 3- § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios
previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990 , será
utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no
§ 1° do mesmo artigo.
Art 3- § 3° Os
Municípios poderão
Art 3- § 2° Os estabelecer consórcio
Lei de8.142/90
recursos referidos para execução de ações
neste artigo serão e serviços de saúde,
conselho
destinados, pelo menos remanejando, entre si,
setenta por cento, aos parcelas de recursos
Municípios, afetando-se previstos no inciso IV do
o restante aos Estados.; 28 de dezembro de 1990
saúde art. 2° desta lei.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal
deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua
implantação. @enferya
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Resolução
trás o conceito de
conselho de saúde:
Instâncias
colegiadas:
É uma instância colegiada,
deliberativa e permanente do
SUS. 453/12 Conselho de saúde
Conferência de saúde
2 3
Resolução
qualquer membro do ao executivo municipal
conselho! a realização da
conferência municipal
de saúde
453/12
4
69
Representação dos usuários Possui caráter permanente e
nos conselhos de saúde e deliberativo
As decisões serão
conferências será paritária
homologadas pelo
chefe do poder
legalmente constituído As entidades, movimentos e
em cada esfera de instituições eleitas no
governo Conselho de Saúde terão os
Conselho
conselheiros indicados, por
escrito, conforme processos
CONASS
estabelecidos pelas respectivas
CONASEMS
entidades, movimentos e
instituições e de acordo com a
DE SAÚDE sua organização, com a
recomendação de que ocorra
renovação de seus
Como subsistema da seguridade representantes.
social
Atua na formulação de
estratégias e no controle da
execução da política de saúde na
instância correspondente, Orgão colegiado composto por
inclusive nos aspectos econômicos representantes do governo,
e financeiros prestadores de serviço,
Conforme a Resolução no 453/12, o Conselho possui
profissionais de saúde e
autonomia para definir seu orçamento.
usuários.
@enferya
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70
Reuniões
ocorrem de 04 Para avaliar a situação de saúde e propor
em 04 anos as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis municipais,
estaduais e federal.
Representação
vários
sociais
dos
segmentos
ConferênciaDE SAÚDE
Sua organização e
normas de
funcionamento serão
definidas em regime
próprio, aprovadas
Convocada pelo poder executivo
pelo respectivo
ou, extraordinariamente, por esta
conselho.
ou pelo conselho de saúde
@enferya
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71
Quadro comparativo
Conselhos de saúde Conferência de saúde
Caráter permanente e deliberativo; A cada quatro anos;
@enferya
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Informações importantes I 72
Informações importantes II 73
E pela movimentação do fundo de saúde A representação dos usuários nos conselhos e nas conferências de
saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos
74
Esse decreto também trás vários
Esse decreto regulamenta a conceitos importantes:
Lei nº 8.080 para dispor sobre:
Organização do Sistema
Único de Saúde - SUS,
Portas de Entrada do SUS
Planejamento da saúde,
Assistência à saúde
Articulação interfederativa. Regiões de saúde
Decreto
7.508/2011
Mapas de Saúde
75
O mapa dispõe de
informações sobre: Descrição geográfica da
distribuição de recursos
A capacidade humanos e de ações e serviços
instalada existente de saúde ofertados:
Os investimentos
Pelo SUS
Mapa
O desempenho aferido a Pelo iniciativa privada
partir dos indicadores de
saúde do sistema
DE SAÚDE
Decreto 7.508/2011
76
O espaço é delimitado a partir de alguns fatores O que é?
que tem como finalidade integrar a organização,
o planejamento e a execução de ações e serviços Espaço geográfico contínuo constituído por
de saúde agrupamentos de Municípios limítrofes
Fatores.
É uma estratégia para a integração e
coordenação desses serviços em uma
Identidades culturais determinada área geográfica.
Região
Identidades sociais e serviços de:
Responsabilidades
É um acordo de colaboração
firmado entre os entes
federativos, no âmbito de
COAP Decreto 7.508/2011
Indicadores e metas de saúde
Critérios de avaliação de
desempenho
Recursos financeiros
@enferya
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CIT
78
Instâncias de pactuação consensual entre
os entes federativos para definição das Comissão Intergestores Tripartite
regras da gestão compartilhada do SUS. Âmbito da União
Vinculada ao Ministério da Saúde
Comissões
INTERGESTORES
Decreto 7.508/2011
CIR
79
O que é? A estrutura operacional das RAS
expressa alguns componentes
Conjunto de ações e principais, são eles:
serviços de saúde Centro de comunicação
articulados em níveis de
complexidade crescente Atenção primária a saúde (APS)
Pontos de atenção
(Secundária e terciária)
RAS
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
Sistemas de apoio
(Diagnóstico e terapêutico, de
assistência farmacêutica, de
teleassistência e de informação em
saúde)
Decreto 7.508/2011
Nas RAS o centro de Sistemas logísticos
comunicação é a Atenção
Primária à Saúde (APS), sendo Registro eletrônico em saúde,
esta ordenadora do cuidado. prontuário clínico, sistemas de
acesso regulado à atenção e sistemas
Tem a finalidade de garantir a de transporte em saúde
integralidade da assistência à saúde
Sistema de governança
80
O que é?
Compreende todas as ações e serviços que o SUS
Relação Nacional de oferece ao usuário para atendimento da
Medicamentos Essenciais integralidade da assistência à saúde.
Somente poderão
conter produtos com
registro na ANVISA.
Os estados
Distrito Federal O acesso universal e igualitário
Municípios à assistência farmacêutica
poderão adotar relações pressupõe
RENAME
específicas e complementares de
ações e serviços de saúde, em estar o usuário assistido por ações e
consonância com a RENAME serviços de saúde do SUS;
81
Compreende todas as ações e serviços que o SUS
O que é? oferece ao usuário para atendimento da
integralidade da assistência à saúde.
Relação Nacional de
Ações e Serviços de Saúde
A união
Os estados
O distrito federal
Pactuarão nas respectivas
Comissões Intergestores as suas
RENASES
responsabilidades em relação ao
rol de ações e serviços
constantes da RENASES.
Decreto 7.508/2011
Os estados
Distrito Federal
Municípios
poderão adotar relações
específicas e complementares de O Ministério da Saúde (MS) disporá
ações e serviços de saúde, em sobre a RENASES em âmbito nacional
A cada dois anos o
consonância com a RENASES
MS consolidará e publicará
as atualizações da
RENASES.
@enferya
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82
O que é?
Atenção
(CONASS) Integralidade
Responsabilização
Humanização
Vínculo
Equidade
83
Significado:
Baseia-se no conceito
ampliado de saúde e
apresenta a promoção da Princípios
saúde como um conjunto
Equidade
de estratégias e formas de
Participação Social
produzir saúde, no âmbito
Autonomia
individual e coletivo com
Empoderamento
responsabilidades para os
PNPS
Intersetorialidade
três entes federados.
Intrasetorialidade
Sustentabilidade
Integralidade
Territorialidade
Diretrizes:
Decreto 7.508/2011
Pesquisa, produção e difusão de experiências, conhecimento e Organização dos processos de gestão e de planejamento
evidências
@enferya
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84
Significado:
O que é?
Política Nacional de Educação Permanente
É uma estratégia político- em Saúde
pedagógica que toma Instituída por meio da Portaria
como objeto os problemas GM/ MS nº 198/2004.
e necessidades emanadas
teve suas diretrizes de implementação
do processo de trabalho
publicadas na Portaria GM/MS nº
em saúde e incorpora o
1.996/2007
ensino, a atenção à saúde,
a gestão do sistema e a Essa política afirma:
PNEPS
participação e controle
1) a articulação entre ensino,
social no cotidiano do
trabalho e cidadania;
trabalho com vistas à
produção de mudanças 2) a vinculação entre formação, gestão
neste contexto. setorial, atenção à saúde e participação
social;
3) a construção da rede do SUS como
espaço de educação profissional;
4) o reconhecimento de bases
locorregionais como unidades político-
A educação continuada contempla as
territoriais onde estruturas de ensino e
atividades que possui período definido
de serviços devem se encontrar em ‘co-
A proposta contida na para execução e utiliza, em sua maior
operação’ para a formulação de
PNEPS assume a parte, os pressupostos da metodologia de
estratégias para o ensino
regionalização da gestão do ensino tradicional, como exemplo as
SUS ofertas formais nos níveis de pós-
@enferya
graduação.
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85
Essa política possui alto grau de descentralização,
Contato preferencial dos usuários,
Significado:
Considera a pessoa em sua singularidade e inserção
Política Nacional de sociocultural,
Atenção Básica Planeja e implementa ações públicas
Princípios:
Universalidade
Equidade
Intergralidade
Objetivos:
PNAB
3. Orienta-se pelos princípios da
universalidade, da
acessibilidade, do vínculo, da
As USF ou UBS participantes do
continuidade do cuidado, da
programa saúde na hora deverão
integralidade da atenção, da
possuir quanto ao horário de
responsabilização, da
funcionamento 4 formatos:
humanização, da equidade e da
participação social; A) USF 60H
4. Considera o sujeito em sua 15 horas diárias 12 horas diárias B) USF 60H com saúde bucal
singularidade e inserção ininterruptas, de segunda interruptas, de segunda a C) USF 75H com saúde bucal
a sexta, durante os 5 sexta, durante os 5 dias
sociocultural, buscando D) USF OU UBS 60H simplificado
dias úteis na semana. úteis na semana.
produzir a atenção integral. ou ou
14 horas diárias 11 horas diárias interruptas,
ininterruptas, de segunda a de segunda a sexta, nos 5
sexta, durante os 5 dias na dias úteis da semana, e 5
semana, e 5 horas aos horas aos sábados ou aos
sábados ou domingos. domingos.
@enferya
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Informações importantes I 87
NASF 1= NASF 2=
N DE EQUIPES VINCULADAS= 5 A 9 N DE EQUIPES VINCULADAS= 3 A 5
A SOMA DAS CARGAS HORARIA SEMANAL DOS A SOMA DAS CARGAS HORARIA SEMANAL DOS
MEMBROS DA EQUIPE DEVE ACUMULAR NO MEMBROS DA EQUIPE DEVE ACUMULAR NO
MÍNIMO 200H MÍNIMO 120H
CADA OCUPAÇÃO CONSIDERADA ISOLADAMENTE, CADA OCUPAÇÃO CONSIDERADA ISOLADAMENTE,
DEVE TER NO MÍNIMO 20 HORAS E NO MÁXIMO DEVE TER NO MÍNIMO 20 HORAS E NO MÁXIMO
80 HORAS SEMANAIS 40 HORAS SEMANAIS
NASF 3=
N DE EQUIPES VINCULADAS= 1 A 2
A SOMA DAS CARGAS HORARIA SEMANAL DOS
MEMBROS DA EQUIPE DEVE ACUMULAR NO
MÍNIMO 80H
CADA OCUPAÇÃO CONSIDERADA ISOLADAMENTE,
DEVE TER NO MÍNIMO 20 HORAS E NO MÁXIMO
40 HORAS SEMANAIS
@enferya
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89
O que é? preconiza que o PDR deve ser elaborado na
Normas Operacionais de perspectiva de garantir o acesso aos cidadãos, o
Assistência à Saúde mais próximo possível de sua residência, a um
conjunto de ações e serviços vinculados:
NOAS
de regionalização e faixas etárias;
hierarquização do SUS - às ações de promoção da saúde e
prevenção de doenças;
- ao tratamento de intercorrências
mais comuns na infância;
2001 -ao atendimento de afecções agudas
de maior incidência;
90
De acordo com a NOAS 01/2002, as Segundo a NOAS-SUS 01/2002, são atribuições
áreas de atuação estratégicas do Ministério da Saúde sobre a política de alta
mínimas da condição de Gestão complexidade/custo:
Plena da Atenção Básica Ampliada
são: controle da tuberculose,
eliminação da hanseníase, controle a) definição de normas nacionais;
da hipertensão arterial, controle
b) controle do cadastro nacional de
da diabetes mellitus, saúde da
prestadores de serviços;
criança, saúde da mulher e saúde
bucal. c) vistoria de serviços, quando lhe
NOAS
couber, de acordo com as normas de
cadastramento estabelecidas pelo
próprio Ministério da Saúde;
91
As Normas Operacionais do SUS detalharam as ações
Objetivos: necessárias para a implantação do SUS, respeitando
os preceitos legais dispostos na CF/88 e nas Leis nºs
Induzir e estimular mudanças
8.080/90 e 8.142/90.
no SUS;
Aprofundar e reorientar a
implementação do SUS;
NOB 01/1991
Definir objetivos estratégicos,
prioridades, diretrizes e equiparou prestadores públicos e
movimentos privados, no que se refere à
táticooperacionais; modalidade de financiamento,
NOB
Regular as relações entre que passou a ser, em ambos os
seus gestores; casos, por pagamento pela
Normatizar o SUS. produção de serviços;
92
NOB 01/1993
criou a transferência financeira
regular e automática (fundo a
descentralizou a gestão das
fundo) do teto global da
ações e serviços de saúde para
assistência para municípios em
os municípios, possibilitando a
gestão semiplena, facilitando o
habilitação para o
processo de transferência de
recebimento de recursos fundo
recursos do SUS da União para
a fundo;
NOB
os demais entes federativos;
NOB 01/1993
@enferya
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@enferya Características: 93
Transfere aos Municípios habilitados como Plena da Atenção Básica, os recursos financeiros com base per capita relativos a
esta responsabilidade, criando o PAB (Piso Assistencial Básico), repassado fundo a fundo de forma regular e automática, e
com base em valor nacional per capita para a população coberta;
Reorganiza a gestão dos procedimentos de média complexidade ambulatorial (Fração Ambulatorial Especializada – FAE);
Incorpora as ações de Vigilância Sanitária, criando o Incentivo para as ações básicas de Vigilância Sanitária;
Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças;
Aprimora o planejamento e define a elaboração da Programação Pactuada e Integrada (PPI);
NOB 01/1996
Essa norma resultou no
NOB
fortalecimento das diretrizes e
Por exemplo, as ações que princípios do SUS, com ênfase
os municípios não para a municipalização,
conseguissem oferecer, financiamento e mecanismos
deveriam ser de gestão do SUS
disponibilizadas pelos NOB 01/1996
estados, Distrito Federal
ou União.
Objetivos: caracterização da responsabilidade sanitária de cada gestor, diretamente ou
garantindo a referência, explicitando um novo pacto federativo para a saúde.
Portanto, as ações de saúde Reorganizar o modelo assistencial, descentralizando aos municípios a responsabilidade pela
deveriam ser oferecidas à gestão e execução direta da atenção básica de saúde;
população, levando-se em Aumentar a participação percentual da transferência regular e automática (fundo a
consideração as atribuições de fundo) dos recursos federais a Estados e Municípios, reduzindo a transferência por
cada ente federativo. remuneração de serviços produzidos.
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Objetivo: 94
promover inovações nos processos e instrumentos de gestão,
Contribuiu
visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas
para gerir e consolidar do Sistema Único de Saúde
o Sistema Único de
Saúde (SUS)
Pacto
Pactos pela
DE 22 DE
saúde:
FEVEREIRO DE
Vida
2006
Gestão
Defesa do
SUS Pela saúde
Foi firmado na CIT
Ministério da Saúde Foi uma ferramenta
CONASEMS importante para :
CONASS Fortalecimento da
Buscou mudar a gestão e o processo e Atenção à Saúde
pactuação, envolvendo: Financiamento
Gestores Instâncias de Controle Social Participação Popular
@enferya
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95
Municípios
Estados e DF
União
Pacto
de gestão
Deve contemplar os princípios do
SUS previstos na Constituição
Federal de 1988 e na Lei n.º
8.080/90
Deve contemplar os
princípios do SUS previstos Valorizou as relações
na Constituição Federal de solidárias entre gestores
1988 e na Lei n.º Fortaleceu a gestão
8.080/90 compartilhada e solidária
do SUS.
@enferya
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@enferya
96
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários,
Significa: expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação
de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e
Significa uma ação municipais.
prioritária no campo da
saúde que deverá ser
executada com foco em Promoção da saúde
resultados e com a
explicitação inequívoca Elaborar e implantar a Política
dos compromissos Nacional de Promoção da Saúde,
orçamentários e com ênfase na adoção de hábitos
Pacto
financeiros para o saudáveis por parte da população
alcance desses resultados. brasileira, de forma a internalizar
a responsabilidade individual da
prática de atividade física regula,r
Pela vida
alimentação saudável e combate
ao tabagismo.
Prioridades:
@enferya
97
O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias
federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política
de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública,
inscritos na Constituição Federal.
Prioridades:
Pacto
passa por um movimento de permanente de mobilização social
repolitização da saúde, com com a finalidade de:
uma clara estratégia de
Mostrar a saúde como direito
mobilização social envolvendo
de cidadania e o SUS como
o conjunto da sociedade
sistema público universal
brasileira, extrapolando os
limites do setor e vinculada
ao processo de instituição da
em defesa do SUS garantidor desses direitos
@enferya
98
Os Sistemas de Informação da Saúde (SIS) são compostos por uma
estrutura capaz de garantir a obtenção e a transformação de dados em
informação, em que há profissionais envolvidos em processos de seleção,
Um sistema de coleta, classificação, armazenamento, análise, divulgação e recuperação
informação (SI) precisa de dados.
de três matérias-primas:
dado, informação e
conhecimento.
Para profissionais da saúde, o
envolvimento na construção
Sistema
de instrumentos de coletas,
treinamentos para captação
correta dos dados e o
No Brasil, o Departamento de
processamento da informação
Informática do SUS (DATASUS)
de informação
são importantes, uma vez que
desempenha um papel de
possibilitam maior domínio
importância vital na condução
dessa área do conhecimento
do processo de informação na
saúde, sendo responsável por:
Fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do SUS, direcionadas para a manutenção e o desenvolvimento do
sistema de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do Ministério;
Manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde e aos sistemas internos de gestão
institucional;
Assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo
Ministério;
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Principais SIS 99
@enferya
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@enferya 100
Conceitos: conjunto de processos interativos compreende “as inter-relações do
agente, do susceptível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu
desenvolvimento ---> desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no
meio ambiente ou qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao
estímulo até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte.
@enferya
101
Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr
em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde,
produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar
A PNH é uma política transversal;
Sugere que sejam ultrapassadas as
O HumanizaSUS, como também é
fronteiras;
conhecida a Política Nacional de
Com diferentes núcleos do saber;
Humanização, aposta na inclusão
Para produzir saúde
de trabalhadores, usuários e
pnh
gestores na produção e gestão do
cuidado e dos processos de
trabalho.
@enferya 102
É a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas e analisa
a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, os danos à saúde e os
eventos associados à saúde coletiva;
Propõe medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e de
danos, bem como de proteção, promoção ou recuperação da saúde individual e
coletiva;
Fornece indicadores que servem de suporte ao planejamento, à administração e à
avaliação de sistemas, programas, serviços e ações de saúde.
Epidemiologia
magnitude dos problemas de
Doença transmissível:
saúde das populações humanas;
É qualquer doença causada por
Proporciona dados essenciais
um agente infeccioso
para o planejamento, a
específico ou seus produtos
execução e a avaliação das
tóxicos, que se manifesta por
ações de prevenção, de
meio da transmissão desse
controle e do tratamento das
agente ou desses produtos, de
doenças e para o
um reservatório a um
estabelecimento de prioridade.
Doença reemergente: Doença emergente: hospedeiro susceptível.
É uma doença transmissível, É uma doença transmissível,
previamente conhecida, que cuja incidência em humanos
reaparece como um problema vem aumentando nos últimos
de saúde pública depois de 25 anos, ou que ameaça
uma etapa de significativo aumentar em um futuro
declínio de sua incidência e próximo.
aparente controle.
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@enferya
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A EMERGÊNCIA E A REEMERGÊNCIA DE DOENÇAS: 103
FATORES SOCIAIS;
ATENÇÃO À SAÚDE;
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS;
CONDUTA HUMANA;
MUDANÇAS AMBIENTAIS;
INFRAESTRUTURA DE SAÚDE PÚBLICA;
ADAPTAÇÃO E MUDANÇA MICROBIANAS. CONCEITOS
IMPORTANTES:
Pandemia:
Ocorrência epidêmica
Triade epidemiológica:
Epidemiologia caracterizada
várias nações.
por larga
distribuição espacial, atingindo
Endemia:
Epidemia: Ocorrência coletiva de determinada doença
Surto epidêmico: É a elevação do número de no decorrer de um largo período histórico,
Ocorrência epidêmica restrita casos de uma doença ou um espaços delimitados e caracterizados,
a um espaço extremamente agravo, em um determinado mantendo incidência constante, permitidas
delimitado: colégio, quartel, lugar e período, ultrapassando as flutuações de valores, tais como as
edifício de apartamento e etc. valores acima do limiar variações sazonais.
epidêmico preestabelecido.
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@enferya 104
Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia:
Estudos de intervenções:
Estudos de intervenção ou Definição da questão de pesquisa;
ensaios comunitários fazem Definição das variáveis do estudo;
Incidência X Prevalência
parte do grande grupo de Construção do instrumento de coleta de dados;
estudos experimentais, que Estabelecimento do delineamento;
incluem ensaios clínicos e Definição da população-alvo e amostragem; Incidência:
experimentos laboratoriais. Coleta e análise de dados. traduz a ideia de com que
intensidade a morbidade incide
sobre uma população num
intervalo de tempo.
Tipos de Estudos
Epidemiológicos:
Analítico: Quanto ao propósito geral do estudo (descritivos ou
são aqueles delineados para examinar analíticos);
a existência de associação entre uma Quanto a unidade em estudo (um indivíduo ou grupos);
exposição e uma doença ou condição Quanto a intervenção do investigador (estudos de observação
relacionada à saúde. Seu foco é ou de intervenção);
estudar a relação entre “Causa” e o Quanto a direção temporal das observações (prospectivos,
“Efeito” e vice-versa. retrospectivos, transversais e longitudinais);
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@enferya 105
Estudos Caso-controle:
Estudos de caso-controle se baseiam na comparação
de um grupo que apresenta o desfecho (caso) de
interesse com outro grupo que não o apresenta
(controle) (JEKEL et al., 2006).
Estudo descritivo:
Descritivos:
Estudos descritivos - do tipo
tem o objetivo de informar
populacional, individual (relato de
sobre a distribuição de um
caso e série de casos) ou
transversal.
Estudos evento, na população, em
termos quantitativos.
epidemiológicos
Estudos de Coorte:
Revisão sistemática: Em epidemiologia, uma coorte se
Uma revisão sistemática (RS), assim como outros tipos de refere a um grupo de indivíduos,
estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que utiliza pertencentes a uma mesma
como fonte de dados a literatura sobre determinado tema população, que é acompanhado
(SACKETT, 2002; HAYNES et al., 2006; FLETCHER & durante certo período com vistas
FLETCHER, 2014). a estudar a ocorrência de um ou
mais desfechos
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@enferya
106
São medidas de saúde empregados para facilitar a quantificação e a
avaliação das informações produzidas.
MORTALIDADE:
A taxa de mortalidade representa
o número de óbitos ocorridos ao
longo de um ano.
O grau de excelência de um
indicador deve ser definido com
base nos seguintes elementos:
NATALIDADE:
VALIDADE
Indicadores
Número de nascidos vivos,
expresso por mil habitantes, CONFIABILIDADE
ocorridos na população geral,
em determinado período.
MENSURABILIDADE
de saúde CUSTO-EFETIVIDADE
MORBIMORTALIDADE: RELEVÂNCIA
@enferya 107
Este Regulamento Técnico possui o objetivo de estabelecer requisitos de Boas
Práticas para funcionamento de serviços de saúde, fundamentados na qualificação,
na humanização da atenção e gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários
e meio ambiente.
Este Regulamento Técnico se aplica a todos os
serviços de saúde no país, sejam eles públicos,
privados, filantrópicos, civis ou militares,
Para efeito deste Regulamento
incluindo aqueles que exercem ações de ensino
Técnico são adotadas as seguintes
e pesquisa.
definições:
I - garantia da qualidade:
IV - licença atualizada: documento
RDC 63
totalidade das ações
emitido pelo órgão sanitário
sistemáticas necessárias para
competente dos Estados, Distrito
garantir que os serviços
Federal ou dos Municípios, contendo
prestados estejam dentro dos
permissão para o funcionamento dos
padrões de qualidade exigidos,
estabelecimentos que
exerçam atividades sob regime de
vigilância sanitária. DE 2011 para os fins a que se
propõem.
III - humanização da atenção e gestão da saúde: valorização da II - gerenciamento de tecnologias: procedimentos de gestão, planejados
dimensão subjetiva e social, em todas as práticas de atenção e de e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e
gestão da saúde, fortalecendo o compromisso com os direitos do legais, com o objetivo de garantir a rastreabilidade, qualidade, eficácia,
cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero, etnia, efetividade, segurança e em alguns casos o desempenho das tecnologias
raça, orientação sexual e às populações específicas, garantindo o de saúde utilizadas na prestação de serviços de saúde, abrangendo cada
acesso dos usuários às informações sobre saúde, inclusive sobre os etapa do gerenciamento, desde o planejamento e entrada das
profissionais que cuidam de sua saúde, respeitando o direito a tecnologias no estabelecimento de saúde até seu descarte, visando à
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha), e proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio
a valorização do trabalho e dos trabalhadores. ambiente e a segurança do paciente. propõem.
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@enferya 108
XII - serviço de saúde:
estabelecimento de saúde V - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
destinado a prestar assistência à (PGRSS): documento que aponta e descreve as ações relativas ao
população na manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos,
XI - segurança do
prevenção de doenças, no no âmbito dos estabelecimentos de saúde, contemplando os aspectos
Paciente: conjunto de
tratamento, recuperação e na referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
ações voltadas à proteção
reabilitação de pacientes. armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem
do paciente contra riscos,
como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
eventos adversos e danos
desnecessários durante a
atenção prestada nos VI - política de qualidade:
serviços de saúde. refere-se às intenções e
diretrizes globais relativas à
RDC 63
qualidade, formalmente
X - responsável técnico - RT: expressa e autorizada pela
profissional de nível superior direção do serviço de saúde.
legalmente habilitado, que
DE 2011
assume perante a vigilância VII - profissional legalmente
sanitária a responsabilidade habilitado: profissional com
técnica pelo serviço de saúde, formação superior ou técnica
conforme legislação vigente. com suas competências
atribuídas por lei.
@enferya 109
- Boas práticas de funcionamento Seção I - Gerenciamento
da qualidade Boas práticas de funcionamento Seção II - Da Segurança do
Paciente
Art. 5º O serviço de saúde deve desenvolver
ações no sentido de estabelecer uma política Art. 8º O serviço de saúde deve estabelecer
de qualidade envolvendo estrutura, processo e estratégias e ações voltadas para Segurança
resultado na sua gestão dos serviços. do Paciente, tais como:
I. Mecanismos de
identificação do paciente; II.
Orientações para a
RDC 63
Art. 6º As Boas Práticas de higienização das mãos; III.
Funcionamento (BPF) são os Ações de prevenção e
componentes da Garantia da controle de eventos adversos
Qualidade que asseguram que os relacionada à assistência à
serviços são ofertados com saúde; IV. Mecanismos para
DE 2011
padrões de qualidade adequados. garantir segurança cirúrgica;
V. Orientações para
administração segura de
§ 1º As BPF são orientadas medicamentos, sangue e
primeiramente à redução dos hemocomponentes; VI.
riscos inerentes a prestação de Mecanismos para prevenção
§ 2º Os conceitos de Garantia da Qualidade e
serviços de quedas dos pacientes; VII.
Boas Práticas de Funcionamento (BPF) estão
de saúde. Mecanismos para a prevenção
interrelacionados estando descritos nesta
de úlceras por pressão; VIII.
resolução de forma a enfatizar as suas relações
Orientações para estimular a
e sua
participação do paciente na
importância para o funcionamento dos serviços
assistência prestada.
de saúde.
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110
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde;
NOTIFICAÇÃO
Realizadas pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos
COMPULSÓRIA IMEDIATA:
estabelecimentos de saúde, público ou privado;
Notificação realizada em até 24 Sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
horas, a partir do conhecimento evento de saúde pública;
da ocorrência de doença, agravo Descritos em portaria do MS, podendo ser imediata ou semanal.
ou evento de saúde pública, pelo
meio de comunicação mais rápido
disponível.
Doenças
NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA IMEDIATA;
Parâmetros de inclusão de
Notificação realizada em até
doenças e agravos na lisa
7 dias, a partir do
de notificação
conhecimento da ocorrência
de doença ou agravo. de notificação compulsória compulsória:
MAGNITUDE
portaria n° 204/2016 POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA TRANSCEDÊNCIA
NEGATIVA: VULNERABILIDADE
Comunicação semanal realizada pelo VIGILÂNCIA SENTINELA: COMPROMISSOS
responsável pelo estabelecimento de INTERNACIONAIS
Modelo de vigilância a partir de OCORRÊNCIA DE EMERGÊNCIAS
saúde à autoridade de saúde,
estabelecimento de saúde estratégico para a DE SAÚDE PÚBLICA, EPIDEMIAS
informando que na semana
vigilância de morbidade ou agentes etiológicos E SURTOS
epidemiológica não foi identificado
de interesse para a saúde pública.
nenhuma doença, agravo ou evento de
saúde pública constante da lista de
notificação compulsória.
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111
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL
Acidente de trabalho com exposição a material biológico;
Dengue - Casos;
Doença de Chagas Crônica;
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ);
Doença aguda pelo vírus Zika;
Esquistossomose;
Febre de Chikungunya;
Hanseníase;
Hepatites virais;
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida; Notificação Compulsória Semanal
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão
vertical do HIV;
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais
pesados);
Leishmaniose Tegumentar Americana;
Leishmaniose Visceral;
Malária na região amazônica;
Óbito: a) Infantil b) Materno;
Sífilis: a) Adquirida b) Congênita c) Em gestante;
Toxoplasmose gestacional e congênita;
Tuberculose;
Violência doméstica e/ou outras violências.
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NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA- SMS
Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes;
Acidente por animal peçonhento;
Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva;
Leptospirose;
Tétano: a) Acidental b) Neonatal;
Violência sexual e tentativa de suicídio
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NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA- SMS,
Botulismo;
Cólera;
SES e MS.
Dengue- óbitos;
Doenças com suspeita de disseminação internacional: antraz pneumônico, tularemia, varíola;
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a) Arenavírus b) Ebola c) Marburg d) Lassa e)b Febre purpúrica
brasileira;
Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika;
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública;
Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação;
Febre Amarela;
Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão;
Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya;
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública;
Febre Maculosa e outras Riquetisioses;
Hantavirose;
Influenza humana produzida por novo subtipo viral;
Malária na região extra-Amazônica;
Poliomielite por poliovirus selvagem;
Peste; Raiva humana;
Síndrome da Rubéola Congênita;
Doenças Exantemáticas: a) Sarampo b) Rubéola;
Síndrome da Paralisia Flácida Aguda;
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: a) SARS-CoV b) MERS- CoV. @enferya
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114
Carta dos Direitos e Deveres da Aprova a atualização da Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa
Pessoa Usuária da Saúde Usuária da Saúde, que dispõe sobre as diretrizes dos Direitos e
Deveres da Pessoa Usuária da Saúde anexa a esta Resolução.
Direito à saúde
Tratamento adequado Primeira Diretriz: toda pessoa tem direito, em tempo
Atendimento humanizado hábil, ao acesso a bens e serviços ordenados e
Direitos organizados para garantia da promoção, prevenção,
Corresponsabilidade proteção, tratamento e recuperação da saúde.
Direito à informação
Participação I - Cada pessoa possui direito de
ser acolhida
Diretrizes:
Resolução
no momento em que chegar ao
1-Toda pessoa tem direito, em serviço e
tempo hábil, ao acesso a bens e conforme sua necessidade de saúde
serviços ordenados e organizados e
para garantia da promoção, especificidade, independentemente
prevenção, proteção, tratamento e de senhas
n° 553 de 9 de agosto de 2017
recuperação da saúde. ou procedimentos burocráticos,
2-Toda pessoa tem direito ao Direitos e deveres da pessoa usuária da respeitando
atendimento integral, aos saúde as prioridades garantidas em Lei.
procedimentos adequados e em
tempo hábil a resolver o seu 4- Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e 7- Toda pessoa tem direito a
problema de saúde, de forma ética direitos respeitados na relação com os serviços participar dos Conselhos e
e humanizada. de saúde. Conferências de Saúde e de exigir
3-Toda pessoa tem direito ao 5- Toda pessoa tem responsabilidade e direitos que os gestores cumpram os
atendimento inclusivo, humanizado para que seu tratamento e recuperação sejam princípios anteriores.
e acolhedor, realizado por adequados e sem interrupção. 8- Os direitos e deveres dispostos
profissionais qualificados, em 6- Toda pessoa tem direito à informação sobre nesta Resolução constituem a Carta
ambiente limpo, confortável e os serviços de saúde e aos diversos mecanismos dos Direitos e Deveres da Pessoa
acessível. de participação. Usuária da Saúde.
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115
Primeira Diretriz:
Resolução
b) saneamento básico e
ser analisado pelas centrais de
ambiental;
regulação, com transparência.
c) tratamento às doenças
5- Quando houver alguma
negligenciadas conforme cada
dificuldade temporária para
região do País;
atender as pessoas é da
d) iniciativas de combate às
n° 553 de 9 de agosto de 2017 responsabilidade da direção e da
endemias e doenças
transmissíveis; Direitos e deveres da pessoa usuária da equipe do serviço, acolher, dar
informações claras e encaminhá-las
e) combate a todas as formas de saúde sem discriminação e privilégios.
violência e discriminação;
f) educação baseada nos 1. O acesso se dará preferencialmente nos serviços de Atenção Básica.
princípios dos Direitos Humanos; 2. Nas situações de urgência e emergência, qualquer serviço de saúde deve
g) trabalho digno; e receber e cuidar da pessoa bem como encaminhá-la para outro serviço no
h) acesso à moradia, transporte, caso de necessidade.
lazer, segurança pública e 3. Em caso de risco de vida ou lesão grave, deverá ser assegurada a remoção do
previdência social.; usuário, em tempo hábil e em condições seguras para um serviço de saúde
com capacidade para resolver seu tipo de problema.
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Segunda Diretriz: Segunda Diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento
116
I - atendimento ágil, com estratégias integral, aos procedimentos adequados e em tempo hábil a
para evitar o agravamento, com resolver o seu problema de saúde, de forma ética e humanizada.
tecnologia apropriada, por equipe
multiprofissional capacitada e com “É direito da pessoa ter atendimento adequado, inclusivo e acessível, com qualidade, no
condições adequadas de atendimento; tempo certo e com garantia de continuidade do tratamento, e para isso deve ser
II - disponibilidade contínua e acesso assegurado”:
a bens e serviços de imunização
conforme calendário e especificidades V - que toda pessoa tem o
regionais; direito de decidir
III - espaços de diálogo entre se seus familiares e
Resolução
usuários e profissionais da saúde, acompanhantes deverão
gestores e defensoria pública sobre ser informados sobre seu estado
diferentes formas de tratamentos de saúde;
possíveis.
IV - informações sobre o seu estado
de saúde, de forma objetiva, n° 553 de 9 de agosto de 2017
respeitosa, compreensível, e em Direitos e deveres da pessoa usuária da
linguagem adequada a atender a
necessidade da usuária e do usuário,
saúde
quanto a:
a) possíveis diagnósticos; b) diagnósticos confirmados; c) resultados dos exames realizados; d) tipos de exames solicitados,
as justificativas e riscos; e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos diagnósticos, cirúrgicos, preventivos ou de
tratamento; f) duração prevista do tratamento proposto; g) quanto a procedimentos diagnósticos e tratamentos invasivos
ou cirúrgicos; h) a necessidade ou não de anestesia e seu tipo e duração; i) partes do corpo afetadas pelos
procedimentos, instrumental a ser utilizado, efeitos colaterais, riscos ou consequências indesejáveis; j) duração prevista
dos procedimentos e tempo de recuperação; k) evolução provável do problema de saúde; l) informações sobre o custo das
intervenções das quais a pessoa se beneficiou; m) outras informações que forem necessárias;
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Segunda Diretriz: VII - o acesso à anestesia em todas as situações em que for indicada, bem como 117
a medicações e procedimentos que possam aliviar a dor e o sofrimento;
VI - o registro atualizado e legível no
VIII - o recebimento das receitas e prescrições terapêuticas, deverão
prontuário, das seguintes informações:
conter: a) o nome genérico das substâncias prescritas;
a) motivo do atendimento ou b) clara indicação da dose e do modo de usar;
internação; c) escrita impressa, datilografada ou digitada, ou em caligrafia legível;
b) dados de observação e evolução d) textos sem códigos ou abreviaturas;
clínica; e) o nome legível do profissional e seu número de registro no conselho
c) prescrição terapêutica; profissional; e
d) avaliações dos profissionais da XI - o encaminhamento para
f) a assinatura do profissional e a data;
equipe; outros serviços de saúde deve ser
e) procedimentos e cuidados de por meio de um documento que
Resolução
enfermagem; contenha:
f) quando for o caso, procedimentos a) caligrafia legível ou
cirúrgicos e anestésicos, odontológicos, datilografada ou digitada ou por
resultados de exames complementares meio eletrônico;
laboratoriais e radiológicos; b) resumo da história clínica,
g) a quantidade de sangue recebida e n° 553 de 9 de agosto de 2017 possíveis diagnósticos, tratamento
realizado, evolução e o motivo do
dados que garantam a qualidade do Direitos e deveres da pessoa usuária da
sangue, como origem, sorologias encaminhamento;
saúde c) linguagem clara evitando
efetuadas e prazo de validade;
h) identificação do responsável pelas códigos ou abreviaturas;
anotações; IX - o recebimento dos medicamentos, quando prescritos, que d) nome legível do profissional e
i) data e local e identificação do compõem a farmácia básica e, nos casos de necessidade de seu número de registro no conselho
profissional que realizou o medicamentos de alto custo, deve ser garantido o acesso conforme profissional, assinado e datado; e
atendimento; protocolos e normas do Ministério da Saúde; e) identificação da unidade de
j) outras informações que se fizerem X - a garantia do acesso à continuidade da atenção no domicílio, saúde que recebeu a pessoa, assim
necessárias; quando pertinente, com estímulo e orientação ao autocuidado que como da Unidade a que está sendo
fortaleça sua autonomia e a garantia de acompanhamento em encaminhada.
qualquer serviço que for necessário, extensivo à rede de apoio;
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Terceira Diretriz: toda pessoa tem direito ao atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, 118
realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível.
Terceira Diretriz:
Garante: I - identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir em todo documento
“Nos serviços de saúde haverá do usuário e usuária um campo para se registrar o nome social, independente do registro
igual visibilidade aos direitos e civil, sendo assegurado o uso do nome de preferência, não podendo ser identificado por
deveres das pessoas usuárias e das número, nome ou código da doença ou outras formas desrespeitosas ou preconceituosas;
pessoas que trabalham no serviço II - a identificação dos profissionais, por crachás visíveis, legíveis e por outras formas de
de saúde”. identificação de fácil percepção;
“As redes de serviço do SUS
“A Rede de Serviços do SUS
deverão se organizar e pactuar
utilizará as tecnologias disponíveis
no território a oferta de plantão
para facilitar o agendamento de
Resolução
de atendimento 24 horas,
procedimentos nos serviços de
inclusive nos finais de semana”.
saúde em todos os níveis de
“Cada serviço deverá adotar
complexidade”.
medidas de manutenção
“Os serviços de saúde serão
permanente dos equipamentos,
organizados segundo a demanda
n° 553 de 9 de agosto de 2017 bens e serviços para prevenir
da população, e não limitados por
interrupções no atendimento”.
produção ou quantidades de Direitos e deveres da pessoa usuária da “É direito da pessoa, na rede de
atendimento pré-determinados”.
saúde serviços de saúde, ter
“Utilização de tecnologias e
atendimento humanizado,
procedimentos nos serviços deverá
“Haverá regulamentação do tempo de espera em filas de acolhedor, livre de qualquer
proporcionar celeridade na
procedimentos”. discriminação, restrição ou
realização de exames e
“Nas situações em que ocorrer a interrupção temporária da negação em virtude de idade,
diagnósticos e na disponibilização
oferta de procedimentos como consultas e exames, os serviços raça, cor, etnia, religião,
dos resultados”.
devem providenciar a remarcação destes procedimentos e orientação sexual, identidade de
comunicar aos usuários”. gênero, condições econômicas ou
“A lista de espera de média e alta complexidade deve sociais, estado de saúde, de
considerar a agilidade e transparência”. anomalia, patologia ou
deficiência”
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119
IX - a informação a respeito de diferentes possibilidades terapêuticas de acordo com sua
condição clínica, baseado em evidências e a relação custo-benefício da escolha de
Terceira Diretriz:
tratamentos, com direito à recusa, atestado pelo usuário ou acompanhante;
III - nas consultas, nos X - escolha do local de morte;
procedimentos diagnósticos, XI - o direito à escolha de tratamento, quando houver, inclusive as práticas integrativas e
preventivos, cirúrgicos, complementares de saúde, e à consideração da recusa de tratamento proposto; XII - o
terapêuticos e internações, o recebimento de visita, quando internado, de outros profissionais de saúde que não
seguinte: pertençam àquela unidade hospitalar sendo facultado a esse profissional o acesso ao
a) integridade física; prontuário;
b) a privacidade e ao conforto;
c) a individualidade; VII - direito a visita diária
Resolução
d) aos seus valores éticos, não inferior a duas horas,
culturais, religiosos e espirituais; preferencialmente, abertas
e) a segurança do procedimento; em todas as unidades de
f) a confidencialidade de toda e internação, ressalvadas as
qualquer informação pessoal; situações técnicas não
g) o bem-estar psíquico e n° 553 de 9 de agosto de 2017 indicadas;
emocional; Direitos e deveres da pessoa usuária da VIII - a continuidade das
h) a confirmação do usuário atividades escolares, bem
saúde
sobre a compreensão das questões como o estímulo à
relacionadas com o seu recreação, em casos de
atendimento e possíveis IV - o atendimento agendado nos serviços de saúde, internação de criança ou
encaminhamentos. preferencialmente com hora marcada; adolescente;
V - o direito a acompanhante, pessoa de sua livre escolha, nas
consultas e exames;
VI - o direito a acompanhante, nos casos de internação, nas
situações previstas em lei, assim como naqueles em que a
autonomia da pessoa estiver comprometida, com oferta de
orientação específica e adequada para os acompanhantes;
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120
Terceira Diretriz:
XVI - soluções para que não haja acomodação de
usuários em condições e locais inadequados.
XIII - a opção de marcação
de atendimento
pessoalmente, por telefone e
outros meios tecnológicos
disponíveis e acessíveis; XVI - a espera por
Resolução
XIV - o recebimento de atendimento em lugares
visita de religiosos de protegidos, limpos e
qualquer credo, sem que isso ventilados, tendo a sua
acarrete mudança da rotina disposição água potável e
de tratamento e do sanitários, e devendo os
estabelecimento e ameaça à n° 553 de 9 de agosto de 2017 serviços de saúde se
segurança ou perturbações a Direitos e deveres da pessoa usuária da organizarem de tal forma
si ou aos outros; que seja evitada a demora
saúde
nas filas;
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121
Quarta Diretriz: toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na
relação com os serviços de saúde.
Quarta Diretriz:
Resolução
do plano que está adquirindo; demissional realizado e seus
II - sigilo e a confidencialidade resultados;
de todas as informações pessoais, VII - a indicação de sua
mesmo após a morte, salvo nos livre escolha, a quem
casos de risco à saúde pública; confiará a
n° 553 de 9 de agosto de 2017 tomada de decisões para a
III - acesso da pessoa ao conteúdo Direitos e deveres da pessoa usuária da eventualidade de tornar-se
do seu prontuário ou de pessoa por saúde incapaz de exercer sua
ele autorizada e a garantia de autonomia;
envio e fornecimento de cópia, em VIII - o recebimento ou a
V - consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer recusa à assistência
caso de encaminhamento a outro
procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo religiosa,
serviço ou mudança de domicílio;
nos casos que acarretem risco à saúde pública, considerando espiritual, psicológica e
IV - obtenção de laudo, relatório e
que o consentimento anteriormente dado poderá ser revogado social;
atestado sempre que justificado por
a qualquer instante, por decisão livre e esclarecida, sem que
sua situação de saúde;
sejam imputadas à pessoa sanções morais, financeiras ou
legais;
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Quarta Diretriz:
X - a não-participação em pesquisa que envolva ou não tratamento experimental sem que tenha
garantias claras da sua liberdade de escolha e, no caso de recusa em participar ou continuar na
pesquisa, não poderá sofrer constrangimentos, punições ou sanções pelos serviços de saúde, sendo
necessário, para isso:
Resolução
a) que o dirigente do XII - a participação nos
serviço cuide dos aspectos processos de indicação e
éticos da pesquisa e eleição de seus
estabeleça mecanismos representantes nas
para garantir a decisão Conferências, nos
livre e esclarecida da Conselhos de Saúde e nos
pessoa;
n° 553 de 9 de agosto de 2017 Conselhos Gestores da
b) que o pesquisador Direitos e deveres da pessoa usuária da Rede SUS.
garanta, acompanhe e saúde
mantenha a integridade
da saúde dos participantes
XI - o direito de se expressar e ser ouvido nas suas queixas,
de sua pesquisa,
denúncias, necessidades, sugestões e outras manifestações por
assegurando-lhes os
meio das ouvidorias, urnas e qualquer outro mecanismo
benefícios dos resultados
existente, sendo sempre respeitado na privacidade, no sigilo e
encontrados; e
na confidencialidade;
c) que a pessoa assine o
TCLE;
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123
Quinta Diretriz:
Quinta Diretriz: toda pessoa tem responsabilidade e
“Para que seja cumprido o direitos para que seu tratamento e recuperação sejam
disposto, as pessoas deverão”: I - adequados e sem interrupção.
prestar informações apropriadas
nos atendimentos, nas consultas
e nas internações sobre:
a) queixas;
b) enfermidades e
IV - informar ao
hospitalizações anteriores;
Resolução
profissional de saúde ou
c) história de uso de
à equipe responsável
medicamentos, drogas, reações
sobre qualquer fato que
alérgicas, exames anteriores;
ocorra em relação a sua
d) demais informações sobre seu
condição de saúde;
estado de saúde.
n° 553 de 9 de agosto de 2017
Direitos e deveres da pessoa usuária da
saúde
II - expressar se compreendeu as
informações e orientações recebidas e, V - assumir a responsabilidade formal pela recusa a procedimentos,
caso ainda tenha dúvidas, solicitar exames ou tratamentos recomendados e pelo descumprimento das
esclarecimento sobre elas; orientações do profissional ou da equipe de saúde;
III - seguir o plano de tratamento VI - contribuir para o bem-estar de todas e todos nos serviços de saúde,
proposto pelo profissional ou pela equipe evitar ruídos, uso de fumo e derivados do tabaco e bebidas alcoólicas,
de saúde responsável pelo seu cuidado, colaborar com a segurança e a limpeza do ambiente;
que deve ser compreendido e aceito pela VII - adotar comportamento respeitoso e cordial com as demais pessoas
pessoa que também é responsável pelo seu que usam ou que trabalham no estabelecimento de saúde;
tratamento;
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Quinta Diretriz: XV - não dificultar a aplicação de medidas sanitárias,
bem como as ações de fiscalização sanitária.
VIII - realizar exames
solicitados, buscar os resultados
e apresentá-los aos profissionais
dos serviços de saúde;
IX - ter em mão seus
documentos e, quando XIV - comunicar à
solicitados, os resultados de autoridade sanitária
exames que estejam em seu local a ocorrência de
Resolução
poder; caso de doença
transmissível, quando a
situação requerer o
isolamento ou
quarentena da pessoa
n° 553 de 9 de agosto de 2017 ou quando a doença
X - cumprir as normas
dos serviços de saúde que
Direitos e deveres da pessoa usuária da constar da relação do
Ministério da Saúde;
devem resguardar todos os saúde
princípios desta Resolução;
I - adotar medidas
preventivas para situações XII - comunicar aos serviços de saúde, às ouvidorias ou à
de sua vida cotidiana que vigilância sanitária irregularidades relacionadas ao uso e à
coloquem em risco a sua oferta de produtos e serviços que afetem a saúde em
saúde e da comunidade; ambientes públicos e privados;
XIII - desenvolver hábitos, práticas e atividades que melhorem
a sua saúde e qualidade de vida;
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Sexta Diretriz:
“A educação permanente em Sexta Diretriz: toda pessoa tem direito à “O direito previsto no caput
saúde e a educação informação sobre os serviços de saúde e deste artigo, inclui a
permanente para o controle aos diversos mecanismos de participação. informação, com linguagem e
social devem estar incluídas meios de comunicação
em todas as instâncias do adequados sobre”: os
SUS, e envolver a mecanismos de participação da
comunidade”. sociedade na formulação,
“As unidades básicas de acompanhamento e fiscalização
Resolução
saúde devem constituir das políticas e da gestão do
conselhos locais de saúde SUS;
com participação da I o direito à saúde, o
comunidade”. funcionamento dos serviços de
“As ouvidorias, Ministério saúde e o SUS;
Público, audiências públicas n° 553 de 9 de agosto de 2017 II as ações de vigilância à
e outras formas Direitos e deveres da pessoa usuária da saúde coletiva compreendendo
institucionais de exercício da a vigilância sanitária,
saúde
democracia garantidas em epidemiológica e ambiental; e
lei, são espaços de III interferência das relações e
participação cidadã” das condições sociais,
“As instâncias de controle social e o poder público devem
econômicas, culturais, e
promover a comunicação dos aspectos positivos do SUS”.
ambientais na situação da
“Devem ser estabelecidos espaços para as pessoas usuárias
saúde das pessoas e da
manifestarem suas posições favoráveis ao SUS e promovidas
coletividade.
estratégias para defender o SUS como patrimônio do povo
brasileiro”.
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126
“O direito previsto nesse artigo inclui a participação de
Sexta Diretriz: Conselhos e Conferências de Saúde, o direito de
representar e ser representado em todos os mecanismos
“Os órgãos de saúde deverão
de participação e de controle social do SUS”.
informar as pessoas sobre a
rede SUS mediante os “As informações prestadas
diversos meios de à população devem ser
comunicação, bem como nos claras, para propiciar a
serviços de saúde que compreensão por toda e
compõem essa rede de qualquer pessoa”. “Os
participação popular, em
Resolução
Conselhos de Saúde deverão
relação a”: informar à população
I endereços; sobre”:
II telefones; 1. composição do Conselho de
III horários de Saúde;
funcionamento; e 2. formas de participação; I
IV ações e procedimentos n° 553 de 9 de agosto de 2017 regimento interno dos
disponíveis. Direitos e deveres da pessoa usuária da Conselhos;
saúde 3. deliberações e ações
desencadeadas.
4. Conferências de Saúde;
“Em cada serviço de saúde deverá constar, em local visível 5. data, local e pauta das
e acessível à população”: reuniões;
I nomes dos profissionais;
II nome do responsável pelo serviço;
III horário de trabalho de cada membro da equipe,
inclusive do responsável pelo serviço e;
IV ações e procedimentos disponíveis.
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127
Sétima Diretriz:
Sétima Diretriz: toda pessoa tem direito a “Os gestores do SUS, das três
“As Conferências Municipais participar dos Conselhos e Conferências de esferas de governo, para
de Saúde são espaços de Saúde e de exigir que os gestores cumpram os observância dessas diretrizes,
ampla e aberta participação princípios anteriores. comprometem-se a”:
da comunidade, VI - promover melhorias contínuas,
complementadas por na rede SUS, como a
Conferências Livres, informatização para implantar o
distritais e locais, além das Cartão SUS e o Prontuário
de plenárias de segmentos.”. Eletrônico com os objetivos de:
Resolução
“Respeitada a organização a) otimizar o
da democracia brasileira, financiamento;
toda pessoa tem direito a b) qualificar o atendimento
acompanhar dos espaços de aos serviços de saúde;
controle social, como forma c) melhorar as condições
de participação cidadã, n° 553 de 9 de agosto de 2017 de trabalho;
observando o Regimento Direitos e deveres da pessoa usuária da d) reduzir filas; e
Interno de cada instância”. e) ampliar e facilitar o acesso nos
saúde diferentes serviços de saúde.
“Os gestores do SUS, das três esferas de governo, para observância dessas diretrizes, comprometem-se a”:
I - promover o respeito e o cumprimento desses direitos e deveres, com a adoção de medidas progressivas, para sua efetivação;
II - adotar as providências necessárias para subsidiar a divulgação desta Resolução, inserindo em suas ações as diretrizes
relativas aos direitos e deveres das pessoas;
III - incentivar e implementar formas de participação dos trabalhadores e usuários nas instâncias e participação de controle
social do SUS;
IV - promover atualizações necessárias nos regimentos e estatutos dos serviços de saúde, adequando-os a esta Resolução;
V - adotar estratégias para o cumprimento efetivo da legislação e das normatizações do SUS;
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Oitava Diretriz:
“A Carta dos Direitos e
Deveres da Pessoa Usuária
da Saúde será
disponibilizada nos serviços
do SUS e conselhos de saúde
por meios acessíveis e na
internet, em
http://www.conselho.saude.go
Resolução
v.br”.
GABARITO LETRA C-
Conselhos locais de
saúde
n° 553 de 9 de agosto de 2017
Na prárica: Direitos e deveres da pessoa usuária da
saúde
1. (Prefeitura de Campo Grande - MS/SELECON/2019) A Resolução n° 553, de 09 de agosto de 2017, do
Conselho Nacional de Saúde, que atualiza a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, estabelece que "toda
pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos mecanismos de participação”. Neste
sentido, recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde constituam espaços legítimos de participação da
comunidade denominados:
a) Conselhos Distritais de Saúde.
b) Associação de Moradores.
c) Conselhos Locais de Saúde.
d)Comissões Comunitárias Intersetoriais.
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Objetivo VII - incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou
Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo resultou, em dano desnecessário à saúde;
instituir ações para a promoção da segurança VIII - núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de
do paciente e a melhoria da qualidade nos saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à
serviços de saúde. segurança do paciente;
IV - evento adverso:
Art. 2º Esta Resolução se aplica incidente que resulta em
aos serviços de saúde, sejam eles dano à saúde;
públicos, privados, filantrópicos, V - garantia da qualidade:
civis ou militares, incluindo totalidade das ações
aqueles que exercem ações de sistemáticas necessárias para
RDC 36
ensino e pesquisa. garantir que os serviços
prestados estejam dentro dos
padrões de qualidade exigidos
para os fins a que se
Art. 3º Para efeito desta
propõem;
Resolução são adotadas as
seguintes definições:
DE 2013 VI - gestão de risco:
aplicação sistêmica e
contínua de políticas,
procedimentos, condutas e
I - boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade recursos na identificação,
que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados; análise, avaliação,
II - cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que comunicação e controle de
determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a riscos e eventos adversos que
punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde; afetam a segurança, a saúde
III - dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele humana, a integridade
oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, profissional, o meio ambiente
ser físico, social ou psicológico; e a imagem institucional;
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IX - plano de segurança do paciente em serviços de saúde:
X - segurança do paciente: documento que aponta situações de risco e descreve as
redução, a um mínimo aceitável, do estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a
risco de dano desnecessário gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos
associado à atenção à saúde; incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o Art. 4º A direção do serviço
XI - serviço de saúde: óbito do paciente no serviço de saúde; de saúde deve constituir o
estabelecimento destinado ao Núcleo de Segurança do
desenvolvimento de ações Paciente (NSP) e nomear a
relacionadas à promoção, proteção, sua composição, conferindo
manutenção e recuperação da aos membros autoridade,
saúde, qualquer que seja o seu nível responsabilidade e poder para
de complexidade, em regime de executar as ações do Plano
RDC 36
internação ou não, incluindo a de Segurança do Paciente em
atenção realizada em consultórios, Serviços de Saúde.
domicílios e unidades móveis; § 1º A direção do serviço de
XII - tecnologias em saúde: saúde pode utilizar a
estrutura de comitês,
DE 2013
conjunto de equipamentos,
medicamentos, insumos e comissões, gerências,
procedimentos utilizados na atenção coordenações ou núcleos já
à saúde, bem como os processos de existentes para o desempenho
trabalho, a infraestrutura e a das atribuições do NSP.
organização do serviço de saúde. Art. 5º Para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP a § 2º No caso de serviços
direção do serviço de saúde deve disponibilizar: públicos ambulatoriais pode
ser constituído um NSP para
I - recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e cada serviço de saúde ou um
materiais; NSP para o conjunto desses,
conforme decisão do gestor
II - um profissional responsável pelo NSP com participação nas local do SUS.
instâncias deliberativas do serviço de saúde.
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XII- manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade
Art. 6º O NSP deve adotar os sanitária, quando requisitado, as notificações de eventos
seguintes princípios e diretrizes: adversos;
I - A melhoria contínua dos XIII - acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações
processos de cuidado e do uso de de risco divulgadas pelas autoridades sanitárias. IX - analisar e avaliar os dados
tecnologias da saúde; sobre incidentes e eventos adversos
II - A disseminação sistemática da decorrentes da prestação do serviço
cultura de segurança; de saúde;
III - A articulação e a integração X - compartilhar e divulgar à
dos processos de gestão de risco; direção e aos profissionais do
IV - A garantia das boas práticas serviço de saúde os resultados da
de funcionamento do serviço de análise e avaliação dos dados sobre
RDC 36
saúde. incidentes e eventos adversos
decorrentes da prestação do serviço
de saúde;
XI - notificar ao Sistema Nacional
DE 2013
de Vigilância Sanitária os eventos
adversos decorrentes da prestação
do serviço de saúde;
Art.7º Compete ao NSP:
I - promover ações para a gestão de risco no serviço de IV - elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o Plano de Segurança do
saúde; Paciente em Serviços de Saúde;
II - desenvolver ações para a integração e a articulação V - acompanhar as ações vinculadas ao Plano de Segurança do Paciente em
multiprofissional no serviço de saúde; Serviços de Saúde;
III - promover mecanismos para identificar e avaliar a VI - implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o
existência de não conformidades nos processos e monitoramento dos seus indicadores;
procedimentos realizados e na utilização de equipamentos, VII - estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde;
medicamentos e insumos propondo ações preventivas e VIII - desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em
corretivas; segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde;
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Art. 8º O Plano de Segurança do
132
Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Art. 12 Os serviços de saúde
Paciente em Serviços de Saúde (PSP),
Nacional de Vigilância Sanitária: abrangidos por esta Resolução
elaborado pelo NSP, deve estabelecer
I - monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos
estratégias e ações de gestão de risco, terão o prazo de 120 (cento e
serviços de saúde;
conforme as atividades desenvolvidas vinte) dias para a estruturação dos
II - divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise
pelo serviço de saúde para: NSP e elaboração do PSP e o prazo
das notificações realizadas pelos serviços de saúde;
I - identificação, análise, avaliação, III - acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, de 150 (cento e cinquenta) dias
monitoramento e comunicação dos riscos no estadual e municipal as investigações sobre os eventos adversos que para iniciar a notificação mensal
serviço de saúde, de forma sistemática; evoluíram para óbito. dos eventos adversos, contados a
II - integrar os diferentes processos de partir da data da publicação desta
gestão de risco desenvolvidos nos serviços de Resolução.
saúde;
Art. 13 O descumprimento das
III - implementação de protocolos
RDC 36
disposições contidas nesta
estabelecidos pelo Ministério da Saude;
Resolução constitui infração
IV - identificação do paciente;
V - higiene das mãos; sanitária, nos termos da Lei n.
VI - segurança cirúrgica; 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem
VII - segurança na prescrição, uso e prejuízo das responsabilidades civil,
administração de medicamentos;
VIII - segurança na prescrição, uso e
administração de sangue e hemocomponentes;
DE 2013 administrativa e penal cabíveis.
Art. 14 Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação.
IX - segurança no uso de equipamentos e
materiais; XIV- segurança nas terapias Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos
IX - manter registro adequado do uso de nutricionais enteral e parenteral; adversos será realizado pelo Núcleo de Segurança
órteses e próteses quando este procedimento XV - comunicação efetiva entre do Paciente - NSP.
for realizado; profissionais do serviço de saúde e Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para
XI - prevenção de quedas dos pacientes; entre serviços de saúde; fins desta Resolução, deve ser realizada
XII - prevenção de úlceras por pressão; XVI - estimular a participação do
mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto)
XIII - prevenção e controle de eventos paciente e dos familiares na
dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância,
adversos em serviços de saúde, incluindo as assistência prestada.
XVII - promoção do ambiente seguro
por meio das ferramentas eletrônicas
infecções relacionadas à assistência à saúde;
disponibilizadas pela Anvisa.
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133
PNHOSP
Art. 2º As disposições desta Básica (PNAB).
Portaria se aplicam a todos § 2º Os hospitais, além da
os hospitais, públicos ou assistência, constituem-se, ainda,
privados, que prestem ações em espaços de educação, formação
e serviços de saúde no de recursos humanos, pesquisa e
âmbito do SUS. Política Nacional de Atenção Hospitalar avaliação de tecnologias em saúde
para a RAS.
Art. 3º Os hospitais são instituição complexas, com densidade tecnológica especifica, de caráter multiprofissional e
interdisciplinar, responsável pela assistência aos usuários com condições agudas ou crônicas, que apresentem potencial de
instabilização e de complicações de seu estado de saúde, exigindo-se assistência contínua em regime de internação e ações que
abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.
Art. 4º Os hospitais que prestam ações e serviços no âmbito do SUS constituem-se como um ponto ou conjunto de pontos de
atenção, cuja missão e perfil assistencial devem ser definidos conforme o perfil demográfico e epidemiológico da população e de
acordo com o desenho da RAS loco-regional, vinculados a uma população de referência com base territorial definida, com
acesso regulado e atendimento por demanda referenciada e/ou espontânea.
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VIII - gerência: administração de uma unidade ou órgão de 134
saúde, tais como ambulatório, hospital, instituto e fundação, VI - clínica ampliada: dispositivo
Art. 5º Para efeito desta que se caracteriza como prestador de serviços do SUS; de atenção à saúde, centrado nas
Portaria, considera-se: IX - gestão: atividade e responsabilidade de comandar um necessidades de cada usuário e no
I - acessibilidade hospitalar: a sistema de saúde municipal, distrital, estadual ou nacional, seu contexto, articulando um
condição para utilização com exercendo as funções de coordenação, articulação, negociação, conjunto de práticas capazes de
segurança e autonomia, total ou planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria, potencializar a capacidade de
assistida, dos espaços, envolvendo as macro-funções de formulação de atuação dos profissionais por meio
mobiliários e equipamentos do políticas/planejamento, financiamento, coordenação, regulação, da implantação das equipes de
hospital por uma pessoa com controle e avaliação do sistema/redes e dos prestadores referência, construção de vínculo e
de?ciência ou com mobilidade públicos ou privados e prestação direta de serviços de saúde; elaboração de projetos terapêuticos
reduzida;
Resolução
compartilhados com os usuários,
II - acolhimento: a escuta buscando ampliar os recursos de
ética e adequada das intervenção sobre o processo
necessidades de saúde do saúde/doença;
usuário no momento de procura VII - diretrizes terapêuticas:
ao serviço de saúde e na recomendações desenvolvidas de
prestação de cuidados com a Política Nacional de Atenção Hospitalar modo sistemático para auxiliar os
finalidade de atender à profissionais de saúde e usuários no
demanda com resolutividade e momento da tomada de decisões
responsabilidade; acerca de circunstâncias clínicas
III - apoio matricial: o suporte específicas;
técnico especializado que é
ofertado a uma equipe IV - auditoria clínica: a análise crítica e sistemática da qualidade de atenção à saúde
interdisciplinar de saúde a fim prestada no hospital, incluindo-se os procedimentos usados para o diagnóstico e o
de ampliar seu campo de tratamento, uso dos recursos e os resultados para os usuários;
atuação e qualificar suas ações, V - classificação de risco: protocolo pré-estabelecido, com a finalidade de dar agilidade
invertendo a lógica da ao atendimento a partir da análise do grau de necessidade do usuário, proporcionando
fragmentação dos saberes; atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada;
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135
XVI - modelo de atenção: forma como é organizado o
sistema de saúde a partir da compreensão do processo de XIII - linha de cuidado: a
X - gestão da clínica: práticas
saúde e doença, do modo como se organiza a oferta de estratégia de organização da
assistenciais e gerenciais
serviços e suas formas de intervenção por meio dos atenção que viabiliza a integralidade
desenvolvidas a partir da
modelos de práticas profissionais e institucionais da assistência, por meio de um
carcterização do perfil dos
estruturadas para o atendimento de necessidades conjunto de saberes, tecnologias e
usuários por meio da gestão de
individuais e coletivas, específicas para um determinado recursos necessários ao
leitos, co-responsabilização das
contexto histórico e social; enfrentamento de riscos, agravos ou
equipes e avaliação de
demais condições específicas do ciclo
indicadores assistenciais;
de vida ou outro critério sanitário a
XI - gerenciamento de leitos:
serem ofertados de forma oportuna,
dispositivo para otimização da
Resolução
articulada e contínua, abrangendo
utilização dos leitos,
os campos da promoção, prevenção,
aumentando a rotatividade
tratamento e reabilitação;
dentro de critérios técnicos,
XIV - Núcleo Interno de Regulação
visando diminuir o tempo de
(NIR): constitui a interface com as
internação desnecessário e abrir
novas vagas para demandas Política Nacional de Atenção Hospitalar Centrais de Regulação para delinear
o perfil de complexidade da
represadas;
assistência que sua instituição
XII - horizontalização do
representa no âmbito do SUS e
cuidado: a forma de
disponibilizar consultas
organização do trabalho em
ambulatoriais, serviços de apoio
saúde, na qual existe uma equipe XV - Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar
diagnóstico e terapêutico, além dos
multiprofissional de referência (NAQH): Núcleo composto por profissionais das diversas
leitos de internação, segundo
que atua diariamente no serviço, áreas do hospital cuja finalidade é a garantia da
critérios pré-estabelecidos para o
em contraposição à forma de qualidade da gestão do serviço de urgência e
atendimento, além de buscar vagas
organização do trabalho em que emergência e dos leitos de retaguarda às urgências na
de internação e apoio diagnóstico e
os profissionais têm uma carga forma da Portaria nº 2.395/GM/MS, de 11 de outubro
terapêutico fora do hospital para os
horária distribuída por plantão; de 2011
pacientes internados, quando
necessário;
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136
Art. 6º São diretrizes da PNHOSP:
XVII - Plano Terapêutico: I - garantia de universalidade de acesso, equidade e
plano de cuidado de cada integralidade na atenção hospitalar;
II - regionalização da atenção hospitalar, com XXII - RAS: malha que
paciente, resultado da discussão
abrangência territorial e populacional, em consonância integra os diversos pontos
da equipe multiprofissional, com
com as pactuações regionais; de atenção em
o objetivo de avaliar ou
III - continuidade do cuidado por meio da articulação determinado território,
reavaliar diagnósticos e riscos,
do hospital com os demais pontos de atenção da RAS; organizando-os
redefinindo as linhas de
IV - modelo de atenção centrado no cuidado ao sistematicamente para que
intervenção terapêutica dos
usuário, de forma multiprofissional e interdisciplinar; os diferentes níveis e
profissionais envolvidos no
densidades tecnológicas
cuidado.
Resolução
estejam articulados e
XVIII - ponto de atenção:
adequados de forma
espaços onde se ofertam
regulada para o
determinados serviços de saúde,
atendimento ao usuário; e
por meio de uma produção
singular, como uma unidade
ambulatorial especializada, uma Política Nacional de Atenção Hospitalar XXIII - visita aberta: o
acesso dos visitantes às
unidade de atenção domiciliar,
unidades de internação em
uma unidade de atenção
qualquer tempo, desde que
paliativa, etc.;
XX - Portas Hospitalares de Urgência e Emergência: serviços negociado previamente
XIX - prontuário único: o
instalados em uma unidade hospitalar para prestar atendimento entre usuário,
conjunto de documentos em
ininterrupto ao conjunto de demandas espontâneas e profissionais, gestores e
saúde padronizados e ordenados,
referenciadas de urgências e emergências clínicas, pediátricas, visitantes, de forma a
destinado ao registro dos
obstétricas, cirúrgicas e/ou traumatológicas, etc. garantir o elo entre o
cuidados que foram prestados
XXI - protocolo clínico: documento que normaliza um padrão usuário e sua rede social
aos usuários por todos os
de atendimento a determinada patologia ou condição clínica, de apoio.
profissionais de saúde;
identificando as ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e
reabilitação;
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Art. 8º A assistência hospitalar no SUS será organizada a partir das
Art. 6º São diretrizes da necessidades da população, com a finalidade de garantir o atendimento aos
PNHOSP: usuários, baseado em equipe multiprofissional, na horizontalização do
V - acesso regulado de acordo cuidado, na organização de linhas de cuidado e na regulação do acesso.
com o estabelecido na Política
Nacional de Regulação do SUS;
Art. 9º A atenção hospitalar atuará de forma integrada aos demais pontos de
VI - atenção humanizada em
atenção da RAS e com outras politicas de forma intersetorial, mediadas pelo gestor,
consonância com a Política
para garantir resolutividade da atenção e continuidade do cuidado.
Nacional de Humanização;
VII - gestão de tecnologia em Art. 10. O acesso à atenção
saúde de acordo com a Política hospitalar será realizado de forma
Resolução
Nacional de Incorporação de regulada, a partir de demanda
Tecnologias do SUS; referenciada e/ou espontânea,
VIII - garantia da qualidade da assegurando a equidade e a
atenção hospitalar e segurança transparência, com priorização por
do paciente; meio de critérios que avaliem riscos
IX - garantia da efetividade Política Nacional de Atenção Hospitalar e vulnerabilidades.
dos serviços, com racionalização
Art. 7º São eixos
da utilização dos recursos,
estruturantes da PNHOSP:
respeitando as especificidades
XI - garantia da atenção à saúde indígena, organizada de I - Assistência Hospitalar;
regionais;
acordo com as necessidades regionais, respeitando-se as II - Gestão Hospitalar;
X - financiamento tripartite
especificidades socioculturais e direitos estabelecidos na III - Formação,
pactuado entre as três esferas
legislação, com correspondentes alternativas de financiamento Desenvolvimento e Gestão
de gestão;
específico de acordo com pactuação com subsistema de saúde da Força de Trabalho;
indígena; IV - Financiamento;
XII - transparência e eficiência na aplicação de recursos; V - Contratualização; e
XIII - participação e controle social no processo de VI - Responsabilidades
planejamento e avaliação; e das Esferas de Gestão.
XIV - monitoramento e avaliação.
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Art. 15. A auditoria clínica interna periódica será realizada, no mínimo a
Art. 12. Cabe ao hospital cada 2 (dois) anos, com o objetivo de qualificar o processo assistencial
identificar e divulgar os hospitalar.
profissionais que são responsáveis
pelo cuidado do paciente nas Art. 9º A atenção hospitalar atuará de forma integrada aos demais pontos de
unidades de internação, nos atenção da RAS e com outras politicas de forma intersetorial, mediadas pelo gestor,
prontos socorros, nos para garantir resolutividade da atenção e continuidade do cuidado.
ambulatórios de especialidades e
nos demais serviços. Art. 17. A gestão da atenção
Art. 13. Cabe ao hospital hospitalar será pautada:
implantar a visita aberta, de I - na garantia do acesso e
Resolução
forma a garantir a ampliação do qualidade da assistência;
acesso dos visitantes ao pronto II - no cumprimento de metas
socorro e às unidades de pactuadas na contratualização com
internação, favorecendo a o gestor;
relação entre o usuário, III - na eficiência e transparência
da aplicação dos recursos; e
familiares e rede social de apoio Política Nacional de Atenção Hospitalar
e a equipe de referência. IV - no planejamento participativo
Art. 14. Os usuários internados, e democrático.
especialmente os idosos,
Art. 16. A alta hospitalar responsável, entendida como Art. 18. A gestão da atenção
gestantes, crianças, adolescentes
transferência do cuidado, será realizada por meio de: hospitalar no SUS será definida
e indígenas, possuem direito a
I - orientação dos pacientes e familiares quanto à continuidade em consonância com o desenho
acompanhante 24 (vinte e
do tratamento, reforçando a autonomia do sujeito, da RAS, de acordo com:
quatro) horas por dia.
proporcionando o autocuidado; I - o papel do hospital na rede;
II - articulaçao da continuidade do cuidado com os demais II - a implementação de fluxos
pontos de atenção da RAS, em particular a Atenção Básica; e regulatórios;
III- implantação de mecanismos de desospitalização, visando III - a contratualização; e
alternativas às práticas hospitalares, como as de cuidados IV - os critérios de
domiciliares pactuados na RAS. monitormaneto e avaliação.
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139
Art. 20. A administração dos
Art. 24. Os hospitais adotarão as seguintes estratégias de
hospitais será profissionalizada
valorização dos trabalhadores:
por meio de ações de indução e
I - avaliação de desempenho; Art. 25. A gestão da força de
apoio à formação de
II - educação permanente; e trabalho na atenção hospitalar no
competências específicas de
III - avaliação da atenção à saúde do trabalhador. SUS será direcionada para
profissionais que ocupem cargos
aperfeiçoar mecanismos de
de direção e de gerência
provimento, fixação e habilitação de
intermediária.
profissionais, buscando atender aos
Art. 21. A administração dos
pressupostos descritos nesta
insumos, da infraestrutura, de
Resolução
Portaria.
recursos financeiros e a gestão
da força de trabalho serão
direcionados para o
cumprimento do papel do
Art. 26. O financiamento da
hospital na RAS.
assistencia hospitalar será
Art. 22. Para efeito de Política Nacional de Atenção Hospitalar
realizado de forma tripartite,
investimento pelo SUS, a direção
pactuado entre as três esferas de
do hospital pactuará junto aos
gestão, de acordo com as normas
gestores do SUS a demanda para
específicas do SUS.
ampliação ou reforma da
Art. 23. Todos os espaços de produção das ações e Art. 27. A busca da
capacidade instalada e
serviços de saúde no SUS constituem-se em campo de sustentabilidade será uma das
incorporação de tecnologias que
prática para ensino, pesquisa e incorporação bases do custeio dos hospitais,
impliquem em acréscimos na
tecnológica em saúde, devendo os hospitais integrantes considerando a sua população de
contratualização.
do SUS desempenhar um importante papel na formação, referência, o território de
tanto para suas equipes como para o matriciamento atuação, a missão e o papel
dos trabalhadores dos demais pontos de atenção da desempenhado na RAS, pactuados
RAS, de acordo com o pactuado com os gestores. regionalmente.
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Resolução
pactuações locais, de acordo com I - adequação das ações e serviços
os seguintes critérios de contratualizadas às necessidades
priorização: locais e regionais pactuadas na CIB
I - estar em consonância com ou na CIR, quando houver;
as prioridades estabelecidas nos II - definição das ações e serviços
Planos de Saúde Nacional, Política Nacional de Atenção Hospitalar de saúde e atividades de ensino e
Estaduais, Distrital e Municipais; pesquisa que serão disponibilizadas
II - contemplar os projetos de para o gestor;
implementação das Redes III - estabelecimento de valores e
Temáticas de Atenção à Saúde e formas de repasse dos recursos
Programas prioritárias do SUS; e Art. 29. Os gestores de saúde formalizarão a relação financeiros condicionados ao
III - priorizar regiões remotas com os hospitais que prestam ações e serviços ao SUS cumprimento e monitoramento de
com grandes vazios assistenciais. por meio de instrumentos formais de contratualização, metas quali-quantitativas;
independente de sua natureza jurídica, esfera IV - aprimoramento dos processos
administrativa e de gestão. de avaliação, controle e regulação
dos serviços assistenciais; e
V - efetivação do controle social e
garantia de transparência.
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141
Art. 35. As unidades hospitalares certificadas como
Hospitais de Excelência, nos termos da Portaria nº
936/GM/MS, de 27 de abril de 2011 , cumprirão o disposto
Art. 32. A União, os Estados,
nesta Portaria quando atuarem na prestação de ações e Art. 34. Fica
o Distrito Federal e os
serviços de saúde para o SUS. instituído o Comitê
Municípios, representados por
suas instâncias gestoras do SUS, Gestor da Atenção
são responsáveis pela organização Hospitalar, com
e execução das ações da atenção composição tripartite,
hospitalar nos seus respectivos que monitorará e
territórios, de acordo com os avaliará a PNHOSP
Resolução
princípios e diretrizes periodicamente, além de
estabelecidos nesta Portaria. estudar e aprofundar as
discussões para o
aprimoramento de seus
eixos estruturantes.
@enferya 142
A equipe multidisciplinar na
Princípios da Política Nacional reabilitação da pessoa com
de Saúde da Pessoa com deficiência
Deficiência: A Política Nacional de Saúde da Pessoa com É importante saber que a
Deficiência foi instituída por meio da Portaria nº habilitação/reabilitação de
promoção da qualidade de vida 1.060, de 5 de junho de 2002 com foco na inclusão
das pessoas com deficiência;
pessoas com deficiência pede
das pessoas com deficiência na rede de serviços do
assistência integral à saúde da uma abordagem interdisciplinar,
Sistema Único de Saúde, o SUS.
pessoa com deficiência; com o envolvimento d
prevenção de deficiências; profissionais, cuidadores e
ampliação e fortalecimento dos familiares.
Portaria MS/GM
mecanismos de informação; São nos Centros Especializados
organização e funcionamento dos em Reabilitação (CER) que se
serviços de atenção à pessoa com concentram esses serviços. O
deficiência;
capacitação de recursos humanos.
nº 1.0600
Política Nacional de Saúde da Pessoa com
Ministério da Saúde, por sua
vez, tem buscado fortalecer
ações de ampliação
qualificação da oferta de
e
I – Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas Entre as profissões que integram essa equipe multi
com deficiência temporária ou permanente; progressiva, estão:
regressiva ou estável; intermitente ou contínua no SUS; Enfermeiros;
II – Promover a vinculação das pessoas com deficiência Fisioterapeutas;
auditiva, física, intelectual, estomia e com múltiplas Fonoaudiólogos;
deficiências e suas famílias aos pontos de atenção; Nutricionistas
III – Garantir a articulação e a integração dos pontos de Odontólogos
atenção das redes de saúde no território, qualificando o
Psicólogos;
cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco.
Terapeutas Ocupacionais, entre outros.
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@enferya 143
Além do atendimento, essa
O funcionamento da Rede de portaria ressalta a importância
Cuidados à Pessoa com da reabilitação e da prevenção
Deficiência, por sua vez, se No âmbito do SUS, a Rede de Cuidados à Pessoa com precoces.
Deficiência, instituída pela Portaria de Consolidação
baseia nesses princípios:
n° 3/GM/MS de 28 de setembro de 2017, diz sobre a
I – Respeito aos direitos humanos, necessidade de ampliar, qualificar e diversificar as XI – Desenvolvimento da lógica
com garantia de autonomia, estratégias para a atenção às pessoas com deficiência do cuidado para pessoas com
independência e de liberdade às por meio de uma rede de serviços integrada, articulada deficiência física, auditiva,
pessoas com deficiência para e efetiva. intelectual, visual, estomia e
fazerem as próprias escolhas; múltiplas deficiências, tendo
II – Promoção da equidade;
III – Promoção do respeito às
diferenças e aceitação de pessoas
Portaria MS/GM como eixo central a construção
do projeto terapêutico singular;
nº 1.0600
e
com deficiência, com enfrentamento
XII- Desenvolvimento de pesquisa
de estigmas e preconceitos;
clínica e inovação tecnológica em
IV – Garantia de acesso e de
reabilitação, articuladas às ações
qualidade dos serviços, ofertando Política Nacional de Saúde da Pessoa com do Centro Nacional em
cuidado integral e assistência
multiprofissional, sob a lógica
Deficiência Tecnologia Assistiva (MCT).
interdisciplinar;
V – Atenção humanizada e centrada
nas necessidades das pessoas; VIII- Ênfase em serviços de base territorial e comunitária,
VI – Diversificação das estratégias com participação e controle social dos usuários e de seus
de cuidado; familiares;
VII – Desenvolvimento de atividades IX – Organização dos serviços em rede de atenção à saúde
no território, que favoreçam a regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais
inclusão social com vistas à para garantir a integralidade do cuidado;
promoção de autonomia e ao X – Promoção de estratégias de educação permanente;
exercício da cidadania;
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144
Art. 5º A Rede de Atenção Art. 6º São pontos de
Psicossocial é constituída pelos atenção da Rede de Atenção
seguintes componentes: Psicossocial em cada
componente, os seguintes
I - Atenção Básica em Saúde;
serviços:
II - Atenção Psicossocial
Especializada; a) Unidade Básica de Saúde -
III - Atenção de Urgência e serviço de saúde constituído por
Emergência; equipe multiprofissional
IV - Atenção Residencial de responsável por um conjunto de
Caráter Transitório; ações de saúde, de âmbito
V - Atenção Hospitalar;
VI - Estratégias
Desinstitucionalização; e
de
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II - Atenção Psicossocial Especializada; 145
a) CAPS I: atende pessoas com
transtornos mentais graves e persistentes
e também com necessidades decorrentes d) CAPS AD: atende adultos ou
do uso de crack, álcool e outras drogas crianças e adolescentes,
de todas as faixas etárias; indicado para considerando as normativas do
municípios com população acima de Estatuto da Criança e do
20.000 habitantes; Adolescente, com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool
b) CAPS II: atende pessoas com e outras drogas. Serviço de saúde
transtornos mentais graves e mental aberto e de caráter
Portaria 3088
persistentes, podendo também atender comunitário, indicado para
pessoas com necessidades decorrentes municípios ou regiões com
do uso de crack, álcool e outras população acima de 70.000
drogas, conforme a organização da habitantes.
rede de saúde local; indicado para REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - Portaria
municípios com população acima de
70.000 habitantes.
3088 de 23 de dezembro de 2011
e) CAPS AD III: atende adultos ou
crianças e adolescentes, considerando as
normativas do Estatuto da Criança e do
c) CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais
f) CAPS i: atende crianças e Adolescente, com necessidades de
graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção
adolescentes com transtornos mentais cuidados clínicos contínuos. Serviço com
contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo
graves e persistentes e os que fazem uso no máximo 12 leitos para observação e
feriados e finais de semana, ofertando retaguarda
de crack, álcool e outras drogas. monitoramento, de funcionamento 24
clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
Serviço aberto e de caráter comunitário horas, incluindo feriados e finais de
saúde mental, inclusive CAPS Ad; indicado para
indicado para municípios ou regiões semana; indicado para municípios ou
municípios ou regiões com população acima de 200.000
com população acima de 150.000 regiões com população acima de 200.000
habitantes.
habitantes. habitantes.
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III - Atenção de urgência e emergência: IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório; 146
a) Os pontos de atenção da Rede de Atenção às b) Serviços de Atenção em Regime
Urgências - SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 Residencial, dentre os quais
horas, as portas hospitalares de atenção à Comunidades Terapêuticas - serviço
urgência/pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde, de saúde destinado a oferecer
entre outros - são responsáveis, em seu âmbito de cuidados contínuos de saúde, de
atuação, pelo colhimento, classificação de risco e caráter residencial transitório por
cuidado nas situações de urgência e emergência das até nove (09) meses para adultos
pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com com necessidades clínicas estáveis
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas; As Unidades de Acolhimento estão
Portaria 3088
organizadas nas seguintes
b) Os Centros de Atenção modalidades:
Psicossocial realizam o - Unidade de acolhimento Adulto,
acolhimento e o cuidado das destinados a pessoas que fazem
pessoas em fase aguda do uso do Crack, Álcool e Outras
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - Portaria Drogas, maiores de 18 (dezoito)
transtorno mental, seja ele
decorrente ou não do uso de 3088 de 23 de dezembro de 2011 anos; e
crack, álcool e outras drogas, - Unidade de Acolhimento
devendo nas situações que Infanto-Juvenil, destinadas a
necessitem de internação ou de adolescentes e jovens (de doze
serviços residenciais de caráter até dezoito anos completos).
transitório, articular e IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório;
a) A Unidade de Acolhimento é um ponto de atenção que oferece cuidados
coordenar o cuidado.
contínuos de saúde, com funcionamento 24 horas, em ambiente residencial, para
pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de
ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e
demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório.
Otempo de permanência na Unidade de Acolhimento é de até seis (06) meses.
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V - Atenção Hospitalar: 147
VII - Reabilitação VI - Estratégias de
a) Enfermaria especializada para
Psicossocial . Desinstitucionalização:
atenção às pessoas com sofrimento
ou transtorno mental e com Art. 7º O componente Reabilitação Psicossocial § 1º O hospital psiquiátrico pode
necessidades decorrentes do uso de da Rede de Atenção Psicossocial é composto ser acionado para o cuidado das
crack, álcool e outras drogas em por iniciativas de geração de trabalho e pessoas com transtorno mental nas
Hospital Geral, oferece tratamento renda/empreendimentos solidários/cooperativas regiões de saúde enquanto o
hospitalar para casos graves sociais. processo de implantação e
relacionados aos transtornos expansão da Rede de Atenção
mentais e ao uso de álcool, crack e Psicossocial ainda não se apresenta
outras drogas, em especial de suficiente. Estas regiões de saúde
Portaria 3088
abstinências e intoxicações severas. devem priorizar a expansão e
O cuidado ofertado deve estar qualificação dos pontos de atenção
articulado com o Projeto da Rede de Atenção Psicossocial
Terapêutico Individual desenvolvido para dar continuidade ao processo
pelo serviço de referência do de substituição dos leitos em
usuário e a internação deve ser de REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - Portaria hospitais psiquiátricos.
curta duração até a estabilidade 3088 de 23 de dezembro de 2011 § 2º Programa de Volta para Casa
clínica. é uma política pública de inclusão
social que visa contribuir e
fortalecer o processo de
b) O Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou
desinstitucionalização, instituída
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
pela Lei 10.708/2003, que provê
oferece suporte hospitalar, por meio de internações de curta duração, para usuários de
auxílio reabilitação para pessoas
álcool e/ou outras drogas, em situações assistenciais que evidenciarem indicativos de
com transtorno mental egressas de
ocorrência de comorbidades de ordem clínicae/ou psíquica, sempre respeitadas as
internação de longa permanência.
determinações da Lei No- 10.216, de 2001, e sempre acolhendo os pacientes em regime de
curtíssima ou curta permanência. Funciona em regime integral, durante 24 horas diárias,
nos sete dias da semana, sem interrupção da continuidade entre os turnos.
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@enferya 148
O terceiro eixo do plano –
cuidado integral – contempla a
definição e implementação da
Rede de Atenção à Saúde das
A Política Nacional de Saúde da Pessoa com
Deficiência foi instituída por meio da Portaria nº Pessoas com Doenças Crônicas, a
A Rede de Atenção à Pessoa 1.060, de 5 de junho de 2002 com foco na inclusão qual tem como objetivos:
com Doença Crônica faz parte das pessoas com deficiência na rede de serviços do
da política nacional de Sistema Único de Saúde, o SUS. – realizar a atenção integral à
atenção às pessoas com saúde das pessoas com doenças
doenças crônicas, que inclui crônicas, em todos os pontos de
ainda a a prevenção e o atenção, através da realização
controle do câncer. de ações e serviços de
promoção e proteção da saúde,
@enferya
148
ART. 26° -- ART 2°
Art. 2º O art. 26 da Lei
ART. 1°
nº 8.080, de 19 de
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 8.080, de 19 setembro de 1990 (Lei
de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), Orgânica da Saúde), passa
para estabelecer a revisão periódica dos valores a vigorar acrescido do
de remuneração dos serviços prestados ao seguinte § 5º:
Sistema Único de Saúde (SUS), com garantia da
Altera a Lei nº 8.080, de 19 de
qualidade e do equilíbrio econômico-financeiro.
setembro de 1990 (Lei Orgânica § 5º Os valores a que se
da Saúde), para estabelecer a refere o caput deste artigo,
Atualização
revisão periódica dos valores de para o conjunto das
remuneração dos serviços remunerações dos serviços de
prestados ao Sistema Único de saúde, serão definidos no mês
Saúde (SUS), com garantia da de dezembro de cada ano, por
qualidade e do equilíbrio meio de ato do Ministério da
econômico-financeiro. LEI Nº 14.820, DE 16 DE JANEIRO Saúde, devendo-se buscar a
DE 2024-- LEI 8080 garantia da qualidade do
atendimento, o equilíbrio
econômico-financeiro na
prestação dos serviços e a
preservação do valor real
destinado à remuneração de
ART. 3° serviços, observada a
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. disponibilidade orçamentária e
financeira." (NR)
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REFERÊNCIAS
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Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013 e Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
https://blog.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/politica-nacional-de-saude-da-pessoa-com-deficiencia-entenda
Art. 7º O componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial é composto por iniciativas de geração de trabalho e renda/empreendimentos
solidários/cooperativas sociais.
https://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/comofuncionaosus/doencas-
cronicas/#:~:text=As%20doen%C3%A7as%20cr%C3%B4nicas%2C%20segundo%20a,usualmente%2C%20n%C3%A3o%20leva%20%C3%A0%20cura.