Introdução: Website: É Um Conjunto de Páginas Web, Isto É de Hipertextos Acessiveis Na Internet
Introdução: Website: É Um Conjunto de Páginas Web, Isto É de Hipertextos Acessiveis Na Internet
Introdução: Website: É Um Conjunto de Páginas Web, Isto É de Hipertextos Acessiveis Na Internet
INTRODUÇÃO
1
Website: é um conjunto de páginas web, isto é de hipertextos acessiveis na internet.
7
Assim, o tema tem o propósito resgatar a cultura presente no município de
Queluz, que obteve um aumento no setor Turístico com a ajuda da população, que
manteve suas raízes vivas, e da administração pública, que busca destacar os
pontos históricos e culturais, no sentido de trazer benefícios para a cidade e também
de torná-la conhecida e receber novos olhares voltados para o turismo, ás atrações
que estão presentes como a cultura e o lazer se tornam diferenciais ativos. Ou seja,
valorizar a região do Vale Histórico que por falta de divulgação adequada acaba por
não receber o devido reconhecimento.
Durante sua elaboração diagnosticou-se a ausência de ferramentas de
comunicação e marketing auxiliares na apresentação da atividade turística do
município de Queluz. Desse modo, acredita-se que o desenvolvimento de uma
website com informações sobre o município, resgatando a história, cultura, tradição
e informando as características e infraestrutura possa ser um grande apoio para
estimular o município como referência no setor turístico.
A execução deste projeto se deu por meio de uma pesquisa bibliográfica e de
pesquisa documental, artigos e publicações acessíveis através da Internet e
bibliotecas, além da coleta de dados primários in loco, por meio de pesquisas e
levantamento de dados turísticos, infraestrutura básica e específica de turismo
coletados com o Secretario de Comunicação Social e Turismo.
Para o embasamento teórico, apresenta conceitos de Marketing e de
Marketing Turístico, utilizados para fundamentar a aplicação de acordo com o eixo
temático. Como pilar, bibliografia ligada ao Marketing Turístico permeia todo o texto.
Definiu-se estruturar o trabalho com uma introdução; quatro capítulos abordando
respectivamente: a fundamentação teórica, a metodologia, a definição do objeto
empírico no município de Queluz e a website desenvolvida para o mesmo.
A busca por informações, conhecimento e o interesse sobre determinados
pontos turísticos e culturais contribuem para satisfazer as necessidades do
público/turistas e fortalece a proposta de criar uma website específica.
O município utiliza as mídias sociais como o Twitter2, blog3, facebook4, flickr5,
orkut6 e sites específicos de pesquisa relacionando suas belezas naturais e
históricas.
2
Twiiter: refere-se ao som que os pássaros fazem. Como "piar", "gorjear",ou "pipilar"
3
Blog: Termo usado para definir um site como caderno digital ou diário online.
4
Facebook: é uma rede social lançada.
8
A pesquisa bibliográfica vem contribuir para o estudo de dados históricos,
culturais e, sobretudo, para o posicionamento turístico das cidades, como argumenta
GIL (1996, P. 50) “esta vantagem se torna particularmente importante quando o
problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço.”
Queluz é hoje uma cidade que obteve aumento no setor turístico e com uma
visão ampla vem focando seus pontos de interesse característicos no surgimento de
áreas que se expandiram e trouxeram benefícios diversos à sociedade como um
todo, sem separar classe social, credo ou raça, pois todos têm de ter a consciência
de que a cultura e o lazer existem e são para todos.
O site7 pode vir a ser uma ferramenta de ligação entre o público/turistas as
informações e os dados podem persuadir e despertar o interesse das pessoas a
conhecerem de perto o que a cidade tem para oferecer.
5
Flickr: é um site da web de hospedagem e partilha de imagens fotográficas (e de documentos
gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social.
6
Orkut: Vem do nome do criador do site, o engenheiro Orkut Buyukkokten, considerado uma rede
social.
7
Site: O conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a World Wid Web.
9
2. REVISÃO DE LITERATURA
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O marketing é fundamental no turismo, pois utilizando as ferramentas de
comunicação adequadas é possível conquistar o consumidor. Para isso, é preciso
conhecer a realidade da cidade e através de sua beleza, seduzir e despertar o
interesse do turista criando assim um laço ou vínculo com o mesmo.
O papel do marketing Turístico é de investir em recursos que possa
convencer o turista de que ele precisa do turismo. Sendo assim o produto turístico é
considerado secundário na escala de prioridades dos consumidores.
Ruschmann (2003, p. 26) define que é preciso conhecer os elementos e
percepções intangíveis sentidas pelo consumidor, sendo características que devem
ser observadas a fim de elaborar um plano de marketing, pois o produto turístico
difere dos produtos industrializados e de comércio.
Sabendo que o conceito de marketing esta relacionado com o consumidor, os
componentes do produto turístico devem ser examinados sob o ponto de vista dele.
Para o turista, o produto engloba a experiência completa, desde o momento que sai
de casa para viajar até o seu retorno (RUSCHMANN, 2003). Assim, o profissional de
marketing precisa saber qual o perfil daquela cidade, descobrir através de um
diagnóstico minucioso a vocação turística a ser praticada e que poderá trazer os
resultados esperados, tanto para o destino como para quem está indo a ele.
Feito o diagnóstico, verificado o potencial turístico, cabe à Administração
Pública focar um segmento e desenvolver um conjunto de ações fundamentais que
vão relacionar a cidade ao mercado turístico.
Rocha (2003, p. 14) diz que de nada servirá divulgar a cidade e seus
atrativos turísticos se o Estado não desenvolver as medidas indicadas para
impulsionar o desenvolvimento turístico.
Portuguez (2004, p.34) analisa o turismo das cidades históricas como a
fragilidade da cidade histórica e sua complexidade funcional, explicam o fato de não
ser nada fácil dotar-se de uma infra-estrutura de administração que supere a
dissociação entre administração turística, cultural e urbanística. As expectativas que
o turismo desperta são muitas, não obstante, é preciso ser consciente de que toda
cidade histórica é cidade turística e que a dinamização a partir do turismo também
tem limites importantes.
Assim, para que uma cidade histórica alcance êxito na atividade turística é
preciso uma coordenação de políticas setoriais, com implicação urbana (urbanismo,
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trânsito, cultura, segurança, turismo, etc.) e a formulação de políticas turísticas
(PORTUGUEZ, 2004).
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respeitada, para que possa sobreviver a tantas interferências trazidas pela
modernidade, sendo que talvez a interferência de maior destaque seja advinda da
prática turística.
14
pode influenciar em uma sociedade, utilizando-a como algo a ser mostrado do ponto
de vista da arte e da cultura, mas descontextualizando os membros da comunidade
do espaço onde estão inseridos os bens culturais. Quanto mais autêntica for à
comunidade, mais seu patrimônio cultural deverá ser valorizado pelos indivíduos do
lugar e por aqueles que vêm de fora, os turistas.
Pompeu F. de Carvalho (1996, p.100) pontua que toda comunidade é síntese
singular da realização de lugares e pessoas, podendo ser compreendida nas formas
mais ou menos intensas de representação de sua singularidade.
O turismo respeita esta dimensão da cultura, podendo ser a fonte fecunda da
renovação: caso contrário, apenas facilitará sua degradação, como um simples
produto de mercado.
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sejam pouco visíveis, apenas ausentes ou em outras esquecidas.
Com uma infinidade de artefatos que figuram como atrativos culturais para o
Turismo detêm de rendimentos para a sua própria manutenção, desde que geridos
de forma adequada possam abrir novas possibilidades de oferta.
Podemos observar também que o marketing direcionado aos aspectos
culturais pouco se inova, conhece ou podem ser atribuídas a uma inibição inerente
aos riscos do desconhecimento gerando o distanciamento daquilo que se deve ter
como entendimento de ambas as partes, aqueles que conseguem manter algo
presente e vivo e os que buscam conhecer e se aprofundar sobre o assunto.
O Turismo que historicamente através da prática aristocrática, teve como
atrativo fundamental os produtos culturais do passado, tornando-se posteriormente
um hábito difundido entre a burguesia, tornando-se no final da década de sessenta,
um fenômeno de massas integrante da indústria cultural.
16
2.3.1 O turismo e o desenvolvimento local
Para que uma cidade histórica alcance êxito no ramo da atividade turística é
preciso uma coordenação de políticas setoriais, com implicação urbana (urbanismo,
trânsito, cultura, segurança, turismo, etc.) e a formulação de políticas turísticas
O turista sempre existe (nacional ou estrangeiro), disposto a deslumbrar das
belezas existentes nas cidades, sejam eles culturais, gastronômicos, naturais ou
arquitetônicos. Cada qual tendo sua colocação no mercado Turístico.
O turismo pode ser classificado da seguinte forma:
Turismo Lúdico Diversão como: parques temáticos, clubes ou simples
passeios a pontos turísticos;
Turismo de massas Refere –se ao público com o menor nível de renda, que na
grande maioria viajam em grupos, sendo escassos os seus
gastos, tendo permanência de curta duração, ocupando
estabelecimentos hoteleiros de menor categoria e meios
complementares de alojamento ( parques de campismo,
apartamentos, quartos particulares, entre outros).
Turismo alternativo É sugerido como a mais apropriada forma de
desenvolvimento turístico nos países em vias de
desenvolvimento. Mas, os turistas interessados neste tipo
de turismo estão frequentemente interessados em atracções
especificas, particularmente de animais, de montanha, de
locais culturais ou das pessoas, que não devem ser
encaradas não apenas na óptica de motivações e atrações,
mas também do relacionamento entre elas.
Turismo Étnico Significa viagens para o meio social dos indígenas onde os
turistas interagem com os residentes locais, visitando as
suas casas, observando a sua rotina diária, e participando
de rituais.
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Turismo Histórico Envolve visitas a monumentos , museus e ruínas de
importância histórica.
Turismo Desportivo É aquele que tem maior interesse para o turismo do que o
desporto turístico porque este tem percentualmente menor
projeção para os turistas e os núcleos receptores não
poderiam subsistir com atrações constituídas por
espectáculos periódicos de uma actividade desportiva. O
turismo desportivo permite uma melhor organização da
oferta turística pela resposta a motivações múltiplas, como
pode transformar-se num produto turístico consistente e
duradouro.
Turismo Social Pode ser definido como o conjunto das relações e dos
fenômenos que resultam da participação no turismo das
camadas sociais de rendimentos modestos, participação
que se toma possível ou facilitada por medidas de caráter
sociais bem definidas.
Turismo de estudos Constitui-se da movimentação turística gerada por
e intercambio atividades e programas de aprendizagem e vivências para
fins de qualificação, ampliação de conhecimento e de
18
desenvolvimento pessoal e profissional.
Turismo Rural Tem por objetivo permitir a todos um contato mais direto e
genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais,
através da hospitalidade privada em ambiente rural e
familiar.
19
2.4 Turismo: Segmentação e Motivações
Segundo Barreto e Rejowski (2009), até a década de 1970 a literatura
reconhecia o turismo como uma atividade indiferenciada e o turista também como
indiferenciado. Em 1972, Erick Cohen, um sociólogo israelense, interrogou a
existência desse turista e elaborou uma tipologia internacional, baseada no grau de
independência com que os mesmos se movimentavam e no grau de interação que
mantinham com os lugares visitados.
A partir disto separou em quatro tipos: os de massa individuais, que
procuravam viajar a lugares conhecidos, por meio das agências de turismo, no
entanto com certa independência; os de massa organizados, que viajam também por
meio das agências, porém em grupos guiados com hospedagem e passeios
organizados. Ou seja, são aqueles que compram o “pacote turístico”, pessoas que
somente podem desfrutar do novo e do outro a partir de uma atmosfera familiar que
lhes dê segurança; os exploradores, que organizava sua viagem sem auxílio de
profissionais e tentavam se distanciar do que lhes é familiar ou repetitivo, que
gostam de se entrosar com os autóctones e aprender sua língua, mas que
procuravam o nível de conforto que têm em casa, por fim, os “perambulantes” que
viajavam sem rumo, afastavam-se do familiar e rotineiro, e tentavam conviver com a
população local. Cohen seguiu aperfeiçoando suas tipologias ao longo de sua vida
profissional.
Em 1979, identificou cinco tipos: os recreacionistas, os buscadores de
distração, os experienciais, os experimentais e os existenciais (apud BARETTO;
REJOWSKI, 2009). Em 1977, Smith apresenta uma classificação de tipos de turismo
e turista, a partir dos trabalhos apresentados no primeiro simpósio de turismo da
Associação Americana de Antropologia, em 1974. Os tipos de turismo identificados
foram: étnico, cultural, histórico, ambiental e recreativo. Já os turistas foram
classificados como (apud BARETTO; REJOWSKI, 2009):
• Exploradores: são aqueles que procuram novos conhecimentos e saberes, numa
espécie de observação participante similar à realizada por antropólogos. Adaptam-
se aos costumes locais, mas trazem de casa todos os elementos da tecnologia
possíveis.
• Elite: escolhem programas exclusivos, muitos caros, mas aceitam viver durante
uma semana numa comunidade, nas condições em que vivem.
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• Os que fogem do familiar: aqueles que não querem se misturar com os turistas
de massa e que desejam fazer algo totalmente diferente na sua viagem.
• Inusuais: são aqueles que realizam tours organizados e compram um opcional
para passar um dia com um grupo indígena, por exemplo. Compra seu artesanato,
tira fotografias. No entanto, preferem a refeição que é providenciada pela companhia
de turismo devidamente empacotada na origem.
• Massa: são turistas que viajam em pequenos grupos ou a sós, mas que exigem o
conforto de casa. Lotam os lugares com guias que falam seu idioma, são os que
viajam com os pacotes turísticos.
Na mesma década, como destaca Barreto e Rejowski (2009), o egípcio Salah-
Eldin Abel Wahab elaborou uma tipologia de formas de turismo, agrupadas conforme
sete critérios: o número de pessoas que viajam, o objetivo da viagem, os meios de
transporte utilizados, a localização geográfica da destinação, a idade, gênero dos
turistas e os preços atrelados à classe social.
Ainda na década de 1970, o espanhol José Ignácio Arrillaga classificou o
turismo pela sua própria natureza, pela nacionalidade dos turistas, pelo volume, pela
sua composição social, de acordo com a duração, pelo objetivo principal da viagem,
pelo modo de viajar, pelo meio de transporte, pela permanência, pelo âmbito
geográfico e pelo financiamento (apud BARETTO; REJOWSKI, 2009).
Segundo Smith, em 1964 foram publicadas na revista da Associação
Americana de Agentes de Viagem 18 motivos para viajar. Essas motivações foram
divididas, pelo autor J. Thomas em quatro grandes buscas: por educação e cultura;
por descanso e prazer; por legado étnico; e outras, que reuniam clima, saúde,
esportes, aventura etc.
O psicólogo Philip Pearce propôs categorização para os turistas. Ele sugeriu
que quanto mais os turistas viajam, mais procuram estágios avançados de auto-
realização, em busca de atrativos culturais, históricos e ambientais. (apud
BARETTO; REJOWSKI, 2009).
Em concordância com Barreto e Rejowski (2009), no Brasil há poucos
estudos que aprofundam o tema disponível em pesquisas de mestrado, doutorado
ou publicados na forma de artigos científicos.
Falar de segmentação do turismo é falar de estratégia de marketing, pois
grande parte da teoria de segmento do turismo advém da teoria de marketing.
21
(...) Os segmentos de mercado turístico surgem devido ao
fato de as empresas e os governos desejarem atingir, de
forma mais eficaz e confiável, o turista ou o consumidor em
potencial. É praticamente impossível um destino turístico
abarcar todo o público que em algum momento estaria
interessado em consumir seus bens e produtos, assim, a
segmentação torna-se o meio mais preciso de se atingir o
público desejado. (PANOSSO NETTO; ANSARAH, 2009).
22
• Tipo de viagem: visitantes são diferenciados de acordo com as razões pelas
quais estão viajando;
• Visita a amigos e familiares: uma das principais categorias que constituem o
segmento de viagens;
• Características da viagem: consiste em informações detalhadas sobre a viagem,
desde seu inicio até o fim;
• Turista que visita pela primeira vez o destino e turista que já esteve no destino:
as diferenças de anseios, desejos e percepções entre esses tipos de turistas são
importantes para os planejadores do destino;
• Vantagem ou beneficio: é uma segmentação que agrupa os turistas de acordo
com as vantagens que eles desejam do produto;
• Atividade: envolve identificar as atividades desenvolvidas pelo turista no destino
e usar essa informação para alcançar certos grupos distintos, monitorando os níveis
de satisfação para poder melhorar a oferta dos bens e serviços oferecidos;
• Motivação: pode ser definida como um impulso que impele as pessoas a viajar;
• Estilo de vida: envolve o perfil multidimensional dos consumidores. Objetiva
obter o mais completo perfil dos turistas;
• Nicho de mercado: pode resultar de fatores intrínsecos ou de uma estratégia de
promoção;
• Geodemográfica: é uma variação de segmentação por estilo de vida. Explora o
perfil, o comportamento e as atitudes de populações específicas, e tem como padrão
o local onde vive a demanda.
• Preço: um dos elementos considerados pelos turistas na escolha da viagem, e
pode ser um parâmetro para se escolher o transporte, a acomodação e as demais
despesas, mas não é o critério principal para a escolha do destino;
• Segmentação por audiências: os vínculos de mídia atingem uma grande
proporção de consumidores com interesses comuns, como pesca esportiva e
observadores de pássaros, entre outros. Pode ser utilizado por algumas
organizações como a principal forma de segmentação do mercado.
• Internet: o uso da Internet é um elemento que amplia as decisões sobre o
turismo, mas também pode variar muito entre pessoas;
23
• Business-to-business: esse grupo refere-se a intermediários que elaboram
pacotes e distribuem os produtos e fornecedores. Pode também incluir outros
grupos, como os da mídia especializada, escolas e organizações de empresas;
• Sem segmentação: os teóricos do marketing têm sugerido que há momento em
que é desejável para uma organização não segmentar um mercado, mas permitir
que ela encontre seu segmento naturalmente. Sem nenhuma segmentação, o
destino coletará dados que indicarão quem são seus principais turistas, e isso
possibilitará uma segmentação futura.
3. O que é Marketing?
O marketing pode ser definido como o conjunto de atividades orientadas a
identificar e satisfazer as necessidades e desejos.
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Segundo Raimar Richers, mais importante que entender sua definição é preciso
compreender que o marketing deve ser encarado como uma filosofia.
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Kotler (2000, p. 30) reavaliou sua posição inicial concernente aos limites do
conceito de marketing e tem articulado um conceito “genérico” de marketing. Propõe
que a essência do marketing é transação, definida como a troca de valores entre
duas partes através do seguinte conceito:
“Marketing é um processo social e gerencial pelo qual
indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam
através da criação oferta e troca de produtos de valor com
outros.”
26
3.2 Ferramentas de Marketing na Web
Para Alan Dubner (2001, p.34) a tecnologia é responsável por todas as
mudanças da humanidade.Pois estamos vivendo a mais incrível e rápida de todas
elas: a revolução digital. Os principais conceitos desta revolução tecnológica são:
Comunidades: é a principal ferramenta de marketing digital da rede.
Webvertising: Uma maneira criativa e eficiente de fazer propaganda pela internet
aproveitando o melhor recurso deste meio: a interatividade.
Viral Marketing: “Convencer” seus clientes/ consumidores a transmitir sua
mensagem de marketing para a rede de relacionamentos pessoais.
Aprendizagem: O e-learning é a maneira mais eficaz de alcançar resultados com
abrangência. A geratividade produz resultados extraordinários.
Afiliação: Um dos principais desafios de projetos de internet. Manter a isenção e
servir aos propósitos dos clientes/consumidores.
Marketing de permissão: Apesar de ser parecido com o viral marketing, o
“permission”, como é conhecido, conta com a anuência do usuário para comunicar
as mensagens da empresa.
27
ser capaz de promover para o desenvolvimento local através de um planejamento
das ações promocionais. Ao final deste estudo, evidenciou-se que apesar das várias
formas de promoção utilizadas pelo município, não existe uma estrutura turística e
promocional formada através das ferramentas de comunicação.
A promoção é parte primordial de qualquer composto de Marketing. Seus
objetivos são: informar, persuadir e lembrar.
3.4 Internet
A Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das
comunicações como nenhuma invenção foi capaz de fazer antes. Ela tem um
mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para
colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, independentemente
de suas localizações geográficas.
A Internet representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos benefícios
da manutenção do investimento e do compromisso com a pesquisa e o
desenvolvimento de uma infra-estrutura para a informação.
Muitos de nós envolvidos com o desenvolvimento e a evolução da Internet
damos visões sobre as origens e a história da Internet que envolve quatro aspectos
distintos:
• A evolução tecnológica que começou com as primeiras pesquisas sobre trocas de
pacotes e a ARPANET8 e suas tecnologias, e onde pesquisa atual continua a
expandir os horizontes da infra-estrutura em várias dimensões como escala,
desempenho e funcionalidade de mais alto nível;
• Os aspectos operacionais e gerenciais de uma infra-estrutura operacional
complexa e global;
• O aspecto social que resultou numa larga comunidade de internautas trabalhando
juntos para criar e evoluir com a tecnologia;
• E o aspecto de comercialização que resulta numa transição extremamente efetiva
da pesquisa numa infra-estrutura de informação disponível e utilizável.
A Internet hoje tem uma larga infra-estrutura de informação, o protótipo inicial
do que é freqüentemente chamado a Infra-Estrutura Global ou Galáxica da
8
ARPANET: Advanced Research Projects Agency Rede, o primeiro do mundo operacional de comutação de
pacotes de rede e da principal rede de um conjunto que veio para compor o mundial Internet.
28
Informação. Sendo complexa ela envolve muitos aspectos - tecnológicos
organizacionais e comunitários. E sua influência atinge os campos técnicos das
comunicações via computadores, mas também toda a sociedade, na medida em que
usamos cada vez mais ferramentas online para fazer comércio eletrônico, adquirir
informação e operar em comunidade.
29
tornar líder de mercado, fazer mais com menos, e o ajuste de contingências
quaisquer. Conhecimento não é igual à informação.
A Internet, como rede mundial de computadores interconectados, é um
privilégio da vida moderna para o homem moderno. É o maior repositório de
informações acessíveis a qualquer pessoa que a acesse de qualquer parte do
mundo. E o que torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas é o
insignificante período de tempo em que ela precisou para ser usada por milhões de
pessoas.
30
4. QUELUZ: CIDADE HISTÓRICA
31
Com sua economia bastante aquecida, a construção da Central Hidrelétrica é
possível visualizar como o comércio tem se fortalecido e as novas oportunidades de
emprego tem tido crescimento com a demanda de turistas na região.
Com relação às construções atuais, os prédios mais antigos como pontos
históricos da cidade, precisaram passar por reformas e pinturas diferentes, mas não
perderam o estilo inicial.
Queluz é caracterizada pela história e cultura, que vem crescendo e obtendo
reconhecimento em diversos setores como o de Turismo que atende as
necessidades internas e externas da cidade. A mesma pertence ao Vale histórico
junto com outras regiões próximas de sua localização.
32
4.1.1 Atrativos Turísticos de Queluz
Queluz possui pontos ricos, naturais, harmoniosos e representativos que
fazem parte do contexto histórico da cidade através dos atrativos naturais entre eles
os rios, cachoeiras e belas paisagens do alto da Serra da Mantiqueira, sendo
considerados patrimônios presentes e reformados entre eles prédios antigos no
centro da cidade e casarões localizados em grandes fazendas de cafezais da época.
Pedra da Mina
O ponto mais alto da Serra da Mantiqueira e a
4° montanha mais alta do Brasil representando
o estado de São Paulo recebeu o título de mais
alta montanha de rocha alcalina das Américas.
Águas de Marambaia
Ambiente natural ao “pé” da Serra da
Mantiqueira com várias possibilidades de
entretenimento, além de serviços de
hospedagem e alimentação. Atividades como
tirolesa, escalada, passeios a pé, a cavalo e de
Figura 3: Águas de Marambaia
Fonte: Munícipio de Queluz /SP
bicicleta nas trilhas cercadas de muito verde e
Foto: Mariana Santos de rios de águas cristalinas, proporciona uma
experiência única com a natureza serrana.
Outros pontos
Represa do Funil
Horto Florestal de Salto
Mirante da Serra da Mantiqueira
Cachoeira da Usina
Cachoeira Três Quedas
33
4.1.3 Atrativos Históricos
Os edifícios ou conjuntos que representam uma parcela importante do
município em função da sua durabilidade, permitem perpetuar no tempo, pela
resistência dos materiais utilizados para serem construídos com o cuidado merecido.
Neles podem ser analisadas as técnicas utilizadas na construção, os materiais
empregados que fazem parte da estrutura arquitetônica própria de cada período,
associado à sociedade da época, através do seu modo de vida, sua estrutura,
tradições e costumes.
Esses bens representam hoje o Patrimônio Histórico Arquitetônico. Um
edifício, casa, prédio ou um monumento pode lembrar um fato histórico relevante,
embora não realce a qualidade arquitetônica, um valor afetivo, sentimental ou
político, por lembrar personalidades ou episódios que fizeram parte da história e
tradição popular do município.
Nossas raízes documentam larga participação na formação da República. Os
caminhos do Império passam por nosso município e levaram aos grotões do sertão
paulista, toda sorte de desenvolvimento e conquistas. Queluz em 1932 foi o cenário
da Revolução de outros importantes acontecimentos, por estar estrategicamente
entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Prédio do Grupo Escolar
Projetado em 1913, inaugurado em
1915, utilizado como Quartel General
das tropas Paulistas durante a
Revolução Constitucionalista de 1932
em estilo da época, abriga hoje a Escola
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Igreja Matriz de São João Batista
Construção datada de 1830, sobre uma
capela já existente, ainda conserva suas
características originais. Abriga uma
imagem de São João Batista, Padroeiro
da cidade, esculpida em madeira e vinda
de Portugal.
36
biblioteca e grande parte do acervo histórico, devidamente catalogado e disponível à
pesquisas e consultas.
Mirante do Cristo
Imagem do Cristo Redentor que de
braços abertos abençoa a cidade.
Avista-se dali toda a cidade e uma parte
do Vale do Paraíba e Serra da
Mantiqueira. Acesso por automóvel pela
Rodovia Queluz/Areias. Existe um
acesso a pé pelo Alto de São Pedro,
Ponto do Caroço
Construída em pedra, muito antiga e data de construção desconhecida, porém de
muita beleza, por sobre o Rio das Cruzes. Localizada no início da Rodovia João
Batista de Mello e Souza, antiga estrada que ligava São Paulo e Minas Gerais.
Bica da Pedreirinha
Bica d’agua pura e cristalina. Corre entre a população que sua água tem
propriedades medicinais, um bom número de pessoas afirma ter sido curada de
problemas estomacais com o seu uso. Ora passando por reformas, no local está
sendo um estacionamento e uma gruta destinada ás imagens de Santa Beatriz e de
Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
37
4.2 TURISMO EM QUELUZ
O município junto com as cidades Bananal, Arapeí, Areias, Silveiras e São
José do Barreiro representam o Vale histórico da nossa região. Possuindo riquezas
naturais e patrimoniais o município conquistou aos poucos o reconhecimento e
passou a receber novos olhares, pois não se sabia profundamente sobre sua historia
e origem, mas tendo pontos turísticos como a Cachoeira de Marambaia e a Pedra da
Mina se tornaram o ponto de encontro de quem é apaixonado por aventura e pelos
bens naturais que ainda temos e existem. Com isso a administração pública passou
a utilizar de suas ferramentas e chamar ainda mais a atenção e os olhares para o
município e cidades próximas.
A estratégia utilizada para receber diversos públicos/ turistas foram às festas
típicas e tradicionais, as paisagens exuberantes, os rios e as cachoeiras, sem
esquecer-se da excelente culinária que se destaca e proporcionam aos turistas os
prazeres simples da vida e da contemplação da natureza.
4.2.1 Culinária
No município a culinária se destaca
com a tradição tropeira. Queluz na
moranga é considerado o prato típico que
ganhou um festival em sua homenagem
por famosa em todo o Brasil, a Festa da
Moranga. O evento já é tradicional e
acontece sempre no mês de abril.
38
há cerca de 6 anos, foi criada na Pousada e Restaurante Marambaia por Débora
Dantas, que buscou inspiração na culinária tropeira.
Queluz como as demais cidades do Vale Histórico, possui suas origens
enraizadas no tropeirismo e, assim como em inúmeros outros aspectos, a
gastronomia herdou a tradição desses bravos homens que cruzaram a região com
suas tropas.
A festa tem como representação as cores vivas, o aroma suave e o sabor delicioso
que fazem do Queluz na Moranga ser mais uma das riquezas culturais do Vale
histórico. (Publicação trimestral – Ano 2 – n°5, p. 20)
39
Figura 16: Tear Figura 17: Casa do Artesão
Fonte: Município de Queluz/SP Fonte: Município de Queluz/SP
Foto: Mariana Santos Foto: Mariana Santos
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5.0 Desenvolvimento da WebSite
42
5.1 Definição das cores utilizadas
Foram utilizadas as cores, cinza dando suporte e destaque para o texto,
laranja utilizada como divisor entre o título do site e suas informações, marrom
utilizado como plano de fundo de todo o site dando destaque para o conteúdo e a
ilustração fotográfica e o vermelho como caixa de texto para formatação do site
Cinza - Pode simbolizar estabilidade, sucesso e qualidade, mas em excesso pode
transmitir falta de vida. Mas, se for bem utilizado, a cor pode oferece equilíbrio e
flexibilidade por ser o equilíbrio entre o preto e o branco.
Laranja - A mistura exata entre o amarelo e o vermelho. Sendo uma cor ativa que
significa movimento e espontaneidade. É a cor do sucesso, da agilidade mental, e
da prosperidade. Simboliza encorajamento, estímulo robustez, atração, gentileza,
cordialidade, tolerância e prosperidade. É considerada a cor da comunicação, do
calor efetivo, do equilíbrio, da segurança, da confiança. É cor das pessoas que
crêem que tudo é possível. Estimula otimismo, generosidade, entusiasmo e aumenta
o apetite.
Marrom - Emana a impressão de algo maciço, denso, compacto. Sugere segurança
e solidez. Significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda
associada à estabilidade, à resistência e simplicidade.
Vermelho - Significa força, virilidade, masculinidade, dinamismo. É uma cor
exaltante e até enervante quando em excessos. É uma cor essencialmente quente,
transbordante de vida e de agitação.
43
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para o êxito deste trabalho, foi necessária a combinação de uma série de
fatores ou variáveis de comunicação, além de considerar a determinação dos
objetivos, estratégias e execução dos planos de ação. Analisando e tomando como
objetivo principal destacar e apresentar o turismo de maneira clara e direta para
aquilo que o município de Queluz tem de valor e de bem natural estando próximo a
outras cidades do Vale do Paraíba, e de pertencer a região do Vale Histórico, ou
seja, receber o valor que deve por ter estar em um território repleto de riquezas e
belezas naturais.
O município de Queluz tende a crescer, mas para isso é preciso valorizá-lo
através da cultura, da tradição e dos bens naturais que ela oferece e com o
desenvolvimento do site ser o diferencial, assim gerar interesse e motivação para
que as outras regiões possam fazer mesmo.
O tema marketing turístico regional foi escolhido pelo simples fato de levar as
pessoas que o setor Turístico tem um forte desempenho na região e vem crescendo
cada vez mais e mesmo assim não damos o reconhecimento e a valorização plena
àquilo que nos pertence.
44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://www.artigonal.com/turismo
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Marketing Promocional.
http://www.recantodasletras.com.br
Acessado em 11 de Novembro de 2011.
Portal Queluz
http://portalqueluz.blogspot.com.html
Acessado em 20 de Setembro de 2011.
Ponto de Cultura de Queluz
http://www.pontoqueluzdecultura.blogspot.com/
Acessado em 25 de Outubro de 2011
7.0 ANEXO
Todas as imagens inseridas ao longo do projeto foram utilizadas também para o
processo de desenvolvimento e criação do site Queluz.
47
ANEXO A - ORGANOGRAMA
Figura 1: Organograma
48
ANEXO B- CRONOGRAMA - 2011
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
Projeto Rev. Cap. Planeja- Revisão Lançamento
Ortográ- 2 mento do site.
fica estratégi-
co
Tema/ Metodo- Peças
Problema logia
Resultado Apresentação
Final
Tabela 1: Cronograma
49
ANEXO C – Mídia relacionada ao Município de Queluz
50
ANEXO D - Mídia relacionada ao Município de Queluz
51
ANEXO E - Mídia relacionada ao Município de Queluz
52
ANEXO F - Mídia relacionada ao Município de Queluz
53
ANEXO G - Mídia relacionada ao Município de Queluz
54
ANEXO H - Mídia relacionada ao Município de Queluz
55