Analise Organizacional v.1
Analise Organizacional v.1
Analise Organizacional v.1
ANÁLISE ORGANIZACIONAL
DISCENTES
ANÁLISE ORGANIZACIONAL
DOCENTE
dr. Eleuterio Mateus Orlando
DISCENTES
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................2
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................2
METODOLOGIA..........................................................................................................3
1. ANÁLISE ORGANIZACIONAL..........................................................................4
2. CONCLUSÃO......................................................................................................13
3. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Este trabalho, baseando-se em pesquisa bibliográfica, busca compreender o “Processo
de Análise Organizacional”, apresentando uma panorâmica de diferentes autores sobre
o tema. Espera-se contribuir com um melhor conhecimento sobre o assunto, de natureza
controvertido, com a finalidade de facilitar, a uma entidade, optar ou não pela Analise
Organizacional consoante às suas características peculiares e às circunstâncias com que
se depara.
Para colocar tudo isso em prática, a análise organizacional coleta dados, faz o
diagnóstico e cria um plano de ação para otimizar processos ineficientes, em todos os
setores.
A partir disso, impede que erros permaneçam prejudicando a organização por longos
períodos e melhora o desempenho da empresa.
Logo, se um gestor quer realizar uma gestão que melhore, de facto, os seus processos,
é fundamental aprender a implementar a análise organizacional .
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OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Definir conceitos inerentes a Análise Organizacional;
Identificar as Etapas e Metodologias de Análise Organizacional;
Descrever a Importância da Analise Organizacional
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METODOLOGIA
Para Fonseca (2002), citado por Gerhardt e Silveira, metodologia é o estudo da
organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um
estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos,
dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Para o alcance dos objectivos do presente trabalho, o método empregue foi a revisão
bibliográfica.
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1. ANÁLISE ORGANIZACIONAL
1.1. Definição de Conceitos
De acordo com O’Neill e Sohal (1999) a análise organizacional é uma etapa importante
no trabalho de qualquer gestor tanto no setor público como no privado. É por meio dela
que os problemas organizacionais são identificados e analisados para que sejam
implementadas as alternativas de solução mais adequadas.
Para colocar tudo isso em prática, a análise organizacional coleta dados, faz o
diagnóstico e cria um plano de ação para otimizar processos ineficientes, em todos os
setores.
A partir disso, impede que erros permaneçam prejudicando a organização por longos
períodos e melhora o desempenho da empresa.
Logo, se você quer realizar uma gestão que melhore, de fato, os seus processos, é
fundamental aprender a implementar a análise organizacional
Por sua vez, Iqbal (2012) entende que a análise organizacional consiste
fundamentalmente no diagnóstico dos processos de trabalho que auxilia a organização a
compreender a sua performance procurando localizar áreas/unidades que apresentem
problemas, identificando oportunidades e desenvolvendo planos de ação que, uma vez
realizados, culminem com a melhoria do desempenho global. Segundo Parson e
Culligan, 1988: "A filosofia da empresa em si é fundamental para haver um
planejamento centrado no essencial. Essa filosofia engloba a natureza, função o objetivo
da operação na qual se está envolvido. É impossível exagerar a importância de se
formular e cumprir essa filosofia. Sucintamente é ela que esclarece as intenções de um
negócio e dá início ao processo de identificar problemas e soluções possíveis."
Para dar o real início à análise da organização, se faz necessário este primeiro passo, em
seguida, pode-se afirmar que ao analisarmos o contexto da organização em suas raízes
históricas e em sua finalidade, necessita-se analisar o ambiente em que esta organização
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está inserida, seus concorrentes, clientes, ameaças, barreiras para novos entrantes neste
mercado, estratégias da Organização, etc.
Segundo Parson e Culligan, 1988 apud: "Precisamos ser capazes de nos adaptar às
transformações do meio em que vivemos. O mundo não é mais o mesmo de cinco
minutos ou de cinco meses atrás, para não falarmos de cinco anos atrás. Ir levando os
negócios 'como sempre' é uma atitude praticamente fadada ao fracasso. Os planos que
forem postos hoje no papel poderão já estar ultrapassados ao serem impressos e
distribuídos."
Deve-se analisar a empresa como um verdadeiro sistema, uma vez que trabalha-se os
termos de entrada, transformação, saída e retroalimentação. Segundo Oliveira (2006), as
empresas são sistemas planejados que mantém a integridade de sua estrutura interna por
intermédio de laços psicológicos.
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dos elementos componentes do processo de transformação de um sistema decorre da
complexidade e da dinâmica de funcionamento dos subsistemas que o integram.
Em seguida, com todo o Raio-x da organização, parte-se para análise das pessoas,
principal vertente dentro de uma organização. Parte-se para averiguar se os
colaboradores estão sincronizados com os ideais da organização, focos, metas e
objetivos, se realmente o a cultura organizacional condiz com a estrutura da
organização, se a realidade organizacional se iguala a realidade cultural.
Segundo Fleury (1996, p.24) "Ao medir a relação capital e trabalho em uma
organização, as políticas de recursos humanos desempenham um papel relevante no
processo de identidade da organização".
Com todas essas informações, pode-se dar inicio a elaboração dos resultados e do
feedback deste sistema elaborado. Fica claro como a organização funciona como um
verdadeiro sistema, a entrada foi o inicio da análise, o processo é sua aplicação, a saída
é sua possível conclusão (parecer) da análise, reservando assim o feedback para uma
possível intervenção ou meramente apresentação dos resultados. (HAMMER, 1993).
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Muitos executivos acham difícil fornecer feedback de desempenho.
Concluindo, gera-se com tudo que foi escrito e concretizado pelos autores, o seguinte
esquema:
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1.2.4. Análise das Pessoas
Entrevistas com Colaboradores, questionários;
Avaliações escritas, orais;
Saber qual é a realidade para o nível operacional e tático;
Averiguar interesses Organização x Colaboradores.
1.2.5. Feedback e Resultados
Relatório;
Plano de Ação, Intervenção, Custo, Tempo;
Resultados futuros;
Manutenção em Períodos de necessidade.
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Segundo Davenport e Short (1990) a primeira etapa consiste do Diagnóstico que
contempla o levantamento preliminar de informações. Pode ser realizada por meio de
reuniões, aplicação de uma metodologia como a consulta-entrevista e o diagnóstico de
modelo de gestão. Por ser uma etapa importante na análise muitos acabam chamando a
análise organizacional de diagnóstico embora a análise seja um trabalho bem mais
completo como veremos a seguir.
Por seu turno, Habib e Wazir (2012) entendem que conhecer o problema da empresa na
qual a análise organizacional é realizada é o objeto das primeiras reuniões. Nela, ambas
as partes deverão identificar a situação atual da empresa e concluir sobre o onde e o
como devem atuar para mitigar o problema existente. A técnica aconselhada é a de
ouvir o cliente (empresa) com a máxima atenção e formular perguntas que o levem à
reflexão e a possibilidade de identificação de informações precisas para todas as partes
envolvidas conhecerem a dimensão exata do problema e identificar, a partir de suas
peculiaridades, as correlações no ambiente organizacional. Portanto, assim como na
medicina, sem conhecer o problema (a doença), será muito difícil aplicar a metodologia
de tratamento e intervenção adequados. Caso a opção seja pelo desenvolvimento de
multiplicadores internos esse é o momento para que eles sejam selecionados e
capacitados. Nessa etapa do Projeto é importante também a realização de uma
sensibilização com os demais colaboradores da empresa não diretamente envolvidos
com a análise para que estes se percebam como parte de um trabalho relevante. O
desconhecimento ou o conhecimento distorcido pode gerar resistências que dificultarão
a implantação de soluções.
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Na terceira etapa é a Implementação onde a solução modelada começa a ser
desenvolvida para implantação. Começa-se a implantar as soluções propostas com o uso
de metodologias.
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Resultados ruim dos indicadores de desempenho.
Deve-se analisar a empresa como um sistema composto por diversos subsistemas, cada
um deles caracterizado por entradas, saídas, transformação e retroalimentação.
Redução de desperdícios;
Controle de custos;
Aumento da produtividade;
Maior agilidade e assertividade na tomada de decisão.
Entre eles, o próprio processo de análise organizacional está na lista dos mais relevantes
para negócios que estão em busca de crescimento escalável.
Identificar problemas;
Construir soluções;
Corrigir erros;
Gerar melhores resultados para áreas estratégicas.
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2. CONCLUSÃO
Outra situação que uma análise organizacional é fundamental é quando ocorrem muito
problemas de relacionamentos, conflitos ou alta rotatividade de colaboradores. O baixo
nível de qualidade dos produtos, falta de competitividade no mercado, dificuldade de
crescimento e expansão e até perdas de estoques também são momentos em que aplicar
uma análise organizacional é essencial.
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3. BIBLIOGRAFIA
Culligan, Mathew J. , 1918 – Administração: de volta às origens. 2ª ed. São Paulo: Best
Seller, 1988.
Fan, L. (2012). Business Process Re-engineering in the SMEs : Critical Success Factors
Perspective of an Emerging Economy. International Journal of Contemporary Business
Studies, 3, 6–18.
Fleury, Maria Tereza Leme; FICHER, Rosa Maria. CULTURA E PODER nas
organizações. 2ª ed. São Paulo.1996.
Habib, M. N., e Wazir, M. I. (2012). Role of Education and Training in the Successful
Implementation of Business Process Reengineering : A case of Public Sector of Khyber
PakhtunKhwa ( KPK ). World Journal of Social Science, 2(2), 172–185.
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Research In Business, (3), 523–550.
Meira, Rogério Campos. Algumas valiosas e simples dicas para melhorar um sistema de
gestão. Banas da Qualidade, São Paulo, 2007.
Parson, Mary Jean, 1934 – Planejamento: de volta às origens. 2ª ed. São Paulo: Best
Seller, 1988.
Yin, R. (1994). Case study research: Design and methods, Issue 2, Thousand Oaks, CA:
Sage Publishing.
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