Direito Civil 7
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Direito Civil 7
Os irmãos e demais colaterais até terceiro grau= padrasto, madrasta, enteados, genro, nora,
sogro e sogra
As pessoas casadas
É anulável casamento
Vicio de vontade
Art. 1.560. O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da
celebração, é de:
Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o
casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença
anulatória.
§ 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e
aos filhos aproveitarão.
§ 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só
aos filhos aproveitarão.
Tipos de casamento
Civil
Celebrado por qualquer credo religioso, terá efeitos civis se existir processo de habilitação e o
devido registro. Anulação do casamento religioso não afeta o casamento civil.
Nuncupativo ou in extremis
Em caso de grave moléstia, quando o nubente não puder se locomover ou aguardar a data, o
presidente do ato irá celebrar o casamento onde se encontrar o nubente, na presença de duas
testemunhas.
Consular
Realizado no exterior perante autoridade consular brasileira, admissível para cidadão brasileiro
que pretenda a submissão do enlace à legislação brasileira.
Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com
poderes especiais.
§ 2 o O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no
casamento nuncupativo.
Do processo da habilitação
Fases:
Apresentação de documentos
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhecê-los e afirmem não existir
impedimento que os iniba de casar;
IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes e de seus pais, se forem
conhecidos;
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade
divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua
família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
(Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
Regime de bens:
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges,
o regime da comunhão parcial.
§ 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os
cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por
doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens
particulares;
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos
cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou
pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento.
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em
proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
Não se excluem os frutos dos bens excluídos, desde que percebidos ou vendidos durante o casamento.
Art. 1.669. A incomunicabilidade dos bens enumerados no artigo antecedente não se estende aos frutos,
quando se percebam ou vençam durante o casamento.
Art. 1.670. Aplica-se ao regime da comunhão universal o disposto no Capítulo antecedente, quanto à
administração dos bens.
Art. 1.671. Extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de cada
um dos cônjuges para com os credores do outro.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto
no regime da separação absoluta:
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia
separada.
União estável