Enfermagem Brasileira No Combate À Infodemia Durante A Pandemia Da Covid-19
Enfermagem Brasileira No Combate À Infodemia Durante A Pandemia Da Covid-19
Enfermagem Brasileira No Combate À Infodemia Durante A Pandemia Da Covid-19
ARTIGO ORIGINAL
Samira Silva Santos Soares1, Eloá Carneiro Carvalho2, Thereza Christina Mó y Mó Loureiro
Varella3, Karla Biancha Silva de Andrade4, Thaisa Dantas de Oliveira Souza5, Norma Valéria
Dantas de Oliveira Souza6
RESUMO
Objetivo: analisar, a partir de publicações do site do Conselho Federal de Enfermagem, os léxicos
que mantêm relação com a temática “Combate à infodemia durante a pandemia da Covid-19”.
Método: pesquisa qualitativa do tipo documental, cujas fontes primárias foram reportagens e
notícias divulgadas no site do Conselho Federal de Enfermagem durante a Semana de Enfermagem
de 2020. Os dados foram processados pelo software IRAMUTEQ®. Por meio da Classificação
Hierárquica Descendente, identificou-se o léxico mais frequente da classe que trata a temática
investigada e este foi processado a partir da nuvem de palavras.
Resultado: o léxico mais frequente identificado foi “desinformação”.
Conclusão: o excesso de informação durante a pandemia tem causado desinformação, já que muitos
dos conteúdos que circulam pelas redes sociais são dados imprecisos ou falsos, que dificultam o
acesso às informações legítimas que a população e os profissionais de saúde precisam no atual
momento da pandemia.
DESCRITORES: Enfermagem; Pandemias; Covid-19; Notícias; Mídias Sociais.
Samira Silva Santos Soares | Eloá Carneiro Carvalho | Thereza Christina Mó y Mó Loureiro Varella | Karla Biancha Silva de Andrade | Thaisa Dantas de
Oliveira Souza | Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
Cogitare enferm. 25: e74676, 2020
INTRODUÇÃO
O ano de 2020 certamente entrará para a história como aquele em que ocorreu a
maior pandemia do século XXI – a da Covid-19, doença respiratória que surgiu no final de
2019, na China, e que rapidamente se espalhou pelo mundo, atingindo diversos países em
todos os continentes. Causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2), a doença mudou
rapidamente a rotina da sociedade: fez escolas fecharem, aulas serem suspensas e cidades
decretarem estado de emergência e calamidade pública(1). Sobretudo os serviços de saúde
e o processo de trabalho nesses locais foram afetados, impactando assustadoramente a
rotina dos profissionais da saúde. Desse modo, tal pandemia caracteriza-se como um divisor
de águas, que faz emergir um novo paradigma social, transformando hábitos, costumes e
crenças, moldando comportamentos e praxes.
Por outro lado, ela também possibilita o incremento da ciência e do conhecimento.
Nesse sentido, muitos estudos estão sendo desenvolvidos a fim de elucidar melhor os
mecanismos de ação do vírus, o período de incubação da doença, outras vias de transmissão
viral além da respiratória, entre demais aspectos. Mas, sem dúvida, o grande anseio é para
que as pesquisas encontrem rapidamente uma vacina e/ou um medicamento eficaz, capaz
de combater o novo coronavírus, permitindo que a sociedade volte à “normalidade”.
Esse desejo de cura e livramento de uma doença que tem assustado a população
fomenta a procura por estratégias alternativas de prevenção de contágio e de tratamento,
e incrementa a busca por informações e notícias que possam trazer esperança ou otimismo.
Em sentido oposto, estimula a exploração de conteúdos que podem causar desinformação,
medo e tensão na população(2).
Salienta-se a importância da transmissão de informações claras e idôneas, para
prevenir um contexto de pânico ou de condutas inadequadas, que acabam por disseminar
ainda mais a doença. Informações e notícias fidedignas são de extrema importância para
orientar os profissionais da saúde e a população sobre os sinais e sintomas, as formas de
contágio e as medidas de prevenção, além dos possíveis tratamentos, contribuindo no
enfrentamento da doença. Por isso, inúmeros investimentos são realizados para promover
educação para a saúde e para socializar conteúdos que possam proporcionar uma vida
saudável, combater doenças como a Covid-19 e, ao mesmo tempo, transmitir segurança e
tranquilidade em relação às questões de doença e saúde(2).
Uma das formas de socialização das informações ocorre por intermédio da mídia,
tanto por meios tradicionais (jornais, programas de televisão, revistas e rádio), quanto
pelos novos meios de comunicação (redes sociais, sites e aplicativos de compartilhamento
de conversas).
A mídia é uma poderosa ferramenta de socialização de informações, pois tem
capacidade de pulverização, ou seja, atinge diversos públicos, variando de acordo com
idade, gênero, estilo de vida, formação acadêmica, profissão, etc. Além disso, possui
diversos tipos de abordagem, de acordo com os indivíduos que formam seu público-
alvo, e por isso se constitui como elemento importante para a educação em saúde(3), uma
vez que consegue abordar diversos temas. Assim, é com a contribuição da mídia que se
socializam formas de prevenção da doença, percentual de curados, número de óbitos,
meios inovadores de tratamento, pesquisas mais recentes, entre outros assuntos.
No entanto, cabe salientar que o excesso de informação fomentado pelo crescimento
tecnológico, principalmente vinculado às mídias digitais, também possui um lado negativo:
o surgimento de fake news. Entende-se por fake news informações erradas veiculadas,
propositalmente ou não, podendo gerar pânico ou insegurança nas pessoas(4).
Nesse âmbito, o excesso de informações e notícias que circulam sobre a nova doença
é objeto de preocupação e debate. Tal situação foi denominada pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) como infodemia e definida como “um excesso de informações, algumas
precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis
quando se precisa”(5:2).
A situação apresentada dificulta que os profissionais de saúde possam distinguir
informações confiáveis daquelas que não o são. Para agravar esse contexto, a população
também está sujeita às notícias falsas (fake news), que se disseminam exponencialmente
pelas redes e mídias sociais, podendo prejudicar o real conhecimento sobre a pandemia,
à medida que contribuem para gerar confusão sobre o tema(5). Além disso, a infodemia
e as fakes news têm provocado atos de violência contra trabalhadores da saúde, sendo
objeto de várias denúncias veiculadas pelo Conselho Regional de Enfermagem de São
Paulo (Coren-SP), a partir de relatos de profissionais agredidos no transporte público, nos
quais, por medo de se contaminarem, pessoas os atacaram física e/ou verbalmente(6).
A infodemia e as fake news são responsáveis pelo aumento acelerado de informações
de pouca qualidade e contribuem para a desinformação da população. Nessa circunstância,
assevera-se a importância dos profissionais da saúde, em especial de enfermagem, estarem
atentos para identificar e impedir que tais informações sejam disseminadas(5).
Ponderando que a Enfermagem, além de atuar na linha de frente do combate à
pandemia, é estratégica para o enfrentamento da infodemia e das fake news, considerou-
se relevante traçar o seguinte objetivo para este estudo: analisar, a partir de publicações
do site do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), os léxicos que mantêm relação com
a temática “Combate à infodemia durante a pandemia da Covid-19”. Tais léxicos serão
apresentados por meio da nuvem de palavras, a fim de caracterizar e tornar claras suas
interrelações e importâncias no contexto do enfrentamento da pandemia, das fake news e
da infodemia.
Entende-se que contextualizar as fakes news e a infodemia é uma estratégia relevante
para o enfrentamento da Covid-19. Em especial, considera-se que a Enfermagem, para
além de atuar na assistência direta às pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, deve
também assumir, de forma mais alerta, seu papel educativo e seu compromisso com a
verdade dos fatos, particularmente nesse momento insólito e complexo da pandemia.
MÉTODO
Samira Silva Santos Soares | Eloá Carneiro Carvalho | Thereza Christina Mó y Mó Loureiro Varella | Karla Biancha Silva de Andrade | Thaisa Dantas de
Oliveira Souza | Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
Cogitare Enferm. 25: e74676, 2020
análise lexical simples, porém graficamente interessante, pois, a partir dela, as palavras são
agrupadas e organizadas em função da sua frequência no corpus textual.
No presente estudo, a classe analisada visa a responder ao objetivo deste artigo e
a nuvem de palavras, dar suporte à análise lexical da classe ao exibir os vocábulos mais
frequentes identificados nas publicações disponíveis no site do Cofen.
Cabe considerar que a nuvem de palavras foi processada a partir da identificação
do léxico mais frequente na classe estudada e que foram selecionadas as palavras com
frequência igual ou superior a 10 no corpus. Assim, após a etapa de processamento,
recorreu-se à análise e interpretação do sentido das palavras no contexto das publicações
selecionadas, sendo possível estabelecer a interpretação dos dados, comparando os
achados com a literatura.
Na apresentação dos resultados, ao final dos segmentos de texto (principais unidades
de análise textual desse tipo de software) consta a identificação da publicação, por meio
da codificação “P”, seguida de um número arábico que indica a sequência cronológica da
publicação e captação realizada.
Por não envolver diretamente seres humanos e os dados terem sido coletados em um
sítio eletrônico de acesso público (livre), não houve necessidade de submissão e avaliação
do material por um Comitê de Ética em Pesquisa.
Cabe considerar ainda que, ao final de cada material publicado no site do Cofen
que era originalmente de outras fontes, foi inserida a devida identificação de autoria,
respeitando-se o direito autoral das respectivas publicações.
RESULTADOS
Covid-19.
Cofen adere à carta dos profissionais de saúde contra fake news. Campanha conclama
redes sociais a alterarem algoritmos e notificarem usuários expostos a fake news sobre
Covid-19. (P7)
Canais de fake news têm mais alcance que os dados oficiais...e raramente mencionam
fontes oficiais ou recomendações das autoridades sanitárias. (P30)
Contra mentiras, profissionais de saúde cobram ação das gigantes da tecnologia. Cansados
de enfrentar a pandemia do coronavírus e ainda ter que lidar com fake news nas redes
sociais, médicos, pesquisadores e enfermeiras exigem uma nova política do Facebook,
Twitter, Google e Youtube. (P8)
DISCUSSÃO
da tecnologia. Essas falsas notícias podem acontecer por meio de simples conversas entre
pessoas, mas, com o desenvolvimento e crescimento de meios tecnológicos, ganharam
mais força e impacto na sociedade(11).
Há estratégias para combater informações e notícias falaciosas, dentre as quais
citam-se a importância de confirmar a fonte de recebimento da mensagem, checar se há
evidências científicas sobre o que está sendo veiculado e, na dúvida sobre a veracidade
do conteúdo, não fazer o seu compartilhamento, limitando a disseminação. A OMS e o
Ministério da Saúde brasileiro disponibilizaram em seus sites um espaço para combater
as fake news, esclarecendo notícias divergentes e falsas que circulam pelos aplicativos de
conversa, redes e mídias sociais. Outrossim, oportunizaram um número de telefone para,
por meio do aplicativo Whatsapp®, sanar dúvidas em relação ao Coronavírus e à pandemia
da Covid-19(4,8).
Assevera-se que o anseio da população pela cura da doença faz com que se
multipliquem notícias de receitas caseiras e recomendações de profissionais de saúde
oportunistas, que, para obter promoções pessoais nas mídias, divulgam métodos e
procedimentos que teoricamente teriam potencial na prevenção e no tratamento da
Covid-19, sem, no entanto, oferecer nenhuma comprovação de eficácia, expressando,
portanto, opiniões e não conhecimento(12,13). Na mesma via, líderes religiosos inescrupulosos
exploram a fé de seus fiéis prometendo curas com interpretações fantasiosas da palavra
divina para inculcar o uso de medicamentos ou condutas sem respaldo científico(14). Tais
notícias disseminam-se pelas mídias sociais, confundindo e oferecendo uma falsa sensação
de segurança à população.
Em carta aberta, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde de todo o mundo
denunciaram as repercussões dessas notícias falaciosas e conclamaram, por meio de uma
campanha internacional contra as fake news sobre o novo Coronavírus, que as plataformas
de redes sociais se posicionem de forma mais enérgica para solucionar o caos decorrente
desse tipo de notícias associadas à Covid-19(15). A carta, assinada em 13 de maio de 2020
pelo Cofen, durante a Semana da Enfermagem, indica como importante medida a ser
tomada por essas plataformas a correção das informações falsas aos usuários que tenham
interagido com conteúdo de desinformação sobre saúde. Ressaltam também a necessidade
de mudança no algoritmo que descreve os conteúdos de acesso, de modo a reduzir e
remover as informações incorretas, em vez de ampliá-las(15).
Desde o início da pandemia até 8 de junho de 2020, de acordo com o ranking
global de contestações de notícias falsas, o Brasil detém o recorde mundial em notícias
falaciosas sobre número de casos e mortes pela Covid-19, com 34 verificações de peças de
desinformação, levantando incertezas sobre esses dados. O país é seguido pelos Estados
Unidos, com 24 verificações falsas(16). Curiosamente, esses são justamente os países que
ocupam o segundo e primeiro lugar no mundo, respectivamente, na lista de monitoramento
de casos realizada pela Universidade Johns Hopkins(16).
Corroborando com o problema, no dia 05 de junho de 2020, o governo brasileiro
decidiu modificar a metodologia de divulgação dos dados relacionados aos óbitos e casos
da Covid-19, uma vez que o Ministério da Saúde deixou de informar os dados acumulados
desde o início da pandemia, comunicando apenas os números obtidos nas últimas 24
horas(17). Tal medida foi amplamente criticada por especialistas do país e do mundo. A
partir desse episódio, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) criou
um painel com todos os dados dos Estados brasileiros e fez uma parceria com veículos
da imprensa para divulgá-los(17). No dia 09 de junho de 2020, o Supremo Tribunal Federal
(STF) determinou que o governo voltasse a divulgar os dados na íntegra(17).
Percebe-se no Brasil que grande parte das fake news que circulam durante a
pandemia têm forte influência política. Contudo, as consequências dessas narrativas não se
limitam a aspectos políticos, uma vez que, diante de mensagens divergentes e falaciosas, a
população fica sem saber em quem ou em qual conteúdo pode confiar(8,17) e, infelizmente,
assimila as notícias falsas de modo fácil e rápido, certamente em virtude de suas múltiplas
faces, teores e contornos.
Samira Silva Santos Soares | Eloá Carneiro Carvalho | Thereza Christina Mó y Mó Loureiro Varella | Karla Biancha Silva de Andrade | Thaisa Dantas de
Oliveira Souza | Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
Cogitare Enferm. 25: e74676, 2020
Este estudo apresenta uma limitação temporal, tendo em vista que a coleta de
dados ocorreu apenas no período de 12 a 20 de maio de 2020. Além disso, não foram
mensuradas todas as notícias que circulavam no país nesse período. No entanto, entende-
se que é possível que outros estudos possam seguir o mesmo desenho metodológico,
porém com maior alargamento do recorte temporal e diversificação da fonte de coleta de
dados.
A opção pela pesquisa documental on-line se deu com objetivo de vencer a dificuldade
relacionada à realização de uma pesquisa em plena pandemia da Covid-19, na qual tem-se
solicitado o distanciamento social.
A principal contribuição do estudo é que, ao utilizar o software IRAMUTEQ®, foi
possível empregar cálculos estatísticos sobre os dados qualitativos (as publicações) que
apontaram a palavra “desinformação” como a mais frequente. Além disso, ficou clara a
preocupação dos profissionais de enfermagem com tal desinformação, que pode ameaçar
vidas e ser utilizada de forma política e sem evidências científicas.
Sugere-se o aprofundamento e a ampliação de estudos sobre o combate à infodemia
e às fake news, bem como a elaboração de outras pesquisas documentais que possam
contribuir na contextualização histórica da maior pandemia do século XXI.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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apos-decisao-do-stf-governo-volta-divulgar-dados-totais-da-covid-19-no-brasil-24470756.
Recebido: 24/06/2020
Finalizado: 29/07/2020
Autor Correspondente:
Samira Silva Santos Soares
Universidade Federal do Rio de Janeiro
R. Afonso Cavalcanti, 275 - 20211-110 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
E-mail: samira_opg@hotmail.com
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