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A Ação Governativa Do Marquês de Pombal

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A ação governativa do Marquês de

Pombal
D.José I subiu ao trono,em 1750,e convidou para
ministro,Sebastião José de Carvalho e Melo,que
havia sido embaixador de Portugal em Londres e em
Viena, no reinado do seu pai D.João V . Mais
tarde,foram-lhe atribuídos os títulos de Conde Oeiras
e Marquês de Pombal,como aliás ficou mais
conhecido.
O terramoto que atingiu Lisboa no dia 1 de novembro
de 1755 e a rápida ação do Marquês em resolver a
situação trouxe - lhe prestígio.Uma onda gigante
(tsunami) que fez subir as águas do rio Tejo,entre 6 e
10 metros.
A tragédia no dia de todos os Santos (dia que se
homenageiam os mortos),as igrejas estavam cheias
de fiéis.No século XVII,a iluminação era feita por
velas ou candeias e,por isso,deflagraram incêndios
um pouco por toda a cidade.Alguns deles cerca de 5
dias.
como Lisboa era maior de cidade do reino,o impacto
do terramoto foi maior.Muitos edifícios foram
destruídos,entre eles o Paço da Ribeira, a residência
oficial da família real,cerca de 53 palácios,60
capelas,35 igrejas,31 mosteiros e 15 conventos.O
número de mortos foi superior a 10 mil e houve
também milhares de feridos.
A família real foi poupada ao terramoto de 1755,pois
tinha passado a noite no palácio de Belém.
O monarca,receando o surgimento de novos
sismos,decidiu erguer um palácio de Madeira no Alto
da Ajuda.Ficou conhecido por Real Barraca.

1)Atribui-se ao Marquês de Pombal a célebre frase


aquando da tragédia:é necessário cuidar dos
vivos e enterrar os mortos.
2)entre a medidas urgentes,destacam-se:

3)mandar vigiar igrejas e palácios para evitar


assalto,punindo exemplarmente todos os que
fossem encontrados a roubar;

4)alojar os milhares de pessoas que ficaram sem


casa;

5)mandar limpar o entulho da cidade;

6)proibir a reconstrução até que um novo plano


para a cidade fosse aprovado.

a reconstrução da cidade de lisboa


Os trabalhos de reconstrução foram
acompanhados pelo próprio Marquês de
Pombal.Os arquitetos e engenheiros Manuel da
Maia,Eugénio dos Santos e Carlos
Mardel,elaboraram um novo plano urbanístico.
A planta desta nova cidade era de traçado
geométrico ,com ruas perpendiculares entre
si,largas,espaçosas e com passeios
calcetados.todos os prédios obedeciam a um
conjunto de regras: ter a mesma altura e pintado
apenas com cores aprovadas;constru´dos em
gaiola para serem mais resistentes a eventuais
tremores de terra.Relatos da época afirmam que
os abalos foram sentidos, consoante o local,
durante duas horas e meia, causando fissuras
enormes de que ainda hoje há vestígios em
Lisboa. a mais rica e completa fonte sobre os
efeitos do terramoto, tendo descrito,
detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso
do terramoto e a vida lisboeta nos meses que se
seguiram.

FIM

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