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PLAQUINOL®
sulfato de hidroxicloroquina
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos 400 mg: embalagem com 30.
COMPOSIÇÃO
PLAQUINOL 400 mg:
Cada comprimido revestido contém 400 mg de sulfato de hidroxicloroquina, equivalente a 309,6 mg de hidroxicloroquina
base.
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido de milho, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 400,
dióxido de titânio.
O exame oftalmológico deve ser mais frequente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações:
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a) dose diária superior ao ideal 6,5 mg/kg de peso (magro). O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem,
pode resultar em uma superdosagem no obeso.
b) insuficiência renal (redução da função dos rins);
c) dose cumulativa maior que 200 g;
d) idosos;
e) comprometimento da acuidade visual.
Se ocorrer qualquer distúrbio visual (acuidade visual, visão para cores...), o medicamento deve ser imediatamente
descontinuado e o médico deve observar o paciente cuidadosamente quanto à possível progressão do distúrbio visual.
Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia (vide “Quais os males que
este medicamento pode me causar?”).
Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) severa incluindo
perda de consciência que pode ser um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética (vide
“Interações Medicamentosas” e “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Pacientes tratados com
hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas clínicos associados. Pacientes
que apresentarem sintomas sugestivos de hipoglicemia durante o tratamento com hidroxicloroquina devem ter seus níveis
de glicose no sangue avaliados e o tratamento revisado, se necessário.
Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com PLAQUINOL.
Podem ocorrer distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos) com PLAQUINOL
(vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
PRECAUÇÕES
Casos de cardiomiopatia (doença do coração), resultando em insuficiência cardíaca, em alguns casos com desfecho fatal,
têm sido relatados em pacientes tratados com PLAQUINOL (vide “Quais os males que este medicamento pode me
causar?” e “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento? – Sinais e
Sintomas”). A monitorização clínica de sinais e sintomas de cardiomiopatia é aconselhada e PLAQUINOL deve ser
descontinuado aos primeiros sinais da doença. Toxicidade crônica deve ser considerada quando distúrbios de condução
(dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) e/ou hipertrofia biventricular
(espessamento da parede dos ventrículos) são diagnosticados (vide “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”).
Recomenda-se cautela a pacientes com problemas gastrintestinais (do estômago e/ou no intestino), neurológicos (do
sistema nervoso) ou hematológicos (do sangue), e àqueles com alergia à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato
desidrogenase, porfiria (doença metabólica) ou psoríase (doença de pele).
Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselha-se hemograma (exame de sangue) periódico e
suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas.
Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, e, portanto, você deve guardar
PLAQUINOL longe do alcance das crianças.
Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função
dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão
muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa
contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae. Consequentemente, PLAQUINOL não previne a
infecção por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.
Gravidez e amamentação
A hidroxicloroquina atravessa a placenta. Os dados são limitados com relação ao uso de hidroxicloroquina durante a
gravidez. O uso da hidroxicloroquina é desaconselhado durante a gravidez, exceto quando, na opinião do médico, os
benefícios potenciais superarem os riscos.
Deve ser lembrado que doses terapêuticas de 4-aminoquinolinas foram associadas a alterações no sistema nervoso central
tais como ototoxicidade (auditiva e toxicidade vestibular), surdez congênita, hemorragia (sangramento) e coloração
anormal da retina.
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A hidroxicloroquina é eliminada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de
hidroxicloroquina às mães que estejam amamentando requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente sensíveis
aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas.
Desta forma, apenas o médico pode decidir sobre o uso de PLAQUINOL durante a gravidez e amamentação, pois o uso do
medicamento nesses períodos necessita de cuidados especiais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.
Populações especiais
Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas (do fígado) ou renais (dos rins) ou que estejam tomando
medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina.
Pacientes idosos
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
PLAQUINOL pode aumentar os níveis de digoxina (medicamentos para o coração) no plasma (sangue). Por isso, os níveis
de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas substâncias.
Como a hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico (diminuição da taxa de açúcar no
sangue), pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina ou drogas antidiabéticas.
Halofantrina prolonga o intervalo QT e não deve ser administrada com outros fármacos que têm o potencial para induzir
arritmias cardíacas (alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), incluindo hidroxicloroquina. Além disso,
pode haver um aumento do risco de indução de arritmias ventriculares se hidroxicloroquina é utilizada concomitantemente
com outras drogas arritmogênicas, tais como amiodarona e moxifloxacina.
Um aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi reportado quando a ciclosporina e a hidroxicloroquina foram
coadministradas.
A hidroxicloroquina pode diminuir o limiar convulsivo. A coadministração de hidroxicloroquina com outros antimaláricos
conhecidos por baixarem o limiar convulsivo (por exemplo, mefloquina) pode aumentar o risco de convulsões.
Além disso, a atividade de drogas antiepilépticas pode ser prejudicada se coadministradas com hidroxicloroquina.
Em um estudo de interação de dose única, foi reportado que a cloroquina reduz a biodisponibilidade do praziquantel. É
desconhecido se existe um efeito semelhante quando hidroxicloroquina e praziquantel são coadministrados. Por
extrapolação, devido às semelhanças de estrutura e parâmetros farmacocinéticos entre hidroxicloroquina e cloroquina, um
efeito similar pode ser esperado para hidroxicloroquina.
Existe o risco teórico de inibição da atividade intracelular da α-galactosidase quando hidroxicloroquina é coadministrada
com agalsidase.
PLAQUINOL pode também estar sujeito a várias das interações descritas para a cloroquina, muito embora relatos
específicos não tenham sido divulgados. Estão incluídos:
potencialização da sua ação bloqueadora direta na junção neuromuscular pelos antibióticos aminoglicosídeos;
inibição do seu metabolismo pela cimetidina (medicamento para o estômago), que pode aumentar a concentração
plasmática da substância;
antagonismo (interferência) do efeito da neostigmina e piridostigmina (medicamentos utilizados no tratamento da
miastenia grave, fraqueza muscular);
redução da resposta humoral (mediada por anticorpos) à imunização primária com a vacina humana diploide
antirrábica intradérmica;
tal como para a cloroquina, os antiácidos (medicamentos para o estômago) podem reduzir a absorção do
PLAQUINOL, sendo aconselhável observar um intervalo de 4 horas entre a administração do PLAQUINOL e de
antiácidos.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
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Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Características do medicamento.
Comprimido revestido branco, oblongo e biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
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Uso em crianças: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose
12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após a primeira dose; terceira
dose 6,5 mg/kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose.
Não há estudos dos efeitos de PLAQUINOL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Distúrbios psiquiátricos
Comum: labilidade emocional (mudança rápida de humor).
Incomum: nervosismo.
Desconhecida: psicose, comportamento suicida.
Distúrbios oculares
Comum: visão borrada devido distúrbios de acomodação que é dose dependente e reversível.
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Incomum: retinopatia (doença da retina) com alterações na coloração e do campo visual. Na sua forma precoce, elas
parecem ser reversíveis com a descontinuaçãodo PLAQUINOL. Caso o tratamento não seja suspenso a tempo existe risco
de progressão da retinopatia, mesmo após a suspensão do mesmo. Pacientes com alterações retinianas podem ser
inicialmente assintomáticos (sem sintomas), ou podem apresentar escotomas (perda total ou parcial da clareza ou nitidez da
visão) visuais paracentral e pericentral do tipo anular, escotomas temporais e visão anormal das cores.
Foram relatadas alterações na córnea incluindo opacificação (perda da transparência) e inchaço. Tais alterações podem ser
assintomáticas, ou podem causar distúrbios tais como halos visão borrada ou fotofobia (sensibilidade à luz). Estes sintomas
podem ser transitórios ou são reversíveis com a suspensão do tratamento.
Desconhecida: casos de maculopatia e degeneração macular foram reportados e podem ser irreversíveis.
Distúrbios cardíacos
Desconhecida: cardiomiopatia (doença do coração) que pode resultar em insuficiência cardíaca e em alguns casos podendo
ser fatal (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do
que a indicada deste medicamento? – Sinais e Sintomas”).
Toxicidade crônica deve ser considerada quando ocorrerem distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo
elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia biventricular (espessamento da parede dos
ventrículos). A suspensão do tratamento leva à recuperação.
Distúrbios gastrointestinais
Muito comum: dor abdominal, náusea.
Comum: diarreia, vômito.
Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com redução da dose ou suspensão do tratamento.
Distúrbios hepatobiliares
Incomum: alterações da função do fígado.
Desconhecida: insuficiência hepática fulminante (redução grave da função do fígado).
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Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe
também a empresa, através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Sinais e Sintomas
Os sintomas de superdosagem podem incluir dor de cabeça, distúrbios da visão, colapso cardiovascular (perda súbita de
fluxo sanguíneo efetivo para os diversos órgãos, por fatores vasculares e/ou cardíacos), convulsões, hipocalemia
(diminuição da concentração de potássio no sangue) e alterações do ritmo e condução, incluindo prolongamento do
intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e
até morte súbita), torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíaco), taquicardia ventricular e fibrilação
ventricular, seguidas de súbita e potencialmente fatal parada cardíaca e respiratória. É necessária intervenção médica
imediata uma vez que estes efeitos podem aparecer rapidamente após a ingestão da superdose.
Tratamento
O estômago deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito provocado ou por lavagem gástrica. Carvão finamente
pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se introduzido no
estômago por sonda após a lavagem gástrica e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose.
Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdosagem. O diazepam pode reverter a
cardiotoxicidade da cloroquina.
Se necessário, deverão ser instituídos suporte respiratório e medidas de tratamento do choque.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem
ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS. 1.1300.1000
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo
CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
® Marca registrada
IB180515A
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 28/08/2015
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Anexo B
9. Reações
adversas
8. Quais os males
que este
medicamento
pode me causar?
Dizeres legais
16/06/2015 0526885/15-1 10451 – 16/06/2015 0526885/15-1 10451 – 16/06/2015 4. O que devo VP/VPS 400 MG COM
MEDICAMENT MEDICAMENT saber antes de REV CT BL AL
O NOVO – O NOVO – usar este PLAS INC X 30
Notificação de Notificação de medicamento? /
Alteração de Alteração de 5. Advertências e
Texto de Bula Texto de Bula precauções
– RDC 60/12 – RDC 60/12
8. Quais os males
que este
medicamento
pode me causar?
/ 9. Reações
adversas