Primeira Prova Odontologia Hospitalar
Primeira Prova Odontologia Hospitalar
Primeira Prova Odontologia Hospitalar
Ensino Hupes:
A Odontologia Hospitalar é uma área da odontologia que atua em pacientes que necessitem
de atendimento em ambiente hospitalar, internados ou não, ou em assistência domiciliar. Tem
como objetivos: promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças
orofaciais de manifestações bucais de doenças sistêmicas ou de consequências de seus
respectivos tratamentos.
-Estomatologia
Em 2010 quando o CRO solicitou que os conselhos regionais montassem comissões para
discutir sobre o que seria a oh no brasil.
1º encontro em BH – 2012
E em 2014 III Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas (ANED) que decidiu que
OH seria uma habilitação e não uma especialidade.
✓ Legislação no brasil
✓ Legislação na Bahia
Seção IV
Art 18. Devem ser garantidos por meios próprios ou terceirizados os seguintes serviços a beira
do leito
...
➔ Atividades desenvolvidas
• Imobilidade no leito
• Sedação
• Restrição da dieta via oral
• Medicamentos
• Diminuição/ausência da autolimpeza dos dentes e da limpeza mecânica dos dentes e
mucosas
->Acúmulo de biofilme
• Na superfície dentaria
• Sobre os tecidos bucais
• Doenças bucais
• Infecções em sítios mais distantes
->Déficit neurológico
->Tratamento
• Restaurações dentárias
• Raspagem e alisamento radicular
• Extrações dentárias
• Tratamento endodôntico
• Reabilitação protética muito pouco, mas principalmente com problemas neurológicos
➔ Cuidado odontológico
• Orientação do paciente, família e cuidadores se estende além do paciente
• Participação do cd no cuidado
• Promoção de saúde e prevenção de doenças
Aula 2 - Câncer de boca – Patrícia
É assunto de dentista
O dentista vai trabalhar em todas as áreas do tratamento do câncer. Nós não podemos tratar o
câncer mas participamos de todas as outras etapas tendo foco principalmente no diagnóstico.
-Pós-tratamento / reabilitação
➔ Epidemiologia do câncer
-O câncer de boca é o Carcinoma espinocelular.
-Câncer de boca é o 5º caso mais comum de todos os cânceres em homens. (como um câncer
evitável está em 5º lugar?)
-Nas mulheres não entra nos 10 mais comuns ainda devido ao comportamento social das
mulheres diferente dos homens, mas esses índices vêm aumentando.
- Perfil mais frequente do câncer de boca: homens acima de 50 anos. – que fumam e bebem
Hoje é possível encontrar homens mais jovens com câncer de boca mais isso está associado ao
hpv.
➔ Etiologia do câncer
Hoje o novo fator etiológico é o HPV, já consagrado como causador do câncer de ovário e hoje
vem sendo relacionado com o câncer de boca e orofaringe.
➔ Lesões cancerizáveis
Exemplo:
->Queilite actinica – prévia ao câncer de lábio - começa como uma lesão avermelhada, uma
erosão e vai caminhando clinicamente para uma ulcera e para um carcinoma.(muita exposição
ao sol)
Lesão original do câncer: úlcera de bordas endurecidas e indolor que não cicatriza há mais de
15 dias. PRECISA DE BIOPSIA
Se o paciente já chega com dor e trismo é pq já é uma lesão invasiva. E o prognóstico é ruim.
Esse câncer não responde bem à quimioterapia então geralmente temos sequelas grandes.
➔ Taxa de sobrevida
->Etiologia MULTIFATORIAL
O fumo tem capacidade de iniciar o câncer alterando a morfologia das células locais mas
existem fatores genéticos que vão propiciar que uma tenha e outra não.
O álcool é um potencializador, sozinho ele não causa câncer de boca, causa outros canceres
mas ele aumenta a probabilidade do fumo causar câncer.
Todo agente químico, físico ou biológico que possui influencia cientificamente comprovada na
produção do câncer.
->Promoção: álcool
->Progressão:
-Continuidade: orofaringe
-Hematogênicos: pulmões
Tem a ver com o descaso do paciente, mas também com a responsabilidade dos dentistas por
onde ele passou.
• Aspecto clínico da lesão
Pior prognostico
➔ Lesão primária
A espessura tumoral é um dos fatores mais importantes para o prognostico: Maior que 3,5 tem
maior índice de metástase cervical e menor sobrevida
Invasão perineural
➔ Metastases linfáticas
o Redução da expectativa de cura
-ruptura capsular
o Drenagem linfática
-linfonofos submandibulares
-jugulares superiores
1º escalão de drenagem
-palpação
-exames por imagem são extremamente
importantes
CIRURGIA E RADIO
Características: Lesão ulcero vegetante de crescimento rápido odor fétido e aspecto necrótico.
Existem vários tipos celulares que podem sofrer transformações malignas mas na boca o
tecido que mais normalmente sofre isso é o tecido epitelial, mais especificamente iniciada na
camada espinhosa desse tecido epitelial dando origem a esse câncer acima.
Outro tipo de câncer que acomete os tecidos epiteliais é o carcinoma basal que acomete a
camada basal mas não ocorre na boca sendo ele mais comum na pele.
Existem outros tipos de câncer que podem ocorrer na boca mas eles ocorrem em menor
frequência e com outras características .
• Prevenção primária
– fumo e tabaco, etiologia viral(hpv– orofaringe e boca htlv -leucemias e linfomas,
herpes vírus 8-sarcoma de kaposi), radiação e radioterapia(pode causar um segundo
tumor primaria que não é segunda localização)- altera o comportamento celular
levando a malignidade, deficiências nutricionais, mascar noz de areca(outros países),
vapor de produto químico em indústria
Os: traumas crônico-> inflamações crônicas -> facilita infecção secundaria -> porta fe
entrada para fatores carcinogenicos– tem plausibilidade biológica mas vem diminuindo
sua importância não sendo relevante de forma direta - NÃO PODEMOS CITAR COMO
FATOR DIRETO PERDEU SUA RELEVANCIA COM O TEMPO
• Tratamento oncológico
o Efeitos secundários temporários ou definitivos na boca
• Sudeste tem maior número de óbitos mas esta diminuindo e o nordeste está
aumentando.
• A alta taxa de mortalidade é atribuída à falta de um exame bucal efetivo
• Clínicos geralmente só suspeitam as lesões quando elas são grandes, ulceradas,
dolorosas e hemorrágicas.
• O diagnóstico precoce é fator significativamente relevante no prognóstico de
carcinoma bucal.
• O diagnóstico precoce seguido de tratamento apropriado pode aumentar a
possibilidades de cura, além de melhorar a qualidade de vida, por minimizar
tratamentos debilitantes e extensos.
➔ Prevenção
Desinformação e falta de conhecimento da população a respeito dos fatores de
risco e sinais indicativos da doença
Programas preventivos e de diagnóstico precoce
Autoexame: método viável para o diagnóstico precoce do câncer de boca
➔ Métodos de diagnóstico
• Biopsia – incisional
• Exame anátomo – patológico
✓ Biopsia:
Fornecer características clínicas ao patologista
Localização anatômica da lesão
Acondicionamento do material biopsiado
Local para biópsia: zona mais corada no teste de azul de toluidina; bordas da lesão;
evitar áreas necrosadas e úlceras profundas
Repetir sempre que o resultado for negativo, mas persistir a suspeita clínica
➔ Diagnostico anatomo-patologico
Carcinoma de células escamosas, carcinoma espino-celular, carcinoma epidermoide
Carcinoma in situ – as celuals neoplasicas estão limitadas a espessura do epitélio e
como o epitélio não tem vascularização significa que ele esta limitado a essas camadas
não tendo metástases
Carcinoma invasivo - mas a partir do momento que o carcinoma rompe a membrana
basal e vai pro tecido conjuntivo temos um risco de ter metástases nesse paciente
Variante = carcinoma verrucoso (HPV 28% dos casos tipo 16.18,2 e 11) – menos
agressivo que as variantes tradicionais
➔ Estadiamento
Classificar a lesão em gravidade para identificar o tratamento necessário
T- Tamanho
N-Linfonodos regionais(no caso do e boca são os linfonodos cervicais)
M- Mestastases a distância
➔ Sobrevida
❖ Cirurgia
-Oncológica – remoção do tumor primário ou remoção dos linfonodos
cervicais(DENTISTAS NÃO FAZEM)
-Reabilitadora – realizada após a oncológica (DENTISTAS PODEM FAZER)
❖ Radioterapia
Externa ou teleradioterapia- fonte de radiação em direção ao tumor /
Intersticial(braquiterapia) – o elemento radioativo é introduzido no amâgo do tumor
emitindo radiação de dentro pra fora
Exclusiva, pré-operatória, pós operatória, concomitante
❖ Quimioterapia
Neo-adjuvante(antes de outras terapias) / adjuvante(após outras terapias) /
Concomitante
❖ Associações
Associações de terapias
❖ Lesões iniciais
Cirurgia + RDT = 80% de cura
➔ Tratamento
EXEMPLO: Lábios – Oncorar da França
• Esvaziamento cervial
N0:
- abstenção e controle se tu superf.
- tu < 3cm; pcte com importante risco operatório – esvaziamento funcional
homolateral (seguido ou não de RDT pós-operatória)
- se tu infiltrante > 3cm ou justacomissural
N1:
- Esvaziamento funcional seguido ou não de RDT pós-operatória
N2-3:
- Esvaziamento cervical + RDT pós-operatória
Cirurgia
• CRG oncológica:
o TTT de escolha para maioria dos tu sólidos
o Ressecção da lesão deixando margens livre da doença
o Associações com outras modalidades terapêuticas:
o Melhor controle local e â distância e diminuição da magnitude e morbidade
do procedimento cirúrgico(Nem sempre fazemos a cirurgia após a radio foi
a radio diminui a vascularização local diminuindo o poder de cicatrização e a
quimio diminui muito o sistema imunológico do paciente também sendo
prejudicial pra cicatrização)
o Ttt cirúrgico sobre o N: traz informação prognostica e é um guia para a
necessidade ou não de adm. De uma radioterapia adjuvante no N.
A cirurgia leva a:
➔ Prótese buco-maxilo-facial
Artificio protético destinado a substituir (reconstruir, reestabelecer) órgãos faltantes
ou recobrir perdas de substância mais ou menos importantes da face
➔ Esvaziamento cervical
Indicações:
o Esvaziamento radical N2a, N2B, N2c, N3 / linfonodos fixados / n. espinhal
o Esvaziamento funcional: sem invasão das estruturas nervosas, vasculares e
musculares
o Esvaziamentos seletivos: N0 ou lfn.<2cm / possibilidade de biopsia
extemporânea
✓ Segundo câncer primário: um novo câncer primário que ocorre em uma pessoa
que teve câncer no passado. Segundo câncer primário pode ocorrer meses ou
anos após o diagnóstico e tratamento do câncer original (primário). Certos
tipos de tratamento do câncer como quimio e radio podem aumentar o risco de
um segundo câncer primário. Ter certas mutações genéticas herdadas e ser
exposto a certas substâncias causadoras de câncer como a fumaça do tabaco
também podem aumentar o risco de um segundo câncer primário.
As vezes também a imunossupressão do primeiro câncer leva ao novo câncer.
➔ Radioterapia
❖ Objetivos:
➢ Radioterapia externa/teleradioterapia
Tele significa a distância
• Início em 1950 – com fontes de raios x (só é formada quando eu ligo o aparelho
na tomada e elétrons são acelerados e transformam energia cinética em raio x)
• 1960
o Cobalto 60: raios gama – praticamente erradicado no brasil e no
mundo. Difícil controle – muita sobredose
o Césio 137
Por muito tempo foram elementos radioativo (sempre irradiam radiação) eleitos para
esse tipo de radioterapia
• Acelerador linear
Muito mais efetivo e se controla precisamente a emissão da radiação.
➢ Radioterapia convencional
• Planejamento da área irradiada a partir de radiografias.
É preciso que se observe localização forma e tamanho do tumor e se tente a tingir
apenas células tumorais em detrimento dos tecidos sãos ao redor. Antigamente se
utilizava apenas uma colimação quadrada ou retangular irradiando
desnecessariamente áreas , hoje em dia passamos a usar a radioterapia
conformacional tridimensional com uma colimação da forma do tumor e em 3d
❖ Radioterapia conformacional 3d
➔ Radioterapia – Fracionamento
Aumenta o índice terapêutico (margem de segurança entre dose terapêutica e tóxica)
• Injuria provocada por uma radiação sub-letal é reparada mais efetivamente nos
tecidos normais do que nos tumores
• Interrupção nos finais de semana permite que o paciente se recupere da toxicidade
aguda faz com que o tumor se “reoxigene” fazendo com que elas sucumbam mais
em seguida tendo efeito direto e indireto do oxigênio deletério.
• Células em hipóxia no centro de um tumor pobremente vascularizado são 2 ou 3x
mais resistentes à radiação.
O fracionamento da dose é fundamente pra que o paciente possa resistir ao
tratamento e o tumor possa ser tratado com o menor efeito possível para o paciente.
Dividimos a dose total em sessões diárias.
RDTE- CEC
Fracionamento:
1,8 – 2Gy/sessão -5 sessões/semana
9-10Gy/semana
6,5 a 7 semanas
✓ Hiperfacionamento
-2x de 1,1 – 1,2Gy com 6h de intervalo
-2-3 sessões/dia
-4-5 semanas
✓ Hipofracionamento – espaça mais do q eu uma dose diária
-4x 5Gy/semana
-2x 6,5 Gy/semana
RDT – Doses
➔ RDTE- CEC
- Radioterapia Associada -
✓ Pré-operatória
-Para diminuir o volume do tumor – faz cirurgia posterior menos mutiladora
-50Gy (40-45Gy)
✓ Pós-operatória
CEC: profilática sobre o T e o N – 50 – 55Gy / 45...50 Gy
Se limites da ressecção são +(descobre no natomopatologico): 65Gy
Se N+ RC+(descobre no anatomopatológico): 65Gy
CRG + RDTE pós-operatória: inicio 1 mês depois da cirurgia pra dar tempo dos tecidos
cicatrizarem.
Braquiterapia
• Exclusiva: T<3cm
o 65Gy (0,3 a 1Gy/hora; 50cGy/hora): 2 a 4 dias
• Indicações:
o Língua móvel
o Assoalho de boca
o Mucosa jugal
o Lábio
➔ Radioterapia de cabeça e pescoço
• No sítio e/ou nos linfonodos regionais
• Máscaras personalizadas (posicionamento sempre o mesmo do paciente)
Osteoradionecorse
• Infecção
• Suprimento sanguíneo insuficiente – Muito mais preocupante na mandíbula pois é
menos vascularizada.
• >taxa se extração é realizada após RDTE
• 63Gy -temos taxas menor de orn podendo chegar até 0%
• 75GY – 50 A 85% taxas maiores de orn
Indicação: fazer todos os procedimentos odontológicos 15 dias antes da radio.
Posteriormente fazer com no mínimo a partir de 1 ano, se for possível. Pesando local
da irradiação.
O laser consegue melhorar a vascularização do tecido ósseo.
➔ Métodos convencionais
Moldagem / modelo / confecção do protetor
➔ Fluxo digital
Tc / escaneamento 3d
Modelagem computacional
Impressão 3d
Controle
6 meses após o TTT
2/2 meses até 18 meses
4/4 mesas até 3 anos
6/6 meses até 5 anos
1x/ano por toda a vida
Em alguns casos de câncer depois de 5 anos o paciente tem “alta” mas é sempre
importante o
4 de fevereiro – dia mundial do câncer
8 de abril- dia de combate ao câncer
Aula 5: Quimioterapia – Patrícia
Dados canceres mais comuns em homens uma previsão pra 2020.
➔ Objetivos:
• Cura
• Controle
• Diminuição dos sintomas – paliativa
• Anticorpos monoclonais – podem ser projetadas para atacar uma parte muita
específica de uma célula cancerosa
➔ Medicamentos imunoterapia
• Ipilimumabe
• Nivolumabe
• Pembrolizumabe
• Atezolizumabe
• Durvalumabe
• Avelumabe
Mabe=anticorpormonoclonau em inglês. Se usa também pra outras doenças como
artrite/artrose. Mas estão relacionados a osteonecrose precisamos prestar atenção.
➔ Antes do tratamento
• Prevenção
• Remoção infecção
• Solicitar radiografia panorâmica
• Educação em ho
• Tratamento de carie
• Exodontias – 20 dias antes e profilaxia
• Antibiótico
• Tratamento endodôntico
• Tratamento periodontal
• Próteses – orientações
• Doença do paciente
• Regime quimioterapia
• Duração dos ciclos
• Prognostico
• Tipo administração (oral/cateter)
• Exames laboratoriais
➔ Durante a terapia
Laseres
➔ Pós-tratamento
A melhor prevenção das complicações bucais é ter boa saúde bucal – importância do
CD!
Aula 6: Cuidados odontológicos na complicação bucal da quimioterapia e da
radioterapia – Patricia
AO
➔ Tratamento oncológico
Quimioterapia
Radioterapia – atua localmente
➔ Antes do tratamento
• Prevenção
• Remoção infecção
• Solicitar radiografia panorâmica
• Educação em ho
• Tratamento de caries
• Exodontias – 20 dias antes e profilaxia
• Antibiótico
• Tratamento endodôntico
• Tratamento periodontal
• Próteses
➔ Orientações do oncologista
• Doença do paciente
• Regime quimioterapia
• Duração ciclos
• Prognostico
• Tipo administração (oral/cateter)
• Exames laboratoriais prévios
➔ Infecções bucais – são muito recorrentes – temos uma leucopenia presente que
propicia
• Bacterianas
• Virais
o Herpes –
• Fúngicas
o Candidíase
As vezes o paciente já usa aciclovir preventivamente – já passamos antes a depender
do tratamento.
➔ Tardios ou crônicos
• Xerostomia
• Cárie
• Alteração dentária ex: criança que fez radio pode gerar alteração na neofromação
dentária posteriormente
• Trismo
• Osteoradionecrose
➔ Glândulas salivares
• Saliva grossa
• Dificuldade de deglutição
• Ardência bucal
• Paladar
• Queilite e fissura lingual – candidíase
• Dificuldade de usar prótese
➔ Xerostomia /hipossalivação
A xerostomia é a queixa do paciente da boca seca. Não necessariamente está
associada a real diminuição da saliva
Hipossalivação é a real diminuição da saliva
Tratamento:
➔ Mucosite
• Maior complicação não hematológica da quimioterapia
• Ação quimioterápica no endotélio
• Interrupção no endotélio
• Interrupção tratamento
• Predisposição a septicemia
• Dor
Epitélio normal recebe a radiação ou quimioterápico se desorganizando havendo uma
primeira destruição superficial
Na outra fase os vasos sanguíneos também são afetados e esse epitélio vai sendo
destruído até chegar na fase de ulceração propriamente dita podendo ter uma
colonização adjacente de microrganismos e após isso o organismo volta a fase de
reparação, porém enquanto isso é muita dor e infecção.
• Odinofagia
• Disagesia
• Desidratação
• Má-nutrição
• Infecções
• Redução qualidade de vida
• Interrupção do tratamento
• Idade
• Recuperação hematopoiética -neutrófilos
• Flora-colonização
• Droga usada
• Regime terapêutico
• Risco maior:
o Doses repetidas
o Quimio e radio
o Episódios prévios
➔ Fatores de risco para a mucosite
• Idade
• Idosos – imunidade e atrofia tecidual
• Nutrição
• HO
• Quimio + radioterapia
• Câncer de boca – 80% sendo 40% graus III e IV
• Regime radioterápico fracionado
• Fatores genéticos
➔ Tratamento/prevenção mucosite
• Saúde bucal previa
• Dispositivos intrabucais para proteção durante a radio
• Crioterapia durante a quimio
• Laserterapia
• Bochechos (analgésico, anti-inflamatório e anestésico)
• Medicamentos
o Antivirais
o Antifúngicos
o Analgésicos
• Camomila
• Palifermina e amifostina(ethyol)
• Clorexidina profilática
➔ Laserterapia
• Efeito analgésico
• Efeito anti-inflamatorio
• Aumento fluxo salivar
➔ Recomendações:
• 30 min crioterapia
• Palifermina – TMO irradiação corpo todo
• Laserterapia 2J/cm2
• Analgesia
• Benzidamina bochecho
➔ Sugestões:
• Protocolos de prevenção MO para todos tipos de cancer
• Crioterapia
• Laserterapia
• Fentanil -dor
• Bochecho morfina
• Bochecho dexapin
• Suplemento d ezinco*
o RT fumante diminui efeito da RT
➔ Cárie de radiação
• Prevenção HO
• Saliva artificial
• Clorexidina
• Flúor
➔ Osteoradinecrose
• Área de exposição óssea de 2cm de diâmetro previamente exposta a radiação não
cicatriza há 2 meses na ausência de recorrência do tumor
• 70 a 94% ocorrem após até 3 anos da RT
✓ Fatores de risco
• Proporcional a dose – 6000 cGY
• Número de sessões
• Associação RT e quimioterapia
• Extrações pre e pos RT
• Doença periodontal
• Álcool e fumo
✓ Tratamento
• Conservador
o Irrigação e antibioticoterapia
o Criogenio hiperborico
• Tratamento cirúrgico
✓ Tratamento
• Corticoide sistêmico e bochecho
• Dexametasona
• Clobetasol gel
• Tacrolimus
• triancilonona