Sistema de Normalização Contabilística

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Sistema de Normalizao Contabilstica

Esta UFCD de Sistema de Normalizao Contabilstica, leccionada pelo formador Antnio Salvador Pimenta, teve a durao de 25 horas. Esta UFCD, foi o incio prtico da contabilidade em si, como tal tudo o que foi-nos incutido nestas 25 horas ir ser a nossa base de todo o resto prtico. Ento iniciamos por aprender o que distingue o Activo do Passivo e do capital prprio, ou seja:

Activo: um recurso controlado pela empresa de que se espera um influxo de benefcios econmicos futuros para a empresa, originado por eventos passados. Passivo: uma obrigao presente da empresa de que se espera um ex fluxo de recursos da empresa, originado por eventos passados. Deve-se ter sempre presente a distino entre uma obrigao presente e um compromisso futuro. Capital Prprio: Corresponde ao interesse residual, ou seja, Activos Passivos. O SNC, foi aprovado pelo Decreto-lei n. 158/2009, de 13 de Julho e entra em vigor no primeiro exerccio que se inicie em ou aps 1 de Janeiro de 2010. O Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) um modelo de normalizao assente mais em regras do que em regras explicitas, sendo que este devera aproximar-se o mais possvel das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e adoptadas na Unio Europeia (EU). A estrutura legal do SNC composta por um decreto-lei, duas portarias e quatro avisos Cdigo de contas Portaria n.1011/2009

Entidades gerais Decreto-lei n.158/2009 MDF Portaria n.986/2009

Pequenas entidades decreto-lei n.158/2009

Estrutura conceptual Aviso n.1562/2009

MDF-PE Portaria.986/2009 NCRF-PE Avison.15654/2009

NCRF Aviso n.15655/2009

Normas interpretativas Aviso n.15653/2009

ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ Rua dos Mercadores n 76, 9500-092 Ponta Delgada Telefone 296 285 461 Fax 296 285 463 E-mail: geral@aprodaz.com

Conclui-se ento que, o modelo de normalizao contabilstica nacional caracteriza-se pela afinidade com a legislao contabilstica da Unio Europeia (UE), associada com as normas internacionais de contabilidade Internacional Acounting Standart (IAS) e com as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB), mantendo-se, contudo, algumas caractersticas prprias, como o exemplo de um cdigo de contas auxiliar.

O Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) composto pelos seguintes instrumentos:

Bases para a Apresentao de Demonstraes Financeiras (BADF) Modelos de Demonstraes Financeiras (MDF) Cdigo de contas (CC) Normas Contabilsticas de Relato Financeiro (NCRF) Norma Contabilstica e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF PE) Normas Interpretativas (NI) Conforme previsto pelo artigo 3. do Decreto-lei n. 158/2009, de 13 de Julho, o SNC obrigatoriamente aplicvel s seguintes entidades: Sociedades abrangidas pelo cdigo das sociedades comerciais; Empresas individuais reguladas pelo cdigo comercial; Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada; Empresas pblicas; Cooperativas; Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse econmico. A fim de satisfazer os seus objectivos, as demonstraes financeiras so preparadas de acordo com regime de acrscimo: Transaces de outros acontecimentos, so reconhecidos quando estes ocorram e no quando caixas ou equivalentes de caixa sejam recebidos ou pagos; Informam os utentes das transaces passadas relacionadas com o pagamento e recebimento de caixa, mas tambm das obrigaes de pagamento no futuro e de recursos que representam caixa a ser recebido no futuro; Proporciona informao a cerca das transaces passadas de outros acontecimentos que sejam teis aos utentes na tomada de decises econmicas.

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Durante esta UFCD, demos alguns conceitos base, so estes os rendimentos; os gastos e o que um Rdito. Assim sendo: Rendimentos so aumentos nos benefcios econmicos durante o perodo contabilstico na forma de influxos ou aumentos de activos ou diminuies de passivos que resultem em aumentos no capital prprio, que no sejam os relacionados com as contribuies dos participantes no capital prprio. Gastos so diminuies nos benefcios econmicos durante o perodo contabilstico na forma de exfluxos ou deperecimentos de activos ou na incorrncia de passivos que resultem em diminuies do capital prprio, que no sejam as relacionadas com distribuies aos participantes no capital prprio. Rdito, o influxo bruto de benefcios econmicos durante o perodo proveniente do curso das actividades ordinrias de uma entidade quando estes influxos resultarem em aumentos de capital prprio, que no sejam aumentos relacionados com contribuies de participantes no capital prprio. Para finalizar, abordamos os conceitos contabilsticos, so estes: Patrimnio comercial um conjunto de bens e direitos e obrigaes, pertencentes a uma entidade individual e colectiva num dado momento. Elementos e massa patrimoniais so bens + direitos denominados elementos Patrimoniais activos; obrigaes denominado elementos patrimoniais passivos. Para calcularmos o valor patrimonial utilizamos a seguinte formula: (VP = B + D O) VP = A P VP = valor patrimonial B = bens D = direitos A = obrigao O = activo P = passivo

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O inventrio a relao em determinada data de elementos patrimoniais de uma empresa, com a indicao da quantidade e do seu valor. A elaborao de um inventrio realizada em 3 fases: Identificao; Descrio e classificao; Valorizao. Quanto classificao, o inventrio divide-se em Tipo; Diviso. Quanto disposio pode ser: Simples classificados; Quanto ao mbito pode ser: gerais parciais; Quanto apresentao pode ser: analticos sintticos.

Esta UFCD, foi muito importante para podermos conhecer e compreender a base da contabilidade. De igual modo ser muito til no meu futuro profissional. Apesar de ter encontrado algumas dificuldades em assimilar tanta sigla, Aida assim posso afirmar que sinto os meus objectivos realizados.

Formador: Antnio Salvador Pimenta 12 Novembro - 2010

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