Estaca Helicoidal Corrosao
Estaca Helicoidal Corrosao
Estaca Helicoidal Corrosao
Campo solar
GEOTECHNICAL
DIVISÃO ESTACAS HELICOIDAIS
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O QUE É CORROSÃO?
O aço produzido a partir do minério de ferro natural requer grande quantidade de energia para transformá-lo de
óxidos em formas maleáveis, dúcteis, moldáveis e soldáveis, capazes de resistir a forças compressivas, de tração e de
torção. Desde o dia em que foi aço fundido, sempre tentará retornar à sua forma natural de baixa energia (óxido). Este
processo espontâneo é denominado CORROSÃO.
Uma superfície metálica terá áreas discretas com diferenças de potencial, causadas por variações nas características
da superfície, inclusões, umidade ou por incorporação em solos variáveis. Essas pequenas variações de superfície
estabelecem locais anódicos e catódicos.
Estes elétrons viajam através do aço para áreas de cátodo onde eles reagem com oxigênio e umidade para formar
hidroxilas.
4e– + 2H2O + O2 à 4OH–
A corrosão (como a dissolução do ferro) ocorre no ANODO. À medida que a reação eletroquímica ocorre, as diferenças
no potencial da superfície também mudam com o tempo e o ANODO pode mover-se para outro local, até mesmo um
local que já foi um CATODO. O resultado, portanto, é uma aparência de “CORROSÃO GERAL”.
CATODO
ANODO
O QUE É CORROSÃO?
Pit de corrosão.
Às vezes, o ANODO pode permanecer em um local, resultando em corrosão concentrada, também conhecida como
PITTING.
A resistividade do solo é uma medida das características do solo que podem aumentar ou restringir essas reações de
corrosão eletroquímicas. Quanto mais condutor for o solo, maiores serão as reações de corrosão. Por outro lado,
quanto maior a resistividade do solo, menor será a taxa de corrosão.
O pH do solo também tem um efeito importante na taxa de corrosão. Um solo com baixo valor de pH (ácido)
aumenta o processo de corrosão. Solos com alto de pH (alcalino) tendem a reduzir as taxas de corrosão.
Outros fatores que podem afetar a taxa de corrosão do aço no solo: presença de bactérias anaeróbicas, sais
dissolvidos (particularmente cloretos), teor de umidade, disponibilidade de oxigênio, correntes parasitas e conexão
elétrica da estrutura a um metal diferente.
As taxas de corrosão do aço nos solos foram estudadas com bastante detalhes ao longo dos anos e a importância
das estruturas de aço enterradas agora é bastante bem compreendida e quantificada. Tabelas e listagens foram
desenvolvidas para auxiliar na metodologia de projeto para controle de corrosão.
Investigações in situ para determinar as condições do solo, suscetíveis de interferir na corrosão do aço enterrado ou
das estacas helicoidais são necessárias para desenvolver o método econômico e mais efetivo para combater a
corrosão de forma antecipada.
Todas estacas metálicas cravadas no solo sofrerão corrosão - mas as taxas são diferentes.
Conhecer o tipo de solo, a resistividade, o pH, o teor de umidade e a extensão e o tipo de contaminação é útil para
prever as taxas de corrosão para que medidas mitigadoras possam ser implementadas.
Profundidade (metros)
ANALISANDO O SOLO
A resistividade elétrica do solo é o melhor ensaio in situ, utilizando o método Wenner de 4 pinos, de acordo com
ASTM G57-06. Mede a resistência elétrica do maciço de solo a qualquer profundidade.
O pH pode ser determinado a partir de amostras de solo. Os procedimentos de teste são abordados na ASTM G51-95
(2005).
Os níveis de contaminação de cloretos e sulfatos podem ser determinados por técnicas de medição laboratoriais
em amostras retiradas do local.
A presença de bactérias redutoras de sulfato pode ser determinada por uma série de métodos, incluindo diluição
em série e agora em sofisticados testes de DNA e outros testes. Teste dos potenciais Redox.
AWWA (American Water Works Association C-105) desenvolveu uma classificação de corrosão para relacionar
corrosividade com as condições do solo. É bastante complicado e envolve o teste in situ envolvendo:
• Resistividade do solo
• pH
• Potencial redox
• Concentração de sulfetos
• Conteúdo de umidade
• Condições de drenagem
Ele atribui um sistema de pontos para cada parâmetro, totalizando a soma para fornecer uma escala de corrosão.
Foram desenvolvidas tabelas que relacionam Resistividade do Solo e seu pH com as TAXAS DE CORROSÃO.
PROJETO
National Corrugated Steel Pipe Association
CSP Guia de Durabilidade
• Fornece dados sobre a expectativa de vida útil dos materiais de tubos de aço galvanizado enterrados.
• Fórmulas derivadas para prever o tempo de perfuração de aço de 1,6mm de espessura com revestimento de
galvanização de zinco de 40-50μm.
• O Instituto Americano de Ferro e Aço (AISI) obteve uma fórmula para a vida útil
= 35,85 x (log10R – log10 (2160-2490 x log10 (pH)) (onde R = resistividade do solo em ohm.cm, pH = pH do solo)
• Também fornecem fatores para aço mais grosso ou mais fino.
• Estes dados podem ser mostrados podem ser mostrados em forma gráfica e têm relevância para qualquer
componente de aço galvanizado enterrado.
Vida útil para aço galvanizado grosso de 1,6mm - Gráfico AISI modificado
ANODO DE
SACRIFÍCIO
Vida útil para aço galvanizado grosso de 3mm - Gráfico AISI modificado
PROJETO
Cenário do Pior Caso - Taxa de Corrosão para
Estacas Metálicas Cravadas no Solo
Taxa de Corrosão (µm/ano) Fonte (Referência)
0.030mm (30 μm/ano) K Fisher & B Bue - ASTM Publication T41
Up to 0.050mm (50 μm/ano) BGB Projects Ltd – Singapore Trials (2001)*
0.025mm (25 μm/ano) California Department of Transportation
0.015mm (15 μm/ano) Corus (Correlates with BS8004)
0.012mm (12 μm/ano) A B Chance - Screw Pile Design Manual 2003
0.014 a 0.033mm Uhlig 2nd Ed for non-corrosive and corrosive
(14 a 33 μm/ano) soils respectively
Depende do tipo de solo See Eurocode EN 1993-Part 5 - 2007
ANODO
Corrosão
Conexão Elétrica
Fe à Fe2+ + 2e–
corrente iônica
Anodo
• A galvanização a quente normal na ISO 1461 resulta em camada de galvanização entre 75-100μm de
espessura. - Assumir espessura intermediária de 85μm
• O período de expiração (consumo total) da camada galvanizada é, portanto, de:
2 + ((85 - (2 x 15)) / 4) anos = ~ 15 anos
• Para compensar a corrosão a espessura da haste deverá ter, para a mesma expectativa de vida:
(75 – 15) anos x 0,030 mm/ano x 1,5 (FS) = 2,7mm
Recente trabalho realizado, por empresa especializada no Reino Unido, para dimensionamento de estacas
helicoidais tendo em vista a resistividade do solo teve a seguinte abordagem:
• Realizar testes de resistividade, in situ, (Wenner de 4 pinos com 1m de comprimento, espaçados de 3m). Isso
foi viável devido ao cronograma proposto.
• Categorizar a condição do solo com base apenas em resultados de resistividade.
• Uso de tabela para determinar as medidas de controle de corrosão a serem implementadas caso a caso.
Supondo que a proteção catódica é necessária após ensaios de eletrorresistividade, os anodos de sacríficio, em forma
de pulsera, podem ser soldados nas hastes, fornecendo proteção adicional contra a corrosão.
Supondo que a vida útil de projeto do anodo seja: 30 anos (tolerância à corrosão)
TRECHO 3: Região da estaca helicoidal abaixo da camada aeróbica (basicamente em solo não perturbado
em profundidades maiores que 2m abaixo da superfície do solo)
TRECHO 4: Perda de seção de aço na câmara interna da haste das estacas helicoidais