Anais Da II Exposição
Anais Da II Exposição
Anais Da II Exposição
I Ciclo de Palestras
Realização
Grupo PET Arqueologia / UNIVASF
Campus Serra da Capivara
Organização
Celito Kestering
Colaboração
Janaína Carla dos Santos
Leandro Surya Carvalho de Oliveira Silva
Mauro Alexandre Farias Fontes
Nívia Paula Dias de Assis
Vivian Karla de Sena
Waldimir Maia Leite Neto
Gisele Daltrini Felice
Apoio Administrativo
José Hermes Carvalho Paes
Lívia de Oliveira e Lucas
Paulo Oliveira Silva
Sandro Ribeiro de Castro
Membros Externos
Alix Pereira Galvão – REEEPI
Ana Stela de Negreiros Oliveira – IPHAN
Déborah Gonsalves Silva – UESPI
Niède Guidon – FUMDHAM
Bolsistas
Claudio Marcio Barbosa de Siqueira
Ianthe Santos Silva
Ingrid Lopes de Oliveira
Jéssica Rafaella de Oliveira
José Nicodemos Chagas Júnior
Leonardo Tomé de Souza
Lucas Braga da Silva
Rodrigo Bernardo da Silva
Silvyo Bruno Guerra Correia
Taiguara Francisco Alexo da Rocha Silva
Tamara Grazielli Cavalcante Morais
Voluntários
Amanda Nunes Cavalcante
Jaime de Santana Oliveira
Jaqueline Lima de Amorim
José Thiago Alves dos Santos Silva
ISSN 2358-7717
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 8
PALESTRAS
Alessandra Rocha da Silva, Nina Rosa Pereira Ledoux, Iunny Sousa Macedo, Selena
Samara Gomes da Silva, Suele Magalhães Cerqueira, Ingrid Lopes de Oliveira, Isla
Katyuccy dos Santos Nascimento e Nataício Reges de Oliveira
Celito Kestering
10
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 4 – Projeção do filme
1
Claudio Marcio Barbosa de Siqueira
2
Jéssica Rafaella de Oliveira
3
José Nicodemos Chagas Júnior
RESUMO
1
Estudante do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (UNIVASF; Bolsista do Grupo PET – Arqueologia. E-mail: cmbs.arql@gmail.com
2
Estudante do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (UNIVASF; Bolsista do Grupo PET – Arqueologia. E-mail:
jessicaoliveira108@gmail.com
3
Estudante do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (UNIVASF; Bolsista do Grupo PET – Arqueologia. E-mail:
nicodemoschagas@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Mesmo antes de o Piauí existir como estado, suas terras pertenceram, até os
séculos XVI e XVII, às províncias de Pernambuco, da Bahia e do Maranhão. A história
mostra a edificação de capelas em povoados, vilas e freguesias que, geralmente
transformaram-se em núcleos urbanos e cidades. Segundo a historiografia oficial, a
ocupação desse território deu-se por parte de personagens ilustres, desbravadores e
aventureiros que fizeram guerra contra os gentios. Formaram-se, assim, ocupações
humanas coloniais utilizando principalmente da pecuária extensiva como fonte econômica.
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem uma minuciosa investigação nos livros sobre o
assunto. Normalmente, as informações já escritas precisam ser reorganizadas para uma
fácil compreensão do contexto, após o levantamento bibliográfico detalhado, registrando
cada personagem histórico. Entende-se que a melhor maneira de elucidar atores que
porventura tenham sido esquecidos pela historiografia oficial é consultar o conhecimento
popular, a história oral, através de entrevistas espontâneas com moradores da região. Estas
entrevistas ainda estão por se realizar.
4 RESULTADOS
Em 1912, Caracol até então distrito de São Raimundo Nonato, foi elevado à
categoria de município. Um decreto estadual de 1931 extinguiu-o, recolocando-o dentro do
território de São Raimundo Nonato. Em 1947, por ato das disposições constitucionais
transitórias, foi elevado novamente, à categoria de município, com sua sede instalada no
ano seguinte.
São Braz do Piauí foi desmembrado de Anísio de Abreu e de São Raimundo Nonato,
sendo elevado à categoria de município e distrito em 1989, porém, só foi regulamentado por
lei estadual de 1992, tendo vigência no ano seguinte.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Simplício Mendes
Município Desmembrado Ano do Desmembramento
Santo Inácio do Piauí 1964
Campinas do Piauí 1964
Isaías Coelho 1964
Canto do Buriti
Município Desmembrado Ano do Desmembramento
Brejo do Piauí 1997
Pajeú do Piauí 1997
Tamboril do Piauí 1997
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
18
ARAÚJO, J. L. L. (coord.) Atlas escolar do Piauí: geohistórico e cultural. João Pessoa:
Grafset, 2006. 202 p.
19
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 2 – Apresentação do trabalho
21
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 6 – Apresentação do trabalho
4
Leonardo Tomé de Souza
5
Rodrigo Bernardo da Silva
RESUMO
Prosseguindo com as atividades e propostas idealizadas pelo Grupo PET-Arqueologia /
UNIVASF, apresenta-se o sítio arqueológico Casa da bolandeira, localizado no município de
Caracol - PI. Este sítio foi, por muitos anos, um local de beneficiamento do algodão
(processo que envolveu diferentes técnicas e tecnologias no decorrer do tempo) cultivado na
região, onde grande parte dos produtores do gênero destinava o produto final de seu
trabalho. A Casa da Bolandeira, como ponto centralizador do processo produtivo do
algodão, nos moldes capitalistas locais, representa materialmente, os desenvolvimentos
mecânicos e tecnológicos de um modo de produção regional (onde relações de poder,
identidade e classe simultaneamente interagem). Ela representa, também, a memória
coletiva local, onde os relatos sobre negociatas, enterramentos, batalhas, emboscadas e
assombrações existem, resistem e permanecem junto com as ruínas materiais.
22
4
Estudante do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (UNIVASF; Bolsista do Grupo PET – Arqueologia. E-mail:
tomedesouza11@hotmail.com
5
Estudante do Curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do
São Francisco (UNIVASF; Bolsista do Grupo PET – Arqueologia. E-mail:
rodrigo1984bernardo@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
23
Essa obra, assim como o discurso historiográfico da elite local representa de certo
modo, a sua sobreposição sobre os demais grupos, subordinando-os a um relativo
esquecimento. Serve, assim, como ferramenta de aniquilamento cultural, ideológico e social
dos grupos subordinados locais (FUNARI, 2002). Diante desta perspectiva, torna se de
grande importância para o grupo PET- Arqueologia a construção de novas narrativas,
menos exclusivistas e mais democráticas, onde os grupos subordinados possam ter o seu
papel construtivo, e constitutivo da sociedade local (atual e pretérita) devidamente
reconhecidos (FUNARI, 2002). Há que, paralelamente, desconstruir-se este tipo de narrativa
exclusivista, preconceituosa e racista, que continua a ser reproduzida.
Este livro continua a ser uma das poucas obras que contém referências históricas
locais. Ele é utilizado por professores e alunos das escolas e universidades da região. Ele
traz, para o cenário histórico local, outras histórias, fatos, locais e personagens que também
fazem parte do contexto local, mas que não são escritos e/ou publicados.
6
Membro da Academia Piauiense de Letras. Foi advogado, juiz e jornalista. Faleceu no dia 14 de
fevereiro de 2012, aos 93 anos em Teresina-PI, quando se iniciava esta pesquisa. Era membro de
uma família tradicionalmente reconhecida como pioneira da ocupação colonial na região. Entre 1808
e 1816, o Capitão José Dias Soares liderou diversos combates contra as populações nativas da
região; posteriormente à "extinção" destes inicia se a ocupação colonial na região de Caracol
(OLIVEIRA, 2007; DIAS, 2003).
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
Ressalta-se que esta pesquisa não se encontra pronta ou acabada. Está-se apenas
no começo das pesquisas locais, mais direcionadas. Somente com a realização de outras
etapas da pesquisa arqueológica (escavação, por exemplo) é que se poderá efetivamente
falar em resultados, no sentido amplo da palavra. Muitas pessoas ainda precisam ser
entrevistadas e outros documentos ou informações históricas podem surgir. Porém, já se
conta com algumas informações que, de certo modo, não deixam de representar um
resultado da pesquisa envolvendo o sítio em questão.
4.1 Da Casa de Amansamento de Índios à Casa da Bolandeira
Diante desta citação, e com grande interesse em saber mais sobre o conturbado
contexto do povoamento local, dedicou-se a pesquisar localmente sobre Casa de
Amansamento. O que, porém, não se imaginava era que, pesquisando na região e em
conversas com moradores locais, todas as informações recolhidas direcionavam-se à Casa
da Bolandeira. Não se conseguiu confirmação alguma da possível existência da Casa de
Amansamento. Porém, em uma dessas conversas (que mais pareciam entrevistas), com
Ronisvon de Sousa Rocha, estudante de Pedagogia da UESPI e morador do Assentamento
Saco, no município de Caracol, fez-se a clássica pergunta: já ouviu alguma história, ou
25
relato a respeito de uma Casa de Amansamento de Índios? Como nas outras conversas,
obteve-se a mesma resposta: Não... Reformulou-se a pergunta: E de alguma construção
muito antiga, algum galpão ou algo parecido (supondo que este espaço teria de ter
dimensões consideráveis para abrigar tal ofício)? A resposta veio prontamente: "Tem a Casa
da Bolandeira". As informações que ele sabia a respeito deste local eram quase que
folclóricas, contadas pelos mais antigos. Elas já tinham se tornado uma espécie de lenda
local. Eram histórias de assombrações, emboscadas e tiroteios, pessoas enterradas no
local, exploração do trabalho, grande quantidade de maquinários, marcas de tiros e sangue
nas paredes. Começava aqui a busca por uma contextualização da Casa da Bolandeira, que
permitisse ir além destes fragmentos históricos e materiais.
O local hoje se encontra ao lado de uma estrada de terra que liga a localidade
Lagoinha a Caracol (coordenadas: 23L684822; UTM8974194; distante 2 km do centro de
Caracol) no lado direito de estrada para quem vai de São Raimundo a Caracol
(possivelmente era a antiga estrada de acesso a Caracol). A área está cercada com arame
farpado. O acesso ao local se dá por um portão de metal bem antigo, que se encontrava
aberto. Ainda não se conseguiu encontrar o atual proprietário do terreno que, nos últimos
sessenta anos, passou pelas mãos de pelo menos três proprietários. O terreno serve hoje
para a criação de animais (ao lado da antiga construção existe um cocho). Distante 20 m,
encontram-se as ruínas do que parece ter sido uma antiga residência, de pequenas
proporções, ainda com partes das paredes em pé e aparentemente mais recente do que a
estrutura da Casa da Bolandeira (Fig. 1).
26
27
Como apenas uma visita até o momento foi realizada ao local, e assim, não ter tido
tempo hábil para a realização de uma prospecção mais ampliada, em conjunto com uma
sondagem arqueológica, tornam se limitadas quaisquer inferências arqueológicas a respeito
do local.
4.3 O que é uma Bolandeira?
Figura 3 – Bolandeira
28
Após o invento de Eli Whitney, uma nova configuração arquitetônica do local utilizado
para o processo de beneficiamento do algodão se torna necessária para a realização do
trabalho, visto que agora o maquinário e o ritmo de trabalho (bem mais acelerado) são
outros (Fig.5). Tem se uma dimensão da "revolução" que realmente foi o invento, não só
para a cotonicultura (cultura do algodão), mas também para a arquitetura rural.
Os edifícios reservados para tanto eram três: 1) o cotton gin, onde ocorria o
descaroçamento, em geral um edifício de madeira com dois pavimentos,
sendo o superior destinado à alimentação do maquinário com a matéria-
prima e o inferior reservado à tração (animal ou à vapor) e à saída da fibra
já descaroçada; 2) a prensa, movida por tração animal, com um eixo de
madeira capaz de comprimir as fibras em fardos de 180 a 270 quilos; 3) o
armazém destinado aos fardos (AIKEN, 1973; VLACH, 1993)". apud
MARQUESE (2006).
Figura 4 – Arquitetura das plantações escravistas americana no século XIX
30
Fonte: Marquese (2006)
Figura 5 – Representação ideal da produção algodoeira nas Antilhas francesas na década de 1760
32
É claro que o "bondoso", autor ao fazer esta conta não se esqueceu de dizer que
podem surgir alguns imprevistos que podem fazer com que esta soma não seja alcançada.
A título de exemplo, um animal impaciente ou em treinamento; a quebra ou manutenção de
alguma peça da Bolandeira. Porém a mão de obra do escravo não podia dar-se ao "luxo" de
"falhar".
34
35
Foto: Leonardo Tomé de Souza (2012)
Figura 9 – Máquina a vapor exposta no Museu do Sertão, em Mossoró RN
Porém ela forneceu (talvez sem querer, ou com outra intenção) outras informações
de extrema importância, visto que estas viriam fielmente a corroborar o que no início da
pesquisa Ronisvon Rocha tinha contado: Tiroteios, marcas de balas e sangue nas paredes
(já em quase ruínas por volta de 1960). Porém ela forneceu um novo dado, o nome do que
parece ter sido o dono mais antigo do local: Coronel Ângelo Gomes Lima (vulgo: Anjo da
Jia), o injuriado antagonista da família Dias nas "épicas" batalhas acontecidas em Caracol
na primeira metade do séc. XX, tão bem relatadas por William Palha Dias em seus livros. A
partir desta informação começou-se a entender o porquê do "esquecimento" coletivo, por
parte de grande parte dos moradores da região.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
As diversas histórias que fizeram parte deste local conhecido como Casa da
Bolandeira, ainda estão por serem escritas. Na década de 1960, coincidentemente ao
declínio total da Casa da Bolandeira, surgiam em São Raimundo Nonato as Indústrias
Coelho. Essas indústrias beneficiava o algodão, além de extrair o óleo das sementes de
Mamona e algodão. O semiárido piauiense, onde se insere esta região já correspondeu a
54% da produção de algodão do Piauí, que à época era o segundo maior produtor de
algodão do país. Atualmente esta produção foi deslocada para as áreas de cerrado do Piauí.
A permanência da nominação "Casa da Bolandeira" (como se viu, a Bolandeira é bem
diferente ao motor que se encontrava no local na década de 1960), demonstra de modo
relativo a antiguidade e importância deste local como ponto centralizador de parte dos
modos de produção local, onde relações de poder, identidade e classe simultaneamente
interagiram, possivelmente desde o período colonial. Apesar das inovações tecnológicas e
produtivas, que podem ter ressignificado (ou mantido) as funções ideológicas e materiais
iniciais da Casa da Bolandeira, os relatos sobre negociatas escusas, enterramentos,
batalhas, emboscadas e assombrações, resistem e insistem em permanecer diante das
ruínas materiais deste local (Fig. 10 a 13).
Figura 10 - Tijolos espalhados na área da Bolandeira de Caracol
37
Foto: Rodrigo Bernardo da Silva (2014)
Figura 11 - Lâmina de faca
39
Disponível em <www.ceipac.gh.ub.es/biblio/Data/A/0598.pdf>; Consulta: 08/10/2012.
FUNARI; Pedro Paulo, ZARANKIN; Andrés; "Arqueologia histórica en América del Sur;
Los desafios del sec. XXI; 1. ed. - Bogotá, D.C., Colombia : Ediciones Uniandes, 2004.
Pág. 133.
ZARANKIN; Andrés; "El sur por el Sur; Una revision sobre la historia y el desarrolo de
la Arqueologia Histórica en América Meridional"; Revista VESTÍGIOS- revista Latino
Americana de Arqueologia Histórica; vol. 1, nú. 1, Jan.-Jun. 2007.
40
Figura 1 – Projeção do filme
41
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 1 – Debate sobre o filme
42
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 3 – Debate sobre o filme
43
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 5 – Debate sobre o filme
44
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 7 – Debate sobre o filme
45
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 9 – Debate sobre o filme
46
Foto: Celito Kestering (2013)
O USO DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA COMO FERRAMENTA PARA RECONSTRUÇÃO
DE EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS: UMA APLICAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO
RAIMUNDO NONATO
47
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 2 – Apresentação do trabalho
RESUMO
Diante das inúmeras transformações ocorridas no meio rural, baseadas nas melhorias das
atividades do semiárido, a introdução da algaroba (Prosopis juliflora) levou a uma série de
mudanças no meio social, político e econômico da região Nordeste desde a década de
1940. É neste âmbito que o presente trabalho de pesquisa tem o objetivo de realizar um
levantamento histórico sobre a importância do Rio Piauí e desta espécie vegetal no recorte
do Rio pertencente à região de São Raimundo Nonato – PI. O conteúdo foi analisado 48
através de pesquisas em acervos locais, relatos orais, além de consultas bibliográficas e
idas a campo.
Palavras-chave: Rio Piauí. Ambiente. Vegetação. História Oral São Raimundo Nonato – PI.
1 INTRODUÇÃO
Foi a partir disso que se iniciou uma pesquisa sobre o lugar e as pessoas para
entender os motivos da quantidade excessiva de algaroba naquele ambiente, resgatar
49
memórias sobre o rio e a vegetação da área, planejar meios de preservação ambiental e
estabelecer uma relação dialógica entre a população, a academia e o poder público. Usam-
se nesta pesquisa os conceitos de macro, meso e micro ambiente. O macro ambiente é
representado por todo o Rio Piauí. O meso ambiente liga-se à sociedade e o micro leva em
consideração a vegetação no leito e no entorno do rio. Esta pesquisa se fez por meio do
levantamento de dados: pesquisas bibliográficas, registro oral (imaginário coletivo),
prospecções de superfície, levantamento topográfico, registro fotográfico e educação
patrimonial. Nesse levantamento, constatou-se o quanto as pessoas não se incomodam ou,
quando incomodadas, não agem a seu favor. Além disso, percebeu-se a falta de sentimento
de pertencimento com o ambiente. Apesar de as memórias existirem, não dá o devido valor
ao rio e à vegetação que nele se espalhou.
A sociedade da cidade de São Raimundo Nonato deixa de lado o rio pela sua falta de
utilização pelo seu estado de poluição. O poder público, por sua vez, faz daquela localidade
uma área de esquecimento. A junção desses dois pontos e a falta de saneamento básico na
cidade faz do rio um ponto de descarte aleatório e constante de lixo. Os registros orais
mostram o quanto a área está abandonada por parte dos moradores, pela prefeitura e por
outros órgãos. É a partir desse ponto de esquecimento que esta pesquisa pretende fomentar
a preservação ambiental entre as pessoas que vivem no entorno desse ambiente.
2 CONTEXTO HISTÓRICO
O estado do Piauí foi colonizado através das sesmarias que priorizavam a criação do
gado. São Raimundo Nonato passou de vila a cidade por volta de cem anos atrás. Até a
década de 1990 a cidade era composta por povoados mais afastados, porém, houve um
desmembramento dessas localidades mais afastadas, o que deu origem às cidades
circunvizinhas, tornando assim, um polo comercial da microrregião.
O rio Piauí, que corre do sul para o norte entra no Canindé, foi o primeiro a
ser povoado no ano de 1682, quando foi descoberto, e dele a região tomou
o nome. Nele achavam – se 20 fazendas. No riacho Moicatá, 3; no Itagoera,
4; no Guaribas, 3. Nas cabeceiras deste riacho HÁ umas lagoas muito
grandes com 2 fazendas. Entre estas fazendas ficam 7 a 8 lagoas grandes
das quais se tira sal semelhante ao do reino. Suas águas são mais salgadas
que as do mar. As fazendas, porém, estão nas margens de lagoas de água 50
doce. (OLIVEIRA apud CHAVES, 1994).
Por ser um rio temporário, que só enche nas épocas de chuva, e contem água
imprópria para o consumo, seus benefícios se concentravam para os que tinham criações
de animais e para a utilização da água em afazeres domésticos. Porém em decorrência do
crescimento urbano, ocorreu o aterramento da maior parte deste vale, para dar lugar a
passagens de pessoas e veículos além de espaço para criação de animais e construções
irregulares. Além disso, a população que se estabeleceu praticamente às margens do rio
descarta seus resíduos (líquidos e sólidos) no seu leito que está sofrendo pela invasão da
algaroba.
Desde o princípio, esta espécie foi vista como uma alternativa de desenvolvimento e
modernização, tomando como pressuposto a lógica da dominação da natureza e
classificada como uma espécie altamente promissora, tanto para fins madeireiros como
forrageiros, dada sua resistência à seca e boa adaptação às condições adversas. Por ter
estas características, a sua invasão tornou-se algo comum, principalmente nas regiões
semiáridas (Fig. 1).
52
Dizem que era corriqueiro ver pessoas tomando banho nesse local, trabalhando na
fabricação artesanal de telhas e tijolos ou usando a água nos serviços gerais da casa. Os
aspectos culturais mudaram com a urbanização e o rio que antes contribuía com esses
bairros passou a ser depósito de descartes diversos, tanto de sólidos quanto de líquidos
(Fig. 2). Outro fator que chama atenção é a quantidade de algaroba presente na área do rio.
Ela foi trazida com o intuito de ajudar na alimentação dos animais, mas devido ao uso
descontrolado e os tóxico que ela planta libera, acabou se tornando agressiva demais em
relação às outras plantas.
Figura 2 - Descartes na área urbana do leito do Rio Piauí em São Raimundo Nonato
54
Foto: Diego Monteiro (2013)
Quanto à vegetação, tendo como foco a algaroba, algumas maneiras sobre seu
controle foram estudadas. Diante do comportamento biológico da espécie e do manejo
utilizado pelo homem para a sua proliferação, fez-se a poda das árvores, capina e coleta
manual das vagens maduras, isolamento das áreas invadidas para evitar o pastejo direto e o
processamento das vagens para servir aos animais no cocho. Mesmo assim, a sua
erradicação é extremamente difícil. Pode-se perceber que a invasão desta espécie ocorre
principalmente em áreas degradadas e com maior disponibilidade de água, como o recorte
do rio Piauí, causando a redução da riqueza e da diversidade de espécies nativas destes
ambientes. A invasão da algaroba é indesejada. Depois de estabelecida, pode expandir-se
aos habitats circunvizinhos, ocasionando grandes perdas econômicas e as consequências
55
podem afetar a estrutura da comunidade ou função de um ecossistema. Estudos mostram
que não há invasão em ambientes com vegetação em estágio avançado de sucessão,
mesmo com disponibilidade de umidade no solo, portanto, esta é uma evidência de que a
algaroba não irá invadir o bioma caatinga de forma indiscriminada.
Através de toda a pesquisa desenvolvida no rio e seu contexto fica claro que ainda
existem soluções para o caso. Já se tem um banco de dados, produzido a partir desta
pesquisa, que poderá ser aumentado com pesquisas que virão a ser produzidas. O padrão
de descarte que foi analisado admite chegar ao alvo do problema (já que grande parte é
resultado de materiais de construção e resíduos domésticos, seja por meio de esgoto ou
não). Sendo assim, cabe manter conversas com a sociedade para a conscientização e,
também, para que os poderes públicos trabalhem visando a solução de problemas de
saneamento básico e a interação do meio ambiente com a sociedade. Essa ação pode ser
desenvolvida em diversas temáticas (o rio, a vegetação, a ligação entre eles, as queimadas
e a preservação do meio ambiente).
5 CONCLUSÃO
A pesquisa aponta que o Rio Piauí para a cidade de São Raimundo Nonato está em
processo de esquecimento, por meio do tempo e com a constante expansão da urbanização
e especulação imobiliária, o que acarretou no estado crítico da situação. Além disso,
percebe-se o quanto a população é carente de informações sobre o rio e sua importância e
o quanto aquele trecho já foi importante.
AGUIAR, Robério Bôto de. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água
Subterrânea, Estado do Piauí: Diagnóstico do Município de São Raimundo Nonato.
Organização do texto [por] Robério Bôto de Aguiar [e] José Roberto de Carvalho Gomes .
Fortaleza: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2004.
BICHO, Nuno Ferreira. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70, 2006.
CHAVES, Joaquim. O índio no solo piauiense. In: Obra completa. Teresina: Fundação
Monsenhor Chaves, 1998.
DIONISIO, Magro Luís Gustavo; DIONISIO, Barbosa, Renata. Lixo Urbano: Descarte e
Reciclagem de Materiais.
58
PETROLINA. 2005.
59
60
61
62
Figura 1 – Apresentação do trabalho
63
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 2 – Apresentação do trabalho
64
Foto: Celito Kestering (2013)
LANÇAMENTO E APRESENTAÇÃO DA CARTILHA ESCAVANDO HISTÓRIA: SÃO
RAIMUNDO NONATO ALÉM DOS CEM ANOS
7
Celito Kestering
RESUMO
65
na confecção da cartilha. Não se pode aferir a assimilação do seu conteúdo pela
comunidade escolar. Espera-se um resultado positivo porque o seu conteúdo corresponde
ao que se propôs e está apresentado de forma sistemática e clara, com ilustrações
adequadas e pertinentes.
7
Licenciado em Filosofia, Psicologia e Sociologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina
(UNISUL, 1974); Engenheiro Agrônomo pela Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco
(FAMESF, 1980); Especialista em Realidade Brasileira, pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
(IBRADES, 1981); Mestre em História (2001) e doutor em Arqueologia pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE, 2007); Professor Adjunto 3 na Universidade Federal do Vale do São Francisco
(UNIVASF); Tutor do Grupo PET – Arqueologia - UNIVASF. E-mail: celito.kestering@gmail.com
Figura 1 – Organização das cartilhas para distribuição às escolas de São Raimundo Nonato - PI
66
Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 2 – Distribuição das cartilhas com os colégios e escolas de São Raimundo Nonato - PI
67
Foto: Jéssica Ravaella de Oliveira (2013)
Figura 4 – Distribuição das cartilhas
68
Foto: Jéssica Rafaella de Oliveira (2013)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO GRUPO PET – ARQUEOLOGIA DE 2012
8
Celito Kestering
RESUMO
8
Licenciado em Filosofia, Psicologia e Sociologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina
(UNISUL, 1974); Engenheiro Agrônomo pela Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco
(FAMESF, 1980); Especialista em Realidade Brasileira, pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
(IBRADES, 1981); Mestre em História (2001) e doutor em Arqueologia pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE, 2007); Professor Adjunto 3 na Universidade Federal do Vale do São Francisco
(UNIVASF); Tutor do Grupo PET – Arqueologia - UNIVASF. E-mail: celito.kestering@gmail.com
1. Cine-PET
Produção: Anacleta de Santana Silva, Andrezza Savala Marques de Sá, Joanilde Santos
Oliveira, Janara Olindina de Castro Ribeiro, David Soares de Campos, Lucileide dos Santos
Lopes, Raiere Borges dos Santos, Risuleide de França Paes Landim, Ronivon de Souza
Rocha, Tairan Damasceno Silva, Thaís Almeida Lima.
A Fazenda São Vítor foi uma grande propriedade onde se criava gado. Nela havia
uma relação de subordinação imposta pelos proprietários aos vaqueiros. Estes mantiveram
vivo o anseio pela liberdade. Resistiram em pequenas comunidades cujas famílias tinham
ancestralidade indígena, negra e de vaqueiros brancos, empobrecidos ao longo do tempo.
Há, também, registros de índios genéricos na Fazenda da Carnaúba Torta que então
pertencia à Freguesia de Santo Antônio de Pilão Arcado, Bispado de Pernambuco. Há,
ainda, registros de índios que viviam dispersos, alguns nas Serras do Assuruhá e outros em
lugares, sítios ou fazendas não identificados.
Em São Raimundo Nonato - PI, cujo território antigo situava-se a menos de 100 km
da sede da Freguesia de Sento Sé – BA, a história não deve ter sido muito diferente. O índio
da região Sudeste do Piauí, para sobreviver, teve que se adaptar às exigências
colonialistas. Sobreviveu como escravo, caçador, coletor, pescador, ceramista, horticultor,
criador, vaqueiro ou militar. Tornou-se relativamente sedentário. As condições climáticas
exigiram que mantivesse sua tradicional mobilidade sazonal para sobreviver. Hoje,
participando da evolução do sistema de comunicação e de transporte, ampliou seus
horizontes. Nos períodos de maior crise, migra, temporária ou definitivamente, para outras
regiões do Nordeste ou do Brasil.
As informações obtidas a respeito dos índios da região são vestigiais e, por isso,
limitadas. Espera-se que possam, mesmo assim, contribuir nas pesquisas que visem
identificar, na relação filogenética (antecessor – sucessor), a ligação genética (genomas) e
cultural (mitos e ritos) das populações atuais com as tribos ou as nações das quais se têm
registros históricos e/ou vestígios arqueológicos. Os dados corroboram a hipótese do
genocídio étnico fomentado, inicialmente, pelos tupis e, depois, pelos portugueses e por
quem se locupletou e se locupleta, apropriando-se do que, por herança, pertenceria aos
tapuias genéricos e sem nação definida. São fortes os indicativos de que, na região Sudeste
do Piauí, sobrevivem muitas famílias cujos ancestrais participaram da mestiçagem, bem
como da edificação do patrimônio cultural pré-histórico evidenciado em quatro décadas de
pesquisa. Recomenda-se, por isso, o incremento de pesquisas arqueológicas de
prospecção e de escavação para evidenciar o seu patrimônio cultural.
A Casa da Bolandeira não existe mais como edificação. No local onde ela fora
edificada encontra-se apenas parte dos alicerces, estruturas de base (maior parte coberta
por sedimentos), restos de tijolos provenientes das antigas paredes e/ou do piso,
fragmentos de telhas e alguns artefatos de metal, vidro, de cerâmica e de louça, na
superfície.
Sobre a Casa da Bolandeira muitas histórias estão, ainda, por serem escritas. O
espaço que a Casa da Bolandeira ocupa na memória da população demonstra sua
importância mnemônica (marcadora de memória). Dele as pessoas de diversas etnias que
compõem a população o Município de Caracol - PI não querem esquecer. Nele
evidenciaram-se conflitos nas relações de produção e de poder. Apesar das inovações
tecnológicas e produtivas que deram ressignificação ao espaço físico, os relatos sobre
negociatas escusas, enterramentos, batalhas, emboscadas e assombrações existem,
resistem e insistem nas ruínas materiais desse local.
Identificou-se, na Fazenda Água Verde, no município de Coronel José Dias – PI, uma
casa antiga, relativamente bem conservada, que a população local informa ter sido
construída por um dos primeiros colonizadores do Estado do Piauí. Os detalhes técnicos
das fundações e das paredes de alvenaria reforçam a tradição oral. A casa é simples como
o eram as casas antigas grandes fazendas da região. A riqueza dos proprietários revelava-
se nos currais. Neles realizavam-se as atividades de ordenha, de apartação dos bezerros,
de curativos nos ferimentos e de castração.
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No povoado de Ponta da Serra, a 84 km da sede do município de Dom Inocêncio,
existe uma capela antiga. Ela situa-se em terras que pertenceram a uma sesmaria do atual
estado piauiense. De acordo com relatos de moradores, ela teria sido construída em 1874,
por Frei Henrique Cavalcante. Esse missionário teria percorrido toda a região, edificando
templos católicos. Além desta capela, ele construiu a igreja de Remanso, no atual estado da
Bahia, de São João, de São Raimundo Nonato e de Caracol, no atual estado do Piauí.
Segundo a tradição oral, a Capela de Ponta da Serra teria sido o primeiro dos templos
edificados por ele. A cada ano, um novo templo teria sido edificado. Esta capela teria sido
construída com mão de obra escrava e apoio financeiro de Carlão do Outeiro.
4 Cartilha
Foi muito boa a participação dos petianos na confecção da cartilha. Por não ter sido
ainda distribuída, não se pode aferir a assimilação do seu conteúdo pela comunidade
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escolar, conforme se tinha planejado. Espera-se uma avaliação positiva porque o seu
conteúdo corresponde ao que se propôs e está apresentado de forma sistemática e clara,
com ilustrações adequadas e pertinentes.
Essa atividade não foi realizada no ano 2012 porque não se dispunha da cartilha.
Pretende-se incluí-la no planejamento para o ano 2013.
KESTERING, Celito (Org.). Escavando a história de São Raimundo Nonato – PI. 2012.
432 p. Autores: Ana Stela de Negreiros Oliveira; Celito Kestering; Claudio Marcio Barbosa
de Siqueira; Déborah Gonsalves Silva; Estelita dos Santos Braga; Felipe Silva Sales;
Gabriel Frechiani de Oliveira; Ianthe Santos Silva; Ingrid Lopes de Oliveira; Jaime de
Santana Oliveira; Jéssica Rafaella de Oliveira; José Nicodemos Chagas Júnior; Jucinéa dos
Santos Mota; Juliana Ferreira Sorgine; Leonardo Tomé de Souza; Lucas Braga da Silva;
Maria de Fátima Paes de Almeida Neta; Marian Helen da Silva Gomes Rodrigues; Mauro
Alexandre Farias Fontes; Ney Clemente Dias Brito; Pávula Maria Sales Nascimento; Rianne
Maria Oliveira Paes; Rodrigo Bernardo da Silva; Silvyo Bruno Guerra Correia; Taiguara
Francisco Alexo da Rocha Silva; Tamara Grazielle Cavalcante Moraes; Tânia Maria de
Castro Santana; Vivian Karla de Sena e Waldimir Maia Leite Neto.
Com slides e data show, fez-se a apresentação oral das seguintes atividades
realizadas:
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Negreiros e Cleilton Damasceno Macêdo
8. Escavação do Sítio arqueológico Furna do Caçador, no município de Sento Sé – BA
– I Etapa
Apresentação: Celito Kestering, Amanda Nunes Cavalcante e Maria de Fátima Paes de
Almeida Neta
9. Escavação do Sítio arqueológico Pedra do Cavalo, no município de Sento Sé – BA –
I Etapa
Apresentação: Celito Kestering, Jaionara Rodrigues Dias da Silva e José Nicodemos
Chagas Júnior (bolsista do PET – Arqueologia)
10. Prospecção arqueológica na Serra do Olho D’Água, em Sobradinho - BA
Apresentação: Celito Kestering e Geórgea Layla Holanda de Araújo
11. Contexto geoambiental do Serrote do Morrinho, em Sento Sé – BA
Apresentação: Morgana Cavalcante Ribeiro e Celito Kestering
A apresentação dos trabalhos serviu de incentivo à pesquisa, tanto para os apresentadores
quanto para os expectadores.
APÊNDICE
Convites
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Fotos
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 2 – Coquetel de encerramento da II Exposição e I Ciclo de Palestras
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 4 - Coquetel de encerramento da II Exposição e I Ciclo de Palestras
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 6 – Exposição de fotos de artefatos da Guerra da Telha
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 8 – Exposição de fotos de artefatos da Guerra da Telha
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 10 – Exposição de fotos de artefatos da Guerra da Telha
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 12 – Exposição de artefatos arqueológicos da região Sudeste do Piauí
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 14 – Exposição de atividades desenvolvidas pelo Grupo PET - Arqueologia
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 16 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 18 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 20 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 22 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 24 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 25 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 28 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 30 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 32 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 34 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 36 – Visita de professores e estudantes da rede de ensino de São Raimundo Nonato - PI
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Foto: Celito Kestering (2013)
Figura 38 – Momento de descontração da equipe organizadora do evento